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AUDITORES EXTERNOS: O seu papel no processo de supervisão de Emitentes Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola | 08/12/2015

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AUDITORES EXTERNOS:O seu papel no processo desupervisão de Emitentes

Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola | 08/12/2015

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AGENDAo I. Parte

Regulação da Auditoria externa

o II. Parte

O Papel da Auditoria Externa no Processo de Supervisão de Emitentes

Os objectivos da Auditoria Externa

O Papel do Auditor

Os Deveres de Informação dos Emitentes

A Informação Disponibilizada pelos Emitentes

o III. Parte

A Supervisão de Emitentes | Recolha da Informação e Avaliação Interna

Mercados Regulamentados - Requisitos de Registo do Auditor Externo

Tipos de Pareceres

Comissão do Mercado de Capitais 2

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REGULAÇÃO DA AUDITORIA EXTERNA

No Mercado de Valores Mobiliários

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Comissão do Mercado de Capitais 4

A informação disponibilizada aos investidores constitui a base fundamental

e indispensável para a sua tomada de decisão

E constitui um elemento fundamental de controlo da situação patrimonial e

financeira das instituições financeiras não bancárias ligadas ao mercado de capitais.

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Comissão do Mercado de Capitais 5

Por esta razão, o CódVM e a LBIF determinam a existência de auditores

externos que devem analisar as contas

*das sociedades abertas;

*dos agentes de intermediação; e

*dos demais intervenientes no mercado de valores mobiliários

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Reforma do Quadro Legal

Comissão do Mercado de Capitais 6

CodVM

• Pretende-se regular os valores mobiliários, os emitentes, as ofertas públicas de valores mobiliários, os mercados regulamentados e respectivas infraestruturas, os prospectos, os serviços e actividades de investimento em valores mobiliários e instrumentos derivados, bem como o regime de supervisão e regulação, emque se destaca o papel preponderante do Organismo de Supervisão do Mercado de Valores Mobiliários e o regime sancionatório”

Regulamento n.º2/15 de 15 de Maio, sobre os Auditores Externos

• Estabelece as normas relativas à obrigatoriedade de auditoria, ao conteúdo do relatório ou parecer, aos requisitos para o registo, à instrução do pedido de registo, ao prazo para a concessão ou recusa do registo, à suspensão e cancelamento e aos deveres gerais e responsabilidade dos auditores externos.

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Comissão do Mercado de Capitais 7

Regulamento dos Auditores

Externos

Quatro Capítulos

22 Artigos

Quatro Anexos

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Comissão do Mercado de Capitais 8

Capítulo I Disposições

Gerais

Objecto

Obrigação de Auditória

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Comissão do Mercado de Capitais 9

Objecto do Reg.

•Requisitos de Registo

•Regras de Exercício

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Comissão do Mercado de Capitais 10

Documento que carecem de parecer de

auditor externo

Informações a ser submetidas á CMC

Documentos dos Agentes de intermediação

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Comissão do Mercado de Capitais 11

Capítulo II – Registos de Auditores Externos

O exercício da actividade de auditoria no mercado de capitais

depende de registo prévio na CMC

Requisitos para o registo

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Comissão do Mercado de Capitais 12

Requisitos de

Registo

Artigo 5.º

Meios Materiais e instalações e

tecnologia

Meios humanos qualificados e especializados

Estar regularmente

inscrito na OCPCA como Sociedade de

PC

Seguro de Responsabilidade

Civil com cobertura não

inferior a 350.000.000,00

Situação patrimonial não

inferior a 6.500.000,00

Dispor de mecanismos de controlo interno

eficaz

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Comissão do Mercado de Capitais 13

Artigo 6.º - sobre a Instrução do Pedido de Registo

• O pedido segue os tramites constante nos anexos I e II do Reg.

Artigo 7.º - Prazos para a concessão ou recusa do registo

• O registo é comunicado no prazo de 60 dias

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Comissão do Mercado de Capitais 14

Cancelamento do Registo

Deixar de se verificar alguns dos requisitos

de que dependa a sua constituição

A pedido do Auditor Externo

Alguma situação de incompatibilidade ou

impedimento

Prestação de falsas informações

Obtenção da informação por meios ilícitos

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Comissão do Mercado de Capitais 15

Deveres Gerais dos Auditores Externos

Dever de Informação para com a sociedade auditada e para com a CMC

Adopção de normas técnicas e modelos de parecer e relatórios aprovados pela CMC

Dever de verificação da conformidade

Demonstrações financeirasDo destino dos resultados á luz da LSC, do

contrato da sociedade e dos regulamentos a CMC

Capítulo III – Actuação dos Auditores Externos

Dever de observar as regras de conflitos de interesses

Dever de denúncia de (Suspeita de) crimes ou transgressões

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Comissão do Mercado de Capitais 16

Dever de rotatividade dos seus auditores externos

por um período de 4 anos

Dever de adopção das normas técnicas de revisão de contas previstas na Lei

nos regulamentos

A qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelo auditor externo é avaliada de 4 em

4 anos por outro auditor externo registado na CMC, a quem compete avaliar o cumprimento das normas técnicas e profissionais

pelo auditor externo avaliado

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AUDITORIA EXTERNA

SUPERVISÃO DE EMITENTES

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“As informações económico-financeiras produzidas pelos emitentes de valores

mobiliários e instrumentos derivados admitidos à negociação em mercado

regulamentado aos investidores, representam a ferramenta fundamental para a

tomada de decisões de investimento, servindo de referência crucial para a

avaliação da situação patrimonial e financeira das sociedades abertas

intervenientes no mercado de capitais”.

Comissão do Mercado de Capitais 18

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Comissão do Mercado de Capitais

Os Procedimentos de Auditoria Externa

• Potenciar os processos de supervisão dos emitentes;

• Incidência directa sobre aspectos transversais estabelecidos pelas normas

regulamentares, atinentes ao:

• Funcionamento dos sistemas de controlo interno

• Informação financeira;

• Demais informações que devem se divulgadas pelo emitente

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Objectivos | Processo de Supervisão de Emitentes

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Objectivo da auditoria…

o A auditoria deve ser compreendida como um conjunto de acções de assessoria

e consultaria que tem como finalidade verificar os procedimentos e a validação

dos controles internos adaptados pelas organizações, que permitam ao auditor

emitir uma opinião de aconselhamento à direcção ou ao staff da entidade em

estudo, garantindo precisão e segurança na tomada de decisão, que visam:

Avaliar o sistema de controle interno;

Proceder a uma revisão analítica das contas;

Estabelecer a natureza, datas e extensão dos procedimentos de auditoria;

Colher a avaliar evidências sobre as demonstrações financeiras das

organizações.

Comissão do Mercado de Capitais 20

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Papel do auditor…

Comissão do Mercado de Capitais

Os auditores externos desempenham um papel fundamental no funcionamento domercado de valores mobiliários, transmitindo a necessária confiança aos agentes sobrea qualidade da informação financeira que são chamados a certificar e, assim, influenciaras decisões de investimento e o comportamento dos agentes económicos.

Os auditores são chamados a desempenhar um papel muito importante nasorganizações, quer:

Na verificação ou revisão de registos, demonstrações e procedimentos contabilísticos adoptados pela organização, visando avaliar a adequação e a veracidade das situações memorizadas e expostas;

Na mitigação do risco de informação, ou seja, das contas estarem manipuladas ou não refletirem a posição e desempenho da empresa;

Na identificação dos riscos aos quais as organizações estão sujeitas ou expostas, assim como na forma como os mesmos se reflectem no desenvolvimento financeiro dos seus negócios.

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Comissão do Mercado de Capitais 22

Controlo Interno

Cumprimento das leis e da

regulamentação

Exposição à Riscos

Processos de Contabilidade

Informação Financeira

Actuação operacional do

Emitente

Os sistemas de Controlo Interno permitem exercer um controlo adequado:

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Definição de Regras Jurídicas

o Definição e Adequada divulgação de regras jurídicas claras, sobre:

– Informação e Transparência.

o Prevenção e Combate ao abuso do mercado.

o Prestação de informação completa sobre os valores mobiliários e os respectivos

emitentes.

o Regras de conduta adjacentes;

o Asseguram o grau de eficiência e transparência dos mercados regulamentados e o

nível de protecção dos investidores..

Comissão do Mercado de Capitais 23

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Deveres de Informação dos Emitentes

o Incidência Regulatória:

– na obrigatoriedade de divulgação da informação privilegiada

– prevenção de práticas de abuso de informação e manipulação de mercado

o enquadra-se nas orientações constantes nos “Objectivos e Princípios para a regulação de

valores mobiliários” estabelecidos pela “Organização Internacional das Comissões de

Valores”, IOSCO

o Incumprimento – Deveres de Informação

o O mecanismo regulatório prevê:

o A aplicação de medidas de natureza: (i) cautelar; (ii) aplicação de multas, (iii)

sanções assessórias

Comissão do Mercado de Capitais 24

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Informação a Disponibilizar

O Relatório de Gestão

As Contas Anuais

Demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento

Outras informações de charácter obrigatório

O relatório elaborado por auditor externo registado na Comissão do Mercado de Capitais

As regras de mercado podem exigir que tais documentos sejam também preparados de acordo

com as normas internacionais de contabilidade

Comissão do Mercado de Capitais 25

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O regulamento dos Auditores Externos estabelece, ainda, as condições regulamentares

indispensáveis, que se propõem assegurar a efectiva independência dos auditores e a

mitigação dos riscos associados às situações potenciadoras de conflitos de interesses,

salvaguardando-se, assim, a finalidade de ser atestada a adequação de um acto ou facto,

com o fim de imprimir-lhe características de confiabilidade.

Comissão do Mercado de Capitais 26

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Reforma do Quadro Legal

Comissão do Mercado de Capitais 27

Regulamento dos Emitentes

• O diploma regula os deveres de informação, divulgação e a organização das sociedades abertas e demais emitentes de valores mobiliários admitidos à negociação em mercado regulamentado.

Regulamento das Ofertas

Públicas

• O diploma estabelece a regulamentação aplicável às ofertas de valores mobiliários, incluindo ofertas públicas e ofertas particulares de valores mobiliários

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Reforma do Quadro Legal

Comissão do Mercado de Capitais 28

Regulamento das Infraestruturas do

Mercado

• estabelece o regime aplicável às infraestruturas de mercado, englobando os sistemas centralizados de valores mobiliários, os sistemas de registo junto de agente de intermediação único, os sistemas de liquidação e as contrapartes centrais, deixando para as respectivas entidades gestoras, os procedimentos operacionais

Regulamento dos Prospectos

• O presente regulamento estabelece o regime aplicável ao prospecto de oferta pública e de admissão à negociação em mercado regulamentado, bem como a estrutura a que os mesmos obedecem, conforme os anexos I, II, e III ao presente regulamento e que dele fazem parte integrante.

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Mercados Regulamentados - Requisitos para

o registo

Comissão do Mercado de Capitais 29

No Regulamento dos Auditores Externos estão consagradas as regras que

conformam os requisitos para o registo e funcionamento como auditores externos:

• Às sociedades de Peritos Contabilistas habilitados legalmente em Angola, cuja

inscrição na Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola (OCPCA)

não se encontre suspensa, e

• Que sejam dotadas dos meios humanos, materiais e financeiros necessários

para assegurarem a sua (i) idoneidade; (ii) independência e (iii) competência

técnica.

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Mercados Regulamentados - Requisitos para

o registo….

• Os Auditores ou Sociedades de Auditoria que pretendam habilitar-se a prestar

serviços em Mercados Regulamentados deverão satisfazer as seguintes

condições:

Comissão do Mercado de Capitais 30

Estar regularmente inscrito na Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilsitas de Angola – “OCPCA,” como Sociedade de Peritos Contabilistas, bem como ter, pelo menos, três peritos contabilitas em regime de dedicação exclusiva;

Dispor de procedimentos de controle interno que lhe permitam assegurar o cumprimento de todas as normas que regem a sua actividades;

Manter instalações próprias compatíveis ao exercício da actividade, em condições que garantam a guarda, a segurança e o sigilo dos documentos e informações;

Ter uma situação patrimonial liquida não inferior a Kz 6.500.000 (Seis milhões e quinhentos mil kwanzas) e apresentar o relatório e contas dos últimos três exercício económicos;

Manter um Seguro de Responsabilidade Profissional adequado a garantir o cumprimento das suas obrigações, com cobertura não inferir a 350.000.000 (trezentos e cinquenta milhões de kwanzas);

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AUDITORIA EXTERNA

SUPERVISÃO DE EMITENTES | RECOLHADE INFORMAÇÃO

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Obrigação de Auditoria

• A obrigação de auditoria, agrega a informação financeira contida:

Nos documentos de prestação de contas, individuais ou consolidadas,

Em estudo de viabilidade e

Em prospectos de distribuição ou de admissão à negociação de valores

mobiliários, submetidos à Comissão do Mercado de Capitais (CMC) ou sujeitos

à divulgação no âmbito de pedido de admissão à negociação em mercado

regulamentado,

Nos documentos de prestação de contas, individuais ou consolidadas”.

Comissão do Mercado de Capitais 32

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• Emitentes - Recolha de Informações e avaliação interna

Análise as informações relacionadas as suas operações, as receitas da empresa, seus

recursos humanos, ao Compliance, auditoria interna, etc.

Adopção de boas práticas de governação corporativa transmitirá aos investidores um

entendimento sólido de como são tomadas as decisões nas empresas que podem afectar os

seus investimentos, nomeadamente:

Comissão do Mercado de Capitais 33

Govern

ação

Corp

ora

tiva

Divulgação e revisão regular do modelo de governo societário

Criação de Comissão Executiva

Aprovação dos regulamentos internos relevantes para o funcionamento eficiente da sociedade

Elaboração e divulgação do relatório de governo

Manutenção de um sítio na internet com informação relevante sobre a empresa

Aprovação de uma política de remunerações coerente e ajustada à realidade da empresa

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• Emitentes - Recolha de Informações e avaliação interna

As empresas que pretendam abrir o seu capital devem apresentar um desempenho

económico e uma posição financeira satisfatórios, de modo a atrair o investimento do

público;

Neste sentido, urge a necessidade de implementação de um programa de saneamento

financeiro ou reestruturação financeira para as empresas, cuja situação económico-

financeira não seja adequada para a adesão ao mercado accionista.

Comissão do Mercado de Capitais 34

Diagnóstico da

situação

financeira

Estratégia de

reequilíbrio

financeiro

Admissão à

negociação

Fase I Fase II Fase III

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• Emitentes - Recolha de Informações e avaliação interna

As informações financeiras em sede de mercado de acções revestem-se de grande

sensibilidade, considerando a própria volatilidade deste mercado, pelo que devem ser

preparadas e apresentadas de forma transparente, clara, completa, actual e acessível a

todos os potenciais investidores, uma vez que se traduzem nas linhas orientadoras para

tomadas de decisões de investimento.

Demonstrações Financeira

Comissão do Mercado de Capitais 35

Demonstrações Financeiras

NotasExplicativas

Balanços (Individuais e Consolidados)

Demonstrações de Fluxos de Caixa

Demonstrações de Resultado (individuais e consolidadas)

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• Emitentes - Implementação do Processo de Abertura de

Capital

A abertura de capital por via do mercado accionista passa pela dispersão do capital social

da sociedade. Por razões associadas à liquidez que o mercado accionista deve

proporcionar, a dispersão mínima de capital em bolsa será de 25% do capital;

A avaliação das alternativas mais adequadas para a admissão à negociação, pressupõe

a determinação dos factores essenciais para a escolha da fonte de captação de recursos.

Comissão do Mercado de Capitais 36

Momento de

Mercado

Rating da

Empresa

Perfil dos

Fluxos de Caixa

Perfil do

Endividamento

/Alavancagem

Negócios mais maduros são mais facilmente entendidos pelo investidor.

Uma alavancagem elevada, antes ou depois de uma aquisição, pode levar à

necessidade de uma injeção de capital.

Os mercados de acções e dívida são cíclicos e podem estar indisponíveis durante

um determinado período, não necessariamente ao mesmo tempo, pois estes não

possuem uma relação direta.

Afecta a flexibilidade para a operação de captação e seus custos.

Sectores com fluxos mais previsíveis apresentam mais alternativas e menor custo

de captação.

Maturidade

do Negócio

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Emitentes - Fases do processo de admissão à negociação

Comissão do Mercado de Capitais 37

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Tipos de Pareceres…

o No exercício da sua actividade, estritamente independente, os auditores podem,

consoante o caso, emitir vários tipos de pareceres, sobre os quais assume co-

responsabilidade solidária, onde destacamos:

O parecer com ressalva que é emitido, quando o auditor conclui que o efeito de qualquer

discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer

adverso ou abstenção de opinião;

O parecer sem ressalva é emitido, quando o auditor está convencido sobre todos os aspectos

relevantes dos assuntos tratados no âmbito de auditoria. Dessa forma, o parecer do auditor

externo deve expressar essa convicção de forma clara e objetiva;

O parecer adverso, quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou

incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva;

O parecer com abstenção de opinião é emitido, quando houver limitação significativa na

extensão de seus exames que impossibilitem o auditor expressar opinião sobre as demonstrações

contábeis por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la.

Comissão do Mercado de Capitais 38

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• O processo de admissão à negociação envolve diversos agentes externos à sociedade,

nomeadamente, (bancos de investimento, intermediários financeiros, escritórios de

advogados, analistas de investimento…) os auditores :

Têm a função de auditar e rever as demonstrações financeiras, bem como avaliar se as

informações financeiras apresentadas no documento de oferta são apropriadas e consistentes,

reduzindo o risco de divulgação de informações divergentes dos registos contabilísticos que

possam ocasionar interpretações incorrectas sobre dados financeiros contidos no documento de

oferta;

• Desempenho dos Auditores Externos:

Assegura o incremento dos níveis de credibilidade e fiabilidade da informação financeira e de

transparência do mercado

Assegura maior grau de certeza na definição de objectivos de investimento e acompanhamento

dos operadores do mercado de capitais

Comissão do Mercado de Capitais 39

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Comissão do Mercado de Capitais 40

OBRIGADODepartamento de Supervisão de Emitentes e Auditores Externos

Departamento de Política Regulatória e Normas