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AUDIÊNCIA TRABALHISTA acidentá[email protected] Exclusivo para tirar dúvidas durante o encontro da aula! Superados Incidentes, ... 2º PASSO - PRIMEIRA TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO A 1ª tentativa conciliatória ocorrerá logo na abertura da audiência art. 846 CLT: RITO ORDINÁRIO RITO SUMARÍSSIMO

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AUDIÊNCIA TRABALHISTA

acidentá[email protected] Exclusivo para tirar dúvidas durante o encontro da aula!

Superados Incidentes, ... 2º PASSO - PRIMEIRA TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO A 1ª tentativa conciliatória ocorrerá logo na abertura da audiência art. 846 CLT:

RITO ORDINÁRIO RITO SUMARÍSSIMO

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Art. 846 – Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação.

Art. 852-E. Aberta a sessão, o juiz esclarecerá as partes presentes sobre as vantagens da conciliação e usará os meios adequados de persuasão para a solução conciliatória do litígio, em qualquer fase da audiência. Não havendo qualquer impedimento para a conciliação entre as partes em qualquer fase do processo.

ORIENTAÇÕES FACE A CONCILIAÇÃO EM AUDIÊNCIA

FUNDAMENTAL para um bom desempenho nesta fase, é importante que as partes saibam antecipadamente os valores de suas pretensões e as prováveis formas de pagamento ou recebimento. Durante a conciliação, usar de todos os argumentos possíveis para sustentar a pretensão, usando frases afirmativas e jamais de indagações. NUNCA decida pelo cliente, mas apenas indique as vantagens e desvantagens de cada caso. Interessante pedir para sair da sala de audiência para alinhar os desdobramentos do acordo, sempre deixando muito claro que a decisão é do cliente e nunca do advogado. Nos casos de acordo, considerar os seguintes pontos:

I) A possibilidade de provar o alegado; II) A capacidade financeira da parte contrária e a necessidade do cliente. III) As vantagens financeiras para ambos os lados, onde o reclamante beneficia-se com o recebimento antecipado, e a reclamada com a redução do valor principal, tendo em vista, o prazo do regular andamento do processo. IV) Incidência das Contribuições Previdenciárias nos Acordos!

Trata-se da busca pelo aumento na arrecadação da Contribuição Previdenciária sobre os acordos trabalhistas.

Art. 832 - Da decisão deverão constar o nome das partes, o resumo do pedido e da defesa, a apreciação das provas, os fundamentos da decisão e a respectiva conclusão. § 1º - Quando a decisão concluir pela procedência do pedido, determinará o prazo e as condições para o seu cumprimento. § 2º - A decisão mencionará sempre as custas que devam ser pagas pela parte vencida. § 3º - As decisões cognitivas ou homologatórias deverão sempre indicar a natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado, inclusive o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso.

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Lei 13.876/2019 – incluiu na CLT:

§ 3º-A. Para os fins do § 3º deste artigo, salvo na hipótese de o pedido da ação limitar-se expressamente ao reconhecimento de verbas de natureza exclusivamente indenizatória, a parcela referente às verbas de natureza remuneratória não poderá ter como base de cálculo valor inferior: (Incluído pela Lei nº 13.876, de 2019)

Agora, nos acordos judiciais ou extrajudiciais, não é mais possível discriminar TODO o valor do acordo como verbas indenizatórias (danos morais, prêmios e bonificações) que era uma prática comum para fugir da Contribuição Previdenciária.

I - ao salário-mínimo, para as competências que integram o vínculo empregatício reconhecido na decisão cognitiva ou homologatória; ou (Incluído pela Lei nº 13.876, de 2019) II - à diferença entre a remuneração reconhecida como devida na decisão cognitiva ou homologatória e a efetivamente paga pelo empregador, cujo valor total referente a cada competência não será inferior ao salário-mínimo. (Incluído pela Lei nº 13.876, de 2019) § 3º-B Caso haja piso salarial da categoria definido por acordo ou convenção coletiva de trabalho, o seu valor deverá ser utilizado como base de cálculo para os fins do § 3º-A deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.876, de 2019)

Atenção - Alcance do Acordo:

OJ 132 SDI-2 do TST. AÇÃO RESCISÓRIA. ACORDO HOMOLOGADO. ALCANCE. OFENSA À COISA JULGADA (DJ 04.05.2004) Acordo celebrado - homologado judicialmente - em que o empregado dá plena e ampla quitação, sem qualquer ressalva, alcança não só o objeto da inicial, como também todas as demais parcelas referentes ao extinto contrato de trabalho, violando a coisa julgada, a propositura de nova reclamação trabalhista.

Quitação do Processo Quitação do Contrato de Trabalho

“....o reclamante outorga quitação do OBJETO DO PRESENTE PROCESSO...”

“...o reclamante outorga QUITAÇÃO DO EXTINTO CONTRATO DE TRABALHO E DA RELAÇÃO JURÍDICA HAVIDA ENTRE AS PARTES...”

Aqui poderá propor outra RT para discutir outras lesões aos direitos.

Aqui será dado quitação ao processo e eventual outros pedidos que poderiam ser realizados. Portanto, NÃO poderá propor outra RT para discutir outras lesões aos direitos.

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Cautela com processos de reclamantes que possuem dois processos trabalhistas contra a mesma reclamada, porque, realizando conciliação em um dos processos poderá outorgar quitação dos demais, exceto se houver ressalva expressa. Hipótese do 1º processo postular indenização material e o 2º moral! Depósito de valores do acordo: Sempre, em conta bancária do Advogado(a) do Reclamante. Alcançada a Conciliação: Interrompe-se a Audiência seja que ponto estiver.

Art. 846, § 1º da CLT – Se houver acordo lavrar-se-á termo, assinado pelo presidente e pelos litigantes, consignando-se o prazo e demais condições para seu cumprimento. § 2º Entre as condições a que se refere o parágrafo anterior, poderá ser estabelecida a de ficar a parte que não cumprir o acordo obrigada a satisfazer integralmente o pedido ou pagar uma indenização convencionada, sem prejuízo do cumprimento do acordo.

Acordo é disponibilidade das Partes?

Súmula 418 do TST. MANDADO DE SEGURANÇA VISANDO À CONCESSÃO DE LIMINAR OU HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO. A concessão de liminar ou a homologação de acordo constituem faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança.

Não Alcançada a Conciliação... 3º PASSO – DEFESA DO EMPREGADOR Ultrapassados todos os incidentes já estudados e não realizado acordo, será juntada ou liberada a defesa que, poderá vir acompanhada de Reconvenção! Neste caso, o Advogado(a) do Reclamante deverá contestar a Reconvenção que, poderá ser oralmente na Audiência (art. 847 da CLT), ou então pedir redesignação da audiência. Analisar Estratégia. Testemunhas! Momento de conhecer o Ônus da Prova. Veja nosso curso! Conheça também nosso curso de Contestação! Juntada ou liberada a Contestação... 4º PASSO – INSTRUÇÃO – Produção de Provas

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Instrução na Audiência em Continuação em decorrência de Audiência Inicial ou mesmo Audiência UNAbi ou Tripartida o Advogado(a) do Reclamante contou com tempo entre a 1ª Audiência e a presente Audiência de Instrução. Portanto, tem tudo para desempenhar um excelente trabalho! Por outro lado, quando a Audiência for UNA com Instrução na própria Audiência o Advogado(a) do Reclamante DEVE pedir para consultar a contestação antes de iniciar a oitiva das Partes e PROTESTAR no sentido de que a inversão da ordem da prova é prejudicial aos esclarecimentos dos fatos. Interessante verificar no TRT da sua Região sobre eventual Portaria regulando a matéria. No TRT da 2ª Região, o art. 33 da Consolidação das Normas da Corregedoria, também conhecida como GP/CR Nº 23/2006, publicado em 01/09/2006 prevê que a parte reclamante terá ciência da defesa, antes do início da instrução processual:

Art. 33. Nas Varas do Trabalho em que funciona a sistemática de audiência UNA, para evitar a ocorrência de nulidade processual, os Magistrados darão ciência expressa à parte reclamante dos termos da defesa, antes de dar início à instrução processual, em razão dos princípios da paridade de tratamento e da reciprocidade do contraditório.

Fonte: http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/Normas_Presid/Provimentos/2006/GPCR_13_06.html#capIV Requer prazo para RÉPLICA ou IMPUGNAÇÃO À DEFESA, apresentação de QUESITOS e Assistentes Técnicos. Da Ordem dos Depoimentos: 1ª Hipótese. Casos que demandem prova Pericial. Comum em casos de conclusão pericial contrária a outros casos análogos ou mesmo nos conflitos entre perícia médica realizada na JT com JF ou JE. Jurisprudência:

DOENÇA OCUPACIONAL. CONFLITO ENTRE LAUDOS MÉDICOS PERICIAIS. REQUISITOS LEGAIS VERIFICADOS. RECONHECIMENTO. A situação descrita no presente caso resume-se à discrepância entre o resultado da perícia judicial realizada em processo que tramitou perante a Justiça Comum, e a perícia judicial realizada na ação trabalhista ora em exame, o que nos leva a uma fundada dúvida sobre a existência ou não de doença ocupacional, e que pode ser dirimida de maneira simples e objetiva, analisando o grau de adequação das condições de trabalho do reclamante, verificadas pelo perito judicial que analisou

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o local contemporaneamente ao período em que perdurou o contrato de trabalho que manteve o Reclamante com a Reclamada. (...) há prova nos autos (fls.18/36) direcionada para o fato de que em outra perícia judicial, realizada em autos de ação de prestação por acidente de trabalho interpostos pelo Reclamante em face do INSS, a conclusão foi de que o Reclamante era portador de “disacusia neurossensorial bilateral”, com perdas de 17,3 para o ouvido direito, 18,5 para o esquerdo e 17,45 de perda bilateral, com redução parcial e permanente da capacidade laborativa, e nexo etiológico com o trabalho desenvolvido na Reclamada detectado, tanto que o INSS foi condenado a conceder-lhe auxílio doença previdenciário. Ora, diante desse conflito verificado em tais laudos técnicos, ao Juízo, que não está totalmente adstrito ao laudo pericial realizado nestes autos, podendo firmar suas convicções com base em outros elementos dos autos, incumbe acolher o conteúdo daquele que melhor se identifique com as condições de trabalho do reclamante na época em que este trabalhou na Reclamada. 0024300-19.2006.5.15.0084 RO

E mais, podemos pedir a intimação dos Peritos!

Processo Civil Processo Civil

Art. 361 do CPC - As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta ordem, preferencialmente: I - o perito e os assistentes técnicos, que responderão aos quesitos de esclarecimentos requeridos no prazo e na forma do art. 477, caso não respondidos anteriormente por escrito; II - o autor e, em seguida, o réu, que prestarão depoimentos pessoais; III - as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu, que serão inquiridas.

Art. 477, § 3º - Se ainda houver necessidade de esclarecimentos, a parte requererá ao juiz que mande intimar o perito ou o assistente técnico a comparecer à audiência de instrução e julgamento, formulando, desde logo, as perguntas, sob forma de quesitos. § 4º O perito ou o assistente técnico será intimado por meio eletrônico, com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência da audiência.

Notícia interessante, dezembro-2019 no TRT da 3ª Região-MG:

TRT-MG e instituições assinam termo de cooperação para resolução de conflitos previdenciário-trabalhistas

https://portal.trt3.jus.br/internet/conheca-o-trt/comunicacao/noticias-institucionais/trt-mg-e-instituicoes-assinam-termo-de-cooperacao-para-resolucao-de-conflitos-previdenciario-trabalhistas 2ª Hipótese. Interrogatório Pessoal das Partes = Confissão REAL.

NO PROCESSO DO TRABALHO NO PROCESSO CIVIL

Art. 848 - Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o

Art. 385 do CPC - Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra parte, a

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presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes. Art. 820 - As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou presidente, podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, a requerimento dos vogais, das partes, seus representantes ou advogados.

fim de que esta seja interrogada na audiência de instrução e julgamento, sem prejuízo do poder do juiz de ordená-lo de ofício.

O juízo poderá indeferir, devendo a parte Protestar. (art. 795 da CLT) Em sentença deverá o juízo fundamentar a decisão por conta de outros elementos probatórios constantes dos autos. Do contrário, restará configurado cerceamento de defesa, pois impedirá a uma parte de conseguir a confissão da parte contrária. 3ª Hipótese. Depoimento das Testemunhas. A testemunha deverá ser presencial, ou seja, que presenciou pessoalmente os fatos que se pretende provar, mas em caso de impossibilidade da testemunha presencial, é aceito o depoimento de testemunhas indiretas, que presenciaram a mudança no comportamento do reclamante ou reclamado, levando o Juízo ao entendimento de que provavelmente ocorreu o fato narrado pelas partes. A prova testemunhal é o meio de prova mais inseguro. TODAVIA é o meio mais utilizado no processo do trabalho. Muitas vezes, torna-se o único meio de prova, sobretudo, pelo empregado. Como os fatos comportam inúmeras versões, as testemunhas geralmente carregam a marca da subjetividade em seus relatos, razão pela qual a verificação da valoração da autenticidade ou não do depoimento da testemunha constituem elementos que irão formar o convencimento motivado do magistrado (art. 765 da CLT, e art. 371 do CPC). Livre convencimento é a possibilidade do juízo atribuir mais valor a uma prova do que a outra, independentemente de sua natureza (oral, documental, pericial). Do Número de Testemunhas que Poderão ser Ouvidas:

RITO ORDINÁRIO RITO SUMARÍSSIMO

Art. 821 - Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de

Art. 852-H, § 2º - As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e

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inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis).

julgamento independentemente de intimação.

Não é obrigada a Depor:

NO PROCESSO CIVIL - CLT OMISSA – art. 769

Art. 448. A testemunha não é obrigada a depor sobre fatos: I - que lhe acarretem grave dano, bem como ao seu cônjuge ou companheiro e aos seus parentes consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau; II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo.

São Incapazes para Depor:

NO PROCESSO CIVIL - CLT OMISSA – art. 769

Art. 447 do CPC - Podem depor como testemunhas todas as pessoas, EXCETO as incapazes, impedidas ou suspeitas. § 1o São incapazes: I - o interdito por enfermidade ou deficiência mental; II - o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções; III - o que tiver menos de 16 (dezesseis) anos; IV - o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam.

São Impedidos para Depor:

NO PROCESSO CIVIL - CLT OMISSA – art. 769

Art. 447, § 2º do CPC- São impedidos: I - o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer grau e o colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito; II - o que é parte na causa; III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham assistido as partes.

São Suspeitos para Depor:

PROCESSO DO TRABALHO PROCESSO CIVIL

Art. 829 da CLT - A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo

Art. 447, § 3º do CPC - São suspeitos:

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íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação. Da Troca de Favores: Súmula nº 357 do TST. TESTEMUNHA. AÇÃO CONTRA A MESMA RECLAMADA. SUSPEIÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado contra o mesmo empregador.

I - o inimigo da parte ou o seu amigo íntimo; II - o que tiver interesse no litígio. § 4o Sendo necessário, pode o juiz admitir o depoimento das testemunhas menores, impedidas ou suspeitas. § 5o Os depoimentos referidos no § 4o serão prestados independentemente de compromisso, e o juiz lhes atribuirá o valor que possam merecer.

Jurisprudência:

TESTEMUNHA - TROCA DE FAVORES - NÃO CARACTERIZAÇÃO Não caracteriza troca de favores o fato de os empregados, que se virem lesados em seus direitos trabalhistas, utilizarem-se de testemunha que demanda contra mesmo empregador para comprovar a lesão denunciada. Ilógico exigir do empregado que, nesses casos, conte apenas com o testemunho de empregado que não possua ação contra a empresa. Isso importaria em retirar-lhe as poucas condições de comprovar suas alegações em juízo, haja vista que a prova testemunhal é a principal prova de que o empregado se vale para tal mister. O mero exercício do direito de agir não configura ou potencializa a suspeição daquele que é chamado a prestar depoimento em querela de outro, cabendo ao Juízo valorar tal depoimento dentro do conjunto probatório do processo. TRT-3 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO 783609 01140-2008-018-03-00-2

DA CONTRADITA

NO PROCESSO CIVIL - CLT OMISSA – art. 769

Art. 457 do CPC - Antes de depor, a testemunha será qualificada, declarará ou confirmará seus dados e informará se tem relações de parentesco com a parte ou interesse no objeto do processo. § 1º É lícito à parte contraditar a testemunha, arguindo-lhe a incapacidade, o impedimento ou a suspeição, bem como, caso a testemunha negue os fatos que lhe são imputados, provar a contradita com documentos ou com testemunhas, até 3 (três), apresentadas no ato e inquiridas em separado. § 2º Sendo provados ou confessados os fatos a que se refere o § 1º, o juiz dispensará a testemunha ou lhe tomará o depoimento como informante. § 3º A testemunha pode requerer ao juiz que a escuse de depor, alegando os motivos previstos neste Código, decidindo o juiz de plano após ouvidas as partes.

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Da Advertência à Testemunha pelo Juízo:

PROCESSO DO TRABALHO PROCESSO CIVIL

Art. 828 da CLT - Toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, será qualificada, indicando o nome, nacionalidade, profissão, idade, residência, e, quando empregada, o tempo de serviço prestado ao empregador, ficando sujeita, em caso de falsidade, às leis penais.

Art. 458 do CPC - Ao início da inquirição, a testemunha prestará o compromisso de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado. Parágrafo único. O juiz advertirá à testemunha que incorre em sanção penal quem faz afirmação falsa, cala ou oculta a verdade.

Multa à Testemunha!

NOVIDADE NA CLT

Art. 793-D. Aplica-se a multa prevista no art. 793-C desta Consolidação à testemunha que intencionalmente alterar a verdade dos fatos ou omitir fatos essenciais ao julgamento da causa. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) Parágrafo único. A execução da multa prevista neste artigo dar-se-á nos mesmos autos. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) Art. 793-C. De ofício ou a requerimento, o juízo condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez por cento) do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

Da Ordem na Colheita dos Testemunhos:

PROCESSO DO TRABALHO PROCESSO CIVIL

Art. 824 da CLT - O juiz ou presidente providenciará para que o depoimento de uma testemunha não seja ouvido pelas demais que tenham de depor no processo.

Art. 456 do CPC - O juiz inquirirá as testemunhas separada e sucessivamente, primeiro as do autor e depois as do réu, e providenciará para que uma não ouça o depoimento das outras.

Do Direcionamento das Perguntas às Testemunhas:

Art. 11 da IN 39 do TST - Não se aplica ao Processo do Trabalho a norma do art. 459 do CPC no que permite a inquirição direta das testemunhas pela parte (CLT, art. 820).

PROCESSO DO TRABALHO PROCESSO CIVIL

Art. 820 da CLT - As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou presidente,

Art. 459 do CPC - As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à

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podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, a requerimento dos vogais, das partes, seus representantes ou advogados

testemunha, começando pela que a arrolou, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com as questões de fato objeto da atividade probatória ou importarem repetição de outra já respondida.

Como desenvolver o raciocínio para elaborar perguntas? Análise passo a passo do processo!

Inicial Contestação Réplica Laudo Outras Provas

Da importância em saber narrar fatos!

Saber interpretar a tese do empregador!

Da importância da Réplica.

Verificar sobre o nexo causal ou concausal. Análise detida das respostas dos quesitos!

De outros processos, inclusive JF ou JE

Casos de Acidente de Trabalho, importantíssimo a produção da prova da Responsabilidade Civil do Empregador! Das Perguntas Indeferidas:

PROCESSO DO TRABALHO PROCESSO CIVIL

Art. 795 da CLT - As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão argüi-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos.

Art. 459, § 3º do CPC - As perguntas que o juiz indeferir serão transcritas no termo, se a parte o requerer.

Terceiros mencionados nos Depoimentos das Partes ou Testemunhas podem ser intimados:

NO PROCESSO CIVIL - CLT OMISSA – art. 769

Art. 461 do CPC - O juiz pode ordenar, de ofício ou a requerimento da parte: I - a inquirição de testemunhas referidas nas declarações da parte ou das testemunhas;

DA ACAREAÇÃO

NO PROCESSO CIVIL - CLT OMISSA – art. 769

Art. 461 do CPC - O juiz pode ordenar, de ofício ou a requerimento da parte:

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II - a acareação de 2 (duas) ou mais testemunhas ou de alguma delas com a parte, quando, sobre fato determinado que possa influir na decisão da causa, divergirem as suas declarações. § 1º Os acareados serão reperguntados para que expliquem os pontos de divergência, reduzindo-se a termo o ato de acareação.

Da Comprovação de que a Testemunha compareceu em audiência:

PROCESSO DO TRABALHO PROCESSO CIVIL

Art. 822 da CLT - As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas.

Art. 463 do CPC - O depoimento prestado em juízo é considerado serviço público. Parágrafo único. A testemunha, quando sujeita ao regime da legislação trabalhista, não sofre, por comparecer à audiência, perda de salário nem desconto no tempo de serviço.

Art. 462 do CPC - A testemunha pode requerer ao juiz o pagamento da despesa que efetuou para comparecimento à audiência, devendo a parte pagá-la logo que arbitrada ou depositá-la em cartório dentro de 3 (três) dias.

Não havendo mais testemunhas ou dispensadas o Advogado(a) deve prestar muita atenção, pois este é o momento de se verificar eventuais requerimento de produção de prova, a exemplo, diligência Oficial de Justiça para constatação, outros requerimentos como juntada de documentos requeridos e não apresentados pelo Empregador, intimação de terceiros mencionados nos depoimentos etc. 5. Debates Orais Finais. Das Alegações ou Razões Finais ORAIS: É o momento crucial na atuação dos Advogados(as), pois agora, o raciocínio técnico probatório será demonstrado!

PROCESSO DO TRABALHO PROCESSO CIVIL

Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.

Art. 364. Finda a instrução, o juiz dará a palavra ao advogado do autor e do réu, bem como ao membro do Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, sucessivamente, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada um, prorrogável por 10 (dez) minutos, a critério do juiz. § 1º Havendo litisconsorte ou terceiro interveniente, o prazo, que formará com

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o da prorrogação um só todo, dividir-se-á entre os do mesmo grupo, se não convencionarem de modo diverso.

CUIDADO COM AS RAZÕES FINAS REMISSIVAS

Oportunidade de Ratificar os Protestos lançadas na audiência e ratificar os Requerimentos apresentados como Exibição de documentos e outros. Jurisprudência: (TRT)

CERCEAMENTO DE PROVA. INDEFERIMENTO. PROTESTOS. Não configura cerceamento de defesa quando a parte concorda com o encerramento da instrução processual com a apresentação de simples protestos pelo indeferimento do pedido de elaboração de laudo e posteriormente concorda com o encerramento da instrução processual, com razões finais remissivas. Tem-se assim que no momento oportuno para arguição de nulidade (art. 795 da CLT), a parte nada aventou sobre o tema. A discussão, por isso, está sepultada pela preclusão. Preliminar que se rejeita. PROCESSO nº 1002037-15.2017.5.02.0031

Jurisprudência: (TST)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. RECURSO INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/14. PRELIMINAR DE NULIDADE POR CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. REGISTRO DE PROTESTO EM AUDIÊNCIA. DESNECESSIDADE DE RENOVAÇÃO DA INSURGÊNCIA EM ALEGAÇÕES FINAIS. Uma vez registrado no acórdão do TRT que houve protestos após o indeferimento da oitiva da testemunha, desnecessário que a insurgência da parte seja renovada em alegações finais. Em vista disso, necessário se faz o provimento do agravo de instrumento para melhor exame da denúncia de violação do artigo 5º, LV, da Constituição Federal para melhor exame do recurso principal. Agravo de instrumento conhecido e provido para determinar o processamento do recurso de revista. II - RECURSO DE REVISTA. PRELIMINAR DE NULIDADE POR CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. REGISTRO DE PROTESTO EM AUDIÊNCIA. DESNECESSIDADE DE RENOVAÇÃO DA INSURGÊNCIA EM ALEGAÇÕES FINAIS. 1. Ao contrário do fundamento adotado pelo e. TRT, não há preclusão da arguição de cerceamento de defesa resultante do indeferimento de oitiva de testemunha quando a parte, havendo protestado em audiência contra aquela decisão, nada menciona a respeito nas razões finais que se seguiram. Precedentes. 2. No que se refere à ocorrência de prejuízo, não há dúvidas de que este se mostrou presente. Com efeito, a parte contava com apenas uma testemunha, cujo depoimento foi indeferido ao fundamento de suspeição, uma vez que se tratava de ex-concunhada da reclamante. Ocorre que, a teor do que dispõe o artigo 1595, § 1º, do Código Civil/2002, concunhado não é parente nem mesmo por afinidade. Logo, o só argumento de que a testemunha era concunhada da autora não é fundamento suficiente para o indeferimento da

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oitiva, uma vez que não demonstrado o comprometimento no estado de ânimo da testemunha. Logo, a revista deve ser provida para, afastado o fundamento de que a testemunha era parente da autora, determinar o retorno dos autos para que o Juízo de primeira instância prossiga na instrução processual, sem prejuízo de produção de contraprova. Recurso de revista conhecido por violação do artigo 5º, LV, da Constituição Federal e provido." (RR - 589-58.2013.5.09.0002)

O ideal é fazer as Razões Finais, ainda que oralmente e ratificar os protestos! Pelo Reclamante:

Douto Magistrado, reporta-se o reclamante aos termos de sua inicial, evidenciando a este respeitável Juízo que o reclamante confirmou a tese lançada na peça de entrada, por meio da oitiva de suas testemunhas e pelos documentos juntados, notadamente pelo depoimento da testemunha “X” que comprovou robustamente os fatos narrados na peça inicial. A reclamada não teve melhor sorte, eis que não conseguiu comprovar os fatos modificativos apresentados na peça de resistência, ou seja, não conseguiu se desvencilhar do ônus da prova, merecendo o feito, o decreto de total procedência, nos termos da exordial, para condenar a reclamada nos pedidos lançados na peça vestibular, bem como para condenar a reclamada nas custas e demais cominações legais. Consigna-se pois, a ratificação dos protestos lançados na presente ata.

Pela Reclamada:

Excelência, reporta-se a reclamada aos termos de sua contestação, ressaltando a este r. Juízo, de que a mesma comprovou robustamente os fatos modificativos, tanto que a testemunha “Y” comprovou satisfatoriamente a tese da defesa, bem como pelo fatos extintivos do direito do reclamante, pois a reclamada confirmou o pagamento das verbas “X, Z e W”, denotando-se que a peça inicial não vai além de mera aventura jurídica, cuja pretensão não pode ser acolhida pelo Poder Judiciário. Assim sendo, protesta pela improcedência da ação, vez que o reclamante nada provou na fase instrutória, devendo pois, suportar as custas processuais. Consigna-se pois, a ratificação dos protestos lançados na presente ata.

Possibilidade das Alegações ou Razões Finais ESCRITAS:

NO PROCESSO CIVIL - CLT OMISSA – art. 769

Art. 364, § 2º - Quando a causa apresentar questões complexas de fato ou de direito, o debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas, que serão apresentadas pelo autor e pelo réu, bem como pelo Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de 15 (quinze) dias, assegurada vista dos autos.

Ainda que escrita ratificar os protestos lançados nos autos e em audiência. 6. Última Tentativa de Conciliação.

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Exclusivamente trabalhista:

Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.

7. Sentença.

PROCESSO DO TRABALHO PROCESSO CIVIL

Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.

Art. 366. Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30 (trinta) dias.

O magistrado poderá proferir sentença na própria audiência ou designar nova data para prosseguimento, sendo que da decisão judicial, somente caberá recurso por escrito, já que a fase da oralidade encerra-se com a audiência de primeira instância. Merece atenção a intimação das partes da sentença, pela SÚMULA 197 do Egrégio TST.

Súmula TST nº 197 - PRAZO - O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência em prosseguimento para a prolação da sentença, conta-se de sua publicação. (RA 3/85 - DJU 01.04.85).