atuaÇÃo do enfermeiro da ccih no centro … · • ii - recursos humanos • iii – condiÇÕes...

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DA CCIH NO

CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO

Bernardo França

Enfermeiro da CCIH – Hospital do Amparo/Simplesaúde Consultoria

MBA Gestão em saúde e Controle de Infecção - INESP

Mestre em Ciências – IFF/FIOCRUZ

Professor da especialização em Saúde da Criança/Saúde da Mulher – GESTAR / USS

RIO DE JANEIRO, 2014

XIV CURSO DE CAPACITAÇÃO EM PREVENÇÃO E CONTROLE DE

INFECCÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE

ATUAÇÃO DO CME

Unidade de apoio técnico que tem como finalidade

prestar serviço a uma unidade a hospitalar distribuindo

material médico hospitalar de forma segura e controlada

através de monitorizações de limpeza, desinfecção,

esterilização e armazenamento, a fim de contribuir com

prevenção e controle da infecção hospitalar através de

evidências científicas. (NASCE CME, 2013)

ATUAÇÃO DO CME

Realizar o processamento de produtos para saúde

visando á segurança do paciente e dos profissionais

envolvidos. (RDC 15, 2012)

DEMANDA NO MERCADO DE TRABALHO

• 2003;

• 2 instituições publicas hospitalares (Goiânia);

• > 100 leitos

DEMANDA NO MERCADO DE TRABALHO

PARCERIA

PROFISSIONALISMO

X

SEGURANÇA DO PACIENTE

(RDC 36, 2013)

SEGURANÇA DO PACIENTE

LEGISLAÇÃO

LEGISLAÇÃO ASSUNTO

RDC 50/2002 Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento,

programação, elaboração e avaliação de projetos físicos

de estabelecimentos assistenciais de saúde;

RDC 307/2002 Altera a Resolução - RDC nº 50/2002;

RDC 306/2004 Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o

gerenciamento de resíduos de serviços de saúde;

RDC 156/2006 dispõe sobre registro, rotulagem e ”reprocessamento”

de produtos médicos, e dá outras providências;

RE 2605/2006 estabelece a lista de produtos médicos enquadrados

como de uso único proibidos de ser “reprocessados”;

RE 2606/2002 dispõe sobre as diretrizes para elaboração ,validação e

implantação de produtos de “reprocessamento” de

produtos médicos e dá outras providências;

RDC 171/2006 Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o

funcionamento de Bancos de Leite Humano;

LEGISLAÇÃO

LEGISLAÇÃO ASSUNTO

RDC 02/2010 Dispõe sobre o gerenciamento de tecnologias em

saúde em estabelecimentos de saúde;

RDC 51/2011 Dispõe sobre os requisitos mínimos para a análise, avaliação e

aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos de saúde

no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e dá outras

providências;

RDC 63/2011 Dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de

Funcionamento para os Serviços de Saúde;

RDC 06/2012 Dispõe sobre as Boas Práticas de Funcionamento para as

Unidades de Processamento de Roupas de Serviços de

Saúde e dá outras providência;

RDC 15/2012 Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o

processamento de produtos para saúde e dá outras

providências.

RDC 55/2012 Dispõe sobre os detergentes enzimáticos de uso restrito em

estabelecimentos de assistência à saúde com indicação para

limpeza de dispositivos médicos e dá outras providências;

TOMADA DE DECISÃO

TOMADA DE DECISÃO

Tomada de

decisão

Evidência

Conhecimento

Rel. Médico- paciente

Éticas

Limites

Conduta padronizada

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DA CCIH

• método que facilita a aplicação da

legislação vigente;

• apresenta parâmetros para avaliação das

condições sanitárias e da qualidade dos

serviços.

VISITA TÉCNICA / CHECK-LIST



• I – ESTRUTURA

• VESTIÁRIO

• ÁREA SUJA/EXPURGO

• AREA DE PREPARO

• ÁREA PARA ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL

ESTERILIZADO

• DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA (DML)

• CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO DO AMBIENTE E SEGURANÇA

• II - RECURSOS HUMANOS

• III – CONDIÇÕES ORGANIZACIONAIS



• Percentual de conformidade da última e da próxima visita



1. ORGANIZAÇÃO

2. RECURSOS HUMANOS

3. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

4. EQUIPAMENTOS

5. INFRA-ESTRUTURA

6. RECEPÇÃO

7. LIMPEZA

8. PREPARO

9. DESINFECÇÃO

10. ESTERILIZAÇÃO

11. MONITORIZAÇÃO

12. ARMAZENAMENTO

13. TRANSPORTE

14. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E LIMPEZA


TREINAMENTO

• RDC 15/2012

1. classificação de produtos para saúde;

2. conceitos básicos de microbiologia (biofilme);

3. transporte dos produtos contaminados;

4. processo de limpeza, desinfecção, preparo, inspeção, acondicionamento,

embalagens, esterilização, funcionamento dos equipamentos existentes

(micobacteria);

5. monitoramento de processos por indicadores químicos, biológicos e físicos;

6. rastreabilidade, armazenamento e distribuição dos produtos para saúde;

7. manutenção da esterilidade do produto.

• Parceria com o Serviço de Educação Permanente;

• Atualização profissional


TREINAMENTO


Comitê de Processamento de Produtos para Saúde - CPPS

• Serviço de saúde que realize mais de 500 cirurgias/mês, excluindo

partos

• Membros:

1. da diretoria do serviço de saúde;

2. responsável pelo CME;

3. do serviço de enfermagem;

4. da equipe médica;

5. da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar).


Comitê de Processamento de Produtos para Saúde - CPPS

• Atribuições

1. Definir os produtos para saúde a serem processados no CME ou que devem

ser encaminhados a serviços terceirizados contratados;

2. Participar da especificação para a aquisição de produtos para saúde,

equipamentos e insumos a serem utilizados no processamento de produtos

para saúde;

3. Participar da especificação para a aquisição de produtos para saúde a serem

processados pelo CME;

4. Estabelecer critérios de avaliação das empresas processadoras terceirizadas,

para a contratação desses serviços e proceder a sua avaliação sempre que

julgar necessário;

5. Analisar e aprovar os indicadores para o controle de qualidade do

processamento dos produtos propostos pelo responsável pelo CME;

6. Manter registros das reuniões realizadas e decisões tomadas.

OBS.: MATERIAIS DE ÚSO ÚNICO.


AVALIAÇÃO DE PROJETOS FÍSICOS


AVALIAÇÃO DE PROJETOS FÍSICOS

• Decisões colegiadas

• CCIH – órgão de assessoria


RONDAS PERIÓDICAS

• Dentro do CME:

1. Acompanhamento do check-list;

2. Investigação de ISC

• Fora do CME:

1. Validade das embalagens;

2. Condições das embalagens;

3. Condições do armazenamento;

4. Condições do transporte;

5. Troca de material inalatório;

OBS.: Carrinho de PCR


RELATÓRIOS

• Taxa de ISC;

• Reuniões da CPPS;

• Controle microbiológico da água

(autoclave, enxague do instrumental,

enxague do material inalatório);

DESAFIOS

DESAFIOS

• Parceria CME X CC;

• Responsabilidade pelo bloco cirúrgico;

• Relacionamento com cirurgião (liberação

da carga, ciclo flash, reúso)

• Relacionamento com auditores externos

CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Conhecimento da área de atuação do

colaborador;

• Parceria;

• Profissionalismo;

• Atualização profissional;

• Contribuição no processo de trabalho

OBRIGADO

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