atividades escolares 8ª semana
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As fontes das imagens e materiais de pesquisas utilizados para elaboração desta atividade semanal, estão disponibilizados no documento Referências Bibliográficas (8S)
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Secretaria Adjunta de Gestão Educacional - SAGE
Atividades Escolares
8ª semana
9º Ano EF
História
Caro estudante,
Nesta semana esperamos que você seja capaz de discutir a importância da
participação da população negra na formação econômica, política e social do
Brasil, bem como reconhecer a influência cultural dos africanos em nosso país.
Sabemos que houve intenso intercâmbio cultural entre os escravos
africanos, os indígenas e os europeus, o que possibilitou as trocas culturais de
vários séculos durante o período colonial brasileiro, importante elemento na
formação de uma cultura híbrida e bastante rica.
No que se refere à contribuição africana é evidente, principalmente, a culinária, a dança, a
religião, a música e língua. A matriz africana, como veremos, foi crucial na formação e desenho da
identidade cultural afro-brasileira, uma vez que os negros apresentaram grande diversidade por conta
da origem distinta e por pertencerem a diversas etnias, com idiomas e tradições distintas do continente
africano. No Brasil, esses africanos souberam assimilar, interpretar e recriar algumas práticas de
Nome da Escola
Nome do Estudante
Ano/Ciclo
Área de Humanas Unidade
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outras culturas com os quais estiveram em contato, contribuindo para essa riqueza que é a diversidade
cultural do nosso país.
A importância da população negra presente no Brasil
A influência africana de que falamos anteriormente, que contribui para a formação da cultura
afro-brasileira, tem seu início com o tráfico negreiro no Brasil Colônia.
O escravo africano representava um importante papel para o desenvolvimento da economia
da colônia, no entanto, seu destaque vai além de servir de mão de obra para os senhores de engenho
e aumentar consideravelmente a economia da colônia, pois eles souberam, como ninguém, reviver
suas culturas de origem e conseguiram recriar novas práticas culturais através do contato com outras
culturas.
Caro estudante, é muito importante que você saiba que não houve uma homogeneidade
cultural praticadas pelos povos negros da colônia, porque eles vieram de diferentes lugares do
continente africano (lembrando que o continente africano é composto por inúmeros países, com
diferentes culturas, religiões e línguas).
Apesar da origem diversa dos escravos africanos, dois grupos se
destacaram no Brasil: os Bantos e os Sudaneses. Os Bantos foram assim
classificados devido à relativa unidade linguística dos africanos oriundos
de Angola, Congo e Moçambique.
Os povos Bantos apresentaram inúmeras contribuições culturais
ao Brasil, visivelmente na língua e nos costumes e, principalmente, na
religião, pois eles mesclaram aspectos do cristianismo com suas
tradições religiosas.
Já os Sudaneses que vieram da região mais ocidental da África:
Sudão e da Costa da Guiné, ajudaram na formação de uma identidade
afro-brasileira, pois ainda hoje presenciamos suas práticas culturais, como o candomblé, prática
religiosa dos escravos sudaneses.
No Brasil, Bantos e Sudaneses misturaram-se resultando em cruzamentos biológicos, culturais
e religiosos. O cruzamento cultural entre estes povos africanos contribuiu na construção de uma
identidade cultural brasileira, ou podemos chamá-la de cultura afro-brasileira. Os africanos, além de
recriar práticas de sociabilidade cultural, também inventaram códigos de comportamento no Brasil.
A influência dos povos africanos ganhou visibilidade em diferentes seguimentos da sociedade,
como culinária, práticas religiosas, danças, dentre outros valores culturais que foram incorporados
pela população brasileira.
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Assim, a cultura afro-brasileira se deu a partir desse intercâmbio cultural, ganhando destaque
a influência africana em todos os aspectos da sociedade brasileira. É difícil ou quase impossível
desvincular a cultura brasileira da africana, da indígena ou da europeia.
No entanto, é muito importante que saiba que essa formação cultural não foi linear (reta, sem
curvas nem tropeços), uniforme e harmônica. Ocorreram inúmeros conflitos, lutas por espaço e
reconhecimento da cultura negra e muitos arranjos foram sendo feitos ao longo desse período.
Abaixo apresentaremos 25 incríveis personalidades brasileiras que contribuíram para a cultura
afro-brasileira seja na cultura, na arte, na política, na luta pelo direito da população afro no Brasil e,
certamente, que faltam nessa relação tantos outros que poderão ser discutidos com seu professor de
História quando retornarmos às aulas presenciais. É importante que você pergunte ao seus pais, avós,
irmãos mais velhos, primos e primas, tios e tias quem eles conhecem dessa relação ou se sabem de
outros que não estão nesta lista, converse com eles e depois apresente a seu professor.
1. Aqualtune (c.1600-?) - princesa e comandante militar
2. Zumbi dos Palmares (1655-1695) - líder do Quilombo dos Palmares
3. Dandara (?-1694) - esposa de Zumbi
4. Aleijadinho (1738(?)-1814) - escultor e arquiteto
5. Tereza de Benguela (?-1770) - rainha do Quilombo de
Quariterê 6. Mestre Valentim (1745-1813) - paisagista e arquiteto
7. Padre José Maurício (1767-1830) - músico e compositor
8. Maria Firmina do Reis (1822-1917) - escritora e professora
9. Luís Gama (1830-1882) - escritor e ativista político
10. André Rebouças (1838-1898) - engenheiro e ativista político
11. Francisco José do Nascimento (1839-1914) - marinheiro e
ativista político
12. Machado de Assis (1839-1908) - escritor, jornalista e poeta
13. Estêvão Silva (1845-1891) - pintor, desenhista e professor
14. José do Patrocínio (1853-1905) - farmacêutico e ativista político
15. João da Cruz e Souza (1861-1898) - poeta e escritor
16. Nilo Peçanha (1867- 1924) - presidente da República
17. Mãe Menininha do Gantois (1894-1986) – Iyálorixá
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18. Pixinguinha (1897-1973) - músico, compositor e arranjador
19. Antonieta de Barros (1901-1952) - professora, jornalista e deputada
20. Laudelina de Campos Melo (1904-1991) - empregada doméstica e ativista política
21. Carolina de Jesus (1914-1977) - escritora
22. Abdias do Nascimento (1914-2011) - intelectual, ator e político
23. Adhemar Ferreira da Silva (1927-2001) - atleta olímpico
24. Grande Otelo (1915-1993) - ator e cantor
25. Ruth de Souza (1921-2019) - atriz
E tantos outros...
Desafios de História
01. Marque (V) para as sentenças verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) A contribuição da cultura negra africana no Brasil foi insignificante na espiritualidade, na música
e na religiosidade, o que pouco se agregou a cultura nacional.
( ) Os negros africanos enfeitavam os corpos com pinturas de urucum e plumas, enquanto as mulheres
teciam redes e trançavam cestos.
( ) Na religião houve uma fusão daquela trazido praticada pelo europeu e a do negro, originando as
religiões afro-brasileiras e o sincretismo entre santos e orixás.
( ) Os negros que viviam nas senzalas, fazia uso de sobras de alimentos dos senhores e dos indígenas
e, com temperos africanos (pimenta malagueta e o dendê), criaram novos pratos, como a feijoada, a
farofa e o vatapá.
( ) Grande parte dos primeiros africanos que chegaram ao Brasil para servir de escravos vieram do
Sudão, Costa do Guiné, Nigéria, Angola e Moçambique.
02. Marque a segunda coluna de acordo com a primeira
1. Aleijadinho ( ) escritor, jornalista e poeta
2. Mãe Menininha do Gantois ( ) líder do Quilombo dos Palmares
3. Pixinguinha ( ) ator e cantor
4. Laudelina de Campos Melo ( ) empregada doméstica e ativista política
5. Tereza de Benguela ( ) rainha do Quilombo de Quariterê
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6. Zumbi dos Palmares ( ) escultor e arquiteto
7. Machado de Assis ( ) Iyálorixá
8. Grande Otelo ( ) músico, compositor e arranjador
Geografia
Olá estudante, tudo bem? Como têm passado? Vamos retomar nossos estudos em Geografia? Nesta
semana vamos abordar o tema: A divisão do mundo em Ocidente e Oriente.
A divisão do mundo em Ocidente e Oriente.
Onde começa e onde termina o Oriente? Que cretérios foram utilizados nessa divisão? Qual é
o papel do Meridiano de Greenwich, ao dividir o planeta em Leste e Oeste?
Para além do que já foi estudado
sobre as linhas imaginárias e suas
determinações, em especial o Meridiano de
Greenwich – tido como marco referência
nas zonas horárias – podemos compreendê-
lo enquanto elemento de poder em sua
demarcação.
O mundo em que vivemos é
configurado a partir de diversas
regionalizações. Tais divisões possuem o
objetivo de facilitar a compreensão das informações
requeridas e de partes especificas do espaço geográfico, impedindo que haja generalizações dos
dados.
Dentre as muitas divisões que o mundo é sujeitado, as principais são: divisão em hemisférios
(norte/sul e oriental/ocidental), em continentes (América, Europa, África, Ásia e Oceania), como
mostra o mapa abaixo.
O processo de regionalização conta
com o ponto de vista histórico. Sob essa
abordagem, o mundo é divido em três: Velho
Mundo, Novo Mundo e Novíssimo Mundo.
O Velho Mundo é uma expressão usada
para designar a visão de mundo eurocentrica
que os europeus detinham por volta do século
Figura 1. Fonte: https://super.abril.com.br/blog/oraculo/onde-comeca-e-onde-termina-o-
ocidente/
Figura 2. Fonte: https://escola.britannica.com.br/artigo/hemisf%C3%A9rio/481476
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XV. Naquela época, os europeus conheciam somente os continentes da Europa, África e Ásia.
Novo Mundo é uma terminologia criada pelos europeus para designar o continente americano.
A expressão foi bastante utilizada no período do descobrimento do continente Americano, que até
então, era desconhecido pelos europeus, vindo a ser algo novo em relação aos continentes já
conhecidos.
O Novíssimo Mundo compreende o continente da Oceania, constituída pela Austrália, Nova
Guiné, Nova Zelândia, entre outras ilhas. Essa denominação se deu em razão do continente ter sido o
último a ser descoberto.
É importante ressaltar que as regionalizações
citadas acima estão pautadas em uma visão
eurocentrista (que enfatiza a idéia de que a Europa
está ao centro do mundo). Sob essa ótica, o
continente europeu passa a condição de “Velho
Mundo”. Entretanto, essa concepção é equivocada,
pois, existem países no oriente como China, Japão,
países do Oriente Médio e Índia que possuem
culturas milenares e são detentores de conhecimentos
e descobertas irrefutáveis a humanidade.
A abordagem eurocentrista marginaliza outras
culturas existentes fora do Velho Mundo. No Novo
Mundo por exemplo (América), as civilizações como
os Incas, Maias, Astecas além dos povos Indígenas do
Brasil têm seus elementos culturais pormenorizados.
Na visão dos europeus não existe história antes de sua
chegada.
A fim de entender essa divisão cultural, onde começa o Oriente e onde termina o Ocidente, é
preciso analisar onde está o mundo islâmico. De oeste a leste, estende-se desde o Senegal, no oeste
da África, até às Filipinas, nos limites do Oceano Pacífico. De norte a sul, vai desde o Cazaquistão,
na Ásia Central, até a área entre a Tanzânia, na África, e a Indonésia, no Oceano Índico. Porém, nem
todos os países dentro dessa enorme área são muçulmanos, mas de culturas e religiões diferentes das
do Ocidente, que é judaico-cristão. Por exemplo, Austrália e Nova Zelândia, que estão no sudeste da
Ásia, são países de colonização européia e sua cultura está expressivamente vinculada ao Ocidente.
No entanto, além dos aspectos culturais existem as questões econômicas.
Para compreender essa fronteira sob o viés econômico é necessário recaptular o movimento
colonialista a partir do século XV. Nesse processo, os Estados nação-europeus foram impondo sua
Figura 3. Fonte: http://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2015/04/cursos-de-
historia-da-africa-objetivam-uma-melhor-educacao-para-superar-o-racismo/
Figura 4. Fonte: https://medium.com/@simonlucas_8960/cultura-de-si-e-cultura-mental-
o-despertar-no-ocidente-e-no-oriente-2e4bd14c113b
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cultura, sua forma de organização territorial e seu modo de produzir, determinando novas
territorialidades em diversos continentes.
A partir dos séculos XIX e XX, mesmo com a independência de diversos países, a dominação
cultural e econômico-financeira continuou com a presença de um novo protagonista, os Estados
Unidos, que passaram a desempenhar um papel hegemônico a partir da Segunda Guerra Mundial.
Quando se analisa o contraponto Oriente e Ocidente sob um patamar histórico amplo, logo se
revelam duas configurações geo-históricas distintas. Estas são interdependentes e complementares,
mas reafirmam-se diferentes. São configurações geo-históricas que se constituem, modificam e
reiteram no curso do mercantilismo, colonialismo, imperialismo e globalismo. As exigências e
imposições do mercantilismo, colonialismo e imperialismo, vistos como processos sociais de ampla
envergadura e fundas implicações, emanam, desde o começo, a partir da Europa Ocidental, onde se
enraiza o capitalismo, visto não só como modo de produção, mas também como processo
civilizatório. Posteriormente, nos séculos XIX e XX, as exigências e imposições passam a emanar
também dos Estados Unidos, como outra manifestação do ocidentalismo.
A disputa pela hegemonia
Em relação à influência no continente asiático, os Estados Unidos enfrentam a concorrência
de duas fortes nações neste início do século XXI: a Rússia e a China. Assim como os Estados Unidos,
esses dois países são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, que tem como
finalidade manter a paz e a segurança no mundo. Os outros membros permanentes desse Conselho
são a França e o Reino Unido. Essa designação confere a esses países o poder de vetar resoluções
tomadas pela Organização.
A Rússia está mais atuante no cenário político-militar internacional e vem trabalhando para
reduzir a influência do Ocidente nos territórios próximos ao seu, como nos países da Ásia Central,
nos europeus próximos à sua fronteira e em parte dos países do Oriente Médio, sobretudo Irã e Síria
- este último em posição estratégica por abrigar uma base militar russa, em Tartus, em pleno mar
Mediterráneo, além de ser importante comprador de armamentos da indústria militar da Rússia.
Em relação à ascensão da China, especialistas em relações internacionais entendem que o país
compete com os Estados Unidos não apenas no aspecto econômico, mas também na esfera geopolítica
mundial. As relações entre China e Estados Unidos cada vez mais desempenham um papel importante
na geopolítica global.
A forte expansão da economia chinesa exige que o país busque fornecedores de matérias-
primas e parceiros comerciais ao redor de todo o mundo, ampliando seus mercados e suas
possibilidades de investimento. Em decorrência dessa situação, têm sido inevitáveis os choques de
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interesses com os Estados Unidos. No próprio continente asiático, os chineses já desempenham papel
importante no desenvolvimento econômico de vários países.
Desafios de Geografia
1. Com base no que estudamos, pontue aspectos que enunciem uma conotação “eurocentrista” em seu
cotidiano.
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2. A fronteira entre Oriente e Ocidente é caracterizada apenas por fronteiras baseadas em fronteiras
equidistantes (como o Meridiano de Greenwich). Justifique sua resposta.
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3. No início do século XXI a Rússia e a China se constituíram enquanto polos no Oriente. Que fatores
favoreceram essa ascensão?
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4. Considerando elementos da divisão entre o Ocidente e o Oriente, analise as afirmativas e assinale
V para verdadeiro e F para falso.
a. ( ) A dualidade entre Ocidente e Oriente corresponde apenas a divisão de hemisférios do planeta.
b. ( ) Além de proporções fronteiriças, a dualidade entre Ocidente e Oriente está demarcada por
elementos culturais, sociais, financeiros.
c. ( ) A ascensão dos Estado Unidos enquanto polo de referência no mundo ocidental mantém relação
com o fato de sua colonização ter ocorrido pela Inglaterra.
d. ( ) Os países latino americanos têm sua cultura marginalizada no Ocidente em função de seu
baixo poder econômico e da pouca representatividade em conselhos internacionais.
e. ( ) Existem países do Oriente que possuem culturas milenares com contribuições fantásticas a
humanidade, contrário ao ideário da concepção eurocentrista.
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Ensino Religioso
Caro estudante, esta semana daremos início aos nossos estudos referentes ao Projeto de Vida.
Para isso, inicialmente, vamos entender o que são princípios éticos e, nas próximas aulas, veremos
como esses princípios alicerçam a construção dos nossos projetos de vida.
Princípio éticos
Para facilitar nosso estudo, inicialmente, vamos lembrar de
alguns princípios éticos que são comuns em nosso cotidiano e, por isso,
os percebemos facilmente dentro da nossa casa e no ambiente escola.
Tente se lembrar de algum familiar, ou então, de um professor
ou professora que conversou com você sobre “respeitar todos os seres
humanos”, “não exercer a violência” e “ajudar quem precisa”. Pois é,
esses são alguns exemplos dos princípios éticos mais comuns. Viu como
você os conhece!
No entanto, mesmo que alguns princípios éticos sejam tidos como universais, ainda é
constante ver pessoas envolvidas em situações que ferem os princípios éticos comuns, como por
exemplo, dentro da própria escola, quando alguns colegas praticam o bullying. Ainda que essa
situação pareça brincadeira, essa prática quando é intencional e
repetida, torna-se uma forma de violência, que pode ser
considerada ato infracional ou crime. Além de ser uma ação
desrespeitosa, pode acarretar à pessoa indefesa que sofre o
bullying, danos físicos e psicológicos. Desse modo, essa atitude é
contrária aos princípios éticos. Sabemos, no entanto, que você
estudante protagonista, é contrário ao bullying e respeita os seus
colegas.
Você sabia que os princípios éticos podem ser estudados na esfera familiar e religiosa?
Independente da sua resposta, eu te convido para aprendermos um pouco mais sobre esses princípios.
Saibam que os princípios éticos comuns ou universais estão presentes em todas as esferas, seja
familiar, religiosa, cultural e, até mesmo, no mundo do trabalho.
Princípios éticos familiares
Os pais e ou responsáveis têm deveres éticos com os seus filhos, devendo sempre falar a
verdade, ser honestos para com eles, zelar pela educação, ensinando-os a assumir os erros e a respeitar
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outras pessoas, dentre outros. Cabe ressaltar que independentemente da idade dos filhos, os deveres
éticos dos pais perduraram durante toda sua existência. Por outro lado, os filhos devem também
respeitar e compreender os pais e/ou responsáveis.
Princípios éticos religiosos
Os universos religiosos são estruturados por princípios
éticos que moldam os comportamentos humanos e ensinam
valores. O que é percebido à medida que seus adeptos têm uma
conduta íntegra. Devemos compreender que cada religião tem uma
forma diferente de entender o que é ética. Veja a seguir alguns
princípios éticos de algumas religiões:
Honestidade;
Respeito pelos pais;
Não matarás;
Lei da "causa e efeito;
Não roubar;
Estuda como se nunca fosses a aprender bastante, como se temesse esquecer o aprendido;
A paz / Não-Violência;
O respeito pelo mundo;
Procurar com o maior empenho possível o seu aperfeiçoamento moral e espiritual;
Não ser falso com o próximo.
Vamos finalizar a nossa aula deste material, reafirmando, que a construção do projeto de
vida de uma pessoa, é alicerçada em princípios éticos que ela adota, os quais são dependentes das
crenças e convicções que ela traz consigo. Até breve!
Desafios Ensino Religioso
1. Cite dois princípios éticos considerados comuns e que foram abordados no texto.
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2. Os princípios éticos familiares perduraram por quanto tempo?
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3. Cite quatro princípios éticos religiosos que foram abordados no texto.
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4. Realize uma pesquisa sobre o significado das palavras que estão no quadro a seguir. Quando
a palavra tiver mais de um significado, considere aquele que mais se adequa à atividade desta
semana.
Moral
Valores
Honestidade
Íntegra
Ética
Olá estudantes, vamos ampliar nossos conhecimentos sobre unidades de
conservação ambiental. Vamos para leitura!
Unidades de conservação ambiental
São espaços geralmente formados por áreas contínuas, institucionalizados com o objetivo de
preservar e conservar a flora, a fauna, os recursos hídricos, as características geológicas, culturais, as
belezas naturais, recuperar ecossistemas degradados, promover o desenvolvimento sustentável, entre
outros fatores que contribuem para a preservação ambiental. As UC’s contribuem para a
conservação de espécies e muitas delas podem ser palco de atividades educativas que
visem à sensibilização ambiental.
Ciências da Natureza Unidade
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Tipos de unidades de conservação
Há dois tipos de unidades de conservação: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso
Sustentável. Existem cinco tipos de Unidades de Proteção Integral e sete tipos de Unidades de Uso
Sustentável, veja seguir: Unidades de Proteção Integral
São áreas naturais destinadas à preservação da biodiversidade, sendo permitido apenas o uso
indireto dos seus recursos naturais. São elas:
Estações Ecológicas – Possuem como objetivo a preservação da natureza e a realização de pesquisas
científicas. São de posse e domínio públicos, não sendo permitida a apropriação particular de qualquer
área. A visitação pública só é permitida para fins educacionais e segue um regulamento específico.
Alterações no ecossistema só são permitidas se visarem a restaurar ambientes modificados, manejar
espécies com o fim de preservar a diversidade
biológica.
Reservas Biológicas – Visam à preservação integral da
biota e demais atributos naturais existentes dentro de
seus limites. Não é permitida a interferência humana
direta ou modificações ambientais, exceto os casos com
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fins de preservação ambiental. São de posse e domínio públicos. A visitação pública é permitida com
fins educacionais, seguindo regulamento específico.
Parques Nacionais – Visam à preservação de
ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e
beleza cênica. São de posse e domínio públicos. É
permitida a visitação pública, desde que siga restrições
previstas em regulamento. A pesquisa científica
depende de autorização prévia e também é
regulamentada. Recebe a denominação de Parque
Estadual quando criado pelo Estado e de Parque
Municipal quando criado pelo Município.
Monumentos Naturais – São áreas constituídas por sítios
naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica. Sendo
possível compatibilizar a preservação dessas áreas com o uso
da terra e dos recursos naturais do local, é permitida a
presença de propriedades particulares. A visita pública e a
pesquisa científica no local são permitidas, desde que sigam
regulamento específico.
Refúgios de Vida Silvestre – Essas áreas buscam assegurar condições para a presença ou reprodução
de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. Sendo possível
compatibilizar a preservação dessas áreas com o uso da terra e dos recursos naturais do local, é
permitida a presença de propriedades particulares. A visita pública e a pesquisa científica no local são
permitidas, desde que sigam regulamento específico da unidade.
Unidades de Conservação de Uso Sustentável
São áreas naturais com o objetivo de compatibilizar o uso sustentável dos recursos
naturais locais e a conservação da natureza com práticas que reduzam ou evitem impactos adversos
na diversidade biológica.
Áreas de Proteção Ambiental – são constituídas por áreas com características específicas, sejam
bióticas ou abióticas, estéticas ou culturais, que são consideradas importantes para o bem-estar
humano. A criação dessas unidades visa a proteger a diversidade biológica do local e disciplinar o
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processo de ocupação, de modo a assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais locais.
Podem ser públicas ou privadas. Nestas últimas, a visitação e a pesquisa científica são permitidas,
desde que sigam condições preestabelecidas.
Áreas de Relevante Interesse Ecológico – essas áreas podem ser púbicas ou privadas e são
caracterizadas por possuírem características naturais extraordinárias ou por abrigarem indivíduos
raros da biota regional. Devido a essas características, a sua criação visa à proteção de ecossistemas
naturais de importância regional ou local e o uso adequado dessas áreas. A apropriação privada está
sujeita a adoção de critérios preestabelecidos.
Florestas Nacionais – essas áreas podem ser públicas ou privadas e possuem cobertura florestal de
espécies predominantemente nativas. Os principais objetivos dessas unidades são favorecer o uso
sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica. Não é permitida a ocupação humana nesses
locais, exceto os casos da existência de comunidades tradicionais no local antes da criação da unidade.
A visitação pública é permitida se seguir regulamento específico, da mesma forma que ocorre com a
pesquisa científica no local, que, inclusive, é incentivada. Podem ser de dois tipos, Floresta Estadual,
quando criada pelo Estado, ou Floresta Municipal, quando criada pelo Município.
Reserva Extrativista – essas unidades são áreas destinadas às populações extrativistas, ou seja,
aquelas que sua subsistência ocorre através da agricultura de subsistência e na criação de animais de
pequeno porte. As Reservas Extrativistas têm o objetivo de proteger essas populações, seus meios de
vida e sua cultura. A exploração de recursos minerais e a caça amadorística ou profissional não são
permitidas no local, bem como a exploração de madeira, que só é permitida em casos excepcionais e
se ocorrer de forma sustentável.
Reserva de Fauna – essas unidades são de domínio público,
não sendo permitida a apropriação particular, além de serem
criadas para manter populações animais de espécies nativas,
terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias voltados
para estudos técnico-científicos sobre o seu manejo
econômico e
sustentável.
Reserva de Desenvolvimento Sustentável – essas
áreas são de posse e domínio público, não podendo
haver apropriação particular, abrigam populações
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tradicionais que vivem de sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais e que, em virtude
de seu modo de vida, contribuem para a proteção e para a manutenção da diversidade biológica. São
criadas no intuito de preservar a natureza, além de assegurar a perpetuação, qualidade do modo de
vida e a exploração dos recursos naturais pelas comunidades tradicionais.
Reserva Particular do Patrimônio Natural – área privada onde foi firmado um compromisso
perpétuo entre o proprietário e o governo de conservação da diversidade biológica. Nessas áreas só
são permitidas a pesquisa científica e a visitação pública com objetivos turísticos, recreativos e
educacionais.
Desafios de Ciências da Natureza
1. Marque UCI para Unidades de Proteção Integral e UCS para Unidades de Conservação de Uso
Sustentável
( ) Parques Nacionais
( ) Estações Ecológica
( ) Reserva Particular do Patrimônio Natural
( ) Reserva de Desenvolvimento Sustentável
( ) Áreas de Relevante Interesse Ecológico
( ) Reserva de Fauna
2. Marque a alternativa correspondente a estas unidades de conservação. Visam à preservação integral
da biota e demais atributos naturais existentes dentro de seus limites. Não é permitida a interferência
humana direta ou modificações ambientais, exceto os casos com fins de preservação ambiental. São
de posse e domínio públicos. A visitação pública é permitida com fins educacionais, seguindo
regulamento específico.
a) Parques Nacionais
b) Áreas de Proteção Ambiental
c) Reservas Biológicas
d) Reserva de Fauna
3. Qual a importância das Unidades de Conservação de Uso Sustentável para a economia?
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4. Qual a importância das unidades de conservação para a biodiversidade que vivem nela?
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