atividade 4.5 final
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Tempo de duração: 3 horas
Conteúdo:
Higiene pessoal; Espécies de microrganismos; Proliferação de microrganismos.
Objetivo:
InternetMultimídiaImpressoraCâmara digitalMicroscópioVídeos
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Recursos tecnológicos:
Compreender a importância da higiene no combate aos microrganismos causadores de doenças.
Metodologia
No início da aula retomamos oralmente a aula sobre hábitos de higiene e
microrganismo abordando a relação para se evitar doenças transmissíveis de uma pessoa
para outra e a proliferação dos mesmos.
Em seguida foram apresentadas em Power Point algumas espécies de
microrganismos( o vírus causador da gripe (figura 4) e foi pedido que modelassem o
vibrião colérico outra forma bacterina comentada durante a apresentação destacando sua
forma, onde podem ser encontrados e o que eles causam em nosso organismo (A
bactéria se instala no intestino provocando grave infecção com os seguintes sintomas:
diarreia, vômitos, cólicas intestinais, cãibras musculares).
Durante a apresentação, quando a transmissão viral foi explicitada a atividade “Mãos
Limpas?” foi retomada e os resultados mostrados.
Nesse momento, ressaltamos que medidas de higiene
pessoal, como lavar as mãos, evita uma série de
doenças que poderiam ser transmitidas por contato é
no caso da gripe A H1N1, figura 1: Segundo o
Ministério da Saúde recomenda a lavagem frequente
das mãos com água e sabonete como umas das
maneiras mais eficientes de evitar o contágio da gripe A H1N1, além de, evitar tocar os
olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso
pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar. Após
contrair a doença, os principais motivos de morte são a pneumonia causada pelo vírus
ou a pneumonia bacteriana. Os alunos prestaram atenção e discutiram sobre o assunto.
Aluno A: “
Professora você sabia que já morreu gente aqui em cascavel da gripe”?
Figura 2 Figura 3 Figura 4
Cólera
Figura 1 A H1N1
Após as discussões assistimos ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?
v=k2z0ppvRqEY. Nesse filme a menina, Clarinha, faz um diálogo com as gotinhas da
água que a ensina como prevenir a proliferação dos microrganismos. Será feita uma
discussão com alunos sobre o vídeo. Vocês tem o hábito de lavar as mãos antes das
refeições? E escovar os dentes? O que pode acontecer com quem não mantém esses
hábitos de higiene?
A utilização do filme como recurso didático pode facilitar aprendizagem,
fazendo com que o aluno encontre uma nova maneira de pensar e entender a história,
uma opção interessante
motivadora, que não seja
meramente ilustrativa e
nemsubstitua o professor, mas, que seja um momento crítico e reflexivo de aprofundam
entda história.
Diante do exposto, pode-se entender que o filme é uma ferramenta de
trabalho motivadora, inovadora, bem como instrumento capaz de envolver
várias disciplinas e conteúdos programáticos num mesmo momento.
A utilização do filme como recurso didático pode facilitar aprendizagem,
fazendo com que o aluno encontre uma nova maneira de pensar e entender história,
uma opção interessante motivadora,
que não seja meramente
ilustrativa e nem
Figura 5
substitua o professor, mas, que seja um momento crítico e reflexivo de aprofundamento
da história.
Diante do exposto, pode-se entender que o filme é uma ferramenta de
trabalho motivadora, inovadora, bem como instrumento capaz de envolver
várias disciplinas e conteúdos programáticos num mesmo momento. De acordo
com
No dia seguinte, foram realizados os seguintes procedimentos para observar a
formação, ou não, de culturas de microrganismos: a professora discutiu com as crianças
os locais que seriam passadas as hastes flexíveis para verificar a presença de
microrganismos e foi feita uma lista com o nome dos locais e o número, indicando a
quantidade de placas, que seriam usadas no experimento. As placas foram identificadas
como mostra das mãos sujas, do lápis, amostra da boca.
A metodologia utilizada no desenvolvimento das atividades propostas
demonstrou que a criança é movida por sua curiosidade e pelo desejo de conhecer.
Nesse sentido, ao investigar a participação dos alunos, a situação ficou evidenciada em
diversos momentos, pois tanto na atividade inicial, quanto no momento da realização
das atividades experimentais, as crianças se mostravam dinâmicas e eufóricas, causando
momentos de difícil controle, situação normal em se tratando de crianças na faixa etária
envolvida (7 a 8 anos). A participação ativa era caracterizada não apenas pelo manuseio
das placas petri, mas também no momento em que a criança se sentia ativa
mentalmente, pois ela era instigada a refletir, discutir e propor alternativas as situações
apresentadas. Conforme Rangel (2002) ser ativo não representa estar sempre
envolvendo os sentidos na busca pelo conhecimento, mas estar ativamente em contato
com esse conhecimento seja na forma de pensamento, de hipóteses ou mesmo revendo
certezas.
O material tem de ser escolhido e utilizado de acordo com o propósito e em
determinada direção. “O professor não pode ficar passivo, assistindo às tentativas e aos
erros de seus alunos. Ele precisa questionar reconduzir em determinadas direções e não
deixa-los totalmente livres” (Rangel, 2002; p. 57).
Outro aspecto investigado durante a realização das atividades e que representou
momento significativo no desenvolvimento das atividades experimentais, está associada
ao envolvimento com o objeto do conhecimento e com a atividade proposta. O
envolvimento da criança com o conhecimento a ser abordado era evidenciado a cada
momento, pois elas se mostravam dispostas e inquietas sempre que algo estava por
Figura 6
acontecer, mostrando que sua atenção estava direcionada para as atividades propostas.
O envolvimento das crianças pôde ser identificado em diferentes momentos da
atividade, tanto na abordagem dialogada do primeiro encontro, como no
desenvolvimento das experiências. A
busca dos estudantes por espaços
para falar, relatar seus conhecimentos
prévios, suas hipótese sobre
determinada situação era prova de
que estavam envolvidos com a
atividade. A mesma situação foi
observada no momento em que
deveriam compartilhar com o grande
grupo seus resultados. Todos queriam falar! Foi difícil encontrar espaços para que as
muitas ideias e concepções fossem expostas ao grupo, demonstrando que as crianças
estavam suficientemente envolvidas com o objeto do conhecimento e com a atividade
em si. Segundo observação da coordenadora pedagógica da turma, que acompanhava a
atividade, os estudantes nunca haviam se manifestado de tal forma, com tal entusiasmo
e envolvimento frente a uma atividade, demonstrando que o ensino pode e deve ser
prazeroso.
No laboratório de ciências os alunos fizeram as atividades com experimentos
mediados pela professora (figura 7), iniciamos com a coleta do lápis de cor,
considerando que o lápis de cor é muito utilizado em sala e que as crianças os colocam
na boca, foi passada nesses materiais, uma haste flexível de algodão e posteriormente
aplicado na placa., após esfregar levemente sobre o meio de cultura na placa petri para
contaminá-lo, repetindo o mesmo processo entre os dentes, e nas mãos. Tampamos as
placas de petri e marcamos na tampa com a caneta que tipo de contaminação foi feita.
Após a montagem das placas, estas foram colocadas na estufa para acelerar a formação
de colônias.
Por um período de 8 dias, todos os dias,
observamos as placas para verificar se houve ou
não proliferação de microrganismos, ou seja,
formação de colônias(Figura 8). Após a
montagem das placas, estas foram colocadas na
estufa para acelerar a formação de colônias.
Figura 7
As crianças se envolveram com o projeto desde o princípio, quando fizemos o
plaqueamento de microrganismo, porém quando começaram a aparecer os
microrganismos nas placas é que elas entenderam qual era o objetivo do experimento.
Elas ficaram entusiasmadas todo o tempo da observação e queriam participar de tudo. O
mais importante é que as crianças compreenderam a importância de cuidar da higiene,
espanto diante das amostras, percebeu-se até certa demostraram preocupação com tantas
bactérias e fungos que perceberam durante a observação (figura 10). Segundo relatos de
uma mãe: “Minha filha fica com alguns cuidados que antes ela não tinha... nem precisei
mandar lavar as mãos antes das refeições e escovar os dentes”. Outras mães que
acompanham os filhos até a fila também estavam curiosas para ver as ditas bactérias que
os filhos relatam em casa.
Em vários momentos os alunos relataram sobre o vírus H1N1, que ouviram falar
na televisão, rádio, perceberam a relação da importância dos cuidados de higiene para
evitar este vírus. Mas sabemos que temos que ficar retomando o assunto, pois a casos na
sala que precisam ser relembrados e monitorados constantemente.
As crianças demonstraram
interesse pelas aulas e eram bastantes
críticas nas discussões que realizávamos
ponto positivo que me estimulou a criar
aulas realmente interessantes, que
prendessem a atenção e levassem em
conta o interesse da turma e, isso, sem
dúvida, exigiu muito de mim e do meu
tempo. Para que essas aulas
acontecessem busquei usar de diálogo com as crianças, ouvindo o que elas tinham a
dizer, deixando que suas vozes aparecessem na sala de aula, pois acreditamos na
importância de que elas sejam ouvidas.
A Prática de Ensino de Ciências nos tem proporcionado ricos momentos de aprendizagem e de interação com a realidade dos alunos. Observando as atividades realizadas pelos alunos antes da aplicação do projeto com os conhecimentos prévios e depois das atividades desenvolvidas, com o uso da tecnologia da informação e comunicação mudaram nossas vidas como vídeos, laboratório de informática, multimídia, experimentos, texto informativo, foi visível à mudança nas concepções dos mesmos, observando o desempenho das atividades propostas.
Figura 10
Figura 8
Figura 9