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DISCENTE: BRUNO MONTEIRO Nº 5927 DOCENTE: LEILA FURTADO Atitudes

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Atitudes

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DISCENTE: BRUNO MONTEIRO Nº 5927

DOCENTE: LEILA FURTADO

Atitudes

Conceito de Atitude

Tendência ou predisposição a responder a um

determinado objecto social que pode ser uma

pessoa, uma situação de forma favorável ou

desfavorável. (I. Ajzen, 1988, citado por Vala,

2006, p. 188)

É uma organização duradoura do processo

motivacional, emocional, perceptivo e

cognitivo em relação a certos aspectos do

mundo do individuo.

Conceito de Atitude Cont.

Segundo Eagly e Chaiken (1993) atitude é um

constructo hipotético referente à tendência

psicológica que se expressa numa avaliação favorável

ou desfavorável de uma entidade especifica.

Uma organização duradoura de crenças e cognições

em geral; Uma carga afectiva pró ou contra um

objecto social; Uma predisposição à acção.

(Rodrigues, 2008, p. 81).

Componentes das Atitudes

Componente Cognitiva – refere-se às

ideias e crenças sobre um objecto social

(Pessoa, situação, grupo, social).

Ex: Temos a ideia de que a Coca Cola:

É fabricada por uma grande empresa;

Têm muitas calorias;

Têm um preço acessível;

Componentes das Atitudes Cont.

Componente Afectiva – refere-se aos

sentimentos e ao sistema de valores, a

pessoa desenvolve sentimentos

agradáveis ou desagradáveis

relativamente ao objecto social.

Ex: “Gosto muito da Coca Cola”, “A

Coca Cola não é boa”.

Componentes das Atitudes Cont.

Componente Comportamental - conjunto

de respostas do sujeito face ao objecto social

e que depende das ideias, crenças e dos

valores.

Ex: “Vou comprar uma Coca Cola”, “Não vou

comprar Coca Cola”, “Vou Dizer a um amigo

para experimentar a Coca Cola”, ou “Vou

aconselhar a um amigo a não comprar a Coca

cola”

Componentes das Atitudes Cont.

Atitudes

Estímulos

Cognições

Comportamento

Afectos

Componentes das Atitudes Cont.

Cliente

POWA SWAG

Campanha POWA

SWAG

Muitos amigos

meus têm o plano tarifário

Usar Tarifário POWA SWAG

É muito bom

Diminuir custos

Formação das Atitudes

Linha Teórica Cognitivista - Atitude é definida

pela informação que temos disponível sobre um

determinado objecto (as crenças).

Fishbein & Ajzen (1975): consideram a atitude

como um trabalho cognitivo de avaliação de

crenças. A informação é obtida através da

experiência pessoal e da interacção social (pais,

amigos, grupos, escola, igreja, jornais, rádio,

TV).Fonte: (Farinha, 2006)

Formação das Atitudes Cont.

Linha Teórica Afectivo/Emocional- a formação de

atitudes tem como fundamento uma componente

afectivo/emocional.

Processo básico: efeito da exposição directa

(Zajonc, 1968), a exposição repetida a um mesmo

estímulo tende a melhorar a atitude face a esse

estímulo, isto é, a maior familiaridade com o

objecto levaria ao aparecimento de sentimentos

positivos face a um objecto inicialmente neutro.Fonte: (Farinha, 2006)

Funções das Atitudes

Funções Motivacionais - Abordagem funcionalista

(Katz, 1960)- a função da atitude é a de satisfazer

necessidades psicológicas do indivíduo.

Funções Instrumentais ou Avaliativas -relacionadas

com a gratificação: o sujeito desenvolve atitudes

favoráveis face a objectos gratificantes e atitudes

desfavoráveis face a objectos frustrantes.

Funções Simbólicas ou Expressivas - as atitudes

exprimem os valores e o sentido de identidade

fundamentais do sujeito.

Funções das Atitudes Cont.

Funções Cognitivas

As atitudes fornecem padrões e pontos de referência que

permitem ao indivíduo dar sentido ao seu mundo

conceptual interior;

Referem-se à influência das atitudes na forma como o

indivíduo processa a informação;

Dois princípios gerais:

1. Principio do Equilíbrio;

2. Principio da Redução da Dissonância;

Funções das Atitudes Cont.

Funções Cognitivas Cont.

Principio do Equilíbrio (Heider, 1970) - princípio

organizador do ambiente subjectivo do indivíduo ou seja

a forma como ele percepciona o mundo em que vive.

Conceitos básicos:

Indivíduo: - sujeito que constrói o mundo subjectivo;

Entidade: - pessoa ou objecto físico ou social que existe

no meio que envolve o sujeito;

Relação: - sentimento positivo (+) ou negativo (-);

Funções das Atitudes Cont.

Funções Cognitivas Cont.

Estado equilibrado: estado harmonioso em que

as entidades que estão na situação e os seus

sentimentos se ajustam sem tensão, as situações

equilibradas são preferidas relativamente as

desequilibradas;

As situações organizadas de forma equilibrada

seriam mais estáveis, enquanto que as situações

desequilibradas tenderiam a evoluir para o

equilíbrio.

Funções das Atitudes Cont.

Funções Cognitivas Cont.

Princípio da redução da dissonância cognitiva

(Festinguer, 1957) - explica a necessidade que

existe em todos os indivíduos para encontrarem

consonância entre as diversas cognições que têm a

respeito de um mesmo objecto.

Funções das Atitudes Cont.

Funções Cognitivas Cont.

Princípio da redução da dissonância cognitiva Cont.

Conceitos básicos:

Cognição: - pensamentos, atitudes e crenças

conscientes;

Dissonância: - existência simultânea de cognições que

não se ajustam entre si; um estado de dissonância

cognitiva é psicologicamente desagradável,

constituindo uma motivação, uma activação do

organismo no sentido da redução ou eliminação da

dissonância.

Funções das Atitudes Cont.

Papel de Orientação para a Acção (Impacto das

atitudes no comportamento)

Teoria da Acção reflectida (Fishbein & Ajzen) –

estuda os processos psicológicos envolvidos na

relação entre comportamento e atitude

Pressupostos:

Todo o comportamento é uma escolha ponderada

entre várias alternativas;

O melhor preditor do comportamento será a intenção

comportamental.

Funções das Atitudes Cont.

Funções Sociais - Referem-se à influência da posição dos outros na formação das atitudes e sua função nos grupos sociais.Dois domínios:

Identificação com o grupo; Diferenciação intergrupal;

A formação de atitudes tem um papel importante:

Na construção e preservação das identidades grupais, Na integração dos indivíduos nos grupos sociais; Na manutenção do status quo.

Fonte: (Farinha, 2006)

Mudança das Atitudes

Teoria da dissonância cognitiva (Festinger

(1957) - Para conseguir impor uma

transformação, o comportamento tem de se

demarcar das atitudes prévias, baseia-se nas

relações entre os elementos do sistema cognitivo

as relações entre elementos podem ser

dissonantes consonantes ou não pertinentes, há

dissonância quando as cognições são incoerentes

entre si. Ex: fumar sabendo que é perigoso.

Mudança das Atitudes Cont.

3 formas de restabelecer a consonância:

Modificar uma das cognições para que fique consonante

com a outra;

Acrescentar cognições consonantes para reduzir o

impacto da dissonante;

Diminuir a importância da cognição dissonante;

As pessoas têm tendência a modificar a cognição menos

resistente: muitas vezes é mais fácil mudar as atitudes

que o comportamento para eliminar a dissonância

Mudança das Atitudes Cont.

Modelos de Comunicação Persuasiva

Modelo do McGuire (1968)

1. Atenção

2. Compreensão

3. Aceitação

4. Retenção

5. Acção

Mudança das Atitudes Cont.

Modelo Heurístico – Sistemático de

Processamento de Informação (Chaiken 1980)

Processamentos Heurísticos – evitamos investir

tempo e esforço para reflectir em tudo o que

fazemos. Raciocinamos à base de princípios que já

deram as suas provas e nos guiam no quotidiano.

Ex: A fonte é especialista neste tema posso acreditar,

as estatísticas não mentem, Muitos argumentos,

Simpatia etc.

Mudança das Atitudes Cont.

Modelo Heurístico - Sistemático de

Chaiken (1980) Cont.

Processamento Sistemático – apresenta uma

forma controlada de pensamento e a passagem

pelas diversas fases de processamento e o

resultado esta dependente da qualidade dos

argumentos e não do numero da fontes, da

simpatia etc.

Mudança das Atitudes Cont.

Modelo da probabilidade de Elaboração de (Pety e

Cacioppo, 1986)

Via Central de Processamento – Implica elevada

elaboração da mensagem pressupõe que a pessoa avalie

a informação relevante sobre o objecto, de acordo com

o conhecimento que já possui, e chegue, de forma

ponderada mas não necessariamente objectiva, a uma

atitude que integre a informação obtida.

Mudança das Atitudes Cont.

Modelo da probabilidade de Elaboração de

(Pety e Cacioppo, 1986) Cont.

Via Periférica de Processamento – Apresenta

uma menor elaboração cognitiva, vai minimizar

a informação escrutinada e a mudança de

atitudes dá-se com base em processos

cognitivos que exijam fraca elaboração

Mudança das Atitudes Cont.

Factores que Influenciam a Probabilidade de Elaboração

1. Capacidade

A. Possibilidade de Concentração;

B. Capacidade de Processamento de Informação;

2. Motivação

A. Precisão do Julgamento;

B. Relevância Pessoal;

C. Traços de Personalidade;

3. Automonitorização

Avaliação das Atitudes

Escalas de Atitudes – Parte do principio de

que podemos medir as atitudes através das

crenças, opiniões, e avaliações dos sujeitos

acerca de um determinado objecto, e que a

forma mais directa de acendermos a estes

conteúdos cognitivos é através da auto

descrição do posicionamento individual.

Avaliação das Atitudes Cont.

Escala de Likert (1932)

O processo é centrado nos sujeitos respondentes, os

itens (favorável ou desfavorável) são escolhidos pelos

investigadores com base na experiencia, pré-testes ou

intuição.

Têm uma serie de perguntas, sendo cada uma delas

avaliada numa escala de 5 pontos: Concordo em

absoluto, concordo parcialmente, não concordo nem

descordo, discordo em parte e discordo em absoluto.

Avaliação das Atitudes Cont.

Escala de Likert (1932) Cont.

Os itens são retidos para formar uma

pontuação final são apenas aqueles que

apresentação correlação satisfatória com a

pontuação final.

Permite medir a intensidade da atitude do

sujeito, a qual é dada pela média do seu

posicionamento face ao conjunto das

proposições propostas.

Avaliação das Atitudes Cont.

Escala do Diferenciador Semântico (Osgood &

Colaboradores, 1957)

Permite medir diferentes atitudes com a mesma escala,

uma vez que os adjectivos são independentes de

qualquer variável.

É um técnica de medida da significação psicológica que

têm os objectos ou os conceitos para o individuo.

Os sujeitos devem diferenciar num conjunto de escalas

bipolares de adjectivos antónimos com sete graus de

intensidade que podem ser positivos ou negativos e

variam de -3 a +3.

Avaliação das Atitudes Cont.

Escala de Distância Social (Bogardus, 1933)

Mede o grau de Distância que uma pessoa deseja

manter com pessoas de outros grupos.

À direita de cada uma das 7 proposições propostas

coloca-se um numero que variam de 1 a 7 que

indica o grau de distancia social representado por

cada proposição (1 – Casamento, 7 – Exclusão do

País)

Bibliografia

Vala, J. e Monteiro, M. (2006). Psicologia Social.

Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Cerclé, A. e Somat, A. (1999). Manual de Psicologia

Social. Lisboa: Instituto Piaget.

Farinha, J. (2006). Psicologia Social: Atitudes,

Formação e Função.

Rodrigues, A., Assmar, E. e Jablonski, B. (2000).

Psicologia Social. Rio do Janeiro: Editora Vozes.