atendimento a emergencias parte1

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  • 7/26/2019 Atendimento a Emergencias Parte1

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    ELABORAO REVISO DATA PGINA20/12/2007 00 09/10/08 1de 5

    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    Parte 1 - Mdulo 1 Captulo 1 Conceituao

    Manual de Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    I - INTRODUO

    Uma ampla variedade de atividades operacionais so realizadas no segmento de distribuio decombustveis derivados de petrleo e biocombustveis, e muitas destas atividades tm potencial para causardegradao do meio ambiente ou ameaar a segurana e a sade pblica (da comunidade) atravs daliberao de materiais txicos, perigosos ou poluentes.

    Reconhecendo este fato, as empresas Associadas do Sindicom tm desenvolvido atravs de Sistemas deGesto Integrada da Segurana, Sade e Meio Ambiente uma srie de abordagens preventivas para tratarcom estas liberaes indesejadas e no autorizadas adotando os mais elevados padres operacionais e deengenharia que possam garantir o desenvolvimento de suas atividades, sem causar impactos segurana,a sade da comunidade e ao meio ambiente.

    Entretanto, no que pese a adoo de medidas preventivas, existe a possibilidade de acidentesacontecerem, e para esta eventualidade, h a necessidade de estarem implementados mecanismoseficientes de resposta rpida e eficiente que possibilitem a minimizao das conseqncias destes eventos.

    Dentro desta viso de uma resposta rpida e eficiente s situaes de emergncia que possam vir aocorrer, este Manual se prope a estabelecer diretrizes ou referncias tcnicas para o atendimento aemergncias ambientais envolvendo Postos Revendedores, Postos de Abastecimento e o transporterodovirio de combustveis derivados de petrleo e biocombustvies e lubrificante, a serem utilizadas pelasempresas Associadas do Sindicom no desenvolvimento de seus prprios mecanismos de resposta.

    Este Manual no se prope a substituir Planos de Atendimento a Emergncias que devem serdesenvolvidos, comunicados e treinados por cada agente do segmento de distribuio de derivados de

    petrleo e biocombustveis, ou a estabelecer os procedimentos operacionais de resposta a emergnciasambientais.

    Este Manual tambm no pretende esgotar todas as possibilidades de acidentes ambientais nem as suasrespectivas aes de resposta.

    inteno que este Manual seja constantemente atualizado a partir da experincia adquirida em incidentesrelevantes reportados no sendo estes necessariamente no mbito das Associadas do Sindicom.

    II - ESCOPO

    Este Manual se prope a estabelecer diretrizes ou referncias tcnicas para o atendimento a emergncias

    ambientais em Postos Revendedores, Postos de Abastecimento e no transporte rodovirio de combustveisderivados de petrleo e biocombustveis e lubrificantes, no abrangendo outras atividades ou aesposteriores ao encerramento da emergncia.

    III CONCEITOS E DEFINIES

    Com o objetivo de facilitar o entendimento alguns termos esto aqui definidos de forma que haja umainterpretao uniforme dos conceitos aqui utilizados. Estes termos foram extrados de Normais Legais,Normas Tcnicas e diretrizes e publicaes de de rgos ambientais nacionais e estrangeiros (IBAMA,CETESB, EPA, etc)

    Em determinados Captulos deste Manual podero estar definidos outros termos de emprego especfico

    nestes mesmos Captulos.

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    Parte 1 - Mdulo 1 Captulo 1 Conceituao

    Manual de Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    Acidente

    acontecimento repentino e imprevisto, provocado por ao do homem ou da natureza, com efeitosrelativamente limitados no tempo e no espao, susceptveis de atingirem as pessoas, os bens ou oambiente.

    Acidente Ambiental

    acontecimento inesperado e indesejado que pode causar, direta ou indiretamente, danos ao meio ambientee sade.

    Aes de Emergncia ou Emergenciais

    aes necessrias para eliminao de risco imediato (tais como: ventilao de reas confinadas, eevacuao de prdios).

    Aes de Remediao

    projetos que visem a reduo definitiva de concentraes de compostos qumicos de interesse (CQI) narea fonte e/ou nos locais de exposio at nveis aceitveis (tais como: sistema de extrao de vapores eoxidao qumica).

    rea contaminada (AC)

    rea onde h comprovadamente poluio causada por quaisquer substncias ou resduos que nela tenham

    sido depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados, e que determina impactos negativossobre os bens a proteger.

    rea suspeita de contaminao (AS)

    rea na qual, aps a realizao de uma avaliao preliminar, foram observadas indicaes que induzem asuspeitar da presena de contaminao.

    Bens a proteger

    bens que segundo a Poltica Nacional do Meio Ambiente e legislaes decorrentes desta, devem serprotegidos.

    So considerados como bens a proteger:

    sade e bem-estar da populao fauna e flora qualidade do solo, das guas e do ar interesses de proteo natureza/paisagem ordenao territorial e planejamento regional e urbano segurana e ordem pblica

    Emergncia

    situao ou ocorrncia inesperada (de gravidade excepcional) que obriga a adoo imediata de medidasapropriadas para a proteo de vidas humanas, do meio ambiente e de bens e propriedades.

    Emergncia Ambiental

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    Parte 1 - Mdulo 1 Captulo 1 Conceituao

    Manual de Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    uma ameaa sbita ao bem estar do meio ambiente ou sade pblica devido liberao de algumasubstncia nociva ou perigosa ou, ainda, devido a um desastre natural.

    Lquido Combustvel

    qualquer lquido que tenha ponto de fulgor, em vaso fechado, igual ou superior a 37,8C, conformedeterminado pelos mtodos de ensaio determinados pelas NBR 7974:2001 e 14598:2000

    Lquido Inflamvel

    qualquer lquido que tenha ponto de fulgor, em vaso fechado, abaixo de 37,8C, conforme determinado

    pelos mtodos de ensaio determinados pelas NBR 7974:2001 e 14598:2000

    Limites de explosiv idade ou inflamabilidade

    so os limites de concentrao onde uma mistura gasosa explosiva ou inflamvel. Essas concentraesso expressas em percentagens em relao ao volume de gs ou vapor no ar, e so determinados apresso e temperaturas normais para cada substncia.

    Limite Inferior de Explos ividade (LIE): a menor concentrao de uma substncia que misturada com o ar forma uma mistura inflamvel.

    Limite Superior de Explos ividade (LSE):

    a maior concentrao de uma substncia que misturada com o ar forma uma mistura inflamvel.Uma mistura abaixo do limite inferior dita "pobre" e uma mistura acima do limite superior dita "rica".Tanto a mistura "rica" como a "pobre" esto fora dos limites para poderem queimar ou explodir.

    Monitoramento

    medio contnua ou peridica da qualidade ou caractersticas de um meio.

    Plano de Atendimento a Emergncias

    documento que rene as informaes relativas ao conjunto de medidas que determinam e estabelecem asresponsabilidades e as aes a serem desencadeadas imediatamente aps um incidente, bem comodefinem os recursos humanos, materiais e equipamentos adequados preveno, controle e combate s

    conseqncias de uma emergncia.

    Perigo

    uma ou mais condies, fsicas ou qumicas, com potencial para causar danos s pessoas, propriedade,ao meio ambiente ou combinao desses.

    Poluio definida atravs da Lei Federal n 6938/81, Art 3: III :degradao da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:

    prejudiquem a sade, a segurana e o bem-estar da populao; criem condies adversas s atividades sociais e econmicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condies estticas ou sanitrias do meio ambiente;

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    Parte 1 - Mdulo 1 Captulo 1 Conceituao

    Manual de Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    lancem matrias ou energia em desacordo com os padres ambientais estabelecidos

    Posto Revendedor (PR)

    Instalao onde se exerce a atividade de revenda varejista de combustveis lquidosderivados de petrleo, etanol hidratado combustvel e outros combustveis automotivos,dispondo de equipamentos e sistemas para armazenamento de combustveis automotivos eequipamentos medidores.

    Posto de Abastecimento (PA)

    Instalao que possua equipamentos e sistemas para o armazenamento de combustvel automotivo, com

    registrador de volume apropriado para o abastecimento de equipamentos mveis, veculos automotoresterrestres, aeronaves, embarcaes ou locomotivas; e cujos produtos sejam destinados exclusivamente aouso do detentor das instalaes ou de grupos fechados de pessoas fsicas ou jurdicas, previamenteidentificadas e associadas em forma de empresas, cooperativas, condomnios, clubes ou assemelhados.

    Posto Flutuante (PF)

    Toda embarcao sem propulso empregada para o armazenamento, distribuio e comrcio decombustveis que opera em local fixo e determinado.

    Receptor

    pessoas, estruturas, utilidades, guas superficiais e poos de suprimento de gua que estejam ou possam

    ser afetados por um vazamento ou derrame de produto.

    Remediao

    atividades conduzidas de forma a proteger a sade humana, a segurana e o meio ambiente. Essasatividades incluem avaliao de risco, preparao de determinaes para nenhuma ao futura,monitoramento de controle institucionais, controles de engenharia e projeto e operao de equipamentos deremediao.

    Remediao de reas contaminadas

    aplicao de tcnica ou conjunto de tcnicas em uma rea contaminada, visando remoo ou contenodos contaminantes presentes, de modo a assegurar uma utilizao para a rea, com limites aceitveis de

    riscos aos bens a proteger.

    Risco

    medida de dano potencial vida, sade, propriedade e/ou meio ambiente expressa em termos deprobabilidade estatstica de ocorrncia e de intensidade ou grandeza das conseqncias previsveis.

    Risco Ambiental

    possibilidade de dano, enfermidade ou morte resultante da exposio de seres humanos, animais ouvegetais a agentes ou condies ambientais potencialmente perigosas.

    Risco Imediato

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    Parte 1 - Mdulo 1 Captulo 1 Conceituao

    Manual de Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    risco quando uma ou mais das seguintes condies estejam presentes:

    nveis de explosividade iguais ou superiores a 10% do Limite Inferior de Explosividade (LIE) medidocom explosmetro calibrado com hexano em uma residncia ou em outra construo.

    vapores em nveis explosivos, conforme definido acima, esto presentes em sistema(s) deutilidade(s) subterrneas, mas nenhuma construo ou residncia foi afetada.

    hidrocarbonetos derivados de petrleo (HDP) em fase livre est presente na superfcie do solo, emcorpos dgua superficiais, em outras linhas de utilidades que no sejam as de suprimento de gua.

    um poo de captao de gua em operao, uma linha de abastecimento de gua, ou umacaptao superficial de gua para consumo humano esto impactados ou imediatamenteameaados

    um habitat sensvel (manguezais, restinga, mata atlntica, reas de receptores sensveis (espcieseconomicamente importantes, espcies em perigo ou ameaadas) esto impactados ou afetados.

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e RodoviasParte 2 - Mdulo 1 Captulo 2 Caractersticas dos Produtos

    I - PRODUTOS COMERCIALIZADOS E TRANSPORTADOS

    Principais produtos comercializados em postos de servio e postos de abastecimento, e produtostransportados por via rodoviria.

    Combustveis:

    Gasolinas A e C, com e sem aditivos e de aviao Etanol hidratado e anidro leo diesel (B5 S50)

    leos Combustveis Querosenes iluminante e de aviao

    Lubrificantes:

    II - PRINCIPAIS CARACTERSTICAS

    1) GASOLINAS A e C, COM e SEM ADITIVOS

    Caractersticas fsico-quimicas

    Gasolina A

    A gasolina uma mistura complexa de hidrocarbonetos com diferentes graus de volatilizao, comocompostos alifticos (alcanos, cicloalcanos e alquenos), aromticos (benzeno, tolueno, etilbenzeno exilenos - BTEX) e aditivos, com cadeias carbnicas compreendidas na faixa de 5 a 10 carbonos pormolcula.

    Gasolina C

    uma mistura da gasolina A com etanol anidro variando de 20 a 25% em volume.Ambas as gasolinas so produtos inflamveis apresentando ponto de fulgor de -43oC e com a faixade explosividade situando-se entre 1,4 e 7,6%, sendo praticamente insolveis em gua, sendo seusvapores mais pesados que o ar, com densidade 3,4 (ar = 1,0), tendendo a ser deslocar para locais

    baixos.

    Caractersticas txicas

    O maior problema da contaminao por gasolina est relacionado com hidrocarbonetos aromticos,dentre os que se destacam benzeno, tolueno e xilenos (BTX). Os compostos aromticos (BTX eoutros alquilbenzenos) totalizam no mximo 35% da gasolina (massa/massa), enquanto que os

    hidrocarbonetos alifticos 65%.

    Os hidrocarbonetos aromticos so geralmente mais txicos que os compostos alifticos com o

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e RodoviasParte 2 - Mdulo 1 Captulo 2 Caractersticas dos Produtos

    mesmo nmero de carbonos possuindo maior mobilidade em gua, em funo da sua solubilidadeem gua ser cerca de 3 a 5 vezes maior

    Comportamento no solo

    Os hidrocarbonetos monoaromticos BTXEs tm maior solubilidade em gua e, portanto, so ospoluentes que primeiro iro atingir o lenol fretico. Dentre os BTEXs, o benzeno considerado omais txico com padro de potabilidade de 10 g/L, segundo as normas do Ministrio da Sade.

    Hidrocarbonetos aromticos tm maior mobilidade em sistemas solo-gua, tendo uma lenta

    absoro no solo e, conseqentemente, um transporte preferencial via gua. Alm de migrarem maisrapidamente atravs das guas atingindo mananciais de abastecimento, os compostos aromticosapresentam uma toxicidade crnica mais significativa do que os hidrocarbonetos alifticos.

    A gasolina aditivada com aproximadamente (20-25%) de etanol aumenta consideravelmente aprobabilidade de contaminao de guas subterrneas por BTX. O etanol completamente miscvelem gua o que faz com que, por efeito de co-solvente, aumente a solubilizao e migrao de BTX.

    2) LCOOIS ETLICO HIDRATADO E ANIDRO

    Caractersticas fsico-quimicas

    Ambos os lcoois so produtos inflamveis apresentando ponto de fulgor de 15 oC e com a faixa deexplosividade situando-se entre 3,3 e 19%, sendo totalmente solveis em gua.Seus vapores so mais pesados que o ar apresentando densidade 1,6 (ar = 1,0)

    Caractersticas txicas

    O etanol totalmente solvel em gua, e mesmo em pequenas quantidades pode provocar grandesdanos fauna e flora aquticas.Pode afetar o solo e, por percolao, degradar a qualidade das guas do lenol fretico.

    Comportamento no solo

    Provoca menor impacto ambiental e menor poluio atmosfrica se comparado aos derivados dopetrleo.Entretanto, o etanol retarda, em at cinco vezes, o tempo de biodegradao aerbia dos compostosBTEX, e dependendo do volume adicionado gasolina, favorece a expanso da pluma decontaminao por derivados de petrleo em 25 a 40%

    3) LEO DIESEL

    Caractersticas fsico-quimicas

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e RodoviasParte 2 - Mdulo 1 Captulo 2 Caractersticas dos Produtos

    O leo diesel corresponde a uma frao mais pesada da destilao do petrleo, geralmente contendohidrocarbonetos com 6 a 22 tomos de carbono, (saturados 9,5 a 14%, olefinas 5 a 6,5%,monoaromticos 37 a 45%, diaromticos 36,5 a 47%, poliaromticos 2 a 6%), com alto teor deenxofre (0,5 % em peso), o que agrava a poluio atmosfrica em caso incndio.

    O leo diesel umprodutos inflamvel apresentando ponto de fulgor entre 30 e 70oC e com a faixade explosividade situando-se entre 1,3 e 6%, no sendo solvel em gua. Seus vapores so maisleves que o ar, com densidade 0,84 (ar = 1,0)

    Caractersticas txicas

    Txico vida aqutica, principalmente pela presena de aromticos. Tende a formar pelculassuperficiais sobre a gua.Pode transmitir qualidades indesejveis gua afetando seu uso. Pode contaminar a camadasuperficial do solo e por percolamento contaminar o lenol fretico.

    Comportamento no solo

    O derramamento de leo diesel no solo representa um impacto ambiental diferente da gasolina porser mais viscoso, menos voltil e possuir menos constituintes solveis em gua.

    4) LEOS COMBUSTVEIS

    Caractersticas fsico-quimicas

    Os leos combustveis correspondem a uma frao bastante pesada da destilao do petrleo,contendo hidrocarbonetos parafnicos pesados; hidrocarbonetos naftnicos; hidrocarbonetosolefnicos hidrocarbonetos aromticos; hidrocarbonetos asfaltnicos e enxofre (mx. 5,5 % (p/p)).So divididos com relao ao teor de enxofre, variando muito em sua viscosidade e densidade,sendo praticamente insolveis em gua.

    Caractersticas txicas

    So considerados poluentes. Vazamentos e derramamentos podem causar mortalidade dosorganismos aquticos, prejudicar a vida selvagem, particularmente as aves.Pode transmitir qualidades indesejveis gua, afetando o seu uso.Podem afetar o solo e, por percolao, degradar a qualidade das guas do lenol fretico.

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    Parte 1 - Mdulo 1 Captulo 3 Diretrizes Bsicas para a Contratao de Empresas Especializadas

    Manual de Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    - material para primeiros socorros

    - equipamentos para iluminao prova de exploso (lanternas, refletores, etc.)

    - equipamentos para comunicaes prova de exploso/intrinsecamente seguros

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e RodoviasParte 1 - Mdulo 1 Captulo 4 Agentes do Processo

    I - INTRODUO

    O sucesso na resposta a situaes de emergncia/acidentes depender do perfeito entrosamentoentre todos os agentes envolvidos no processo: autoridades, proprietrio/responsvel pelo posto deservio ou ponto de abastecimento, empresas transportadoras, Cias. Distribuidoras e empresasespecializadas na resposta a emergncias.

    Considerando esta premissa, abaixo esto listadas as atribuies/responsabilidades destes agentes:

    II - AUTORIDADES

    Por atribuio legal, as autoridades em seus diversos campos de atuao so os responsveis portodo o controle e comando das operaes desde os primeiros momentos da ocorrncia e enquanto

    persistirem os riscos imediatos gerados pela contaminao e os riscos associados inflamabilidadedos combustveis vazados.

    Considerando os diversos aspectos envolvidos nestas operaes, h necessidade tambm de queexista uma perfeito entrosamento entre as autoridades participantes, cada uma atuando dentro da suaesfera de competncia.

    Para o perfeito entrosamento, deve ser estabelecido um Posto de Comando no local da ocorrncia

    coordenado por um representante de cada autoridade participante e assessorado por representantesdas entidades privadas envolvidas onde a situao avaliada e as estratgias so definidas e asdecises tomadas.

    a) Corpo de Bombeiros

    assumir o controle das aes emergenciais visando a proteo da vida humana e dopatrimnio

    b) Defesa Civil

    promover a evacuao de reas ameaadas ou sob risco

    c) Polcia

    promover o isolamento do local impedindo a presena de curiosos e de pessoal noenvolvido nas aes emergenciais

    d) rgos ambientais

    fornecer, s equipes de combate, orientao inicial quanto s medidas a serem adotadas.

    deslocar equipes de atendimento a emergncias para assessorar as operaes no local doderramamento. determinar os pontos de monitoramento e coleta de amostras do produto derramado.

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e RodoviasParte 1 - Mdulo 1 Captulo 4 Agentes do Processo

    coordenar tecnicamente as aes de combate ao vazamento/derramamento avaliar, em conjunto com outras autoridades e demais participantes da resposta ao acidente

    as aes de resposta adotadas ao longo do atendimento, visando sua maior eficincia determinar o destino dos resduos gerados durante as aes emergenciais documentar o derramamento (Relatrio e Ficha de Ocorrncia).

    III - TRANSPORTADOR(Proprietrio do veculo)

    Responsabilidades:

    responsvel pelas boas condies operacionais e de segurana de seus veculos responsvel pela utilizao da correta simbologia de riscos e painis de segurana relativos

    aos produtos transportados responsvel pela qualificao, capacitao e treinamento dos motoristas a seu servio,

    incluindo procedimentos de resposta a emergncias responsvel pela disponibilidade de um Plano de Atendimento a Emergncias incluindo os

    recursos humanos e materiais nele previstos primeiro responsvel pela obteno dos recursos solicitados pelas autoridades comunicao do acidente s autoridades e ao proprietrio da carga primeiro responsvel pela limpeza do local e pela disposio do derrame/solo de acordo a

    normas ambientais uma vez finalizado o incidente, de modo que o local afetado fique nascondies determinadas pelas autoridade ambientais responsveis responsvel pela realizao das operaes de transbordo com a orientao tcnica do

    proprietrio da carga na presena de autoridades responsvel por coordenar com a empresa especializada contratada qualificada o

    cumprimento dos requisitos legais e habilitaes exigidas pelas autoridades ambientaisresponsveis

    responsvel por manter um representante no local do acidente at o trmino das aes deemergncia

    responsvel pela investigao e anlise das causas do acidente e compartilhamento daslies aprendidas

    responsvel pela implementao das recomendaes para prevenir e evitar a repetio doacidente

    IV - PROPRIETRIO DA CARGA (venda CIF)

    Responsabilidades:

    fornecer ao transportador as Fichas de Emergncia e o Envelope para o transporte dosprodutos transportados

    co-responsvel pela obteno dos recursos solicitados pelas autoridades responsvel pela orientao tcnica nas operaes de transbordo na presena de autoridades

    responsvel pela exigncia de veculos adequados ao transporte dos produtos e em boascondies operacionais responsvel pela avaliao das condies de segurana dos veculos antes de cada viagem assessorar tecnicamente a Polcia/Corpo de Bombeiros/Defesa Civil/rgos ambientais,

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e RodoviasParte 1 - Mdulo 1 Captulo 4 Agentes do Processo

    entregando a informao necessria relacionada natureza do produto (FISPQ e outrosmateriais por ventura disponveis).

    V - PROPRIETRIO DA CARGA (venda FOB)

    responsvel pela exigncia de veculos adequados ao transporte dos produtos e em boascondies operacionais

    co-responsvel pela obteno dos recursos solicitados pelas autoridades

    VI PROPRIETRIO DO POSTO REVENDEDOR OU DE ABASTECIMENTO

    primeiro responsvel pela obteno dos recursos solicitados pelas autoridades em caso dederrames e vazamentos decorrentes da operao do posto

    comunicao s autoridades e Cia. Distribuidora a que estiver vinculado responsvel pela investigao e anlise das causas do acidente e compartilhamento das

    lies aprendidas responsvel pela implementao das recomendaes para prevenir e evitar a repetio do

    acidente

    VII - EMPRESAS ESPECIALIZADAS (contratadas).

    responsveis por empregar seus recursos humanos e materiais conforme solicitado pelasautoridades.

    VIII - OBSERVAES DE CARTER GERAL:

    dever existir elos de ligao e comunicao entre o transportador, o proprietrio da carga eas autoridades

    no que se refere aos recursos humanos, os segmentos envolvidos na ocorrncia(transportador, expedidor, fabricante e embarcador) devem enviar para o local, profissionaisdotados de habilidades para interagir com diferentes equipes, qualificados para prestarinformaes tcnicas, e com autonomia para tomar decises e contratar de servios,

    atendendo as expectativas e as demandas dos rgos pblicos.

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e RodoviasParte 1 - Mdulo 1 Captulo 5 Processo de Notificao e Comunicao

    I - INTRODUO

    Toda ocorrncia relacionada a produtos perigosos envolve riscos diretos a comunidade e ao meio

    ambiente e nestas situaes as autoridades (servios pblicos de atendimento a emergncias e

    rgos ambientais) devem ser de imediato informadas e acionadas.

    Por outro lado, envolve tambm a participao das entidades privadas envolvidas que por sua vez

    precisam ser informadas para a execuo das aes de controle necessrias.

    Assim sendo fundamental que comunicaes rpidas e eficientes sejam realizadas.

    II INSTRUES DE CARTER GERAL

    1) Reporte e Comunicao:

    Independente da extenso de um acidente que cause vtimas, danos propriedade pblica ou

    privada, as seguintes comunicaes devem ser imediatamente efetuadas:

    autoridades policiais autoridades e os servios pblicos responsveis por atendimento a emergncias proprietrio da carga no caso de transporte FOB expedidor da carga (base de carregamento) no caso de venda CIF empresa especializada no atendimento a emergncias, caso contratada

    Independente da extenso de um acidente que cause a liberao de produto(s) para o meio ambiente,

    as seguintes comunicaes devem ser efetuadas:

    autoridades policiais autoridades responsveis por atendimento a emergncias autoridades ambientais autoridades martimas no caso de postos flutuantes autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuio (ANP) (derrames superiores a 200

    litros Portaria ANP 03/2003) no caso de postos flutuantes

    proprietrio da carga no caso de transporte empresa especializada no atendimento a emergncias, caso contratada

    Estas comunicaes devem ser feitas pelos seguintes agentes:

    2) Acidentes em um posto revendedor ou posto flutuante ou posto de abastecimento:

    Pelo responsvel pelo posto revendedor ou posto flutuante ou pelo posto de abastecimento:

    aos servios pblicos de atendimento a emergncias aos rgos ambientais

    s autoridades martimas no caso de postos flutuantes Cia Distribuidora autoridades fiscalizadoras das atividades de distribuio (ANP) (derrames superiores a 200

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    litros - Portaria ANP 03/2003 ) no caso de postos flutuantes

    Pela Cia. Distribuidora:

    aos rgos ambientais s empresas especializadas no atendimento emergncias (ambientais) caso contratadas

    3) Acidentes no transporte rodovirio:

    Pelo motorista:

    aos servios pblicos de atendimento a emergncias empresa transportadora ao proprietrio da carga (venda FOB caso seja tambm proprietrio do veculo) ao expedidor da carga (base de distribuio - venda CIF)

    Caso o motorista no tenha condies de efetuar as comunicaes ao proprietrio da carga e a

    empresa transportadora dever solicitar as autoridades ou a um terceiro que o faam.

    Pela empresa transportadora:

    aos servios pblicos de atendimento a emergncias (caso no tenha sido feita) aos rgos ambientais ao proprietrio da carga (venda FOB) ao expedidor da carga (venda CIF) s empresas especializadas no atendimento emergncias, caso contratadas

    Pela proprietrio da carga:

    aos servios pblicos de atendimento a emergncias (caso no tenha sido feita) aos rgos ambientais

    III - INFORMAO S AUTORIDADES

    Itens imprescindveis para o reporte inicial de um incidente aos servios pblicos de atendimento

    emergncias (Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, etc) e ao rgo ambiental e autoridades martimas

    no caso de postos flutuantes.

    1) Acidente em um posto revendedor ou posto de abastecimento:

    nome do informante/empresa

    telefone de contato/endereo identificao do produto/n da ONU (n do produto) tipo de equipamento envolvido

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e RodoviasParte 1 - Mdulo 1 Captulo 5 Processo de Notificao e Comunicao

    detalhes do acidente, como hora e local, condies da rea (rea atingida, galerias e caixassubterrneas, cursos d'gua prximos, etc.), equipes de socorro que j estejam no local

    nome da Cia. Distribuidora condies do tempo no local outros detalhes pertinentes ao tipo de acidente

    2) Acidente no transporte rodovirio:

    nome do informante/empresa telefone de contato/endereo

    identificao do produto/n da ONU (n do produto) tipo de veculo acidentado/placa/empresa transportadora/embalagem detalhes do acidente, como hora e local, condies da rea (rea atingida, cursos d'gua

    prximos, etc.), equipes de socorro que j estejam na rea

    nome do expedidor do produto nome da Cia. Distribuidora condies do tempo no local outros detalhes pertinentes ao tipo de acidente

    IV INFORMAO CIA DISTRIBUIDORA

    1) Acidentes em um posto revendedor ou posto flutuante ou posto de abastecimento:

    Pelo responsvel pelo posto:

    o acidente e todos os seus detalhes os servios pblicos de atendimento a emergncias informados os rgos ambientais e outras autoridades informados as providncias j tomadas

    2) Acidentes no transporte rodovirio:

    Pelo motorista:

    local do acidente: rua/estrada/n/km dados do caminho tanque tipo de produto transportado contratante (cliente) quantidade de produto envolvido planta de abastecimento destino do produto dia e hora

    os servios pblicos de atendimento a emergncias informados as providncias j tomadas

    Pela empresa transportadora:

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e RodoviasParte 1 - Mdulo 1 Captulo 5 Processo de Notificao e Comunicao

    local do acidente: rua/estrada/n/km dados do motorista: dados do caminho tanque tipo de produto transportado contratante (cliente) quantidade de produto envolvido planta de abastecimento destino do produto dia e hora os servios pblicos de atendimento a emergncias informados

    os rgos ambientais informados as providncias j tomadas as empresas especializadas no atendimento emergncias, caso contratadas, acionadas

    V FACILIDADES OU RECURSOS (DISPONIBILIDADE DE MEIOS) DECOMUNICAAO

    Para a comunicao de incidentes/acidentes indispensvel que os agentes envolvidos disponham

    previamente de todos os recursos e facilidades de comunicao necessrios realizao das

    comunicaes de emergncia.

    1) Acidentes em um posto revendedor ou posto de abastecimento:a) operao 24 horas por dia:

    Na equipe em servio em cada perodo de trabalho ou turno deve haver pessoal especificamente

    designado para realizar as comunicaes necessrias para o caso de ocorrerem situaes de

    emergncia.

    Este pessoal previamente designado deve estar instrudo, capacitado e treinado para realizar as

    comunicaes de emergncias.

    A instruo, capacitao e o treinamento deste pessoal visa prepar-lo para saber exatamente o qucomunicar, para quem comunicar e quando comunicar.

    Alm das listas telefnicas postadas no posto por determinao legal, listas telefnicas devem estar

    dispostas em local(is) visvel(eis) e conhecido(s) de todos os funcionrios, e prximos aos aparelhos

    telefnicos, contendo no mnimo os seguintes telefones e contatos:

    servios pblicos de atendimento a emergncias (Corpo de Bombeiros, Polcia, ServiosMdicos de Urgncia (Pronto socorro), Defesa Civil

    rgos ambientais ANP

    Capitania dos Portos (para o caso de postos flutuantes ou pontos de abastecimento emmarinas, etc)

    responsvel pelo posto

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e RodoviasParte 1 - Mdulo 1 Captulo 5 Processo de Notificao e Comunicao

    Cia Distribuidora empresas especializadas em resposta a emergncias, se contratadas empresas de manuteno

    b) operao no 24 horas ou em um nico perodo ou turno:Durante o perodo em que houver a operao do posto, aplicam-se os mesmos procedimentos

    descritos para as operaes 24 horas.

    Durante o perodo em que no houver funcionrios, mas apenas um vigia ou vigilante no posto, este

    dever tambm ser instrudo a efetuar, no mnimo, as seguintes comunicaes de emergncia:

    servios pblicos de atendimento a emergncias (Corpo de Bombeiros, Polcia, ServiosMdicos de Urgncia (Pronto socorro), Defesa Civil

    responsvel pelo posto

    Neste perodo necessrio que o vigia ou vigilante tenha acesso facilitado a aparelhos telefnicos e

    s listas telefnicas contendo os telefones das partes acima mencionadas

    2) Acidentes no transporte rodovirio:

    Os motoristas devem estar instrudos, capacitados e treinados para realizar as comunicaes deemergncias/acidentes.

    A instruo, capacitao e o treinamento dos motoristas visa prepar-los para saber exatamente o

    qu comunicar, para quem comunicar e quando comunicar.

    Alm dos telefones de emergncia postados no caminho conforme determinao legal, os

    motoristas devero portar consigo e no caminho-tanque, listas telefnicas contendo, no mnimo, os

    seguintes telefones e contatos:

    servios pblicos de atendimento a emergncias (Corpo de Bombeiros, Polcia, ServiosMdicos de Urgncia (Pronto socorro), Defesa Civil

    rgos ambientais empresa transportadora expedidor da carga (base de distribuio - venda CIF) proprietrio da carga (venda FOB caso seja tambm proprietrio do veculo) empresas especializadas em resposta a emergncias, se contratadas

    Os motoristas devero dispor dos meios de comunicao mnimos necessrios ou seja aparelhos

    mveis de comunicao. Adicionalmente podero dispor de rdios de comunicao no veculo.

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e RodoviasParte 1 - Mdulo 1 Captulo 6 Legislao e Referncias Normativas

    I - LEGISLAO NACIONAL - FEDERAL

    1) NORMAS SOBRE TRANSPORTE RODOVIRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS

    Decreto n 4.097, de 23 de janeiro de 2002Altera a redao dos arts. 7 o e 19 dos Regulamentos para os transportes rodovirio e ferrovirio de

    produtos perigosos, aprovados pelos Decretos ns 96.044, de 18 de maio de 1988, e 98.973, de 21de fevereiro de 1990, respectivamente.

    Decreto n 96.044, de 18 de maio de 1988

    Aprova o Regulamento para o Transporte Rodovirio de Produtos Perigosos e d outrasprovidncias.

    Decreto n 92.804, de 20 de junho de 1986Altera dispositivos do Regulamento para a Execuo do Servio de Transporte Rodovirio deCargas ou Produtos Perigosos, baixado pelo Decreto n 88.821, de 6 de outubro de 1983.

    Decreto n 88.821, de 06 de outubro de 1983Aprova o Regulamento para a execuo do servio de transporte rodovirio de cargas ou produtos

    perigosos, e d outras providncia.

    Resoluo ANTT n 420 de 12/12/2004Aprova as Instrues Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de ProdutosPerigosos.

    Resoluo n 91/99 CONTRAN de 06/05/99Dispe sobre os Cursos de Treinamento Especfico e Complementar para Condutores de VeculosRodovirios Transportadores de Produtos Perigosos.

    NORMAS ABNT

    NBR 14619 TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS -INCOMPATIBILIDADE QUMICA JUN/2005

    NBR 7500 SMBOLOS DE RISCO E MANUSEIO PARA O TRANSPORTE EARMAZENAMENTO DE MATERIAIS JAN/1994 Maro 2003

    NBR 7501 TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS - TERMINOLOGIA JUN/1989 Maro2003

    NBR 7503 FICHA DE EMERGNCIA PARA O TRANSPORTE DE PRODUTO PERIGOSO -CARACTERSTICAS E DIMENSES DEZ/1996 Maro 2003

    NBR 9735 CONJUNTO DE EQUIPAMENTOS PARA EMERGNCIAS NO TRANSPORTERODOVIRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS SET/1997 Maro 2003

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e RodoviasParte 1 - Mdulo 1 Captulo 6 Legislao e Referncias Normativas

    NBR1027 CONJUNTO DE EQUIPAMENTOS PARA EMERGNCIAS NO TRANSPORTERODOVIRIO DE CIDO FLUORDRICO ABR/1988 Maro 2003

    NBR12982 DESGASEIFICAO DE TANQUE RODOVIRIO PARA TRANSPORTE DEPRODUTO PERIGOSO - CLASSE DE RISCO 3 - LQUIDOS INFLAMVEIS OUT/1993 Maro2003

    NBR14095 REA DE ESTACIONAMENTO PARA VECULOS RODOVIRIOS DETRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS MAI/1998 Maro 2003

    NBR14064 ATENDIMENTO A EMERGNCIA NO TRANSPORTE RODOVIRIO DEPRODUTOS PERIGOSOS ABR/1998 Maro 2003

    INMETRO

    Portaria INMETRO N 197 03/12/04 Aprova regulamentos tcnicos atinentes inspeo deveculos e equipamentos destinados ao transporte rodovirio de produtos perigosos a granel RTQ-1i, RTQ-1c, RTQ -3i, RTQ -3c, RTQ-5, RTQ-6i, RTQ-6c, RTQ-7i, RTQ-7c, RTQ-32, RTQ-36 eRTQ-Car.

    Portaria INMETRO N 196 03/12/04 Determina que os Documentos Tcnicos, expedidos nasinspees utilizem a Lista de Grupos de Produtos Perigosos.

    Portaria Inmetro n 110/1994 26/05/1994 Aprovao das instrues referentes a veculos eequipamentos utilizados no transporte rodovirio de produtos perigosos, quando carregados oucontaminados.

    2) NORMAS SOBRE O MEIO AMBIENTE

    Resoluo CONAMA 357

    3) NORMAS SOBRE POSTOS REVENDEDORES

    Resoluo CONAMA 273

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e RodoviasParte 1 - Mdulo 1 Captulo 7 Classificao de reas de Risco

    I - CLASSIFICAO DE REAS DE RISCO DE INCNDIO/EXPLOSO

    A Classificao Eltrica de rea consiste no mapeamento de locais onde existe a possibilidade deocorrer uma atmosfera inflamvel/explosiva.

    Como resultado tem-se um mapa das reas que podem ser atingidas por esta atmosferainflamvel/explosiva.

    O objetivo deste mapeamento definir as reas onde devem ser instalados equipamentos eltricosadequados a estes locais, para que quando este tipo de atmosfera, a mesma no venha a sofrer

    ignio, que poder ter como conseqncia a exploso do local.

    Para a classificao destas reas so utilizados conceitos internacionais estabelecidos pela IEC econceitos nacionais estabelecidos em NBR's.

    II - CLASSIFICAO DE REAS QUANTO PRESENA DE GASES OU VAPORESEXPLOSIVOS

    rea classificada: rea na qual uma atmosfera explosiva de gs est presente ou na qual provvel sua ocorrncia a ponto de exigir precaues especiais para construo, instalao eutilizao de equipamentos eltricos.

    Zona 0:rea na qual uma atmosfera explosiva de gs est presente, continuamente ou por longosperodos.

    Zona 1:rea na qual uma atmosfera explosiva de gs tem probabilidade de ocorrer em operaonormal.

    Zona 2: rea na qual uma atmosfera explosiva de gs no provvel de ocorrer em operaonormal, porm, se ocorrer, ser por um perodo curto.

    rea no classificada: rea na qual uma atmosfera explosiva no ocorrer, no exigindoprecaues especiais para construo, instalao e utilizao de equipamentos eltricos.

    III - CLASSIFICAO DE REAS EM UM POSTO REVENDEDOR

    1) SISTEMA DE ARMAZENAMENTO SUBTERRNEO DE COMBUSTVEIS - SASC

    Zona 0- interior de tanque

    Zona 1

    - regio intersticial do tanque de parede dupla- interior das cmaras de acesso e/ou conteno- dentro de um raio de 1,0 m a partir do bocal do respiro em todas as direes

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e RodoviasParte 1 - Mdulo 1 Captulo 7 Classificao de reas de Risco

    Zona 2- acima das tampas das cmaras de acesso e/ou conteno e verticalmente 0,50 macima do nvel da pista se estendendo horizontalmente por um raio de 1,5 m- regio em torno do respiro numa esfera de 1,5 m de raio a partir do bocal, excluindoa esfera que delimita a Zona 1

    2) UNIDADE DE ABASTECIMENTO

    Zona 1

    - interior do gabinete hidrulico e depresses sob a unidade de abastecimento- no interior do receptculo do bico de abastecimento

    Zona 2- externamente, num raio horizontal de 6,0 m, e verticalmente a uma altura de 0,50m, medidos acima do piso- verticalmente, a partir da base, estendendo-se horizontalmente num raio de 0,50 m

    3) UNIDADE DE FILTRAGEM DE DIESEL

    Zona 0- interior do reservatrio

    Zona 2- regio externa abaixo da unidade de filtragem de diesel- regio entre a caixa de filtragem e o reservatrio- - externamente, num raio horizontal de 6,0 m, e verticalmente a uma altura de 0,50m, medidos acima do piso

    4) DESCARGA DE CAMINHO-TANQUE

    a) DESCARGA NO SELADA

    Zona 1- regio com 1,0 m de permetro da projeo do tanque e 1,0 m acima da boca devisita do tanque de carga do caminho-tanque

    Zona 2

    - regio com 3,0 m de raio de afastamento do bocal onde se realiza a descarga deproduto com 0,50 m de altura

    b) DESCARGA SELADA Zona 1

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    Manual de Referncias Tcnicas para o Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e RodoviasParte 1 - Mdulo 1 Captulo 7 Classificao de reas de Risco

    - durante a descarga: regio com 1,0 m de permetro e 0,50 m acima da boca de visitado caminho-tanque

    Zona 2- quando no estiver descarregando: regio com 1,5 m de raio de afastamento do

    bocal com 0,50 m de altura- regio com 1,5 m de afastamento do bocal onde se realiza a descarga de produtocom 0,50 m de altura

    5) DEPRESSES

    Zona 1- qualquer depresso, valetas, mesmo que parcialmente contida em zona 1, zona 2

    IV ZONA OU REAS DE RISCO EM ACIDENTES NO TRANSPORTE RODOVIRIO

    Zona Quente- uma rea restrita, imediatamente ao redor do acidente, que se prolonga at o pontoem que efeitos nocivos no possam mais afetar as pessoas posicionadas fora dela. Dentro desta reaocorrero as aes de controle, sendo permitida apenas a presena de pessoal tcnico qualificado.

    Zona Morna - uma rea demarcada aps a zona quente, onde ocorrero as atividades dedescontaminao de pessoas e equipamentos, bem como suporte ao pessoal de combate direto.

    Nesta rea ser permitida somente a permanncia de profissionais especializados, os quais daroapoio as aes de controle desenvolvidas dentro da zona quente. Eventuais aes de resgate sodesencadeadas tambm a partir desta rea.

    Zona Fria - rea destinada para outras funes de apoio, tambm conhecida como zona limpa.Imediatamente estabelecida aps a zona morna. o local onde estar a logstica do atendimentocomo o posicionamento do "Posto de Comando", estacionamento de viaturas e equipamentos, reade abrigo, descanso, alimentao entre outros.

    Zona de Excluso - nessa rea permanecero as pessoas e instituies que no possuem qualquerenvolvimento direto com a ocorrncia, como imprensa e comunidade.

    Zonas de Trabalho - zona quente, zona morna, zona fria e zona de excluso

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    Parte 1 - Mdulo 1 Captulo 8 Diretrizes para Planos de Atendimento Emergncia

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    I INTRODUO

    O modo mais eficaz de enfrentar uma situao de emergncia se ter uma equipe preparada etreinada para atuar de maneira coesa e organizada atuando de acordo com os procedimentos pr-estabelecidos no Plano de Atendimento Emergncias.

    II - CUMPRIMENTO DA LEI

    O Plano de Atendimento Emergncias desenvolvido dever estar de acordo com as Normas,Regulamentos e Legislao vigentes no Brasil, Estado e Municpio.

    III - IMPLEMENTAO

    Os empregados devero receber treinamento e instrues suficientes para que o Plano deAtendimento Emergncias possa ser implementado com xito.

    O Plano de Atendimento Emergncias deve contemplar todas as possveis situaes deemergncia que possam vir a ocorrer seja num posto de servios seja durante o transporterodovirio de produtos a granel ou embalados.

    IV ESTRUTURA DO PLANO

    O Plano de Atendimento Emergncias basicamente constitudo por duas grandes partes:

    Plano de Comunicaesdefinindo os procedimentos para: notificao, reporte e comunicao do incidente mobilizao dos recursos previamente identificados para a resposta ao incidente

    Plano de Aodefinindo: procedimentos para resposta, por tipo de evento a estrutura para a resposta a incidentes os recursos disponveis informaes gerais

    A - PLANO DE COMUNICAES

    a) REPORTE E COMUNICAO DO INCIDENTE

    Devem ser desenvolvidas listas completas com os telefones de: Funcionrios Cia. Distribuidora a que estiver vinculado Corpo de Bombeiros e Polcias Militar e Civil

    rgos Governamentais pertinentes Hospitais

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    Parte 1 - Mdulo 1 Captulo 8 Diretrizes para Planos de Atendimento Emergncia

    Manual de Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    Empresa especializada no atendimento emergncias, se contratada

    A prestao das seguintes informaes s autoridades deve estar prevista no Plano deComunicaes:

    1) Acidente em um posto revendedor ou posto de abastecimento:

    nome do informante/empresa telefone de contato/endereo identificao do produto/n da ONU (n do produto)

    tipo de equipamento envolvido detalhes do acidente, como hora e local, condies da rea (rea atingida, galerias e caixas

    subterrneas, cursos d'gua prximos, etc.), equipes de socorro que j estejam no local nome da Cia. Distribuidora condies do tempo no local outros detalhes pertinentes ao tipo de acidente

    2) Acidente no transporte rodovirio:

    nome do informante/empresa telefone de contato/endereo identificao do produto/n da ONU (n do produto) tipo de veculo acidentado/placa/empresa transportadora/embalagem detalhes do acidente, como hora e local, condies da rea (rea atingida, cursos d'gua

    prximos, etc.), equipes de socorro que j estejam na rea nome do expedidor do produto nome da Cia. Distribuidora condies do tempo no local outros detalhes pertinentes ao tipo de acidente

    B - PLANO DE AO

    O Plano de Ao visa estabelecer, previamente, O QUE FAZER, QUEM DEVE FAZER, COMOFAZER e COM QUE RECURSOS CONTAR quando da ocorrncia de uma situao deemergncia. Para o seu perfeito funcionamento, deve ser compreendido e treinado.

    a) PROCEDIMENTOS

    Devero ser desenvolvidos detalhadamente os procedimentos para cada tipo de situao deemergncia identificada incluindo os procedimentos/orientao de segurana para o pessoaldesignado para a resposta emergncia.

    b) ESTRUTURA PARA RESPOSTA

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    Parte 1 - Mdulo 1 Captulo 8 Diretrizes para Planos de Atendimento Emergncia

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    Dever estar listado todo o pessoal designado para a resposta emergncias com suas funes eatribuies.Estas funes e atribuies devero ser comunicadas e do conhecimento de todos os envolvidos.

    c) RECURSOS

    Os recursos para a resposta a situaes de emergncia dividem-se em humanos e materiais, podendoser de origem interna ou externa.Os recursos devero ser listados de acordo com sua finalidade:

    pessoal equipamentos de combate a incndios material para conteno e recolhimento de derrames material para emergncias mdicas material para movimentao de produto (transbordo) empresas especializadas no atendimento emergncias

    d) INFORMAES GERAIS

    So as informaes anexas que auxiliam e complementam os procedimentos definidos para oscenrios de risco desenvolvidos para as situaes de emergncias.

    Anexos ao Plano de Atendimento a Emergncias:

    FISPQs dos produtos comercializados e utilizados planta baixa da posto planta do SASC e do sistema de drenagem de guas oleosas planta de localizao dos equipamentos de combate a incndios planta com a localizao da posto e a identificao da vizinhana registros de treinamentos e atualizaes lista dos contatos e telefones de emergncia

    V - TREINAMENTO

    Os Planos de Atendimento Emergncias, aps desenvolvidos, devem ser treinados visandoexercitar e testar os procedimentos estabelecidos para a resposta s situaes de emergncia neles

    previstas, visando: Avaliao do preparo do pessoal Familiarizao dos incumbentes designados com suas atribuies Teste de sua efetividade e operacionalidade Teste dos procedimentos de comunicao Correo de falhas Introduo de aprimoramentos

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    Parte 1 - Mdulo 1 Captulo 8 Diretrizes para Planos de Atendimento Emergncia

    Manual de Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    O treinamento que envolve todo pessoal possibilita a atuao conjunta de todas as atividades quedevero ser executadas num caso real de emergncia.

    Os treinamentos do Plano de Atendimento Emergncias devem, necessariamente, seguirdeterminadas orientaes para que sejam eficazes e consistentes com seus objetivos.Os treinamentos devem ser desenvolvidos em duas etapas distintas:

    Planejamento do exerccio Realizao propriamente dita

    O planejamento do exerccio deve contemplar:

    Definio do exerccio: estabelecimento do cenrio da emergncia, escolhido dentreaqueles previstos no Plano.

    Data do exerccio:com divulgao prvia para todos. Discusso prvia com os participantes:estabelecer a rotina a ser seguida pelo pessoal Durao do exerccio:deve ser estipulado um tempo para a realizao do exerccio que

    permita o treinamento de todo o pessoal envolvido. Informao prvia comunidade vizinha e autoridades, se necessrio:visando evitar

    situaes de apreenso e desagrado.

    A realizao do exerccio deve contemplar: Presena de observadores: visando apontar falhas e pontos passveis de serem

    melhorados. Os observadores devem instrudos sobre o que observar e reportar. Avaliao e crtica do exerccio:reunio para debate e obteno das lies aprendidas.

    Recomendaes - a partir das lies aprendidas, recomendaes para a correo de falhase aprimoramento de procedimentos devem ser estabelecidas.

    Implementao e acompanhamento das recomendaes:as recomendaes devem serintroduzidas no Plano e comunicadas a todo pessoal.

    Registros: do treinamento e da avaliao devem ser mantidos para evidenciar suarealizao.

    Freqncia de Realizao

    O Plano de Emergncia deve ser exercitado na sua totalidade, no mnimo, trimestralmente

    VI PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS PARA POSTOS DE SERVIO

    O Plano de Atendimento a Emergncias deve ser desenvolvido a partir das operaes do posto, dascaractersticas especiais de cada uma delas, das peculiaridades das instalaes, do nmero defuncionrios por turno e por operao e das caractersticas especiais da vizinhana.

    Cada posto possui peculiaridades e caractersticas prprias. Para que um bom Plano de

    Atendimento a Emergncias seja desenvolvido necessrio que sejam visualizadas todas asinstalaes do posto e levadas em considerao sob a tica de situaes de emergncia.

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    Parte 1 - Mdulo 1 Captulo 8 Diretrizes para Planos de Atendimento Emergncia

    Manual de Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    Assim sendo durante o desenvolvimento do Plano de Atendimento Emergncias devem seridentificadas as possveis situaes de emergncia em cada uma das operaes realizadas no posto eem suas instalaes bem como as particularidades dos locais onde as mesmas possam vir a ocorrer.

    As seguintes situaes de emergncia e os procedimentos de resposta devem constardetalhadamente do Plano de Atendimento Emergncias:

    incndio e/ou exploso derrame de produto

    vazamento de produto emergncias mdicas assalto, sequestro, extorso, distrbios da ordem pblica e atos de vandalismo problemas de segurana pblica intempries riscos provenientes de terceiros - vizinhana

    INCNDIO/EXPLOSO

    O posto de servios no deve to somente contar com os rgos governamentais para emergnciase, sim, manter um estado de preparao para combate imediato ao fogo at a chegada de ajuda

    externa.

    Fogo num posto de servios dever ser considerado nas seguintes facilidades: tanques caminhes-tanque veculos sendo abastecidos estao de medio de GNV, compressor e tubulao de sada, e dispenser depsito de embalados prdio de escritrio/loja

    O fogo poder envolver os seguinte materiais: gasolina GNV querosene, diesel, etanol combustvel lubrificantes produtos escuros slidos (madeira, relva) ou outro

    Uma exploso poder ocorrer se produtos inflamveis forem misturados com o ar e uma fonte deignio estiver presente. Os seguintes tipos de exploses devem ser considerados:

    exploso de gs que esteja confinado em um certo espao (tanque de produto)

    Aps o derramamento de lquidos proveniente do transbordamento ou vazamento de produto pode

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    vir a ocorrer um incndio. Um incndio pequeno (princpio de incndio) poder ser extinto comsucesso, usando-se extintores de p qumico seco. Incndios maiores somente podero ser extintoscom a presena do Corpo de Bombeiros.

    DERRAMES

    Derrames de produto no solo ou na gua devem ser evitados pois resultam em incndio, poluio domeio ambiente e prejuzo financeiro.Derrames ocorrem em funo de:

    transbordamento de tanques vazamento ou falha em tanque/equipamento

    rompimento de tubulao/mangote acidente em meio aqutico (postos flutuantes) procedimentos incorretos durante a manuteno.

    EMERGNCIAS MDICAS

    Um atendimento mdico pode ser solicitado quando um funcionrio ou contratado for envolvidoem:

    doena ferimento acidental

    Os ferimentos acidentais podem ser provenientes das seguintes situaes: atropelamentos na pista coliso com vtimas queda de altura no solo queda em corpos hdricos (postos flutuantes) operaes de troca de leo queda choques eltricos intoxicao por produto

    intoxicao por alimentos da loja de convenincia

    Dever haver, no mnimo, uma pessoa no posto de servios capaz de administrar os primeirossocorros. Entretanto, transporte rpido para um hospital ou atendimento rpido por um mdico soas providncias mais importantes durante este tipo de emergncia. Devero estar listados os

    procedimentos de primeiros socorros e os procedimentos para a remoo de vtimas

    PROBLEMAS DE SEGURANA PBLICA

    A experincia tem demonstrado que, em certas ocasies, estes problemas de podem interromper,

    repentinamente, as operaes num posto de servios.

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    Manual de Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    O Plano de Atendimento Emergncias deve considerar tais ameaas e incluir medidas paraenfrent-las.

    As seguintes situaes devem ser consideradas: desordem pblica - revoltas populares (distrbios)/demonstraes violentas extorso seqestro assalto mo armada atos de vandalismo

    Tais situaes podem provocar ameaas vida humana, sendo aconselhvel no reagir e procurarpermanecer o mais calmo possvel.

    Desordem pblica tais como revoltas ou demonstraes violentas e atos de vandalismo poderorepresentar uma ameaa aos funcionrios e ao patrimnio. Em alguns casos, isto poder afetar acontinuidade das operaes, interferindo no livre movimento dos funcionrios e clientes.

    Aes criminosas como assalto mo armada, seqestro de funcionrios e extorso poderoocorrer. Os funcionrios posto de servios devero ser orientados sobre como lidar com esses atoscriminosos.

    Nos casos de assalto mo armada aconselhvel que os funcionrios adotem o seguinteprocedimento:

    Ficar calmo, ser educado e fazer o que o criminoso deseja. Entregar o dinheiro, etc. No resistir, pois isto pode provocar violncia. Informar a Polcia imediatamente aps o incidente.

    INTEMPRIES (CONDIES METEOROLGICAS ADVERSAS)

    Condies climticas adversas podem perturbar ou interromper as operaes em um posto deservios.

    Deve-se levar em considerao as seguintes condies meteorolgicas: vendaval (ciclone) neblina chuva de granizo tempestade/relmpagos chuva forte e enchente

    Situaes mais graves podem ocorrer se o local for atingido por catstrofes. Tais tipos de catstrofesso:

    terremoto.

    enchente

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    deslizamento de terra.

    possvel a adoo de certas precaues contra condies atmosfricas adversas, pois, usualmente,elas so prognosticadas com antecedncia pela imprensa; j os desastres naturais, tipo catstrofes,costumam surgir de repente e no so previsveis.

    RISCOS PROVENIENTES DE TERCEIROS - VIZINHANA

    Aqueles que potencialmente existem em funo da presena ou das operaes de terceiros nasvizinhanas do posto de servios.

    Estes riscos so peculiares a cada posto de servios e devem ser identificados localmente peloresponsvel pelo mesmo, e serem desenvolvidos procedimentos especficos.

    VI PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS NO TRANSPORTE

    O Plano de Atendimento Emergncias deve ser desenvolvido a partir das operaes envolvidas notransporte de produtos e das caractersticas especiais de cada uma delas.

    Cada operao possui peculiaridades e caractersticas prprias. Para que um bom Plano deAtendimento Emergncias seja desenvolvido necessrio que sejam visualizadas todas as

    operaes e levadas em considerao sob a tica de situaes de emergncia.

    Assim sendo durante o desenvolvimento do Plano de Atendimento Emergncias devem seridentificadas as possveis situaes de emergncia em cada uma das operaes realizadas notransporte bem como as particularidades dos locais onde as mesmas possam vir a ocorrer.

    As seguintes situaes de emergncia e os procedimentos de resposta devem constardetalhadamente do Plano de Atendimento Emergncias:

    acidentes de trnsito veculo com problemas/paralisado na via incndio e/ou exploso derrame de produto vazamento de produto emergncias mdicas problemas de segurana pblica intempries

    ACIDENTES DE TRNSITO

    possvel ocorrer acidentes envolvendo veculos, carregados ou no, cujo destino seja um clienteda Cia. Distribuidora ou uma Base de distribuio/usina de lcool , e que esto sob a jurisdio da

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    autoridade pblica. Entretanto, deve ser poltica da transportadora que todo esforo seja ser feitopara apoiar os rgos pblicos a fim de minimizar os danos, prejuzos e publicidade desfavorvel.

    Procedimentos devem ser desenvolvidos e o motorista dever estar orientado sobre como procedersituaes.

    VECULO COM PROBLEMAS/PARALISADO NA VIA

    Embora no se caracterize como uma situao de emergncia, procedimentos devem estar listadosno Plano de Atendimento Emergncias envolvendo tanto o perodo diurno quanto o noturno e o

    motorista dever estar orientado sobre como proceder em tais situaes..

    INCNDIO/EXPLOSO

    O motorista no deve to somente contar com os rgos governamentais para emergncias e, sim,manter um estado de preparao para combate imediato ao fogo at a chegada de ajuda externa.

    Fogo num veculo dever ser considerado nas seguintes situaes: durante a descarga tanque durante a viagem pneus.

    O fogo poder envolver os seguintes materiais: gasolina querosene, diesel, etanol combustvel lubrificantes produtos escuros slidos (madeira, relva) ou outro

    Uma exploso poder ocorrer se produtos inflamveis forem misturados com o ar e uma fonte deignio estiver presente. O seguinte tipo de exploso deve ser considerado:

    exploso de gs que esteja confinado em um certo espao (tanque de carga do caminho)

    DERRAMES

    Derrames de produto no solo ou na gua so potencialmente perigoso constituindo-se numa ameaa segurana, e devem ser evitados pois resultam em incndio, poluio do meio ambiente e prejuzofinanceiro. Alm disso, os derrames podem gerar pesados custos de limpeza, multas do governo eimagem negativa.

    Derrames ocorrem em funo de: vazamento ou falha em tanque/equipamento. rompimento de tubulao/mangote.

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    acidente em via ou rodovia. tombamento de caminho tanque

    Entretanto, um derrame poder ser controlado com segurana se forem conhecidos osprocedimentos corretos e se uma atitude for tomada imediatamente. Por esta razo, essencial quese desenvolvam procedimentos especficos no Plano de Atendimento Emergncias e o motoristase familiarize com os mesmos.

    EMERGNCIAS MDICAS

    Um atendimento mdico poder ser necessrio/solicitado quando terceiros forem envolvido em: ferimento acidental

    Os ferimentos acidentais podem ser provenientes das seguintes situaes: atropelamentos em via pblica coliso com vtimas

    Procedimentos devem ser desenvolvidos e o motorista dever estar orientado sobre como procedersituaes.

    O motorista tambm dever estar preparado para administrar os primeiros socorros. Entretanto,

    transporte rpido para um hospital ou atendimento rpido por um mdico so as providncias maisimportantes durante este tipo de emergncia.

    PROBLEMAS DE SEGURANA PBLICA

    A experincia tem demonstrado que, em certas ocasies, estes problemas podem interromper,repentinamente, as operaes de transporte.

    As seguintes situaes devem ser consideradas: desordem pblica - revoltas populares (distrbios)/demonstraes violentas extorso seqestro de motoristas/veculo assalto mo armada atos de vandalismo

    Tais situaes podem provocar ameaas vida humana, sendo aconselhvel no reagir e procurarpermanecer o mais calmo possvel.

    Desordem pblica tais como revoltas ou demonstraes violentas e atos de vandalismo poderorepresentar uma ameaa ao motorista e ao veculo e sua carga. Em alguns casos, isto poder afetar acontinuidade das operaes, interferindo no livre trnsito do caminho.

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    Manual de Atendimento a Emergncias Ambientais em Postos de Servio e Rodovias

    Aes criminosas como assalto mo armada, seqestro de motorista/veculo e extorso poderoocorrer. Os motoristas devero ser orientados sobre como lidar com esses atos criminosos.

    Nos casos de assalto mo armada aconselhvel que os motoristas adotem o seguinteprocedimento:

    Ficar calmo, ser educado e fazer o que o criminoso deseja. Entregar o veculo, dinheiro, carga, etc. No resistir, pois isto pode provocar violncia. Informar a Polcia imediatamente aps o incidente.

    INTEMPRIES - CONDIES METEOROLGICAS ADVERSAS

    Condies climticas adversas podem perturbar ou interromper as operaes de transporte.

    Deve-se levar em considerao as seguintes condies meteorolgicas: neblina chuva de granizo tempestade/relmpagos chuva forte e enchente

    Situaes mais graves podem ocorrer se o local for atingido por catstrofes. Tais tipos de catstrofesso:

    terremoto avalanche deslizamento de terra.

    possvel a adoo de certas precaues contra condies atmosfricas adversas, pois, usualmente,elas so prognosticadas com antecedncia pela imprensa; j os desastres naturais, tipo catstrofes,costumam surgir de repente e no so previsveis.

    Procedimentos devem ser desenvolvidos e o motorista dever estar orientado sobre como procedersituaes.

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    GASOLINA COMUM

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    LCOOL ETLICO (ETANOL) ANIDRO COMBUSTVEL

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    LEO DIESEL (B5 S50)

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    LEO COMBUSTVEL OC-1A

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    QAV-1

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