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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS

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Assistência de enfermagem nas emergências psiquiátricas.

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Page 1: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

PSIQUIÁTRICAS

Page 2: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA

Qualquer situação de natureza psiquiátrica em que exista um risco significativo (vida) para o paciente (cliente) ou para outros, necessitando de uma intervenção terapêutica imediata.

Page 3: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

URGÊNCIA PSIQUIÁTRICA

A situação implica em riscos menores, que necessitam de intervenções a curto prazo (tempo medido em dias ou semanas). (QUEVEDO; SCHMITT; KAPCZINSKI, p.18, 2008).

Page 4: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Emergência – situação de risco grave – intervenções imediatas e inadiáveis ( minutos ou horas);

Urgência – situação de um risco menor – intervenções a curto prazo ( dias ou semanas).

Page 5: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

Os centros de atendimento de urgência geralmente não oferecem condições adequadas para um tratamento psiquiátrico completo.

Após o diagnóstico e de serem realizadas as propedêuticas inicias, deve-se encaminhar o paciente a um tratamento psiquiátrico (ambulatório, clínica psiquiátrica ou psicoterapia), orientando, assim como seus acompanhantes.

Page 6: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

Antes da equipe de enfermagem pensar em ajudar um cliente que apresente determinado comportamento inaceitável por um grupo e que prejudica a si próprio, deve lembrar-se que todo comportamento tem um sentimento por parte do doente.

Portanto, a observação criteriosa do comportamento manifestado é de grande importância para que o cliente possa ser atendido em suas necessidades.

Page 7: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

As emergências psiquiátricas originam de uma grande variedade de desordens, ansiedade aguda, depressão, psicose e abuso de drogas e álcool, distúrbios fóbicos, distúrbios do pânico, tentativas de auto-extermínio e impreguinação neuroléptica.

Page 8: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

OBJETIVOS DO ATENDIMENTO

Estabilização do quadro

Hipóteses diagnósticas

Exclusão de causa orgânica

Encaminhamento

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TIPOS DE INTERVENÇÃO NAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS

Intervenção Verbal

Intervenção Farmacológica

Intervenção Física

Solicitar Ajuda

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INSTRUÇÕES GERAIS PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

PSIQUIÁTRICAS

Para ajudar um cliente a recuperar o seu senso de auto-controle, aja com resolução e compaixão.

Garanta a segurança do cliente e dos demais.

Obter informação auxilia para ajudar a determinar a natureza e gravidade do problema.

Page 11: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

INSTRUÇÕES GERAIS PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

PSIQUIÁTRICAS

Avalie o nível de consciência do cliente, a atividade motora e a orientação no tempo, espaço e personalidade.

Avalie o nível de ansiedade do cliente e determine se o seu julgamento e discernimento estão inadequados por um ataque agudo de ansiedade.

Para diminuir a ansiedade do cliente, forneça apoio emocional e calmamente reintroduza-o à realidade.

Page 12: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

SUICÍDIO

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Entre os doentes que cometem suicídio, quase 95% tem uma doença mental diagnosticada, 80% tem um transtorno de humor, 25% são dependentes de álcool. Dos doentes que padecem de um destes transtornos, 15% morrem por suicídio. Apesar de ser uma doença menos comum, a esquizofrenia responde por 10% dos suicídios.

Doentes com depressão delirante são aqueles que apresentam o mais alto risco para suicídio.

A idade do suicídio varia em torno dos 30 anos, o que parcialmente deve-se ao início precoce da esquizofrenia e transtorno de humor.

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Page 15: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

TENTATIVA DE SUICÍDIO

Os motivos que levam o indivíduo a tentar o suicídio são:

Fugir de uma situação desagradável Delírio Alucinações Depressões Cliente com sentimento de culpa Cliente no início de uma doença Pode ser doente, estar saindo da doença, e não

aceitar ter sido doente mental; No curso de uma doença incurável;

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SINAIS E SINTOMAS DO CLIENTE QUE DESEJA FAZER O SUICÍDIO

Desligado e desinteressado até com a aparência física;

Isolamento do cliente; Cliente em semi mutismo; Não participa de atividade; Apresenta insônias; Age e fala lentamente; O conteúdo da conversa é pessimista.

Page 17: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

CUIDADOS

Prevenção: começa na admissão. Através da história, fazer um levantamento do histórico: se já tentou suicídio alguma vez, se houve caso a família.

Procurar relacionamento maior com o cliente, conversar com o cliente, manter mais contato, ocorrendo maior condições de observar o paciente.

Vigilância: Evitar que o cliente cometa um suicídio.

Ocupação do cliente: procurar manter o cliente ocupado, para que se sinta útil.

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Os clientes depressivos apresentam-se por um profundo sentimento de tristeza; desmotivados, perdem o interesse pela vida.

CLIENTES DEPRIMIDOS

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OS CLIENTES DEPRIMIDOS REVELAM SINAIS DE:

Dependência; Insegurança; Lentidão; Tristeza; Abulia; Insônia: ocorre geralmente devido à preocupação; Anorexia ou inapetência; Amenorréia; Mutismo ou semi-mutismo; Alteração da memória; Transtornos somáticos; Idéias de auto punição.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Procure demonstrar-lhe compreensão através de palavras e gestos, dispondo-se a auxiliá-lo a sair do estado em que se encontra;

Não faça comentários sobre seu estado mental ou físico na presença dele, pois este poderá aumentar-lhe o pessimismo;

Recreação e terapia: proporcione-lhe atividades fáceis de executar, como também tarefas que lhe ajudem a aliviar seu sentimento de culpa, tais como, ajudar na unidade. Não insista quanto à necessidade de fazer bem feito ou todo o trabalho;

Page 21: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Observe as reações do cliente com seus visitantes, suas conversas;

Se o cliente recusar a alimentação normal, dê-lhe mais tarde, ou em pequenas quantidades, várias refeições ao dia; ofereça bastante líquido, se necessário dê-lhe na boca;

Quanto a higiene e aparência, ajude o cliente durante seus cuidados físicos, permitindo-lhe que faça tudo que puder fazer sozinho;

Não deixe medicamentos sobre a mesa, ao alcance do cliente, e verifique se ele engoliu o medicamento.

Page 22: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

AGRESSIVIDADE

Page 23: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

AGRESSIVIDADE

Agressão é um sentimento de ação hostil. Observa-se esse comportamento nos indivíduos que tem sentimentos de desvalorização de si, e por consequente, a valorização dos demais é associada ao ataque, à hostilidade, instinto destrutivo.

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O COMPORTAMENTO AGRESSIVO PODE SER:

Ativo: expresso por ataque físico ou verbal;

Passivo: quando a pessoa envolve um outro tipo de comportamento, como a depressão;

Direto: quando dirigido ao outro indivíduo;

Indireto: indivíduo que estimula outro à agressão.

Page 25: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Promover um ambiente os quais não seja estimulante nem desafiante;

Ter sempre à mão material e medicamentos necessários para tratar os sintomas;

Aceitar o cliente como ele se apresenta, sem tentar castigá-lo ou sem desenvolver no mesmo sentimento de culpa pelo seu comportamento hostil;

Manter a calma e tranquilidade diante do comportamento hostil do cliente;

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Ter cuidados com a expressão facial, tom de voz ou gestos que podem provocar raiva no cliente;

Tomar atitudes e decisões rápidas e firmes;

Proteger o cliente e os que lhe cercam do seu excesso de hiperatividade;

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CUIDADOS RELACIONADOS COM AS NECESSIDADES FÍSICAS DOS CLIENTES

AGRESSIVOS

Alimentação: o cliente deve ser mantido alimentado;

Sono: o problema de insônia é frequente devido à tensão dos clientes;

Higiene corporal: é de responsabilidade do pessoal de enfermagem, se o cliente não consegue fazê-la.

Page 28: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

ALUCINAÇÕES

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O CLIENTE QUE APRESENTA ALUCINAÇÕES

Existem situações em que o cliente ouve e vê coisas, pessoas que não são visíveis, e nem audíveis por outras.

Nestas situações o cliente deve ser respeitado e jamais ridicularizado, não contradiga dizendo que não existe coisa alguma, que tudo é resultado de sua imaginação.

Page 30: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

CLIENTES DELIRANTES

Page 31: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS CLIENTES DELIRANTES

Os delírios podem ser de: perseguição, grandeza, referência, religiosos.

Se o cliente apresentar-se muito falante, contando que tem muitos bens, casas, fazendas, que é parente de algum famoso, o profissional deve ouvi-lo com simpatia, procurando entender que esse comportamento é uma manifestação da doença.

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ABUSO DE DROGAS E ÁLCOOL

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM ABUSO DE DROGAS E ÁLCOOL

Deve-se promover a estabilização clínica do usuário até sua recuperação.

Primeira abordagem: inicialmente, perguntar sobre qual substância fez uso e em que quantidade.

Então:• Promover ambiente calmo;• Manter o usuário em decúbito lateral, aferir glicemia, verificar sinais vitais;• Remover barreiras quanto ao preconceito;• Praticar empatia;

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PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM

• Suportar a abstinência as drogas e impedir as complicações.

• Monitorar o estado tóxico, proporcionar os cuidados físicos de enfermagem e administrar terapia substitutiva quando necessário.

• Dar apoio psicológico e promover ambiente repousante.

• Desenvolver confiança e transmitir atitude de aceitação. Assegurar que o cliente compreenda que não é a pessoa mais sim o comportamento que é inaceitável.

Page 35: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

• Não deixar o cliente racionalizar ou culpar os outros por comportamentos associados ao uso de drogas.

• Estabelecer limites ao comportamento manipulativo. Administrar as consequências no caso de violação dos limites. Obter amostras de urina de rotina para a analise laboratorial de drogas.

PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM

• Não é necessária terapia de substituição para essas drogas. Ao ocorrerem reações adversas, como de ansiedade ou pânico o médico poderá prescrever benzoadizepínicos. (Ex:diazepan), para impedir-se os danos ao cliente ou a outras pessoas.

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PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM

• Barbitúricos( Fenobarbital): rebaixamento da consciência, torporosidade, coma ,UTI. Lavagem gástrica , carvão ativado

• Estimulantes ( anfetaminas , cocaína, crack ): ação simpaticomimética ( pupilas dilatadas,boca seca , hipertermia,taquicardia,sudorese,agitados, ansiosos). Suporte clinico,tratar agitação, risco de IAM.

• Perturbadores do SNC: Lsd ,maconha, ecstasy, inalantes. Quadros de ansiedade ate quadros de psicose.

Page 37: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

DISTÚRBIO DO PÂNICO

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DISTÚRBIO DO PÂNICO

Esse distúrbio se caracteriza por ataques de pânico recorrentes, cujo início é imprevisível, e que se caracterizam por intensa apreensão, medo ou terror, frequentemente associada a uma sensação de morte iminente e acompanhadas de intenso desconforto físico.

Os sintomas aparecem inesperadamente; isto é, eles não ocorrem imediatamente antes de uma situação que quase sempre causa ansiedade. Eles não são desencadeados por situações em que a pessoa é foco da atenção de outras.

Page 39: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Mantenha o paciente separado dos amigos ou parentes, durante a entrevista e/ou procedimentos de exame;

Atitude compreensiva, tranquilizante sem ser complacente;

É impróprio afirmar para os familiares que qualquer incapacidade habitualmente dura apenas horas ou dias.

Administração de neurolépticos, tranquilizantes ou hipnóticos conforme prescrição médica.

Page 40: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Atentar para medicamento neuroléptico tem meia vida de 20-40hs, tendo indicação de dose única;

Observar possíveis efeitos colaterais: secura da boca e da pele, constipação intestinal, dificuldade de acomodação visual, sonolência, tonteiras, prejuízo na memória, fadiga, ataxia( falta de coordenação dos movimentos podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa), leve queda da pressão arterial, e, mais raramente, retenção urinária.

Page 41: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:

• Manter uma abordagem calma, não ameaçadora, direta e franca.

• Usar palavras simples e mensagens breves, ditas com calma e clareza, para explicar as experiências no hospital.

• Manter o ambiente imediato a um baixo nível de estimulação.

• Administrar medicação tranqüilizante, conforme prescrito pelo médico. Avaliar quanto à eficácia e aos efeitos colaterais.

Page 42: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

DISTÚRBIO FÓBICO

Page 43: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

Nesse distúrbio há o medo de se estar em locais ou situações das quais pode ser difícil fugir ou em que pode-se não dispor de ajuda no caso de ter ataques de sintomas limitados ou sintomas semelhantes ao pânico. É possível que o indivíduo possa ter apresentado o sintoma no passado e se preocupe com temores de sua recorrência.

Os sintomas se iniciam mais comumente na terceira e quarta décadas de vida e persistem por muitos anos. O distúrbio pode ser muito grave.

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PRESCRIÇÃO OU ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:

• Tranquilizar o cliente quanto a sua segurança.• Explorar a percepção pelo cliente da ameaça à sua integridade física ou da ameaça ao conceito do eu .• Discutir a realidade da situação com o cliente para se reconhecer aspectos que podem ser mudados e os que não podem.• Incluir o cliente na tomada de decisões relacionadas à seleção de estratégias de ajuste alternativas.

Page 45: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

PRESCRIÇÃO OU ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:

• Transmitir uma atitude de aceitação e consideração positiva incondicional. Fazer contatos breves e frequentes. Ser honesto e cumprir todas as promessas.• Frequentar atividades de grupo com o cliente se isso for assustador para ele.• Ter cuidado com o contato físico. Dar ao cliente um espaço extra e uma via de escape se a ansiedade se tornar avassaladora.• Administrar medicações tranqüilizantes conforme prescrição do médico.

Page 46: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

SÍNDROME NEUROLÉPTICA

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SÍNDROME NEUROLÉPTICA

Consiste em reação peculiar de um indivíduo aos neurolépticos, provavelmente relacionada a bloqueio dos receptores dopaminérgicos nos gânglios da base, sendo por isso também conhecida como síndrome da deficiência aguda de dopamina. A SN é caracterizada por hiperpirexia, alteração do nível de consciência, hipertonia, e insuficiência respiratória.

Page 48: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

Para o controle imediato é utilizado a sedação com (BENZODIAZEPINICOS) conforme prescrição médica;

Conversar com o paciente mesmo que ele não responda;

Fazer uso de anticolinérgico de ação central (BIPERIDENDO);

Reduzir a dose do neurolépticos e ajustar a dose ou mesmo substituí-lo por outros com menos efeitos colaterais;

Page 49: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

• Para sabermos se estar realmente impregnado;

• convidá-lo a deambular para relaxar a musculatura;

• oferecer líquidos constantemente e convidá-lo a usar o sanitário;

• Não deixar objetos contundentes que possa feri-lo;

• Auxiliá-lo na alimentação.

Page 50: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

Postura do Profissional

Calmo porém firme;

Sem pressa, escuta paciente respeitando o silêncio do paciente;

Acatar pedidos simples do paciente: (ex.: não permitir que a família entre no consultório);

Demonstrar interesse na história do paciente e não duvidar ou dizer que o que o paciente diz não é real.

Page 51: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

Tipos de intervenção

Contenção verbal

Contenção mecânica

Contenção química

O paciente tem o direito de receber o tratamento menos restritivo e invasivo possível, apropriado a necessidades de segurança da equipe, suas e de terceiros.

Page 52: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

Posição das ataduras para contenção. Na região do tórax usar lençol de preferência. Só usar contenção em tórax em caso de extrema necessidade.

Page 53: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

Leito pronto para receber usuário para ser contido. Lençol para contenção de tórax e pélvico, atadura e algodão.

Page 54: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

Algodão ortopédico para proteção da pele.

Page 55: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

Contenção em região pélvica deve ser usada com dois lençóis, um que já estará na cama e outro sobre o usuário. A mesma técnica poderá ser usada nos joelhos.

Page 56: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

A técnica de contenção de tórax é a mesma da região pélvica com lençol. Devendo lembrar que o uso inspira muitos cuidados e o mínimo de tempo possível. Os sinais vitais deverão ser verificados a cada 15 minutos.

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Contenção de punho com algodão ortopédico e atadura. Nunca usar atadura sem proteger a pele do usuário com algodão ou outro tecido.

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Contenção de pé com a mesma técnica de punho.

Page 59: Aula Urgencias e Emergencias Psiquiatricas

Pode-se usar a contenção de pé com lençol conforme figura.

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ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM:

Administrar e/ou auxiliar na alimentação do usuário dependente;Acompanhar e encaminhar o usuário em atividades recreativas, oficinas de produção e de terapia ocupacional;Acompanhar e transportar usuários em caso de alta hospitalar e transferência;Acompanhar e transportar usuários que serão submetidos a consultas e exames em outras unidades;Acompanhar o usuário e registrar em prontuário sua evolução;Acompanhar os usuários nas Atividades de Vida Diária e Atividades de Vida Prática;Aplicar normas de biossegurança;Atender e orientar usuários, familiares e comunidade de forma humanizada;Auxiliar no controle de psicotrópicos e entorpecentes;

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ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM:

Colaborar em estudos e pesquisas científicas na área de saúde;Comunicar ao enfermeiro e registrar evasão no prontuário e relatório de enfermagem;Comunicar e realizar busca ativa dos usuários evadidos;Cooperar com o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar na adoção de medidas de prevenção e controle;Coordenar ou participar de atividades terapêuticas de caráter grupal e/ou individual com usuários, familiares e técnicos;Coordenar ou participar de oficinas terapêuticas de capacitação e produção;Cumprir a prescrição médica e de enfermagem;Cumprir e fazer cumprir normas e rotinas da Instituição;Cumprir e fazer cumprir o Código de Ética e a Legislação de Enfermagem;

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ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM:

Detectar alterações do usuário, comunicar ao enfermeiro e anotar no prontuário;Encaminhar e acompanhar o usuário na reavaliação médica;Estabelecer relação de ajuda com o usuário e o familiar;Estimular a autonomia e autocuidado do usuário;Identificar casos de infestação e realizar medidas de prevenção e controle;Manter a ordem da unidade no que diz respeito à área física, equipamentos e materiais;Observar rigorosamente os usuários com risco de evasão;Observar rigorosamente os usuários com risco de suicídio e os que apresentam agitação psicomotora;Organizar e participar de eventos sociais e culturais que visem a ressocialização do usuário e a integração entre o serviço e a comunidade;

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Orientar o usuário e realizar coleta de material para exame conforme rotina;Orientar e observar o usuário para o jejum, realizar o preparo quando necessário em casos de exames clínicos;Orientar o usuário e os familiares na ocasião da licença ou alta hospitalar;Orientar usuários e acompanhantes no sentido de minimizar ansiedade, insegurança e angústia decorrentes da internação;Participar da educação em saúde voltada para usuários, familiares e comunidade;Participar da educação em serviço através de cursos, treinamentos e outros;Participar das atividades de passagem de plantão de acordo com a rotina;Participar das discussões de casos clínicos;

ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM:

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ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM:

Participar de reuniões interdisciplinares;Participar junto com a equipe interdisciplinar da elaboração do plano terapêutico individualizado;Participar nos procedimentos de admissão orientando o usuário e familiares para o tratamento e as rotinas da unidade;Prestar assistência à comunidade em situações de emergência e calamidade;Preparar e administrar medicamentos por via oral, parenteral e tópica;Prestar/auxiliar e orientar cuidados de higiene e conforto ao usuárioPromover ambiente seguro, confortável e silencioso ao usuário;Promover ambiente terapêutico para o usuário;Promover conforto e segurança do usuário;Promover cuidados específicos para os usuários em restrição mecânica;

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ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM:

Promover cuidados visando a manutenção da integridade física do usuário;Realizar e/ou auxiliar na contenção mecânica do usuário;Realizar limpeza, desinfecção e esterilização dos diversos materiais da unidade;Realizar visita domiciliar e institucional;Registrar diariamente os procedimentos desenvolvidos em relatório de enfermagem;Respeitar e promover a privacidade do usuário;Verificar sinais vitais;Zelar pelo bom uso dos materiais de consumo e equipamentos evitando desperdício e utilização inadequada;Zelar pelos bens patrimoniais da Instituição. 

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TOWNSEND, Mary. Enfermagem Psiquiátrica: Conceitos e Cuidados, 3ª edição, Editora Guanabara. Rio de Janeiro.

http://www.unochapeco.edu.br

VELAME, Eliane. Manual de Saúde Mental, Curso Politécnico Boock, 2008.

Revista Brasileira de Enfermagem da USP, acesso 24/1-/2011.

BRUNNER, Nettina Sandra M. Prática de enfermagem. 7ª edição, editora Guanabara. Rio de Janeiro.

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A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes! Florence Nightingale

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Obrigado!

“O treinamento, coordenação e empenho da equipe tem importância fundamental para o atendimento eficaz e com riscos mínimos para o paciente e à equipe da emergência”