emergencias em voos

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João Paulo França - Ddo UPFE

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Healthcare


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Page 1: Emergencias em Voos

João Paulo França - Ddo UPFE

Page 2: Emergencias em Voos

2,75 bilhões de passageiros/ano

Acesso à saúde

limitado.

Treinamento e experiência limitados!

Ambiente com recursos

limitados

Page 3: Emergencias em Voos

+ Companhia Aérea

Equipe médica de

base

Paciente

Page 4: Emergencias em Voos

Porém, como treinar se:

Estudos prévios apenas com:

•Informações limitadas;

•Pouca análise sobre que fim levou o paciente;

Page 5: Emergencias em Voos

Portanto:

O estudo a seguir visa:

•Coletar dados;•Informar;

Posteriormente,

•Treinar

Page 6: Emergencias em Voos

Métodos

Janeiro, 2008 Outubro, 2010

Centro de comunicação médica de 5 companhias

aéreas!

Médicos de plantão treinados em telemedicina e manejo de

emergências em voos

10%Mundial

Page 7: Emergencias em Voos

Informações coletadas

Qual intercorrência?

Distância*

Que tipo de volúntário?

Conduta do centro de comunicação

O paciente precisou de

hospital?

Que tipo de voo?

Houve desvio da rota?

Excel 2007, Microsoft

Métodos

Informação complementar do US Department of Transportation

Usou Desfibrilador

Externo Automático?

Page 8: Emergencias em Voos

Métodos

Qual intercorrência?

Page 9: Emergencias em Voos

Métodos – Análise

Análise por uma variável

Intercorrência médica

Que fim levou o paciente?

Análise por várias variáveis

Usou-se a logística reversa:

Um fim específico associado com um fator que parecia haver uma associação na Análise por uma variável. Posteriormente, quantificava o impacto do fator isoladamente.

Page 10: Emergencias em Voos

Resultados

Gerais:744 milhões de passageiros 11.920 intercorrências médicas = 16 por milhão

31,2% não precisaram da EMS na aterrizagem; 37,3% dos que precisaram foram à unidade de emergência.

Page 11: Emergencias em Voos

Resultados

Idade:Média: 48 +/- 21 anos

Page 12: Emergencias em Voos

Resultados

Principais Intercorrências:Sincope ou presincope > sintomas respiratórios > vômitos e náusea:

Page 13: Emergencias em Voos

Resultados

Intercorrências com maior admissão hospitalar:

*

Page 14: Emergencias em Voos

Resultados

Mortes:36 30 durante o voo: Idade média 59+/-21

Parada cardíaca: 31

Síncope e Presíncope: 4

Sint. Respiratórios: 1

Page 15: Emergencias em Voos

Resultados

Voluntário: Médico (49,9%), Enfermeiro (20,1%), membro da EMS (4,4%)

*

Page 16: Emergencias em Voos

Resultados

Medicamentos mais usados:

-A maioria disponível pela FAA

Oxigênio (49,9%), SF 0,9% (5,2%) e Aspirina (5%)

Outros: Antieméticos, Albuterol e Nitroglicerina.

Page 17: Emergencias em Voos

Resultados

Uso do desfibrilador: Usado em 134 pacientes, sendo a maioria por sincopes ou presincopes

*

Page 18: Emergencias em Voos

Discussão

44.000 emergências médicas/ano

- A ajuda de profissionais de saúde voluntários são de extrema importância.

*Conhecimento Técnico

Conhecimento do Ambiente

Afecções sérias são infrequentes e mortes, raras.

Page 19: Emergencias em Voos

Discussão

*

Page 20: Emergencias em Voos

Discussão

Seguindo a linhagem dos escassos estudos anteriores:

•Síncope, sintomas respiratórios, náusea ou vômitos são predominantes

Page 21: Emergencias em Voos

Discussão

Quanto à Síncope:

Menor pO2 atmosférico durante o voo, logo suplementação com O2, geralmente, é suficiente.

Page 22: Emergencias em Voos

Discussão

Importante:

Qualquer sinal que indique IAM ou AVE Considerar pouso da aeronave.

Page 23: Emergencias em Voos

Discussão

Quanto aos sintomas cardiacos:

-Tratamento simples, posteriormente colher uma história objetiva do doente;-Tratamento simples: Aspirina, nitratos e oxigênio estão disponíveis nos kits de emergência.-O uso do desfibrilador poderá ser útil para avaliar o atividade elétrica cardiaca.

Page 24: Emergencias em Voos

Discussão

Quanto às intercorrências obstétricas:

-É mais seguro > 36semanas.

-A maioria das intercorrências são <24semanas

Page 25: Emergencias em Voos

Discussão

Quanto à presença do voluntário:

•A solicitação de um médico voluntário, por exemplo, geralmente, acontece em casos mais sérios•Estão mais aptos para realizar diagnósticos mais específicos

Logo: Aumento nos desvios de rota e hospitalizações.

Page 26: Emergencias em Voos

Discussão

Outros fatores que influenciam no número de hospitalizações e desvio de rota:

•Clima•Nível de combustível•Disponibilidade de assistência médica no aeroporto mais próximo.•Controle de tráfego aéreo.

Page 27: Emergencias em Voos

Treinamento

Fui chamado, e agora?!

Page 28: Emergencias em Voos

Medidas gerais:

• Identifique-se e mostre seu nível de formação;

• Identifique o problema principal do paciente e sua duração

• Sinais Vitais• Avalie função neurológica do paciente

Treinamento

Page 29: Emergencias em Voos

Medidas gerais:

• Parada ou atividade Cardíaca suspeita CDAE (Um contato com a equipe terrestre poderá ser necessária)

• Peça ao comissário o kit emergencial• Inicie contato com a equipe terrestre caso a

equipe aérea não o tenha feito• É importante que qualquer intervenção

com medicamentos ou fluidos intravenosos seja discutido com a equipe terrestre

Treinamento

Page 30: Emergencias em Voos

Medidas gerais:

• Documente a apresentação clínica e os cuidados administrados. Isso será útil para equipe médica que irá atender na aterrisagem.

Treinamento

Page 31: Emergencias em Voos

No caso de síncope ou presíncope:

• Confirme respiração e pulso• Mova o paciente para o corredor ou

cozinha.• Coloque-o em posição supina, com as

pernas erguidas e forneça O2.• Checar sinais vitais: (hipotensão)• Se DM+, usar glicosímetro do kit ou de

algum passageiro• Se hipotensão persistente, administrar

volume.

Treinamento

Page 32: Emergencias em Voos

Em caso de dor torácica ou palpitação:

• Checar sinais vitais• O2• Se cardíaco, Aspirina• Se PAS> 100mmHg, considerar

nitroglicerina sublingual a cada 5min. Checar PA após.

• Considerar o uso do CDAE para avaliar atividade elétrica cardíaca.

• Se resolvido, a necessidade de pouso poderá ser descartada.

Treinamento