associação de solidariedade€¦ · agosto de 2005; e no dia 4 de janeiro de 2006, duas técnicas...

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Foto: Rui Miranda A ssociação de Solidariedade Social dos Professores Boletim Informativo 149 Setembro Outubro 2007 Açores Algarve Aveiro Beja Coimbra Évora Guimarães Leiria Lisboa Madeira Portalegre Porto Santarém Setúbal Viseu

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Foto: Rui Miranda

Associação de SolidariedadeSocial dos Professores

Bolet imInformativo

149SetembroOutubro

2007Açores Algarve Aveiro Beja Coimbra Évora Guimarães Leir iaLisboa Madeira Por talegre Por t o Santarém Set úbal Viseu

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2007SetembroOutubro

Quotização 2007Jóia . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 Euro

Quotas de professores e cônjuges1.º escalão (até 29 anos) . . .6,25 Euro2.º escalão (30 a 39 anos) . .6,50 Euro3.º escalão (40 a 49 anos) . .6,75 Euro4.º escalão (50 e mais anos) 7,00 EuroPais e irmãos em coabitação .8,00 EuroN.B. Os valores indicados para as quotas

são mensais e cobrados semestralmenteem Março e Outubro através da CaixaGeral de Depósitos. O sócio mantém-sesempre no escalão em que se inscreveu.

www.assp.org

ResidênciasMADEIRA(também com Centro de Dia)

Rua Santa Maria, 242, 9060-122 Funchal,

Tel. 291 229 963, Fax 291 282 546

PORTOCasa de São RoqueEstrada Interior da Circunvalação,

3201, 4300-111 PortoFax 225 104 629Tel. 225 106 270, 225 106 963

SETÚBALCasa dos Professores

Av. António Sérgio, n.º 1,2910-404 Setúbal

Tel. 265 719 850, Fax 265 719 851

Residentes temporáriosDispõem de quartos para residentes

temporários (passantes) as seguintesDelegações:Guimarães . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3Lisboa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3Madeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3Porto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1Setúbal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Os sócios interessados em utilizartemporariamente as diferentes Resi-dências devem contactá-las directa-mente para obter informações sobrequartos vagos e preços.

Sede e DelegaçõesSe precisar de material de propagandapara inscrição de novos sócios, peça-o naSede da Associação ou em qualquer dasDelegações.

Sede e Serviços Administrat ivosLargo do Monte n.º 1, 1170-253 LisboaTel. 218 155 466, Fax 218126840e-mail: [email protected]

AçoresApartado 820,Estação Correios Calheta(S. Pedro), 9500-501 Ponta Delgada,Tel.296382505, email:[email protected]

AlgarveUrbanização Horta do Ferragial, Lote 8 r/cDtº, 8000-544 Faro, Tel./Fax 289824822e-mail: [email protected]

AveiroVivenda Cunhas. R. das Pombas, 3800-150 Aveiro, Tel./Fax 234427226 e-mail: [email protected]

BejaApartado 153, 7801-902 BejaTelm. 969172537

CoimbraRua dos Combatentes, n.º 78-A, 3030-181 Coimbra, Tel./Fax 239483952,e-mail: [email protected]

ÉvoraApartado 67, 7160 Vila Viçosa, Tel. 268980513 / 268980377Telm. 966463366

GuimarãesRua Alto da Bandeira, nº 23, 4835-014 Creixomil (Guimarães)Tel. 253512369, Telm. 967532787

LeiriaAvenida Combatentes Grande Guerra, 65, 1.º Esq.º, 2400-123 LeiriaTel./Fax 244813492, site: www.assp-lei-ria.net, e-mail:[email protected]

LisboaRua D. Dinis, n.º 4, 1250-077 Lisboa, Tel. 213700330, Fax 213700338

MadeiraRampa do Forte, nº 2 - Santa Maria Maior,9060-122 FunchalTel. 291229963, Fax 291282546, e-mail: [email protected]

PortalegreRua Capitão José Cândido Martinó, nº1,7300-295 PortalegreTel./Fax 245331612, e-mail: [email protected]

PortoEstrada Interior da Circunvalação, 3201,4300-111 PortoTel. 225106270, Fax 225104629, e-mail: [email protected] Paula Vicente, n.º 30, 4400-243 Vila Nova de Gaia

SantarémRua Luíz Montez Matoso, 38, 2005-145 Santarém, Tel./Fax 243322212

SetúbalAvenida António Sérgio, 1, 2910-404 SetúbalTel. 265719850, Fax 265719851, e-mail: [email protected]

ViseuRua Alexandre Herculano, 192, 2º, Dtº,3510-033 Viseu, Tel. 232 488 878

ProtocolosLisboaCasa dos Leões(Temos acordo com desconto para os

nossos associados)Av.ª Prof. Dr. Reinaldo Santos, 302790 CARNAXIDETelef.: 214181006 www.casadosleoes.pt

Informações Úteis

Seguro de SaúdeSe está interessado no Seguro Colectivo de Saúde, que estabelecemos com a Multicare,

com admissão até aos 64 anos, contacte a ASSP. Entretanto aqui fica o valor do prémioanual por pessoa.Módulo I Assistência hospitalar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .81,00 EuroMódulo II Assistência hospitalar e ambulatória . . . . . . . . . . . . . . . .230,00 Euro

Este Seguro abrange os associados da ASSP até ao final do ano em que fazem 70 anose respectivos filhos até ao final do ano em que fazem 25 anos. Os cônjuges de associados,para beneficiarem do seguro terão igualmente de se inscrever na ASSP.N.B. Os sócios que não tenham as quotas em dia não podem usufruir do Seguro de Saúde,

caso o tenham.

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149Bolet imInformat ivoNotícias da Direcção

Assembleias DistritaisÉ essencial a sua participação!

No dia 17 de Novembro terá lugar a AssembleiaNacional de Delegados (AND), em reunião ordinária,para discussão de vários assuntos da máxima importân-cia para a vida da nossa Associação, nomeadamente oorçamento, o plano de actividades e um conjunto depropostas.

Para dar cumprimento aos prazos estabelecidos esta-tutariamente, a Ordem de Trabalhos só poderá serpublicitada em definitivo e no Boletim Informativo refe-rente ao período de Novembro e Dezembro (N.º 150).

Recomendamos, portanto, aos nossos associados quese informem nas delegações quanto ao conteúdo das

propostas para apreciação nas reuniões das diversasassembleias distritais: as que terão lugar em Setembroe cujas convocatórias foram já publicadas no BI n.º 148e as que se irão realizar em Novembro, preparatóriasda AND.

Apelamos à participação activa de todos os associa-dos. É para estes que trabalhamos e só se poderãotomar as decisões mais consensuais se os associadosnos derem a conhecer a sua opinião através do voto.Daí que insistamos: Participe! Desloque-se à sua dele-gação. Tome conhecimento das propostas. Vote!

Relatório de Actividades 2006De acordo com o Art.º 29º, nº 2,

b) dos nossos Estatutos, elaborámoso seguinte Relatório que vai serapresentado na reunião da AND,que terá lugar em Aveiro, dia31/03/2007, a fim de que aí sejadiscutido e aprovado.

De novo vou tentar ser sucinta,procurando referir resumidamenteas principais actividades realizadasno passado ano de 2006.

Títulos referidosI. Comemoração das Bodas de

PrataII. Sobre os Lares de LisboaIII. Mudança da sede da Direcção

NacionalIV. Aumento do Património da ASSPV. ViagensVI. Publicitação da ASSPVII. ConvéniosVIII. ResumindoIX. Eleições

I - Comemoração das Bodas de Prata

1.1. Durante o ano de 2005, lem-brámos às Delegações que em2006 iríamos comemorar o 25º ani-versário da fundação da ASSP. ADirecção Nacional fá-lo-ia em 27 e28 de Maio.

1.2. A primeira preocupação daDirecção Nacional foi a de encon-trar um local onde as referidascomemorações pudessem ter lugar.Deste modo, contactámos várias

instituições equipadas de salas,espaços e serviços, necessários àrealização do programa previsto,que compreenderia, além de visitasa monumentos e museus:

- Acolhimento e convívio- Espectáculo- Serviço religioso- Refeições

1.3. Após alguns contactos (direc-tos ou telefónicos, orais ou por escri-to) decidimo-nos pelo Colégio deSão João de Brito.

1.4. Todavia, o almoço do dia 28teve lugar no Instituto da AcçãoSocial das Forças Armadas.

1.5. Embora estejamos a tentarser rápidos, não podemos deixar dereferir algumas produções que assi-nalaram estas comemorações e queficam a marcar a ASSP, para o futu-ro:

- O concurso para a escolha dabandeira, sua elaboração e ofertade exemplares a todas asDelegações.

- O disco com o Hino da ASSP- A edição de um número especial

de uma Revista comemorativa coma participação de todas asDelegações, enviada a todos osassociados

- As medalhas comemorativas- A atribuição de um emblema de

prata, com o logótipo da ASSP, atodos os associados com 25 anos deinscrição.

1.6. As Delegações colaboraramna realização das Comemoraçõesem datas por si escolhidas e comprograma a seu gosto.

O seu encerramento coube àDelegação de Lisboa e teve lugarnos dias 16 e 17 de Dezembro.

1.7. Para a realização destascomemorações contámos com oapoio financeiro do Governo Civil deLisboa, da Caixa Geral de Depósitose das Juntas de Freguesia deMarvila, St.ª Isabel e Graça; e tive-mos a colaboração de grupos decânticos e danças, tunas académi-cas e fados e guitarradas e poesias.

II - Pelos Lares de Lisboa

2.1. A Segurança Social, após terrecebido uma queixa de uma asso-ciada, sobre a falta de qualidadedos nossos Lares, havia dado ordemde imediato encerramento daResidência Maia Magalhães, emAgosto de 2005; e no dia 4 deJaneiro de 2006, duas técnicas daS.S. visitaram o Lar de Chelas, sobreo qual fizeram uma longa lista dedeficiências constatadas.

2.2. No dia seguinte, vieram asmesmas técnicas à sede daDirecção Nacional, para nos darconta da sua decisão: encerramen-to de mais este Lar, até final deAbril, ordem que respeitámos.

2.3. Entretanto a S.S. deu-nos

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autorização de instalarmos os uten-tes desalojados (3 da Maia Maga-lhães e 6 de Chelas), na nossa Casada Rua D. Dinis, até estar termina-da a Casa que projectamos cons-truir em Carcavelos, no terrenocedido pela Câmara de Cascais.

III - Mudança da sede da Direcção Nacional

3.1. Como a Residência MaiaMagalhães estava devoluta desdeAgosto do ano anterior (ver 2.1.), eo nosso apartamento ocupado pelasede da Direcção Nacional (RuaMaria Andrade) estava muito dete-riorado e as suas dimensões esta-vam a ser insuficientes, decidimosvendê-lo e ir ocupar o imóvel vago.

3.2. Para a sua venda contactá-mos várias agências, ouvimos pare-ceres de entendidos e tivemos mui-tos candidatos, e finalmente, aceitá-mos uma proposta de 155.000euros que estava de acordo com osreferidos pareceres; e a escrituraserá feita no início de 2007.

3.3. Após algumas obras mínimas,indispensáveis, fez-se a mudança emmeados de Dezembro. A nossadirecção actual é na freguesia daGraça:

Largo do Monte, nº 11170-253 LISBOA

Todavia os telefone e fax conti-nuam a ser os mesmos.

IV - Aumento do Património da ASSP

4.1. No ano de 2006 o patrimónioda nossa Associação aumentouconsideravelmente.

Foram as seguintes as escriturasfeitas:

4.2. No dia 3 de Outubro deslocá-mo-nos a Santarém para a assina-tura da escritura de compra de umaCasa de Santarém, após longasnegociações; e, em AND, se terchegado à conclusão de que erauma mais valia para a ASSP.

4.3. No dia 3 de Novembro, foiassinada a escritura do terreno de

Setúbal, cedido pelo IGAPHE, paraa construção da creche, junto àCasa dos Professores, projectodesde há muito apresentado peloPresidente dessa Delegação e apro-vado em AND.

4.4. Em 8 de Novembro, assiná-mos, em Leiria, a escritura decedência em direito de superfície,de um terreno, pela CâmaraMunicipal desta cidade, para aconstrução de um Lar.

4.5. No dia 1 de Dezembro tive-mos o prazer de assistir à inaugu-ração da Casa de Aveiro.

4.6. Em 15 de Dezembro, deslocá-mo-nos a Vila Viçosa, Sede daDelegação de Évora, para a assina-tura da venda de um terreno, pelaCâmara Municipal desta vila, pelovalor simbólico de um euro. Tambémeste terreno se destina à construçãode um Lar para professores.

4.7. Igualmente constitui enrique-cimento patrimonial a garantia deque o terreno de Carcavelos, pro-metido pela autarquia de Cascais,desde 2002, brevemente pertenceráà ASSP. A sua escritura, cujos váriosentraves têm sido devidos a proble-mas burocráticos, só será realizadaem princípios 2007. O projecto,porém já foi aí entregue em 31 deOutubro, após ter sido feito peloarquitecto Souto de Moura e apro-vado pela Segurança Social.

4.8. Incluímos nesta rubrica dopatrimónio (certamente com poucapropriedade) o projecto de fun-dação de um atelier/oficina, numespaço a ser cedido pela Câmara deLisboa. A ideia surgiu quando nosvimos confrontados com o facto daentrega de um apartamento daCâmara, em que funcionava o Larde Chelas, devoluto após o seuencerramento por ordem daSegurança Social. Seria, para nós,um passo no sentido da abertura àcomunidade e de colaboração recí-proca com a autarquia. No progra-ma incluímos aulas de Português aimigrantes, canto, dança, ginástica,rendas e bordados, numa troca desaberes intercultural.

Esperamos que este projecto

venha a ser realizado em 2007.

4.9. Finalmente, e no sentido deconseguirmos fundos para as nossaconstruções, apresentámos candi-daturas ao PARES, o Programa deAlargamento da Rede de Equipa-mentos Sociais, organizado pelaSegurança Social, em que são utili-zados os lucros conseguidos com osJogos da Santa Casa, tendo sidotodas indeferidas. Esperamos vir aconsegui-los em 2007.

V - Viagens

5.1. Considerando que a viagem énão só o ponto de encontro paraagradáveis convívios, como tambémum meio de enriquecimento cultu-ral, continuamos a propô-las aosnossos associados. Além disso, porum acordo com a Agência organi-zadora, a ASSP participa habitual-mente nos lucros.

5.2. Foram as seguintes as via-gens realizadas em 2006:

Data / País ou Região5.2.1. 8 a 15 de Abril

Chipre5.2.2. 16 a 23 de Julho

Cruzeiro do Reno5.2.3. 19 a 26 de Agosto

França5.2.4. 23 a 30 Setembro

Espanha, Lourdes5.2.5. 5 a 8 de Outubro

Baixo Alentejo5.2.6. 15 a 29 Novembro

China

5.3. O cálculo dos lucros é feitoem função da duração da viagem,distâncias percorridas e número departicipantes. Em 5.2.4. não houvelucros porque eram muito poucos osinscritos. Ainda se nos pôs a hipóte-se de se desistir da viagem; porémpreferimos o agrado dos sócios aovalor material não conseguido. Esteano a ASSP obteve um proveito de16.509,28 euros.

5.4. Por sugestão de algunssócios, começámos a preocupar-noscom as viagens curtas, no género de"Vá para fora cá dentro". Como aviagem ao Alentejo agradou imen-

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Bolet imInformat ivo 149

so, deixámos em preparação algu-mas outras neste género: PeloAlentejo - rota dos sabores, rota dosvinhos, rota dos sítios históricos,rota dos castelos…

VI - Publicitação da ASSP

6.1. Com vista a tornar mais con-hecida a nossa Associação, conti-nuámos a utilizar todos os meios aonosso alcance: distribuição do nossoBoletim Informativo por Câmaras,escolas, salas de espera… entrevis-tas a jornais e revistas, Televisão eRádio; ida a colégios e escolas, etc,etc.

6.2. No dia 22 de Maio fomosentrevistados por uma jornalistas daRádio Renascença, a fim de que,num dos seus programas, divulgas-sem quem somos, o que fazemos, oque pretendemos.

6.3. Em 4 de Dezembro fomosrecebidos no Colégio de S. João deBrito, onde conseguimos, imediata-mente, a inscrição de alguns sócios.

6.4. No final de Dezembro, e apósvárias tentativas frustradas de con-tacto com a TVI, recebemos a visitade dois jornalistas da RTP, que nosentrevistaram para passarmos noprograma Ecclesia, do Canal 2.

6.5. Ao terminar 2006 verificou-seque houve cerca de 500 novosassociados.

VII - Convénios

7.1. No sentido de uma melhorprestação de serviços e seu alarga-mento continuámos os contactoscom instituições de finalidadessemelhantes à nossa, a fim de seestabelecer uma reciprocidade nodar e no receber.

7.2. Em 31 de Janeiro assinámosum Protocolo de colaboração como Espaço Pessoa - Centro de ApoioPsicológico e Desenvolvimento Pes-soal, pelo qual nos são concedidospreços especiais, em exames psico-lógicos.

7.3. Em 20 de Abril foi assinado

um Protocolo com a OSMOP, comvárias vantagens para os sócios daASSP.

7.4. Em 11 de Outubro foi assina-do um Protocolo com a BensaúdeTurismo, Hotéis, pelo qual são con-cedidas vantagens aos sócios queutilizarem estes hotéis.

7.5. Em andamento ficaram osProtocolos projectados com a CaixaGeral de Depósitos e com o INATEL.

VIII - Resumindo

8.1. Finalmente, faremos umareferência, curta e rápida, a festasconvívios, encontros, deslocações,participação e colaboração:

8.2. Acedendo a convites daAssociação "Coração Amarelo", aASSP tomou parte nos programas:- "Mais voluntariado, menos solidão"- "O isolamento nas pessoas idosas"

8.3. Fomos também, convidadospara o lançamento de livros, aniver-sários, comemorações: - 3º aniversário da Casa de Setúbal - 100º aniversário da Dr.ª Henrique-

ta, a nossa associada mais idosadas residentes na Casa Albarra-que Costa em Lisboa

- Sarau "Bodas de Prata" em Setúbal - Dia do Professor em Leiria- Bodas de Prata no Porto- Jornadas Medicina e Espiritualidade- Conferência sobre Gungunhana

na Casa dos Açores- Almoço de Natal, magusto e

Bodas de Prata, em Lisboa.

IX - Eleições

9.1. No dia 16 de Dezembro tive-ram lugar as eleições para osCorpos Gerentes da ASSP: DirecçãoNacional, Mesa da AND e ConselhoFiscal.

9.2. Havia só uma lista, que foieleita com 100% dos votos.

Estavam encerradas as activida-des da ASSP em 2006.

Nota: Relativamente às activida-des das Delegações, espero quecada uma tenha feito o seuRelatório e o apresente nestaAssembleia Nacional de Delegados.

A todos os que me deram a suacolaboração e me ajudaram a levara bom termo a realização de todasestas actividades, dirijo os meusagradecimentos.

BEM HAJAM !Maria da Conceição Vilhena

Seguro de SaúdeCondições do Seguro de Saúde

A data limite de subscrição desteseguro são os 64 anos, sendo aexclusão aos 70 anos.

Se o associado aderir ao segurode grupo até aos 55 anos, poderábeneficiar de seguro vitalício, desdeque faça a conversão para seguroindividual até aos 65 anos.

Os associados poderão incluir nasua inscrição do Seguro o cônjuge,se este for associado da ASSP.

Também poderão inscrever osfilhos, sendo para estes a idade deexclusão os 25 anos.* Hospitalização (Período de carên-

cia - 90 dias)Cobre actos ou procedimentos

médicos e cirúrgicos que impli-quem a sua realização em

ambiente hospitalar, com ou seminternamento.

* Ambulatório (Período de carência- 60 dias)Esta cobertura engloba os diver-

sos actos médicos praticados emambulatório, ou seja, que não exi-gem ambiente hospitalar. Incluem--se aqui, entre outros, consultasmédicas e exames auxiliares dediagnóstico, como sejam análisesclínicas, radiografias, ecografias,TAC's, entre outros. Desta forma, oCliente tem acesso a qualquer umdos médicos e Centros de MeiosComplementares de Diagnóstico eTerapêutica que fazem parte daRede Multicare.

Estão sujeitos a um período de

Notícias da Direcção

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2007SetembroOutubro Notícias da Direcção

Módulo II - Prémio anual 230,00 euros

Coberturas Capitais Co-pagam. FranquiaAnual

% naRede

% foraRede

HOSPITALIZAÇÃO 12.000,00 200,00 - 100% 30%Int.cirurgicas em internamento por cirurgiaInt.cirurgicas em ambulatórioOutras despesas internamentoPróteses cirurgicasAMBULATÓRIO 1.000,00 75,00 100% 30%Consultas cuidados primários 12,50Consultas de especialidade 15,00Urgências 37,50Domicilios 25,00Análises 1,50Anatomia Patológica 5,00Rx 5,00Ecografias 10,00Medicina Nuclear 12,50Tac 25,00Ressonância Magnética 62,50Outros EAD'sFisioterapia (sub-limite) 500,00Consultas Psiquiatria 6ind/12grupo 15,00

Informações ÚteisInformamos que o número de

quartos para residentes temporá-rios passou a ser de 3 (três) naCasa Albarraque Costa, Delega-ção Distrital de Lisboa. e não dedois como sucedia anteriormente.

DonativosRecebemos, na Sede, os

seguintes donativos, que muitoagradecemos. A todos o nossoBem-haja.

01154 - 21.00 euros05931 - 23.00 euros07456 - 100.00 euros08477 - 166.00 euros14205 - 150.00 euros16873 - 42.00 euros

carência de 12 meses:- Esclerose e/ou tratamento cirúrgi-

co de varizes- Tratamento cirúrgico de hérnia dis-

cal- Hemorroidectomia e outros trata-

mentos às hemorróidas- Artroscopia- Septoplastia

Estão sujeitos a um período de

carência de 18 meses:- Amigdalectomia, adenoidectomia,

miringotomias com ou sem apli-cação de tubos de ventilação

- Rinoseptoplastia- Excisão cirúrgica de lesões benig-

nas da pele- Tratamentos com laser a lesões

benignas da pele- Tratamentos cirúrgicos da apneia

do sonoExcluem-se da cobertura de

assistência clínica em RegimeAmbulatório:- Tratamentos do foro estomatológi-

co- Calçado ortopédico e correcções

ortopédicas- Psicanálise e psicoterapia- Medicamentos

Módulo I - Prémio anual 81,00 euros

Coberturas Capitais Copagam. Franquiaanual

% naRede

% foraRede

HOSPITALIZAÇÃO 12.000,00 € 200,00 € - 100% 30%

Int. cirurgicas em internamento por Cirurgia

Int. cirurgicas em ambulatório

Outras despesas internamento

Próteses cirurgicas

Notícias dos ServiçosAdministrativos

Cobrança de quotas atravésda CGD

Informamos os nossos associa-dos, que pagam as quotas atra-vés da Caixa Geral de Depósitos,que efectuaremos a cobrançadas quotas referentes ao 2ºsemestre de 2007 na segundaquinzena do mês de Outubro.

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O bom tempo é convidativo aapreciar a natureza e a visitar locaisque nos despertam algum encanta-mento.

Assim, no dia 21 de Abril realizá-mos uma visita a Serpa, que foimuito bem organizada e guiadapela nossa colega Manuela Salta,não faltando nenhum pormenorpois até teve a gentileza de organi-zar documentação e oferecê-la acada elemento do grupo para com-plementar o que íamos vendo.

Visitámos o Centro Histórico, oCastelo, Museus Arqueológico eEtnográfico. Após o almoço termi-námos a nossa visita no Museu doRelógio. Este Museu é o único dogénero em toda a Península Ibérica,apresenta uma exposição perma-nente, intitulada "350 Anos deRelojoaria em Portugal", onde estãopatentes peças datadas desde1650. É mais um dos locais a nãoesquecer em Serpa.

Foi um dia de saudável confrater-nização e enriquecimento histórico.

E como é bom conhecer melhor onosso Alentejo, por que não descero Guadiana?Foi isso que fizemos nodia 5 de Maio, e que bonita é a vistaao deixarmos Mértola e continuar-mos a apreciar as margens colori-das com aromas diversos atéGuerreiros do Rio. Éramos ao todo40 passageiros porque no barconão havia mais lugares.

Como as actividades programadastêm como objectivo momentos deconvívio e descontracção não des-curando o enriquecimento cultural,lá partimos, a 17 de Maio, Quinta--Feira de Ascensão, para um pas-seio pedestre pela Rota dos Frades.

Iniciámos a caminhada naVidigueira e fizemos a primeiraparagem na Villa Romana de S.Cucufate onde tivemos uma visitaguiada. Neste percurso o Alentejomostra-se mais verde, pois a vinha eos laranjais dominam a paisagem.

Almoçámos em Vila de Frades eapós o almoço houve uma visita àIgreja, à Sociedade - cuja arquitec-tura nos surpreendeu - ao LargoFialho de Almeida e à Escola man-dada construir pelo escritor.

Deixámos o Alentejo e quisemosrefrescar-nos em Sintra. Fizemo-lo a30 de Junho com o propósito deconhecer o Parque e Palácio deMonserrate e a Quinta da Regaleira.

O Parque de Monserrate constituium dos mais notáveis exemplos dejardins românticos em Portugal,fazendo-nos sentir aqui invadidospor uma grande paz interior. OPalácio integra-se na luxuriantevegetação e é também de umagrande beleza.

A Quinta da Regaleira tambémnos encantou. A arquitectura e a

arte do palácio, capela e demaisconstruções foram concebidas nocontexto de um jardim edénico,com predominância dos estilos neo-manuelino e renascentista. O jar-dim, representação do microcosmo,é revelado pela sucessão de lugaresimbuídos de magia e mistério.Descrever tudo não é possível, seriainterminável. Só vivenciando estesespaços se poderá ter a verdadeiranoção da beleza que encerram.

Mas não fizemos só visitas.Também estamos a desenvolveresforços junto da Câmara Municipalpara que seja atribuído a uma ruade Beja o nome do Inspector JoséAiveca e ainda para que nos sejacedido um espaço para instalarmosa nossa sede.

Alertamos também os nossosassociados para que não seesqueçam da convocatória publica-da no nº 148 do boletim da ASSPpara uma reunião a realizar no dia19/09 às 15h na rua Eça de Queirósnº 14 em Beja.

Continuação de boas férias, muitasaúde e boa disposição. Até breve.

149Notícias das Delegações Bolet imInformat ivo

Fim de semana em LisboaDias 29 e 30 de Setembro

O passeio previsto para o dia 29de Setembro "Quinta dos Loridos -Bombarral" foi sujeito a alteração,devido a ter-se integrado a visita àExposição Berardo, a decorrer noCentro Cultural de Belém.

Agradecemos que todos os cole-gas interessados contactem a nossaDelegação onde lhes serão presta-das todas as informações.

Contactos: 234427226,963767425 e 934891401

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O que já foi feito…Exposição de pintura e bordados

na papelaria Bertrand de 15 a 30 deJunho - Excedeu as expectativasdada a qualidade dos trabalhosexpostos que foram muito aprecia-dos pelos visitantes.

Foi também muito elogiado o car-taz de divulgação da exposição, daautoria do designer do Porto,Francisco Borges, que o executougratuitamente e a quem a ASSPagradece.

Um bem-haja também a quantoscontribuíram para o êxito da expo-sição: a pintora Rita Gardete e suasalunas, a professora de bordadosHelena Pimenta e alunas de borda-dos, sem esquecer a LivrariaBertrand que cedeu o espaço gratui-tamente.

Lanche de encerramento das acti-vidades - 16 de Junho - Foram pou-cos os associados que estiverampresentes no nosso lanche de ence-rramento das actividades de 2007,talvez devido ao mau tempo que sefazia sentir, mas mesmo assim foium espaço de convívio muito ani-mado.

Almoço do grupo de Inglês nomercado do Calhabé foi outromomento de convívio e animação.

O que se vai fazer…Passeio a Mafra e Sintra (8 e 9 de

Setembro) - Está quase aí o nossopasseio a Mafra e Sintra. Ainda háalguns lugares. Junte-se a nós!

Passeio à Irlanda (17 - 28 deSetembro) - Os alunos de Inglêsestão também de saída para aIrlanda. Boa viagem e que o tempotambém ajude.

Visita ao Museu da Ciência (20 deOutubro) - É sempre interessanteconhecer o que há na nossa cidade

e o Museu da Ciência abriu as por-tas recentemente. Venha connosco.

Visita ao Porto (27 de Outubro) -Desta vez vamos visitar a Casa daMúsica, o Museu Romântico e assis-tir ao espectáculo de Filipe La Féria"Jesus Cristo Super Star" no teatroRivoli. Estão abertas as inscrições.

Magusto (10 de Novembro) noMercado do Calhabé.

Actividades - Além das já divulga-das noutros boletins, temos abertasinscrições para Hortofloricultura.

A Confraria da Pedalada vai tam-bém organizar passeios pedestresem dias a combinar. Esteja atento.

SEDE - Continuamos a organizar,a equipar e a embelezar o nossoespaço: temos três quartos, para já,que podem ser utilizados por asso-ciados em permanência na cidadeou apenas como passantes.

De 18 de Outubro a 5 deNovembro realiza-se na cidade oFestival de Gastronomia. Seria umevento propício para que os colegasde outras delegações nos visitem efiquem a conhecer a nossa casa.

Estamos a organizar o nossoespaço exterior - quintal - para queseja possível, na próxima Primavera,nele realizar um "pic-nic" aberto atodos os associados, de todas as

delegações.ACTIVIDADES - Estão abertas as

inscrições para as actividades/cursosde "Informática", "Ioga" e "Ginásticade Manutenção", que já funciona-ram no ano lectivo findo.Recebemos também inscrições para"Tapeçaria de Arraiolos e BordadosTradicionais", "Pintura emPorcelana", "Pintura a Óleo e OutrasTécnicas" e "Técnicas de Trabalhoem Estanho".

TARDES CULTURAIS - A partir deOutubro vamos retomar a reali-zação das tardes culturais, com ser-viço de chá e bolos, que em tempostiveram grande aceitação.

OUTRAS ACTIVIDADES - Aindaeste ano retomaremos os encontros"De longe se faz perto", deslocando-

-nos da Sede aos núcleos de asso-ciados do distrito de Santarém. Opróximo encontro será noEntroncamento e na Golegã, comalmoço e visita a museus e outrosespaços destas localidades.

De acordo com a programaçãodos teatros em Lisboa, realizaremosidas a espectáculos.

Esteja atento/a. Se estiver interes-sado/a em participar contacte-nos.

ASSEMBLEIA DISTRITAL - AAssembleia Distrital de Santarém,que terá lugar em 27 de Setembro,iniciar-se-á com um almoço.

SUGESTÕES - Pedimos aos nos-sos associados que nos dêemsugestões para actividades e cursosque gostariam de ver realizados nanossa sede ou fora dela.

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1. Depois de termos, no dia apro-priado, festejado o " Dia da Mãe,homenageando em particular duasresidentes na Casa AlbarraqueCosta, Lúcia Martins e Maria Sustelo,com uma sessão de poesia dita peloSerafim Falcão, iniciámos as cele-brações dos aniversários dos residen-tes com convite para os familiaresmais próximos (filhos e netos).

No aniversário de Beatriz Terrinca,foram cantadas as 5 quadras queaquela associada (90 anos !) haviacomposto para a Festa de SantoAntónio e, ainda, outras quadras quelhe foram dedicadas pessoalmente.

À Adélia Fatela foi cantada a suahistória de vida e a de voluntária nasnossas Residências de Lisboa e deoutras instituições; para a sua histó-ria de vida fez-se também a leiturade poesias dos livros por onde ensi-nou muitas gerações de pequenitos.

A organização destas pequenashomenagens esteve a cargo daMaria Helena Lages que compõequadras, recita e motiva um peque-no côro para a acompanhar(Conceição Vilhena, MargaridaAlmeida, Graça Xamorro, MariaLívia Lopes, Bernardette Portugal eSerafim Falcão).

Foi muito feliz a presença devários associados, incluindo a daDirecção Nacional.

2.(a) ACTIVIDADES ANUAIS- Tertúlia poética (primeira 3ª feira

de cada mês) - Graça Xamorro eSerafim Falcão

- Coro da Delegação (à 2ª feira) -Maestro Pedro Miguel

- Computadores (à 2ª e 4ª feiras) -Henrique Machado- Pintura em porcelana, madeira e

outros materiais (à 5ª feira) -Margarida Almeida

(b)ACTIVIDADES ESPORÁDICAS- Na segunda quinzena de Outubro

terá lugar uma Venda de Livros.Agradecemos que os associadosofereçam, pelo menos, um livrovendável.

- Em Dezembro faremos, como de

costume, a Venda de Natal.Agradecemos que os associadosofereçam objectos que motivem àcompra por parte dos visitantes.

3. DONATIVOS PARA A CONS-TRUÇÃO DA CASA DOS PRO-FESSORES EM CARCAVELOSColegas:

Mais uma vez apelamos para osnossos associados: não podemosesmorecer nas campanhas de dona-tivos a favor da construção da nossafutura Casa dos Professores emCarcavelos.

O terreno já é nosso! Temos uma"maquette" de um grande arquitec-to! É enorme a nossa vontade determos em Lisboa uma Casa con-digna, onde os nossos Colegaspoderão ter a velhice que merecem!

(a) Estão em curso as seguintescampanhas:- 1,00 euro por dia (promovida pela

Sr.ª Dr.ª Conceição Vilhena)- Mealheiros (dê 1,00 euro para a

Casa de Carcavelos!)- Dê 100,00 euros para um SACO

DE CIMENTO para a construçãoda Casa de Carcavelos (foi sugeri-da pelo donativo feito com estafinalidade pela nossa ColegaMaria Angelina Leitão, de Sintra)

- CAMPANHA DO TIJOLO - Dê5euros, ou mais, por tijolo para aCasa de Carcavelos - 170 tijolos,edição limitada e numerada /2007. Autores: alunos do Cursode Pintura. (Não deixe esgotar!)

(b) Donativos pessoais:Associados nºs:437 - Lisboa . . . . .300,00 euros2178 - Lisboa . . . . .60,00 euros81 - Oeiras . . . . . .500,00 euros9938 - Oeiras . . . . .40,00 euros16822 - Oeiras . . . . .8,25 euros4398 - Oeiras . . . . .182,5 euros4612 - Sintra . . . .100,00 eurosAssociados de Lisboa40,00 euros

(c) Solicita-se a todos os asso-ciados que procurem trazernovos associados para a ASSP.

Lembra-se a todos os ColegasProfessores que nos nºs 1 e 2 do

Art.º 10º dos Estatutos se afirma,respectivamente, que: "1. São direitos dos associados efec-

tivos, um ano após a sua inscrição(a) beneficiar dos serviços referidos

no ponto 2 do Art.º 3º (… residênciascom apoio integrado: …)"2. São direitos dos associados

extraordinários apenas os referi-dos na alínea a) do número ante-rior, mas só três anos após a suaadmissão … "

4. VIAGENS(a) VIAGEM ao Alto Ribatejo: 28 de

Setembro; limite de inscrições - 24pessoas; custo - 30 euros.Alcanena/ Olhos de Água; visita

guiada ao CARSOSCÓPIO (optati-vo) - em alternativa, passeio pedes-tre à Lapa da Canada; almoço;Golegã - estúdio Carlos Relvas eEQUOSPÓLIS - Museu MestreMartins Correia; merenda à beirario. (Piedade Amado). (b) VISITA a Fátima - 20 de Outubro

- visita ao Santuário e ao NovoCentro a inaugurar em 13 deOutubro próximo; saída da R. D.Dinis nº 4, às 9h e regresso às18h. Mais detalhes poderão serdados pelo telefone 213700330(Lídia Sousa).

(c) VISITA ao Alqueva - 27 deOutubro, incluindo almoço típico(petiscos alentejanos) - ContactarJosélia Sobral (936684611) ouAlda Pereira (967032738).

5.Já temos duas voluntárias(Fernanda Trincão e Lucília Nobre )que conversam e acompanham asrefeições de algumas residentesmais debilitadas, à 2ª e 6ª. E paraos outros dias da semana, quemcolabora nesta tão necessária activi-dade de voluntariado?

Notícias das Delegações

FESTA DO MEALHEIROS. MARTINHO

Tarde Festiva - 12 de NovembroSurpresas Variadas - Lanche5 euros (reserve o seu lugar até

ao dia 8 de Novembro)Consulte a página da internet

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A propósito de um espectáculo

Nos dias 17 e 18 do passadomês de Julho a Associação deSolidariedade Social dos Profes-sores da Madeira apresentou aopúblico no Teatro Municipal deBaltazar Dias a peça de MiguelMihura, Pêssegos em Calda.

Esta comédia, cujo trabalho seinsere nas actividades culturais daAssociação, foi protagonizadapelas associadas Ângela Vascon-celos, Aríete Vieira da Luz,Encarnação Fernandes, HelenaRodrigues, Inês Trigo, LinaFernandes, Lucília Abreu dosSantos e Urânia Barros, que colo-caram a sua capacidade de inicia-tiva ao serviço dos objectivos damesma Associação, com resulta-dos por todos reconhecidos.

Este trabalho de amador, de quese louva o empenho do grupo e odesempenho de algumas das pro-tagonistas, atraiu um público inte-ressado e participativo na medidaem que se registou uma boalotação do Teatro.

A peça foi ensaiada e encenadapor Eduardo Luís, Director doT.E.F., e as "artistas" estão de para-béns pelo seu sentido de responsa-bilidade, arrojo e vontade de levara bom termo a tarefa a que se pro-puseram.

É de esperar que a Associaçãode Solidariedade Social dosProfessores da Madeira, lideradapela Maria José Freitas Mendes,com o entusiasmo que caracterizaos seus associados, continue arealizar novos eventos e a desen-volver as várias actividades, atrain-do mais sócios, valorizando osseus talentos e contribuindo parao crescimento da sua propostacultural.

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149Bolet imInformat ivoNotícias das Delegações

A BIBLIOTECA da Delegação deSetúbal, instalada na Casa dosProfessores, vai crescer, pois nãopodemos resistir à tentação derecolher muitos dos bons livros quenos estão a chegar constantemente.Cheia está já a sala que lhe foi des-tinada, cheias estão as estantes queexistem em todas as salas de estar,mas a solução encontrada para arecepção de novos livros dará tam-bém mais beleza ao edifício. A pare-de exterior da Capela receberá umaestante de madeira com 5 metros,envidraçada. Para ela, pedimosdesde já livros de autores dosPALOP, no desejo da valorização deum importante sector da líteraturaportuguesa.

A CAPELA já recebeu os seus doisúltimos bancos, cumprindo-se assima promessa feita à dedicada amigaque conseguiu, em peditório contí-nuo de meses, junto de colegas deLisboa, o dinheiro necessário paraos primeiros 6 bancos. É nestaCapela que têm repousado os nos-sos mortos; é nela que um grupo deresidentes reza diariamente o terço;é para ela que está já marcado umbaptizado de criança a nascer.

Os paramentos e alfaias estão jáguardados em armário adquiridopara o efeito, por donativo de duasdedicadas residentes.

O AUDITÓRIO continua a rece-ber donativos destinados ao seuacabamento. É só com donativosque queremos chegar ao dia da suainauguração. No momento em queescrevemos esta notícia (15 deJunho), atingimos os 9.085,45 paraa desejada segunda fatia de 20 mileuros. Falta muito para os 150 milnecessários? Falta, mas muito maisfoi necessário arranjar ao longo daconstrução da Casa. Foi para aCapela, foi para Biblioteca, foi parao Salão de cabeleireira, foi para oBar, foi para o Ginásio... Porque nãohá-de ser também para o Auditório,a nossa futura casa de espectácu-los, o nosso Cinema privativo?

AS OBRAS na zona nascente da

Casa dos Professores estarão finali-zadas, quando esta notícia for lida,mas não sabemos se poderão serlogo ocupados os novos quartos,porque continuamos a aguardarlicença camarária para podermosconstruir, em terreno nosso, umposto de electricidade necessáriopara a iluminação da zona recons-truída e já autorizado pela EDP. Ateoria política do "simplex" aindanão chegou às autarquias...

ENCONTRO MENSAL é o nomeque demos à iniciativa tomada pelosresidentes da realização de umareunião geral de todos quantosvivem e trabalham na Casa dosProfessores no dia 30 de cada mês,às 17 horas. O primeiro realizou-seem Maio, tendo sido distinguido opoeta Manuel Alegre de entre osmuitos escritores nascidos no mês ede quem foram recitados poemas.Igualmente foram festejados os daCasa que fizeram anos em Maio.No dia 30 de Junho, foi distinguidoFernando Pessoa. Como convidado,o cantor setubalense AntónioSerrano preencheu a parte musical.

O PASSEIO dos residentes tor-nou-se actividade mensal corrente.Estiveram ultimamente nos Museusda Cidade e do Trabalho e noMoinho das Marés, prevendo-se noprojecto o conhecimento dos encan-tos e recantos da freguesia de S.Sebastião. Para a deslocação têmsido utilizados transportes munici-pais, dispensados pela Câmara epela Junta de Freguesia, mas o idealseria termos carro próprio. Serápara este ano?

O SÃO JOÃO voltou a ser festeja-do no dia 23 de Junho, como tra-dição da Casa. No pátio estevemontado o arraial com quermesse ehouve o jantar tradicional, comcaldo verde e sardinhas assadas.Não faltaram tanbém música e can-tores.

VENDA DE NATAL - Este ano,vamos montar a tradicional Vendade Natal no edifício da Casa dosProfessores, procurando outraassistência e nova oportunidade detornar conhecida a nossa Casa.Com mais espaço e mais colabora-dores, poderemos ter secções de

venda bem definidas: Livros,Quadros, Utilidades, Trabalhos demão e Quermesse. Recebemosdesde já toda a espécie de dádivas,indo a casa dos ofertantes, senecessário. A Venda de Natal fun-cionará de 5 a 15 de Dezembro, afavor da conclusão do nossoAuditório, que pretendemos inaugu-rar no aniversário de Fevereiro.

Teve lugar no passado dia 15 deJunho um almoço, com o qual adelegação de Portalegre fechou asactividades neste período, que pre-cede as chamadas Férias Grandes.

Estiveram presentes cerca de qua-tro dezenas de colegas que, numambiente de perfeita camaradageme são convívio, confraternizaram efestejaram o Santo António emtorno de uma bela sardinhada eoutras iguarias, apesar de não ser jáo dia assinalado pelo calendáriopara a celebração dessa efeméride.Foi também o momento para a pre-sidente da delegação de Portalegre,Drª Maria Helena Freire, explicaralguns assuntos que se prendemcom a vida associativa, não perden-do a oportunidade para apelar àparticipação dos presentes.

A pedido de alguns sócios irá fun-cionar a partir de Setembro um ate-lier sobre bordado de CasteloBranco. Por isso, as inscrições estãoabertas. De igual modo, os ateliersde Pintura, Manualidades e GrupoCoral (que prepara uma actuaçãoem Figueiró dos Vinhos) retomarãoos seus trabalhos em Setembro.

A Linha da Amizade, que procu-ra ir ao encontro de quem está maissó, tem sido um verdadeiro sucesso,pelo que aguardamos a colabo-ração de todos os associados fazen-do-nos chegar a indicação de pes-soas que, eventualmente, precisemdeste apoio. Após o período deférias serão retomados os contactosque se têm vindo a efectuar.

Também para Setembro prepara-mos uma visita de curta duração.Pedimos aos interessados que noscontactem, para mais informações.

E, como o período estival se apro-xima, desejamos a todos os colegasum óptimo período de férias.

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2007SetembroOutubro

O Infante D. Pedro das Sete PartidasPranto pelo Infante Dom Pedro das Sete Partidas

Nunca choraremos bastante nem com pranto Assaz amargo e forteAquele que fundou glória e grandezaE recebeu em paga insulto e morte

Sophia de Mello Breyner Andresen, 1961.

Infante D. Pedro é, segundo alguns historiadores(Baquero Moreno, por ex.), uma personalidade axial dahistória portuguesa. Personalidade axial mas mal trata-da: caído em desgraça, a sua memória foi deliberada-mente apagada. Não recebeu só "insulto e morte",recebeu também esquecimento. Só nos séculos XIX eXX a sua figura e actuação política foram reavaliadase historicamente valorizadas.

O Infante D. Pedro, quarto filho do rei D. João I e darainha D. Filipa de Lencastre, nasceu em Lisboa, a 9 deDezembro de 1392. Da sua educação sabemos que foimuito dedicado ao estudo desde a infância e versadoem ciências e letras. Participou nos preparativos para aconquista de Ceuta, tendo presidido ao levantamentodas tropas na região de Lisboa e Sul do país, e coman-dou um dos corpos militares que conquistaram a referi-da cidade em 1415. Nesta data foi nomeado Duque deCoimbra, tendo-lhe sido atribuídas terras e povoaçõesna região do Baixo Mondego e a faixa litoral até Aveiro.

Entre 1425 e 1428 viajou pela Europa, visitando osgrandes centros políticos, económicos e culturais deentão. Pessoa esclarecida e atenta às necessidades dopaís, aproveitou o contacto internacional para se actua-lizar, dinamizar as relações económicas com a Flandres,recolher informações e propor soluções inovadoraspara os problemas nacionais. Neste sentido, escreveuao irmão, o futuro rei D. Duarte, uma notável carta - acarta de Bruges (1525) - em que apresentava todo umprograma de reformas políticas e administrativas parasolucionar os problemas da sociedade portuguesa doseu tempo. Em Veneza, o maior centro económico doséculo XV, visitou os arsenais, onde se construíam osnavios, informou-se sobre o comércio oriental, adquiriuo livro de Marco Pólo, com notícias da China e das suasriquezas, e provavelmente um mapa-mundi com otraçado das rotas comerciais com o Oriente. Destassuas viagens ficou-lhe o cognome de "Infante das SetePartidas".

Entre 1429 e 1439 fixou-se no seu ducado, dedican-

do-se ao desenvolvimento económico e social das suasterras e habitantes. Durante este período impulsionou atradução para português de diversas obras de autoreslatinos, tendo ele próprio traduzido algumas, e finalizoua composição do livro "Da Virtuosa Benfeitoria". Estaobra é importante por dois motivos: D. Pedro revelou-senão só como o primeiro autor de prosa doutrinal e filo-sófica em língua portuguesa, como um dos criadoresda própria língua, pela maneira como escreve e pelosvocábulos novos que utiliza, de origem latina e grega.Por exemplo, é o primeiro português a usar a palavra"poesia", dando dela uma definição deveras magistral -"poesia é mais sabor do que saber".

Em 1436, numa intervenção fortemente crítica noConselho Real, bem demonstrativa da sua lucidez evisão política, tentou contrariar a conquista de Tânger ea expansão em Marrocos, considerando-a como ruino-sa para os recursos do país. Posteriormente chegoumesmo a propor o abandono de Ceuta por ser um"sumidouro de homens, armas e dinheiro". Mais tarde,como Regente, não abandonará Ceuta; mas tambémnão dará qualquer seguimento a conquistas emMarrocos.

Na sequência da morte prematura do rei D. Duarte(1438) e sendo menor o futuro rei Afonso V, a rainha D.Leonor assumiu as funções de regente do reino com oapoio da grande nobreza senhorial. Mas a regência foicontestada por franjas da nobreza encabeçadas peloinfante D. João (irmão mais novo de D. Pedro) e pelospovos dos concelhos, com Lisboa e o Porto à frente domovimento. Gerou-se um clima de tensão política deque resultou o Infante D. Pedro ter sido aclamadoRegente do reino nas cortes de Lisboa de 1539 com oapoio expresso dos concelhos.

A regência de D. Pedro tem sido objecto de discussãoe de interpretações contraditórias pelos historiadores:ora é vista (maioritariamente) como um período de cen-tralização do poder real, ora (minoritariamente) comoum período de afirmação senhorial. Sem exagerosextremados, deve considerar-se que D. Pedro estevesimplesmente entre dois tempos, o da nobreza tradicio-nal e o da emergente burguesia urbana, tinha cons-ciência da precariedade da sua situação (e do ódio quea grande nobreza lhe votava) e que procurou manter oequilíbrio possível entre os interesses dos diversos gru-pos sociais.

Globalmente a sua regência pode ser caracterizadapelos seguintes aspectos:

- Inicialmente, grande atenção à defesa militar do

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149Bolet imInformat ivoJanela Aberta

reino, para resistência a possível tentativa de invasãopor parte de reino de Castela em apoio a D. Leonor.Defesa militar acompanhada de actuação diplomáticano mesmo sentido.

- Esforço em dotar o país com um ordenamento jurí-dico-administrativo coerente, o que foi concretizadocom a finalização e publicação das OrdenaçõesAfonsinas, em 1446, o primeiro código sistemático dasleis nacionais.

- Política de satisfação dos direitos das classes popu-lares dos concelhos - garantindo a sua independência eliberdade frente à nobreza - contrabalançada comalgumas concessões à grande nobreza senhorial paratentar neutralizar a sua oposição.

- Reforma da Universidade, que dotou com receitaspróprias, com o objectivo da formação apropriada doclero e da magistratura, os quadros dirigentes da vidapública do país.

- Alteração da política expansionista, orientando-adeliberadamente para a descoberta da costa africana,para a exploração comercial e para a colonização dasilhas atlânticas, em detrimento das conquistas africanas.

Este novo rumo da expansão concretizou-se nomea-damente na exploração de cerca de 198 léguas dacosta africana, desde o Rio do Ouro até à Guiné; naconcessão ao Infante D. Henrique de direitos monopo-listas sobre a navegação e comércio das terras africa-nas a sul do Cabo Bojador; no desenvolvimento dasrelações comerciais com a costa africana, fonte demão-de-obra escrava e de ouro; na construção da fei-toria de Arguim e no incentivo à participação de parti-culares nas actividades expansionistas. O próprio D.Pedro participou directamente nas descobertas arman-do navios seus para o efeito e tomando a seu cargo acolonização da maior ilha dos Açores, a ilha de SãoMiguel.

Em 1446 D. Afonso V atingiu a maioridade (14 anos)e D. Pedro entregou-lhe o poder. O rei pediu-lhe, noentanto, que continuasse em exercício de funções parao auxiliar nas tarefas da governação. Foi então que ele-mentos da grande nobreza (sobretudo os condes deBarcelos e de Ourém) - que sempre se opuseram àspolíticas de D. Pedro - começaram a rodear o novo reie a pressioná-lo para que governasse sem a influênciado Infante. Em 1448 D. Pedro, desgostado e já numclima de tensão criado pelos inimigos, abandonou opoder, retirou-se da corte e foi para as suas terras deCoimbra.

Mas os seus inimigos continuaram o processo de ajus-te de contas, acusando-o de diversos crimes e conven-cendo disso o rei; este, em 1449, ordenou então a D.Pedro que entregasse as armas guardadas na cidadede Coimbra e que deixasse passar nas suas terras ashostes do conde de Barcelos, seu principal inimigo. OInfante recusou e, depois de falhadas as tentativas dereconciliação com o rei, que passou a considerá-lo trai-dor, dirigiu-se com o seu exército para o sul, encamin-hando-se para Lisboa, até Alfarrobeira, onde o exércitoreal o aguardava.

Ainda hoje não se consegue interpretar este acto nemsaber os seus motivos, já que D. Pedro sabia que o reiestava contra ele e que um exército desproporcionadoo esperava. Uma hipótese plausível: a de que buscoudeliberadamente a morte, seguindo o conselho do seuamigo e apoiante, o conde de Avranches - de que maisvalia "morrer grande e honrado do que viver pequeno edesonrado" e de que "quando melhor não pudesse ser,(bom era) de morrer no campo (de batalha)".

A batalha com as tropas do rei ocorreu no dia 20 deMaio de 1499, em Alfarrobeira, onde D. Pedro morreue as suas tropas foram destroçadas. Depois de aban-donado no campo durante três dias, o seu corpo foidiscretamente enterrado na igreja de Alverca e trasla-dado mais tarde para Abrantes. A notícia da sua mortee do tratamento indigno do seu corpo foi mal recebidointernacionalmente e criticado tanto pelo Papadocomo pelo ducado da Borgonha, o que obrigou o rei amás desculpas e a justificações pouco críveis. Só em1455 foi autorizada a sua sepultura no mosteiro daBatalha. Entretanto iniciou-se o fenómeno da mal-dição da sua memória: a sua morte não bastou aosinimigos, foi-lhes necessário execrar, apagar ou distor-cer na historiografia oficial a recordação do seu nomee dos seus actos...

A Batalha de Alfarrobeira e a morte de D. Pedro mar-caram uma viragem de retrocesso histórico no país.Durante mais de 30 anos a grande nobreza feudalaumentou o seu poder económico e dominou politica-mente o rei e o estado, em desfavor dos interesses edireitos dos povos e dos concelhos. E a expansão voltoua orientar-se para a política de conquistas marroquinas,mais de acordo com os interesses da nobreza, sendosecundarizada a exploração marítima da costa africa-na: nos 12 anos seguintes ao seu governo não se des-cobriram mais do que 94 léguas...

Foi preciso esperar pela subida ao trono de D. João II,em 1481, para que a política de centralização do poderreal e de expansão marítima de D. Pedro assumissem

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SetembroOutubro Janela Aberta

Ficha de Inscrição para ViagemAssociado Nº . . . . . . . . . . . . . . Data da viagem: de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . a . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Nome . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Telef. . . . . . . . . . . . . . . . .

Endereço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Nome das pessoas a incluir na sua inscrição: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Quarto Individual

Quarto Duplo Data ______/______/______ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Nota: Para a inscrição ser aceite é necessária a entrega de 250,00 euros por pessoa em nome da ASSP (Assinatura)

de novo um papeldeterminante e irrever-sível na história portu-guesa.

Não se conhece aocerto nenhuma ima-gem do Infante D.Pedro, ainda que eleesteja representado nosPainéis de NunoGonçalves, possivel-mente na figura que seapresenta, presente noPainel dos Cavaleiros,dada a congruênciacom a sua descriçãofísica directa:

"Homem de grande corpo, e de seus membros emtodo proporcionado, e de poucas carnes; teve o rostocomprido, nariz grosso, olhos um pouco moles, os cabe-los da cabeça crespos, e os da barba algo tanto ruivoscomo inglês..."

(Rui de Pina, "Crónica de D. Afonso V")

ou indirecta, a partir de um retrato seu, hoje perdido,que existiu no Mosteiro de Odivelas:

"... o rosto somente tinha na cabeça uma caraminho-la em modo de barrete de veludo carmesim que pareceque se usava naquele tempo, o rosto comprido, e o pes-coço muito comprido, com um nó muito grande na gar-ganta..."

(Manuscrito do Rio de Janeiro*)

* Códice existente na Biblioteca Nacional do Rio de

Janeiro, figurando nele uma memória com o título"Retratos dos reis que estão em Lisboa". O documentodescreve vários retratos de reis e de membros da famí-lia real existentes em várias igrejas e mosteiros deLisboa e arredores. O documento foi levado para oBrasil quando da transferência da corte portuguesapara o Rio de Janeiro em 1807. Foi publica-do em1936, tendo a sua autenticidade sido firmada porJaime Cortesão.

BIBLIOGRAFIAFerreira, Mª Emília Cordeiro - "Pedro, Infante D.", Dicionário de

História de Portugal (dir. Serrão, Joel); Lisboa, 1968. / Fonseca, JoãoAbel - "A "Virtuosa Benfeitoria" e o pensamento político do InfanteD. Pedro", Biblos, Revis-ta da Faculdade de Letras, Vol. LXIX,Coimbra, 1993. / Godinho, Vitorino Magalhães - A Economia dosDescobri-mentos Henriquinos, Lisboa, 1962. / Gomes, Saul António- D. Afonso V, Lisboa, 2006. / Markl, Dagoberto - O Retábulo de S.Vicente da Sé de Lisboa e os Documentos, Lisboa, 1988. / Marques,Alfredo Pinheiro - Vida e Obra do Infante D. Pedro, Figueira da Foz,1996. / Marques, António Salvador - Painéis de S. Vicente de Fora;http://paineis.org (10/05/07) / Moreno, Humberto Baquero - ABatalha de Alfarrobeira. Antecedentes e significado histórico,Coimbra, 1979/80. / Idem - "O Infante D. Pedro, da Regência aAlfarrobeira", Biblos, Revista da Facul-dade de Letras, Vol. LXIX,Coimbra, 1993. / Idem - "Morte de D. Duarte. Luta pela Regência",História de Portugal (dir. Saraiva, José Hermano), Vol. II, Lisboa,1986. / Mattoso, António (dir.) - História de Portugal, Vol. II, Lisboa,1993. / Pinho, Sebastião Tavares - "O Infante D. Pedro e a "Escola"de Tradutores da Corte de Avis", Biblos, Re-vista da Faculdade deLetras, Vol. LXIX, Coimbra, 1993. / Santos, João Marinho - "AExpansão e a Independência Nacional - A Acção do Infante D.Pedro", Biblos, Revista da Faculdade de Letras, Vol. LXIX, Coimbra,1993. / Ser-rão, Joel; Marques, A. H. Oliveira - Nova História dePortugal, Vol. IV, Lisboa, 1987. / Silva, Fernando Correia - Infante D.Pedro; www.vidaslusofonas.pt (30/04/07). / Sottomayor, Pedro D. -"Pedro, D.", Dicionário da História dos Descobrimentos Portugueses(dir. Albuquerque, Luís), Lisboa, 1994.

José NR Ermitão

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149Bolet imInformat ivo

Açores . . . . . . . . . .Ponta Delgada16840 Maria Libânia J.Gregório Nunes16850 Rosa Fátima D.Moniz Melo Raposo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Faro16856 Maria Antónia Brás Soares Nicolau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Loulé

16825 Maria Piedade C.Sta Rita C Correia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Olhão16855 Eugénio Lopes Dias Brás

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Portimão16824 Maria Cândida Azevedo Costa Dias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tavira16823 Maria Estrela Mártires LouléAveiro . . . . . . . . . . . . . . . .Águeda16827 Dulce Silva Campos FerreiraCoimbra . . . . . . . . . . . . . .Coimbra16839 Maria Gabriela Costa CarvalhoLeiria . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leiria16851 Maria Augusta P. C. M. MacedoLisboa . . . . . . . . . . . . . . . .Cascais16835 Maria Alcina Alves S.Barata16837 Francelina Jesus N.Pina Marques16838 Jorge Gustavo Pina Marques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Lisboa

16819 Edite Maria Borges Gomes16820 Marina Mendonça O. Daskalos16821 Isabel Maria Pereira Guerra16822 Maria Cecília Martins Ferreira Silva16833 Maria Hermínia Oliveira Faria16844 Maria José Cabido Carmo Freitas16845 Amadeu António Freitas16847 Daniela Maria Nadolny Silva16848 Maria Cecília F. Carvalho Fonseca16854 Maria Gabriela S. P. Mendes Paula16862 Helena Etelvina L. C. Buescu16866 Maria José R. Moisés Madruga16867 Manuel Alexandre Madruga16868 Capitulina Rodrigues Moisés16869 Virgílio César Gonçalves Gouveia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Loures

16842 Maria Angelica M. Garraio Serra

16843 Bento Manuel Elias Galamba16853 José Louro Graça Ribeiro16863 Manuel Dimas Silva Cordeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Oeiras

16834 Fernanda Maria L. Antunes Trincão16846 Maria Teresa C.S.Alvares Carvalho16859 Patrícia Nunes Vaz Jorge16873 Maria Fátima R.Sousa AntunesPortalegre . . . . . . . . . . . . . . .Nisa16852 Maria José R.C.Morais AlmeidaPorto . . . . . . . . . . . . . . .Gondomar16841 Balbina Cândida Lopes C.Gomes16870 Helena Maria Rabaça Vaz Castro16871 Lucília Henriques S.Marini Portugal16872 Emídio Artur M.Simão Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Porto

16836 Filipe Cunha Monteiro LopesSantarém . . . . . . . . . . . .Almeirim16857 Lucinda Conceição Ferreira Jorge . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Santarém

16858 Maria Luisa Cordeiro C. Lourenço16861 Abília Maria Fonseca Ferreira16864 Maria Helena Brites MoitaSetúbal . . . . . . . . . . . . . . .Barreiro16832 Maria Palmira M. R .A. Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Palmela

16826 Virgínia Maria T.Balão Fialho16830 José Martins Medeiros Silva16831 Rolanda Maltez Medeiros Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Seixal16860 Elsa Margarida D.B. Rações Velez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sines

16865 Vitalina Santos Francisco CamposSem Delegação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Chaves16849 Marcelino Sousa Lopes . . . . . . . . . . . . . .Vila Pouca Aguiar16828 Maria Fernanda Meireles Novais

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vila Real16829 Ivete Teixeira Carvalho Baptista

Novos Associados

DirectoraMaria Etelvina ValadasDirecção, Redacção e Administração

Largo do Monte n.º 1, 1170-253 Lisboa,Tel. 218 155 466, Fax 218 126 840, site: www.assp.org e-mail: [email protected]

PropriedadeAssociação de Solidariedade Social dos Professores.

Grafismo e PaginaçãoJosé Carlos Ferreira ([email protected])

ImpressãoSónia Bento Artes Gráficas, Sociedade Unipessoal, Lda. Casal Oliveira, Fervença, 2705-906 Terrugem, Tel. 219 673 162/3, Fax 219 673 164

Publicação Bimestral de distribuição gratuita aos sócios.Número Avulso . . . . . . . . . . . . . . . 0,40 EuroAssinatura anual . . . . . . . . . . . . . . 2,49 EuroTiragem (n.º exemplares) . . . . . . . . 11.500Inscrição na DGCS . . . . . . . . . . . . . 111841 / 86Depósito Legal . . . . . . . . . . . . . . . . 36086 / 90

Ficha Técnica

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FalecidosApresentamos aqui os nomes

dos nossos associados que deixa-ram saudosos seus familiares eamigos. Sentidos pêsames daASSP.

10974,Antonio Jorge VinhasReis, da Amadora; 4115, ÁlvaroManuel Freitas Neves Costa, doBarreiro; 4948, Rafael BarrosSoeiro, de Braga; 10243, AlbertoMorais Pinto Silva, de Cascais;2298, Maria Nazaré Coelho, deGondomar; 15399, AlfredoHumberto Condesso Santos, deLoures; 3425, Bernardino AstérioPeixoto Costa Vasconcelos, daMaia; 11276, Maria José BarbosaSousa Costa, de Matosinhos;5579, Fernanda FelisminaNogueira Miranda, de MesãoFrio; 352, Fernando Barros Costa,de Oeiras; 9534, Maria LourdesSousa Baldaia; 13151, MariaEugenia Moita Duarte Martins; e15405, Jorge Manuel RebeloSilva Fernandes, do Porto; e 70,Gertrudes Gloria Páscoa GeraldoMonteiro, de Setúbal.

A ASSP errouA ASSP errou. No último bole-

tim, na informação dos associa-dos falecidos, incluímos a nossaassociada n.º 11293, NatérciaDores Canocho Anselmo Martins,de Olhão, quando queríamoscomunicar o falecimento da asso-ciada n.º 5799, Natércia PiresCorreia Zambujal, de Faro.Apresentamos as nossas sincerasdesculpas.

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2007SetembroOutubro

Patrocina o Boletim Informativo

Viagens

Data: de 04 a 07 de Outubro de 2007

Preço por pessoa:Em quarto duplo: 390,00 euros.Supl. Individual: 70,00 euros.

Visitando Ourique, Alcáçovas, (Museu dos Choca-lhos), Vila Real Santo António, Moura, Barrancos.

Mínimo de Participantes: 35 Alojamento em quartos de categoria turística, quarto duplo e regime de pensão completa.

Inscrições até 20 de Setembro

TunísiaData: de 24 Setembro a 01 Outubro 2007

Preço por pessoa:Em quarto duplo: 710,00 euros.Em quarto Individual: 790,00 euros.

Visitando Tunes, Cartago, Sidi Bou Said, Sousse,Port El Kantaoui, El Djem, Sfax, Gabes, Djerba,Tataouine, Matmata, Douz, Tozeur, Nefta, Gafsa,Kairouan.

Vietnam / Cambodja Novembro de 2007

"Sem flores de sangue nos campos, nem florestasdizimadas de napalm, nada que lembre a guerra eseus horrores, a não ser carcaças militares e outrasrelíquias. Revistados, esbanjam saúde e moderni-dade e, sem desconsiderar a força incessante dasYamahas e Hondas, não interromperam o fluxo dapoesia dos campos de arroz, nem o charme da hos-pitalidade, o senso incomum de uma personalidadeindomável, o perfume de uma juventude francesa,a beleza dos cónicos chapéus por sobre esplêndi-das paisagens."

Preço Estimado por pessoa (mínimo de 25 participantes)Em quarto duplo: 3.750.00 euros + taxasSupl. Individual: 940.00 euros

14 dias de viagem, visitando Hanoi, Ha Long,Hue, Da Nang, Hoi Na, Ho Chi Minh, Vinh Long,Cai Be, Cu Chi Tunnels, Siem Reap, Bangkok

O Preço inclui todas as refeições do Jantar do 2º Dia ao pequeno-almoço do 13º Dia.

Alentejo e Cruzeiro no Guadiana