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ANFIP – SUCESSO EM SUA HISTÓRIA, VITÓRIA NO PRESENTE E FOCO NO FUTURO ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS AUDITORES-FISCAIS DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS AUDITORES-FISCAIS DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL PAG. 3 PAG. 3 PAG.8 Comunicado nº14. (Ano XXI) Brasília, 30 de abril de 2012 Carreiras típicas têm encontro em maio II Concurso de relatórios e acórdãos Novos eleitos no DF e no Mato Grosso Salários: proposta de 30,19% de reajuste PEC quer correção anual no orçamento Projeto pune os corruptores Com base nos cálculos feitos pela ANFIP, as entidades representativas do Fisco e do Trabalho solicitaram ao governo reajuste salarial de 30,19% para os auditores-fiscais. Os cálculos foram apresentados em 12 de abril na primeira reunião da mesa específica, em Brasília. A ANFIP está trabalhando pela aprovação da PEC 156/2012, de autoria do deputado Esperidião Amin (PP-SC), que estabelece a inclusão do reajuste geral do funcionalismo na lei orçamentária. O presidente da ANFIP, Álvaro Sólon, reuniu-se com o relator na CCJ, deputado Mendonça Filho. A ANFIP apóia o Projeto de Lei nº 6.826/10, que responsabiliza administrativa e civilmente pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública nacional ou estrangeira. O presidente Álvaro Sólon reuniu-se com o relator, deputado Carlos Zarattini (PT-SP). PAG.4 PAG.6 PAG.5 PAG.2 III Convenção Nacional Extraordinária Foi realizada nos dias 26 e 27 de abril a III Convenção Nacional Extraordinária da ANFIP, convocada para discutir mudanças em pontos específicos do Estatuto da ANFIP, definidos no Edital de Convocação. Entre os itens debatidos, o regulamento para a eleição direta dos próximos conselheiros da Entidade a partir de 2013 e a adesão e/ou incorporação das Associações Estaduais à ANFIP. O presidente do Conselho Executivo da ANFIP, Álvaro Sólon de França, agradeceu a participação dos convencionais e dos que atuaram na condução dos trabalhos. Expressou profunda convicção de que a entidade sai fortalecida da convenção e preparada para as eleições diretas em 2013. Falou que eleições diretas são necessárias para a oxigenação da entidade, para que ela viva mais 62 anos. Ressaltou e agradeceu o apoio dos convencionais ao atual Conselho Executivo e disse que vai redobrar esforços em torno dos pleitos da entidade em defesa dos Auditores-Fiscais e da sociedade. “Não temos medo das dificuldades. Elas sempre existiram e foram criadas para aqueles que têm a convicção de responder a elas.” O presidente da ANFIP falou ainda das ações judiciais encampadas pela entidade. “Temos buscado acordos para essas questões nos tribunais superiores e no governo. Como disse o ministro do STF Antônio Dias Toffoli no nosso XIII Encontro em Natal, a solução vem por meio de acordos.” “O que nos fortalece é o nosso vigor; é isso que nos diferencia de outras entidades representativas. Nos fóruns de que a ANFIP tem feito parte, as outras entidades não nos veem apenas como uma parceira, mas como protagonista nas questões. E isso não é mérito apenas do Conselho Executivo atual, mas do trabalho ao longo da história, da construção coletiva da entidade. E quando há construção coletiva, a vitória é certa. Não sabemos quando ela virá, mas ela é certa. E tudo isso é fruto do dinamismo da Entidade e do trabalho de cada um”, finalizou Álvaro Sólon. O coordenador do Conselho de Representantes, Pedro Dittrich Júnior, também ressaltou a importância da convenção para o momento que virá, com a realização de eleições diretas. “A Entidade sai preparada.” ANFIP está pronta para as eleições diretas

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A N F I P – S U C E S S O E M S U A H I S T Ó R I A , V I T Ó R I A N O P R E S E N T E E F O C O N O F U T U R O

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS AUDITORES-FISCAIS DA RECEITA FEDERAL DO BRASILASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS AUDITORES-FISCAIS DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

PAG. 3PAG. 3PAG.8

Comunicado nº14. (Ano XXI) Brasília, 30 de abril de 2012

Carreiras típicas têm encontro em maio

II Concurso de relatórios e acórdãos

Novos eleitos no DF e no Mato Grosso

Salários: proposta de 30,19% de reajuste

PEC quer correção anual no orçamento

Projeto pune os corruptores

Com base nos cálculos feitos pela ANFIP, as entidades representativas do Fisco e do Trabalho solicitaram ao governo reajuste salarial de 30,19% para os auditores-fiscais. Os cálculos foram apresentados em 12 de abril na primeira reunião da mesa específica, em Brasília.

A ANFIP está trabalhando pela aprovação da PEC 156/2012, de autoria do deputado Esperidião Amin (PP-SC), que estabelece a inclusão do reajuste geral do funcionalismo na lei orçamentária. O presidente da ANFIP, Álvaro Sólon, reuniu-se com o relator na CCJ, deputado Mendonça Filho.

A ANFIP apóia o Projeto de Lei nº 6.826/10, que responsabiliza administrativa e civilmente pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública nacional ou estrangeira. O presidente Álvaro Sólon reuniu-se com o relator, deputado Carlos Zarattini (PT-SP).

PAG.4 PAG.6 PAG.5

PAG.2

III Convenção Nacional Extraordinária

Foi realizada nos dias 26 e 27 de abril a III Convenção Nacional Extraordinária da ANFIP, convocada para discutir mudanças em pontos específicos do Estatuto da ANFIP, definidos no Edital de Convocação. Entre os itens debatidos, o regulamento para a eleição direta dos próximos conselheiros da Entidade a partir de 2013 e a adesão e/ou incorporação das Associações Estaduais à ANFIP.

O presidente do Conselho Executivo da ANFIP, Álvaro Sólon de França, agradeceu a participação dos convencionais e dos que atuaram na condução dos trabalhos. Expressou profunda convicção de que a entidade sai fortalecida da convenção e preparada para as eleições diretas em 2013. Falou que eleições diretas são necessárias

para a oxigenação da entidade, para que ela viva mais 62 anos. Ressaltou e agradeceu o apoio dos convencionais ao atual Conselho Executivo e disse que vai redobrar esforços em torno dos pleitos da entidade em defesa dos Auditores-Fiscais e da sociedade. “Não temos medo das dificuldades. Elas sempre existiram e foram criadas para aqueles que têm a convicção de responder a elas.”

O presidente da ANFIP falou ainda das ações judiciais encampadas pela entidade. “Temos buscado acordos para essas questões nos tribunais superiores e no governo. Como disse o ministro do STF Antônio Dias Toffoli no nosso XIII Encontro em Natal, a solução vem por meio de acordos.”

“O que nos fortalece é o nosso

vigor; é isso que nos diferencia de outras entidades representativas. Nos fóruns de que a ANFIP tem feito parte, as outras entidades não nos veem apenas como uma parceira, mas como protagonista nas questões. E isso não é mérito apenas do Conselho Executivo atual, mas do trabalho ao longo da história, da construção coletiva da entidade. E quando há construção coletiva, a vitória é certa. Não sabemos quando ela virá, mas ela é certa. E tudo isso é fruto do dinamismo da Entidade e do trabalho de cada um”, finalizou Álvaro Sólon.

O coordenador do Conselho de Representantes, Pedro Dittrich Júnior, também ressaltou a importância da convenção para o momento que virá, com a realização de eleições diretas. “A Entidade sai preparada.”

ANFIP está pronta para as eleições diretas

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III Convenção Nacional Extraordinária da ANFIP define diretrizesA III Convenção Nacional

Extraordinária da ANFIP, realizada nos dias 26 e 27 de abril, incluiu em sua pauta temas da maior importância, como o regulamento para a eleição direta dos próximos conselheiros da Entidade a partir de 2013 e a adesão e/ou incorporação das Associações Estaduais à ANFIP.

A mesa de honra da abertura no dia 26 foi assim composta: presidente da ANFIP, Álvaro Sólon de França; coordenador do Conselho de Representantes, Pedro Dittrich Júnior; coordenador do Conselho Fiscal, Nilo Sérgio de Lima; subsecretário de Tributação e Contencioso da Receita Federal do Brasil (RFB), Sandro de Vargas Serpa, e presidente da AFIPDF (Estadual no Distrito Federal), Floriano Martins de Sá Neto.

Como anfitrião, Floriano Neto deu as boas-vidas aos representantes de todos os estados e do DF e enfatizou a importância do fortalecimento da ANFIP, com a defesa de novas bandeiras e a conquista de novos associados. Ele ainda destacou a nova realidade que o servidor público vai enfrentar a partir de agora, com a provável sanção presidencial do Funpresp, a previdência complementar do servidor público. “Tudo aquilo que existiu basicamente desde o Império vai mudar. Isso nos coloca um desfio muito grande, porque sabemos o que significa ser do regime extinto, ou em extinção. Temos de ficar atentos”, frisou.

Nilo Sérgio de Lima desejou sucesso ao trabalho de todos os convencionais para garantir o fortalecimento da ANFIP. “Que possamos fazer um trabalho profícuo para que esta entidade permaneça para sempre. Se ela não é a melhor, é uma das melhores entidades de classe do país, reconhecida não pelo corporativismo, mas também pela defesa da sociedade”, enfatizou.

Por sua vez, Pedro Ditrrich explicou que a Convenção Extraordinária é muito técnica, voltada para adequar o Estatuto da Entidade à eleição direta dos conselheiros a partir de 2013. “Temos que nos organizar, organizar a casa e a ordem jurídica a

fim de que se estabeleça uma eleição limpa, transparente e correta e com diretos iguais para todos”, detalhou.

Representando a RFB, Sandro Serpa destacou: “Desejamos que os trabalhos sejam coroados de êxito e que contribuam para que a ANFIP continue sendo uma das entidades mais importantes de representação dos servidores no cenário nacional”.

Já o presidente Álvaro Sólon lembrou que a ANFIP, aos 62 anos, é uma das Entidades mais longevas do país. “E não só a mais longeva, mas a que demonstra mais vigor e que tem mais respeito hoje no Planalto Central”, observou. Ele ainda garantiu que, independentemente das deliberações da Convenção Extraordinária, a ANFIP sairá fortalecida do evento.

Álvaro Sólon recordou que ao assumir a presidência, em maio de 2011, firmou o compromisso de lutar em defesa das prerrogativas dos Auditores-Fiscais da RFB, pelo fortalecimento da Receita Federal do Brasil e pela defesa de uma sociedade justa e solidária. “Não trabalhamos em uma entidade qualquer, trabalhamos na entidade responsável pelos recursos para construir o país que todos nós almejamos”, constatou.

Segundo o presidente, em 2011 a arrecadação administrada pela RFB remontou à cifra de R$ 940 bilhões,

Álvaro Sólon de França relatou o andamento das negociações para recomposição salarial da categoria, que conta com diversas frentes de ações da ANFIP. “Busca-se o reconhecimento no Palácio do Planalto. Se não se consegue, busca-se no Parlamento. Se não se consegue, busca-se na Justiça”. A partir de convite do presidente da ANFIP, o diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antonio Augusto de Queiroz, falou brevemente na abertura do encontro sobre a atuação da Associação em Brasília.

“O Álvaro tem sido incansável nesse trabalho de contato permanente com as autoridades e não tem passado nenhum tema no Congresso Nacional e no próprio governo em que a Entidade não tenha se antecipado e,

em grande medida, liderado algumas iniciativas”, disse Toninho, como é conhecido Antonio Queiroz em Brasília. Ele citou como exemplos de ações propositivas da ANFIP o debate sobre a desoneração da folha de pagamentos, a tramitação das PECs 156 e 443, a aprovação da PEC 270 e a divulgação de dados sobre a Seguridade Social. Sobre o reajuste salarial, Toninho avaliou que o momento é favorável ao pleito da ANFIP porque, com os diversos eventos internacionais que acontecerão no Brasil nos próximos anos, o governo tem de contar com o apoio de categorias como Auditores-Fiscais da RFB e policiais federais.

A III Convenção Extraordinária contou com as presenças de 12 ex-presidentes da ANFIP: José Lamacie Ferreira, Silvio José Andreotti Silveira, Pedro Dittrich Júnior, Gilberto Nobre Cavalcante, Lêucio Flavo Moreira de Borges Sampaio, Aniceto Martins, Marville Taffarel, Pedro Augusto Sanchez, Floriano Martins de Sá Neto, Severino Cavalcante de Souza, Assunta Di Dea Bergamasco e Jorge Cezar Costa. Também teve a presença registrada na abertura o coordenador-geral de Planejamento, Organização e Avaliação Institucional da RFB, Wolney de Oliveira Cruz.

Compuseram o grupo diretivo do evento: coordenador-geral, Silvio José Andreotti Silveira; relator-geral, Aniceto Martins; secretária-geral, Cleide Almeida Novo; secretária de Atas, Ercília Leitão Bernardo; secretária de Relações Públicas, Aurora Maria Borges; secretária de Divulgação, Rita de Cássia Felicetti.

Ao assumir os trabalhos, Silvio Andreotti comemorou o entusiasmo dos convencionais e disse que esta era a prova de que a Convenção Extraordinária seria um sucesso. “Os convencionais eleitos pelos estados vêm sempre participar com elevado espírito público e com grande disposição de trabalho e de doação”. (A cobertura completa da III Convenção Nacional Extraordinária está na página da ANFIP na internet)

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A N F I P – S U C E S S O E M S U A H I S T Ó R I A , V I T Ó R I A N O P R E S E N T E E F O C O N O F U T U R O

Inscrições abertas para o II Concurso de Relatórios Fiscais e de Acórdãos

As inscrições para o II Concurso de Relatórios Fiscais e de Acórdãos, promovido pela ANFIP, podem ser feitas até o dia 27 de julho. O objetivo é incentivar pesquisas e estudos para propiciar a melhoria da qualidade do Relatório Fiscal (REFISC) e de Acórdãos resultantes das atividades de fiscalização e de decisões administrativas sobre tributos no âmbito do Ministério da Fazenda.

Podem participar do concurso os Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, associados ou não à ANFIP. Serão premiados, em cada uma das duas modalidades, os quatro primeiros classificados, na seguinte ordem:

• 1º prêmio: R$ 4.500,00 (Quatro mil e quinhentos reais);

• 2º prêmio: R$ 3.500,00 (Três

mil e quinhentos reais); • 3º prêmio: R$ 2.500,00 (Dois

mil e quinhentos reais); • 4º prêmio: R$ 1.500,00 (Mil e

quinhentos reais).

Os trabalhos deverão versar sobre os seguintes temas:

• Arbitramento de impostos e/ou contribuições decorrentes da não apresentação de documentos e/ou da desconsideração da contabilidade;

• Desconsideração da personalidade ou do negócio jurídico;

• Planejamento tributário abusivo;

• Presunção legal de omissão de receitas e rendimentos;

• Decadência Previdenciária e seus efeitos a partir da Súmula

Vinculante de nº 08 do STF – Supremo Tribunal Federal;

• Compensação de impostos e/ou contribuições indevidas;

• Cobrança de contribuições previdenciárias não declaradas e seus reflexos nos demais tributos administrados pela RFB;

• Perdimento de bens importados no âmbito do controle aduaneiro.

A ANFIP vai emitir certificados aos participantes classificados. O resultado do II Concurso de Relatórios Fiscais e de Acórdãos será anunciado até 5 de outubro de 2012.

Visite na página da ANFIP o banner criado para divulgar o evento, onde, além de fazer a inscrição, é possível conferir o regulamento completo.

NOS ESTADOSAs notícias da sua representação estadual

Rio de Janeiro: SorteioA Afiperj, Estadual no Rio de

Janeiro, promoveu em 18 de abril o sorteio entre os associados das seis malas de viagem oferecidas pela ANFIP pelo fato de a delegação da Estadual do Rio de Janeiro ter sido a segunda maior no XIII Encontro Nacional, realizado em março em Natal (RN).

O Rio ficou atrás apenas de São Paulo. O sorteio foi feito dentro da programação em homenagem aos aniversariantes do primeiro trimestre. A vice-presidente de Administração, Patrimônio e Cadastro, Rosana Escudero de Almeida, representou a ANFIP no evento.

Na mesma oportunidade, a Estadual da ANFIP no Rio de Janeiro promoveu palestra do auditor-fiscal Leônidas Quaresma sobre a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2012, esclarecendo as dúvidas sobre as novidades na prestação da declaração.

Distrito Federal: EleiçãoA AFIPDF, Estadual no DF,

elegeu em 13 de abril a diretoria para o biênio 2012/2014. Confira a composição: presidente - Floriano Martins de Sá Neto; vice-presidente – Léa Pereira de Mattos; vice-presidente de Administração - Gerson Rodrigues Lima; vice-

presidente de Orçamento e Finanças - Ronald Ferreira de Aguiar; vice-presidente de Patrimônio e Cadastro - Mário Sergio Mendes Pinto; vice-presidente de Divulgação e Relações Públicas - Clarice do Amor Divino; vice-presidente de Assuntos Jurídicos - Wilson Costa Ferreira;

vice-presidente Sócio-cultural e Recreativo - Maurílio Gonçalves Lourenço. Conselho Fiscal: Pedro Cesar Gontijo, Jack Marianno Martins Sampaio e Wilson Silva (titulares); Almir de Azevedo Vieira, Darcy Luiz de Oliveira e Lorena Blass Staub (suplentes).

Mato Grosso: PresidenteA Afismat, Estadual no Mato

Grosso, anunciou em 9 de abril o resultado da eleição para escolha do presidente da Associação. Foi

vencedora a colega Wilza do Carmo Pereira Soares.

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ANÁLISE POLÍTICA

LDO 2013 e o reajuste dos servidoresAntônio Augusto de Queiroz

A presidente Dilma encaminhou ao Congresso, no último dia 15 de abril, o PLN 03/2012 relativo à Lei de Diretrizes Orçamentária para 2013, na qual constam autorizações genéricas para concessão de vantagens, aumentos de remuneração e alterações de estruturas de carreiras, bem como para a revisão geral.

A LDO para 2013, em consonância com o comando constitucional, da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Lei que define os parâmetros para a revisão geral, autoriza o aumento da despesa de pessoal em seus artigos 75 e 77.

O artigo 75 autoriza as despesas com pessoal relativas à concessão de quaisquer vantagens, aumentos de remuneração, criação de cargos, empregos e funções, alterações de estrutura de carreiras, bem como admissões ou contratações a qualquer título, de civis e militares.

Já o artigo 77, que trata da manutenção do poder de compra dos salários, nos termos da Lei nº 10.331, de 18 de dezembro de 2001, determina o mês de janeiro de cada ano como data-base do servidor, assegurando revisão geral, cujo percentual será definido em lei específica, sempre no mês de janeiro.

A efetividade dessas autorizações, entretanto, depende do envio dos projetos de lei específicos e da previsão na proposta orçamentária, que deverão ser remetidos ao Congresso Nacional até 31 de agosto do corrente ano.

Campanha salarial: ANFIP propõe 30,19% e está mobilizada no

embate com o governoAs entidades representativas do

Fisco e do Trabalho solicitaram ao governo reajuste salarial de 30,19% para os auditores-fiscais. Os cálculos foram feitos pela ANFIP e apresentados em 12 de abril na primeira reunião da mesa específica, em Brasília, com o secretário de Relações do Trabalho no Serviço Público, Sérgio Mendonça, e sua equipe, que contou com as presenças do presidente da ANFIP, Álvaro Sólon de França, e dos vice-presidentes de Política de Classe, Maria do Carmo Costa Pimentel, e de Política Salarial, Benedito Leite Sobrinho.

Foram propostas, ainda, reestruturação da transposição na carreira, que passaria a ter três classes e seis padrões, com a diferença de 4,5% entre um padrão e outro; a instituição da indenização de fronteira e a regulamentação do porte de arma.

No encontro, a ANFIP fez uma retrospectiva da negociação salarial de 2011, que se estendeu além do prazo para inclusão da dotação que cobriria os reajustes dos servidores no Orçamento de 2012. “A situação deste ano não pode ser similar à de 2011, em que não houve uma contrapartida do governo e nem tempo para inclusão do reajuste no orçamento. Não queremos que isso se repita, queremos uma negociação franca”, cobrou o presidente Álvaro Sólon.

As categorias também exigiram agilidade na negociação, propondo 30 de maio como limite para o encerramento da mesa. Os representantes do governo consideram o prazo curto.

Ficou definido que o próximo encontro entre as partes será em 11 de maio. No entanto, o governo avisou que não necessariamente vai apresentar uma contraproposta nesta data. Sérgio Mendonça completou que o Planalto tem trabalhado com uma perspectiva de impactos sobre o Orçamento de 2013. “Estamos estudando uma solução global, levando em consideração o peso das despesas de pessoal sobre as despesas totais, de forma a cumprir

a lei e de acordo com princípios macroeconômicos”, disse o secretário.

Na avaliação dos debates com o governo, feita em 17 de abril e com a presença de outras entidades da campanha salarial conjunta, Álvaro Sólon enfatizou que o momento é de união entre as categorias: “O que vai demonstrar se o governo está a fim de negociar ou não vai ser a nossa coesão”.

O presidente também considera o próximo encontro com o Executivo primordial. “Se disserem que não têm nada ainda, não será uma sinalização positiva e as categorias devem estar prontas para tomar as atitudes que acharem convenientes, mas dentro de uma atuação conjunta”, observou.

Os representantes dos servidores estão organizando várias mobilizações em todo o país para cobrar a valorização do servidor público. Nova campanha informativa no rádio e na televisão deve começar a ser veiculada em breve.

Calendário – Durante a III Convenção Nacional Extraordinária (leia noticiário nas páginas 1 e 2 e na página da ANFIP na internet), o presidente da ANFIP, Álvaro Sólon de França, encaminhou aos integrantes dos Conselhos Executivo, Fiscal e de Representantes e aos convencionais da III Convenção Extraordinária os materiais de divulgação da campanha salarial conjunta.

Constam desse material distribuído: convocação para mobilização dia 3 de maio, em São Paulo; carta convidando os parlamentares a participar das negociações em defesa do servidor público; carta alertado o servidor público para a necessidade de mobilização para garantir sucesso na campanha salarial; lista de contatos de todas as entidades que participam da campanha salarial conjunta. Todo esse material está na página da ANFIP na internet.

Leia também, na página 6 deste informativo, matéria sobre a PEC que se destina a assegurar reajuste salárial anual para os servidorse públicos.

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OLHO NO PARLAMENTOPunição ao corruptorA ANFIP agrega nova proposta

às suas bandeiras parlamentares: o PL 6826/2010, que responsabiliza administrativa e civilmente pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública nacional ou estrangeira. O texto pune efetivamente o corruptor, a empresa jurídica que, diuturnamente, corrompe servidores inescrupulosos. Confira a tramitação de outras matérias monitoradas:

- PEC 555/2006 (Câmara): Revoga o art. 4º da EC nº 41/2003, acabando com a cobrança de contribuição previdenciária dos servidores públicos aposentados. Aguarda inclusão na Ordem do Dia do plenário;

- PLP 330/2006 (Câmara): Concede aposentadoria especial ao servidor público por atividades de risco. O projeto de lei complementar conta com emenda que inclui os auditores-fiscais na proposta. Tramita na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público;

- PEC 210/2007 (Câmara): Altera os artigos 95 e 128 da Constituição, para restabelecer o adicional por tempo de serviço como componente da remuneração das carreiras da magistratura e do Ministério Público. No parecer do relator, os Auditores-Fiscais da RFB foram incluídos. Aguarda inclusão na Ordem do Dia do plenário;

- PEC 36/2008 (Senado): Estende o direito à paridade das pensões derivadas de servidores já aposentados ou com direito à aposentadoria quando a Emenda Constitucional nº 41, de 2003, foi editada. A proposta aguarda inclusão na Ordem do Dia do plenário;

- PEC 443/2009 (Câmara): Vincula remuneração de advogados públicos a 90,25% do subsídio de ministro do Supremo Tribunal Federal. Emenda patrocinada pela ANFIP inclui os Auditores-Fiscais no texto. Aguarda votação na Comissão Especial específica.

ANFIP defende junto a relator o projeto para punir corruptores

O presidente da ANFIP, Álvaro Sólon de França, reuniu-se no dia 11 de abril com o deputado Carlos Zarattini (PT/SP), relator do Projeto de Lei nº 6.826/10, que, dentre outras providências, responsabiliza administrativa e civilmente pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública nacional ou estrangeira. Álvaro Sólon entregou o artigo “Finalmente, uma lei para punir os corruptores”, de sua autoria (leia na página da ANFIP na internet), manifestando total apoio à relatoria. O artigo defende o projeto e já foi reproduzido em inúmeros veículos de comunicação.

O projeto, segundo Álvaro Sólon, poderá contribuir para higienizar as disputas de mercado, combatendo

os favores a empresas ou a setores específicos, o tráfico de influência, o acesso a informação privilegiada, a corrupção de agentes públicos, enfim, todas as práticas que possam falsear as regras que devem presidir a livre iniciativa e a concorrência comerciais.

O deputado afirmou justamente que a maior dificuldade do projeto é obter divulgação. A ANFIP também se colocou à disposição para criar estratégias para a tramitação da matéria e entregará um ofício a todos os membros da comissão, com a cópia do artigo.

Os deputados Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) e Eliseu Padilha (PMDB/RS), em reunião no dia 24 de abril com o presidente da ANFIP, manifestaram apoio ao PL 6.826/2010.

A ANFIP ingressou no dia 4 de abril com a Ação Ordinária nº 16555-92.2012.4.013400, que visa a corrigir interpretação equivocada da União, uma vez que os auditores-fiscais da RFB que pretendem se candidatar aos cargos eletivos nas eleições de 2012 têm assegurados seus vencimentos somente pelo período de três meses (Lei nº 8.112/1990).

A correção se faz necessária tendo em vista que a legislação eleitoral, Lei Complementar nº 64/1990, determina que, em face da natureza das suas funções, esses servidores necessitam se desincompatibilizar por um período de seis meses antes da eleição.

Desse modo, segundo a equivocada interpretação da União, os auditores-fiscais da RFB que pretendem se candidatar nas próximas eleições devem ficar sem receber os seus proventos durante os outros três meses restantes. Esse equívoco resulta em situação injusta e violadora da dignidade da pessoa humana, uma vez que os proventos são de natureza alimentar.

Trata-se de mais uma árdua discussão encampada pela ANFIP no Poder Judiciário visando a preservar os interesses dos seus associados que desejarem concorrer aos cargos eletivos.

Ação visa a preservar direitos dos associados que concorreção às eleições

Direitos sociais em debate na Comissão de Direitos Humanos

O presidente da ANFIP, Álvaro Sólon de França, participou no dia 18 de abril de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados para debater e definir uma agenda de atividades de interesse social comum com o objetivo de promover os direitos humanos e a cidadania. A comissão é presidida pelo deputado Domingos Dutra (PT/MA). Para o parlamentar, o país, nos últimos anos, avançou significativamente na educação, com

escolas técnicas e universidades, foi criada uma série de estruturas, mas ainda há muita injustiça. "Todos os dias assistimos a várias mazelas sociais", ressaltou. Para o deputado, é preciso juntar todas as políticas sociais num programa de aceleração da cidadania.

Dentro desse esforço, o presidente da ANFIP conclamou que todas as entidades ligadas aos movimentos sociais lutem contra o fator previdenciário, um dos grandes entraves da aposentadoria de milhões de trabalhadores.

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PEC do reajuste salarial: ANFIP reforça ações pela aprovaçãoO presidente da ANFIP, Álvaro

Sólon de França, reuniu-se no dia 25 de abril com o deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE), relator na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para emitir parecer quanto à admissibilidade da PEC 156, de autoria do deputado Esperidião Amin (PP-SC), que estabelece a inclusão do reajuste geral do funcionalismo na lei orçamentária, por meio de inciso ao parágrafo 5º do artigo 165 da Constituição Federal.

Para o servidor público da União, a medida significa a garantia de reposição salarial anual, de forma a cobrir as perdas inflacionárias. A Entidade manifestou apoio à matéria, dando seguimento às ações de mobilização por sua aprovação. “A inclusão deste inciso é importante porque o artigo 37 da CF, item X, que prevê a revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos, não tem autoaplicabilidade, segundo o Governo”, afirmou o presidente da ANFIP. O dispositivo constitucional define que essa revisão seja assegurada sempre na mesma data e sem distinção de índices.

Sólon de França também relembrou que a Associação ingressou, em novembro de 2011, com um mandado de injunção no Supremo Tribunal Federal,

para fazer com que o governo reajuste o valor do subsídio dos Auditores-Fiscais. A ação aguarda o pronunciamento do relator, ministro Luiz Fux.

O deputado Mendonça Filho afirmou que pretende dar celeridade à matéria. “Serei rápido na minha relatoria. Esta proposta obriga o governo a ter como base a determinação constitucional de revisão geral anual da remuneração e dos subsídios dos servidores públicos. Tem meu apoio total”, disse.

Com o Autor - No dia 11 de abril, o presidente da ANFIP reuniu-se com o deputado federal Esperidião Amin (PP-SC), para manifestar apoio à PEC 156/2012. Amin enfatizou, na ocasião, que “a economia do País está em perfeitas condições e as contas públicas apresentam saldo positivo”. E prosseguiu: o governo propõe a criação de novos ministérios e cargos comissionados. Assim, nestes termos, não querer conceder reposição salarial é um verdadeiro assalto à mão armada aos servidores públicos, é enriquecimento ilícito, para dizer o mínimo”.

O autor da proposta, Esperidião Amin

O relator, Mendonça Filho

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OS DESTAQUES DA SEMANA DE 23 A 27 DE ABRIL

ANFIP alerta para importância da receita da Seguridade SocialO vice-presidente Executivo

da ANFIP, Floriano José Martins, participou no dia 19 de abril, em Brasília, do seminário "Piso de Proteção Social: experiência brasileira e o debate internacional". O evento, promovido na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, contou com palestra de Eduardo Fagnani, professor da Unicamp especialista no tema.

Em sua intervenção, Floriano

Martins fez um importante alerta: é preciso aliar a luta pelas conquistas sociais à defesa das receitas para as iniciativas. “Não adianta nada pedir saúde e Previdência, se não se sabe a receita”, observou. Segundo ele, é muito perigoso discutir de forma dissociada os programas sociais e suas receitas. “Precisamos trabalhar integradamente as receitas tributárias e de Seguridade Social. A cada dita reforma tributária, não acontece algo

amplo, mas, sim, desonerações da folha para beneficiar alguns segmentos por pressão de mercado”, constatou.

Com a desculpa de melhorar a produção e a competitividade, lamentou o vice-presidente da ANFIP, estão retirando recursos da Seguridade Social, especialmente da Previdência. “Estamos perdendo receita e, daí, vai ter de ajustar os programas em cima dessa receita. Precisamos reagir”, concluiu.

ANFIP na Mídia: Deputado cobra apreciação de PEC sobre a remuneração de advogadosA Agência Nordeste publicou no

dia 23 de abril artigo que registra a mobilização da ANFIP pela aprovação da PEC 443. Confira o texto:

O engenheiro e deputado federal Romero Rodrigues discursou na Câmara dos Deputados apelando à presidência da Casa para que sejam adotadas as medidas cabíveis para a retomada dos trabalhos da Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC 443/09, que fixa parâmetros para a remuneração dos Advogados Públicos, e que teve seus serviços paralisados no mês de dezembro de 2011.

Essa Proposta de Emenda à Constituição fixa os subsídios das carreiras da Advocacia-Geral da União e das Procuradorias dos Estados e do Distrito Federal em 90,25% do subsídio mensal fixado para os ministros do Supremo Tribunal Federal.

Destacou que essas categorias são merecedoras de uma política remuneratória que, além de eliminar injustificáveis distorções salariais, seja compatível com as suas funções constitucionais.

Disse que "é inegável também a importância do Auditor-Fiscal

da Receita Federal do Brasil, que possui precedência constitucional sobre todas as demais autoridades da Administração Pública, a teor do inciso XVIII, art. 37, da Constituição Federal, sendo dever de justiça que a remuneração deles seja igual à das outras carreiras que exercem funções essenciais para a sociedade brasileira".

Inclusive, o Conselho Nacional de Justiça, por meio de resoluções, reconhece o exercício do cargo de Auditor-Fiscal como atividade jurídica, o que por si só já justificaria o tratamento remuneratório semelhante ao dos membros das demais carreiras jurídicas.

A tríade tributária, previdenciária e aduaneira que é exigida ao ocupante de cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal também o obriga a possuir largos conhecimentos em interpretar e aplicar a legislação complexa, o que confere a este servidor os poderes de decisão e julgamento na esfera fiscal e tributária.

Assim, registra a grande mobilização por parte do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil e da ANFIP - Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil,

para que a categoria de Auditor-Fiscal da RFB, atividade essencial ao funcionamento do Estado, conforme o artigo 37, XXII, da Constituição Federal, seja também incluído no escopo da PEC 443/09. Por justa e meritória é que apoiamos essa proposta.

Os Auditores-Fiscais têm na aprovação da Emenda Substitutiva Global nº 03/11 à PEC 443/09, de autoria do nobre deputado Arnaldo Faria de Sá, que estende à carreira o tratamento remuneratório que será dado aos advogados públicos e procuradores, a fim de tratar com isonomia atividades complementares e assemelhadas, consideradas como essenciais à Justiça e ao funcionamento do Estado brasileiro.

E é com a retomada dos trabalhos da Comissão Especial que visa a preparar o parecer para aprovação da PEC 443/09, e sua Emenda Substitutiva Global nº 03, que iremos valorizar a advocacia pública, a defensoria pública e os Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil.

Finaliza dizendo que aprovando essa PEC, “estaremos fortalecendo o Estado e suas instituições em benefício da população”.

Grupo discute dois pareceres sobre fim do fator previdenciárioA Câmara de Negociação sobre

Desenvolvimento Econômico e Social, criada para buscar consenso em propostas que interessam a

trabalhadores e empresários, reuniu-se no dia 24 de abril para analisar o projeto que acaba com o fator previdenciário (PL 3299/08). A

ANFIP tem enfatizado que a fórmula é perversa e pode representar uma redução de até 40 por cento na renda de quem se aposenta.

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Linha Direta Página 8

Participe da 3ª Conferência Nacional das Carreiras Típicas de EstadoA 3ª Conferência Nacional das

Carreiras Típicas de Estado, que será realizada nos próximos dias 15 e 16 de maio, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), tem como temática “O papel das carreiras de Estado na promoção do desenvolvimento do Brasil e no combate à corrupção”.

O objetivo do evento é debater caminhos para o crescimento sustentado do Brasil, com servidores públicos eficientes e uma máquina pública equilibrada. Na mídia o que mais se tem acompanhado são os maus exemplos de corrupção tanto por parte dos governantes como dos prestadores de serviço ao Estado. As carreiras exclusivas de Estado são fundamentais na defesa da qualidade do Serviço Público e para garantir que a sociedade, que paga os impostos, tenha a segurança de que seu dinheiro está sendo bem aplicado.

A Confederação Nacional da Indústria – CNI, que tem como missão

defender e representar a indústria, participará pela primeira vez do evento e apresentará um estudo exclusivo sobre "O custo da Corrupção para o desenvolvimento do País".

A apresentação do estudo será feita por Pablo Silva Cesário, Gerente-Executivo de Relacionamento com o Poder Executivo da CNI. Também já confirmaram presença no evento: Juarez Freitas (Jurista e Professor da PUC/RS); Márlon Reis (Juiz de Direito e Membro do Comitê Nacional do MCCE); Sylvio Costa (Diretor e Fundador do site Congresso em Foco); Ricardo Andrade Saadi (Diretor do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídico Internacional da Secretaria Nacional da Justiça do Ministério da Justiça); Luiz Alberto dos Santos (Subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais – Casa Civil); Zélia Pierdoná (Procuradora Regional da República); Guilherme Feliciano (Juiz do Trabalho, professor

da USP e representante da Anamatra); e Lucieni Pereira (Auditora-Técnica do TCU/Vice-Presidente Sindilegis).

A Conferência irá debater ainda assuntos como: a importância da meritocracia para o desenvolvimento; os limites da indicação política no Brasil; as carreiras de Estado no fortalecimento da autonomia e capacidade da máquina pública; os reflexos da previdência complementar nas carreiras de Estado; e fiscalização e garantia da integridade ética das carreiras de Estado.

O Fonacate, entidade promotora que representa hoje mais de 180 mil servidores, cujo vice-presidente é o presidente da ANFIP, Álvaro Sólon de França, é uma associação civil, integrada exclusivamente por entidades nacionais associativas e sindicais, representativas das carreiras que desenvolvem atividades essenciais e exclusivas do Estado, em todos os Poderes, no âmbito federal, estadual, distrital e municipal.