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Joaquim Sousa Marques -1- 29 de Janeiro de 2006 CONGRESSO DO DESPORTO - SESSÃO DE SETÚBAL ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE SETÚBAL 78 ANOS AO SERVIÇO DO FUTEBOL REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

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Joaquim Sousa Marques - 1 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SESSÃO DE SETÚBAL

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE SETÚBAL

78 ANOS AO SERVIÇO DO FUTEBOL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVOREFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

Joaquim Sousa Marques - 2 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

INTRODUÇÃO

“Portugal é um país pequeno, tendencialmente periférico, economicamente vulnerável, demograficamente reduzido e

desportivamente frágil”extracto do parecer do Conselho Superior de Desporto

sobre o reconhecimento do carácter profissional das

competições de futebol em 28 de Fevereiro de 2000

Joaquim Sousa Marques - 3 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

INTRODUÇÃO

Seis anos passados a afirmação continua actual

A fragilidade desportiva persiste e até se agravou

Não se registaram desenvolvimentos positivos

Joaquim Sousa Marques - 4 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

INTRODUÇÃO

Facilmente se identificam evidências

- Falências de Clubes e SAD´s e desistência de participação em provas

- Decréscimo do número de espectadores nos recintos desportivos e desinteresse do espectador televisivo, desvalorizando o produto junto dos operadores

- Dificuldade de realização de encaixes pela venda dos direitos desportivos sobre os jogadores

Joaquim Sousa Marques - 5 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

INTRODUÇÃOSerá que é possível efectuar uma reestruturação do

desporto sem se efectuar uma séria abordagem das

estruturas desportivas, competitivas, organizativas,

financeiras, disciplinares, legais, fiscais, associativas,

infra-estruturais e jurídicas do desporto, nas suas

várias naturezas, profissional, semi-profissional e

não-profissional ?

Joaquim Sousa Marques - 6 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

INTRODUÇÃOA autonomia das competições profissionais relativamente às não-profissionais não é questionável, mas a sua independência é, porque a qualidade da prova de grau inferior irá ser reflectida na de grau superior

A especificidade da natureza da competição não é questionável, mas a sobreposição de competências dos diferentes órgãos é

A divisão dos órgãos de decisão em matérias específicas não é questionável, mas a dupla representação de Clubes e SAD’s nesses órgãos é

Joaquim Sousa Marques - 7 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

INTRODUÇÃOO centro de decisão de todas as matérias que digam respeito a uma modalidade desportiva deve ser a Assembleia Geral da Federação dessa modalidade, cuja composição deve reflectir a responsabilidade que cada um dos seus sócios tem na promoção e desenvolvimento da prática dessa modalidade

Quando for possível fazer prevalecer esse critério, então existirá um verdadeiro equilíbrio de representação na Assembleia Geral dessa Federação

Joaquim Sousa Marques - 8 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

INTRODUÇÃO

Para se fazer uma verdadeira reformulação do desporto, é forçoso e imperioso repensar e discutir uma grande parte do ordenamento jurídico existente

Devem ser estabelecidos objectivos, susceptíveis de ser atingidos e que possibilitem caminhar no sentido de uma verdadeira reforma

Joaquim Sousa Marques - 9 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

OBJECTIVOS A ATINGIR COM A REFORMA

Melhoria da qualidade dos espectáculos desportivos com o consequente aumento dos meios financeiros gerados

Aumento da massa de praticantes desportivos federados

Equilíbrio e transparência da Gestão Financeira dos Clubes ou Sociedades Desportivas participantes em todas as competições de âmbito nacional

Assunção de responsabilidades pelo cumprimento das obrigações legais, laborais, sociais e fiscais, por parte de todos os Clubes e dos seus dirigentes

Joaquim Sousa Marques - 10 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

Adopção de um sistema legal de controlo, fiscalização e acompanhamento, suportado num sistema de sanções, de natureza desportiva e económica, efectivas e dissuasoras

Estabelecimento de regras de solidariedade distributivas de receitas entre as estruturas da modalidade, tendentes ao equilíbrio orçamental dentro de uma mesma competição e à promoção e desenvolvimento da modalidade como um todo

A obrigatoriedade para cada Clube participante nos campeonatos nacionais, de integrar esquemas regulamentados de manutenção de escalões de formação

OBJECTIVOS A ATINGIR COM A REFORMA

Joaquim Sousa Marques - 11 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

A REFORMA LEGISLATIVAÉ pacífica a ideia de que existe uma necessidade de readaptar o edifício legislativo do desporto nacional, de tal modo que as diversas Federações, dotadas de Utilidade Pública Desportiva, possam optar por um caminho próprio, sempre a coberto de um regime jurídico mais justo

No âmbito da reforma legislativa anunciada, devem ser adoptadas regras clarificadoras e princípios já aceites pelo movimento associativo, para revisão normativa, porque

“Legisla“Legisla--se sempre melhor, quando se legisla com aqueles se sempre melhor, quando se legisla com aqueles a quem se destina essa mesma legislação”a quem se destina essa mesma legislação”

Joaquim Sousa Marques - 12 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

A REFORMA LEGISLATIVAQual é o melhor caminho para a reforma legislativa?

Mais normas, maior intervenção do estado, maior controle, mais fiscalização ou a relativa desnormativização de todas as matérias que actualmente espartilham o livre associativismo?

“Menos normas, melhores normas”“Menos normas, melhores normas”O princípio constitucional da liberdade de associação, só pode ter plena expressão, num quadro legal que dê espaço às entidades desportivas de se estruturarem, segundo os fins que prosseguem, garantindo eficiência no seu funcionamento

Joaquim Sousa Marques - 13 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

A REFORMA LEGISLATIVA

Deve ser apresentada uma perspectiva crítica da legislação a reformar, identificando as matérias, os conceitos e as soluções normativas que:

- Foram ultrapassadas pela evolução do sistema desportivo

- Se revelaram totalmente ineficazes

- Espartilharam a capacidade regeneradora das Instituições e das Entidades que pretenderam regular, falhando os seus propósitos

Joaquim Sousa Marques - 14 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

- Ao contrário das empresas as finalidades de um Clube Desportivosão cumprir as obrigações estatutárias, sem fins lucrativos- Para a actividade desportiva existe o Plano Oficial de Contabilidade para as Federações Desportivas, Associações e Agrupamento de Clubes, aprovado pelo Dec. Lei 74/98- Para os clubes não existe nenhum Plano Oficial de Contabilidadeadaptado à especificidade da sua actividade, englobando as actividades desportiva (estatutária) e comercial. Por adaptação pode ser utilizado o Plano Oficial de Contabilidade (POC) , aprovado pelo Dec. Lei 410/89, aplicável às empresas comerciais, mas que não que distingue claramente a actividade estatutária dos clubes de uma eventual actividade comercial

LEGISLAÇÃO EM VIGOR

Joaquim Sousa Marques - 15 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

Necessidade de um outro Plano de ContabilidadeDeveria ser publicado um Plano de Contabilidade específico para a actividade desportiva que cumpra todos os requisitos:Estatutários - quanto à prestação de contas aos associados que distinga as actividades estatutárias das comerciaisDe gestão – que permita avaliar o desempenho pela utilização dos recursosFiscais – que cumpram os requisitos de ordem fiscalDe verificação da utilização de subsídios - atribuídos por entidades públicas e privadas para os fins a que foram destinadosDe verificação dos requisitos - necessários à entrada e permanência em competições desportivas

LEGISLAÇÃO EM VIGOR

Joaquim Sousa Marques - 16 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

O quadro normativo vigente é incompleto e, sobretudo, desadequado à realidade da actividade desportiva de natureza não profissional, porque:

- Existe um Regime Especial para o Desporto Profissional

- O Desporto Não Profissional e de Formação enquadrados pela Administração Fiscal no Regime Geral

- O Regime Geral é mais penalizador que Regime Especial existente para o Desporto Profissional

Necessidade urgente de revisão da Legislação em vigor, para enquadramento do Desporto Não Profissional e da Formação

LEGISLAÇÃO EM VIGOR

Fiscalidade e Segurança Social

Joaquim Sousa Marques - 17 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

LEGISLAÇÃO EM VIGOR

Fiscalidade e Segurança Social

Desporto Profissional vs Não Profissional vs Formação

Agentes Envolvidos

Clubes, Jogadores, Técnicos, Árbitros, Massagistas, …

IVA, IRS, IRC, Seg Social

Joaquim Sousa Marques - 18 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

LEGISLAÇÃO EM VIGOR

Estatuto de Utilidade Pública - Dec. Lei nº 460/77

Mecenato desportivo - Dec. Lei nº74/99

Estatuto do Dirigente Desportivo - Dec. Lei nº 267/95 e Lei nº 71/98

Regime Disciplinar das Federações Desportivas - Dec. Lei nº 112/99

Contrato de Formação Desportiva - Lei nº 28/98

Regime Jurídico da Formação Desportiva - Dec. Lei nº 407/99

Seguro Desportivo - Dec. Lei nº146/93 e Port. Nº757/93

Policiamento - Dec.lei nº238/92

……

Joaquim Sousa Marques - 19 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

PRINCÍPIOS PROGRAMÁTICOS PARA A REFORMA

Autonomia e relevância do movimento associativo

Resulta do princípio constitucional da liberdade de associação, previsto no artigo 46º da Constituição

A liberdade de associação desdobra-se em várias dimensões normativas, destacando-se no nº2 do artº 46º, a liberdade de organização e de auto-gestão, consubstanciadas na autonomia estatutária, na liberdade de organização e na liberdade de gestão, segundo Gomes Canotilho e Vital Moreira, em anotação ao artigo 46º da Constituição

Joaquim Sousa Marques - 20 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

PRINCÍPIOS PROGRAMÁTICOS PARA A REFORMA

O modelo piramidal

Baseado em critérios de representatividade e de natureza geográfica, como suporte organizacional do sistema desportivo - Clubes, Associações de Clubes e Federações Desportivas

O modelo da democracia representativa, em que os Clubes estão representados pelas Associações, é o único, capaz de garantir o funcionamento normal da vida federativa e capaz de evitar situações perniciosas de multi-representatividade

Joaquim Sousa Marques - 21 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

PRINCÍPIOS PROGRAMÁTICOS PARA A REFORMA

Autonomia das Associações Desportivas

O Estado deve abster-se de regular ou de impor modelos de organização às entidades associativas, Associações e Federações. As formas de Organização dessas entidades deve emergir, em obediência ao princípio de liberdade de associação, da sua capacidade de auto-regulação e não de uma imposição administrativa legal

A intervenção estatal deverá ser concentrada, e até aumentada, em pontos chaves do sistema desportivo

Joaquim Sousa Marques - 22 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

PRINCÍPIOS PROGRAMÁTICOS PARA A REFORMA

Autonomia das Associações Desportivas

A imposição por via administrativa de um modelo organizacional para as Federações Desportivas, para além da sua inconstitucionalidade, pode levar, no caso do Futebol, à exclusão da Federação Portuguesa das Associações Internacionais, UEFA e FIFA, com o consequente afastamento das diversas Selecções Nacionais e de Clubes das provas por elas organizadas

Joaquim Sousa Marques - 23 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

PRINCÍPIOS PROGRAMÁTICOS PARA A REFORMA

Autonomia Relativa do Desporto Profissional

A necessidade de existir um entidade infra-federativa, uma Liga de Clubes, para a organização autónoma das competições profissionais

Joaquim Sousa Marques - 24 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

PRINCÍPIOS PROGRAMÁTICOS PARA A REFORMA

Organização Unitária do Desporto Profissional e Não-Profissional

Deverá atender-se a uma necessária dependência institucional e competitiva, do desporto profissional relativamente à actividade desportiva em geral, tal como sucede a nível internacional

As ligas, constituídas para organizarem e regulamentarem as competições de natureza profissional, deverão estar subordinadas às respectivas Federações, seguindo o modelo Europeu de competições abertas

Joaquim Sousa Marques - 25 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

PRINCÍPIOS PROGRAMÁTICOS PARA A REFORMA

Delimitação Material ou Substantiva entre Desporto Profissional e Não-Profissional

A delimitação deverá assentar em parâmetros materiais, substantivos e não meramente adjectivos ou formais, como hoje acontece

Actualmente, a lei faz uma classificação artificial do que é desporto profissional e não-profissional, ao definir como profissional uma determinada competição já existente e como profissionais os clubes que a integram

Joaquim Sousa Marques - 26 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

PRINCÍPIOS PROGRAMÁTICOS PARA A REFORMA

Apoio estatal à Actividade e ao Associativismo Desportivo

É urgente definir com clareza quais as regras objectivas que irão nortear o apoio estatal ao associativismo desportivo, criando mecanismos para uma verdadeira e capaz fiscalização da aplicação de tais regras

A falta de regras e mecanismos fiscalizadores, tem acarretado distorções de concorrência e atropelos à verdade desportiva

Deve definir-se de forma clara e objectiva, o que pode e deve ou não ser apoiado pelo Estado (Administração Central, Regional e Local)

Joaquim Sousa Marques - 27 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

PRINCÍPIOS PROGRAMÁTICOS PARA A REFORMA

Intervenção do Estado

A intervenção estatal legislativa deve incidir, de entre outros, sobre:

Violência no desporto, Doping, Corrupção, Desporto Escolar Apoio à Formação, Estatuto da Alta Competição, Apoio ao Desporto Olímpico e Paralímpico, Fiscalidade e Salvaguarda dos Princípios da boa-fé competitiva (com a definição de critérios objectivos e parâmetros financeiros destinados a permitir a participação dos clubes em competições profissionais e não-profissionais, como acontece na UEFA)

Joaquim Sousa Marques - 28 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVOA REFORMA LEGISLATIVA

CONCLUSÃO

O caminho a percorrer face à teia complexa, pouco clara, labiríntica e proporcionadora de conflitos, do actual tecido legislativo, deve ser no sentido de uma eficaz “despublicização”, na assunção dos princípios estruturantes, com salvaguarda das áreas em que a regulamentação estatal se impõe, e não no sentido de uma imposição estatal de normas para os modelos de organização das Associações e Federações, evitando-se a criação e introdução no sistema de novos elementos conflituantes e fracturantes

Joaquim Sousa Marques - 29 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVOA REFORMA LEGISLATIVA

CONCLUSÃO

A Reforma do Sistema Desportivo deverá ser feita no estrito cumprimento da prescrições constitucionais, livre associação e democracia representativa, pois é a única forma de se encontrarem modelos de organização consensuais, soluções que resultem da vontade de todos os participantes do fenómeno desportivo, e não, como agora acontece, de modelos impostos administrativamente que, apenas vêm agravar as clivagens e potenciar os conflitos latentes

Joaquim Sousa Marques - 30 - 29 de Janeiro de 2006

CONGRESSO DO DESPORTO - SETÚBAL

REFORMA DO SISTEMA DESPORTIVO

Congratulo-me com esta iniciativa da Secretaria de Estado do Desporto, no sentido de ouvir todos os intervenientes do fenómeno desportivo, para preparar uma futura Reforma de todo o Sistema Desportivo, e gostaria de manifestar em termos pessoais e institucionais, disponibilidade para no futuro colaborar nesta tão necessária reforma