assistente administrativo-2007

Upload: ricardo-melania

Post on 13-Jul-2015

1.982 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

SENAI APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

ASSISTENTE

ADMINISTRATIVOInstrutoria: Elcio Miguel Batista Chiquito Geraldo Oelmeyer Maurcio Sanches

TEORIA CLSSICA DA ADMINISTRAO:Foi idealizada por Henri Fayol e caracteriza-se pela nfase na estrutura organizacional, pela viso do homem econmico e pela busca da mxima eficincia. 14 Princpios bsicos relacionados por Fayol: DIVISO DO TRABALHO Especializao dos funcionrios desde o topo da hierarquia at os operrios da fbrica, assim, favorecendo a eficincia da produo aumentando a produtividade. AUTORIDADE E RESPONSAVILIDADE: Autoridade o direito dos superiores darem ordens que teoricamente sero obedecidas. Responsabilidade a contrapartida da autoridade. UNIDADE DE COMANDO Um funcionrio deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens. UNIDADE DE DIREO O controle nico possibilitado com a aplicao de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos. DISCIPLINA Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho vlidas para todos os funcionrios. A ausncia de disciplina gera o caos na organizao. PREVALNCIA DOS INTERESSES GERAIS Os interesses gerais da organizao devem prevalecer sobre os interesses individuais. REMUNERAO Deve ser suficiente para garantir a satisfao dos funcionrios e da prpria organizao. CENTRALIZAO As atividades vitais da organizao e sua autoridade devem ser centralizadas. HIERARQUIA Defesa incondicional da estrutura hierrquica, respeitando risca uma linha de autoridade fixa. ORDEM Deve ser mantida em toda organizao, preservando um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. EQUIDADE A justia deve prevalecer em toda organizao, justificando a lealdade e a devoo de cada funcionrio empresa. ESTABILIDADE DOS FUNCIONRIOS Uma rotatividade alta tem conseqncias negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionrios. INICIATIVA Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo

ESPRITO DE EQUIPE O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicao dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter conscincia de classe, para que defendam seus propsitos. PRINCPIOS BSICOS DA ORGANIZAO DIVISO DO TRABALHO Toda empresa tem como objetivo fundamental a produo de bens e/ou servios. Para que essa produo seja eficiente, ela deve estar baseada na diviso do trabalho, que a maneira pela qual qualquer processo complexo pode ser decomposto em uma srie de pequenas tarefas. Tais tarefas devem ser executadas dentro de um padro de qualidade cada vez maior, de maneira que possa haver um aumento na produo, preservado a qualidade. ESPECIALIZAO Como conseqncia do princpio da diviso do trabalho, surge a especializao, ou seja, cada rgo ou cargo passa a ter funes e tarefas especficas e especializadas. HIERARQUIA Quando se fala em hierarquia, sugere-se imediatamente um conceito de chefia. A pluralidade de funes imposta pela especializao exige o desdobramento da funo de comando, cuja misso dirigir todas as atividades para que elas cumpram harmoniosamente as respectivas misses. Significa que, alm de uma estrutura de funes especializadas, a organizao precisa tambm de uma estrutura hierrquica para dirigir as operaes dos nveis que lhe esto subordinados. AUTORIDADE As relaes de autoridade do administrador fundamentam-se na estrutura organizacional de subordinao. Para os neoclssicos, autoridade o direito formal e legtimo de tomar decises, transmitir ordens e alocar recursos para alcanar os objetivos desejados da empresa. RESPONSABILIDADE Significa o dever de desempenhar a tarefa ou atividade para a qual a pessoa foi designada. O grau de autoridade proporcional ao grau de responsabilidade assumida pela pessoa. DELEGAO o processo de transferir autoridade e responsabilidade para posies inferiores na hierarquia.

AMPLITUDE ADMINISTRATIVA Em decorrncia da distribuio de autoridade e responsabilidade (Delegao), surge o conceito de amplitude administrativa que significa o nmero de subordinados que cada administrador pode dirigir.

PLANEJAMENTO Nenhuma empresa deve trabalhar na base de improvisao. Tudo dever ser planejado antecipadamente. O planejamento a funo administrativa que define quais os objetivos a atingir e como se deve fazer para alcan-los. ORGANIZAO Organizao como funo administrativa parte integrante do processo administrativo, o ato de organizar, estruturar e integrar os recursos e os rgos incumbidos de sua administrao e estabelecer suas atribuies e as relaes entre eles. Consiste em: . Determinar as atividades necessrias para se alcanar os objetivos planejados; . Agrupar as atividades em uma estrutura lgica ou seja, Departamentalizao; . Designar as atividades s pessoas especficas (cargos e tarefas)

MODELOS COMUNS DA ESTRUTURA ORGANIZACIONALA estrutura organizacional geralmente obedece a um dos trs modelos bsicos seguintes: linear, funcional ou matricial. A organizao linear estar rigidamente fundamentada nos princpios da hierarquia e unidade de comando. Nela, cada subordinado obedece a seu chefe imediato e no h comunicao direta entre os diferentes grupos ou departamentos. A coordenao se efetua exclusivamente por meio da escala hierrquica. A organizao funcional aquela que se prope a estabelecer a departamentalizao por funes em todos os nveis da empresa. Nos casos em que se combina numa mesma estrutura a organizao funcional e uma organizao orientada para a realizao de projetos concretos, surge a chamada organizao matricial. A caracterstica determinante da

organizao matricial a interao dos fluxos de autoridade: um deles, vertical, corresponde organizao funcional, o outro, horizontal, emana da autoridade tcnica ou de projeto.

Organograma de uma estrutura de organizao linear

Organograma de uma estrutura de organizao funcional

Organograma de uma estrutura de organizao matricial

CRONOGRAMA a representao grfica de tarefas de um departamento dentro da empresa.

FLUXOGRAMA Pode ser entendido como uma representao grfica de um processo ou dos passos necessrios para a execuo de um processo qualquer.

RESPONSABILIDADE SOCIAL O mundo empresarial vem se empenhando, nos ltimos anos, em uma ampla e profunda reviso do seu papel e da sua responsabilidade social, hoje, revestida de um novo significado. J foi o tempo em que bastava gerar empregos, pagar impostos e produzir algum bem ou servio para o mercado. Isso, na verdade, seu propsito econmico. Atualmente, o papel reservado empresa , no conjunto da vida social, est em plena expanso com a adoo de prticas e compromissos perante a sociedade. Alm de gerar resultados para remunerar o capital nela investido, por meio do atendimento das necessidades e expectativas de seus clientes, a empresa deve ter compromissos com os seus colaboradores e com a coletividade para se tornar socialmente responsvel.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL Com o que chamamos de progresso, vemos hoje a degradao total quase incontrolvel do planeta, sempre pela ganncia do homem em alcanar resultados sempre financeiros e imediatos. Destroem as florestas criando um desequilbrio em que nem mesmo eles prprios podem acreditar; nos rios despejam os mais variados e estranhos lixos e assim por diante. Diante dessa terrvel e triste constatao surge a idia do desenvolvimento sustentvel, que busca conciliar o desenvolvimento econmico com a preservao ambiental, e com isso amenizar pelo menos a pobreza no mundo. As pessoas de bem acreditam que o desenvolvimento sustentvel seja possvel, ou seja, os programas de educao ambiental devem ser colocados com fora, de forma a acordar quem ainda no se engajou em programas dessa natureza. O que ento o desenvolvimento sustentvel se no o equilbrio entre a tecnologia e o ambiente, revelando-se os diversos grupos sociais de uma nao e tambm dos diferentes pases em busca da equidade (igualdade) e justia social, assim definido pelos estudiosos do assunto. RESDUOS, IMPACTOS AMBIENTAIS E POLUIO Temos que mudar urgentemente a interpretao e o modo de entendimento que temos sobre o lixo ou resduo. As prticas ambientalmente corretas resultam em promissoras alternativas de gerao de renda por meio da crescente comercializao dos subprodutos originrios de diversos processos industriais. Esses subprodutos agregam valor a todos os processos da empresa e promovem a sustentabilidade ambiental por meio da reciclagem, reuso ou reutilizao desses componentes.

ORGANIZAO DAS EMPRESASANTES DE ENTENDER O QUE UMA EMPRESA, SOCIEDADE SIMPLES E SOCIEDADE EMPRESRIA, VAMOS VER OS CONCEITOS DE PESSOA FSICA E PESSOA JURDICA. PESSOA FSICA o indivduo, pessoa natural dotada de vontade prpria e capaz de direitos e obrigaes PESSOA JURDICA todo indivduo que exerce profissionalmente atividade econmica organizada para a produo ou circulao de bens ou de servios

O QUE EMPRESA, AUTNOMO, SOCIEDADE E PRODUTOR RURAL uma organizao econmica onde so reunidos e combinados fatores de produo de bens ou servios, cuja atividade tem como objetivo o lucro. EMPRESRIO: O novo Cdigo Civil, trata do empresrio como sendo o sujeito individualmente considerado, o que nos permite concluir que todos aqueles que atuavam na condio de "Firma Individual" passam, agora, a ser considerados empresrios, j que, ou atuavam na produo (indstria) ou na circulao (comrcio) de produtos ou mercadorias (bens). Como podemos verificar no conceito trazido pelo novo Cdigo Civil, Empresrio no aquele que somente produz ou circula mercadorias, mas tambm aquele que produz ou circula servios. Assim, muitos dos que at ento eram considerados autnomos, passam a ser Empresrios, como o caso do representante comercial, do mecnico de automveis, do profissional que conserta eletrodomsticos, do encanador, do pintor, do pedreiro, etc. Para melhor compreenso do conceito de Empresrio, apresentamos abaixo a Exposio de Motivos do novo Cdigo Civil que traz traos caractersticos do empresrio definidos em trs condies: a) Exerccio de atividade econmica e, por isso, destinada criao de riqueza, pela produo de bens ou de servios ou pela circulao de bens ou servios produzidos; b) Atividade organizada, atravs da coordenao dos fatores da produo - trabalho, natureza e capital - em medida e propores variveis, conforme a natureza e objeto da empresa; c) Exerccio praticado de modo habitual e sistemtico, ou seja, PROFISSIONALMENTE, o que implica dizer em nome prprio e com nimo de lucro.

O empresrio dever formalizar sua inscrio na junta comercial. O pequeno empresrio recebe tratamento favorecido, diferenciado e simplificado, quanto inscrio e aos efeitos da decorrentes. Quanto escriturao, o novo Cdigo Civil dispensa o pequeno empresrio das seguintes exigncias: a) a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou no, com base na escriturao uniforme de seus livros, em correspondncia com a documentao respectiva; b) a levantar anualmente o balano patrimonial e o de resultado econmico. importante ressaltar que o novo Cdigo Civil no estabelece regras claras e precisas de como o pequeno empresrio dever proceder em tais casos. AUTNOMO: aquele que exerce profisso intelectual, de natureza cientfica, literria ou artstica, mesmo se contar com auxiliares ou colaboradores, salvo se o exerccio da profisso constituir elemento de empresa. O elemento de empresa refere-se atividade desenvolvida pela empresa, isto , faz parte do seu objeto social e de sua estrutura organizacional para atuar. De modo geral, podemos afirmar que se considera autnomo aquele que atua, por conta prpria (sem scios) como profissional liberal, isto , o advogado, o dentista, o mdico, o engenheiro, o arquiteto, o contador, etc., que, na verdade, vendem servios de natureza intelectual. Alm desses, podemos citar tambm o escritor, o pintor (de obras de arte), o artista plstico, o escultor etc. SOCIEDADE SIMPLES: aquela constituda por pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou servios, para o exerccio de atividade econmica e a partilha, entre si, dos resultados, no tendo por objeto o exerccio de atividade prpria de empresrio. So sociedades formadas por pessoas que exercem profisso intelectual (gnero, caractersticas comuns), de natureza cientfica, literria ou artstica (espcie, condio), mesmo se contar com auxiliares ou colaboradores, salvo se o exerccio da profisso constituir elemento de empresa. A Sociedade Simples considerada pessoa jurdica. Ex.: Dois mdicos constituem um consultrio mdico. Na administrao da Sociedade Simples aparece a figura do Administrador (pode ser um dos scios) que pode nomear um empregado de sua confiana para exercer a funo de gerente. Esses administradores devem prestar contas detalhadas de sua administrao aos scios, tais como, inventrio anual, balano patrimonial e de resultado econmico. SOCIEDADE EMPRESRIA: Tem por objetivo o exerccio de atividade prpria de empresrio sujeito ao registro, inclusive a sociedade por aes, independentemente de seu objeto, devendo inscrever-se na Junta Comercial do respectivo Estado. aquela que exerce profissionalmente atividade econmica organizada para a produo ou circulao de bens ou de servios, constituindo elemento de empresa. A Sociedade Empresria considerada pessoa jurdica. Exemplo: Duas ou mais pessoas se unem para constituir uma empresa cuja atividade ser comrcio varejista de suprimentos de informtica, podendo ainda, ser cumulado com a prestao de servios de manuteno; Dois mdicos se unem para constituir um hospital.

A sociedade empresria deve constituir-se segundo a atual legislao, conforme abaixo: A) Sociedade em Nome Coletivo B) Sociedade em Comandita Simples C) Sociedade Limitada D) Sociedade Annima E) Sociedade em Comandita por Aes. F) OBSERVAO IMPORTANTE: Sociedade de Capital e Indstria, deixam de existir. SOCIEDADES COOPERATIVAS: Das caractersticas estabelecidas pelo novo Cdigo Civil, abrem-se questes que devero ser analisadas e posteriormente confirmadas, como o caso da dispensa de capital social e da reduo do nmero mnimo de associados (concurso de scios em nmero mnimo necessrio a compor a administrao da sociedade, sem limitao de nmero mximo) para constituio de qualquer tipo de cooperativa. Ao que tudo indica, as cooperativas continuaro a ter seus atos constitutivos, atas e alteraes registrados nas juntas comerciais, entretanto, trata-se de uma questo polmica, pois a cooperativa considerada Sociedade Simples. PRODUTOR RURAL: a pessoa fsica, pessoa natural, que explora a terra visando a produo vegetal, a criao de animais, produo animal, e tambm a industrializao artesanal desses produtos primrios, produo agro-industrial. O produtor rural, cuja atividade constitua sua principal profisso, pode requerer inscrio no Registro Pblico de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que. Depois de inscrito, ficar equiparado, ao empresrio. COMO ABRIR UMA EMPRESA A abertura formal de um novo empreendimento fundamental para que a Sociedade possa se beneficiar tanto por sua atividade fim, quanto da arrecadao de tributos que lhes sero revertidos em benefcios atravs de aes da Prefeitura do municpio.

COMO IDENTIFICAR O TIPO E O PORTE DE UMA EMPRESAPELA FORMA JURDICA: . Empresa individual . Sociedade simples . Sociedade empresria . Sociedade cooperativa . Produtor rural

CLASSIFICAO DAS EMPRESAS QUANTO AO NMERO DE FUNCIONRIOS 1. 2. 3. 4. MICROEMPRESAS: PEQUENA: MDIA: GRANDE: at 9 empregados de 10 a 99 empregados de 100 a 499 empregados acima de 499 empregados BRUTO

CLASSIFICAO DAS EMPRESAS QUANTO AO FATURAMENTO ANUAL (Lei 9841/99) MICRO EMPRESA (ME): PEQUENO PORTE: GRANDE PORTE:

Receita bruta anual igual ou inferior a R$ 240.000,00 Receita bruta anual superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 Receita bruta anual superior a R$ 2.400.000,00 (Valores referentes a janeiro de 2006)

PARA ABRIR UMA EMPRESA A) necessrio verificar se o local escolhido apropriado e se no existe impedimento legal para sua instalao. B) Deve-se registrar a abertura da empresa junto aos rgos competentes, de acordo com o seu tipo (natureza). Os rgos pblicos so: . Junta comercial, atravs do Contrato Social . Cartrios de Registros de Ttulos e Documentos . Cartrio de Imveis . Conselhos Regionais da Categoria . Prefeitura Municipal . Receita Federal . Secretaria da Fazenda (Estado) . CETESB

GLOSSRIO (Vocabulrio em que se d explicao de palavras pouco usadas )

MUNICPIO CERTIDO DE ATIVIDADE informativo de documentos necessrios para analisar a permisso do uso do solo. CERTIDO DE CONFORMIDADE documento informativo que determina se a empresa pode ou no se instalar no local desejado, geralmente utilizado para atividades de prestao de servios. CERTIDO DE USO DO SOLO informao da Prefeitura para a CETESB sobre o uso e ocupao do solo, utilizada para atividades industriais. CROQUI mapa da localizao das ruas com os nomes que circundam a quadra onde se localiza o imvel. HABITE-SE documento que permite a habitao (utilizao) de um prdio, aps sua construo. ALVAR Alvar de Licena de Localizao dos Estabelecimentos SEPLAN Secretaria de Planejamento e Gesto Ambiental ESTADO GARE-DR Guia de Arrecadao Estadual Demais Receitas DECA Declarao Cadastral formulrio utilizado para obter a Inscrio Estadual DECAE Declarao para Codificao de Atividade Econmica CETESB Autarquia Estadual subordinada Secretaria Estadual do Meio Ambiente UNIO FEDERAL DARF Documento de Arrecadao de Receitas Federais C.N.P.J. Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica BUSCA Tem a finalidade de assegurar os direitos de uso da marca dos produtos das empresas e do nome escolhido para a empresa. NIRC Nmero de Inscrio do Registro do Comrcio

ORGANIZAO DE ESCRITRIO

COMUNICAO NA EMPRESA COMUNICAO NA RECEPO Essa uma funo muito importante na empresa, pois a porta de entrada e onde as primeiras impresses de quem faz a primeira visita ir registrar. Ter grande capacidade de comunicao fundamental por quem atua nesse cargo. Como recepcionar bem para que o cliente tenha uma boa impresso? -Recepcionar o cliente com um sorriso, atitude corts e prestativa; -saiba antecipadamente, tudo o que puder sobre o visitante, antes de encaminha-lo para a pessoa procurada, perguntando o seu nome, empresa e o assunta que deseja tratar; -nunca fazer perguntas de ordem particular; -no use hipocrisia dizendo meu bem, meu amor, ou outra; -acompanhe o visitante at o local onde ser recebido ou solicite a outro funcionrio que o faa; -Ser sempre cordial com os colegas de trabalho. Isso os far sentir especiais. COMUNICAO TELEFNICA Deve ser encarada como uma oportunidade de demonstrar o seu profissionalismo e sua competncia no trabalho. -evite conversas desnecessrias; -d informaes com muita clareza; - ser tolerante e agir sempre com calma em situaes difceis; - ser discreto e no passar informaes sigilosas da empresa para terceiros.

ESTTICA E LINGUAGEM COMERCIAL REDAO COMERCIAL Como esttica de uma carta comercial, deve-se pensar em uma distribuio coesa das informaes, pressupondo um exame crtico do assunto sobre o qual se vai escrever, obedecendo a um raciocnio lgico, clareza, coerncia e objetividade na exposio. Sugestes de esttica de uma carta comercial: -MARGENS esquerda maior que a direita; -SUB-LINHA somente palavras escritas em caixa alta; -INICIAL MAISCULA no incio de perodos, substantivos prprios; -INICIAL MINSCULA meses do ano, pronomes de tratamento;

-NUMERAIS para o dia inicial de um ms, usa-se o numeral ordinal e para os demais dias, o cardinal. -CEPS no usar a sigla antes do nmero. Ex.: 050605-001 -NMERO DE TELEFONE (0xx 11) 3736-3478 0xx nmero da operadora 11 - nmero do DDD - ENDEREOS CITADOS Rua Caetano de Campos, 1000 (sem o ponto) - UNIDADES DE MEDIDA 24h, 3m, 30km, 6g, 10,5km, 25km/h - MOEDA usa-se o smbolo, um espao e a importncia. Ex.: R$ 2.500,00 ou US$ 2.000,00. REDAO EMPRESARIAL Existem trs estilos diferentes na apresentao de uma carta, quais sejam: 1. Estilo Blocado ou Bloco Compacto o mais usado, onde todas as partes da carta se alinham na margem esquerda, e direita, pode ou no ser perfeita. 2. Estilo Endentado ou Semi-bloco apresenta uma abertura de pargrafo e so deslocados da margem esquerda, data, desfecho e assinatura. As demais partes da carta permanecem esquerda. 3. Estilo Bloco (em desuso) no tem abertura de pargrafo, as partes da carta so alinhadas esquerda com exceo da data, assinatura, nome, cargo ou funo. Estrutura e linguagem de uma carta empresarial: 1. TIMBRE nome da empresa, endereo, telefone, etc. 2. NUMERAO o nmero de ordem que o documento recebe no ano; 3. DATA coloca-se a cidade, dia, ms e ano; 4. DESTINATRIO alguns autores dispensam o endereo na carta, alegando que j consta no envelope. As formas de tratamento como Ilmo. Sr., , Para, antes do nome do destinatrio desnecessrio, bastando colocar o nome da pessoa destinatria. Se a carta for em ateno a algum, usa-se a forma por extenso ou abreviada. Ex.: At.: 5. VOCATIVO, INVOCAO OU CHAMAMENTO pode ser utilizado de vrias formas: Senhor, Prezados Senhores, Caro Cliente, Senhor Diretor, Senhor Gerente, Prezado Cliente. Aps a invocao usar os dois pontos. 6. REFERNCIA a sntese do contedo da carta, facilita o registro para quem a recebe e referncia para arquivo. No deve ser mencionado o termo Ref. Ex: Transferncia de Numerrio 7. TEXTO OU CORPO DA CARTA o assunto da carta deve ser claro e objetivo, deve estar disposto no centro da folha. Entre os pargrafos deixe uma linha em branco. 8. FECHO OU DESFECHO reduza ao mnimo as palavras do fecho de uma carta, como: Atenciosamente. 9. ASSINATURA DO REMETENTE (SIGNATRIO) a assinatura deve obedecer ao estilo escolhido. Caso duas pessoas assinem a carta, do lado direito ir o nome do responsvel pelo assunto, do lado esquerdo o do endossante; se ambas forem responsveis pelo assunto, do lado direito fica a assinatura de quem tem o nvel hierrquico maior; mas

se ambas tiverem o mesmo nvel hierrquico, do lado esquerdo ir o nome que comea com a primeira letra do alfabeto. 10. NOME, CARGO OU FUNO no se usam carimbos; a assinatura feita acima do nome grafado. 11. ANEXOS documentos que acompanham a carta. Ex.: Anexo Carto de Ponto em branco 12. INICIAIS somente quando houver na mesma empresa vrias digitadoras. As iniciais do redator e digitador devem ficar no rodap e esquerda.. ESTRUTURA DE OUTROS DOCUMENTOS BILHETE recado por escrito, redigido na terceira pessoa, assunto rpido e deve conter o nome, texto, assinatura e data.

LIVRARIA CAPRICRNIO Obrigado pela recepo e exposio de meu livro. Maurcio 10/06/2007

CARTO de carter social ou comercial. Bom dia! Estou apresentando-lhe entrevista. Grato Maurcio um amigo para

VEJAMOS ALGUNS TIPOS DE MENSAGEM FORMAL CARTA COMERCIAL (estilo blocado)

KD INFORMTICA LTDA

C/003-07 So Paulo, 10 de junho de 2007. Tridente Palafitas Ltda. A/C: Sr. Maurcio Sanches Prezado Senhor: Ref.: Seu Contrato de Prestao de Servios nmero 12/07 Estamos devolvendo-lhes o contrato de prestao de servios acima referenciado, devidamente revisado e assinado, para as devidas providncias junto ao cartrio de registro de documentos. Solicitamos a devoluo de uma cpia logo aps o registro. Atenciosamente Geraldo Jos da Silva Diretor Administrativo

AJ/CSF

KD Informtica Ltda. Rua Joaquim Pereira do Vale, 734 05539-020 So Paulo SP Telefones: (0xx11) 7854-0998 Fax: (0xx11) 4534-0934

ATA o resumo escrito de fatos, ocorrncias, decises de uma assemblia, sesso ou reunio, lavrado em livro prprio ou em folhas a serem arquivadas apropriadamente, cujas pginas devem ser rubricadas pela pessoa que redigiu os termos de abertura e de encerramento. Deve ser assinada tambm por todos os presentes, evitando-se rasuras ou emendas, mas, se houver, faz-se uma ressalva no final da ata. Estrutura e linguagem da ATA: 1.TTULO deve iniciar com os dizeres: Ata nr. 345... ou Ata da Assemblia Geral realizada dia.... 2. INSTRODUO deve constar por extenso o dia, ms e ano, hora da reunio, local do evento, nome da entidade reunida, nome do presidente e secretrio, nomeao dos participantes presentes, finalidade da reunio, leitura da Ata da sesso anterior; 3. PAUTA OU ORDEM DO DIA assuntos tratados, suas decises e de quem partiram as colocaes. Deve ser registrado a forma e resultado das pautas que exijam votao. 4. FECHO-DATA usar as seguintes formas: Nada mais havendo a tratar, eu, fulano de tal, lavrei a presente ata que, depois de lida e aprovada, ser assinada por mim, pelo senhor Presidente e por todos os presentes. So Paulo, xx de xx de 2007, ou Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente encerrou a sesso e convocou para o dia xx s xx hs, outra reunio, quando sero votados os assuntos em pauta. E, para constar, lavrei a presente ata, que vai assinada por mim, pelo senhor Presidente e demais presentes. So Paulo, xx de xx de 2007. 5. ASSINATURAS dever ser assinada pelo secretrio que lavrou a ata, por quem presidiu a sesso e todos os participantes da reunio. 6. As assinaturas devem ser seqenciais e aps a data. ATESTADO um documento que versa sobre determinado fato que o emitente tenha conhecimento. Estrutura: 1. 2. 3. 4. 5. TIMBRE TTULO TEXTO LOCAL E DATA ASSINATURA

Estilo e esttica: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. O timbre vem no alto da folha O ttulo ATESTADO, deve ser centralizado e com todas as letras maisculas Aps o ttulo, contar quatro linhas para iniciar o texto A margem esquerda deve ser maior que a direita Pargrafo de 2,5 cm Local e data aps o texto Assinatura , quatro ou cinco linhas abaixo do texto, depois da data.

BRASIL ESCOLA DE EDUCAO CONTINUADA

ATESTADO

O abaixo assinado, na qualidade de Diretor da Escola Brasil, atesta para os devidos fins, que o senhor Maurcio Sanches, lecionou neste estabelecimento de ensino no perodo de 10 de maio de 2006 a 10 de junho de 2007, tendo se revelado um mestre excepcional, pelos conhecimentos de que possuidor, muito estimado e querido de seus alunos, nada sabendo contra a sua pessoa que venha em desabono de sua boa conduta. Por ser expresso da verdade, firmo o presente. So Paulo, 20 de junho de 2007.

Geraldo Jos da Silva Diretor Administrativo

Brasil Escola de Educao Continuada Rua Joaquim Pereira do Vale, 734 05539-020 So Paulo SP Telefones: (0xx11) 7854-0998 Fax: (0xx11) 4534-0934

CIRCULAR um meio de correspondncia utilizado por um superior hierrquico, para comunicar, ao mesmo tempo, a vrios setores ou a vrios funcionrios a ele subordinados. Estrutura: 1. 2. 3. 4. 5. 6. TIMBRE; TTULO; VOCATIVO (OPCIONAL) CONTEDO; LOCAL E DATA; REMETENTE.

Estilo e esttica: 1. um documento que no possui estilo ou esttica definida; 2. O ttulo pode ou no vir com o nmero de registro e o texto deve ser centralizado na folha; 3. Margem esquerda maior que a direita; 4. Local e data no tem lugar definido; O remetente pode ou no assinar, mas deve grafar o nome, cargo, funo e departamento.

KD INFORMTICA LTDACircular nmero 171/2007 So Paulo 30 de maio de 2006 Prezados colaboradores: A partir desta data, fica autorizado a utilizao da sala 21 como sede da Associao dos Funcionrios desta empresa. Geraldo Jos da Silva Diretor Administrativo

KD Informtica Ltda. Rua Joaquim Pereira do Vale, 734 05539-020 So Paulo SP Telefones: (0xx11) 7854-0998 Fax: (0xx11) 4534-0934

CONTRATO um acordo de vontades relativo a direitos e obrigaes das partes contratantes que dela participam, onde sua caracterstica principal a autonomia das vontades e autoridade do vnculo formado pelas partes, mediante relao jurdica entre si.

Exemplo de contratos: -De locao de Imveis; -De prestao de servios mdicos; -De constituio de sociedade, entre outros.

MEMORANDO uma correspondncia utilizada internamente, para os mais variados assuntos tais como: solicitando providncias diversas, tecendo comentrios sobre diversos assuntos, fazendo elogios destaques de funcionrios em suas atividades, etc. Estrutura: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. TIMBRE; NMERO; DATA; REMETENTE; DESTINATRIO; TEXTO; ASSINATURA.

Estilo e esttica: 1.Geralmente as empresas possuem impresso prprio, padronizado, pode ser manuscrito ou digitado e no possui estilo e esttica definida 2. O nmero do memorando deve ser precedido pela sigla do setor emitente 3. Data abreviada (23/05/07) 4. Remetente: DE: 5. Destinatrio: PARA: 6. O contedo deve mencionar apenas um assunto e bem resumido e objetivo 7. Rubricar ou assinar

KD INFORMTICA LTDA

CAGE/Compras - 003-07 So Paulo, 20/07/07 DE: Paulo de Faria e Silva PARA: CEF/Contabilidade - Pedro Amrico Informo que o material referente ao seu pedido de compra nmero 36/07, j se encontra no almoxarifado central. Atenciosamente Paulo de Faria e Silva Gerente de Compras

KD Informtica Ltda. Rua Joaquim Pereira do Vale, 734 05539-020 So Paulo SP Telefones: (0xx11) 7854-0998 Fax: (0xx11) 4534-0934

RELATRIO uma exposio circunstanciada sobre atividade administrativa, um relato minucioso. Estrutura: 1. 2. 3. 4. TTULO INVOCAO TEXTO DATA E ASSINATURA

TCNICAS DE ARQUIVAMENTO a tcnica de organizar arquivos (classificar, guardar, conservar e localizar documentos). Arquivar corretamente e de forma organizada fundamental para se localizar exatamente o que se precisa a qualquer momento. TIPOS DE ARQUIVO Quanto freqncia de consulta, existem trs tipos: 1. ATIVO onde so guardados documentos de uso dirio ou em fase de concluso; 2. INATIVO onde so guardados documentos de menor freqncia de uso; 3. MORTO onde so guardados documentos onde a freqncia de uso quase nula. CONSERVAO E PROTEO DE DOCUMENTOS O tempo de vigncia de um documento obedece o estabelecido em lei. Pode-se montar um quadro ou tabela de vigncia de documentos, facilitando o trabalho do arquivista. Classificao: 1. PERMANENTES-VITAIS devem ser conservados indefinidamente, pois tm importncia vital para a empresa. Sem eles a empresa no pode funcionar, como por exemplo o contrato de constituio da empresa, escrituras, estatutos, livros atas, livro de registro de aes, cartas-patentes, frmulas qumicas, procuraes, etc. 2. PERMANENTES devem ser guardados indefinidamente, mas no tm importncia vital, como por exemplo: relatrios anuais, registro de empregados, livro de registros contbeis, recibos de impostos e taxas, etc.: 3. TEMPORRIOS tm valor temporrio. Deve-se fazer um quadro com anotaes de vigncia dos documentos, que seguir critrios da empresa como: Recibos, faturas, notas fiscais, contas a pagar, contas a receber, extratos bancrios, aplices de seguro, correspondncia, memorandos, etc.: MICROFILMAGEM um processo de reproduo fotogrfica reduzida, chegando a quase 95% do tamanho original. As vantagens desse tipo de arquivamento so: -ECONOMIA ganhos com espao e tamanho dos arquivos; -REDUO DE VOLUME economiza tempo e mo de obra; -SEGURANA protegem e conservam os documentos vitais da empresa contra riscos e eventos que possam destruir os documentos originais, e podem ser guardados facilmente em cofres especiais;

-DURABILIDADE at 150 anos; -REPRODUO ilimitada, com fidelidade e exatido perfeita dos documentos reproduzidos; -CUSTO o custo elevado, mas a economia compensa; -CONSULTA imediata e mais fcil, agiliza o servio. OBSERVAO: A organizao do arquivos de microfilmes a mesma dos outros arquivos, com ndice para a localizao e um aparelho prprio para leitura dos microfilmes. EQUIPAMENTOS Compem-se de trs tipos: 1. HORIZONTAL Os documentos ficam uns sobre os outros, em posio horizontal dentro do mvel. antigo, mas usado em algumas reparties pblicas e empresas. Tambm so colocados em mapotecas e fichrios do tipo Kardex e Securit. As vantagens so que a iluminao direta, as anotaes so feitas no mesmo local. reduzida a chance de perda de documentos. As desvantagens so que ocupam muito espao e preciso retirar todos os documentos para arquivar ou retirar um. A consulta demorada. 2. VERTICAL os documentos ficam em pastas, em posio vertical. Existem dois tipos: Frontal os documentos so colocados uns atrs dos outros, com a frente voltada para o arquivista. Lateral ou retro-lateral os documentos so colocados uns ao lado dos outros, com a lateral voltada para o arquivista. A vantagem o seu baixo custo, fcil manuseio e conservao, possibilidade de arquivar muitos documentos em pequeno espao, consulta rpida sem a necessidade de deslocar outros documentos. As desvantagens so a necessidade de retirar o documento para fazer anotaes, iluminao deficiente, pouca visibilidade dos documentos no interior do arquivo. 3. ROTATIVO Os documentos so colocados de modo que possam girar em torno de um eixo vertical ou horizontal. muito empregado com ndice para grande quantidade de consultas e necessidade de informaes rpidas. As vantagens so o manuseio fcil, visibilidade ampla, iluminao perfeita, rapidez nas consultas e ocupa pouco espao fsico. FICHRIOS So caixas de madeira, ao ou acrlico, onde so guardados fichas ou cartes no sentido vertical, de vrios tamanhos e so usadas para ndices. ACESSRIOS 1.Pastas suspensas so muito usadas nos arquivos. Possuem hastes metlicas ou de plstico e fica na altura do arquivo sobre um apoio ou suporte.

2.Pastas com projeo na parte superior da pasta, existe uma salincia que ir receber uma notao.

3.Guias Retngulos de cartolina, do mesmo tamanho que as pastas ou menores com uma salincia na parte superior, que servem para separar as divises de um arquivo ou fichrio, facilitando a busca da informao. A

4.Projees salincias colocadas na parte de uma guia e recebem notaes, que ajuda a localizar os assuntos do arquivo. Podem ser de papelo, plstico ou ao, fixas ou adaptveis. A projeo

5.Tiras de insero papeletas ou rtulos de cartolina, que recebem as anotaes e so inseridas nas projees das pastas ou guias. AC

5.Notao so os dizeres, inscries registradas nas tiras de insero. MTODOS DE ARQUIVAMENTO O mtodo de arquivamento um plano previamente estabelecido para a guarda de documentos e que facilite a pesquisa. Os mtodos mais usados so:

ALFABTICO um mtodo direto que dispensa o uso de ndice. Mas, deve seguir algumas regras POR SOBRENOME NOME Pedro Paulo Guimares Sonia Maria Hernandes Joo Bosco Medeiros ORDEM ARQUIVAMENTO Guimares, Pedro Paulo Hernandes, Sonia Maria Medeiros, Joo Bosco

POR TTULO E GRAU DE PARENTESCO NOME Dr. Roberto Medeiros Pedro Miquelino Filho Jos Pederneiras Jr. Ministro Raul Soares ORDEM ARQUIVAMENTO Medeiros, Roberto (Dr.) Miquelino, Pedro (Filho) Pederneiras, Jos (Jr.) Soares, Raul (Ministro)

OS NMEROS SO ESCRITOS POR EXTENSO NOME 2 Irmos Confeces Ltda Retfica 5 Irmos Ltda 3o Armazm de Frutas Secas ORDEM ARQUIVAMENTO Dois Irmos Confeces Ltda Retfica Cinco Irmos Ltda Terceiro Armazm de Frutas Secas

QUANDO O NOME COMEAR COM ARTIGO (O, A, Os , As) NOME O Estado de So Paulo A Lanterna Mgica S/A Os Pequenos Prncipes Ltda NUMRICO Constitui-se na atribuio de um nmero a ordem de entrada ou de registro, sem qualquer preocupao com ordem alfabtica, exigindo-se um ndice alfabtico a parte. um sistema indireto e depende de um ndice para consulta. Divide-se em: Crescente: 1, 2, 3, 4, 5, 6, ... Decrescente: 10, 9, 8, 7, 6, 5, ... ORDEM ARQUIVAMENTO Estado de So Paulo (O) Lanterna Mgica S/A (A) Pequenos Prncipes Ltda (Os)

2007 2

1 3

2

2006

1

O MTODO NUMRICO SIMPLES PREV TRS ETAPAS Primeira etapa: Assuntos principais divididos em nmeros de 100 em 100 100 Administrao 200 Aluguel 300 Compra GNERO

Segunda etapa: As subdivises de cada grupo de 10 em 10 200 Aluguel 210 Apartamento 220 Casa 230 Escritrio Terceira etapa: Nmeros de 1 em 1 200 Aluguel 210 Apartamento 211 Quitinete 212 dois quartos 212-1 Bairro Butant 213 Trs quartos 213-1 - Centro REFERNCIAS CRUZADAS OU NDICE REMISSIVO uma expresso muito utilizada em sistemas de arquivos. A principal finalidade de informar a quem consultar, que determinado assunto ou nome est arquivado em tal pasta. Elas podem vir em pequenas fichas, principalmente colocados em ndices ou escritas em folhas de papel e colocados dentro de pastas. Exemplo: O fornecedor da empresa ABC tem o nome fantasia de CRIARTE e sua razo social Casa de Arte e Artesanato Ltda.. O arquivo ter uma chamada com o nome Casa de Arte e Artesanato Ltda. com a seguinte observao: Veja tambm CRIARTE. Exerccios de classe: 1.Escreva uma carta comercial, solicitando a troca de um material recebido com defeito. 2.Faa uma circular informando que o expediente ser encerrado s 17:30 hs, de 20 de junho a 16 de julho de 2007, para a compensao do prximo dia 08 de setembro, sextafeira, que ser usado como ponte do feriado de 7 de setembro. 3.Faa um memorando interno solicitando o conserto de uma torneira no banheiro do Departamento de Compras.

ESPCIE

ADMINISTRAO FINANCEIRA

NOES BSICASConceito A Matemtica Financeira tem por objetivo estudar as diversas formas de evoluo do valor do dinheiro no tempo, bem como as formas de anlise e comparao de alternativas para aplicao, obteno de recursos financeiros. Capital qualquer valor expresso em moeda (dinheiro ou bens comercializveis) disponvel em determinada poca. Referido montante de dinheiro tambm denominado de capital inicial ou principal.

NOES DE PORCENTAGEM A forma de porcentagem uma maneira de se exprimir uma razo de denominador 100. Ex.: 20% = 20 = 0,2 100 Os problemas envolvendo porcentagem podem ser solucionados utilizando-se a regra de trs ou equaes. Vejamos como fica: 45% de 200 45 . 200 = 90 100 ou 0,45 . 200 = 90

resolvendo por regra de trs o seguinte problema: Se eu vendo uma bicicleta obtendo um lucro de 20%, receberei R$ 2.400,00. Qual o valor da bicicleta? O lucro foi de 20%, ento vendi a bicicleta por 120% do seu valor. 120% 100% R$ 2.400,00 x

x = 2.400 . 100 = 2.000 120 O valor da bicicleta de R$ 2.000,00

Exemplo 2 Certa pessoa faz uma compra no valor de R$ 2.000,00. Tendo obtido um desconto, lhe foi cobrado apenas R$ 1.700,00. De quanto foi o desconto? Valor da compra: R$ 2.000,00 Valor pago: R$ 1.700,00 Desconto obtido: R$ 300,00 R$ 2.000,00 R$ 300,00 X = 300 . 100 = 15 2.000 O desconto foi de 15% 100% x

Exerccios de classe:

1) Vendi um carro com 15% de lucro sobre o preo de custo tendo recebido R$ 1.035,00. Qual foi o preo de custo? 2) No SENAI, fazendo curso de Assistente Administrativo, tem uma sala com 35% de meninas e 20 rapazes. Quantas meninas esto fazendo esse curso nessa sala? 3) Uma mercadoria que custava R$ 2.500,00 teve um aumento de 25%. Quanto custa atualmente essa mercadoria?

Exerccio para casa:

1) Comprei um sapato com desconto de 20%, pagando apenas R$ 150,00. Quanto custava o sapato? 2) Paguei uma dvida de R$ 5.000,00. Por ter pago antes do vencimento, tive um desconto de 15%. De quanto foi esse desconto? 3) Paguei R$ 250,00 por um remdio que estava em promoo. O desconto da promoo era de 10%. Quanto custava esse remdio? 4) Uma certa mercadoria que custava R$ 12,50, teve um aumento, passando a custar R$ 13,50. Qual era o preo de custo? 5) Uma mercadoria que custava R$ 500,00 teve um aumento de 20% e logo em seguida outro aumento de 10%. Quanto custa a mercadoria atualmente?

REGRA DE TRS

A regra de trs pode ser simples ou composta. Poder ser diretamente proporcional ou inversamente proporcional. Para estudar a regra de trs vamos entender o que so as grandezas diretamente e inversamente proporcionais.

A) Grandezas diretamente proporcionais: So assim chamadas aquelas que quando a razo entre os valores da primeira grandeza e os valores correspondentes da segunda sempre a mesma. Exemplo: IDADE DE PAULA PESO DE PAULA EM KG 1 10 4 15 7 30 10 40 50 90

B) Grandezas inversamente proporcionais: So assim chamadas aquelas que quando o produto entre os valores da primeira grandeza e os valores correspondentes da segunda a mesma. Exemplo: Numa caminhada de 6 km (= 6.000 metros = 600.000 cm) Metro por minuto Tempo de caminhada (min) 60 100 75 80 80 75 100 60 120 50

REGRA DE TRS SIMPLES A) Diretamente proporcional Exemplo: 1) Tatiana comprou 8 metros de um tecido por R$ 48,00. Quanto vai pagar por 10 metros do mesmo tecido? 8m 10 m 8x = 48 . 10 x = 480 8 x = R$ 60,00 R$ 48,00 x

B) Inversamente proporcional 1) Um avio velocidade de 800 km por hora, leva 42 minutos para ir de So Paulo a Belo Horizonte. Se a velocidade do avio fosse de 600 km por hora, em quanto tempo iria fazer a mesma viagem? 800 km 600 km 600 x = 800 . 42 x = 800 . 42 600 Exerccios de casa: 1) Se 3,5 kg de feijo custam R$ 4,55, quanto custaro 6,5 Kg? 2) Numa certa poca , 22 litros de gasolina custavam R$ 48m40. Qual o preo de 27 litros? 3)O relgio de Maurcio atrasa 26 segundos a cada 48 horas. Quanto vai atrasar em 30 dias? 4)Tamiris est lendo um livro com 352 pginas. Em 3 horas ela leu 48 pginas. Quanto tempo Tamiris vai levar para ler o livro todo? 5)Um trem, velocidade constante de 50 km por hora, vai de So Paulo ao Rio de Janeiro em 8 horas. Se ele desenvolver a velocidade de 80 km por hora, em quanto tempo faria o mesmo trajeto? 6)Um navio foi abastecido com comida suficiente para alimentar 14 pessoas durante 45 dia. Se 18 pessoas embarcassem nesse navio, para quantos dias, no mximo, as reservas de alimento sero suficientes? 42 minutos x

= 56 minutos

REGRA DE TRS COMPOSTA A)Diretamente proporcional Exemplo: 1) Um nibus velocidade de 80 km por hora, percorre 400 km em 5 horas. Se o nibus rodar a 100 km por hora durante 7 horas, que distncia ir percorrer? Velocidade 80 100 distncia 400 x tempo 5 7

x = 100 . 400 . 7 80 . 5 x = 700 Km B)Inversamente proporcional 1) Para alimentar 12 porcos durante 20 dias so necessrios 400 kg de farelo. Quantos porcos podem ser alimentados com 600 kg de farelo durante 24 dias? Porcos (IP) 12 x x = 12 . 20 . 400 24 . 400 x = 15 porcos Exerccios de classe 1)Se 4 operrios, trabalhando 8 horas por dia levantam um muro de 30 metros de comprimento em 10 dias, qual o comprimento do muro (com a mesma largura e altura do anterior) que 6 operrios erguero em 8 dias, trabalhando 9 horas por dia? R. 40,5 m 2)Para revestir uma parede de 3 metros de comprimento por 2,25 m de altura, so necessrios 300 azulejos. Quantos azulejos seriam necessrios se a parede medisse 4,5 x 2m? R. 400 3)Uma loja dispe de 20 balconistas que trabalham 8 horas por dia. Os salrios mensais desses balconistas perfazem o total de R$ 28.000,00. Quanto a loja gastar por ms, se passar a ter 30 balconistas trabalhando 5 horas por dia? R. R 26.250,00 4)Para alimentar 50 coelhos durante 15 dias so necessrios 90 kg de rao. Quantos coelhos possvel alimentar em 20 dias com 117 kg de rao? R. 48 5)Uma montadora de automveis demora 8 dias para produzir 200 veculos, trabalhando 9 horas por dia. Quantos veculos montar em 15 dias funcionando 12 horas por dia> R. 500 Exerccios de casa: 1)Para produzir 1000 livros de 140 pginas uma editora consome 360 g de papel. Quantos livros de 320 pginas possvel fazer com 720 kg de papel? 2)Para abrir uma valeta de 50 metros de comprimento e 2 metros de profundidade, 10 operrios levam 6 dias. Quantos dias sero necessrios para abrir 80 metros de valeta com 3 metros de profundidade, dispondo de 16 operrios? dias 24 20 20 24 (DP) farelo 400 600

3)Se 5 homens podem arar um campo de 10 hectares em 9 dias, trabalhando 8 horas por dia, quantos homens sero necessrios para arar 20 hectares em 10 dias, trabalhando 9 horas por dia? 4)Se 12 operrios trabalhando 10 horas dirias levantam um muro de 20 metros de comprimento em 6 dias, em quanto tempo 15 operrios, trabalhando 8 horas por dia, levantaro um muro de 30 metros com a mesma altura e largura anterior?

JUROS SIMPLES O que juros? a remunerao recebida por quem dispe de um capital (dinheiro) e o empresta durante certo tempo a algum. O que taxa? Quando o dono de um capital (investidor) vai emprestar o dinheiro a quem necessita (tomador do emprstimo), eles devem combinar o valor do aluguel do dinheiro. Geralmente o valor combinado fixando uma porcentagem anual ou mensal chamada de TAXA. Smbolos utilizados para se calcular juros: C = capital i = taxa J = juros t ou n = tempo M = montante (montante igual a soma do capital mais juros) M=C+J Frmula do juros simples Capital tempo juro

J = C.i.n 100 Para facilitar o clculo, podemos simplificar essa equao da seguinte forma: A taxa dividida por 100 portanto fica desta forma: Taxa de 10 por cento, ento 10 = 0,1 100 J = C . 0,1 . n Frmula do Montante a juros simples: M = C (1+ i.n)

Exemplo: Quanto rende de juro um capital de R$ 8.920,00 empregada taxa de 13% ao ano, durante trs anos? J = R$ 8.920,00 . 13 . 3 = R$ 3.478,80 100 OU J = R$ 8.920,00 . 0,13 . 3 = R$ 3.478,80

Exerccio de classe: 1)Qual o juro que deve ser pago no financiamento de R$ 76.125,00 taxa de 12% ao ano, durante 5 meses? R. 3.806,25 2)Calcule o juro produzido por um capital de R$ 1.840,00 empregado durante 1 ano, 2 meses e 18 dias taxa de 9% ao ano. 3)Jlio empregou R$ 962,00 a juro simples, taxa de 1% ao ms, durante 3 anos e 4 meses. No fim desse tempo que montante Jlio vai receber? R. 1.346,80 4)Qual o juro produzido pelo capital de R$ 5.600,00 quando empregado taxa de 12% ao ano durante 5 anos? R. 3.360,00 5)Qual o monante obtido pelo capital de R$ 10.000,00, aplicado taxa de juros simples de 25% ao ano, durante 3 anos? R. 17.500,00 Exerccio de casa: 1)Um banco emprestou R$ 3.280,00 a um cliente pelo prazo de 93 dias taxa anual de 18%. Qual o juro cobrado pelo banco? Que garantia o cliente vai devolver ao banco no fim do prazo? 2)Jos fez um emprstimo de R$ 19.200,00 em um banco pelo prazo fixo de 7 meses, taxa de 10,25% ao ano. Quanto Jos vai pagar de juro? Que quantia ele vai devolver ao banco no fim do prazo? R. J = 1.148,00 e Vr. 20.348,00 3)Qual o juro que rende um capital de R$ 13.000,00 aplicado taxa de 9% ao ano, durante 1 ano, 5 meses e 15 dias? ( 1 ano = 360 dias e 1 ms = 30 dias) 4)Pedro atrasou trs meses no pagamento de uma prestao de R$ 240,00 e vai ter que pagar um juro pelo atraso, calculado taxa de 12% ao ano. Qual ser o valor do juro? 5)Quanto Pedro vai ter que pagar no total? R. 247,20 6)Vilma aplicou R$ 13.200,00 pelo prazo de 10 meses taxa de 9,5% ao ano. Quando ela for resgatar o emprstimo, o dinheiro ser suficiente para comprar um bem no valor de R$ 14.200,00? 7)Rose aplicou certo capital pelo prazo fixo de 2 anos taxa de 1,5% ao ano e obteve um juro de R$ 193,20. Qual foi o capital aplicado?

8) A que taxa anual deve ser aplicado um capital de R$ 5.400,00 durante 5 meses para produzir um juro de R$ 229,50? 9)Qual a taxa de juros simples relativa a uma aplicao de R$ 10.000,00 por um perodo de 10 meses, que gera um montante de R$ 15.000,00? JUROS COMPOSTOS Juros compostos ou capitalizados, consistem na formao de um novo capital a cada perodo.O seu produto final ser o montante. Frmula a ser utilizada: C(1 + i)n ento

J=M-CVejamos a frmula do Montante a juros compostos: M = C (1+ i) n Exemplo:

Qual o montante de um capital de R$ 5.000,00 emprestado a juros de 5% ao ms por um prazo de 5 meses capitalizados? M = 5.000 ( 1 + 0,05 )5 M = 5.000 (1,05)5 M = 5.000 ( 1,27628) = R$ 6.381,40 J=MC J = R$ 6.381,40 R$ 5.000,00 J = R$ 1.381,40 Exerccio de classe: 1)Qual o capital que aplicado a 2,5% ao ms, capitalizados trimestralmente durante 15 meses, produz o montante de R$ 50.000,00? R. 34.818,94 2)Calcule a taxa anual de juros equivalente a 3,5% ao ms, capitalizados mensalmente. R. 51,11% 2)Rapunzel aplicou R$ 5.000,00 na poupana taxa de juro de 5% ao ms, capitalizados mensalmente, por um perodo de 26 meses. Qual ser o montante ao final desse perodo?

3)Calcular o juro simples e composto de um capital de R$ 10.000,00 aplicado taxa de 3% ao ms, por um perodo de 12 meses? 4)Qual a taxa de emprstimo de um capital de R$ 1.200,00 capitalizados mensalmente, e que no final de 36 meses rendeu um montante de R$ 2.100,00? Vejamos outras frmulas de juros tambm utilizadas: JUROS DIRIOS EXATOS J = C . i aa . n 365 (ano civil) 366 (ano bissexto) JUROS DIRIOS COMERCIAL ANO = 360 DIAS MS = 30 DIAS J = C . i aa . n 360 JUROS DIRIOS BANCRIOS ANO CIVL = 365/366 DIAS ANO COMERCIAL = 360 DIAS J = C . i aa . n 360

DESCONTODesconto a diferena entre o valor nominal de uma dvida na data de seu vencimento e o seu valor atual na data em que esse valor atualizado. Existem dois tipos de desconto a saber: Desconto racional ou por dentro (simples ou composto) Desconto comercial ou por for a (simples ou composto)

DESCONTO RACIONAL OU POR DENTRO (SIMPLES) aquele em que a taxa de desconto incide sobre o valor lquido. Frmula: N = valor nominal Vars = valor atual racional simples i taxa n = tempo Drs = Desconto racional simples Drs = N . i . n 1 + i.n

Drs = N Vars

Vars =

N 1+ i.n

Exemplo: Qual o desconto de um ttulo de R$ 10.000,00 a uma taxa de 4% ao ms pago 2 meses antes de seu vencimento? Drs = 10.000 . 0,04 . 2 1 + 0,04 . 2 = R$ 800,00 1,08 = R$ 740,74

Vars = 10.000 1 + 0,04 . 2

=

R$ 9.259,26

DESCONTO COMERCIAL (OU BANCRIO) OU POR FOR A (SIMPLES) o desconto que a taxa incide sobre o valor nominal.

Frmula: N = valor nominal Vacs = valor atual comercial simples i taxa n = tempo Dcs = Desconto comercial simples Dcs = N . i . n Vacs = N ( 1 i.n)

Exemplo: Qual o desconto de um ttulo de R$ 10.000,00 a uma taxa de 4% ao ms pago 2 meses antes de seu vencimento?

Dcs = 10.000 . 0,04 . 2 Dcs = R$ 800,00 Vacs = 10.000 ( 1 0,04 . 2 ) Vacs = 10.000 . 0,92 = R$ 9.200,00 DESCONTO COMERCIAL COMPOSTO VACC = N ( 1 i)n Dcc = N - VACC DESCONTO RACIONAL COMPOSTO Varc = N (1 + i)n

Drc = N - VACC

Contabilidade De Custos

APRESENTAO`` Toda tcnica complexa exige um certo nmero de instrumentos fundamentais, sem os quais no pode alcanar, a contento, os seus objetivos. Como tcnica complexa que , a contabilidade de custos no poderia fugir a esta regra. Toda contabilidade de custos deve basear se em um criterioso registro das quantidades fsicas correspondentes aos custos apurados. Sem tal registro impossvel que a contabilidade de custos venha a produzir a totalidade dos resultados dela esperados. Para que tais resultados sejam atingido, particularmente no que se refere fase de controle de custos, essencial que sejam conhecidas as quantidades fsicas de insumos utilizados na empresa. Esta uma das caractersticas que diferenciam a contabilidade de custos da contabilidade financeira que, normalmente , s faz uso do registro de valores monetrios.

I CONCEITO :Contabilidade de Custos uma tcnica contbil utilizada para identificar, mensurar e informar os custos dos produtos e/ou servios. Da Contabilidade Financeira de Custos At a Revoluo Industrial ( Sc. XVIII ), s existia a Contabilidade Financeira para servir as empresas comerciais.

COMPRAS

VENDA

Clculo Bsico Estoques Iniciais ( + ) Compras ( - ) Estoque Finais ( = )Custo das mercadoriasValor dos Estoques = Valor de Compras dos Bens Vendidos. At Ento: As empresas apenas compravam e revendiam mercadorias.

CUSTOS DOS COMERCIAL)

PRODUTOS

VENDIDOS

(

EMPRESA

Com a industrializao, as mercadorias (matria prima ) passaram a serem transformadas em produtos. O valor da compra substitudo pelo valor de fabricao. Valor do Estoque = Valor das compras dos bens Valor dos fatores de produo

COMPRA MD

TRANSFORMA MOD + CIF

VENDE

Calculo Bsico:

Estoque Iniciais (+) Custos dos Produtos (- ) Estoque Finais (=) Custo do Produto Vendido As Empresas compram, transformam e vendem os produtos. O fato de cada um desses dois tipos de empresa praticar atividades diferentes faz com que suas demonstraes contbeis apresentem algumas diferenas.

DEMONSTRAO DE RESULTADO EMPRESA COMERCIAL Receita Lquida ( Vendas ) * ( -) Custos das Mercadorias Vendidas = Lucro Bruto com Mercadorias ( -) Despesas Administrativas C/ Vendas Financeiras Tributarias = Lucro Lquido Operacional EMPRESA INDUSTRIAL Receita Lquida ( Vendas ) * ( -) Custos dos Produtos Vendidos = Lucro Bruto com Produtos ( -) Despesas Administrativas C/ Vendas Financeiras Tributarias = Lucro Lquido Operacional

*ATENO : Por Lei vale lembrar que p/ efeito de demonstrao contbil a expresso utilizada CMV e no CPV.

Balano Patrimonial Diferena em relao aos estoques na empresa comercial e industrial.

BALANO PATRIMONIAL Empresa ComercialAtivo Circulante Estoque Mercadorias Outros Estoques Ativo Circulante Estoque Produtos Acabados Estoque Produtos Processo Estoque Matria Prima Outros Estoques

Empresa Industrial

OBJETIVOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS

De uma maneira geral, os custos coletados nas contas servem a trs finalidades principais. 1. Fornecem dados de custos para a medio dos lucros e a avaliao dos estoques ( demonstrao de lucros, perdas e balano). 2. Fornecem informaes a dirigentes para controle das operaes e atividades da empresa ( relatrio de controle). 3. Fornecem informaes para o planejamento da direo e a tomada de decises ( anlises e estudos especiais ).

A Moderna Contabilidade de Custos em Empresas no IndustriaisA contabilidade de Custos atualmente estendeu o seu aproveitamento em outros campos que no o industrial, tais como: Instituies Financeiras, Empresas Comerciais, Firmas de prestao de servios, Consultoria, Auditoria, Engenharia etc.... Seus princpios iniciais para avaliao de estoque e lucros globais so atualmente utilizados para controle e decises gerenciais.

O conhecimento dos custos vital para saber se, dado o preo, o produto ou servio rentvel; e se possvel reduzir os custos incorridos.

Conceito Bsico em Custos1. Gasto : a entrega ou promessa de entrega de recursos econmicos ( normalmente dinheiro) para a obteno de um produto ou servio. Ex : Compra de material de escritrio. 2. Desembolso : o pagamento da compra de um bem ou servio. Pode ocorrer vista ou no pagamento da duplicata. Pode ocorrer antes, durante ou aps a entrada da utilidade comprada. Ex : Compra de material de escritrio. 3. Investimento: Gasto ativado em funo de sua vida til ou de benefcios atribuveis a futuro ( s) perodo ( s). Ex : Compra de material de escritrio. Se for registrado como estoque um investimento. Equipamento registrado no ativo tambm um investimento. 4. Custos : Gasto relativo a bens ou servios utilizados na produo de outros bens e servios. Ex : Material de escritrio : se for usado na rea de produo da empresa custo. Equipamento : se for usado na produo de bens, o valor da depreciao mensal custo. Material e mo de obra usados na fabricao de produtos custo. 5. Despesa : o consumo de bens ou a utilizao de servios , objetivando a obteno de receita. Ex : Material de escritrio se usados pelas reas que no so de produo Despesa. 6. Perda : Bem ou servio consumidos de forma anormal e involuntria. Ex : Um incndio destroi o estoque uma perda. As perdas normais no processo de produo como retalhos, aparos e limalhas so considerados Custos ; pois as unidades produzidas absorve essas perdas.

Outras Terminologias de CustoCusto Primrio ( Direto) : a soma do Material Direto com a Mo de obra Direta.

CP = MD + MODCusto de Transformao: a soma da mo de obra direta mais os Custos Indiretos de Fabricao.

Ct = MOD + CIFCusto do Produto : ( Custo de Produo ) So os elementos do Custo de Produo que no causam nenhum impacto no lucro enquanto o produto no for vendido, pois esto ativados no estoque. Tornando se despesas quando da venda do produto.

CP = MD + MOD + CIFMD = Material Direto MOD = Mo de Obra Direta CIF = Custos Indiretos de Fabricao

Custos do Perodo ( Despesas ) So as despesas do exerccio que so apropriados em funo do perodo e no do produto; No so usadas na apurao do Custo do Produto pois no so gastos da rea de produo. Ex: Despesas administrativas, Comerciais e Tributarias. PRINCPIOS CONTBEIS APLICADOS CONTABILIDADE DE CUSTOS Como a contabilidade de Custos uma ramificao da contabilidade x os Princpios Contbeis geralmente aceitos aplicados na Contabilidade Financeira tambm so vlidos para a Contabilidade de Custos. Dentre eles, podemos citar:

Custo histrico como base de valor Os ativos so registrados pelo valor de entrada ( valor da nota fiscal ou custo de produo). Realizao O lucro s reconhecido quando da realizao da receita, ou seja , quando da entrega do produto ao cliente. Competncia e Confrontao Esses princpios esto relacionados com o reconhecimento das despesas. Pela competncia, as despesas devem ser registradas no perodo em que elas foram incorridas. Essas despesas esto bastante relacionadas com o perodo, so as despesas incorridas para a manuteno da capacidade de obteno de receitas. Ex: As despesas administrativas comerciais e tributrias.

Pela Confrontao So especificamente ligadas as receitas e so contabilizadas no momento da realizao da receitas. Ex: O C.P.V., o custo da mercadorias vendidas e comisses de vendedores. Consistncia Dentre vrios contedos que existem para se fazer o registro contbil, a empresa deve escolher um deles e adota lo de forma constante , no podendo muda - lo em cada perodo. A mudana de contedo pode ser efetuada caso haja um fato relevante que justifique tal mudana. Conservadorismo Na dvida em como proceder a um lanamento contbil, devemos ser cautelosos. Por exemplo, na dvida sobre tratar um gasto como ativo ou como despesa, devemos considera lo uma despesa. Materialidade Os itens considerados de pequeno valor ( irrelevante ), no devem consumir muitos recursos da empresa para a sua apurao.

Plano de Contas na Contabilidade de CustosUma das fases do trabalho da contabilidade de Custos o registro dos custos, bem como das despesas da empresa. A regra para diferenciar Custos de Despesas simples: basta definir o momento em que o produto esta pronto para a venda. At essa fase todos os gasto so custos. A partir da, todos os gastos so despesas. Obs: H gastos que embora utilize instalaes, equipamentos e mo de obra da produo para a elaborao de bens ou execuo de servios (manuteno do prdio, reforma e pintura de equipamentos no fabris etc...) que por no serem destinados vendas no devem ser considerado custos. Acumulao de custos significa colher os dados de custo e registra los de forma organizada ( atravs da classificao contbil ), sistemtica, no sentido de atender a alguma finalidade ( ex : calcular os custos dos produtos vendidos / valor do estoques).

* Elenco de Contas As contas so divididas em dois grupos : Contas comuns ou fixas; Contas variveis ou especficas. * Contas Comuns ou Fixas Patrimnio o conjunto dos bens, direitos e obrigaes da empresa. * Bens Fixos So os capitais aplicados em carter permanente e destinados a constituir os meios de produo, com os quais as industrias atingem o seu objetivo. Ex : O imobilizado . * Bens de Venda - So os destinados venda. Nas indstrias so os produtos fabricados. * Bens Numerrios So as disponibilidades da empresa, representados pelo saldo em caixa e pelos depsitos bancrios. * Bens de Renda so os capitais aplicados em outra atividade que no seja o objeto da empresa. Ex : Investimentos. Por essa razo os bens de renda so eventuais , podendo no existir em muitas empresas industriais. So as contas patrimoniais, de balano ou integrais.

Exemplos :

Caixa, Contas a Receber, Estoques, Imobilizado, Conta a Pagar, Emprstimos, Capital, Lucros Acumulados. Na Contabilidade Industrial, usamos principalmente as contas de estoques : Estoques de materiais Estoques de produtos em elaborao; Estoque de produtos acabados; Importaes de materiais em andamento.

* Estoque de MateriaisOs estoques de materiais podem ser classificados em : Materiais diretos Compreendem a matria prima (componente fsico que sofre a transformao. Ex : tecido) ( materiais secundrios ( boto de um avental, por exemplo ) e embalagem. Materiais Indiretos So os materiais empregados na fabricao do produto mas, devido dificuldade de clculo quanto quantidade utilizada em cada produto fabricado, so considerados materiais indiretos.

* Estoque de Produtos em Elaborao O saldo da conta Estoques de produtos em Elaborao representa o valor dos produtos em processo de fabricao. Os produtos ainda no esto acabados para serem vendidos. * Estoque de Produtos Acabados Esta conta representa o saldo dos produtos disponveis para venda, em estoque no depsito de produtos acabados da empresa.

Importaes de Materiais em Andamento Caso a indstria importe um material para uso no processo fabril, todos os gastos incorridos na importao, tais como aquisio de moeda estrangeira, pagamento de fretes, seguros, comisses, despesas bancrias, despesa de desembarao alfandegrio etc, devero ser escriturados em conta especfica.

BALANO PATRIMONIAL

ATIVO

* Patrimnio LiquidoDisponibilidade Caixa Bancos Conta Movimento Estoques A indstria aplica grandes recursos nos estoques Estoque de Matria prima Estoque de Material Secundrio Estoque de Embalagem Estoque de Materiais Indiretos Estoque de Produtos em Elaborao Estoque de Produtos Acabados Importaes em Andamento Outros Estoques. * Ativo Permanente Ativo imobilizado Mveis e Utenslios Total do Ativo

Passivo * Passivo CirculanteObrigaes a Curto Prazo Obrigaes Sociais Obrigaes Tributrios Fornecedores

* Ativo CirculanteCapital Realizado Capital Subscrito

Reservas Lucros e/ou Prejuzos Acumulados Total do Passivo * Contas Variveis ou Especficas So as contas de resultados Receitas e Despesas. Como as contas de receitas e despesas no apresentam diferena com relao empresa comercial, dedicaremos nossa ateno Contas de Custos de Produo.

* Contas Custos de ProduoAs contas de Custo de Produo so contas transitrias pois ao final do perodo, os custos registrados so transferidos para a conta . Produtos em Processo ( Sistemtica contbil mais usual ).

Custos de ProduoMD MOD CIF XXX

Produtos em ProcessoEI CUSTOS Produtos Prontos

XXX

EF

Custos de Produo ( Conta Sinttica ) * 1 Custos Diretos ( Contas Analticas ) Material Direto Matria prima consumida Material secundrio consumido Embalagem aplicada no produto Outros materiais direto.

* Mo de Obra - DiretaSalrio e Ordenados Prmios de Produo Gratificaes Feiras 13 Salrio

Contribuio Providenciaria FGTS Aviso Prvio e Indenizao Assistncia Medica e Social Seguro de Acidentes do trabalho Outros Encargos Trabalhista

* 2 Custos Indiretos de FabricaoMo de Obra Indireta ( Vide Detalhamento da MOD ) Materiais Indiretos Aluguel Depreciao das Mquinas Gastos de Manuteno Consumo de luz e gua Gastos com Transporte Gastos com Refeitrio do Pessoal Vigilncia Ferramentas de Curta Durao IPTU ( Imposto Predial ) Gastos com Veculos da Fbrica Material de Escritrio Conta Telefnica Demais gastos da fbrica

(Contas Analticas )

Os outros acima foram agrupados por componente de custo. A empresa poderia agrupar os custos por departamento. No caso acima, se a empresa adotar a departamentalizao dos custos ir detalhar os custos por departamento. Exemplo : * Custos de Produo Material Direto Departamento de Corte Departamento de Costura Departamento de Acabamento * Mo de Obra Direta Departamento de Corte Departamento de Costura Departamento de Acabamento A empresa define o plano de contas de acordo com suas necessidades para a apurao de custos, planejamento, controle e Tomada de Deciso. Complementando o raciocnio temos o seguinte esquema da contabilidade de custos :

1 Passo : Separao entre Custos e Despesas. 2 Passo : Apropriao dos Custos Diretos diretamente aos produtos. 3 Passo : Apropriao dos Custos Indiretos que pertencem, visivelmente, aos departamentos agrupando parte, os comuns. 4 Passo : Roteiro dos Custos Indiretos, comuns e da Administrao geral da produo aos diversos departamentos, quer de produo quer de servios. 5 Passo : Escolha da seqncia de rateio dos custos acumulado nos departamentos de servios e sua distribuio aos demais Departamentos. 6 Passo : Atribuio dos Custos Indiretos que agora esto nos Departamentos de produo dos produtos segundo critrios fixados.

EXERCCIOS DE CLASSE 1- Classificar os lanamentos abaixo em investimento, custo, despesa, perda e desembolso : a) D Estoque de Matria prima ( compra ) C - Fornecedores b) D Fornecedores C - Bancos c) D Custo de Produo ( mo de obra ) C - Salrios a Pagar d) D Custos dos Produtos Vendidos C Produtos Acabados d) D Perda com materiais ( conta de resultado) C Estoque de materiais ( baixa ) 2- Os dados abaixo so referentes a uma empresa industrial em dado perodo : MD = $ 400.000 MOD = $ 600.000 CIF = $ 800.000 Pede se a) Custo Primrio b) Custo de Transformao c) Custo Total

3- Classificar os itens abaixo em Ativo, Custo e Despesa (no caso de custo, classifique em diretos ou indiretos) : a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) k) l) m) n) o) p) q) r) s) t) u) Fornecedores------------------------------------------------------( ) Depreciao acumulada de mquinas industriais --------- ( ) Materiais de escritrio consumidos na fbrica --------------( ) Matria prima em estoque -------------------------------- ( ) Salrios das costureiras (fbrica de roupas) -------------- ( ) Comisso dos vendedores ----------------------------------- ( ) Honorrios do Diretor Administrativo --------------------- ( ) Honorrios do Diretor Industrial ---------------------------- ( ) Despesas com veculos da administrao ---------------------( ) Despesa d depreciao das mquinas industriais -------------( ) Consumo de energia eltrica na fbrica------------------------ ( ) Linhas utilizadas na fabricao de roupas ( no h controle do consumo) ----------------------------------------------------------( ) Despesa de depreciao das mquinas de escritrio utilizadas pela fbrica --------------------------------------------------------( ) Aluguel da rea ocupada pela fbrica ---------------------- ( ) Despesa de depreciao das mquinas de escritrio da administrao --------------------------------------------------- ( ) Salrio da secretria da gerencia da fbrica---------------- ( ) Matria prima consumida na produo------------------- ( ) Salrios dos supervisores da fbrica ------------------------ ( Embalagem usada no produto acabado------------------------ ( Custos dos Produtos Vendidos---------------------------------- ( IPI a recuperar------------------------------------------------------( ) ) ) )

II CLASSIFICAO DOS CUSTOS EM DIRETOS E INDIRETOS

Custos DiretosCustos que podem ser perfeita e diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo ( quilogramas de material consumido, nmero de embalagens utilizadas, horas de mo de obra utilizadas ) so os custos diretos com relao aos produtos. Exemplos: Material Direto ( MD ) Mo de Obra Direta ( MOD ) Material Direto Material direto o custo de qualquer material diretamente identificvel com o produto e que se torne parte integrante deste.

Ex : Matria prima, material secundrio, embalagens. O custo do material obtido atravs da seguinte frmula: M.D. = E.I. + C E.F

Estoque Final Compras Lquidas Estoque Inicial Materiais Diretos

Tipos de Material DiretoMatria prima Matria prima o principal material que entra na composio do produto final. Ela sofre transformao no processo de fabricao . o material que, do ponto de vista de quantidade, o mais empregado na produo. As matrias primas em estoque sero aplicadas diretamente no produto, e ao serem transferidas do estoque para o processo produtivo se transformam em custos de produo. Ex: O tecido na fabricao de roupas e a madeira na fabricao de mesas de madeira. Material secundrio Material secundrio o material direto, de carter secundrio; No o componente bsico na composio do produto mas, perfeitamente identificvel ao produto. Ex: parafusos ( se houver controle de consumo, se no houver, eles podem ser tratados como Custos Indiretos) na mesa de madeira, boto nas roupas, etc... Embalagem Embalagens so materiais utilizados para embalagem do produto ou seu acondicionamento para remessa. So materiais diretos devido fcil identificao com o produto. Custo de Material Direto Adquirido Todos os gastos incorridos no sentido de colocar o material Direto disponvel para o uso na produo fazem parte do seu custo. Por exemplo : se o comprador tem que retirar o material no fornecedor e arcar com os gastos do transporte e seguro, esses gastos devem ser incorporados aos custos do material. Assim, como os gastos com armazenagem, recepo, vigilncia, tambm devem ser incorporados aos custos dos materiais. Quando a empresa adquirir um material direto, a ser usado na fabricao de produtos, se os impostos ( IPI e ICMS ) forem recuperveis, na escrita fiscal, eles sero deduzidos do Valor Total da Nota Fiscal de compra. Se no forem recuperveis, passaro a fazer parte do custo do material. Exemplo : No caso da empresa de 10.000 kg de matria prima os dados constantes da Nota Fiscal so os seguintes: Total da Nota Fiscal ( compra a prazo venc. 30 dias ).... $ 308.000 Frete e Seguros ................................................................$ 10.000 Valor do IPI .....................................................................$ 28.000

ICMS ...............................................................................$ 50.000 ( Valores dos Impostos Hipotticos ) $ 388.000 Se os impostos ( IPI e ICMS ) forem recuperveis, o valor do material ser o seguinte: Total da Nota Fiscal ........................................................$ 308.000 (-) IPI...............................................................................$ 28.000 (-) ICMS .........................................................................$ 50.000 (+) Frete e Seguro ...........................................................$ 10.000 Custo do Material............................................................$ 240.000 Se, por exemplo, o IPI no for recupervel, o valor do material ser o seguinte : Total da Nota Fiscal ........................................................$ 308.000 (-) ICMS ..........................................................................$ 50.000 (+) Frete e Seguro ............................................................$ 10.000 Custo do Material ............................................................$ 268.000 Os mesmos procedimentos so aplicveis compra de material secundrio e embalagem. Avaliao de Estoques Como a empresa compra vrias unidades em perodos diferentes com preos diferentes, e no os consome na mesma proporo, elas acabam se misturando no Almoxarifado. Para atribuir custos s unidades consumidos, usamos os mesmos critrios utilizados pela Contabilidade Financeira, o Sistema de Inventrio Permanente e Perodo e os Mtodos de Avaliao de Estoques : PEPS ( Primeiro a Entrar e, Primeiro a Sair ), Custo Mdio e UEPS ( ltimo a Entrar e, Primeiro a Sair ). Inventrio Peridico A empresa no mantm um controle contnuo dos estoques atravs de fichas de estoque. O consumo s pode ser obtido aps contagem fsica dos estoques, em geral no balano, e posterior avaliao de acordo com os critrios legais. O consumo calculado pela frmula :

Consumo de Material Direto = Estoque Inicial + Entradas Lquidas Estoque Final ( Formula vlida tambm para qualquer item de estoque )

Inventrio Permanente No inventrio permanente temos o controle contnuo dos estoques por meio de fichas de estoque. Os estoques ( e o CPV Custo dos Produtos Vendidos ) so calculados a qualquer momento pela Contabilidade. A contagem fsica feita mais por questes de auditoria e controle interno. O controle fsico e contbil feito pela ficha de estoque ( tanto no almoxarifado como na Contabilidade). Mtodos de Avaliao de Estoques Devido grande oscilao dos preos, torna se importante que se tenha um meio de avaliar com preciso os valores das matrias primas, produtos ou mercadorias em estoque e as sadas (ou baixas) nos estoques. Os critrios de avaliao de estoques mais utilizados so os seguintes : a) PEPS Primeiro que Entrar o Primeiro que sai ou FIFO ( First in First /out ) ; b) UESP ltimo que Entra o Primeiro que sa ou FiFo ( Last In First /out ); c) Custo Mdio Mdia aritmtica ponderada mvel.

Mtodo PEPS ( ou FIFO ) Neste mtodo vamos dando baixa no estoque a partir das primeiras compras : * EX: Estoque inicial em 01/01/00 : 300 unidades a R$ 40,00 cada uma.

Movimento do Ms :

02/01 Compra de 100 unid. Por R$ 42,00 cada. 03/01 Venda de 30 unid. Por R$ 50,00 cada. 04/01 Venda de 280 unid. Por 45,00 cada. 05/01 Compra de 50 unid. Por 41,00 cada.

Ficha de Controle de Estoque Mtodo PEPS ou FIFODATAQTD

ENTRADA VALOR UNIT TOTAL 100 42,00 4.200,00

QTD

SADA VALOR UNIT TOTAL

QTD

01/1 02/2

03/1

30

40,00

300 300 100 400 1.200,00 270 100 10.800,00 90 420,00

SALDO VALOR UNIT TOTAL 40,00 12.000,00 40,00 12.200,00 42,00 4.200,00 16.200,00 40,00 10.800,00 42,00 4.200,00 42,00 3.780,00

04/1

270 10

40,00 42,00

Mtodo UEPS OU LIFODATAQTD

ENTRADA VALOR Unit Total 42,00 4.200,00

QTD

SADA VALOR Unit Total

QTD

01/1 02/2 100

300 300 100 400 30 70 210 42,00 42,00 40,00 1.260,00 2.940,00 8.400,00 90

03/1 04/1

SALDO VALOR Unit Total 40,00 12.000,00 40,00 12.200,00 42,00 4.200,00 16.200,00 40,00 1.200,00 42,00 2.940,00 40,00 3.600,00

Mtodo do Custo MdioDATAQTD

ENTRADA VALOR UNIT TOTAL 42,00 4.200,00

QTD

SADA VALOR UNIT TOTAL

01/1 02/2 03/1 04/1

100

30 280

SALDO VALOR QTD UNIT TOTAL 300 40,00 12.000,00 400 40,50 16.200,00 40,50 1.215,00 370 40,50 14.985,00 40,50 1.1340,00 90 40,50 3.645,00

Comparao Entre os Mtodos Nos trs exemplos anteriores observamos que as Vendas sempre foram as mesmas, ou seja, s foi mudado o mtodo de controle dos estoques : Tem se : 03/1 Venda = 30 unid x R$ 50,00 = R$ 1.500,00 04/1 Venda = 280 unid x R$ 45,00 = R$ 12.600,00 Venda Totais R$ 14.100,00 Vendas CMV L. Bruto Estoque Final PEPS 14.100,00 12.420,00 1.680,00 3.780,00 UEPS PREO MDIO 14.100,00 14.100,00 12.600,00 15.555,00 1.500,00 1.545,00 3.600,00 3.645,00

Observa se que, dependendo do tipo de critrio utilizado, o valor do CMV e do Estoque Final so diferentes. Como as vendas permaneceram com seus preos inalterados, conclui se que critrios de avaliao diferentes levam a valores de estoque e a resultados diferentes. Nota se tambm, que no critrio UEPS o custo super-avaliado e o resultado, consequentemente sub-avaliado. Por isso este critrio no permitido pelo fsico.

CONTABILIZAO DO CUSTO DE MO DE - OBRA DIRETA (MOD)Mo de Obra A Mo de Obra pode ser direta ou indireta. Mo de Obra direta aquela referente ao pessoal que trabalha diretamente no processo produtivo. Caso contrrio, ser mo de obra indireta. Se no for possvel identificar a mo de obra aplicada sobre o produto de maneira direta ( caso haja a necessidade de se recorrer a qualquer critrio de rateio ), a mo de obra ser indireta. Integram a mo de obra os salrios pagos ( ou incorrido ) aos operrios que trabalham no processo produtivo, inclusive os encargos sociais decorrentes ( IAPAS, FGTS, SEGUROS ).

A apropriao da mo de obra poder ser feita por produto, por centro de custos, por processo, etc. A mo de obra geralmente e controlada por apontamento e registros, nas respectivas contas analticas, por natureza. O custo de mo de obra no formado s pelo salrio do empregado; ele composto pelo salrio mais encargos sociais. Os encargos sociais se dividem em : 1 Gastos Sem Contraprestao de Servios so as obrigaes da empresas relativas a seus empregados sem que eles tenham ficado disposio da empresa. Ex : Frias, 13 salrio, DRS Descanso Semanal Remunerado, Feriados. 2 Contribuies Sociais So os encargos dos empregados para a formao de fundos para o desenvolvimento social. Ex : Previdncia Social 20% Fundo de Garantia 8% Seguro Contra Acidente, de Trabalho 2% Salrio educao 2,5% SESI 1,5% SENAI 1,0% INCRA 0,2% Total 35,2% Ex : Um empregado com salrio de R$ 100,00 / hora A jornada diria de 7,333 h ( 44 semanais : 6 dias ). H 1 feriado no ms. 22.000,00 2.000,00 666,67 1.833,33 26.500,00 9.328,00 35.828,00

Salrio: 30d x 7,333h x R$ 100,00 Proviso p/ frias : 0,09 % ( 1 ms 11 meses ) 1/3 das frias ( CF ) Proviso 13 : 8,33 % ( 1 ms 12 meses ) SUB - Total Contribuies Sociais : 35,2 % Total Apurao das Horas Trabalhadas Dias do Ms 30 ( - ) Domingos 4 ( - ) Feriados 1 Dias Trabalhados 25

Horas trabalhadas = 25 d x 7,333 = 183,33 h Custo total por hora = R$ 35.828,00 : 183,33 h = R$ 195,43

Para a empresa, o Custo de Mo de Obra ser de R$ 195,43 por hora. Para um empregado contratado por R$ 100,00 a empresa arcar com R$ 95,43 de encargos sociais ou seja, 95,43% sobre o salrio. Esses clculos so vlidos para MOD e para a MOI. O tempo no produtivo dever tambm ser analisado. Por ex : se o operrio est parado o custo dever fazer parte da mo de obra indireta.

III CUSTOS INDIRETOS

Os custos que no oferecem condio de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocao tem de ser feita de maneira estruturada, constituem o rol dos custos indiretos. Rateio do CIF Rateio um artifcio empregado para distribuir os custos que no conseguimos identificar diretamente com os produtos. Critrio de rateio a base utilizada para a distribuio dos custos ou seja, o fator pelo qual se divide os CIFS. Algumas bases utilizadas: Unidades produzidas Horas de MOD Horas de uso direto das mquinas Valor ( custos ) da M.O.D Matria prima consumida Horas diretas de servios prestados KWH hora ( energia eltrica ) ou HP M3 de ar comprimido N de Funcionrios A escolha da base utilizada deve ser feita em funo do recurso mais utilizado na produo. Ex : Distribuio no valor de R$ 5.000,00 para 2 produtos, numa empresa altamente mecanizada. O critrio mais adequado horas / mquinas; se for para MOD. Voltando ao nosso exemplo, vamos supor que o produto A `` consome 1.800 h / mq., e o produto B`` 700 hs/ mq. O rateio ficaria assim : = R$ 2 por hora Taxa de Absoro dos CIFs = Valor do CIFs = R$ 5.000 Critrio de rateio 1800 h + 700 h Produto A`` = R$ 2x 1800 h = R$ 3.600 de CIF Produto B `` = R$ 2x 700 h = R$ 1.400 de CIF

Nem sempre o rateio to simples; existem empresas que fabricam vrios produtos e esses produtos passam por vrias fases de processamento, sendo necessrio passarem por departamentos diferentes. Nesses casos necessrio fazer o rateio por departamento e , depois, por produtos.

DepartamentalizaoNormalmente a empresa est dividida em Departamentos; que a sua estrutura formal, representada pelo Organograma. Com a Departamentalizao pode-se efetuar os clculos de forma mais adequada, levando-se em conta o tempo de cada produto em cada Departamento e o Custo por hora mquina / atividade de cada Departamento. Departamento a unidade mnima administrativa na qual sempre existe um responsvel. A fbrica departamentalizada em dois grandes grupos: Departamentos Produtivos so os departamentos que promovem algum tipo de modificao sobre o produto. Ex : depto de corte, depto de costura; depto de acabamento. Departamentos de Servios so os departamentos por onde no passam os produtos, na maioria dos casos. Suas funes so basicamente prestar servios aos demais departamentos produtivos.

Os departamentos produtivos tm os seus custos apropriados diretamente nos produtos , mas os departamento de servios no podem apropriar seus custos diretamente neles, j que os produtos , na maioria dos casos, no passam pelos departamentos de servios. No entanto, como estes departamentos prestam servios aos demais, devem ter seus custos transferidos para os departamentos que recebem seus servios e depois os custos desses departamentos so apropriados nos produtos.

Exemplos de Departamentalizao

GERENCIA GERAL

Depto. De Servio

Depto. Produtivo

Manuteno

Almoxarifado

Prensas

Usinagem

A fbrica esta dividida em 2 departamentos ( Depto de servio e Depto produtivo) e em 4 setores ( manuteno, Almoxarifado, prensas e usinagem). Ela produz 2 produtos A`` e B`` , e nos temos os seguintes CIFs em cada setor: Gerencia Geral ...........................................R$ 1.000 Manuteno ................................................R$ 2.400 Almoxarifado ..............................................R$ 800 Prensas ........................................................R$ 5.200 Usinagem ....................................................R$ 2.800

necessrio determinar uma ordem de distribuio de custos, na qual o departamento que faz o rateio no recebe mais nenhum custo, em seguida necessrio determinar o critrio de rateio desses custos. No nosso exemplo comearemos a ratear os custos da gerncia geral para os outros departamentos de forma igual, ou seja 25% para cada um.

O prximo departamento a ratear seus custos ser a manuteno, e ser em funo das horas trabalhadas em cada departamento. Horas trabalhadas da manuteno em outros departamentos : Almoxarifado .........................................................200 h Prensas ...................................................................300 h Usinagem ...............................................................500 h Nesse caso se existissem horas trabalhadas para a Gerncia Geral, elas seriam ignorados, pois se ratessemos para a gerncia geral ela teria que ratear novamente seus custos para a manuteno e esta para a gerncia geral e, assim sucessivamente. O almoxarifado rateia os seus custos em funo do valor da matria consumida em cada departamento produtivo: Matria prima consumida no depto de prensa .............R$ 80.000 Matria prima consumida no depto de usinagem ........R$ 20.000 Os custos dos departamentos produtivos so rateados nos produtos em funo das horas trabalhadas: Prensa 250 h 500 h Usinagem 100 h 300 h

Produto A`` Produto B``

7. Vamos montar um quadro de rAteio dos CIFs aos produtos :CIF 1. G.Geral 2. Manut. 3.Almox. Total Depto Prod. 4. Prod. A`` Prod. B`` Ger.Geral 1.000 (1.000 ) Manuteno 2.400 250 2650 ( 2650 ) Almoxarifado 800 250 1050 530 1580 (1580 ) Prensas 5.200 250 5450 795 6245 1264 7509 2503 5006 Usinagem 2.800 250 3050 1325 4375 316 4691 1173 3518 Total 12.200 12200 12200 12200 3676 8524

Explicao dos clculos feitos 1. Rateio da Gerncia Geral : R$ 1000 4 ( 25% p/ cada depto). = R$ 250 2. Rateio da Manuteno : R$ 2400 + R$ 250 = R$ 2,65 por hora 200h + 300h + 500h Almoxarifado = R$ 2,65 x 200 h = R$ 530 Prensas = R$ 2,65 x 300 h = R$ 795 Usinagem = R$ 2,65 x 500 h = R$ 1325 3. Rateio de Almoxarifado R$ 800 + R$ 250 + R$ 530 = R$ 0,0158 p/R$ de matria prima (R$ 80.000 + R$ 20.000 ) Prensas Usinagem 4. Rateio das Prensas : R$ 5200 + R$ 250 + R$ 795 + R$ 1264 = R$ 10,012 p/ hora 250 h + 500 h Produto A` = R$ 10,012 x 250h = R$ 2503 Produto B`` = R$ 10,012 x 500h = R$ 5006 Usinagem : R$ 2.800 + R$ 250 + R$ 1.325 + 316 = R$ 11,7275 p/ hora 100 h + 300 h = 0,0158x R$ 80.000 = R$ 1264 = 0,0158x R$ 20.000 = R$ 316

Produto A `` = R$ 11,7275 x 100 h = R$ 1.173 Produto B `` = R$ 11,7275 x 300h = R$ 3.518 A definio dos critrios de rateio arbitrria e subjetiva. A utilizao de critrios diferentes pode levar a resultados diferentes. importante lembrar que os rateios so feitos apenas para os CIFs, pois no necessrio ratear MD e MOD, pois eles so identificados diretamente com os produtos. Centro de Custos Centro de Custos a unidade mnima de custos. um artifcio usado pela Contabilidade quando ela quer acumular custos de forma diferente da estrutura departamentalizada da empresa. Um centro de custos pode coincidir com um departamento; pode se constituir pela soma de dois ou mais departamentos, ou pode haver mais de um centro de custos em um departamento. Pr-determinao dos Custos Indiretos de Fabricao Os custos Indiretos de Fabricao ( CIF ), so identificados por ocasio da sua classificao contbil, e debitados em contas especficas de custos por centro de Custos. A apropriao dos CIF `` feita com base em critrios de rateio, porm, no caso dos CIFs, (ao contrrio dos custos Diretos ) s se poder saber o total aps o fechamento da contabilidade geral (encerramento do perodo). Caso a empresa necessite de um fechamento contbil mais rpido, ou se pretende saber o custo de cada produto medida em que o mesmo est sendo fabricado, preciso utilizar uma taxa Pr determinada de CIF.

Determinao da Taxa do CIFA taxa pr determinada obtida estimando se previamente os custos de um perodo. Como os CIFs diferem em nveis de operao, necessrio estabelecer os nveis de operao em relao ao qual os custos indiretos de fabricao devem ser determinados Esse nvel de atividades expresso em termos de um ndice (h /MOD ou h /MO). O total estimado dos custos Indiretos de fabricao calculado em relao a esse nvel. A Taxa Pr-determinada do CIF, que ser usada para aplicar os CIFs nos produtos elaborados, obtida dividindo se os custos estimados pelo nvel das operaes (ex.: h/mquinas). A medida que ocorrer a produo real, a taxa do CIF ser aplicada produo, dando origem ao CIFA (Custos Indiretos de Fabricao Aplicadas). CIF real > CIF aplicado sub-avaliao variao desfavorvel CIF real < CIF aplicado super-avaliao variao favorvel.

Contabilizao dos CIF AplicadosCIFA EPP

(a) xxx .

xxx (a)

(a) xxx

xxx (b)

EPA

CIFE

(b) xxx (g) xxx

xxx (c)

(d) xxx

xxx (j)

Exigibilidade

CPV

xxx (d)

(c) xxx (g) xxx

Variao CIF

(j) xxx xxx

xxx (e) xxx (8)

a) Os custos indiretos aplicados so contabilizados a dbito de produtos em processos e a crdito da Conta CIF aplicados. b) Os produtos, ao serem completados, so transferidos para os estoques de produtos acabados. c) Os produtos acabados so vendidos e transferidos para o CPV (Custo de Produtos Vendidos). d) Os custos indiretos efetivos ou reais so contabilizados a debito da conta CIFE ( CIF efetivo ou real ) e a crdito de contas de exigibilidade. e) A conta CIF aplicada encerrada na conta variao CIF. f) A conta CIF encerrada na conta variao CIF. g) A conta variao CIF e encerrada na contas de produtos ou processo, produto acabados e CPV. A parcela relativa aos produtos em estoque dever ser transferida para o ativo e a parcela relativa aos produtos j vendidos dever ser transferida para despesa ( Custo dos Produtos Vendidos CPV ). Exemplo : Previso Horas mquinas previstas: 10.000 h mq. CIF totais Previstas R$ 2.500 Taxa de aplicao dos CIFS = R$ 2.500,00 = R$ 0,25/h mq. 10.000 h mq. Dados Reais: Horas Reais 9.600 h mq. CIF Reais = R$ 3.000 Vendas 70% dos produtos acabados Material Direto R$ 6.000 Mo de Obra direta = R$ 4.000 Toda a produo foi iniciada e acabada no perodo. Os CIFs aplicados no perodo foram = 9.600 horas mquinas (reais) = 0,25h/m = 2.400 ( CIFs debitados na conta Produto em Processo. Contabilizao atravs de razonetes: EPP (1) (2) (3) 12.400 6.000 4.000 2.400 12.400 (4) CIFAplicados 2.4000 (3)

(7) 2.400

CIF Efetivos (6) 3.000 Exigibilidade 6.000 (1) 4.000 (2)

3.000 (6) 3.000 (8)Variao dos CIFs (8) 3.000 2.400 (7) 600 600 (9) 3.720 ( 9) 180 _________________ 3.900 (4) 12.400 8.680 (5) EPA

CPV (5) 8.680 (9) 420 9.100

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9)

Apropriao do Material Direto a Produo. Apropriao da Mo de Obra Direta a Produo. Apropriao do CIF aplicados a produo. Transferncia dos produtos completados para o estoque de produtos acabados. Transferncia dos produtos Vendidos para o CPV. Contabilizao dos CIFs efetivos . Encerramento da conta CIF aplicada, e transferncia para a conta Variao CIF. Encerramento da conta CIF real, e transferncia para a conta Variao CIF. Transferncia do saldo da conta Variao CIF para a conta EPA e CPV.

Distribuio da Variao do CIF de R$ 600.000 70% para CPV = R$ 420.000 30% para Produto Acabado R$ 180.000 (CIFs subaplicados aplicados a menos )

IV CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOSDefinio C.P.V a soma dos custos incorridos na fabricao dos produtos que foram vendidos num determinado perodo. O C.P.V uma despesa, pois contribui Diretamente na obteno de receitas. Apurao do C.P.V O custo dos Produtos Vendidos formado pela soma dos materiais Diretos ( MD) mais mo de- Obra Direta (MOD) mais os custos Indiretos de fabricao (CIF), ajustado para mais ou para menos pela variao dos Estoques de Produtos Acabados e Produtos em Processo. soma de materiais Diretos, Mo de Obra Direta e Custos Indiretos de Fabricao, da-se o nome de custos de Produo.

Ento : CP = MD + MOD + CIF

Custos Ind .de Mo de Obra Direta Materiais Diretos Custo de Produo

fabr.

Agora podemos montar a frmula do CPU. CPV = CP + EIPA EFPA + EIPP EFPP

Estoque Final de Produtos em Processo

Estoque Inicial de Produtos em Processo Estoque Final de Produtos Acabados Estoque Inicial de Produtos Acabados Custo de Produo Custos dos Produtos Vendidos

Esta frmula pode ser simplificada, onde : C. P.A = EIPP + CP - EFPP Ficando a frmula de C.P.V reduzida para : C P V = E I PA + C P A EFPA

Estoque Final de Produtos Acabados Custo de Produtos Acabados Estoque Inicial de Produtos Acabados

Custos dos Produtos Vendidos

Etapas na Apurao do C.P.V Para fazer Apurao do C.P.V, observa se as seguintes etapas : Separao entre Custos e Despesas. Separao entre Custos Diretos e Indiretos. Apropriao dos Custos Diretos aos Produtos Rateio dos Custos Indiretos aos Produtos. Contabilizao : Para contabilizar todas as etapas da apurao do CPV seguimos o esquema bsico abaixo:

Custo de Produo MD xxx (a) MOD CIF Xx

E.P.P. (a) xxx xxx (b)

E.P.A (b) xxx xxx (c)

C.P.V (c) xxx

V SISTEMA DE ACUMULAO DE CUSTOSDefinio Sistemas de Acumulao de Custos so formas de como os custos so acumulados e Apropriados nos Produtos. Tipos de Sistemas de Acumulao de Custos Existem dois sistemas bsicos de acumulao de custos. O que