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E-mail: [email protected] | Cell: +258 845 784 731 | 875443871 Morada: Mulotana - Distrito de Boane, Matola- Moçambique Registo 03/Gabinfo-dec/2016 | Editor: Alexandre Mabasso Propriedade da Edições Preto e Branco Quinta-feira, 12 de Novembro de 2020 Assinaturas mensais: Individual-1200,00 mt | Institucional -1600,00 mt | Embaixada e ONG´s -1,800,00 mt Ano V, Edição 495 -POLÍTICA -POLÍTICA -INTERNACIONAL Se estiver interessado em receber o jornal, en- vie 35 MTN via M-pesa ou para Conta Móvel. 84 578 4731 Anuncie aqui por apenas 900 MTN Tabela promocional de publicidade 2020 No contexto da pandemia da Covid-19, que afecta grandemente a sociedade moçambicana, com realce para o sector económico, sendo a classe empresarial a mais afectada. Neste contexto, o jor- nal semanal Preto&Branco (dis- tribuído por Correio Electrónico), procede à redução de preços de inserção de publicidade. Assim sendo, introduz uma tabela de preços promocionais, a vigorar até Dezembro/2020. Salienta-se que a inserção de pub- licidade no jornal semanal, dá Di- reito a uma inserção grátis, em ro- da-pé, na publicação diária online: www.pretoebranco.co.mz Anuncio www.pretoebranco.co.mz Designação Valor em MTN Página Dupla 1 a Página Ímpar 2 a Página Ímpar 3 a Página Ímpar 1 a Página par 2 a Página par 3 a Página par 1/2 Página (baixo) 2/3 Página (alto) 1/3 Página (baixo) 1/4 Página Cada Orelha Rodapé Produtos especiais Cobertura Destaque (capa) 10,000 5,000 4,500 4,000 4,500 4,000 3,500 2,500 3,000 3,000 1,500 900 1,500 10.000 10.000 -SOCIEDADE Lançado Movimento Cívi- co sobre o Fundo Soberano Pag.10 Trump e família não param de pedir dinheiro a apoiantesPag.12 PGR quer ex-banqueiros moçam- bicanos no banco dos réus Pag.6 Moçambique conta com 6 baix- as para o jogo de mais tarde Pag.13 A Nossa Selecção, os Mambas Pag.21 -DESPORTO -OPINIÃO Tanzânia desampara refugiados moçambicanos

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E-mail: [email protected] | Cell: +258 845 784 731 | 875443871Morada: Mulotana - Distrito de Boane, Matola- MoçambiqueRegisto 03/Gabinfo-dec/2016 | Editor: Alexandre Mabasso

Propriedade da Edições Preto e Branco

Quinta-feira, 12 de Novembro de 2020

Assinaturas mensais: Individual-1200,00 mt | Institucional -1600,00 mt | Embaixada e ONG´s -1,800,00 mt

Ano V, Edição 495

-POLÍTICA

-POLÍTICA -INTERNACIONAL

Se estiver interessado em receber o jornal, en-vie 35 MTN via M-pesa ou para Conta Móvel.

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Tabela promocional de publicidade 2020

No contexto da pandemia da Covid-19, que afecta grandemente a sociedade moçambicana, com realce para o sector económico, sendo a classe empresarial a mais afectada. Neste contexto, o jor-nal semanal Preto&Branco (dis-tribuído por Correio Electrónico), procede à redução de preços de inserção de publicidade. Assim sendo, introduz uma tabela de preços promocionais, a vigorar até Dezembro/2020.Salienta-se que a inserção de pub-licidade no jornal semanal, dá Di-reito a uma inserção grátis, em ro-da-pé, na publicação diária online:

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Produtos especiaisCobertura

Destaque (capa)

10,0005,0004,5004,0004,5004,0003,5002,5003,000 3,000 1,500

9001,500

10.000 10.000

-SOCIEDADE

Lançado Movimento Cívi-co sobre o Fundo Soberano

Pag.10

Trump e família não param de pedir dinheiro a apoiantesPag.12

PGR quer ex-banqueiros moçam-bicanos no banco dos réus

Pag.6

Moçambique conta com 6 baix-as para o jogo de mais tarde

Pag.13

A Nossa Selecção, os Mambas

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-DESPORTO -OPINIÃO

Tanzânia desampara refugiados moçambicanos

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Pag.2Quinta-feira, 12 Novembro de 2020PUBLICIDADE

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Pag.3Quinta-feira, 12 Novembro de 2020POLÍTICA

A T a n z â n i a , pa is v iz in-ho e que

faz f ronte i ra com Cabo Delgado, cu-jos ataques de in-surgentes já se fazem sent i r no seu ter r i tór io , “ne-ga-se” a receber re fug iados moçam-bicanos, devol -vendo-os compul -s ivamente à sua proveniênc ia.

Segundo apur-amos, as autor i -dades tanzanianas têm devolv ido ao ter r i tór io moçam-bicano as popu-lações de Cabo Delgado que at -ravessam a f ron-te i ra a procura de refúg io, a té ao mo-mento fa la-se de cerca de mi l des-locados expulsos

daquele país v iz-inho, a t ravés da reg ião f ronte i r iça de Negomano, no d is t r i to de Mueda.

Nas fontes com-pulsadas nesta semana refere-se que os moçambi-canos repatr iados foram “despeja-dos” no posto Ad-min is t ra t ivo de Ne-gomano, no d is t r i to de Mueda e a just i -f icat iva das autor i -dades tanzanianas é que t ra ta-se de pessoas que ent r -aram no seu país i legalmente, des-considerando que t ra ta-se de refu-g iados de guerra. E para acudi r a es-tas populações eq-u ipa do Min is tér io da Saúde fo i despachada para

aquelas paragens para moni torar a s i tuação de saúde daquelas pessoas, inc lu indo a testa-gem sobre o novo coronaví rus e da-dos pre l iminares deram conta que, pe lo menos, o i to de les hav iam acu-sado pos i t ivo.

O Governo moçambicano, o f i -c ia lmente a inda não se pronun-c iou sobre esta at i tude pouco cor-d ia l de um país i rmão, sobretudo se se considerar que a proteção de refug iados con-st i tu i uma das obr igações dos s ignatár ios do t ra t -ado in ternac ional sobre refug iados, mormente no que

toca ao respei to pe los d i re i tos hu-manos. Todavia, a níve l da provínc ia de Cabo Delgado, o Governo e out ros actores nac iona-is e in ternac ionais tem procurado dar amparo e ass is tên-c ia a este grupo cada vez crescente que é concentrado no posto admin is-t ra t ivo f ronte i r iço com a Tanzânia.

Entretanto, estes episódios de repa-t r iamento compul -s ivo decorrem num contexto em que o pr imei ro-min is-t ro moçambicano, Car los Agost inho do Rosár io , esteve em conversações com o pres idente da Tanzânia, John Magufu l i .

Sobre a conversa hav ida, no d ia 5 de Novembro, no con-texto da tomada de posse de Magufu l i para mais um man-dato em v i r tude da v i tór ia e le i to-ra l naquele país , o pr imei ro min is-t ro moçambicano, após o regresso, ter ia d i to que “os dois países estão conscientes de que devem estar juntos” na luta contra os insur-gentes.

Sem dar detal -hes, Agost inho do Rosário af i r -mou que “troca-mos pontos de vista em relação à si tuação pol í t ica, de deslocados, de terror ismo em Moçambique”.

Tanzânia desampara refugiados moçambicanos

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Pag.4Quinta-feira, 12 Novembro de 2020POLÍTICA

Em assalto a MiudumbeInsurgentes decapitam pai de jornalistaN uma das

suas incur-sões ter ro-

r is tas, o grupo de insurgentes “se-deado” em Cabo Delgado, tomou de assal to a Igre-ja Paroquia l do Sagrado Coração de Jesus, no d is-t r i to de Miudumbe e dest ru iu a rád io comuni tár ia a l i ins ta lada, pondo os seus prof iss io-nais à der iva nas matas. E no seu ro l de matanças os ter ror is tas de-capi taram o pai de um dos jorna-l is tas.

Segundo o Fórum Nacional de Rádios Co-muni tár ias (FOR-COM) o assal to à igre ja “Sagrado Coração de Je-sus” teve lugar no d ia 31 de Ou-tubro ú l t imo e na sua acção os in-surgentes a lém de ocuparem esta ent idade paro-quia l para l isaram o func ionamento da estação de ra-d iod i fusão local , a Rádio Comuni -tár ia São Franc is-co de Ass is .

Em fuga do en-ca lço deste grupo ter ror is ta , pe lo menos, nove jor -na l is tas foram obr igados a fu-g i r para as ma-tas com as suas respect ivas famí-l ias procurando amparo passam dias.

Em comunica-do inst i tuc ional d ivu lgado nesta segunda- fe i ra (9 de Novembro) , o FORCOM mostra-va-se preocupa-

do sobre a segu-rança da equipa de jornal is tas, anotando que “a maior parte dos jornal istas que se encontram nas matas estão i n c o m u n i c á v e i s e a sobreviverem em condições h u m a n a m e n t e deploráveis e de insegurança” .

O grupo de jor -na l is tas procurou refúg io nas matas e agora tenta sa i r da reg ião ataca-da em di reção a d is t r i tos conside-rados seguros, havendo também entre e les, pe lo menos, um caso de um repór ter que perdeu um parente na se-quência dos ata-ques, re fere-se na anota em a lu-são.

O repór ter que, por s ina l perdeu seu progeni tor, na sua comunica-ção, v ia sms, re la-tou ao FORCOM: “Meu pai foi de-capitado. Esta-mos a morrer de sede e fome, três dias sem comer nada e eu estou com os meus so-brinhos. Assim estamos a pedir socorro” .

Perante esta s i -tuação, o FOR-COM “está a en-vidar todos os mecanismos por forma a garant ir todo o apoio ne-cessário aos jor-nal istas que se encontram nas matas, para sal -vaguardar a sua integridade f ís i -ca e segurança” , ad ianta a nota in-format iva, na qual

esta ent idade que congrega e repre-senta as rád ios comuni tár ias en-tende que o Esta-do deve garant i r a segurança dos c idadãos.

A provínc ia de Cabo Delgado, no ext remo Nor te do país é teat ro de ataques passam t rês anos perpe-t rados por gru-po de insurgen-tes ancorados no f u n d a m e n t a l i s m o is lâmico cu jo mo-dus operandi é c laramente ter ro-r is ta

Como resca ldo mais de mi l pes-soas perderam a v ida e mais 400 mi l pessoas v ivem em s i tua-ção de des lo -cados , dent ro e fo ra des ta p ro-

v ínc ia .O des taque

va i para a cap i -ta l de Cabo De l -gado, a c idade de Pemba, que desde meados de Outubro es tá a receber uma grande vaga de des locados, que v ia jam em bar -cos precár ios e em cond ições inósp i tas .

As prov ínc ias de Nampula e N iassa também tem s ido o des-t ino das popu la -ções fug i t i vas , que tende a des-cer ma is a su l , n o m e a d a m e n t e para Zambéz ia e Sofa la , haven-do re la tos de re fug iados em países v iz inhos , com des taque para a Tanzân ia .

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Pag.5Quinta-feira, 12 Novembro de 2020POLÍTICA

Sobre Conteúdo Local nos negócios do Oil&Gas

O Centro para D e m o c r a -cia e Desen-

volvimento (CDD) considera que a de-mora na aprovação da Lei do Conteúdo Local que visa via-bilizar a entrada de empresas moçambi-canas nos negócios de petróleo e gás, sobretudo a nível da bacia do Rovu-ma ‘e motivada por interesses de pes-soas bem posiciona-das nas esferas do poder em Moçam-bique para benefício próprio, o que conta com a cumplicidade das multinacionais que poderão colher vantagens com a ”desordem”.

A organização não governamental moçambicana CDD mostra-se preocu-pada com o atraso na aprovação da Lei do Conteúdo Local, considerada funda-mental para a partic-ipação de empresas nacionais em pro-jectos de petróleo e gás, considerando que interesses de pessoas poderosas ligadas ao poder estão a emperrar a aprovação desta lei.

Se debruçando sobre o assunto, o Director executivo

do CDD, Adrano Nu-vunga, aponta que pessoas ligadas ao sistema do poder aproveitam -se da actual situação de anarquia para ben-eficiarem, como in-divíduos, dos recur-sos energéticos, em concertação com as multinacionais.

Adriano Nuvun-ga avança que as grandes empresas internacionais tam-bém tiram proveito duma situação em que não há regras estabelecidas so-bre como engajar

e potenciar empre-sas locais e jovens moçambicanos que precisam de for-mação para poder-em desenvolver o seu trabalho.”Neste momento, não se tem estado a ver seriedade, da par-te do Governo, no que diz respeito à aprovação da Lei do Conteúdo Lo-cal”, considera.

Analista e aba-lizado em ciências políticas, Nuvunga considera que a Lei de Conteúdo Local “pode promover a

diversificação da economia, a par-ticipação do em-presariado nacio-nal no sector dos petróleos, o au-mento da produção interna e a redução das importações”.

Outro analista que se debruçou sobre o assunto e que espe-cialista em assuntos ligados ao petróleo e gás, citado pela VOA foi Elton Chemane, lamentando que, até então, muito pouco tenha sido feito no sentido de garantir a participação de em-presas moçambica-

nas no desenvolvi-mento de projectos relacionados com este sector.

Outro analista, por sinal economis-ta, Eduardo Sengo, aponta que é preci-so desenvolver a in-dústria transforma-dora, por ser aquela que pode permitir “uma maior partic-ipação de empre-sas moçambica-nas em projectos de petróleo e gás, para além do seu potencial em ter-mos de criação de postos de tra-balho”.

Interesses de pessoas poderosas atrasam aprovação da Lei

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Pag.6Quinta-feira, 12 Novembro de 2020SOCIEDADE

PGR quer ex-banqueiros moçam-bicanos no banco dos réus A Procuradoria Geral

da República (PGR) remeteu, ao Tribu-

nal Judicial da Cidade de Maputo, um processo au-tónomo relativo ao com-plexo caso das “dívidas ocultas”, onde além do “omnipresente” antigo ministro das Finanças, Manuel Chang, arrola como acusados três anti-gos funcionários do Ban-co de Moçambique, po-rém, sem citar nomes.

Enquanto o arguido Ma-nuel Chang vem indiciado da prática dos crimes de violação da legalidade or-çamental, corrupção pas-siva para ato ilícito, abuso de cargo ou função, as-sociação para delinquir, peculato e branqueamen-to de capitais, os outros três arguidos são antigos funcionários do Banco de Moçambique, com nomes ainda não divulgados, sendo “indiciados da prática do crime de abu-so de cargo ou função”, refere-se na nota da PGR.

O ex-ministro das Fi-nanças está detido na África do Sul desde De-zembro de 2018 a mando dos EUA e aguarda por uma decisão quanto ao país para onde deverá ser extraditado, EUA ou Mo-çambique.

A PGR esclarece que a África do Sul “executou uma das diligências rela-tivas ao arguido Manuel Chang em 20 de Outu-bro”, sem esclarecer qual, mas referindo que “pela sua relevância”, permitiu “a conclusão da instru-ção preparatória quanto a seis arguidos”. Além dos quatro acusados, o Ministério Público “profe-riu despacho de absten-ção relativamente a dois arguidos”, acrescenta, sem indicar quais. Assim, o processo 536/11/P/2019 segue para tribunal e ou-tro processo autónomo foi

anunciado esta semana.

“Havendo necessida-de de prosseguir com a instrução preparatória relativamente a outros sete arguidos constituí-dos”, o Ministério Público “ordenou a extração de certidões pertinentes com vista à instauração de um novo processo autónomo autuado e re-gistado na Procuradoria da República - Cidade de Maputo” com o regis-to 372/11/P/2020.

Três dos arguidos “aguardam decisão so-bre pedido de extradi-ção apresentado pelo Estado moçambicano às autoridades dos Es-tados Unidos da Amé-rica e quatro estão em parte incerta”, acrescen-ta a nota da PGR

Apesar de o comuni-cado não esclarecer, foi anunciado em Outubro que o objectivo é julgar em Moçambique os ex--banqueiros do Credit

Suisse Andrew James Pearse, Detelina Subve-va e Surjan Singh, bem como Jean Boustani, re-presentante da empresa de construção naval.

Os EUA promoveram em 2019 um julgamento do caso das dívidas ocul-tas pelo facto de o esque-ma financeiro ter passa-do pelo país e Boustani acabou ilibado. Os três ex-banqueiros deram-se como culpados de cons-pirar para a lavagem de dinheiro e aguardam pelo veredito do juiz.

A PGR refere ainda que, “o novo processo autó-nomo irá ainda abranger outros suspeitos que, de forma ilícita, solicita-ram ou se beneficiaram de somas em dinheiro ou bens, no âmbito do projecto de proteção da zona económica exclu-siva de Moçambique”.

Por outro lado, a acu-sação deduzida contra Manuel Chang e a re-

messa dos autos para tribunal “não significa o desfecho do processo da sua extradição para Moçambique, oportuna-mente solicitada, uma vez que a sua presença se configura de extrema importância para as fa-ses processuais subse-quentes”. “Moçambique ainda aguarda a decisão das autoridades sul-afri-canas”, conclui a PGR.

O Ministério Público anunciou ainda, no âm-bito do processo, a recu-peração de 580 milhões de meticais (6,6 milhões de euros) em dinheiro e de uma vivenda que tinha sido comprada em Mapu-to por 850.000 dólares.

As dívidas ocultas es-tão relacionadas com em-préstimos no valor de 2,2 mil milhões de dólares contraídos entre 2013 e 2014 junto das filiais bri-tânicas dos bancos de in-vestimentos Credit Suisse e VTB pelas empresas estatais moçambicanas

Proindicus, Ematum e MAM.

Os empréstimos foram secretamente avalizados pelo Governo moçambi-cano, no mandato de Ar-mando Guebuza, sem o conhecimento da Assem-bleia da República e do Tribunal Administrativo.

Além dos processos autónomos, aguarda jul-gamento em Moçambi-que o processo principal com 19 arguidos (18 dos quais detidos), de entre os quais sobressaem figuras do círculo próximo do ex--Presidente, tais como um dos filhos, Ndambi Gue-buza, e a sua secretária pessoal, Inês Moaine.

O Ministério Público acusa os arguidos do pro-cesso principal de asso-ciação criminosa, chanta-gem, corrupção passiva, peculato, abuso de cargo ou função, violação de re-gras de gestão e falsifica-ção de documentos, ainda sem julgamento marcado.

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Pag.7Quinta-feira, 12 Novembro de 2020SOCIEDADE

O rapto da ci-dadã portu-guesa Jessica

Pequeno, na manhã de segunda-feira (9 de Novembro), na ci-dade da Matola, con-stitui o décimo ocor-rido no presente ano no país contra em-presários ou seus fa-miliares. No entanto, o presidente da As-sociação Portugue-sa de Moçambique, Alexandre Ascenção, reconhecendo a re-sponsabil idade as autoridades moçam-bicanas para o es-clarecimento do caso, acredita que o apoio do Estado português pode ajudar na inves-tigação do caso.

A mais recen-te vítima, Jessica Pequeno, de 27 anos de idade, é fi lha de um casal proprietário do restaurante Bura-ko da Velha, onde tra-balha, que foi raptada no período da manhã entre as 7 e 8 horas, momentos depois de sair de sua casa, não longe do seu local de trabalho. Intercepta-da na sua viatura, na qual vinha da com-panhia da fi lha e em-pregada, no entanto, somente ela foi rap-tada.

Citado pela agência Lusa, o presidente da Associação Portugue-sa de Moçambique. Alexandre Ascenção, reconhecendo o papel a ser desempenha-do pelas autoridades moçambicanas, con-sidera que inter-venção do Estado português pode aju-dar na investigação deste caso, pois, já demostrou capaci-dade em ocasiões an-teriores.

“Temos de deix-ar as autoridades moçambicanas tra-balhar, identificar as pessoas que fazem este tipo de rap-tos e, se possível, que aceitem a aju-da do Estado portu-

guês”, numa alusão à disponibil idade de apoio à investigação demonstrada noutras ocasiões pelas auto-ridades portuguesas.

Tal auxíl io “ajuda-va muito a dar paz de espírito”, referiu. “Estas coisas têm de ser investigadas a fundo: há culpa-dos, têm de ser en-contrados”, acres-centou.

“ N a r e a l i d a d e , t o -d o s o s e m p r e s á r i -o s e m M o ç a m b i q u e e s t ã o p r e o c u p a -d o s , p o r t u g u e s e s e d e t o d a s a s n a -c i o n a l i d a d e s : i s t o a f e t a o n o s s o d i a - a - d i a , a n o s -s a p a z d e e s p í r i -t o e f a z o l h a r p a r a o p a í s c o m m a i s c u i d a d o ” , r e f e r i u à L u s a A l e x a n d r e A s -c e n ç ã o , e l e p r ó p r i o e m p r e s á r i o .

A l e x a n d r e A s -

c e n ç ã o r e c e i a q u e o m o m e n t o d e d i f i c u l -d a d e s e c o n ó m i c a s q u e s e v i v e à e s c a -l a g l o b a l , c o m i m -p a c t o s s e v e r o s e m M o ç a m b i q u e , d e v -i d o à p a n d e m i a d e C o v i d - 1 9 , a u m e n t e a p r o b a b i l i d a d e d e p e s s o a s p e r d e r e m o “ d i s c e r n i m e n t o ” e c o m e t e r e m a c t o s d e s e s p e r a d o s , n o e n t a n t o , c o n s i d e -r a q u e A v i d a t e m d e c o n t i n u a r, “ n ã o p o d e m o s e s t a r a p e n s a r v i v e r c o m m e d o , m a s t e m o s d e t e r c a d a v e z m a i s c u i d a d o ” , d e -f e n d e u .

S o b r e o r a p t o e m r e f e r ê n c i a c o n s i d -e r a q u e “ n i n g u é m f a r i a p r e v e r q u e s e r i a m p e s s o a s a l v o , s i g n i f i c a q u e n i n g u é m e s t á l i v r e d e s e r c o l o c a d o n e s t a s i t u a ç ã o ” .

A n t e s d o c a s o d e J e s s i c a P e q u e n o ,

u m e m p r e s á r i o p o r -t u g u ê s f o i r a p t a -d o e m A g o s t o d e 2 0 1 9 , s e m q u e s e c o n h e ç a m o u t r o s d e t a l h e s a l é m d a d e t e n ç ã o d e d o i s s u s p e i t o s , a n u n c i a -d a e m A b r i l d e s t e a n o p e l a s a u t o r i -d a d e s m o ç a m b i c a -n a s .

N o u t r o c a s o , e m N o v e m b r o d e 2 0 1 8 , o e m p r e s á r i o p o r t u -g u ê s J o s é C a e t a n o , d e 5 1 a n o s , f o i r a p -t a d o e a s s a s s i n a d o n o s a r r e d o r e s d e M a p u t o . N a a l t u r a , a p o l í c i a m o ç a m -b i c a n a d e t e v e t r ê s s u s p e i t o s q u e e s -c l a r e c e r a m a i n d a o u t r o s r a p t o s e n t r e 2 0 1 6 e 2 0 1 7 , u m d o s q u a i s e n v o l -v e n d o u m o u t r o e m -p r e s á r i o p o r t u g u ê s , A i r e s S i m õ e s A l v e s .

C o n t i n u a p o r e s -c l a r e c e r o r a p t o d o e m p r e s á r i o A m é r i -c o S e b a s t i ã o , l e v a -

d o d e u m a e s t a ç ã o d e a b a s t e c i m e n -t o d e c o m b u s t í v e i s n a m a n h ã d e 2 9 d e J u l h o d e 2 0 1 6 , e m N h a m a p a d z a , d i s -t r i t o d e M a r i n g w é , p r o v í n c i a d e S o f a l a . S e g u n d o a f a m í l i a d o e m p r e s á r i o , o s r a p t o r e s u s a r a m o s c a r t õ e s d e d é b i t o e c r é d i t o p a r a l e v a n -t a r e m “ 4 . 0 0 0 e u -r o s ” e n u n c a m a i s s e s o u b e d o p a r a -d e i r o d a v í t i m a .

S e g u n d o a p u r a -m o s , d e s d e o i n í c i o d e 2 0 2 0 , a s a u t o -r i d a d e s m o ç a m b i -c a n a s r e g i s t a r a m u m t o t a l d e 1 0 r a p -t o s , c u j a s v í t i m a s s ã o e m p r e s á r i o s o u s e u s f a m i l i a r e s .

A p e s a r d a s o n d a s d e p r o t e s t o e r e c -l a m a ç ã o d e a ç õ e s m a i s e n é r g i c a s a s i t u a ç ã o d e r a p -t o s p r e v a l e c e . E m O u t u b r o , u m g r u -p o d e e m p r e s á r i o s n a c i d a d e d a B e i r a , p r o v í n c i a d e S o f a -l a , p a r a l i s o u , p o r t r ê s d i a s , a s s u a s a c t i v i d a d e s e m p r o -t e s t o c o n t r a a o n d a d e r a p t o s n o p a í s .

A C TA - C o n f e d -e r a ç ã o d a s A s s o -c i a ç õ e s E c o n ó m i -c a s d e M o ç a m b i q u e , m a i o r a g r e m i a ç ã o p a t r o n a l d o p a í s , t a m b é m j á e x i g i u p o r d i v e r s a s o c a -s i õ e s u m c o m b a t e s e v e r o a e s t e t i p o d e c r i m e e a t é o P r e s -i d e n t e d a R e p ú b l i -c a , F i l i p e N y u s i , j á r e c o m e n d o u m a i s e s f o r ç o p e l a s a u t o -r i d a d e s p o l i c i a i s .

E n q u a n t o i s s o , E m S e t e m b r o ú l t i -m o , o S e r v i ç o N a -c i o n a l d e I n v e s -t i g a ç ã o C r i m i n a l ( S E R N I C ) a p r e s e n -t o u à P r o c u r a d o r a G e r a l d a R e p ú b l i -c a ( P G R ) , B e a t r i z B u c h i l i , c o n s t r a n g -i m e n t o s d i v e r s o s q u e e n f r e n t a p a r a c o m b a t e r o c r i m e v i o l e n t o , n a r c o t r á f -i c o e r a p t o s .

Portugal pode ajudar no “resgate” da sequestrada

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Pag.8Quinta-feira, 12 Novembro de 2020SOCIEDADE

Foram graduados na manha des-ta segunda-feira

(9), 50 estudantes uni-versitários os mesmos que beneficiara-se do programa de formação online da Huawei de-nominados ˮSeeds for the Futureˮ, esta for-mação teve duração de uma semana que teve matérias liga-das as tecnologias de informação e comuni-cação,TIC.

Janice Chirindza uma das melhores alu-nas do curso apontou que a formação não foi nada fácil pois a in-ternet não estava em condições.

ˮDo princípio a for-mação foi um pouco difícil de seguir pois a internet não estava nada boa, mesmo perante estas dificul-dades da internet o curso foi bem prove-itoso pois tivemos varias matérias que falavam das teleco-municações, devo cá lembrar que sin-to-me muito feliz por ser umas das mel-hores aulas do cur-so, entretanto, com o conhecimento que já tenho pretendo aju-dar no desenvolvi-mento do pais, pois e necessário que es-tejamos preparados para receber a inter-net 5Gˮ. frisou Chir-indza

Por seu turno Dan-iel Ezequias um dos alunos graduados rev-

MTC em parceria com Huawei graduam mais de 40 estudantes universitários

elou a nossa reporta-gem que a formação foi muito boa pois aprendeu-se muito sobre as tecnologias de nuvem, mais o mais importante foi estudar sobre a tecnologia 5G uma vez que será uma rede implementada no futuro foi uma honra fazer para formação e importa referir que o nosso pais ainda não esta preparado para receber essa rede pois deve seguir o protoco-lo feito pelos outros países.

O ministro dos transportes e comuni-cações Janfar Abdulai disse a reportagem que este programa foi implementado em 108 países e regiões inclu-indo países africano, beneficiando mais de

30 mil alunos de mais de 400 universidades em todo mundo. Para edição de 2020, dada as restrições impos-tas pela pandemia do covid19, Moçambique foi o único país africa-no que conseguiu ben-eficiar desta iniciativa, colocando 50 jovens que tiveram oportuni-dade de interagir com jovens universitários da Bélgica e Luxem-burgo, sob monitoria e orientação de es-pecialista altamente qualificados da Hua-wei.

“ Felicitamos a to-dos os envolvidos na implementação deste projeto que, não obstante a con-juntura que vivemos, tudo fizeram para que os 50 jovens jo-vens moçambicanos

selecionados num total de 800 candida-turas de todo o país, Como temos vindo a dizer, precisarmos olhar para as cri-ses como oportuni-dade para inovação. Com a crise impos-ta pela pandemia do covid19, os organi-zadores deste pro-grama encontraram uma oportunidade para o uso eficiente das tecnologias de informação e comu-nicação que permitiu ampliar o número de jovens moçambica-nos dos habituais 10 para 50” explicou

Importa sublinhar que o programa se-mentes para o futuro é uma atividade de re-sponsabilidade social corporativa lançada pela Huawei em todo

mundo, para estu-dantes universitários e tem como objetivo compartilhar conhec-imentos experiências profissionais para que os jovens de difer-entes países possam acumular conheci-mentos e habilidades relevantes e contribuir para o desenvolvi-mento da indústria das TICs nos seus países de origem.

Para além da grad-uação o Ministério dos Transportes e Comunicações assi-nou um memorando de entendimento cujo objetivo é alavancar a construção de ca-pacidade tecnológi-ca, infraestruturas de t e l e c o m u n i c a ç õ e s , consultoria em políti-cas de telecomuni-cações.

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Pag.9Quinta-feira, 12 Novembro de 2020SOCIEDADE

Embaixador do Japão visita UP MAPUTOO E m b a i x a d o r

do Japão em M o ç a m b i q u e

Hajime Kimura fez uma visita de Cortesia ao Campus de Lhanguene - Universidade Ped-agógica de Maputo na sexta passada (05) de mês em curso. A visi ta t inha como objectivo de inteirar-se melhor dos Projectos Académicos e de Investigação em curso nesta Universi-dade, vai igualmente visi tar os laboratórios de Física, Química e Biologia na Faculdade de Ciências Naturais e Matemática.

Neste âmbito, Sarita Herikson directora de cooperação na Univer-sidade disse que a vis-i ta feita pela embaixa-da do Japão signif ica muito uma vez que os japoneses já coopera-vam com a faculdade.

“Já estamos juntos há muitos anos e es-pecialmente na área de ciências naturais e matemática, uma vez que dois dos nos-sos membros já es-

tudaram no Japão e agora são docentes activos da nossa Uni-versidade, devo cá realçar que o Japão tem colaborado com a Universidade na ca-

pacitação de profes-sores facto este que implica que temos que fortalecer essa nossa parceria” .

Haj imi Kimura em-baixador do Japão em

Moçambique apontou que o objectivo prin-cipal da visi ta é con-hecer mais a Universi-dade e se manter a par dos projectos para que se abram novos camin-hos e novos projectos.

“Até então já pude ver alguns pontos dos quais são positivos para fir-mar essa cooperação, a embaixada do Japão em Moçambique já visitou duas Universidades e estamos satisfeitos com o que já vimos nas fac-uldades por onde passa-mos e acreditamos que as cooperações serão bem-vindas”. Terminou Kimura

De realçar que o Japão é um tradicio-nal parceiro de coop-eração e espera-se, com esta visi ta, que se abram novos caminhos de apoio à novos pro-jectos.

Disponível balcão de orientação de jovens para a inclusão dos jovens no mercado de trabalhoFoi inaugurado o Bal-

cão de Orientação e Emprego (BOE)

na Academia de Talen-tos, Escola de formação profissional para área de Hotelaria e Turismo, tratan-do-se de uma plataforma que visa facilitar a prepa-ração dos jovens para o sector de trabalho.

Agnès Pires repre-sentante da ESSOR em Moçambique disse a nossa reportagem que, esta é uma iniciativa que vem após al-guns anos de experiência e implementação do projec-to ligada a formação e in-serção profissional, apesar das dificuldades para levar os jovens do bairro até o sector privado. Uma das barreiras é a abordagem na qualidade da formação e do acompanhamento dos jovens pelo centro de for-mação daí que no ano pas-sado foi desenhado este projecto que está na ser implementado em Guiné Bissau e Moçambique con-

cretamente nos centros de formação da Cidade de Maputo e na província de Sofala com uma dimensão diferenciada de albergar mais de 800 jovens por ano.

“Este projecto implica a inserção de três serviços

no centro de formação dos quais o balcão de orien-tação e emprego um es-paço para acompanhar o jovem ao longo do seu per-curso iniciando com uma orientação profissional mais também para desco-brir sobre sua vocação e

prepara-lo para abraçar as oportunidades que o mer-cado de trabalho oferece” destacou

Na sua internação Alice Cambula Directora da Ac-ademia de Talentos frisou que esta parceria veio trazer mais um contributo nos tra-

balhos desenvolvidos pela academina respondendo o plano quinquenal do gover-no para área de educação e formação profissional e este projecto poderá romper com um dos desafios que é a in-serção e permitir que mais jovens estejam inseridos no sector de emprego.

“O outro ganho que a parceria esta a trazer é a questão da orientação para a escolha das profissões, manter-se na formação e buscar emprego. Jovens com este programa vão aprender a escrever as suas próprias cartas de motivação, seus currícu-los e apresentarem-se ao mercado do trabalho”. Ex-plicou a fonte

Vale reforçar que a Ac-ademia de talentos é uma instituição que opera a oito (8) anos e já formou mais de cinco(5) mil jovens para área de Hotelaria e Turís-mo dos quais 70% inseri-dos no mercado formal e 30% no informal.

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Pag.10Quinta-feira, 12 Novembro de 2020DESPORTO

O Movimen-to Cívico sobre o

Fundo Sobera-no foi lançado na sexta-feira (05) de mês em cur-so em Maputo, numa iniciativa de um consórcio de organizações da sociedade civ-i l com programas de monitoria e advocacia sobre a indústria extra-tiva em Moçam-bique.

De acordo com os coorde-nadores da ini-ciativa, o movi-mento foi criado para mobil izar a sociedade a par-ticipar no proces-so de debates sobre a criação de um mecanis-mo de gestão de poupanças de receitas prove-nientes da ex-tração de recur-sos naturais, na forma de Fundo Soberano, cuja formulação, a pedido do gover-no, foi recente-mente anunciada pelo Banco de Moçambique e deve ser aprova-do pela Assem-bleia da Repúbli-ca.

O movimento, que deve mobi-l izar e preparar os cidadãos para compreenderem a natureza do Fundo Sobera-no e sugerirem os mecanismos mais eficientes

de lhe assegu-rar transparên-cia e prestação de contas, deve envolver os mais diferentes es-pectros da socie-dade, incluindo organizações da sociedade civil, organizações de mulheres, con-fissões religio-sas, instituições académicas ou de pesquisa e cidadãos de um modo geral.

A criação do movimento vai ser dinamizada através de um projecto específ-ico, denominado “For ta lec imen-to da Sociedade Civil e engaja-mento do Par-lamento”, orça-do em 300 mil dólares, doados pela Embaixada Americana em Maputo.

Segundo ex-plicou Fátima Mimbire, coor-denadora do projecto, o foco principal do pro-jecto é providen-ciar e consolidar a informação e o conhecimen-to dos cidadãos e dos deputados da Assembleia da Republica, sobre a natureza de um Fundo de Soberano, os dif-erentes modelos existentes de tais mecanismos de poupança e, sobretudo, me-canismos inter-n a c i o n a l m e n t e e s t a b e l e c i d o s sobre a sua eficácia e gestão eficiente e trans-parente.

O projecto, com um financia-mento de 300 mil dólares, da Em-baixada dos Es-

tados Unidos da América em Ma-puto, e com uma duração inicial de 18 meses, prevê alcançar três principais resultados, a sa-ber:

Sociedade Civ-i l engajada so-bre o estabelec-imento de um mecanismo para a gestão das re-ceitas geradas pela exploração de recursos ex-trativos; uma Declaração de Princípios ad-otada, traçando o perfi l consen-sual do futuro Fundo Sobera-no; e finalmente, a criação de condições para a consolidação dos conhecimen-tos dos depu-tados sobre as características e formas de gestão

transparente e sustentável do Fundo Soberano.

É muito impor-tante que os ci-dadãos se ap-ropriem desta iniciativa; con-heçam as suas formas de funcio-namento e o pos-sam monitorar de forma sistemáti-ca, não só nes-ta fase da sua criação, como ao longo do seu f u n c i o n a m e n t o , destacou Tomás Vieira Mário, que integra o consór-cio, através do SEKELEKANI.

Outras quatro o r g a n i z a ç õ e s que integram o consorcio são, n o m e a d a m e n t e a Nweti, o Centro Terra Viva (CTV), o Conselho Cris-tão de Moçam-bique (CCM), e a KUWUKA-DA.

Lançado Movimento Cívico sobre o Fundo Soberano

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Pag.11Quinta-feira, 12 Novembro de 2020INTERNACIONAL

Niassa conta com dois novos balcões de Moza BancoO Moza Banco in-

augurou, na úl-tima quinta e

sexta-feira, duas agên-cias bancárias nos dis-tritos de Chimbunila e Majune, província de Niassa. Estas agências enquadram-se na inicia-tiva presidencial “Um Distrito Um Banco” e juntam-se a uma rede de balcões que agora totalizam 70 em todo o país.

São edifícios de raiz, que contêm um balcão de atendimento com os serviços adjacentes to-dos presentes e caixas electrónicas para tran-sações electrónicas.

Embora o Moza Ban-co já esteja presente na província do Niassa, estas duas agências bancárias são as primei-ras nos respectivos dis-tritos. As infra-estruturas irão beneficiar a cerca

de 100 mil habitantes, sendo 70 mil de Chim-bunila e cerca de 30 mil do distrito de Majune.

“Nós somos um banco que procura aproximar-se cada vez mais aos moçambica-nos e quando falam-

os de moçambicanos referimo-nos a absolu-tamente todos. Então estarmos a inaugurar estas agências nestes distritos faz-nos crer que estamos a honrar com aquilo que tem sido o nosso desejo

e é isso que os clien-tes do banco podem esperar de nós, uma maior proximidade”, explicou João Figueire-do, Presidente do Con-selho de Administração do Banco, momentos depois da inauguração

da segunda agência que teve lugar no distrito de Majune.

Intervindo momentos depois da inauguração de uma das agências, o Governador do Ban-co de Mocambique, Rogério Zandamela manifestou a sua satis-fação com a implantação das duas agências em Niassa, “Estamos cer-tos que a entrada em funcionamento destas agências trará maior abrangência e flexib-ilidade na liquidação das transacções finan-ceiras em Majune, em particular, e na provín-cia do Niassa, em ger-al, contribuindo assim para a dinamização da actividade económi-ca e, sobretudo, para a melhoria dos indi-cadores de inclusão financeira ao nível da província”.

FNB lança cartão com acesso a mais de 1200 lounges em todo o mundoO FNB lança

o primeiro cartão Visa

Signature no merca-do moçambicano, um dos cartões mais exclusivos na hier-arquia de cartões da Visa, que dá aos seus portadores acesso a mais de 1200 lounges à vol-ta do mundo, a um serviço especializa-do e personalizado de Concierge & Life-style Management, tarifas especiais

em hotéis de luxo e aluguer de viaturas, assistência médica

e em viagem, entre outros benefícios.

Com o lançamen-

to deste cartão, Moçambique pas-sa a fazer parte da

lista de países que oferecem cartões da gama mais ex-clusiva da Visa, dando a todos aqueles que via-jam com frequên-cia, em trabalho ou lazer, e que valori-zam exclusividade, conforto e con-veniência nas suas viagens, acesso a um pacote de benefícios que até agora não estava disponível neste mercado.

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Pag.12Quinta-feira, 12 Novembro de 2020INTERNACIONAL

Trump e família não param de pedir dinheiro a apoiantesO P r e s i d e n t e

dos Estados Unidos, Don-

ald Trump, e a sua família, continuam a pedir dinheiro aos seus apoiantes para ajudar nos esforços para in-verter o resultado das eleições, que deram a vitória ao democrata Joe Biden.

Ainda prevalece a vertigem no Trump por não o reconhecer a vitória de Biden nas eleições de 3 de no-vembro, e vem insistin-do, sem apresentar provas, que foi com-etida uma “fraude” eleitoral e que houve “votos ilegais”.

A campanha de Trump e do vice-presidente Mike Pence continua a enviar mensagens aos seus apoiantes, assinadas também pe-los filhos do milionário norte-americano, Lara, Eric e Donald Jr., ped-indo fundos para o que designam como “Fun-do Oficial de Defesa Eleitoral” (inicialmente batizado “Defesa das Eleições”).

A equipa jurídica do republicano intentou ações judiciais para parar de contar os boletins de voto que chegaram após o en-cerramento das urnas, mesmo que o carimbo do correio prove que foram enviados a tem-po, e, noutros casos, para pedir a reconta-gem de votos.

“As pessoas sabem exatamente o que se está a passar neste país. É uma fraude! Há discrepâncias ridículas nos votos em todo o país, pelo que o meu pai formou o Grupo de Trabalho de Defesa Eleitoral

para combater esta corrupção”, pode ler-se numa das men-sagens assinadas por Eric Trump.

“Os Democratas [...] não compreendem a coragem e determi-nação do povo ameri-cano. O meu pai pode contar consigo? Con-tribua com qualquer montante imediata-mente para integrar o Grupo de Trabalho de Defesa Eleitoral”, acrescenta-se na men-sagem.

O site Investopedia calcula que Trump an-gariou 595,6 milhões de dólares para a cam-panha para as presi-denciais (cerca de 500 milhões de euros), ten-do gasto 574,9 milhões de dólares (483,4 mil-hões de euros).

A campanha de Trump anunciou no do-mingo que o congres-sista republicano Doug Collins irá liderar a eq-uipa para fazer a con-tagem dos votos “as-sim que o escrutínio

estiver concluído”.Apesar de não haver

quaisquer indícios de fraude eleitoral, Trump tem insistido em con-testar os resultados, depois ter lançado sus-peições durante vários meses sobre a legitimi-dade do resultado final das eleições, alegan-do não ter confiança nos votos por corre-spondência, que este ano bateram recordes, com mais de 100 mil-hões de eleitores a es-colherem esta opção, muito por causa da pandemia.

“Estamos preocu-pados com a falta de transparência no pro-cesso de apuramen-to, especialmente devido a relatos de ir-regularidades e recol-ha indevida de votos na Geórgia”, disse um dos advogados e con-selheiro geral de Trump para a sua campanha, Matt Morgan.

“Para que os amer-icanos tenham plena fé e confiança nas

nossas eleições, to-dos os votos legais devem ser contados e todos os votos ilegais ou fraudulentos de-vem ser excluídos”, acrescentou, repetin-do uma mensagem em que Trump insiste há vários dias, e que foi divulgada também pela primeira-dama, Mela-nia Trump, em men-sagens na rede social Twitter.

Os advogados de Trump também deram ent rada de uma ação jud ic ia l para que os vo-tos pe lo cor re io no es tado da Pens i l -vân ia que chega-ram após o encer -ramento das urnas se jam inva l idados , e já consegu i ram que fossem con-tados separada-mente .

Nout ro s ina l da recusa de Trump em reconhecer a der ro ta , o jo r -na l The Wash ing-ton Pos t no t ic iou

no domingo que a pessoa encar re -gada pe lo Gover -no para fac i l i ta r a t rans ição de poder para B iden se recu-sou a ass inar uma car ta para permi t i r à equ ipa do pres i -dente e le i to in ic ia r fo rmalmente o seu t raba lho .

Depo is de conf i r -mar a sua v i tó r ia nas urnas , B iden pro fer iu o seu d is -curso de v i tó r ia no sábado à no i -te , que teve um tom conc i l ia tó r io e ape lou à un idade e à “cura das fer i -das” .

A tomada de pos-se de Joe B iden como 46. º Pres i -dente dos Es tados Un idos es tá mar -cada para 20 de jane i ro de 2021 e a té às 12 :00 desse d ia o a tua l Pres i -dente dos Es tados Un idos , Dona ld Trump, i rá manter os seus poderes .

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Pag.13Quinta-feira, 12 Novembro de 2020INTERNACIONAL

China intensifica inspeção sobre produtos importadosA Comissão Nacional

de Saúde da China publicou segunda˗-

feira novos regulamentos para intensificar o controlo sobre produtos importa-dos, após ter detetado o novo coronavírus em em-balagens de congelados, incluindo asas de frango oriundas do Brasil.

As novas regras esta-belecem a desinfeção mi-nuciosa das embalagens de produtos congelados e a proteção adequada do pessoal em contacto com estes produtos, além do au-mento das inspeções sani-tárias em toda a cadeia, da chegada às alfândegas até ao ponto de venda.

“Se o resultado de um teste [a um produto con-gelado importado] der positivo, este deve ser devolvido ou destruído, conforme estipulam as regras”, determina-se.

De acordo com as infor-mações avançadas pela LUSA, as autoridades

chinesas enfatizam ainda a necessidade de registar o trajecto feito por cada um destes produtos, para facil-itar o rastreamento de pos-síveis infecções.

O anúncio surge um dia depois de um estivador no porto da cidade de Tianjin, norte do país, ter sido diag-nosticado com covid-19.

O homem foi infectado após ter tido contacto com uma embalagem na qual foram encontrados vestí-

gios do vírus, segundo a imprensa local.

No sábado, as autori-dades da cidade de De-zhou, na província de Shandong, alegaram te-rem encontrado vestígios do vírus durante uma in-specção aleatória de em-balagens de carne de porco congelada oriunda da Alemanha, e que de-sembarcaram no porto de Tianjin, em 19 de Outubro passado, o que pressupõe

que o vírus sobreviveu na embalagem por pelo menos 19 dias.

Em 24 de Setembro, dois estivadores no porto orien-tal de Qingdao contraíram também o vírus ao entra-rem em contacto com em-balagens que continham vestígios de covid-19.

A infecção resultou, se-manas depois, num surto na cidade, segundo as au-toridades chinesas.

Nos últimos meses, vári-

os produtos congelados oriundos de países como o Equador ou o Brasil colo-caram em alerta as autori-dades chinesas.

Em agosto passado, a província central de Shanxi anunciou a proibição da compra, venda e uso de camarão branco do Equa-dor, após detetar vários casos do coronavírus em embalagens.

A cidade de Shenzhen, no sudeste, detetou vestí-gios do vírus em pacotes de asas de frango conge-ladas do Brasil e, um mês antes, em frutos do mar do Equador.

O número total de infe-tados ativos na China con-tinental é de 424, entre os quais oito estão em estado grave.

A China registou, no to-tal, 4.634 mortos devido à doença, e 86.245 infeta-dos, desde o início da pan-demia, na cidade de Wu-han, no centro do país.

Moçambique conta com 6 baixas para o jogo de mais tarde

Da lista de 23 con-vocados anuncia-da a 26 de Out-

ubro por Luís Gonçalves,

cinco não puderam via-jar a Doualá, sendo uma baixa de última hora…

O defesa lateral Ed-

milson Dove (Cape Town City) o avançado Amâncio Canhembe (Marítimo) e o trinco Ri-

cardo Mondlane (AD Sanjoanense) foram ri-scados na véspera da viagem a Doualá e con-

firmados baixas para uma toda operação, os dois primeiros por lesão e o último por doença.

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Pag.14Quinta-feira, 12 Novembro de 2020DESPORTO

Para co lmatar es tas aus-ênc ias , Lu ís

Gonça lves fez soar o a la rme e ac ionou

a v inda dos bombei ros Sa-lomão (Cos-

ta do so l ) G i l -do Vi lancu los (Amora FC)

e Kamo-Ka-mo (Vi tó r ia de Setúba l ) .

Mas como um azar nun-ca vem só, a F e d e r a ç ã o M o ç a m b i -cana de Fu-tebol acabou por anun-ciar esta t e r ça - f e i r a , 10 de No-vembro, a i n d i s p o n i b -ilidade de Stanley Rat-ifo. Sem razão apa-rente, ten-

do aque-la entidade

chamado o avançado de

“carta fora de baralho”

para o jogo de Doualá.

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Pag.15Quinta-feira, 12 Novembro de 2020DESPORTO

Mambas realizam primeiro treino em Doualá!T endo em v is -

ta o jogo d i -an te de Ca-

marões , agendado para oHo je qu in ta - fe i ra

(12) , de apuramen-to ao CAN2022, a se lecção nac ion-

a l de fu tebo l en-cont ra -se desde o pr inc íp io da no i te

da segunda- fe i ra , 09 de Novembro , em Doua lá .

Os restantes selec-cionados em diver-sos clubes do es-trangeiro chegado nas primeiras horas da terça-feira, 10 de Novembro onde o dia iniciou com uma acção de testagem de despiste para o

novo coronavírus a todos os integrantes da delegação nacio-nal, tendo o segun-do período do dia sido reservado para o primeiro treino em solo adversário.

A partida está mar-

cado para hoje quin-ta-feira, 12 de No-vembro, o encontro entre as selecções de Camarões e de Moçambique é pon-tuável para a tercei-ra jornada do grupo F de apuramento ao Campeonato Africa-

no das Nações de 2022.

Será disputado no Venue Stade de la Réunification, a partir das 17 horas locais e 18 horas de Maputo.

De recordar que à entrada desta ronda, os Mambas lideram o agrupamento com quatro pontos, os mesmos dos Leões Indomáveis, fruto de uma vitória e um empate. OC

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Pag.16Quinta-feira, 12 Novembro de 2020DESPORTO

Moçambicanos na diásporaKambala cede empateNa terceira jornada da

primeira liga do campeona-to Sul africano de futebol, O Baroka FC de Manuel Kambala, empatou diante do Golden Arrows por uma bola (1-1), golo marcado por intermédio de Magko-pa aos 48′ e marcou para a equipa do internacional moçambicano, enquanto que a equipe

visitante, mesmo jo-gando com um jogador a menos por conta da ex-pulsão de Lunga aos 66′, conseguiu empatar ao ao cair do pano por intermédio de Ndwandwe aos 90+6.

Deste modo o Baroka FC, partilha a liderança com os mesmos 7 pon-tos com o Mamelodi Sun-downs. Enquanto que o Cape Town de Edmilson, ocupa a décima posição com quatro(4) pontos.

City perde sem Edmilson Dove

Ainda no campeonato sul africano, Cape Town City do Edmilson Dove cede a primeira derrota caseira por (0-2) diante do Mamelodi Sundowns.

Sem a presença do moçambicano Edmilson Dove os defesas escalados para esta partida, não con-seguiram travar as investi-das do actual campeão em título, os golos do Lakay aos 8′ e Makgalwa aos 83 minutos, fizeram diferença na partida.

Miquissone assiste no dérbi de Dar Es Salaam

O Simba Sport Club do internacional moçambica-no Luís Miquissone ‘’konde Boy”, concedeu um empate por uma bola no dérbi Dar Es Salaam, em partida da décima jornada do campe-onato tanzianiano que decorreu no último sábado diante do Young Africans.

O jogador moçambica-no, além de ser titular fez assistência para o golo aos 86′ na sequência de um canto, Onyango de

cabeça, fez o tento do em-pate.

Deste modo o conjunto do internacional moçam-bicano, o Simba Sc man-tém-se na terceira posição com 19 pontos, com menos um jogo e os Young Afri-cans ocupam a segunda posição com 23 pontos, o líder Azam FC acumula 25 pontos.

Marítimo de Zaina-dine perde na visita ao Famalicão

Na sétima jornada da primeira liga portuguesa O Marítimo do internacional moçambicano Zainadine Júnior perdeu no último sábado com Famalicão por (2-1).

O possante defesa cen-tral moçambicano Zaina-dine Júnior liderou a eq-uipa Maritimista, tendo assumido a braçadeira, foram os verdes rubros os primeiros abrirem o acti-vo por intermédio de Joel aos 12′, aos 28’ veio re-sposta do Famalicão por intermédio de Babić e aos 32’ Valenzuela apontou o segundo tento da partida,

resultado que prevaleceu até ao apito final do árbitro da partida.

O conjunto do interna-cional Zainadine, man-tém-se na décima terceira posição com 7 pontos, já o Famalicão soube para oita-va posição com 9 pontos.

Regresso de Witi coroa-do com uma vitória para o Nacional

A contar também para sétima jornada da primeira liga portuguesa, o Nacional do moçambicano Witiness Quembo regressou com as vitórias, diante do Gil Vi-cente por (2-1).

Esta vitória coroou o re-gresso de Witti, após cum-prir o castigo no jogo pas-sado. O moçambicano foi uma das peças fundamen-tais na primeira vitória em casa nesta época.

Os golos do conjunto madeirense, foram marca-dos por Camacho aos 57′ e Róchez aos 90′ enquanto que o único tento do Gil Vi-cente foi marcado por inter-médio de Rodrigão aos 45′.

O Nacional ocupa o sex-to posto na tabela classif-icativa com 10 pontos e o Gil Vicente ocupa o penúlti-mo lugar com 5 pontos.

Lille de Reinildo quebra a invencibilidade

O Lille do internacion-al moçambicano Reinildo Mandava soma Primeira derrota da temporada na primeira liga francesa de futebol em partida da déci-ma jornada.

Onde o conjunto do in-ternacional moçambicano foi visitar Stade Brestois e perdeu por (3-2), enquan-to que Mandava entrou a substituir aos 46′, quando a sua equipa perdia por (3-1), tentos apontados por Pierre-Gabriel aos 15′, Per-raud aos 19′, Cordona aos 42′ e Yilmaz aos 45+3′, de pênalti, que reduziu para o Lille.

“Sentimos um cansaço na primeira parte, mas não é desculpa, estamos prepa-rados para jogar nestas condições. É só a primeira derrota depois de dez jor-

nadas de campeonato. Va-mos agora trabalhar para voltarmos mais fortes para os nossos adeptos.” co-mentou Reinildo

Concluídas as 10 jorna-das, a invencibilidade do conjunto comandado por Christophe Galtier, foi que-brada no último Domingo (08/11)

Com esta derrota deixa o PSG confortável na lid-erança com mais 5 pontos, enquanto o Lille de Reinil-do mantém-se na segunda posição com 19 pontos.

Reginaldo Faite títular no empate Kaisar

Depois de 3 jornadas de jejum absoluto, O Kaisar do internacional moçam-bicano Reginaldo Faite fi-nalmente soma um empate por duas bolas em jogo inserido na décima oita-va jornada da super liga do Cazaquistão diante do Kairet.

Nesta partida o interna-cional moçambicano alin-hou no onze inicial e foi substituído em cima dos 90′ pelo defesa Dinmu-hammed Kashken.

Elgudja Lobzhanidze aos 70′ e Ivan Graph aos 90′ marcaram para a eq-uipa do moçambicano. E para o Kairet marcaram Sergei Keiler na sequência de uma grande penalidade aos 45′ e por Konrad Wrz-esiński aos 64′.

Com este empate, a eq-uipa do avançado moçam-bicano, mantém-se na quinta posição com 21 pon-tos, enquanto isso, o Kairat lidera com 45 pontos.

Vegalta Sengai é golea-do com Simão Mathe a títu-lar

Em partida válida para a primeira liga Japonesa, Vegalta Sendai de Simão Mathe, recebeu em casa o Sagan Tosu em jogo da vigésima sexta jornada, onde a equipa do interna-cional moçambicano foi go-

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Pag.17Quinta-feira, 12 Novembro de 2020DESPORTO

Geny desequilibrador na primeira chamada como titularO Sporting B eq-

uipa onde actua o internacional

moçambicano, recebeu e venceu no último do-mingo o Fontinhas por 2-1.

Com esta vitória confirma-se o bom momento da equipa secundária do joga-dor moçambicano que somam assim a quarta vitória em cin-co jogos, e assumem a liderança isolada do campeonato de Portu-gal com 13 pontos.O treinador verde bran-co, promoveu pela pri-meira vez o Geny Cat-amo como titular, onde o jogador moçambi-cano de apenas 19 anos mostrou-se con-fiante, tendo ajudado

Conheça os adversários represen-tantes de Moçambique nas AFROTAÇASO C o s t a

do Sol i n i c i a

diante do FC Plat inum do Zimbabwe a sua caminhada rumo à fase de grupos da Liga dos Campeões Afr icanos. A União Desport-iva de Songo foi isentada da pré-el imi-natória.

com desequilíbrios em progressão, dribles e passes, ou seja, caso para dizer que o inter-

nacional moçambica-no respondeu bem a primeira titularidade da época.

Lembrar que Geny Catamo, juntou-se a selecção nacional em

Camarões para a par-tida da terceira jornada de qualificação para o Can 2021.

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Pag.18Quinta-feira, 12 Novembro de 2020DESPORTO

Assim d i tou o sor t -e io da Confederação Afr icana de Futebol (CAF) rea l izado por v ídeo-conferênc ia na ú l t ima segunda- fe i ra , 09 de Novembro, por

conta da pandemia do novo coronaví rus.

De acordo com o cru-zamento, o Costa do Sol va i def rontar o FC Plat inum na pré-e l im-inatór ia , estando a

pr imei ra mão prev is-ta para ent re os d ias 27 e 29 de Novembro, em Maputo, estando a segunda programada para ent re 04 e 06 de Dezembro no Manda-

va Stadium.Caso os canar in-

hos consigam super-ar os campeões z im-babweanos, na ronda seguinte (segunda pré-e l iminatór ia) de-

verão enf rentar o vencedor da pré-e l im-inatór ia que se d ispu-tará ent re o Plateau Uni ted da Nigér ia e o Simba SC da Tanzânia.

Ngazi de Comores ou Napsa da Zâmbia no caminho da UD de SongoIsenta da primei-

ra pré-eliminatória de acesso à Taça

da Confederação, a União Desportiva de Songo só entra em cena na ronda se-guinte, devendo en-frentar a vencedora da batalha entre as formações do Ngazi Club dos Comores e do Napsa Stars do Zimbabwe.

Os vencedores da Taça de Moçam-bique só entram em

cena entre 22 e 23 de Dezembro, para

a primeira mão da segunda pré-elim-

inatória, estando a segunda previs-

ta para 5 ou 6 de Dezembro.

Conforme ditou o sorteio, iniciam a sua caminhada fora de portas, deven-do disputar o en-contro de volta em solo pátrio. Terão como adversários os vencedores da pré-eliminatória en-tre as formações do Ngazi Club dos Co-mores e do Napsa Stars do Zimbabwe. OC

Pablo Bechardas ausente, Gianluca é grande surpresa nos Sub-20

Arrancam no d ia 29 de Out-ubro, os t re in-os da Seleção Nacional de Futebol Sub-20 que fará par-te do Torneio da COSAFA na Áfr ica do Sul de 3 a 13 de Dezembro.

Para o in íc io dos t rabalhos foram pré-se-lecc ionados 33

at le tas prove-n ientes de o i to c lubes da c i -

dade, provín-c ia de Maputo e Bei ra, an-

tes de se jun-tar jogadores moçambicanos

que actuam fora do país .

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Pag.19Quinta-feira, 12 Novembro de 2020DESPORTO

Do estrangeiro mais concretamente em Portugal o sele-cionador moçambi-cano Dário Monteiro

chamou dois joga-dores trata-se dos internacionais Pablo Bechardas que actua na equipa junior do

Nacional da Madeira e Gianluca Lorenzoni jovem atleta da for-mação do Varzim SC.

Para o caso de

Pablo Bechardas mostrou-se dis-ponível para ajudar os “Mambinhas” devido a uma rotura

na coxa posterior da perna esquerda, mas encontra-se actual-mente em fase de re-cuperação.

“contra a minha vontade, com um misto de tristeza e conformismo, consci-ente, tive que tomar uma decisão, juntamente com a equipa médica do meu Clube que está acompan-

har-me diariamente no processo de recuperação. Eu e o clube concordamos que não estavam reunidas condições para que corre-spondesse positivamente a minha chamada à Selecção

Nacional” disse PabloPor último o jogador

moçambicano deixou ficar uma mensagem de mo-tivação ao grupo de tra-balho na esperança de que estes representem o país

com dignidade e sentido patriótico, e que possa ob-ter resultados positivos na competição agendada para a África do Sul.

Por sua vez, Gianluca Antonio Remo Lorenzoni,

nascido no dia 22 de Fe-vereiro de 2001, com ape-nas 19 anos de idade, vai estrear pela primeira vez na convocatória dos “Mam-binhas” na categoria dos Sub-20.

Gianluca nasceu e cresceu em Maputo, a mãe é Moçambicana, o pai Italiano, viveu na

França e vai realizar o sonho de Jogar pela selecção nacional de Moçambique.

“Já treinei pela seleção sub17 mas ain-da não joguei em uma partida oficial. Espe-

ro fazer valer a minha chamada a selecção nacional, qualquer jogador tem o sonho

de dar sangue pelo seu país e eu não fujo a regra”

A selecção nacion-al de basquetebol sénior masculina

entrou para a segunda semana de trabalhos de preparação para a primeira janela de apur-amento para o Afrobas-ket 2021 a decorrer de 25 a 27 de Novembro, em Kigali, no Ruanda. Nesta altura a preocu-pação continuar a ser a ausência de Pio Ma-tos Júnior, que mais de duas semanas após a divulgação da convo-catória ainda não se apresentou aos treinos

orientados por Milagre Macome e César Mu-jui.

No início da semana, esperava-se que Pio Matos e Kendal Man-

uel, que já se encontra no país vindo dos Esta-dos Unidos da América,

se juntassem ao grupo de trabalho, o que aca-bou por não acontecer por razoes distintas. Enquanto “Lingras” ainda não se encon-tra na capital do país, Kendal já está em Ma-puto e ainda não se fez aos treinos apenas devido a um pequeno problema de saúde, segundo deu a con-hecer Amade Mogne, Vice-Presidente da Federação Moçambi-cana de Basquetebol, responsável pelas se-lecções nacionais.

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Pag.20Quinta-feira, 12 Novembro de 2020DESPORTO

“A questão do Pio Ma-tos dizer que ele contac-tou a Federação, através da minha pessoa, a infor-mar que estava a trabalhar num Distrito da Província

O Vice-Presidente da FMB não escondeu o desconforto que está a causar a ausência de Pio Matos Júnior que também não se apresen-tou nos treinos do Fer-roviário de Maputo que já trabalha há mais de dois meses.

“Isto cria um certo de-sconforto por ser a figu-ra que é, ele já deveria estar cá a treinar com o próprio clube que iniciou a preparação em Setem-

da Zambézia, e que du-rante o fim-de-semana iria recolher à Quelimane afim de preparar viagem para Maputo. Hoje estamos a iniciar a segunda semana

de treino e ele ainda não se fez presente, vamos ver o que acontece e ser flexíveis, veremos se ele chega nas primeiras horas desta terça-feira”, disse

Mogne falando da ausên-cia do base da seleccão e do Ferroviário de Maputo.

Quanto a Kendal Manu-el, Amade Mogne afirmou que “já está em Maputo

deveria iniciar esta segun-da feira os trabalhos com a seleccão, mas teve um desarranjo intestinal e não pode estar cá presente”.

bro e não se fez presente até ao momento e nós vamos ver as medidas a tomar na devida altu-ra”, comentou Amade Mogne.

Relativamente a Jere-mias Manjate, que atua no Sporting de Portugal, e Nelson “Snoop”Jos-sias, da Oliveirense de Portugal, a federação diz que está tudo acautela-do para que a partir de 16 de Novembro estejam disponíveis para se jun-

tar ao grupo de trabalho, faltando apenas por sa-ber se será em Maputo ou se viajarão directa-mente para Kigali.

“Eles vão se juntar à seleccão na próxima se-mana, estamos a apri-morar alguns aspectos entre vir à Maputo ou se irão directo à Kigali uma vez que há problemas de ligações aéreas para sair de Maputo, estamos a acertar esse pormenor,

pois a virem a capital do país talvez terão que cumprir um período de quarentena e se forem directo a Kigali talvez não seja necessário fi-carem de quarentena”, informou Amade Mogne.

A FMB está empen-hada para que o combi-nado nacional cumpra o protocolo sanitário defini-do pela FIBA, pelo que o combinado poderá ser submetido a mais dois

testes de despiste da Covid-19 antes da parti-da para o Ruanda.

“Teremos mais dois testes, esta semana em princípio na sexta-feira faremos mais um e de-pois 72 horas antes da viagem, porque estamos ainda com uma data que ainda não é certa e vai depender da data de par-tida para Kigali”, disse Amade Mogne. (LANCE-MZ)

Vânia Sengo eleita MVP da primeira liga portuguesaA b a s q u e t e b o l i s -

ta moçambicana Vânia João Sengo,

foi eleita a melhor jogado-ra (MVP) na partida entre União Sportiva e Olivais Futebol Clube.

A e x t r e m o i n t e r -n a c i o n a l m o ç a m b i -c a n a , q u e r e p r e s e n -t a a U n i ã o S p o r t i v a a j u d o u a s u a e q u i p a n a v i t ó r i a d i a n t e d o O l i v a i s p o r 6 3 - 5 4 .

N e s t a p a r t i d a V â n i a S e n g o t e v e u m a b o a p r e s t a ç ã o c o m 1 2 p o n t o s n a c o n t a p e s s o a l , 3 r e s s a l t o s , 2 r o u b o s d e b o l a s e 8 3 . 5 % d e

l a n ç a m e n t o d e c a m -p o .

L e m b r a r q u e , a i n -t e r n a c i o n a l M o ç a m -

b i c a n a , V â n i a J o ã o S e n g o , r e n o v o u o

c o n t r a t o c o m o c l u b e U n i ã o S p o r t i v a , v á -l i d o p o r u m a t e m p o -r a d a c o m o c l u b e d a p r i m e i r a l i g a p o r t u -g u e s a d e B A S Q U E T-E B O L f e m i n i n o .

V â n i a , t e m 2 4 a n o s , f o i f o r m a d a p e l o c l u b e h i s t ó r i c o d a B e l a R o s a , r u -m o u a P o r t u g a l e m 2 0 1 3 p e l a s p o r t a s d o D e s p o r t i v o d e To r r e s e t e v e p a s -s a g e m p o r c l u b e s c o m o Q u i n t a d o s L o m b o s , O l i v a i s d e C o i m b r a e B o a v i a -g e m .

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Esta semana, tendo como pano de fundo o jogo de qualificação dos Mambas em Doula (Camarões), vou re-cordar os principais momentos da nossa selecção nacional para os que já não lembram-se ou dos que nunca souberam do seu percurso. O mais interessante é que nos melhores momentos da selecção nacional ainda não eram chamados de Mambas…terá o nome algo a ver com o subsequente infortúnio? Mas também….Mambas…eish!

A participação da selecção em provas nacionais data do ano da independência, 1975. O primeiro jogo foi no dia que se seguiu à proclamação da independência nacional. Tratou-se de um jogo de carácter particular diante da Tanzânia, “país irmão”, a 26 de Junho de 1975 na cidade nortenha de Pemba no qual Moçambique venceu por três bolas a duas com os golos nacionais a serem marcados pelos jogadores Sitói, Rui Marcos e Doença. Ainda no decorrer daquele ano e num espaço de um mês, Moçambique defrontou em Lourenço Marques (Ma-puto) a selecção da Zâmbia por quatro vezes.

Nos anos que se seguiram muitos mais jogos de carácter particular e oficial foram disputados na capital do país e em várias cidades africanas. Nas competições oficiais Moçambique participou em provas regionais (Zona VI – Taça Cosafa – Castle), provas continentais (qualificações para o CAN - e as próprias fases finais do CAN em 1986, 1996, 1998 e 2010), qualificações para o Mundial e qualificações para os Jogos Olímpicos. Mais re-centemente, surgiram outras competições continentais com destaque para o CAN Interno no qual Moçambique participou na fase final da África do Sul (Janeiro de 2014).

Mambas nas fases finais do CAN

Moçambique já esteve presente em 4 fases finais de CAN. O primeiro foi em 1986 que contou com a partic-ipação de 8 selecções, depois seguiram as fases finais de 1996 e 1998 e, finalmente, o ano de 2010. Nestas últimas 3 fases finais o número de participantes foi de 16 selecções.

1. Egipto 1986 – A estreia nacional num CANPara chegar a fase final Moçambique eliminou as Maurícias, o Malawi e a Líbia. Estes últimos dois jogos

foram na marcação de grandes penalidades no Estádio da Machava uma vez que as duas eliminatórias estavam empatadas. Nos castigos máximos, com excelentes exibições do guarda-redes Filipe, os jogadores Faruk e Jerry foram respectivamente os autores dos últimos remates. Curiosamente, o jogador Jerry não participou na fase final do CAN por não ter passado nos exames médicos.

2) Africa do Sul 1996 – O regresso ao CAN dez anos depoisOs Mambas conseguiram a qualificação após se terem posicionado nos dois primeiros lugares, juntamente

com Angola, num grupo que contava também com Mali, Guiné Conakri e Namíbia. Na fase de qualificação o treinador foi Victor Bondarenko, coadjuvado por Arnaldo Salvado, mas a Federação Moçambicana de Futebol presidida por Mário Guerreiro não renovou o contracto com o técnico ucraniano perante muitos protestos dos amantes do futebol nacional.

3) Burquina Faso 1998 – A participação consecutiva no CANO principal adversário na fase de qualificação foi o Malawi e na última jornada Moçambique tinha que ganhar

a este adversário num Estádio Machava superlotado. Neste derradeiro encontro os Mambas conseguiram mar-car 2 golos nos últimos 5 minutos do jogo, alcançando a vitória (2-1) diante do Malawi para o delírio do público moçambicano. Estes golos decisivos foram apontados por Adelino e Tico Tico.

4) 2010 – O CAN do século XXIMoçambique teve que passar por duas fases de grupo de qualificação. Na última fase, em que o primeiro apu-

rava-se para o mundial 2010 e os três primeiros ao CAN, Moçambique teve que enfrentar o Quénia, a Tunísia e a Nigéria (qualificada para o Mundial). Nos últimos dois jogos os Mambas venceram pelo mesmo resultado (1 – 0) as selecções do Quénia e de Tunísia, no Estádio da Machava, com golos de Tico – Tico e Dário Monteiro respectivamente.

Para além da participação em 4 fases finais do CAN, os Mambas participaram também na fase final do Campeonato Africano Interno (CHAN / CAN Interno), prova que participam jogadores que jogam em clubes dos respectivos países, realizada na África do Sul. Nos 3 jogos realizados Moçambique averbou derrotas com a África do Sul (1 – 3, golo nacional de D golo nacional de Diogo), Nigéria (2-4, golos nacionais de Dário Khan e Diogo) e Mali (1-2, golo nacional de Josimar). O seleccionador que conduziu a selecção nacional nas fases de qualificação e final foi João Chissano.

Agora resta ver se as proezas do passado um dia vão reeditar-se! Será?

A Nossa Selecção, os MambasAutor: Inconformado

Pag.21Quinta-feira, 12 Novembro de 2020OPINIÃO

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Pag.22Quinta-feira, 12 Novembro de 2020PUBLICIDADE

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Pag.23Quinta-feira, 12 Novembro de 2020PUBLICIDADE

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Pag.24Quinta-feira, 12 Novembro de 2020FOTO DA SEMANA

FOTO DA SEMANA

EditorAlexandre Mabasso

ColaboradoresAtilio Huo

António MaputsoAgusto Nhantumbo

Odete MachavaOsvaldo MagaiaIdrisse Rubane

Ficha Técnica