assim saúdepara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado...

43
Revista do Grupo Hospitalar do Rio de Janeiro - Edição # 1 Especial 25 anos ASSIM Saúde A empresa que tem o jeito de ser do carioca completa 25 anos, cuidando da saúde do Rio Entrevista: Dr. Aziz Chidid Neto Células-tronco Longevidade Hábitos Saudáveis

Upload: others

Post on 07-Jul-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Revista do Grupo Hospitalar do Rio de Janeiro - Edição # 1

Especial25 anos

ASSIM SaúdeA empresa que tem o jeito de ser

do carioca completa 25 anos,cuidando da saúde do Rio

Entrevista: Dr. Aziz Chidid NetoCélulas-tronco • Longevidade • Hábitos Saudáveis

Page 2: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Índice

Expediente

Razão Social: GRUPO HOSPITALAR DO RIO DE JANEIRO LTDACNPJ: 31.925.548/0001-76IM: 0019998-2IE : isento Rua da Lapa, 40 - CentroRio de Janeiro – RJ – Cep: 20.021-180

Coordenação: B4 EditoraEdição: B4 EditoraProjeto Gráfico: B4 Editora

Revista Assim SaúdeRevista Assim Saúde é uma publicação do Grupo Hospitalar do Rio de Janeiro Ltda, sob a responsabilidade do Departamento de MarketingResponsáveis: Nelson Teles e Paulo de TarsoContato: [email protected]: 15.000 exemplaresDistribuição: gratuita

ASSIMSAÚDE25ANOS

3

Palavra do PresidenteEntrevistaA criação do GrupoDiretoriaGestãoTecnologia da informaçãoMarketingComercial / Pós-vendaOuvidoriaJurídicoSetores da empresaDesempenhoSpecial LifeDiferenciais AssimPatrocíniosDr. AssimPrevi-RioHospitais fundadoresRede própriaCélulas-troncoEnfermidadesSaúde mentalLongevidadeHábitos saudáveisPoluiçãoOpinião

5

6

8

12

14

15

16

18

20

22

24

26

28

30

32

34

36

38

52

54

60

64

68

74

78

82

Page 3: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Ao completarmos 25 anos de nossa fundação, o fazemos com sabor de vitória.

Nossa empresa ASSIM Saúde, com o inovador modelo de gestão, vem crescendo de forma sólida e contínua e, por esse motivo, fazemos questão de comemorar oferecendo ao público esta edição especial, na qual contamos um pouco de nossa história, que teve início com a coragem de um grupo de médicos que, nos anos 80, se uniu para sua criação.

Hoje, fortalecidos pela gestão eficiente, somos uma empresa de vanguarda cujas ações voltadas à prevenção são incentivadas e permanentes.

Possuímos a maior rede própria de hospitais, estrategicamente localizados no Rio de Janeiro, e temos o prazer de convidar a todos os clientes e parceiros para conhecerem nossa estrutura.

Em meio às comemorações por nosso aniversário, um perso-nagem ganha vida nas campanhas publicitárias. É o Dr. ASSIM, que chega com a missão de transmitir, através de “dicas de saúde”, nossa mensagem principal: “Prevenir é mais fácil, dói menos e é mais barato.”

Imbuídos com a certeza de que a prevenção da saúde garante a qualidade de vida, nós do ASSIM Saúde estamos lançando o plano de saúde ASSIM CONCEPT, cuja finalidade é levar à população o conceito de saúde que valoriza os hábitos saudáveis como a prática de exercícios, alimentação balanceada, restrição do consumo de bebidas alcoólicas e a eliminação do tabagismo, associados à utilização consciente e racional do plano de saúde para diagnóstico e tratamento.

Nossa sede está localizada na Rua da Lapa, 40, e nosso site é www.assimsaude.com.br, através do qual a população poderá navegar para obter informações úteis e conhecer cada setor da empresa com suas respectivas atuações.

Aziz Chidid NetoPresidente do Conselho de Administração

Grupo Assim

A experiência ea solidez do Assim

ASSIMSAÚDE25ANOSPalavra do Presidente

O RIO é ASSIM:

E VOCÊ, é ASSIM?

a) maravilhosob) sensacionalc) inesquecíveld) extraordinárioe) todas as respostas acima

25 ANOS COM SAÚDE

5

Page 4: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

A maior rede própriade hospitais daAmérica LatinaVinte e cinco anos depois que um grupo de médi-cos, donos de hospitais no Rio de Janeiro, se uniu para fundar uma empresa de medicina de grupo, o Assim ostenta números que não deixam dúvidas sobre o acerto da decisão, tomada num momento em que o país se encontrava mergulhado numa inflação sem precedentes na história. Hoje, a ex-pansão média do Grupo tem sido de 30% ao ano, um resultado bem acima do observado por outras empresas do setor. No ano passado, o Grupo ad-quiriu uma empresa com dois hospitais e 14 centros médicos e hoje tem a maior rede própria de hospi-tais da América Latina. “Nosso objetivo é continuar crescendo com qualidade. Por isso, inauguramos em março a Universidade Corporativa Memorial, para formar mão de obra para o mercado”, diz Aziz Chidid Neto, presidente do Grupo Memorial, que detém o controle acionário do Assim.

EntrevistaDR. AZIZ CHIDID NETO

ASSIMSAÚDE25ANOSEntrevista

Gostaria que o senhor traçasse um paralelo entre os tempos atuais e a época de criação do Assim, do ponto de vista político e econômico.

São dois momentos muitos diferentes – e a grande diferença foi a criação da Agência Nacional da Saúde (ANS), pois há 25 anos, quando o Assim foi criado, não existia uma regulamentação para o setor de saúde, que veio há cerca de 14 anos e mudou tudo. Houve necessi-dade de uma maior profissionalização das empresas e de implantação de vários novos processos e procedimen-tos. Aquela era uma época mais romântica. A qualidade médica era tão boa quanto hoje, assim como a relação entre médicos e pacientes, mas a área de tecnologia avançou muito. Por conta da regulamentação, o setor mudou muito, principalmente os processos de gestão das operadoras de saúde. Hoje é um momento muito mais difícil, mas trabalhamos para cumprir fielmente todas as exigências.

O Brasil vivia um processo altamente inflacionário naquela época, mais de 1000% ao ano. Qual a dificuldade de se gerenciar uma empresa neste cenário?

Havia uma facilidade maior na época da inflação alta, por incrível que pareça. Hoje o índice é muito baixo – em torno de 6% ou 7% ao ano –, mas a inflação médica (custos com equipamentos, procedimentos e tecnologia) tem sido de 14% a 15% ao ano, em média, e os reajustes que as operadoras de saúde são autorizadas a fazer não são suficientes para financiar a saúde com a qualidade necessária. Para se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período, o reajuste das operadoras foi de 170%. O governo determina o reajuste das operadoras com base na política que considera adequada, levando-se em conta a inflação de um modo geral. Mas os preços na área médica sobem muito acima dos índices autoriza-dos, em função dos novos procedimentos inseridos nos atendimentos, dos novos equipamentos e das novas tecnologias.

Qual foi o acontecimento de maior impacto para o setor nos últimos anos?

Como é possível administrar uma empresa com esta diferença de correção nos preços?

Eu diria que é quase impossível. Nós procuramos compensar esta diferença com a venda de novos planos, que corrigem as distorções dos planos mais antigos.

A expansão média do Grupo Assim nos últimos anos tem sido bem acima da observada pelas de-mais empresas de medicina de grupo, chegando à casa dos 30% ou 35% anuais. Como a empresa obtém este resultado num cenário tão difícil?

Isto se deve a algumas estratégias pontuais que adota-mos para aumentar a base de clientes. Ampliamos a carteira de 200 mil para 300 mil vidas seguradase esse resultado oxigenou a empresa, que agora entra num ritmo mais natural de crescimento. O grande diferencial do Assim é ter a maior rede própria dehospitais da América Latina. São 50 unidades, todas localizadas no Rio de Janeiro. Prestação de serviços de saúde se faz com hospitais, com clínicas e comcorpo médico – e temos uma estrutura própria capaz de atender o cliente numa simples consulta, mas tam-bém em atendimentos de alta complexidade médica, como cirurgias cardíacas, neurocirurgia ou em qualquer outra especialidade. E, além da rede própria, temos uma rede de credenciados. É importante frisar: somos a maior rede própria de hospitais da América Latina.

E essa rede cobre todo o município do Rio de Janeiro?

Nossa rede de hospitais cobre toda a capital e Grande Rio: Santa Cruz, Campo Grande, Bangu, Olaria, Tijuca, Botafogo e Niterói... O Assim está presente na zona Sul, zona Norte e zona Oeste, ou seja, em todo o município essa rede é que torna a Assim uma em-presa diferenciada. E todos são hospitais tradicionais, que estão no mercado há muitos anos.

O que foi determinante para o grupo de 16 médicos se unirem e formar o Assim, há 25 anos?

O que motivou essa junção foi o desejo de responder por uma parcela do mercado de Saúde. Entendemos que já prestávamos serviços para as operadoras de planos de saúde, mas não tínhamos o nosso próprio plano – e por que não ter uma operadora própria? com o tempo, ganhamos uma expertise que não tínhamos e aprendemos a fazer a gestão do negócio. Os 16 sócios permaneceram unidos durante esses anos todos e foi um bom negócio para todos nós. Asociedade viabilizou o funcionamento e a manuten-ção de vários hospitais, reduziu a dependência que tínhamos de outros planos de saúde e nos permitiu ter nossos próprios clientes.

Qual é a média de sinistralidade do Grupo?

Hoje está em torno de 75%, bem abaixo da média do mercado, que é de 85%. E, para garantir a cobertura dos compromissos, os planos de saúde têm que ter uma quantia em caixa estabelecida pela AgênciaNacional de Saúde – as chamadas reservas técnicas.

O Assim tem algum público como foco específico?

Não, nosso foco são todos os clientes do Rio de Janeiro. Um plano de saúde não pode determinar classes sociais para atender, tem que atender a todas

elas e tratá-las da mesma forma, cuidando dasaúde das pessoas.

Os negócios da empresa foram impactados de alguma forma pela ascensão de uma parcela dapopulação brasileira, a chamada nova classe média?

Não, porque esta é uma questão cultural. O crescimento do número de pessoas que contam com planos de saúde, informado pela ANS, pode não corresponder à realidade, na minha avaliação. Houve crescimento sim, mas muito abaixo do esperado. As operadoras de telefo-nia móvel, por exemplo, cresceram a taxas estrondosas. Há pelo menos um aparelho celular para cada habitante hoje no país. Mas o setor de Saúde tem sua responsabi-lidade nisso, porque não soube passar uma mensagem para o cliente informando sobre a importância de se ter um plano, de se cuidar da saúde preventivamente. Esse é o nosso papel: conscientizar as pessoas a focar na prevenção.

Como a empresa se prepara para suportar este crescimento, mantendo a qualidade?

Nós adquirimos no ano passado mais uma empresa, a Rede Rio de Medicina, com dois hospitais e 14 centros médicos, exatamente para preparar as empresas para este crescimento que almejamos. Além disso, estamos implantando um novo modelo de gestão nestas 16 uni-dades recém-adquiridas, para que elas possam operar da forma que entendemos como a melhor e mais adequada.

Foi há cerca de 30 anos, quando começaram a surgir as primeiras operadoras de planos de saúde. Naquela época não havia médicos credenciados, todos tinham seus consultórios particulares. Quando os primeiros planos chegaram ao mercado, em pouco tempo todos os paci-entes passaram a trabalhar com os médicos conveniados e os consultórios particulares ficaram vazios.

Quais são seus planos para o futuro do Grupo?

Continuar crescendo e primar pela qualidade, sempre. Nós inauguramos em março a primeira turma para aUniversidade Corporativa do Grupo Memorial, com dois cursos: gestão de hospitais e clínicas, com dois módulos (administrativo-financeiro e médico); e gestão de planos e de operadoras de saúde, com três módulos(administrativo-financeiro, médico e comercial). Queremos formar mão de obra para o mercado para crescer com qualidade. Este é meu projeto.

Se pudesse dividir seu tempo por ordem de im-portância na sua vida, o senhor diria que quantas horas por dia é médico, quantas é empresário e quantas é motociclista?

Eu não deixo nunca de ser médico, mesmo sendo empresário. Está na veia esta responsabilidade e sou médico 24 horas por dia. Empresário eu sou umas dezhoras por dia; e motociclista eu estou longe de ser o que eu gostaria. Já fui 14 vezes de motocicleta aos Andes, viajei por vários países andinos, e queria ter mais tempo para voltar lá, o que eu planejo fazer em outubro. Este é meu sonho, ter tempo para o meu hobby.

“O governo determina o reajuste das operadoras com base na política que

considera adequada, levan-do-se em conta a inflação de um modo geral. Mas os preços na área médica sobem muito acima dos

índices autorizados”

“Temos umaestrutura própria capaz de atendero cliente numa

simples consulta, mas também em atendimentos de alta complexidade

médica, comocirurgias cardíacas, neurocirurgia ou

em qualquer outra especialidade”

“Com base em algumasestratégias pontuais

adotadas pelo Grupo, ampliamos a carteira

de 200 mil para 300 mil vidas seguradas e esse resultado oxigenou

a empresa, que agora entra num ritmo natural

de crescimento”

76

Page 5: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

ASSIMSAÚDE25ANOSA criação do Grupo

Um grupo de médicos visionáriosreuniu 16 das principais casasde saúde da cidade, há 25 anos,para formar uma empresa demedicina de grupo.

Quandoa união fazhistória

No final da década de 1980, o Brasil atravessava uma turbulência econômica sem precedentes, que levou a inflação a bater a casa dos quatro dígitos anuais, chegando a 1.782%, em 1989, um recorde histórico. No campo político, o país vivia um período de transição para a democracia, depois de ter sido submetido a uma ditadura militar por quase 30 anos. O povo brasileiro se preparava para eleger o novo presidente da República pelo voto – pleito que não ocorria desde 1960 –, e o Congresso Nacional dava os últimos retoques nos trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, eleita em 1986 para escrever a nova Carta Magna, promulgada em 1988.

A Constituição de 1988 aprovara a Saúde como direito social universal, derivado do exercício da cidadania plena e não mais como direitos previdenciários. O instrumento utilizado para atingir o objetivo previsto no texto constitucional foi a criação de um Sistema Único de Saúde, com comando único em cada esfera de governo e integração das políticas sanitárias na seguri-dade social.

Quando as medidas enunciadas pela Constituição começaram a ser colocadas em prática, abriu-se uma série de disputas em torno do espaço destinado aos setores público e privado na prestação de serviços da Saúde. O cenário levou um grupo de clínicas, casas de saúde e hospitais privados a organizar-se em torno da Associação dos Hospitais do Rio de Janeiro, para garan-tir a continuidade de grandes e tradicionais instituições do setor.

Um número crescente de partidos e parlamentares defendia a estatização definitiva dos serviços de Saúde, inspirados nas experiências de países como o Reino Unido, a França e a Ale-manha, ignorando as diferenças de poderioeconômico entre as nações. Não bastassem as dificuldades no plano político-institucional, os hospitais privados tinham que combater a inflação e a corrosão provocada pela alta constante dos preços no caixa das sociedades beneficentes e instituições mantenedoras.

A Organização Mundial da

Saúde (OMS)estabelece

5,5 consultaspor ano como

uma médiaadequada por paciente, mas,

em muitos casos individuais, este número superaa casa dos 40.

Alfredo Machado - médico: “Foram 16

estranhos quese interessaram por

uma sociedadeque frutificou

e resultouenriquecedora

para todos”

Os pagamentos a médicos e profis-sionais de saúde eram indexados pela inflação, numa corrida infrutífera para quem recebia e desgastante para quem pagava. Na outra ponta, as empresas de medicina de grupo se multiplicavam num ambiente sem regulação adequada, recebendo dos clientes à vista e pagando hospitais e clínicas a prazo. Diferença letal para as unidades hospitalares, num contexto em que a inflação mensal chegou a superar 89%.

Neste contexto de efervescência econômica e política, um grupo de 16 donos de hospitais privados do Rio de Janeiro resolveu se unir para criar a Assim, uma empresa de medicina de grupo, que já nasceu como uma grande rede de hospitais próprios. Um quarto de século depois, não é difícil constatar como a fé removeu montanhas de obstáculos burocráticos, enfrentando turbulências econômicas e desafios políticos.

O Grupo Assim, surgido no ímpeto daquelas batalhas, consolidou-se: são 1,4 bilhão de consultas por ano, 50 unidades hospitalares associadas, todas localizadas no município do Rio de Janeiro, e 300 mil beneficiários – números que refletem a força crescente do Assim, que hoje controla a maior rede própria de hospi-tais da América Latina.

No momento em que a empresa de medicina de grupo completa 25 anos de atuação, o presidente de seu Conselho

de Administração, Aziz Chidid Neto, mostra a força do Assim recorrendo a alguns diferenciais de grande valor para os clientes, como os programas de saúde preventiva e o acesso on-line aos dados sobre atendimentos.

A tecnologia foi eleita como uma grande aliada do Grupo na busca por melhores resultados. “Os softwares de controle adotados pelo Assim nos permitem desenvolver gráficos de análise gerencial, que mostram a sinistralidade em cada mês e nos 12 meses do ano. Dessa forma, as empresas podem atuar sobre as causas de aumento de absenteísmo e da perda de produtividade”, exemplifica o médico.

Segundo ele, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece 5,5 consultas anuais como uma média adequada por paciente, mas, em muitos casos individuais, o número de consultas por um único paciente chega a mais de 40 por ano aqui no Brasil. “Nosso acompa-nhamento gerencial é tão minucioso, tão detalhista, que nos permite detectar distorções. Os dados colhidos embasam debates com os médicos e orientações aos beneficiários”, informa Aziz Chidid.Os resultados que o Grupo exibe hoje em dia exigiram investimentos pesados ao longo dos anos, com destaque para a liberação de benefícios em prazos até inferiores ao determinado pela Agência Nacional de Saúde (ANS) e a estrutura

de atendimento, com Call Center 24 horas e uma Ouvidoria bem estabelecida.

Os investimentos em modernização e ampliação do Grupo refletiram no aumento da clientela e das receitas osten-tadas no ano em que comemora 25 anos de atuação. Mas Chidid Neto não se esquece da forte pressão que os planos de saúde exerciam sobre os hospitais privados no turbulento final dos anos 1980, quando os pagamentos advindos dos planos de saúde chegavam a repre-sentar mais de 90% do faturamento dos hospitais.

Naquela época em que os resultados eram corroídos pela inflação sem con-trole, as glosas – expediente pelo qual os planos protelavam os pagamentos aos prestadores de serviços por 60 a 90 dias – causavam forte impacto sobre o caixa dos prestadores de serviço, fossem consultórios individuais, clínicas ou hospitais.

98

Page 6: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

ASSIMSAÚDE25ANOSA criação do Grupo

A força no Rio de Janeiro exigia a

presença do Grupo nas principais

regiões da cidade. Dessa forma,foi aberto um hospital por

bairro, à exceção da Tijuca, onde

havia três unidades hospitalares.

O Grupo foi particularmente

atuante naConstituinte de 1988, quandoas regras em

discussão para o Sistema Único

de Saúde (SUS)ameaçavaminviabilizar de

vez os hospitais privados.

ArmandoAmaral - médico:“Queríamosuma empresaque pagasseem dia, semprazos queinviabilizassemo equilíbriofinanceirodos hospitais,nossosparceiros”

José MassoudSalami -

médico: “AAssociação dos

Hospitais erao estuário das

reclamaçõesdos gestores,preocupados

com a melhoriados serviços e a

sobrevivênciadas instituições”

para todos”, constata, lembrando que instituições de porte muito distinto, como hospitais-líderes em suas regiões – exemplos do Doutor Balbino (Olaria) e da Clínica Ênio Serra (Laranjeiras) –, e casas de saúde que viviam seus primeiros desafios – exemplo do Hospital Memorial (Engenho de Dentro) –, uniram-se para uma empreitada desafiadora. O médico destaca o esforço para harmonizar os interesses de cada hospital e da empresa de medicina de grupo surgida da união deles, que precisava manter os custos sob con-trole e alongar o quanto possível os desembolsos aos hospitais, próprios ou credenciados. A estrutura criada na época, com fatias rigorosamente iguais de 6,25% para cada sócio, aumentava ainda mais o desafio.“Os maiores impunham seus termos, com prazos de pagamento de 60 e 90 dias, os menores, sem maior regulamentação, deixavam rombos no mercado, naquele final dos anos 1980 e começo dos 1990,” lembra Armando Amaral, primeiro presi-dente do Assim. A quebra do Blue Cross, à época uma das marcas fortes num mercado ainda carente de regulamentação, terminou sendo o impulso definitivo para os sócios se decidirem pela cria-ção do Assim. “Dos 20 convidados originalmente, 16 se decidiram pela adesão, garantindo cobertura em toda

a cidade já no primeiro momento”, recorda Armando Amaral, que levou para o Assim a experiência à frente do White Cross. O objetivo inicial que norteou a criação do Assim era garantir aos hos-pitais um mínimo de movimento sem glosas nem descredenciamentos, na época ameaças comuns por parte dos demais planos de saúde. “A Associa-ção dos Hospitais do Rio de Janeiro era o estuário das reclamações dos gestores, preocupados com a melho-ria dos serviços e a sobrevivência das instituições”, recorda José Massoud Salami, diretor da Clínica Ênio Serra. O médico lembra que o grupo do Assim foi particularmente atuante na Constituinte de 1988, em função dos debates em torno das regras para o Sistema Único de Saúde (SUS), que ameaçavam inviabilizar de vez os hospitais privados. “Até ocupar galerias, com estudantes ou grevistas, nós ocupamos. Nada mais natural, portanto, que uma iniciativa focada na criação de uma empresa de me-dicina de grupo diferente das demais partisse do núcleo mais identificado com a associação”, afirma. Os funcionários dos hospitais foram o primeiro público-alvo do recém-criado Assim, que, em três meses, alcançou a marca dos 2 mil asso-ciados. Mesmo depois de aposentados, muitos destes funcionários perma-neceram no plano, segundo Salami,

A necessidade de uma resposta a essa pressão reforçou a ideia de união das 16 principais casas de saúde da cidade para formar uma empresa de medicina de grupo. Presidente da Associação dos Hospitais do Rio de Janeiro à época, Armando Amaral destaca ideias presentes desde a fundação e decisivas para o futuro do Grupo, como o foco no mer-cado carioca e a garantia de relações equilibradas com os prestadores de serviços. “Queríamos – e ainda queremos – uma empresa que pague em dia, sem prazos que inviabilizem o equilíbrio financeiro dos hospitais, nossos parceiros”, exemplifica. Por sua vez, a força da cidade do Rio de Janeiro exigia presença nas principais regiões da cidade e o Assim contava com um hospital por bairro – à exceção da Tijuca, que contava com três unidades hospitalares. Faziam parte do núcleo-fundador do Assim os hospitais: Pan-americano, São Victor e o SAMCI – Serviço de Aten-dimento Médico Cirúrgico Infantil, referência na pediatria carioca. Um dos fundadores do Assim e dirigente do SAMCI, Alfredo Machado se mostra admirado ao constatar o sucesso da empresa de medicina de grupo criada pelo grupo de médicos, nem sempre conhecidos entre si. “Foram 16 estranhos que se entrosaram, numa sociedade que frutificou e resultou enriquecedora

que se orgulha do fato de seus sogros, no quadro da empresa até hoje, terem sido os primeiros sócios (pessoas físicas) do Assim. “O Plano Verde, no qual eles ingressaram, existe até hoje, com as devidas adaptações às novas regras”, exemplifica. Nessa reinvenção constante que pontua a vida do Grupo ao longo dos anos, o marco essencial foi a criação da Agência Nacional de Saúde (ANS) – responsável pela regulamen-tação do setor. Segundo Aziz Chidid Neto, a regulação levou as empresas a conviverem com uma padronização de procedimentos maior e inspeções constantes. “No nosso caso, temos procurado estar sempre um passo à frente. Nosso prazo de resposta em benefícios é menor que o exigido pela ANS”, compara. Com o foco na agilidade de atendimento, independentemente da complexidade do exame, destacado por Chidid Neto, foi possível estabelecer metas ousadas de qualidade de serviço. Desde antes que a ANS criasse a Notifi-cação de Investigação Preliminar (NIP), para formalizar os recursos dos clientes contra os planos, a orientação no Assim era buscar soluções satisfatórias para os clientes, de modo a evitar pendências administrativas ou judiciais. Para José Massoud Salami, a política da empresa de prezar a proximidade da área de Gestão com o cliente, particularmente no caso do

mercado corporativo, é um dos trunfos do Assim para conseguir a agilidade que pretende. Essa proximidade, traduzida em iniciativas como a atualização on--line dos dados médicos da clientela de cada empresa para os departamentos de Recursos Humanos, encontra paralelos na história do Assim, desde sua origem. “Era comum que o presidente do Assim – fosse quem fosse – visitasse a empresa-cliente regularmente para, nas reuniões com diretores, tomar o pulso das questões”, recorda Mas-soud Salami. “Essa deferência fez parte da relação do Assim com todos os seus clientes, desde a primeira conta corporativa conquistada, que foi a da Ishikawajima. Depois vieram a Mesbla, o Paes Mendonça, o Carrefour e tantos outros”, enumera. O foco regional no Grande Rio e a grande concentração de pessoal quali-ficado e de equipamentos de primeira linha – como 20 tomógrafos computa-dorizados só na rede própria – foram decisivos para essa atenção diferenciada, que recentemente favoreceu a conquista das contas da Prefeitura do Rio e da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana), a maior empresa municipal do Rio, que aumentou em 35% a clientela do Assim no último ano. A união entre hospitais de diferentes portes e médicos de distintas especiali-dades resultou em uma empresa atenta às necessidades dos prestadores de serviço, como forma de assegurar

11 10

o melhor a seu público. Ao mesmo tempo, as mudanças no quadro insti-tucional foram submetendo a teste o modelo de gestão baseado no voto igualitário dos 16 sócios, qualquer que fosse o seu peso fora da companhia. José Massoud Salami, Alfredo Machado e Armando Amaral conver-gem em seus relatos para a neces-sidade de uma estrutura de decisão mais ágil como fator decisivo para a mudança no controle acionário. A adaptação ao marco regulatório cada vez mais extenso, por vezes exces-sivo, e uma economia cada dia mais ágil forçaram a consolidação de uma liderança capaz de dinamizar a gestão. Sob um comando unificado, traduzido na maioria de capital, o Assim garante, segundo alguns de seus mais destacados fundadores, a rapidez de decisões ne-cessária para um novo ciclo de sucesso. A satisfação dos clientes e a admi-ração do público expressa em pesquisas de opinião, o rápido crescimento do número de clientes, e o aumento da rentabilidade nos últimos três anos – paralelamente à redução das queixas no SAC e na Ouvidoria a níveis mínimos – expressam bem a força das perspec-tivas abertas para o Grupo. “Nosso foco agora é consolidar a Assim como um das três maiores empresas de medicina de grupo do Rio Janeiro, mercado que é nossa origem”, prevê Aziz Chidid Neto, sem conter o sorriso largo e o ar confiante.

Page 7: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

ASSIMSAÚDE25ANOSDiretoria

A área Administrativa gerencia também a ‘Fábrica de Indicações’, serviço responsável por prospectar clientes. O grupo percorre feiras, congressos e encontros setoriais para iden-tificar oportunidades de negócios, fazendo um trabalho prévio ao da área Comercial. “É uma espécie de inteligência competitiva, com foco no mercado corporativo e levantamento das necessidades do cliente potencial”, afirma Douglas Trindade. O trabalho da ‘Fábrica de Indicações’ articula-se também com o Cadastro, área responsável pela aceitação do risco, a docu-mentação da proposta e a elegibilidade (as coberturas a serem oferecidas, com base no risco maior ou menor de cada evento) da

empresa a ser coberta pelo plano de saúde. A mudança de foco dos planos individuais para o plano-empresa obrigou a uma série de adaptações. Nos planos-empresas, é preciso analisar o perfil e os ricos de uma comuni-dade maior num prazo menor, estabelecendo parâmetros de acordo com o perfil de saúde da população considerada, levando em conta critérios que vão além da idade e dos hábitos mais ou menos saudáveis de consumo. “O ambiente de trabalho e a exposição a riscos ambientais passam a influir num grupo bem maior, de uma só vez”, exemplifica. Desta forma, variáveis essenciais para a sustentabilidade do negócio em médio prazo, como a precificação e a rentabilidade, passam

a depender de análises mais detalhadas. “O número de afastamentos por questões de saúde, por exemplo, é um fator decisivo”, ex-plica. O preço a ser cobrado da empresa e os serviços a serem oferecidos aos empregados dependem da confirmação e validação dos dados oferecidos pela empresa. “É uma conta de chegar, em que se precisa fazer um acerto com o cliente e convencê-lo da importância de uma política de cobertura de riscos o mais abrangente possível e de um preço realista e sustentável com o tempo”, ensina. Assim, o investimen-to nos programas de apoio à decisão, com softwares de controle melhorados e atua-lizados, passa a ser uma variável decisiva.

Estruturaverticalizadae controlessofisticados

O Grupo é dividido

em quatro diretorias:

Administrativa, Financei-

ra, Médica e de Negócios.

A área Médica, coração

da empresa, é maior.

Douglas Trindade: “Sempre que de-tectamos a necessidadede atrair e reter bons quadros, a política de salários e benefíciosindiretos é modificada. O mercado é dinâmico”

Fábrica de Indicações: inteligência competitiva

A trajetória de 25 anos do Grupo Assim coincide com o momento de crescente profissionalização das empresas de medici-na de grupo e de uma regulação mais rígida da atividade. A maior é a área Médica com 234 funcionários, sendo o coração da empresa, ao lado da Diretoria de Negócios. A área Administrativa tem 170 emprega-dos, a Financeira, 27, e a de Negócios, 57. Nesse último caso, vale lembrar o grande contingente de corretores, que não têm vínculo empregatício – eles atuam como pessoas jurídicas, mas prestam papel importante no contato com os clientes, particularmente as pessoas físicas. A estrutura do Grupo é verticalizada, com 460 funcionários na sede. Nos hospitais e clínicas da rede própria, atuam mais 860 colaboradores, 70% mulheres. O predomínio feminino é ainda maior na área de Atendimento, que emprega 130 pessoas, e reflete-se em segmentos tradicio-nalmente associados à hegemonia masculina, uma espécie de ‘Clube do Bolinha’. Na Contabilidade (ligada à Diretoria Financeira) – divisão que se orgulha de jamais ter sido obrigada a republicar um demons-trativo financeiro sequer ao longo desses 25 anos –, são dez mulheres e dois homens. Decano da área, com 22 anos de Assim, o

chefe da Contabilidade, Vanderlei Mingozzi Lopes, arrisca uma explicação: as mulheres são mais detalhistas, organizadas e pacientes e se adaptam melhor à rotina cansativa, de esmero e cuidado, que a tarefa exige. Diretor-administrativo desde março deste ano, com uma passagem anterior de quatro anos pelo cargo, Douglas Trindade destaca o apoio ao investimento na com-pra de novas unidades de atendimento, em Caxias, Bangu e Campo Grande, como uma das principais tarefas da área que dirige. “Fa-vorecer a melhoria dae atendimento, desen-volvendo ferramentas gerenciais adequadas, é fundamental”, argumenta. Trindade percebe nas empresas-clien-tes uma grande valorização das áreas de Recursos Humanos, cujo perfil foi mu-dando: do antigo Departamento de Pes-soal, focado nas rotinas burocráticas, ao RH moderno, que prioriza a formação e o treinamento dos profissionais, visando à manutenção de talentos. “Para estimular uma abordagem integrada, de promoção da saúde, de ênfase na prevenção e centros clínicos focados nessa política, adotamos práticas semelhantes”, explica.

13 12

A economia de recursos em áreas distintas da atividade-fim, que é a manutenção da saúde, permite investir mais nas prioridades do negócio. É o caso dos links entre os centros médicos, a central de atendimento e as unidades hospitala-res. “Investimos no que há de melhor para evitar esperas longas e nos antecipamos às exigências da legislação vigente, em itens como marcação de uma consulta, exames ou mesmo procedimentos mais complexos, como uma cirurgia”, detalha.

As dez agências de Atendimento somam 60 empregados, cinco vezes mais do que o número de funcionários do Cadastro, e cuidam de segunda via de carteiras, boletos, autorizações de exames e inclusão de dependentes. A rede de atendimento externo é a maior do Rio. “Para as famílias dos titulares e os idosos, essa capilaridade da rede é uma tremenda ‘mão na roda’, pois evita deslocamentos de grandes extensões”, conclui Trindade.

O antigo Departamentode Pessoal, focadonas rotinas burocráticas,foi substituído porum RH moderno,que prioriza a formaçãoe o treinamento dosprofissionais, visando àmanutenção de talentos.

A retenção dos profissionais mais talentosos e produtivos exige a atualização frequente dos Planos de Cargos e Salários, com reenquadra-mentos regulares. “Estamos constantemente nos avaliando em comparação ao mercado, com base no trabalho de uma consultoria externa, e, sem-pre que detectamos a necessidade de atrair e reter bons quadros, a política de salários e benefícios indiretos é modificada. O mercado é dinâmico”, constata Douglas Trindade. Para evitar que o esforço de retenção de talentos traga a desorganização das finanças, os gastos correntes são objeto de severo controle e permanente racionalização. Um bom exemplo é o outsourcing de impressão – gerenciamento das máquinas gráficas e impressoras por uma empresa terceirizada há dez anos. “Com isso, deixamos menos recursos imobilizados em impressoras e gastos de ma-nutenção, além de obter subsídios para tornar a despesa mais racional, como o controle de impressão por senha, que facilita a detecção de abusos individuais no uso das máquinas”, exemplifica.

Page 8: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Uma história de um quarto de século se escreve com muito trabalho, esforço de equipe e união entre dirigentes/fundadores e colaboradores das mais diferentes funções – muitos deles, presen-tes à maioria dos momentos mais importantes da trajetória da empresa. Chefe da divisão responsável pela atualização dos Demonstrativos Contábeis e Financeiros do Assim, Vanderlei Mingozzi Lopes participou, ao longo de seus 22 anos de casa, das adaptações às normas cada dia mais detalhadas e exi-gentes impostas aos planos de saúde. Um trabalho de grande relevância para o processo de moderniza-ção da gestão da empresa foi o relatório elaborado pela consultoria externa KPMG, em 1992. “A criação da Agência Nacional de Saúde, em 2000, foi um marco essencial, claro. Mesmo antes, entretanto, já se convivia com a necessidade de pu-blicar demonstrativos regulares, em bases semelhantes aos das companhias de capital aberto e dos bancos, por exemplo. E a ANS aumentou muito o rigor das informações”, recorda Mingozzi Lopes. A Agência tornou o trabalho da Contabilidade ainda mais minucioso, semelhante ao do departa-mento contábil de uma companhia de seguros. “O volume de trabalho cresceu muito: são guias de ISS, INSS, IR e um questionário trimestral com um grau de exigência comparável ao da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)”, explica. Nos primeiros tempos, a Contabilidade trabalhava com apenas três computadores e os cálculos com-

plexos eram feitos manualmente. Os pagamentos eram datilografados, assim como os cheques para pagamento aos prestadores de serviços. A área con-tábil passou a ter uma estrutura informatizada, mas segue com uma operação extremamente cautelosa, com limitação máxima ao uso do e-mail corporativo, e as ordens de serviço seguem rigorosas exigências de combate a vírus. “A segurança demanda algumas negativas e é fundamental evitar dispersões na inter-net. Uma das formas de se evitar isso é dar tarefas aos funcionários constantemente”, sustenta. O acompanhamento rigoroso, do qual a saúde financeira é um dos pré-requisitos, procura se ante-cipar aos problemas. Detectando dificuldades antes, é mais fácil impedir que a situação crítica se esgarce. ‘Reter para crescer’ é um dos mandamentos de Min-gozzi Lopes, que argumenta ser essencial manter os associados e os prestadores de serviço satisfeitos. “Um bom atendimento deve ser feito com sim-plicidade e velocidade, para facilitar a manutenção dos clientes. O esforço de vendas deve gerar uma contrapartida de retenção, de incentivo à fidelização, para compensar eventuais saídas”, avalia. Apaixonado pela área que abraçou, com 20 anos de experiência antes de atender a um anúncio de jornal e candidatar-se à vaga na Contabilidade do Assim, Mingozzi Lopes avalia que a abertura econômica e o aumento da participação do capital externo reforçaram o prestígio de sua atividade. “A globalização exige que o técnico se inteire da lingua-

gem internacional, para chegar a um denominador comum”, explica. Iniciado pelas empresas priva-tizadas, esse processo com o tempo se estendeu a ramos antes praticamente exclusivos do capital nacional, como os próprios planos de saúde. A confiabilidade dos demonstrativos finan-ceiros é essencial para uma administração cada vez mais fundamentada na exigência de retorno do capital investido. Daí a estruturação de serviços especializados e a profissionalização crescente dos gestores nos planos de saúde. A situação crítica que afetou muitas empresas de medicina de grupo, logo que a ANS passou a exigir reservas sólidas e uma gestão de recursos mais conservadora, foi superada. A rentabilidade evoluiu, o que permitiu o ajuste adequado da grande maioria das empresas, mesmo com a Agência interferindo frequentemente nos reajustes dos planos individuais. No caso do Assim, o comando único estabelecido há três anos, com a afirmação de uma clara maioria na estrutura acionária, acelerou a recuperação da margem financeira. Mingozzi Lopes explica que o envolvimento da Presidência, Aziz Chidid Neto à frente, com as questões contábeis facilita o entendimento com a área médica. “O custo das intervenções médicas gera muitos conflitos, e uma liderança com foco claro no negócio, conhecimento técnico e rotina pesada de trabalho faz toda a diferença para arbitrar disputas”, argumenta.

O sistema de acompanhamento via web dos principais indicadores de utilização dos ser-viços de saúde é um dos diferenciais do Grupo Assim para os clientes empresariais. Os dados de utilização dos serviços permitem identificar os usuários mais frequentes entre os prestado-res de serviços e os beneficiários. Com base nas metas anuais de consultas, exames e interna-ções, que levam em conta as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e o perfil do público a ser coberto em cada plano--empresa, o sistema permite a elaboração de gráficos. A OMS recomenda uma média de 1,2 exame por consulta e 5,5 consultas por ano como um patamar adequado. A evolução das curvas de utilização, dis-ponível on-line para os gestores das empresas, facilita por sua vez o desenvolvimento de pro-jetos de melhoria da saúde coletiva. A Gerência de Medicina Empresarial, por exemplo, desen-volve ações nas empresas, como campanhas de conscientização sobre hábitos saudáveis, a partir das indicações dos gráficos sobre as doenças mais relatadas pelos beneficiários em uma de-terminada empresa, ou um súbito aumento do absenteísmo (faltas ao trabalho) acompanhado do aumento do número de consultas. Adriana Martins, gerente de Tecnologia da Informação do Assim, que atua em TI desde 1999, explica que as ferramentas foram desen-volvidas internamente, de início com o objetivo de fazer o acompanhamento gerencial do plano de saúde. “Como dois terços dos clientes são de planos empresariais, surgiu a ideia de disponibi-lizar os dados on-line para os gestores das em-presas, de forma a permitir uma avaliação mais ágil dos problemas de saúde e seus impactos na produtividade e nas faltas ao trabalho”, explica.

Com base nos acessos ao sistema, é pos-sível detectar de forma rápida internações mais frequentes e mais longas do que a média, por exemplo. “As internações hospitalares repre-sentam 60% a 70% das sinistralidades (desem-bolsos para cobertura dos custos médicos) e proporção semelhante das receitas”, afirma a gerente. Os dados permitem monitorar a convergên-cia para as metas de utilização propostas, cliente a cliente. Na média, o número de consultas está menor que o padrão (4,53 anuais, ante 5,5 preconizados pela OMS) e o de internações está acima do desejável (0,2 por ano, ou uma a cada cinco anos, ante 0,05 recomendados ou uma a cada 20 anos, em média, por beneficiário). O mesmo esforço de ajuste às metas deve ser feito na relação consulta/exame (2,23, acima do ideal de 1,5, ou três exames a cada duas consultas) e nas terapias (0,23 ao ano, ou uma a cada quatro anos em média, ante 0,15 recomen-dados, que equivale a uma a cada seis anos, aproximadamente). O sistema de autorizações on-line é outro trunfo do Assim, graças ao trabalho da área de TI. São dez mil autorizações por dia, em média, entre consultas, exames e terapias. Os dados sobre a cobertura de cada plano e os serviços disponíveis para cada beneficiário são acessíveis pela simples passagem da carteira magnética. “É possível dispensar o contato com atendentes e agilizar o processo para a maioria dos procedi-mentos. As exceções, por envolverem maior complexidade, são ressonância magnética nuclear, tomografia e cateterismo”, detalha. O Assim dispõe de Programas da Inter-systems, como o InMed Track, o mais usado em apoio à gestão hospitalar em todo o mundo,

complementados por soluções desenvolvidas internamente, adaptadas às necessidades locais. A troca de servidores e de bancos de dados é feita sempre que o volume de serviço pres-siona a capacidade instalada. Uma parcela de 25% dos computadores é trocada a cada ano. Desse modo, evita-se o risco de obsolescência dos equipamentos. “Informática é uma fer-ramenta crítica para o setor. Investimentos em segurança, em mecanismos contra invasão por hackers e em controle de tentativas de fraude são absolutamente vitais”, constata Adriana. O padrão standard dos arquivos pelo padrão TISS (Troca de Informações em Saúde Suplementar) facilitou o trabalho dos presta-dores de serviço, sejam departamentos de hospitais ou consultórios individuais. O portal do plano de saúde deve estar sempre preparado para receber esses arquivos, o que agiliza bus-cas de dados e atualização de cadastros. A expectativa dos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) é de que se possa evoluir, o mais breve possível, para um ‘prontuário eletrônico’, em que as informações sobre a saúde e os atendimentos clínico-hospitalares de uma pessoa estejam disponíveis, com acesso padronizado e on-line, a cada novo atendimento. “Isso é particu-larmente útil para portadores de doenças crônicas e idosos”, alerta a gerente de TI. Hoje, pelos sistemas do Assim, os médicos têm acesso on-line a extratos de suas movimen-tações e os clientes conseguem comprovantes de despesas para o Imposto de Renda, segunda via de carteira e boleto, manual do usuário e atualização de e-mail, sem precisar dirigir-se às lojas físicas, limitadas às pendências mais críticas, de resolução mais complexa.

O papel relevanteda saúde financeira

Ferramentaessencial parao monitoramentoda saúdeA confiabilidade

dos demonstrativos

financeiros é

essencial para uma

administração

cada vez mais

fundamentada

na exigência de

retorno do capital

investido.

A adoção dos programas mais usados emgestão hospitalar em todo o mundo é complementada por soluções desenvolvidasinternamente, adaptadas às necessidades locais.

VanderleiMingozzi Lopes:“O custo das intervenções médicas gera muitos conflitos, e uma liderança com foco claro no negócio, conhecimento técnico e rotina pesada de trabalho faz toda a diferença para arbitrar disputas”

Adriana Martins:“É possível

dispensar o contatocom atendentes e

agilizar o processopara a maioria dos

procedimentos.As exceções, por

envolverem maiorcomplexidade,

são ressonânciamagnética nuclear,

tomografia ecateterismo”

Nos primeiros tempos, a Contabilidade trabalhava com apenas três computadores e os cálculos complexos eram feitos manualmente.

Gestão ASSIMSAÚDE25ANOSTecnologia da informação

15 14

Page 9: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

17 16

Marketing ASSIMSAÚDE25ANOS

marca. Sinal de que nosso trabalho é bem visto”, festeja o gerente, acrescentando que o planejamento do Grupo se tornará mais agressivo para explorar a boa aceitação da marca. “Ela tem mais força do que o mercado imaginava”, avalia. O crescimento registrado nos últimos três anos, que elevou a carteira do Grupo para 320 mil bene-ficiários, superou a expectativa dos gestores e exigiu uma série de ajustes, como o lança-mento de serviços diferenciados, a adoção de uma linguagem mais acessível para os manuais e a adaptação da carteira de planos às necessidades da clientela recém-conquis-tada. “O Grupo tinha 118 planos distintos, agora são quatro tipos básicos, baseados

nas aspirações do mercado”, explica. Os nomes seguem a política geral de enfatizar a identificação com a cidade. Assim, o plano da Comlurb é o ‘Carioca’ e o da Prefeitura se chama ‘Rio Plus’. O esforço de populari-zar a marca ainda mais se baseia também em peças institucionais, sem vinculação direta com os resultados comerciais. O Doutor Assim, por exemplo, vai divulgar boas práticas de Saúde, valorizar a preven-ção, os bons hábitos. “O personagem não tem o objetivo de vender plano, mas de divulgar nossos valores e nossa atitude com uma linguagem ética, informativa eformativa. Comunicação eficaz se faz as-sim”, conclui.

Paulo de Tarso:“O Ibope revelouuma satisfaçãode 76% dosbeneficiárioscom os serviçosdo plano, e umaaprovação de 73%entre o público emgeral. Sinal de que nosso trabalho ébem-visto”

Ações decomunicaçãoreforçam o amorpela cidade

Para consolidar sualiderança no mercadono Rio, o Grupo quertornar sua marca amais popular daRegião Metropolitana.

com eventos especiais nas empresas que concentram um grande número de be-neficiários, como a sede da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, na Cidade Nova. No Dia do Combate ao Fumo ou no Dia Mundial da Hipertensão ou da Diabetes, por exemplo, o Assim mobiliza equipe médica, distribui brindes e folhetos em lin-guagem popular, com o objetivo de reforçar a ideia de que prevenir é melhor do que remediar. O Grupo busca consolidar seu posicio-namento de liderança no mercado do Rio. Para isso, é preciso tornar a marca a mais popular da Região Metropolitana e enfatizar o foco em empresas locais, que partilhem com o Assim o encanto pela cidade e seus moradores. Pesquisas recentes revelaram que essa escolha é sancionada pelo público, que identificou o maior potencial de cresci-mento na marca Assim. “O Ibope revelou uma satisfação de 76% dos beneficiários com os serviços do plano, e uma aprovação de 73% entre o público em geral. As pessoas que ainda nem são clientes já simpatizam com a

A ideia de unir, em uma empresa de medicina de grupo, hospitais de diferen-tes regiões da cidade, com especialidades distintas e culturas médicas e de gestão foi uma reação à ofensiva dos planos de saúde mais fortes pela verticalização. Mais do que isso, foi um esforço para garantir a manutenção da clientela e reafirmar os princípios do respeito mútuo e do acesso universal à Saúde. Gerente de Marke-ting do Assim, Paulo de Tarso identifica ousadia e inovação nestas iniciativas, características já observadas na criação da empresa, há 25 anos. Hoje, fortalecidos pela trajetória de um quarto de século, esses valores continuam norteando o trabalho cotidiano do Assim e da área de Marketing do Grupo. A ênfase na saúde dos moradores do Rio, a condição de maior rede própria de hospitais da América Latina e a identidade forte da empresa e dos médicos que a fundaram são pontos destacados em cada detalhe da Comunicação do Grupo. “Não por acaso, reafirmamos nosso amor pela cidade no dia de seu aniversário. É a ênfase no compromisso com a saúde da população,

mas também um reforço da marca, da identidade e da imagem do Grupo com o que elas têm de mais forte: o jeito de ser do carioca”, afirma. O pós-venda é parte fundamental da estratégia de retenção e fidelização de clientes – conforme determinam os mais atualizados gurus do Marketing, como Peter Drucker e Phillip Koetler –, que é temperada ainda pela intuição e experiên-cia daqueles que lidam diretamente com os beneficiários. É um trabalho que não se vincula apenas a questões comerciais, mas também ao exame detalhado dos dados de procura por atendimento, consultas e procedimentos mais demandados pelos beneficiários. “Não queremos apenas saber se o cliente está satisfeito ou não, mas também acompanhar sua saúde, numa concepção ampla de seu bem-estar, e entender como estamos influenciando na melhoria de seus hábitos de consumo”, explica. Com base nessa mesma concepção abrangente e integradora, as datas interna-cionais vinculadas à Saúde são trabalhadas

Page 10: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

19 18

Comercial / Pós-Venda

O setor faz análises caso

a caso,empregando

critériosestratégicose médicos, e depois

repassa as informações

a outras áreas do Grupo.

ASSIMSAÚDE25ANOSComercial / Pós-Venda

O Grupo controla 50 unidades hospitalares entre as 189 que são associadas ao Sindicato dos Hospitais e, por isso, tem uma agilidade no atendimento e uma atenção para ajustar detalhes que não encontram paralelo nos planos que têm uma estratégia geograficamente mais dispersa. O setor Comercial atua com dois tipos de força de vendas: o canal interno e os corretores. Vinculada à Diretoria Comercial, a Gerência de Pós-Venda prioriza o atendimento aos departamentos de Recursos Humanos, que são a interface do Grupo Assim com as empresas-clientes. O foco do trabalho é a manutenção da carteira e, se possível, o aumento da base de beneficiários.Segundo a gerente Carla Cravo, é preciso atender bem para manter a fidelidade do cliente. “A manutenção da clientela conquistada é a razão de ser do nosso trabalho”, explica ela, que há dez anos se formou em Direito pela UFRJ. Além da experiência que acumulou como integrante da equipe de negociação do setor Comercial do Grupo, a experiência prévia como advogada de outra operadora,

empenhada em processos judiciais e administrativos, ajuda muito no cum-primento da nova missão. O Pós-Venda conta com 15 funcionários divididos por porte das empresas e ramo de atividade. Seis atendem às empresas maiores, os ‘Pejotões’. Os demais atendem às ‘Pejotinhas’. Uma das principais tarefas do setor é o ‘cross-selling’ – ou a pesca no aquário. A meta é ampliar a oferta de serviços odontológicos, de saúde ocupacio-nal, de remoções e transferências. Outra atribuição é a elaboração de um perfil detalhado da clientela, com a distribuição por sexo e faixa etária. “Com o tempo, a maior ou menor utilização efetiva dos serviços, que é vinculada diretamente à idade e ao estado de saúde dos beneficiários, permite calcular o reajuste. O pro-cesso tem que ser transparente, para facilitar o acordo entre o plano e a empresa. Só assim é possível trazer os contratos de novo ao equilíbrio”, explica Carla.

Mercado corporativoexige posturacompetitiva e eficiência

O setor faz análises caso a caso, empregando critérios estratégicos e médicos, e depois repassa as informações ao cadastro, finanças e liberação de benefícios. “O objetivo é embasar um entendimento mutuamente vantajoso, que mostre ao gestor de benefícios que o desequilíbrio nos contratos deixa as relações tensas”, argumenta. Com base nesse raciocínio, são feitas concessões aos clientes, desde que não afetem a rentabilidade do contrato. As análises demandam modelos informatizados, como o Business Inteli-gence. Voltado para uma espécie de ‘inteligência de negócios’, o mecanismo permite classificar os dados mais relevantes recebidos das empresas-clientes, como a identificação dos usuários mais frequentes, os utilizadores crônicos ou os prestadores de serviço (médicos ou terapeutas), que requerem exames muito além da média. Dessa forma, o controle de custos pela gestão adequada passa a ser entendido como uma prática eficaz – não apenas para baratear serviços, mas para tornar os procedimentos médicos mais efetivos. O aumento do número de empregos com carteira assinada – que ampliou a clientela dos planos empresariais – e o aumento dos processos para responsabili-zação civil dos médicos tornam muito mais forte a pressão sobre os operadores de planos de saúde. “O monitoramento inteligente do uso dos serviços permite uma espécie de defesa prévia, minorando o risco de danos aos clientes e de prejuízos aos prestadores de serviço”, afirma Carla. Em trabalho coordenado com a Gerência Médico-Empresarial (Germed), o setor de Pós-Venda atua para reduzir o número de consultas por meio de um diagnóstico mais eficiente dos problemas que afetam uma coletividade determi-nada. No caso das confecções, por exemplo, foram identificados fatores de risco para Lesão por Esforço Repetitivo (LER) pelas costureiras. Trabalhando sentadas e encurvadas a maior parte do tempo, essas profissionais ficavam sujeitas a desvios de coluna, dores lombares e os decorrentes problemas ortopédicos e musculares. “Intervalos na jornada e programas de ginástica laboral, de custo rela-tivamente baixo, permitem diminuir os afastamentos por atestados e as consultas médicas”, exemplifica. Numa companhia desse ramo, a participação feminina no quadro de servidores costuma ultrapassar os 70%. Assim, crescem de importância os debates e orientações quanto a parto, doenças sexualmente transmissíveis (DST) e planejamento familiar. A indicação de consultas regulares a ginecolo-gistas e obstetras funciona para prevenir o agravamento de problemas que são mais fáceis de controlar quando detectados precocemente. “São soluções combinadas com cada empresa, que melhoram o bem-estar do corpo fun-cional e previnem a proliferação de atestados médicos. Analisando os dados com rigor e cooperando com a empresa, é possível distinguir ignorância de má-fé”.

CarlaCravo:“O monitora-mento inteligente do uso dos serviços permite uma espécie de defesa prévia, minorando o risco de danos aos clientes e de prejuízos aos prestadores de serviço”

Page 11: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

O foco do trabalho da Ouvidoria do Grupo Assim é encontrar soluções satisfatórias para os clientes, de forma a reduzir o número de queixas dos beneficiários na Agência Nacional de Saúde (ANS). Esse foco é partilhado com o Departa-mento Jurídico, que adota filosofia semelhante – de buscar acordos ágeis e palatáveis, minimizando as pendências judiciais e administrativas com os clientes. O Grupo antecipou-se às exigências da agência reguladora, que fixou um prazo de 180 dias para que as empresas de medicina de grupo estruturassem suas ouvidorias e disponibilizas-sem o serviço para os beneficiários. A mesma disposição de superar os prazos exigidos também foi considerada no envio de respostas: a Ouvi-doria do Assim fixa cinco dias úteis como teto,

enquanto a ANS estabelece dez dias úteis, o dobro do prazo. O setor trabalha com metas de solução e esclarecimento e, desde janeiro, foi estabelecido um sistema de controle e estimativa para verificar o cumprimento das metas. A funcionária Marcia Costa, responsável pela Ouvidoria, explica que é feita uma avaliação individualizada, cliente a clien-te, para identificar as razões de cada reclamação. A Ouvidoria trabalha com análise das queixas, que serve de base para o relatório gerencial anual exigido pela ANS, e faz comparações mês a mês, para medir a eficácia na resolução de conflitos. Com base nas conclusões do relatório, a empresa pode tirar lições importantes sobre a qualidade de seus serviços e os pontos mais críti-cos para a clientela. A rede credenciada é a

maior fonte de queixas, geralmente com base em desacordos sobre a abrangência das coberturas. E a maioria das reclamações chega pelo site, que funciona os sete dias da semana. A equipe tem uma gerente com formação em Direito, um advogado-coordenador e dois assistentes. Essa estrutura é independente do te-leatendimento e cuida dos casos mais complexos, sob a coordenação da Gerência de Relaciona-mento e Regulatório. O trabalho exige um perfil específico da equipe. “Temos que ser ouvintes atentos, atuar como psicólogos, evitar inter-romper os desabafos e esperar o momento certo para apresentar uma ponderação, quando for o caso, sempre ancorada em uma clara disposição legal”, explica.

A eficácia na resolução deconflitos

As análises

das queixas

são repassadas

ao Departamento

Jurídico,

que resolve

pendências

judiciais e

administrativas.

Marcia Costa:“Somos um canal derelacionamento diretocom cliente, dotado deautonomia para ouvir einvestigar denúncias ereclamações, como umainstância à parte. Temosque ser identificadoscomo um símbolode independência,isenção e ética”

Ouvidoria

A Ouvidoria trabalha com análise das

queixas, que serve de base para o relatório

gerencial anual exigido pela ANS, e faz

comparações mês a mês para medir a eficácia na resolução

de conflitos.

ASSIMSAÚDE25ANOS

O trabalho da Ouvidoria visa fidelizar o cliente que está insatisfeito com os serviços do plano ou com a solução encontrada para uma queixa. A estratégia para isso é o atendimento de excelência. “O SAC tem limi-tações, nós temos maior margem de manobra”, explica Marcia Costa. Advogada formada há 11 anos, com nove de experiência na área de Saúde, ela explica que o número de reclamações na ANS caiu, o que é um dos indícios de um bom trabalho da Ouvidoria. O número absoluto de Notificações de Investigação Preliminar (NIP) caiu desde a instalação da Ouvidoria. Além disso, as NIPs boas (sem infração confirmada pela ANS) superaram em muito as consideradas ruins (que geram a constatação de um erro do plano pela Agência). “A negativa contínua leva a um processo administrativo direto pela ANS, o que no limite pode levar à suspensão temporária da operadora. O atendimento adequado, portanto, não apenas preserva os direitos do beneficiário, como defende o valor para os acionistas”, argumenta. Esse equilíbrio é buscado pela oferta de soluções palatáveis, ainda que não sejam completas. O número de queixas feitas à Ouvidoria é baixo, proporcionalmente

ao total de clientes. “Somos um canal de relacionamento direto com cliente, dotado de autonomia para ouvir e investigar denúncias e reclamações, como uma instância à parte. Temos que ser identificados como um símbolo de independência, isenção e ética”, afirma Marcia. Esse compromisso, inerente à função, impõe um ciclo de melhoria contínua aos serviços. “Alertamos aos departamentos da empresa, constantemente, sobre a necessidade de adequação rigorosa aos parâmetros da ANS, de forma a prevenir deman-das”, informa. A complexidade da regulação e as mudanças frequentes nas normas da ANS estabelecem um desafio ainda maior para o Grupo Assim e a Ouvi-doria. “O trabalho geral tem que ser baseado em transparência, prevenção e busca de soluções de consenso”, explica. As soluções devem ser alcançadas no menor prazo possível, em padrões aceitáveis para o cliente. Os prazos de atendimento e o grau de satisfação dos clientes são monitorados e reporta-dos ao Departamento Jurídico e à Superintendência, para que a discussão seja incorporada ao planejamento geral.

21 20

Page 12: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

A tendência aos recursos judiciais, mesmo nos casos em que os itens do contrato e as normas da Agência Nacional de Saúde (ANS) não dariam respaldo à queixa, preocupa as operadoras de planos de saúde, alvo de boa parte das ações. Isso justifica o esforço redobrado das empresas em se antecipar ao cliente e obter um acordo, para evitar que as disputas se arrastem na Justiça. A criação dos Juizados Especiais, em 1995, acentuou uma inclinação de grande parte dos consumidores a testarem a eficácia de direitos recém-conquistados. “A litigância individual, que pode parecer isolada, tem sido bem-sucedida em muitos casos”, admite o diretor Jurídico do Assim, Luiz Brandão. Segundo ele, houve uma redução no número de ações litigantes e na média da concessão de liminares em primeira instância contra o plano de 70 para 15 por mês. “A área de Saúde representa hoje, em média, mais de 70% do trabalho do Plantão Judiciário”, explica. A jurisprudência que começa a firmar-se pró-consumi-dor em muitos casos funciona como um risco permanente de aumento imprevisto de custos. “É o caso de órteses, próteses e materiais especiais. Às vezes, especificações mais baratas de equipamentos são rejeitadas de pronto, mesmo depois de atestadas tecnicamente por médicos assistentes, que são responsáveis pela saúde do paciente e, portanto, podem ser responsabilizados por eventuais dados”, informa. As operadoras de planos de saúde convivem com o tabelamento das mensalidades cobradas às pessoas físicas e, na outra ponta, com limites na busca de fornecedores. Daí o esforço para, em conjunto com a Ouvidoria, buscar

acordos que reduzam as pendências judiciais e disputas de tribunais. Na procura do equilíbrio econômico-financeiro, a área médica e os operadores de saúde começam a buscar opções de ressarcimento em face de aumentos inopinados de custos. É o caso, por exemplo, dos acidentes provo-cados por dolo ou imperícia, particularmente quando o agente causador do problema explora uma concessão pública e deixa de cumprir com as obrigações da conces-sionária.

Em bases semelhantes às que as seguradoras buscam recuperar os valores pagos com indenizações, identificando responsabilidades pelo acidente e cobrando dos culpados ou responsáveis, os planos de saúde e hospitais tratariam de apresentar parte da conta a quem de direito. “A cobertura dos beneficiários é calculada pelo risco normal de vida. Uma colisão que envolva direção perigosa, por exemplo, pode obrigar o culpado a repor os valores gastos no trata-mento das vítimas, ao menos parcialmente”, explica. Crítico de decisões judiciais que não levam em conta a necessidade de equilíbrio financeiro de operadores – e acaba gerando um risco maior de desequilíbrio financeiro –, Brandão mostra-se, contudo, satisfeito com aspectos importantes da atuação do órgão regulador, a ANS. “A regulamentação de mercado evitou que a concorrência predatória prevalecesse”, admite. Como órgão técnico, a ANS tem liderado proces-sos importantes, como a revisão e a atualização do rol de procedimentos médico-cirúrgicos

Tendência aolitígio judicialpreocupa asoperadoras

A jurisprudência

pró-consumidor

acaba

funcionando

como um risco

permanente

de aumento

imprevisto

de custos.

LuizBrandão:“A área deSaúde representahoje, emmédia, mais de70% dotrabalho doPlantãoJudiciário”

cobertos pelos planos. A Lei 9.656, que define a estrutura e o funcionamento das operadoras de planos de saúde, e a Lei 9.961, que criou a ANS, são instrumentos importantes na construção de um ambiente moderno e competitivo para a área da Saúde no país – e têm servido de base para um acom-panhamento próximo pela ANS. O controle de tarifas, outra área em que a pasta da Saúde e a ANS têm mostrado crescente desenvoltura, resulta bem mais controverso, para Luiz Brandão. Ele teme distorções decor-rentes da intervenção excessiva, por vezes lastreada em critérios externos à esfera da Saúde, como o esforço para manter a inflação dentro da meta. Brandão repisa sua apreensão com a tendência de se impor responsabilidade civil aos médicos com uma frequência maior que a atual, o que teria efeitos sobre os custos. Um subproduto desse processo é a crescente adesão à exigência do termo de consentimento pelo paciente para as operações cirúrgicas. Antes restrito às cirurgias de maior complexidade, agora a assunção de risco se tornou um padrão até para intervenções bem mais simples. Com dez funcionários, sendo cinco advogados e três as-sistente jurídicos, a Diretoria vem reduzindo a terceirização e recorrendo mais ao ‘housing’, a busca e reparação de soluções internas. Brandão avalia que as novas bases de atuação têm per-mitido ganhos de eficácia e da responsabilidade dos quadros menos experientes. “Nessa política, há um ganho de qualidade, mais do que de custo”, avalia.

Jurídico ASSIMSAÚDE25ANOS

“A cobertura dos bene-

ficiários é calculada pelo

risco normal de vida.

Uma colisão que envol-

va direção perigosa, por

exemplo, pode obrigar

o culpado a repor os

valores gastos no trata-

mento das vítimas, ao

menos parcialmente”

23 22

Page 13: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Com formação em Recur-

sos Humanos, Anabele Rocha

é a gerente de Call Center do

Assim. O serviço se divide em

dois núcleos operacionais, a

célula-cliente e célula-

-prestador, que são os canais

de comunicação com os

beneficiários e com os profis-

sionais de saúde, respectiva-

mente. O setor é um dos mais

‘populosos’ do Assim, com 135

operadores, seis funcionários

administrativos, quatro moni-

tores de atendimento e dois

monitores de qualidade. São

52 pontos de atendimento,

com turnos de seis horas, e

cada operador tem que dar

conta de 80 a 90 ligações por

jornada.

Há cinco anos à frente do

setor de Cadastro, Analice

Gomes trabalha no Grupo há

23 anos. “Tive a iniciativa de

me qualificar para poder acom-

panhar as muitas mudanças ao

longo dessas mais de duas

décadas”, rememora. O setor

reúne hoje 11 pessoas sob sua

gerência, na maioria veteranas

como ela. Em sua longa tra-

jetória, Analice assistiu a mui-

tas mudanças. A entrada no rol

de fornecedores da Prefeitura

da Capital, em 2004, exigiu a

adequação da tecnologia e da

estrutura, além do aumento

do número de funcionários.

Com o aprimoramento dos

cartões magnéticos e dos

sistemas de processamento

de informações, a tecnologia

mudou. Mas foram manti-

das a delicadeza e o caráter

estratégico do trabalho,

que constituem as primeiras

referências do plano de saúde

para o usuário. “O cartão é o

Assim que o cliente carrega

consigo. É muito da vida dele

que está ali e temos que sentir

o peso dessa tarefa em nossas

mentes”, diz Analice.

No setor há um ano,

Cleide Quitéria atuou por

muito tempo no teleaten-

dimento e se emociona ao

lembrar o reconhecimento

que alcançou como fun-

cionária. “Entrei na empresa

com 18 anos e o trabalho me

proporcionou minhas maiores

conquistas, como a compra

do meu apartamento. Aqui é

minha vida. Tenho orgulho de

vestir essa camisa”, afirma.

Ela participou da inauguração

da primeira agência de Aten-

dimento, em São Cristóvão,

e esteve na organização da

agência da Tijuca, de grande

porte, que funcionou como

um projeto-piloto para a cen-

tral da Presidente Vargas.

Os canais decomunicaçãocom o cliente

O Atendimento é uma das áreas-chaves para a imagem do Assim, que lida diretamente com o público. A disposição para ouvir e um sorriso que desarma os mais agressivos são trunfos impor-tantes para quem se disponha a encarar a missão. A gerente de Atendimento Simone Mattos se alegra de voltar para casa sempre com novas experiências, embora admita que, por vezes, tenha que lidar com o estresse e a agressividade de clientes insatisfeitos. “Nem todos os contatos são para reclama-ções, as consultas para obtenção de informações e esclarecimento de dúvidas também são muito frequentes”, explica ela, informando que neste ano, com a rápida expansão do número de clien-tes, depois da conquista das contas da Prefeitura do Rio e da Comlurb, as consultas aumentaram muito. Sua trajetória na empresa, de certa forma, ilustra a importância que a área desfruta no Assim. Simone entrou como atendente, passou a um núcleo de apoio, daí à supervisão de uma agência e depois foi promovida a coordenadora. Graças à trajetória de 18 anos, ‘sempre sabendo

ouvir’, como diz, pôde dedicar-se em paralelo aos estudos, graduando-se em Administração de Empresas. “A empresa me passou segurança e valorizou meu trabalho”, avalia. Hoje, Simone tem sob sua responsabilidade sete postos de aten-dimentos diferentes: Presidente Vargas, Niterói, Nova Iguaçu, Madureira, Caxias, Bangu e Campo Grande, além de uma unidade que funciona na sede da Prefeitura do Rio. No maior deles, o da Presidente Vargas, no Centro, são nove atenden-tes e mais dois auxiliares de serviços gerais. Em seguida, vem Madureira, com dez atendentes, e Campo Grande, com seis. Orgulhosa do trabalho de sua equipe, a admi-nistradora diz que não existe a fórmula do aten-dimento perfeito – mas afirma que é essencial contornar a insatisfação do cliente e ser objetivo nas respostas. “O atendimento tem que ser per-sonalizado e traduzir a linguagem do cliente. Se o profissional for claro, objetivo e transparente, é possível reverter expectativas. O cliente tem umasurpresa positiva com a atenção que lhe dedi-camos”, explica.

As frequentes modificações nas normas da ANS geram, como reflexo imediato, um aumento no número de consultas e exigem atenção especial no esclarecimento aos clientes. A recente inclusão de Psicologia, Nutrição e Fonoaudiologia – entre as terapias do Rol Mínimo Obrigatório de procedimentos cobertos pelos planos de saúde – terminou por provocar muitas dúvidas. Segundo Simone, a simples falta da menção ao limite de sessões autorizadas, por exemplo, gerou conflitos entre clientes, prestadores e o pla-no de saúde. Quaisquer ampliações de cobertura geram a necessidade de adaptação e cadastramen-to de prestadores de serviço. A maior parte das reclamações dirigidas ao Atendimento refere-se a dúvidas sobre os prestadores de serviço. As agências de Atendimento impõem a formalização das reclamações e repassam as informações de forma padronizada ao setor de Credenciamento. As queixas são cadastradas na matrícula do beneficiário, o que dificulta trotes e fraudes. Os contatos com a central são gravados, o que também contribui para desestimularbrincadeiras e perda de tempo.

A imagem do Grupo consolidadajunto ao público

As frequentes modificações nas normas da ANS geramaumento no número de consultas e exigem atenção especial noesclarecimento aos clientes.

Call Center: são 52 pontos

de atendimento, com turnos

de seis horas, e cada operador tem que dar

conta de 80 a 90 ligações por

jornada.

Call Center: Anabele Rocha comanda um

dos setoresmais ‘populosos’

do Assim, com 135 operadores, seis

funcionários admi-nistrativos, quatro

monitores deatendimento e

dois monitores de qualidade

Analice Gomes: “O cartão é

o Assim que o cliente

carrega consigo. É muito

da vida deleque está ali,

temos que sentiro peso dessa

tarefa em nossas mentes”

Setores da empresa ASSIMSAÚDE25ANOS

Simone Mattos: “O atendimento tem que ser persona-lizado e traduzir a linguagem do cliente. Se o profissional for claro, objetivo e transparente, é possível reverter expectativas”

Heloísa Helena: entre idas e vindas, ela está há 16anos na empresa, onde conheceu o marido, que naépoca trabalhava no Almoxarifado

Ela expressa, com seu jeito simples e sorridente,

o orgulho pelas homenagens frequentes que

recebe nas festas de fim de ano, em que se tor-

nou cena comum os presidentes se derramarem

em elogios ao café que ela faz. “O Assim é uma

família.”

25 24

Page 14: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Rogal: “Arentabilidade

é fruto tambémde uma melhor

seleção da carteira,do ganho deescala com a

expansão e de uma melhor relação receita/custo”

A excelência na gestão

Foco no mercado corporativo faz a diferençaA política do Grupo prevê o reinvestimento dos resultados tanto na modernização quanto na ampliação da capacidade.

O Grupo Assim Saúde apresentou

um crescimento vertiginoso nos últi-

mos dois anos, com 35% de aumento

no número de beneficiários e 30% na

receita. São 300 mil vidas, no jargão do

setor.

O foco no mercado corporativo foi

decisivo para o rápido crescimento do

Grupo com a conquista de 50 mil vidas

em janeiro e 30 mil em julho.

A aquisição de uma rede com 14

clínicas e dois hospitais facilitou ainda

mais o atendimento à clientela adicio-

nal, pela expansão da rede em polos como

Campo Grande, Nova Iguaçu e Niterói. A

decisão da compra soou acertada de acordo

com a estratégia corporativa do Grupo.

A rápida expansão tornou-se viável

não apenas pelo esforço de vendas, mas

pela qualidade do atendimento. O diretor

Financeiro do Grupo, Norton Rogal,

destaca a política do Grupo e prevê o

reinvestimento dos resultados tanto na

modernização quanto na ampliação da

capacidade. “Não adianta aumentar a de-

manda sem ter uma boa condição estru-

tural para atendê-la”, alerta.

O aumento da rentabilidade, que ultrapassou a mé-

dia do setor, reforça a solidez financeira e patrimonial do

Grupo. “Isso é fruto não apenas do esforço de vendas, que

trouxe 30% a mais na receita, mas de uma melhor seleção

da carteira, do ganho de escala com a expansão e de uma

melhor relação receita versus custo”, detalha Rogal. Num

quadro em que a inflação médica, muitas vezes, chega

ao dobro do reajuste autorizado pela ANS para os planos

individuais, a excelência na gestão cresce de importância

a cada dia.

O foco no segmento empresarial permite uma

receita mais estável. As empresas têm obrigações le-

gais e contratos coletivos de trabalho cada vez mais

frequentes, trazendo como cláusula a cobertura de

saúde por um plano previamente provado. O aumen-

to do registro formal dos contratos de trabalho, que

já se aproxima dos 60% das vagas no País, contribui

para a ascensão das classes menos favorecidas.

A saída de milhões de brasileiros da linha da

miséria tem relação direta com esse processo. “Com

o mercado formal cada dia mais forte, a maioria das

empresas oferece planos de saúde atualmente”, ex-

plica Rogal, contador formado em 1986, pela Univer-

sidade Santa Úrsula,

e pós-graduado em Gestão de Negócios pela

Faculdade de Economia e Administração da Uni-

versidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A prioridade no reinvestimento dos ga-

nhos permitiu ao Grupo dar uma resposta rápida

aos ganhos de renda da população e estar em

condições de atender às novas demandas que se

apresentam. Bom para a empresa, melhor ainda

para os clientes, que ganham garantias adicionais

de solidez e confiabilidade.

Desempenho ASSIMSAÚDE25ANOS

27 26

Page 15: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

O Special Life, programa de saúde preventiva, desenvolvido pela Assim, tem mil pessoas sendo acompanhadas atualmente. Sem ônus adicionais para os clientes, o programa contribui para a adoção de hábitos saudáveis, com orienta-ção sobre dietas e exercícios físicos. O Special Life põe à disposição dos interessados uma equipe multidis-ciplinar. São cardiologistas, nutri-cionistas e psicólogos, entre outros especialistas, cujo trabalho permite uma abordagem integrada e eficaz de problemas como sedentarismo, tabagismo e obesidade, fatores de risco para as doenças que mais crescem no País. A mudança de hábitos estimu-lada pelo programa vem permitindo a diminuição do número de interna-ções hospitalares. Além de reduzir a incidência de ataques cardíacos e derrames (os acidentes vascula-res cerebrais, ou AVCs), que estão entre as principais causas de morte no País, o programa evita ainda as sequelas motoras, visuais e fonoau-ditivas, em decorrência da redução dos ataques. A perda e controle do peso, com exercícios físicos adequa-damente prescritos e monitorados, permitem adicionalmente o com-bate às doenças de coluna.

Diretor Médico da Assim, o Dr. Mário Amadei cita um episódio bem re-cente para ilustrar a importância de uma abordagem integrada e multi-disciplinar dos problemas de saúde. “No último trimestre do ano passa-do, metade dos pacientes indicados para cirurgias de coluna puderam abrir mão do procedimento, depois de passar pelo programa”, informa.

Ganharam os pacientes, com uma recuperação mais rápida e pro-cedimentos mais simples e seguros, ganharam os empregadores, que puderam contar com a força de trabalho por mais tempo. A ma-nutenção da pressão arterial a níveis normais, particularmente no caso das pessoas com hipertensão diag-nosticada, evita o desenvolvimento de problemas crônicos associados, como a sobrecarga dos rins. O esforço para incentivar a adoção de hábitos saudáveis se estende ao cotidiano das empresas atendidas pelo Assim. Semanas e Jornadas de combate à hipertensão e ao diabetes (excesso de açúcar no sangue) auxiliam na detecção dessas chamadas ‘doenças silencio-sas’ – que nem sempre manifestam claramente seus sintomas nas fases iniciais – e facilitam o encaminhamen-to ao Special Life.

As mulheres têm adesão mais expressiva aos programas de prevenção, o que ajuda a explicar a maior longevidade do gênero. Submetendo-se mais frequen-temente a consultas, as pessoas do sexo feminino têm as doenças detectadas mais precocemente, o que aumenta a eficácia dos trata-mentos. Desde a inauguração do pro-grama, em 2005, já foram rea-lizados 42 mil atendimentos. Os 880 beneficiários acompanhados nos programas de qualidade de vida do Centro Médico Presidente Vargas (CMPV) obtiveram os seguintes resultados: 80% atingi-ram a meta de pressão arterial desejada; 55% registraram perda de peso com redução de Índice de

Massa Corpórea; e 68% alcan-çaram níveis normais de hemo-globina glicada. A equipe médica do CMPV, onde funciona o Special Life, dispõe de especialistas em Clínica Médica, Cardiologia, Endocrinologia, Gineco-logia, Ortopedia (coluna) e Psiquia-tria. Os profissionais estão habilita-dos para a intervenção em todos os aspectos: promoção da saúde, prevenção de doenças, diagnóstico, tratamento e reabilitação. Segundo a médica Valéria Paulo, os estudos comprovam que a obesi-dade é um fator de risco para uma série de doenças, como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e doenças cardiovasculares. “Os ob-jetivos permanentes do programa são o incentivo às ações que inte-gralizem o cuidado e que resultem na melhoria da qualidade de vida do beneficiário”, explica. A prevalência é para os be-neficiários com idade igual e supe-rior aos 59 anos (45%) e a adesão é predominantemente feminina (84%). Por origem, o predomínio é para a carteira da Prefeitura (57%), seguido do Plano Individual (30%) e demais empresas (13%). No Programa de Gerenciamento de Coluna, a faixa etária mais atingi-da também se encontra em 59 anos ou mais (32,64%). A maior parte dos indicados para o programa (60,87%) sofre de hérnia discal lombar, seguida de beneficiários em tratamento com radiofrequência, devido a dores de coluna sem pato-logia localizada (34,78%), e hérnia discal cervical (4,35%).

As ações doSpecial Life incentivam a adoção de hábitossaudáveis, comorientação sobreprevenção, dietase exercícios físicos

Abordagem integrada

Eficácia dos tratamentos

Riscos da obesidade

Mário Amadei: “No último trimestre

do ano passado,metade dos pacientes

indicados para cirurgias de coluna

puderam abrir mão do

procedimento, depois que passaram

pelo programa”

Programa promove mudança de hábitos e reduz internações

Special Life ASSIMSAÚDE25ANOS

29 28

Page 16: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Os softwares de análise e moni-toramento dos beneficiários vão além de melhorar o acompa-nhamento da saúde dos fun-cionários de cada empresa. Os programas ajudam a identificar os maiores usuários de testes e exames, facilitando o combate ao absenteísmo. Mais do que re-duzir faltas ao trabalho e facilitar o encaminhamento a tratamen-tos mais adequados, a análise dos dados ajuda as empresas clientes a detectar os problemas logo no nascedouro.

A auditagem regular dos pedidos e o monitoramento de bene-ficiários e da rede de prestadores de serviço permitem verificar a necessidade efetiva de exames de alta complexidade. Descarta-das eventuais fraudes, é possível indicar o Centro Médico para orientação dos pacientes, em locais próximos da residência de cada um.

Mais bem orientados, os beneficiários podem obter melhores resultados e reduzir o número de exames, con-sultas e internações. Torna-se uma meta exequível reduzir à m e t a d e a s i n t e r n a ç õ e s ,

particularmente no caso de doenças crônicas em que a adesão dos pacientes a pro-gramas de mudança de hábitos permite avanços significativos.

O sucesso dos programas, por sua vez, depende da adesão das pessoas. A consciência muda os hábitos, a partir da informa-ção. “Nosso papel é a orienta-ção, com a informação básica disposta em folders, folhetos e materiais sempre disponíveis para a clientela”, explica o Di-retor Médico do Assim, Mário Amadei. A capilaridade da rede Assim Saúde, com 50 hospitais atendendo a todas as regiões da cidade, facilita contornar um dos principais obstáculos para os programas de preven-ção: os deslocamentos. Uma pessoa ativa, tendo compro-missos frequentes de trabalho, precisa de facilidade de acesso para viabilizar um acompanha-mento médico regular. Amadei faz o alerta com a experiência de 19 anos de operação de planos de saúde e 39 anos de formação, pela Universidade Federal de Minas Gerais.

A indicação de beneficiários paraos programas de saúde preven-tiva se faz através das análises realizadas pelos Enfermeiros e Médicos Gestores da Gerên-cia de Medicina Empresarial (GEMEMP), em relatórios de utilização gerados no sistema de tecnologia de informatização (TI); nas ações desenvolvidas dentro das empresas clientes; por livre demanda e pelas consultas geradas pelo próprio Centro Médico, que atua também como ambulatório, conforme explica Valéria Paulo, gerente de Me-dicina Empresarial.

A GEMEMP também tem como foco ações nas dependências das empresas clientes, uma vez que o processo, o ambiente e as rela-ções de trabalho têm sido cada vez mais considerados como fonte de doenças. As mudanças recentes no cenário corporativo também contribuem para o ‘adoecimento’ das empresas. Os impactos tecnológicos e econômicos mudaram radicalmente a comunicação no trabalho, com ênfase nos ambientes v i r tua is.

“A crescente prestação de ser-viços de saúde impõe custos. O uso da tecnologia nos diagnósti-cos avança e se torna cada vez mais caro, mas não substitui os métodos anteriores”, explica a doutora. O aumento da longevi-dade e as mudanças no estilo de vida, por sua vez, acarreta-ram o aumento das doenças crônico-degenerativas, diabetes, hipertensão arterial sistêmica etc. A síndrome metabólica, por seu turno, relaciona a obesidade por deposição de gordura central e a resistência insulínica a um conjunto de fatores de risco cardiovascular.

Devido a estes fatores, as ações de saúde desenvolvidas nas empresas têm grande peso na melhora da saúde da própria or-ganização e de seus funcionários. Os conceitos de absenteísmo e presenteísmo estão diretamente relacionados ao sucesso destas ações. O local de trabalho é um ‘espaço natural’ onde podemos encontrar os clientes para ativi-dades educativas, de promoção de saúde e de prevenção de doenças.

Esses fatores explicam a inten-sificação das ações diretas de prevenção nas empresas, com 112 visitas de janeiro a março de 2013, contra 138 registradas ao longo de todo o ano passado. Asações incluíram medição de pressão arterial e contaminação pelo tabaco, além de ginástica laboral.

Também foram proferidas 61 palestras com temas diversos: Como usar seu plano, Hiperten-são Arterial Sistêmica, Diabetes, Alimentação Saudável, LER (Lesões por Esforço Repetitivo) e DORT (Distúrbio Osteomio-articular Relacionado ao Tra-balho) e Patologias de Coluna. As visitas às empresas partiram de análises realizadas para delinear o perfil de utilização, detectar os desvios e traçar as diretrizes para correção.

No primeiro trimestre deste ano, as ações de prevenção contaram com o apoio da empresa presta-dora de serviço de ginástica laboral, com professores de Educação Física e atividades do serviço de Fisioterapia da GEMEMP nas dependências de empresas clientes. Teve também a já tradicional presença de en-fermeiros gestores, desenvolven-do ações de promoção à saúde e de prevenção às doenças crôni-cas, com medição de pressão arterial, palestras e distribuição de material educativo.

As ações nas empresas têm finseducativos, obtenção de quali-dade de vida, baseadas tanto em Medicina Preventiva, em todos os seus níveis, quanto em Medicina de Evidências Clínicas. “Com isso, contribuímos parataxas menores de absenteísmo da empresa, além de apoio na organização de Semanas Inter-nas de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPATs) e Semana da Saúde nas companhias clien-tes”, explica Valéria Paulo.

Medicina empresarial: a saúdevai onde o paciente está

O ambiente e as relações detrabalho têm sido considerados como fonte de doenças. E o cenário corporativo também ajuda a ‘adoecer’ as empresas

Mudança de hábitos

Ações nas empresa

Ginástica laboral

Gerenciamento de patologia mental

As mudanças frequentes no ambi-ente de trabalho e as constantestransformações no cenário econômico, além da instabili-dade dos laços em um número crescente de famílias, contribuem para a necessidade de uma aten-ção crescente à saúde mental. Em novembro de 2012, o Assim iniciou o gerenciamento pós-alta hospitalar das internações, devido à patologia psiquiátrica (adictos e doenças mentais). Nesta ação, a Gerência de Medicina Empresarial

tem o apoio da Gerência de Auditoria Médica, que fornece os dados pós-alta.

No período de novembro de 2012 a março de 2013, 89 beneficiários receberam alta hospitalar, devido a internações psiquiátricas. A prevalência é do sexo masculino (66,3%), com faixa etária com-preendida entre 18 e 59 anos ou mais, porém, com maior incidên-cia na faixa de 29 a 33 anos.

Entre as patologias psiquiátri-cas referidas como causa para internação, 55% se deram por Adição, onde está incluso o alcoolismo (droga lícita). Entre os 89 beneficiários, 29% aceitaram encaminhamento para o ambu-latório de psiquiatria da Tijuca e apenas três foram reinternados – todos adictos. Desde o início de abril deste ano, os atendimentos estão sendo realizados no Centro Médico Presidente Vargas.

Atendimentonas empresas:as visitas sãodefinidasa partir deanálisesrealizadaspara delinearo perfil deutilização,detectar osdesvios e traçaras diretrizespara correção

A auditagem regular dos pedidos e o moni-

toramento da redede prestadores de serviço permitem

verificar a necessidade efetiva de exames de alta complexidade.

Diferenciais do Assim ASSIMSAÚDE25ANOS

Prevenção nasempresas: além

dos exercíciosfísicos, as

ações incluemmedição de

pressão arteriale contaminação

pelo tabaco epalestras sobretemas diversos

31 30

Page 17: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Patrocínios ASSIMSAÚDE25ANOS

Apoio ao esportee a iniciativashumanistas

A política de

patrocínios do

Assim é pautada

pela inovação e

ética, valores que

norteiam a atuação

do Grupo.

Aposta no ineditismo, no pio-neirismo e no fortalecimento da identidade carioca são caracte-rísticas da política de patrocínios do Grupo Assim Saúde, que identifica nichos favoráveis para apoiar e potencializa, dessa forma, a repercussão de suas iniciativas. A escolha dos atletas e proje-tos apoiados converge para o reforço dos valores que norteiam a atuação do Grupo, como a disposição de inovar e a divulga-ção de modelos não apenas de sucesso esportivo ou de excelên-cia técnica, mas também de ética e de princípios humanistas. Difícil não se emocionar, por exemplo, com a história de Edson Costa Nascimento, atleta de hand bike (bicicleta de mão). Sedentário até os 30 anos, Edson sofreu um grave acidente que o deixou para-plégico e o obrigou a reinventar sua rotina. Gerente de banco até a aposentadoria precoce por in-validez, ele encontrou no Esporte um caminho para a reconstrução de uma vida produtiva e útil.

Depois de estudar várias mo-dalidades, optou pelo hand bike, espécie de bicicleta adaptada, que atinge altas velocidades – tanto que atraiu o italiano Alessandro Zanardi, piloto afastado da Fór-mula 1 por causa de um acidente de helicóptero, que ganhou a Medalha de Ouro nas Paralimpía-das de Londres 2012. Para essa nova marcha, Edson teve que partir do zero: não tinha equipamentos, nem apoio. For-mulou um projeto que envolvia a publicidade da empresa que aceitasse a parceria e o apresen-tou ao Supermercado Mundial, que já havia fechado a carteira de projetos daquele ano. Nesta fase da história é que entra a participação do diretor Jurídico do Assim, Luiz Brandão, que na época era advogado contratado pelo Grupo e tinha participado havia pouco tempo do fechamento de um con-trato entre o grupo de saúde e o Mundial. Impressionado com o empenho e a imaginação do

Edson, ele resolveu apresentá--lo ao presidente do Assim. “O doutor Aziz Chidid se encantou com a oportunidade de apoiar a carreira do Edson e fechou de imediato o patrocínio ao atleta”, conta. Os recursos garantiram a construção da bicicleta adaptada e o pagamento do transporte até o local das competições e da equipe que acompanha o hand biker, como preparador físico e fisioterapeuta. A aposta está se mostrando certeira: Edson foi o vice--campeão do campeonato brasileiro da modalidade, mesmo tendo disputado um número menor de etapas do que os demais atletas, e sonha em integrar a equipe paralímpicabrasileira nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, e planeja, até o fim do ano, cruzar a Baía de Guanabara num barco adaptado. Garra não lhe falta – nem apoio do Assim, marca que ele já levou a diversos estados do Brasil.

O mesmo olhar para descobrir ta-lentos foi usado pelo presidente do Grupo, Aziz Chidid, para decidir o patrocínio a Renato Júnior, piloto de kart do Rio, cidade que não conta com um circuito oficial e nem tem provas pelo campeonato brasileiro da modali-dade. Pois, mesmo lidando com essas dificuldades, Renato Júnior tornou-se campeão brasileiro juvenil aos 16 anos. Os combustíveis para seu sucesso são as palavras de entusiasmo do pai e o patrocínio do Assim. O kart, competição automo-bilística de pequenos monopostos, foi a escola de grandes talentos brasileiros da velocidade, como Emerson Fitti-paldi, Ayrton Senna e Nelson Piquet, que, juntos, conquistaram oito títulos mundiais de Fórmula 1. O Grupo patrocina também a veleria UK Halsey Santa Cruz, um dos eventos mais tradicionais do iatismo brasileiro, que este ano chegou à 16ª edição. A competição aconteceu no Iate Clube Brasileiro com a participa-ção de 65 barcos – número que se equipara ao campeonato brasileiro. O apoio do Assim ao esporte garante ainda o trabalho da equipe de

futebol da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que disputa campeonatos regionais e nacionais com instituições acadêmicas de todo o país, ajudando a promover um saudável intercâmbio de experiências entre os futuros profissionais de nível superior. Mas os patrocínios do Assim não ficam apenas nas modalidades esportivas – levam também imagens de bem-estar e saúde, associadas à marca, aos mais diferentes campos. A Sociedade Brasileira de Urologia-RJ, uma das mais prestigiadas associações acadêmico-profissionais do Brasil, teve apoio do Grupo Assim para promover a XV Jornada de Urologia. O mesmo acontece com a As-sociação Comercial e Industrial de Jacarepaguá (Acir), entidade que con-grega empresas de diferentes portes da região que mais cresce na cidade, com o dobro dos lançamentos imobiliários dos antigos polos de riqueza, como o Centro e a Zona Sul, e que sediará grande parte das competições dos Jogos Olímpicos de 2016. Não é por acaso essa sintonia: falou em cresci-mento do Rio, falou em Assim.

O apoio do Assim ao esporte garante ainda otrabalho da equipe de futebol da UFRJ, que disputa campeonatos regionais e nacionais

com instituiçõesacadêmicas de todo o país, promovendo um

intercâmbio de ex-periências.

Renato Júnior:o piloto

tornou-secampeão brasileiro

juvenil aos 16 anos

ao volante de um kart,

escola de grandes

talentos da velocidade,

como Emerson Fittipaldi,

Ayrton Senna e Nelson Piquet

Edson Costa:o patrocíniodo Assim aoatleta de handbike garantiua construçãoda bicicletaadaptada e opagamentodo transporteaté o local dascompetições eda equipe queo acompanha

33 32

Competiçãode vela: o UKHalsey Santa

Cruz, um doseventos mais

tradicionaisdo iatismobrasileiro,

chegoueste ano à

16ª edição,reunindo 65

barcos

Page 18: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Dr. Assim ASSIMSAÚDE25ANOS

Personagem irá estrelarcampanhas desaúde públicaAs primeiras peças publicitárias serãofocadas na dengue, doença que registrouum aumento de 190% nos primeirosmeses do ano.

As próximasaparições doDoutor Assim

abordarãohipertensão

arteriale obesidade,

fatores de riscopara doenças

cardíacase acidentesvascularescerebrais,principaiscausas demorte no

Brasil.

Prevenir é mais fácil, dói menos e é mais

barato. Com esse slogan, o Assim busca

trabalhar a importância da prevenção,

principal arma contra as doenças.

Faltava, contudo, um personagem, que

desse uma cara, uma identidade a essa

atitude. Surgiu, então, o Doutor Assim,

que irá estrelar campanhas de saúde

pública, com dicas de atitudes simples,

mas de grande eficácia para promover

a saúde.

O personagem começou a ganhar

contornos mais definidos na conversa

do presidente do Assim, Aziz Chidid

Neto, com duas crianças. “O perfil físico

do personagem, o jeito de falar, de se

dirigir às pessoas e explicar as coisas,

tudo foi desenvolvido a partir desse

encontro. O trabalho dos designers da

agência de publicidade foi feito a partir

daquele encontro inicial”, explica o

presidente.

As primeiras peças elaboradas têm

a dengue como foco. Um filme trata da

importância de se evitar o acúmulo de

água parada para dificultar o desen-

volvimento das larvas do aedes aegypti,

o mosquito transmissor da doença.

O segundo trata dos sintomas mais

comuns, como a sensação de pressão

entre os olhos, o desarranjo intestinal, o

cansaço, a febre e a dor no corpo.

A campanha é particularmente opor-

tuna, pois coincide com uma epidemia

da doença caracterizada em municípios

de oito estados, entre eles o Rio de

Janeiro. Este ano, o número de casos de

dengue no Brasil apresentou um aumento

de 190% em relação ao mesmo período

do ano passado. De acordo com levanta-

mento do Ministério da Saúde, até 16 de

fevereiro foram registrados 204.650 ca-

sos da doença, contra 70.489 no mesmo

período de 2012. Oito estados concen-

tram 84% dos casos: Mato Grosso do

Sul, Goiás, Paraná, Mato Grosso, Espírito

Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas

Gerais – os três últimos, mais populosos e

ricos do país.

No Rio, preocupa em especial o

crescimento dos casos entre gestantes.

Foram 358 notificações nas 14 primeiras

semanas de 2013 – 118% a mais do que

os 164 verificados no mesmo período do

ano passado. A maioria das notificações

está concentrada nas regiões Norte e

Nordeste do Estado, e as ocorrências já

representam 73% dos registros de 2012.

“A preocupação em relação às grávi-

das é que elas têm características especí-

ficas que podem eventualmente dificultar

o reconhecimento precoce dos sinais de

gravidade da doença, por conta das alte-

rações funcionais que ocorrem durante a

gravidez”, explica o superintendente de

Vigilância Epidemiológica e Ambiental da

Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre

Chieppe.

Um exemplo é a dor abdominal, ocor-

rência comum dependendo da fase gesta-

cional da mulher, mas que pode ser na

verdade um sintoma da dengue.

O tratamento diferenciado

para a gestante inclui a

obrigatoriedade de realização

de hemograma completo –

com liberação da paciente so-

mente depois que o resultado

do exame estiver disponível – e

acompanhamento diário.

Outro dado que ilustra a

importância de campanhas de

prevenção como a do Doutor

Assim é o rápido crescimento

do tipo 4 da doença. O DENV-

-4, um dos quatro sorotipos

encontrados no Brasil, cor-

responde à maioria dos casos:

52,6%. Esse novo tipo da

doença, que chegou ao país

no final de 2010, apresenta os

mesmos sintomas, profilaxia

e tratamento. No entanto, por

ainda ser relativamente novo,

encontra maior vulnerabili-

dade entre a população, o que

pode explicar o índice maior

de ocorrências. O secretário

de vigilância do Ministério

da Saúde, Jarbas Barbosa,

afirma que o DENV-4 chegou a

praticamente todos os estados

brasileiros, e a tendência é que

a disseminação seja mantida.

O apelo da campanha con-

tra a água parada se mostra

muito adequado, diante dos

dados levantados pelo Minis-

tério da Saúde sobre os focos

de reprodução do mosquito

da dengue. O Levantamento

de Índice Rápido de Infesta-

ção por Aedes aegypti (Lira),

realizado em 983 municípios,

mostra que a região Sudeste se

destaca por concentrar o maior

foco em depósitos domicili-

ares: 63,6%. A pesquisa cons-

tatou que, em janeiro deste

ano, 267 municípios estavam

com risco de epidemia, 487

em alerta e 238 em situação

satisfatória.

Apesar da maior incidência,

houve redução de 20% na quan-

tidade de óbitos e de 44% nos

casos graves. Normalmente, os

casos letais da doença atingem

pessoas idosas, que apresen-

tam risco 12 vezes maior de

falecimento. Pesam para isso

as debilidades causadas por

outras doenças, como

hipertensão e diabetes.

Não é por acaso, portanto,

que as próximas aparições do

Doutor Assim, com o mesmo

espírito de colaborar com as

políticas públicas em cam-

panhas de esclarecimento,

abordarão hipertensão arte-

rial (pressão alta) e obesidade

(excesso de peso), fatores de

risco para doenças cardíacas e

acidentes vasculares cerebrais,

principais causas de morte no

Brasil. Sujeito atento, esse

Doutor Assim.

35 34

Page 19: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Responsável pela gestão do Fundo Espe-cial de Previdência do Município do Rio de Janeiro (Funprevi), que faz o pagamento de aposentadorias e pensões dos servidores estatutários, o Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro (Previ-Rio) é um dos principais parceiros do Grupo Assim Saúde. O Instituto é responsável pela gestão dos benefícios previdenciários e assistenciais dos servidores da administração municipal direta e, nessa condição, responde pelo Plano de Saúde do Servidor Municipal (PSSM), do qual o Assim é operador habilitado, por licitação. A parceria entre o Previ-Rio e o Assim decorre da necessidade de manter a agilidade e a qualidade do atendimento aos servidores e seus dependentes. A autarquia municipal foi criada em 1987, com personalidade jurídica de direito público interno e autonomia administrativa, além de patrimônio e gestão financeira próprios. As atribuições atuais do Previ-Rio foram determinadas pela Lei nº 3.344, de 28 de dezembro de 2001. Entre suas atribuições estão a adminis-tração do Regime Próprio de Previdência

do Município, a concessão de benefícios as-sistenciais e a prestação de serviços a seus segurados: auxílio-natalidade, auxílio educa-ção, auxílio funeral de pensionista, pecúlio post-mortem e assistência financeira; a contribuição ao FASS (Fundo de Assistência à Saúde do Servidor), conforme decreto nº 23.593 de 16/10/2003; e o Serviço Social e outros serviços assistenciais definidos em regulamento. O Funprevi, por sua vez, tem por finali-dade específica prover os recursos para o pagamento de benefícios previdenciários dos segurados do Regime Próprio de Previ-dência dos servidores públicos do Município do Rio de Janeiro e a seus dependentes. Os benefícios abrangidos pelo Funprevi são as aposentadorias, concedidas pelos órgãos competentes e pensões concedidas pelo Previ-Rio. O Previ-Rio foi um dos quatro órgãos da Prefeitura que obtiveram nota 10 na avalia-ção de desempenho de 2012. Duas das me-tas que colaboraram para o resultado foram o número de pedidos de pensão incluídos na folha de pagamento seguinte e o volume de compensação previdenciária, dinheiro a

que o município tem direito quando admite um servidor com tempo de contribuição an-terior no INSS ou em outra esfera do serviço público.

Os resultados da avaliação foram anuncia-dos em abril. Além do Previ-Rio, mais três órgãos levaram nota 10: Empresa Olímpica Municipal, Instituto Pereira Passos e Procura-doria Geral do Município. Quem trabalha em locais que obtiveram 8 como nota mínima garantiu, pelo menos, meio salário a mais na folha suplementar que vai trazer o bônus. O valor sobe gradativamente, conforme a nota. Para quem levou 10, como o Previ-Rio, o percentual subirá para 20%. Está programado para 15 de junho o pagamento do bônus da avaliação de desempenho dos servidores da Prefeitura do Rio relativa a 2012. A informação foi passada pelo secretário-chefe da Casa Civil municipal, Pedro Paulo Carvalho Teixeira. Os 105 mil funcionários ativos de 33 órgãos das administrações direta e indireta ganharão a bonificação, que vai variar de meio a dois salários dos servidores.

Previ-Rio. Uma parceria nota 10

Previ-Rio

O Instituto é

responsável pela

gestão dos benefí-

cios previdenciários

e assistenciais dos

servidores municipais

e nessa condição

responde pelo plano

de saúde operado

pelo Assim.

Vinte e cinco anos, carioca, gente fina, sangue bom,que vive a vida, com fé, na zona norte, no subúrbio,na zona sul, na alegria e sempre na humildade. A gente é Assim.

E você, como é?Se você for assim como a gente, aproveite e venha para a maior rede de hospitais próprios da América Latina. Aqui, sempre temum plano perfeito para você e sua família.

25 ANOS COM SAÚDE

www.assim.com.br

36

Page 20: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Hospitais Fundadores ASSIMSAÚDE25ANOS

Os donos das 13 unidades relacionadas a seguir se uniram há 25 anos para fundar o Assim, que já nasceu com uma grande rede própria. Na época, a Casa de Saúde e Maternidade Rio de Janeiro e o Pronto--Socorro Infantil Lagoa faziam parte da iniciativa. E a Clínica Rio Guanabara encontra-se fechada para reforma.

NÚMEROS ÚNICOS DO ASSIM

Descrição NúmerosHospitais e Centros Médicos 122Pronto-socorro 87Centros cirúrgicos 92Consultórios ambulatoriais 1748Médicos especializados 8561Leitos de UTI NEONATAL 421Leitos de UTI ADULTO 900Leitos de ENFERMARIA 1680Leitos de BERÇÁRIO 449Leitos de APARTAMENTOS 2056Leitos de UTI PEDIÁTRICO 111Leitos de PEDIATRIA 338

Descrição EventosLaboratório 2.477.777Radiologia 277.737Ultrassonografia 156.726Tomografia 20.873RNM 25.326Total de eventos 2.958.439

Consultas de urgência e eletivasTotal 1.389.794

As 16 unidades hospitalares que compunham o Grupo na época da sua fundação

Amiu InfantilRio de Janeiro – BotafogoRua Muniz Barreto, 535Telefone: 2103-6464

CONSULTA• endocrinologia• pediatria• reumatologia pediátrica• ortopedia e traumatologia• cirurgia pediátrica• gastroenterologia pediátrica• homeopatia pediátrica• neurologia pediátrica• pneumologia pediátrica• otorrinolaringologia pediátrica• ortopedia e traumatologia pediátrica• alergologia pediátrica• dermatologia pediátrica• psicologia• fonoaudiologia

INTERNAçãO• pediatria• UTI-neonatal• UTI-pediátrica• cirurgia pediátrica

PRONTOATENDIMENTO• pediátrico

SERVIçO AUXILIAR• eletroencefalograma• impedanciometria• laboratório de análises clínicas• laboratório de anatomia• patologia e citopatologia• potencial evocado auditivo• potencial evocado somatossensitivo• radiologia• teste alérgico• vídeo endoscopia• mapeamento cerebral com eeg

39 38

Page 21: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Hospitais Fundadores ASSIMSAÚDE25ANOS

Casa deSaúde Santa TherezinhaRio de Janeiro – Tijuca Rua Moura Brito, 95/105 - Telefone: 3978-8000

CONSULTA• clínica médica• cardiologia• gastroenterologia• hematologia• neurologia• pediatria• alergia e imunopatologia• angiologia-cirurgia vascular e linfática• cirurgia de cabeça e pescoço• dermatologia clínico-cirúrgica• cirurgia do aparelho digestivo e anexos• cirurgia da mão• neurocirurgia• oftalmologia• otorrinolaringologia• ortopedia e traumatologia• cirurgia plástica reparadora• cirurgiatorácica

• urologia• proctologia• cirurgia crânio- -maxilo-facial• homeopatia• homeopatia pediátrica

INTERNAçãO• cirurgia crânio- -maxilo-facial• cirurgia cardíaca• cirurgia ginecológica• cirurgia torácica• cirurgia vascular• clínica médica• neurologia• maternidade• neurocirurgia• oftalmologia• oncologia• otorrinolaringologia• UTI-adulto• UTI-neonatal• cirurgia geral• ortopedia e traumatologia

• cardiologia• gastroenterologia• pneumologia• angiologia• ginecologia e obstetrícia• cirurgia plástica reparadora• urologia• cirurgia videolaparoscópica

PRONTO ATENDIMENTO• cardiológico• obstétrico/ginecológico• traumato-ortopédico• clínica médica

SERVIçO AUXILIAR• cardiotocografia• colangiopancreatografia• colonoscopia• densitometria óssea• fisioterapia• hemodinâmica• impedanciometria• laboratório de análises clínicas• laboratório de anatomia patológica e citopatologia• mamografia• mapeamento de retina• potenc. evocado somatossensitivo

• radiologia• ressonância magnética• retinografia• retinografia fluorescente• teste ergométrico• tomografia computadorizada• ultrassonografia• urodinâmica• audiometria• angioplastia• doppler fluxometria• ecocardiograma• ecodoppler• eletrocardiograma• eletroneuromiografia• holter 24 horas• teste alérgico• retossigmoidoscopia• perfil biofísico fetal• arteriografia• mapa• videoendoscopia• radiologia intervencionista• mapeamento cerebral com eeg• RPG reeducação postural global• emissão otoacústica evocada

Casa de Saúde Nossa Senhora do CarmoRio de Janeiro – Campo GrandeRua Jaguaruna, 105 - Telefone: 3316-2992

CONSULTA• clínica médica• cardiologia• gastroenterologia• geriatria• hematologia• neurologia• pediatria• pneumologia e tisiologia• reumatologia• nefrologia• alergia e imunopa- tologia• ginecologia• angiologia• cirurgia vascular e linfática• cirurgia de cabeça e pescoço• dermatologia clínico-cirúrgica• cirurgia do aparelho digestivo e anexos• ginecologia e obstetrícia• mastologia

• cirurgia da mão• neurocirurgia• oftalmologia• otorrinolaringologia• ortopedia e traumatologia• cirurgia pediátrica• cirurgia plástica reparadora• cirurgia torácica• urologia• oftalmologia pediátrica• urologia pediátrica• gastroenterologia pediátrica• proctologia• cirurgia crânio- -maxilo-facial• neurologia pediátrica• cardiologia pediátrica• ortopedia e traumatologia pediátrica• dermatologia pediátrica• nutrição• fonoaudiologia

INTERNAçãO• cirurgia crânio-maxilo-facial• cirurgia cardíaca• cirurgia ginecológica• cirurgia torácica• cirurgia vascular• clínica médica• neurologia• maternidade• neurocirurgia• oftalmologia• oncologia• otorrinolaringologia• UTI-adulto• UTI-neonatal• cirurgia geral• cirurgia pediátrica• ortopedia e traumatologia• cardiologia• endocrinologia• gastroenterologia• hematologia• pneumologia• reumatologia• nefrologia• angiologia• ginecologia e obstetrícia• cirurgia plástica reparadora• urologia• proctologia• cirurgia urológica• cirurgia de cabeça e pescoço• cirurgia videolaparoscópica

PRONTO ATENDIMENTO• obstétrico/ginecológico• traumato-ortopédico• clínica médica

SERVIçO AUXILIAR• campimetria• cardiotocografia• colangiopancreatografia• colonoscopia• densitometria óssea• eletroencefalograma

• fisioterapia• fisioterapia respiratória• fotocoagulação a laser• hemodinâmica• laringoscopia• impedanciometria• laboratório de análises clínicas• laboratório de anatomia patológica e citopatologia• litotripsia extracorpórea• mamografia• mapeamento de retina• potenc. evocado somatossensitivo• prova de função pulmonar• radiologia• ressonância magnética• retinografia• retinografia fluorescente• teste ergométrico• tomografia computadorizada• ultrassonografia• usg globo ocular• urodinâmica• audiometria• angioplastia• broncoscopia• dopplerfluxometria• ecocardiograma• ecodoppler• eletrocardiograma• eletroneuromiografia• holter 24 horas• teste alérgico• retossigmoidoscopia• perfil biofísico fetal• arteriografia• histeroscopia• mapa• vídeo-histeroscopia• videoendoscopia• radiologia intervencionista• mapeamento cerebral com eeg• RPG reeducação postural global• acupuntura

41 40

Page 22: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Hospitais Fundadores ASSIMSAÚDE25ANOS

ClínicaÊnio SerraRio de Janeiro – LaranjeirasRua Soares Cabral, 36Telefones: 2125-6911/2125-6912

CONSULTA• clínica médica• cardiologia• endocrinologia• geriatria• neurologia• pneumologia e tisiologia• psiquiatria• reumatologia• nefrologia• ginecologia• angiologia-cirurgia vascular e linfática• cirurgia de cabeça e pescoço• dermatologia clínico-cirúrgica• cirurgia do aparelho digestivo e anexos• mastologia• cirurgia da mão• neurocirurgia• oftalmologia• otorrinolaringologia

• ortopedia e traumatologia• cirurgia plástica reparadora• cirurgia torácica• urologia• oftalmologia pediátrica• proctologia• cirurgia crânio-maxilo- -facial• neurologia pediátrica• fonoaudiologia

INTERNAçãO• cirurgia crânio- -maxilo-facial• cirurgia ginecológica• cirurgia torácica• cirurgia vascular• clínica médica• neurologia• neurocirurgia• oftalmologia• oncologia• otorrinolaringologia• UTI-adulto

• cirurgia geral• ortopedia e traumatologia• cardiologia• endocrinologia• gastroenterologia• hematologia• pneumologia• reumatologia• nefrologia• angiologia• cirurgia plástica reparadora• urologia• proctologia• cirurgia urológica• cirurgia de cabeça e pescoço• cirurgia videolaparoscópica

PRONTOATENDIMENTO• clínica médica

SERVIçO AUXILIAR• colonoscopia• densitometria óssea• endoscopia digestiva• laboratório de análises clínicas• laboratório de anatomiapatológica e citopatologia• mamografia• potenc. evocado somatossensitivo• radiologia• teste ergométrico• tomografia computadorizada• ultrassonografia• dopplerfluxometria• ecocardiograma• ecodoppler• eletroneuromiografia• holter 24 horas• videoendoscopia• radiologia intervencionista

HospitalBalbino

Rio de Janeiro – OlariaRua Angélica Mota, 90 - Telefone: 3977-2000

CONSULTA• clínica médica• cardiologia• endocrinologia• gastroenterologia• geriatria• hematologia• infectologia• neurologia• pneumologia e tisiologia• reumatologia• nefrologia• alergia e imunopatologia• ginecologia• angiologia-cirurgia vascular e linfática• dermatologia clínico-cirúrgica• cirurgia do aparelho digestivo e anexos• mastologia• cirurgia da mão• neurocirurgia• oftalmologia• otorrinolaringologia

• ortopedia e traumatologia• cirurgia plástica reparadora• cirurgia torácica• urologia• proctologia• cirurgia crânio- -maxilo-facial• homeopatia

INTERNAçãO• cirurgia crânio- -maxilo-facial• cirurgia cardíaca• cirurgia ginecológica• cirurgia torácica• cirurgia vascular• clínica médica• neurologia• neurocirurgia• oftalmologia• oncologia• otorrinolaringologia• UTI-adulto• cirurgia geral• ortopedia e traumatologia• cardiologia• endocrinologia• gastroenterologia

• hematologia• pneumologia• reumatologia• nefrologia• angiologia• cirurgia plástica reparadora• urologia• proctologia• cirurgia urológica• cirurgia de cabeça e pescoço• cirurgia videolaparoscópica

PRONTO ATENDIMENTO• cardiológico• traumato-ortopédico• clínica médica

SERVIçO AUXILIAR• cardiotocografia• colangiopancreatografia• colonoscopia• eletroencefalograma• endoscopia digestiva• fisioterapia• fisioterapia respiratória• hemodinâmica• laringoscopia• impedanciometria• laboratório de análises clínicas• laboratório de anatomia patológica e citopatologia• potenc. evocado somatossensitivo• prova de função pulmonar• radiologia• teste ergométrico• tomografia computadorizada• ultrassonografia• audiometria• angioplastia• dopplerfluxometria• ecocardiograma

• ecodoppler• eletrocardiograma• endoscopia digestiva• fisioterapia• fisioterapia respiratória• hemodinâmica• laringoscopia• impedanciometria• laboratório de análises clínicas• laboratório de anatomia patológica e citopatologia• potenc. evocado somatossensitivo• prova de função pulmonar• radiologia• teste ergométrico• tomografia computadorizada• ultrassonografia• audiometria• angioplastia• dopplerfluxometria• ecocardiograma• ecodoppler• eletrocardiograma• eletroneuromiografia• holter 24 horas• teste alérgico• timpanometria• retossigmoidoscopia• perfil biofísico fetal• arteriografia• histeroscopia• mapa• vídeo-histeroscopia• videoendoscopia• radiologia intervencionista• mapeamento cerebral com eeg• RPG reeducação postural global• emissão otoacústica evocada• acupuntura

43 42

Page 23: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Hospitais Fundadores ASSIMSAÚDE25ANOS

HospitalClimedeRio de Janeiro – Vaz LoboRua Carolina Amado, 280Telefone: 3341-7000

Hospital de Clínicas deJacarepaguáRio de Janeiro – JacarepaguáRua Bacairis, 499 - Telefone: 3987-7000

INTERNAçãO• cirurgia cardíaca• cirurgia ginecológica• cirurgia torácica• cirurgia vascular• clínica médica• neurologia• neurocirurgia• oncologia• UTI-adulto• cirurgia geral• ortopedia e traumatologia• cardiologia• gastroenterologia• hematologia• reumatologia• nefrologia• angiologia• cirurgia plástica reparadora

• urologia• proctologia• cirurgia urológica• cirurgia videolaparoscópica

PRONTOATENDIMENTO• cardiológico• traumato-ortopédico• clínica médica

SERVIçO AUXILIAR• colangiopancreatografia• colonoscopia• densitometria óssea• eletroencefalograma• hemodinâmica• laringoscopia• mamografia

• potencial evocado auditivo• prova de função pulmonar• radiologia• teste ergométrico• tomografia computadorizada• ultrassonografia• angioplastia• ecocardiograma• ecodoppler• eletrocardiograma• holter 24 horas• retossigmoidoscopia• arteriografia• histeroscopia• mapa• vídeo-histeroscopia• videoendoscopia

CONSULTA• clínica médica• cardiologia• endocrinologia• gastroenterologia• neurologia• alergia e imunopato- logia• ginecologia• angiologia-cirurgia vascular e linfática• dermatologia clínico- -cirúrgica• cirurgia do aparelho digestivo e anexos• mastologia• cirurgia da mão• neurocirurgia• oftalmologia• otorrinolaringologia• ortopedia e traumatologia• cirurgia pediátrica• cirurgia plástica reparadora• cirurgia torácica• urologia

• oftalmologia pediátrica• proctologia• cirurgia crânio-maxilo- -facial• homeopatia pediátrica• neurologia pediátrica• ortopedia e traumato- logia pediátrica• alergologia pediátrica• dermatologia pediátrica• psicologia• nutrição• fonoaudiologia

INTERNAçãO• cirurgia ginecológica• cirurgia torácica• cirurgia vascular• clínica médica• neurologia• neurocirurgia• oftalmologia• otorrinolaringologia• UTI-adulto• cirurgia geral• cirurgia pediátrica• ortopedia e traumatologia

• cardiologia• endocrinologia• gastroenterologia• pneumologia• reumatologia• nefrologia• cirurgia plástica repa- radora• urologia• proctologia• cirurgia urológica• cirurgia videolapa- roscópica

PRONTOATENDIMENTO• clínica médica

SERVIçO AUXILIAR• densitometria óssea• endoscopia digestiva• fisioterapia• fisioterapia respiratória• laringoscopia• impedanciometria• laboratório de análises clínicas• laboratório de anatomia patológica e

citopatologia• mamografia• potenc. evocado somatossensitivo• radiologia• tomografia computadorizada• ultrassonografia• urodinâmica• audiometria• broncoscopia• dopplerfluxometria• ecocardiograma• ecodoppler• eletrocardiograma• eletroneuromiografia• teste alérgico• retossigmoidoscopia• perfil biofísico fetal• mapa• vídeo-histeroscopia• radiologia intervencionista• mapeamento cerebral com eeg• RPG reeducação postural global• acupuntura

45 44

Page 24: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Hospitais Fundadores ASSIMSAÚDE25ANOS

Rio de Janeiro – São CristóvãoRua Chaves Faria, 64Telefones: 3860-4006/2589-6037

CONSULTA• clínica médica• cardiologia• endocrinologia• gastroenterologia• geriatria• hematologia• pediatria• pneumologia e tisiologia• reumatologia• nefrologia• alergia e imunopatologia• angiologia-cirurgia vascular e linfática• dermatologia clínico-cirúrgica• cirurgia do aparelho digestivo e anexos• ginecologia e obstetrícia• mastologia• cirurgia da mão• neurocirurgia• oftalmologia• otorrinolaringologia

• ortopedia e traumatologia• cirurgia pediátrica• cirurgia plástica reparadora• cirurgia torácica• urologia• oftalmologia pediátrica• proctologia• cirurgia crânio- -maxilo-facial• homeopatia• homeopatia pediátrica• psicologia• nutrição• fonoaudiologia• cirurgia bariátrica

INTERNAçãO• cirurgia crânio- -maxilo-facial• cirurgia ginecológica• cirurgia torácica• cirurgia vascular• clínica médica• neurologia• maternidade

• neurocirurgia• oftalmologia• oncologia• otorrinolaringologia• UTI-adulto• cirurgia geral• cirurgia pediátrica• ortopedia e traumatologia• cardiologia• endocrinologia• gastroenterologia• hematologia• pneumologia• reumatologia• nefrologia• angiologia• ginecologia e obstetrícia• cirurgia plástica reparadora• urologia• proctologia• cirurgia urológica• cirurgia videolaparoscópica

PRONTOATENDIMENTO• Clínica Médica (das 8 às 19h, de segunda a sexta)

SERVIçO AUXILIAR• campimetria• cardiotocografia• colonoscopia• densitometria óssea• endoscopia digestiva• fisioterapia • fisioterapia respiratória• impedanciometria• laboratório de análises clínicas• laboratório de anatomia patológica e citopatologia• mamografia• mapeamento de retina• prova de função pulmonar• radiologia• tomografia computadorizada• ultrassonografia• usg globo ocular• audiometria• dopplerfluxometria• ecocardiograma• ecodoppler• eletrocardiograma• holter 24 horas• teste alérgico• timpanometria• retossigmoidoscopia• arteriografia• histeroscopia• mapa• vídeo-histeroscopia• RPG reeducação postural global• acupuntura• tomografia de coerência óptica

Hospital de ClínicasDr. Aloan

HospitalMemorialFuad Chidid

CONSULTA• clínica médica• cardiologia• endocrinologia• gastroenterologia• geriatria• infectologia• neurologia• pediatria• pneumologia e tisiologia• psiquiatria• reumatologia• nefrologia• alergia e imunopatologia• ginecologia• angiologia-cirurgia vascular e linfática• cirurgia de cabeça e pescoço• dermatologia clínico-cirúrgica• cirurgia do aparelho digestivo e anexos

• ginecologia e obstetrícia• mastologia• cirurgia da mão• neurocirurgia• oftalmologia• otorrinolaringologia• ortopedia e traumatologia• cirurgia plástica reparadora• urologia• oftalmologia pediátrica• urologia pediátrica• gastroenterologia pediátrica• proctologia• cirurgia crânio- -maxilo-facial• homeopatia• homeopatia pediátrica• pneumologia pediátrica• cardiologia pediátrica• alergologia pediátrica• psicologia• nutrição• fonoaudiologia

INTERNAçãO• cirurgia crânio-maxilo-facial• cirurgia cardíaca• cirurgia ginecológica• cirurgia torácica• cirurgia vascular• clínica médica• neurologia• maternidade• neurocirurgia• oftalmologia• oncologia• otorrinolaringologia• pediatria• UTI-adulto• cirurgia pediátrica• ortopedia e traumatologia• cardiologia• endocrinologia• gastroenterologia• pneumologia• reumatologia• nefrologia• angiologia• ginecologia e obstetrícia• cirurgia plástica reparadora• urologia• proctologia• cirurgia urológica• cirurgia de cabeça e pescoço• cirurgia videolaparoscópica

PRONTOATENDIMENTO• cardiológico• pediátrico• traumato-ortopédico• cirurgia geral• clínica médica

SERVIçO AUXILIAR• campimetria• colangiopancreatografia• colonoscopia• endoscopia digestiva• fisioterapia• fisioterapia respiratória• fotocoagulação a laser• hemodinâmica• laringoscopia• laboratório de análises clínicas• laboratório de anatomia patológica e citopatologia• litotripsia extracorpórea• mapeamento de retina• prova de função pulmonar• radiologia• teste ergométrico• tomografia computadorizada• ultrassonografia• usg globo ocular• angioplastia• dopplerfluxometria• ecocardiograma• ecodoppler• eletrocardiograma• eletroneuromiografia• holter 24 horas• litotripsia• teste alérgico• ecocardiograma pediátrico• retossigmoidoscopia• ecodoppler fetal• arteriografia• mapa• vídeo-histeroscopia• radiologia intervencionista• RPG reeducação postural global• acupuntura

Rio de Janeiro – Engenho de DentroRua José dos Reis, 81. Telefones: 3541-2500 /2597-8047

47 46

Page 25: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

HospitalSanta MariaMadalenaRio de Janeiro – Ilha do GovernadorEstrada do Dendê, 1086 - Telefone: 2122-0755

CONSULTA• clínica médica• cardiologia• endocrinologia• gastroenterologia• geriatria• hematologia• neurologia• pediatria• pneumologia e tisiologia• reumatologia• nefrologia• alergia e imunopatologia• angiologia-cirurgia vascular e linfática• cirurgia cardíaca• dermatologia clínico-cirúrgica• cirurgia do aparelho digestivo e anexos

• ginecologia e obstetrícia• mastologia• neurocirurgia• oftalmologia• otorrinolaringologia• cirurgia pediátrica• cirurgia plástica reparadora• cirurgia torácica• urologia• oftalmologia pediátrica• endocrinologia pediátrica• nefrologia pediátrica• gastroenterologia pediátrica• proctologia• cirurgia crânio- -maxilo-facial• homeopatia• homeopatia pediátrica

• neurologia pediátrica• hematologia pediátrica• pneumologia pediátrica• psicologia• nutrição• fonoaudiologia• cirurgia bariátrica• cirurgia cardíaca pediátrica

SERVIçOAUXILIAR• fisioterapia• fisioterapia respiratória• laringoscopia• prova de função pulmonar• teste ergométrico• ultrassonografia• eletrocardiograma• acupuntura

Hospitais Fundadores ASSIMSAÚDE25ANOS

Rio de Janeiro – BanguRua Silva Cardoso, 689Telefone: 3257-2500

CONSULTA• clínica médica• cardiologia• endocrinologia• gastroenterologia• geriatria• neurologia• pediatria• nefrologia• alergia e imunopatologia• angiologia-cirurgia vascular e linfática• dermatologia clínico-cirúrgica• cirurgia do aparelho digestivo e anexos• ginecologia e obstetrícia• neurocirurgia• otorrinolaringologia• ortopedia e traumatologia• cirurgia plástica reparadora

• urologia• proctologia• cirurgia crânio- -maxilo-facial• cardiologia pediátrica• psicologia• nutrição• fonoaudiologia

INTERNAçãO• cirurgia crânio- -maxilo-facial• cirurgia ginecológica• cirurgia vascular• clínica médica• neurologia• maternidade• neurocirurgia• otorrinolaringologia• UTI-adulto• UTI-neonatal• cirurgia geral• ortopedia e traumatologia• cardiologia

• gastroenterologia• pneumologia• angiologia• ginecologia e obstetrícia• cirurgia plástica reparadora• urologia• proctologia• cirurgia urológica• cirurgia de cabeça e pescoço• cirurgia videolaparoscópica

PRONTOATENDIMENTO• cardiológico• traumato-ortopédico (atendimento até as 20h)• cirurgia geral• clínica médica

SERVIçOAUXILIAR• cardiotocografia• colonoscopia• densitometria óssea• eletroencefalograma• endoscopia digestiva

• laringoscopia• impedanciometria• laboratório de análises clínicas• laboratório de anatomiapatológica e citopatologia• mamografia• radiologia• tomografia computadorizada• ultrassonografia• audiometria• dopplerfluxometria• ecocardiograma• ecodoppler• eletrocardiograma• eletroneuromiografia• teste alérgico• timpanometria• retossigmoidoscopia• histeroscopia• mapa• vídeo-histeroscopia• videoendoscopia• radiologia intervencionista• mapeamento cerebral com eeg• tilt teste

HospitalSão Matheus

49 48

Page 26: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

HospitalSão VictorRio de Janeiro – TijucaRua Uruguai, 231Telefones: 2142-7150/2142-7171

CONSULTA• clínica médica• cardiologia• endocrinologia• gastroenterologia• neurologia• pediatria• pneumologia e tisiologia• alergia e imunopa tologia• ginecologia• angiologia-cirurgia vascular e linfática• dermatologia clínico-cirúrgica• cirurgia do aparelho digestivo e anexos• cirurgia da mão• oftalmologia

• otorrinolaringologia• ortopedia e traumatologia• cirurgia plástica reparadora• urologia• proctologia• homeopatia• psicologia• nutrição

PRONTOATENDIMENTO• clínica médica(de segunda a sexta das8h às 19h, sábadodas 8h as 11h45)

SERVIçOAUXILIAR• densitometria óssea• endoscopia digestiva• fisioterapia• laboratório de análises clínicas• laboratório de anatomia patológica e citopatologia• mamografia• prova de função pulmonar• radiologia• tomografia computadorizada• ultrassonografia• ecodoppler• eletrocardiograma• holter 24 horas• acupuntura

SAMCI - Serviço deAssistência Médico--Cirúrgica InfantilRio de Janeiro – TijucaRua São Francisco Xavier, 163/165 - Telefone: 3094-4747

CONSULTA• pediatria• cirurgia pediátrica• endocrinologia pediátrica• nefrologia pediátrica• urologia pediátrica• cirurgia buco- -maxilo-facial pediátrica• gastroenterologia pediátrica• neurologia pediátrica• pneumologia pediátrica• cardiologia pediátrica• otorrinolaringologia pediátrica• ortopedia e traumatologia pediátrica• alergologia pediátrica• dermatologia pediátrica

PRONTOATENDIMENTOPEDIÁTRICO

SERVIçO AUXILIAR• eletroencefalograma• laringoscopia• impedanciometria• laboratório de análises clínicas• laboratório de anatomia patológica e citopatologia• radiologia• eletrocardiograma• teste alérgico• ecocardiograma pediátrico• timpanometria• audiometria pediátrica• mapeamento cerebral com eeg• emissão otoacústica evocada• bera

Hospitais Fundadores ASSIMSAÚDE25ANOS

5150

Page 27: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Rede própria ASSIMSAÚDE25ANOS

O movimento constante de aquisição de novos centros de saúde, clínicas e hospitais reflete aatenção dispensada pelo Grupo à saúde do carioca. Hoje, 25 anos após a fundação, a rede própria mais que triplicou. Atualmente ela cobre todo o Grande Rio e consolida o Assim como detentor da maior rede própria de hospitais da América Latina.

ASSIM – Centro Médico BonsucessoAvenida Paris, 356 – Bonsucesso

ASSIM – Centro Médico Campo Grande IRua Albertina, 5 – Campo Grande

ASSIM – Centro Médico Campo Grande IIRua Aracaju, 25 – Campo Grande

ASSIM – Centro Médico CopacabanaRua Siqueira Campos, 121, sl. 901 a 904 – Copacabana

ASSIM – Centro Médico Duque de CaxiasRua Conde de Porto Alegre, 182 – 25 de Agosto –Duque de Caxias

ASSIM – Centro Médico MadureiraRua Andrade Figueira, 167 – Madureira

ASSIM – Centro Médico NiteróiRua São Sebastião, 32 – Centro – Niterói

ASSIM – Centro Médico Nova IguaçuRua Coronel Alfredo Soares, 187 – Centro – Nova Iguaçu

ASSIM – Centro Médico TijucaRua Araújo Pena, 62 e 68 – Tijuca

Casa de Saúde Nossa Senhora do CarmoRua Jaguaruna, 105 – Campo Grande

Casa de Saúde Santa TherezinhaRua Moura Brito, 95/105 – Tijuca

Casa de Saúde São BentoRua Manuel Bonfim, 76 – Ilha do Governador

Centro Médico JaguarunaRua Jaguaruna, 130 – Campo Grande

Centro Médico PJRua Caviana, 138 – Jacarepaguá

Centro Médico Santa Maria MadalenaEstrada do Dendê, 1086 – Ilha do Governador

Clínica Cirúrgica Santa BárbaraRua Paulo Barreto, 41/51 – Botafogo

Clínica Ênio SerraRua Soares Cabral, 36 – Laranjeiras

Hospital BalbinoRua Angélica Mota, 90 – Olaria

Hospital ClimedeRua Carolina Amado, 280 – Vaz Lobo

O Assim não para de crescer

Hospital de Clínicas de JacarepaguáRua Bacairis, 499 – Jacarepaguá

Hospital de Clínicas Dr. AloanRua Chaves Faria, 64 – São Cristóvão

Hospital ASSIM MéierRua Tenente Costa, 160 – Méier

Hospital Memorial Fuad ChididRua José dos Reis, 81 – Engenho de Dentro

Hospital Memorial Santa CruzRua Felipe Cardoso, 759 – Santa Cruz

Hospital Pan AmericanoRua Moura Brito, 138 – Tijuca

Hospital Santa Maria MadalenaEstrada do Dendê, 668 – Ilha do Governador

Hospital São MatheusRua Silva Cardoso, 689 – Bangu

Hospital São SebastiãoRua Dr. March, 207 – Barreto – Niterói

Hospital São VictorRua Uruguai, 231 – Tijuca

Hospital ASSIM TijucaRua Delgado de Carvalho, 22 – Tijuca

Hospital VitalRua Visconde de Santa Cruz, 172 – Engenho Novo

Memorial BarraAvenida Gilberto Amado, 328 – Barra da Tijuca

Memorial Botafogo – AMIURua Muniz Barreto, 535 – Botafogo

Memorial Del CastilhoAvenida Dom Helder Câmara, 5597 – Del Castilho

Memorial Engenho de DentroRua José dos Reis, 41 – Engenho de Dentro

Memorial PenhaRua Cintra, 473 – Penha

Memorial Rocha MirandaRua dos Rubis, 199 – Rocha Miranda

Memorial Santa CruzRua Visconde de Sepetiba, 13 – Santa Cruz

Memorial Todos os SantosRua Cirne Maia, 56 – Cachambi

Memorial Vista AlegreAvenida Brás de Pina, 2095 – Vista Alegre

OncorioAvenida Ministro Edgard Romero, 244,sl. 805 a 810 – Madureira

PSIL – Pronto Socorro Infantil LagoaRua Jardim Botânico, 448 – Jardim Botânico

SAMCI – Ambulatório deEspecialidades PediátricasRua São Francisco Xavier, 163/165 – Tijuca

SAMCI – Hospital InfantilRua Silva Teles, 52 – Andaraí

SICOR Centro MédicoRua Coronel Serrado, 1000, sl. 1401 a 1409Zé Garoto – São Gonçalo

Tiju Med Serviços MédicosRua Conde de Bonfim, 112 - Lj A - Tijuca

TijucorRua Conde de Bonfim, 143 – Tijuca

Memorial JacarepaguáRua Araguaia, 13 – Jacarepaguá

5352

Page 28: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Células-tronco ASSIMSAÚDE25ANOS

Os recentes avanços da Medicina

estão tornando os tratamentos de

doenças graves mais acessíveis à

população brasileira e renovando a

esperança em milhares de pacientes

que sonham com a cura para seus

males, mas não dispõem de recursos

para custear tecnologias de alta

complexidade.

A terapia celular, nome dado à

aplicação de células-tronco na rege-

neração de órgãos e tecidos, está

revolucionando o tratamento de

algumas enfermidades.

Na última década, cientistas vêm

apostando todas as fichas no trata-

mento com células-tronco, consi-

derado atualmente a maior terapia

do século 21. A aplicação é a alterna-

tiva mais viável economicamente ao

programa de doação de órgãos para

transplantes. Nos Estados Unidos, os

serviços de transplantes de órgãos

atendem menos de 10% dos pacien-

tes, em parte pela falta de doadores

ou pelo alto

Cientistasinvestem

pesadoneste tipo

de tratamento, considerado hoje a maior

terapia doséculo 21 Novas terapias

revolucionamtratamento dedoenças graves

Células-tronco

5554

Page 29: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Células-tronco ASSIMSAÚDE25ANOS

O Brasilpossui dez

BancosPúblicos

de sanguede cordão

umbilical paraatender a 1.000

pacientesque precisamtransplantar

a medulaóssea e não

têm umdoador

na família.

custo do procedimento.

Com o uso de células-

-tronco na regeneração

dos órgãos doentes, pes-

quisadores trabalham para

produzir em laboratório,

num futuro próximo, células

de órgãos humanos para

serem transplantadas com

menor risco de rejeição.

Pesquisas recentes

demonstraram a presença

de células-tronco específi-

cas no fígado, tecido adipo-

so, sistema nervoso central

e pele. Apesar de todas as

expectativas, o uso da

terapia celular ainda é re-

cente e experimental. Como

qualquer remédio novo,

o tratamento precisa ser

aprovado por órgãos

reguladores antes de ser

usado em seres humanos.

No Brasil, a terapia está

limitada ao tratamento de

doenças onco-hematológi-

cas e do Sistema Imune:

leucemias, linfomas, ane-

mias graves congênitas e

adquiridas, mielodisplasias,

mieloma múltiplo, doen-

ças autoimunes, erros do

metabolismo e imunodefi-

ciências.

Já estão em tratamento

experimental pacientes

com doenças articulares,

ortopédicas, neurológicas,

oftalmológicas e vasculares

– porém, ainda sem auto-

rização para uso rotineiro,

já que os estudos não con-

tam até então com resulta-

dos comprovados.

As principais fontes de célu-

las para estes tratamen-

tos são a medula óssea, a

gordura e o sangue do

cordão umbilical.

Atualmente, o Brasil pos-

sui dez bancos públicos de

sangue de cordão umbilical

em funcionamento (São

Paulo, Rio de Janeiro,

Distrito Federal, Flori-

anópolis, Fortaleza, Belém,

Porto Alegre e Recife)

para atender cerca de mil

pacientes que precisam se

submeter ao transplante de

medula óssea e não têm um

doador entre os familiares.

Os bancos mantidos pelo

Instituto Nacional do Cân-

cer (Inca), através da Rede

BrasilCord, mantêm 15 mil

unidades de cordão umbili-

cal armazenadas, sendo que

160 já foram utilizadas em

transplantes.

Criada em 2004, a rede é

abastecida com material

genético doado por gestan-

tes em todas as regiões do

país. A coleta e o armaze-

namento de cada amostra

custam em torno de R$ 3

mil para o Sistema Único de

Saúde (SUS). Se fosse im-

portar o material, o governo

federal pagaria, em média,

R$ 50 mil por unidade. A

meta é que essas unidades

de cordão, somadas aos

doadores voluntários de

medula óssea, atendam a

toda a demanda de

transplante de medula do

Brasil.

Segundo o coordenador da

Rede BrasilCord e diretor

do Centro de Transplante

de Medula Óssea do

5756

Page 30: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Células-tronco ASSIMSAÚDE25ANOS

Instituto Nacional de Câncer

(Inca), Luis Fernando Bou-

zas, a rede é uma estratégia

para facilitar as buscas de

material para transplante de

medula óssea, dotando o

país de células-tronco para

quem precisa de um doador

para o transplante e que

não o encontra na família.

“A BrasilCord provém o país

de laboratórios capazes de

manipular células-tronco

para os transplantes e para

medicina regenerativa e

permite formar equipes nas

diferentes regiões do país,

estimulando a realização

dos transplantes sem a ne-

cessidade de locomoção de

paciente e doadores de sua

terra natal”, afirma Bouzas.

A comercialização das téc-

nicas de terapia celular sem

a devida comprovação da

sua eficácia chama a aten-

ção de comunidades cientí-

ficas. A preocupação com

a propagação do tratamen-

to como salvação para todo

tipo de enfermidade levou

a Sociedade Internacional

para Pesquisa com Células-

-Tronco (ISSCR) a elaborar

um manual para pacientes

que pretendem se submeter

ao tratamento.

A consulta foi traduzida

para o português pela Rede

Nacional de Terapia Celular

que disponibilizou o con-

teúdo no portal da orga-

nização:

www.rntc. org.br/up-

loads/5/4/0/8/5408654/

manualdopaciente.pdf.

Na opinião do especia-

lista, os tratamentos estão

ficando mais viáveis fi-

nanceiramente para quem

precisa. “Com certeza. No

campo da onco-hematolo-

gia já é uma realidade. No

futuro próximo, as áreas

mais promissoras são as

doenças autoimunes, as

enfermidades ortopédicas,

musculares, reumatológi-

cas, neurológicas e doenças

genéticas relacionadas ao

metabolismo”, avalia.

De acordo com o Inca, a

doação voluntária é sigilosa

e não há nenhuma troca de

informação entre o doador e

o paciente transplantado. As

unidades coletadas recebem

um identificador numérico

que passa a ser a identidade

da bolsa. Toda referência a

ela passa a ser realizada com

esse número, e não mais

com o nome da gestante.

A doação pode ser feita

por qualquer pessoa maior

de 18 anos, que atenda às

seguintes exigências: ter feito

no mínimo duas consultas de

pré-natal, que o bebê

Não há nenhum risco para

as doadoras do cordão, ga-

rante o Inca, que realiza

a coleta do material em três

maternidades do município

do Rio de Janeiro: Mater-

nidade Municipal Carmela

Dutra, Hospital Naval Marcílio

Dias e Pró-Matre. A triagem e

coleta são feitas de segunda

a sexta-feira, das 7h às 19h

por profissionais capacitados

do próprio Inca.

Uma das técnicas mais efi-

cazes para o tratamento de

doenças a partir de células-

-tronco é o congelamento

do cordão umbilical. Após

o nascimento do bebê, o

cordão umbilical é pinçado e

separado do recém-nascido.

Durante o procedimento, são

coletados cerca de 100 ml de

sangue, de onde as células-

-tronco serão separadas e pre-

paradas para o congelamento.

Atualmente as células-

-tronco retiradas do sangue

do cordão umbilical são

utilizadas no transplante de

medula óssea. O tratamento

é indicado para aproximada-

mente 70 tipos de doenças,

como leucemias, linfomas,

anemias graves, mieloma

múltiplo, imunodeficiências

congênitas e outras enfermi-

dades do sistema sanguíneo.

preciso correr contra o

tempo enquanto o hospi-

tal aguarda que a família

autorize a doação de órgão

de parentes que vieram a fa-

lecer. As células do cordão

estão disponíveis para o

transplante. É possível fazer

o procedimento mesmo que

o sangue do doador não

seja 100% compatível, o que

não acontece com o doador

de medula óssea.

tenha nascido com mais de

35 semanas de gestação e

não ser portadora de câncer

ou anemias hereditárias. Os

doadores também deverão

procurar o serviço em

maternidades credenciadas

pelo programa da Rede

BrasilCord, que reúne os ban-

cos públicos de sangue de

cordão no Brasil.

A maior vantagem do con-

gelamento de cordão é que

não há necessidade de bus-

car doadores em situações de

emergência para retirada da

medula óssea. Também não é

A coleta e o armazenamento de cada amostra custam em torno de R$ 3 mil para o SUS.Se fosse importar o material, o governo

pagaria cerca de R$ 50 mil por unidade.

A meta é que asunidades de cordãoumbilical, somadas

aos doadores voluntários demedula óssea,

atendam a todaa demanda detransplante de

medula do Brasil.

Congelamentode cordão umbilical

5958

Page 31: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Enfermidades ASSIMSAÚDE25ANOS

Segundo a OMS, quase um terço dos brasileiros sofre com alguma enfermidade que compromete a qualidade de vida.

As doenças crônicasrespondem por metade das mortes ocorridas no mundo

Três em cada dez brasileiros sofrem com dores provocadas por doenças crônicas. Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que 60 milhões de pessoas no país possuem alguma enfermidade que ata-ca o corpo e compromete a qualidade de vida dos pacientes. O resultado é que as doenças crônicas são responsáveis atualmente por mais da metade das mortes ocorridas no mundo, ultrapassando as taxas de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias, que lideravam o ranking na década de 1980.

O alerta da OMS chama a atenção para um dos mais graves problemas da saúde pública, que afeta populações de países ricos e pobres. As doen-ças crônicas não transmissíveis (DCNT) – principalmente do aparelho circulatório, câncer, doenças respiratórias, diabetes e musculoesqueléticas – estão associadas a fatores de riscos imutáveis, como idade, sexo e raça.

No entanto, muitas delas poderiam ser evitadas, pois são relacionadas a maus hábitos adquiridos ao longo da vida, como tabagismo, ingestão inadequada de gorduras saturadas de origem animal, dieta com muito sal, baixo consumo de frutas e verduras nas refeições e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Já está provado que o álcool consumido além daconta eleva o surgimento de doenças psiquiátricas, quadros de depressão,psicoses e transtornos neurológicos que levam a mortes prematuras eabalam a condição econômica das famílias.

Estudo coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, junto com o Instituto Nacional do Câncer, revelou que quanto maior a escolaridade do brasileiro maior o consumo de frutas, legumes e verduras. No outro extremo, quanto menos tempo na escola, maior a dependência do álcool e do cigarro.

DEPEnDênCiA DO CiGARRO

6160

Page 32: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Outra pesquisa coordenada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com 4.607 pes-soas maiores de 14 anos, em 149 municípios, descobriu que os brasileiros estão bebendo cada vez mais, sobretudo os jovens. O índice dos que bebem regular-mente subiu de 45% para 59%. Entre a população feminina o percentual aumentou de 36% para 49%. “O aumento do con-sumo de álcool entre as mulheres terá consequências importantes do ponto de vista da saúde pública no médio prazo, pois vai aumentar as taxas de câncer entre elas”, estima o médico Ronaldo Laranjeira, que coordenou a pesquisa.

Na opinião do especialista, o crescimento econômico do Brasil nos últimos dez anos e o consequente aumento da renda per capita é uma das razões do aumento no consumo de álcool. “O brasileiro em geral está com maior poder aquisitivo. Os que bebem estão gastando mais com bebida, especialmente as mulheres”, disse o professor da Unifesp.

O levantamento também mos-trou um índice mais elevado de depressão entre os que abusam do álcool: 41%, enquanto a média de depressão na população em geral é de 25%.

PROCESSO DE TRAnSiçãOSeguindo uma tendência mundial que se manifesta desde a década de 60, o Brasil vem passando por um processo de transição demográfica, epidemiológica e nutricional, acentuado pela

queda da fecundidade e pelo aumento do número de idosos. De acordo com o Ministério da Saúde, as doenças crônicas não transmissíveis constituem hoje o problema de saúde de maior magnitude no Brasil, que afeta principalmente camadas mais pobres da população e grupos vulneráveis. As doenças car-diovasculares são responsáveis por 31% do total de óbitos por causas conhecidas. As neoplasias representam a segunda causa de mortes.

As desigualdades sociais são determinantes para o desenvolvi-mento dessas enfermidades, que já correspondem a 72% das causas de mortes e de 75% dos gastos com atenção à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Por outro lado, o aumento da renda do brasileiro e o acesso maior a bens e produtos também contribuíram de maneira negativa para a incorporação de hábitos de consumo não saudáveis, obser-vados em países desenvolvidos, como a ingestão de comidas processadas e industrializadas do tipo fast food, ricas em gorduras saturadas.

Por se tratar de problemas de longa duração, em geral, as doenças crônicas estão entre as enfermidades que mais deman-dam ações, procedimentos e serviços médicos e ambulatoriais. Segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares, em 2010, o valor total pago pelos quatro principais grupos de DCNT (doenças cardiovascu-lares, respiratórias, diabetes e cânceres) foi de R$ 3,3 bilhões; e, em 2011, R$ 3,6 bilhões.

Enfermidades ASSIMSAÚDE25ANOS

Estratégiaspúblicas voltadaspara a prevenção

acolhidos nas Unidades Básicas de Saúde, por equipes multidisciplinares formadas por médicos, enfermeiros e outros profissionais da área, que deverão fazer o acom-panhamento permanente. A prevenção e o controle da hipertensão arterial e do diabetes são ações prioritárias.

Para a hipertensão estão previstas: ações educativas para controle de condições de risco (obesidade, sedentarismo, tabagismo) e prevenção de complicações, diagnóstico de casos, cadastramento de portadores, diagnóstico precoce de complicações e primeiro atendimento de urgência.

Para o diabetes estão previstas medidas preventivas de combate à obesidade e ao sedentarismo, cuidados com os pés, orientação nutricional e fim do tabagismo e al-coolismo, monitorização dos níveis de glicose sanguínea e encaminhamento de casos.

O serviço de atenção básica deverá caminhar junto com o Programa Academia da Saúde, principal estratégia do governo para aumentar a prática de atividades físicas na população. Uma pessoa com diabetes e sobrepeso poderá ser encaminhada a um polo da Academia de Saúde, após receber medicamentos do SUS. A proposta é implantar academias com equipamentos e profissionais em todas as regiões do país.

A meta é dar condições para o estabelecimento de políticas públicas que promovam um viver mais saudável, favorecendo a prática de atividades físicas e de lazer, o acesso a alimentos saudáveis e a redução do consumo de tabaco, visando à melhoria da qualidade de vida da popu-lação brasileira.

Diante desses desafios, o Ministério da Saúde elaborou, em parceria com organismos nacionais e internacionais, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil. A expectativa é ampliar nos próximos dez anos políticas públicas voltadas para prevenção de riscos e controle das DCNT, sustentadas pelo fortalecimento dos serviços de saúde, focando a atenção na vigilância, informação, avaliação e monitoramento, junto com ações de pro-moção da saúde e cuidado integral.

O plano propõe ações voltadas para a prática de uma alimentação saudável, atividade física, prevenção ao uso do tabaco e álcool, envelhecimento ativo, distribuição gratuita de medicamentos para hipertensos e diabé-ticos, atenção às urgências e atendimento domiciliar. “Há várias ações no ministério para promover hábitos de vida saudável e evitar mortes prematuras a partir da melhoria de indicadores relacionados ao álcool, alimen-tação inadequada, sedentarismo e obesidade, que são fatores de risco”, afirma Deborah Malta, diretora de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde.

Ela explica que, por causa da importância do sal no crescimento da hipertensão arterial, foi assinado acordo para a redução gradativa do teor de sódio nos alimen-tos processados como temperos, caldos, pães, bis-coitos, maionese, cereais matinais e margarinas, entre outros.

Deborah Malta afirma que a prevenção tem sido o foco de várias ações do ministério, entre elas o programa Saúde na Escola, que leva profissionais de saúde à rede pública de ensino, e o Programa Saúde Não Tem Preço, que distribui medicamentos gratuitos para tratamento do diabetes, hipertensão arterial e asma, que já benefi-ciou cerca de 14 milhões de pessoas. “Para desestimular o uso e especialmente a experimentação do cigarro entre os adolescentes, já foi proibido o uso de aditivos de sabor, como o mentol e o cravo, nos cigarros co-mercializados no Brasil”, diz a representante do Ministé-rio da Saúde.

Outra medida adotada pelo governo federal foi a pu-blicação de uma portaria que cria uma rede de atenção a pacientes crônicos dentro do SUS para prevenção e tratamento da diabetes, da hipertensão arterial, de alguns tipos de cânceres e da obesidade. A proposta do Ministério da Saúde é que esses pacientes sejam

Qualidadede vida:uma rotinade exercíciose de práticasesportivasajuda apromoverum vivermais saudável em qualquer faixa etária

6362

Page 33: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Saúde mental ASSIMSAÚDE25ANOS

A interferênciados sentidos nocorpo e na mente

Desde que as lutas contra os manicômios da segunda metade do século XX chamaram a atenção para o rela-tivismo dos estados de loucura, entre outros fatores, a comunidade científica e a filosofia moderna encontram dificuldades para definir o que seria o chamado ‘padrão de normalidade’, isto é, o que seria considerado como ‘saudável’ para o convívio em comum.

O psiquiatra e pesquisador Alcides Capão Mattos, espe-cializado em hipnoterapia e acupuntura, lembra que o assunto não é novo e que esta discussão estava em voga já no início do século passado, no auge do positivismo e da ânsia da Ciência de tentar ‘catalogar’ todos oscomportamentos sociais humanos. Um caso está registrado com ironia e sarcasmo no célebre conto ‘O Alienista’, de Machado de Assis, dessa época.

A saúde humana sofre interferência dos mais varia-dos fatores, inclusive dos sentidos humanos, que têm a ver com a forma como percebemos o mundo”, afirma Capão Mattos, explicando que uma pessoa com deficiência auditiva vai compreender o mundo de uma forma diferente do que uma pessoa com deficiência visual, por exemplo. Mas, mesmo entreas pessoas que têm os sentidos funcionando em sua plenitude, há sempre uma valorização de um ou outro aspecto. “Há pessoas mais ‘auditivas’, digamos assim,há outras pessoas mais ‘visuais’, e por aí vai”, explica.

O médico lembra que existemcasos raros na história da Medicina, como o de pessoas que sofrem de ‘neuropatia hereditária sensitiva autonômica’ ou ‘insensibilidade congênita à dor’. Isso mesmo: elas não sen-tem dor nem frio. De acordo com o Departamento deNeurologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, a esti-mativa é que 30 brasileiros sofram com o problema. É uma doença tão rara que a média mundial é de menos de uma pessoa para cada grupo de um milhão.

A doença é de origem genética e não tem tratamento. Preju-dica a sensibilidade dos nervos periféricos, que transmitem as sensações para a medula espinhal e o encéfalo, por conta de uma mutação no canal eletroquímico ligado ao sistema nervoso central. Quanto mais distante da medula, menor é acapacidade de a pessoa sentir dor.

Já a chamada Síndrome de Riley-Day, além de provocar insensibilidade à dor, causa ainda incapacidade de produzir lágrimas, de sentir o gosto dos alimentos e também de sentir cheiro. A forma como os pacientes reagem a esses estados varia muito de uma pessoa para outra. Mas o fato é que elestendem a se machucar e até a se queimar sem perceber. Quando crianças, os cuidados têm de ser redobrados. Em algumas pessoas, a doença ocasiona estados depressivos.

Outro caso raro é a perda do olfato, chamada anosmia ou Síndrome de Kallmann, uma disfunção hormonal que prejudica o bolbo olfativo e também pode ser de origem genética.

A ausência ou deficiência de um sentido tende natural-mente a potencializar o outro, mas também pode provo-car impactos psicológicos graves, ressalta o especialista, conforme o preparo e o equilíbrio mental de cada um. “Uma mudança dessas afeta radicalmente a vida de uma pessoa, podendo conduzir a um estado de loucura, mo-mentâneo ou não”, diz ele, ressaltando, porém, que não é possível estabelecer nenhuma relação direta entre cegueira e loucura ou surdez e loucura. “A forma como uma pes-soa aceita esse novo estado é que vai definir o impacto psicológico, e não a coisa em si”, declarou.

Para o psiquiatra, os estados de loucura podem surgir momentaneamente ou se instalar durante semanas, meses ou anos na vida de uma pessoa, e é resultado de uma conjunção múltipla de fatores, que vão desde a predis-posição genética ao ambiente externo em que se convive. “Os primeiros anos de vida certamente fazem toda a diferença. Mas qualquer pessoa é passível de sofrer uma doença mental em qualquer idade”, esclarece.

Não há uma receita para se evitar as doenças da loucura ou desequilíbrios emocionais, mas Capão Mattos ressalta a importância de se cultivar ‘bons hábitos’, como buscar relações afetivas sólidas, adotar uma dieta rica em frutas e verduras, praticar exercícios aeróbicos, entre outras práticas saudáveis. “Uma caminhada certamente ajuda a combater a depressão, pode anotar”, afirma omédico.

Já a psicanalista, educadora e terapeuta cultural Maria Inez do Espírito Santo aponta para a existência de uma sociedade contemporânea adoecida. “Não temos um indi-víduo doente, temos uma sociedade doente”, afirma ela,que destaca também a questão da forma, de ‘como’ recebemos determinada notícia ou uma mudança brusca em nossas vidas.

Considerando uma sociedade culturalmente adoecida, a terapeuta propõe cuidar da ‘doença’ com a cultura. É isso o que ela faz em seu consultório clínico, em que atendediversas pessoas, principalmente mulheres, com os mais variados problemas relativos à psique. O seu método consiste em contar histórias e falar dos mitos de nossos índios.

Funciona mais ou menos assim: o paciente vai ao con-sultório, conta seus problemas, e Maria Inez responde às questões contando uma história. Parece uma coisa simples, realmente é, mas a narrativa de um mito tem o poder de ‘dinamizar o inconsciente’, pois é uma espécie de espelho ou tradução do inconsciente. O trabalho leva em conta também as coisas em comum, como o ‘era uma vez’, que é atemporal e protagonizado por personagens que sempre estão cumprindo uma jornada arquetípica, que se alegoriza em culturas diferentes, mas têm osmesmos princípios de ‘dramaturgia’.

“Para se curar uma cultura adoecida, é preciso usar elementos dessa própria cultura. É o mesmo princípio da homeopatia ou da vacina”, assinala a terapeuta, autora do livro ‘Vasos Sagrados – mitos indígenas brasileiros e o encontro com o feminino’ (Record, 2009). Ainda segundo ela, o contato de uma pessoa com o mito faz com que ela se depare com as reações do seu inconsciente.

Especialistas ressaltam aimportância da arte e dacultura como elementosterapêuticos fundamentaisnos tratamentos psicológicos.

Insensibilidade à dor

Impactos psicológicos

A cultura a serviço da doença

Do mito ao subconsciente“A perda de um sentido

afeta radicalmente a vida de uma pessoa, podendo conduzir

a um estado de loucura, momentâneo ou não”

Alcides Capão Mattos

“Para se curar uma culturaadoecida, é preciso usar

elementos dessa própria cultura. é o mesmo princípio da

homeopatia ou da vacina” Maria Inez do Espírito Santo

6564

Page 34: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

De alguma maneira, o mito ‘resolve’, no universo da linguagem, aquilo que o paciente tem dificuldade de ex-pressar, muitas vezes por não aceitar ou mesmo por não entender os problemas mentais que está atravessando. “O mito mostra que as questões que o paciente enfrenta estão inscritas dentro de arquétipos milenares, o que cria uma sensação de conexão, de identidade”, explica Maria Inez. “O mito contribui para o que chamamosde ‘deslizamento’ na psicanálise, quando o indivíduo desliza daquela situação em que está empacado, para uma situação de movimento, de dinamização”, prossegue.

Na contação de histórias, o primeiro sentido humano provocado é a audição, que é considerado pela medicina chinesa o órgão pelo qual a pessoa recebe as vibraçõeseletromagnéticas do infinito, como se fosse uma espé-cie de ‘antena’ exterior do corpo. Mas o ouvido é só o começo, lembra Maria Inez, porque a partir da audição se ‘atiça’ também o campo imagético, a visão, o tato, o cheiro e o paladar. “Quando tratamos de mitos indígenas brasileiros, que fazem referências a elementos da nossafauna e flora, isso nos faz aproximar da história, diferente dos pés de maçã da Branca de Neve”, compara.

A psicanalista ressalta a importância da arte como elemento terapêutico fundamental para pessoas com os mais variados tipos de problemas mentais ou psicológi-cos. Cita o caso do teatro para doentes mentais e ainda amédica Nise da Silveira, precursora no Brasil do trata-mento por meio da pintura e de outros recursos da arte.“Até hoje estamos colhendo o fruto do trabalho dessa grande médica”, diz a psicanalista.

“O erro deDescartes”,de Antonio

Damásio

Trabalho do celebrado

artista plástico deficiente

mental ArthurBispo do

Rosário

Uma breverevisão

conceitual

Os conceitos de urgência e emergência são frequen-

temente confundidos não só pelo público leigo, mas tam-

bém pelos profissionais envolvidos com o setor de saúde.

Por isso, é fundamental sua definição para uma adequada

tomada de decisão na organização deste tipo de cuidado.

Para o Conselho Federal de Medicina (CFM), em linhas

gerais a emergência é “a constatação do médico de agra-

vos à saúde que impliquem em risco iminente de vida”, e

a urgência, um “processo agudo clínico ou cirúrgico, sem

risco de vida iminente”, que se pode prever pela natureza

de cada evento, tempo de resposta, recursos médicos e

procedimentos diferentes.

Alguns autores ampliam o conceito do CFM ao propor que

a urgência difere em função de quem a percebe ou sente

– urgência sentida, para os usuários e seus familiares: “eu

não posso esperar”; para o médico: “ele não pode espe-

rar”. Em geral, a subjetividade do cliente, em contraponto

à

objetividade do médico, leva a conflitos que normalmente

atingem as portas de entrada dos serviços de urgência em

geral e a atenção pré-hospitalar em particular.

A abrangência dessas interpretações e a percepção do

conceito de urgência/emergência da pessoa que solicita o

socorro (paciente ou familiar) devem ser consideradas pe-

los profissionais que atuam na área, pois experiências pes-

soais exitosas e senso crítico acurado não são condições

que, por si sós, consigam solucionar estes casos. Neste

sentido, protocolos clínicos, sistemas informatizados, re-

cursos físicos e humanos adequados e uma efetiva gestão

de todo o processo fazem toda a diferença para um resul-

tado melhor.

Para a CUIDAR Emergências Médicas, estes eventos são a

maior expressão da fragilidade humana. Neste, cenário, to-

dos os indivíduos se igualam, a despeito de fatores sociais,

econômicos ou financeiros. A urgência/emergência não

tem hora, credo ou ideologia. São básicas e, portanto,

necessitam de conceitos claros e regras bem definidas

para cumprir um dos seus principais objetivos, que é o de

salvar vidas.

Sandra Lumer PHD em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde

A adoção de protocolos clínicos, sistemasinformatizados,

recursos físicos ehumanos adequados e uma efetiva gestão de

todo o processo fazem toda a diferença

para um resultado melhor

Saúde mental Atendimento Pré-hospitalar ASSIMSAÚDE25ANOS

A subjetividade do cliente, em contraponto à objetividade do médico, leva a conflitos que normalmente atingem as portas de entrada dos serviços de urgência em geral e a atenção pré-hospitalar em particular.

6766

A história de vida do capataz da

construção civil Phineas Gage,

que sofreu um acidente de trabalho

em 1848, quando um pedaço

de ferro entrou em sua cabeça,

mudou para sempre a história da

neurologia.

Observado pelos médicos,

Gage conseguiu se recuperar ple-

namente, sem nenhuma sequela

ou deficiência física. Já o seu

comportamento mudou radical-

mente – ele deixou de ser uma

pessoa centrada e disciplinada

para se tornar mais irreverente,

perfeccionista e impaciente. A

mudança foi estranhada no ambi-

ente de trabalho e na família.

O erro de Descartes foi

separar a razão do corpo, isto é,

quando o filósofo afirma ‘penso,

logo existo’, ele condiciona o

pensamento a uma instância

acima do corpo. E é o corpo que

determina, muitas vezes, como

pensamos.

Nas palavras do autor: “O erro

de Descartes é a separação abissal

entre corpo e mente, entre a subs-

tância corporal, infinitamente divi-

sível, com volume, com dimensões

e com funcionamento mecânico,

de um lado, e a substância men-

tal, indivisível, sem volume, sem

dimensões e intangível, de outro; a

sugestão de que o raciocínio, o juízo

moral e o sofrimento adveniente

da dor física ou agitação emocional

poderiam existir independente-

mente do corpo”. O livro relata esta e

outras histórias instigantes.

A história chamou a atenção na

época, porque a maioria dos casos

de lesão neurológica apresentam

traumas posteriores em funções

motoras, de percepção e de lingua-

gem. Mas jamais, até então, no

comportamento e na relativização

das convenções sociais, regras mo-

rais apreendidas previamente.

O erro de Descartes foi separar

a razão do corpo, isto é, quando o

filósofo afirma ‘penso, logo existo’,

ele condiciona o pensamento a

uma instância acima do corpo. E

é o corpo que determina, muitas

vezes, como pensamos.

Page 35: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Longevidade ASSIMSAÚDE25ANOS

Os caminhos damedicina para umavelhice saudável O fenômeno da longevidade característico de países desenvolvidos está batendo na porta dos países emergentes, como o Brasil. A diferença está no ritmo do envelhecimento populacional. Na Inglaterra, o processo de envelhecimento dos ingleses iniciou-se após a Revolução Industrial, no período áureo do Império Britânico e permanece até os dias atuais. Na França, demorou um século para que a população idosa dobrasse de tamanho, enquanto no Brasil a transformação demográfica levará menos de 20 anos para saltar dos atuais 11% para 22%. Segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tem 190

milhões de habitantes – 14 milhões com mais de 65 anos e 17 mil centenários. Os dados servem de alerta para a necessidade da adoção de hábitos saudáveis, como alimentação adequada e ba-lanceada, atividade física regular, convivência social e o fim da automedicação. Cada um deve fazer a sua parte e o Estado deve assumir sua responsabili-dade social e econômica.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) elaborou o Plano de Cuidados para Idosos, no qual propõe às operadoras de saúde privadas a adoção de um modelo voltado para o cuidado

Cuidado integral

Valéria PauloGerente Médica Empresarial

ASSIM Saúde: “Estudos comprovam

que os custos se tornam bem menoresna senilidade quando

intervimos com ações de promoção e

prevenção nafase adulta”

6968

Page 36: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Longevidade ASSIMSAÚDE25ANOS

da Gerência Médica Empresarial do Assim. Dessa forma, todos os programas da empresa são voltados para que os segura-dos se beneficiem de um envelhecimento ativo. A operadora desenvolve ações também nas dependências das empresas clientes através das quais os segurados têm acesso a atendimentos médicos, am-bulatoriais, monitoramento da pressão arterial, aferição de peso e índice de massa corpórea no controle da obesi-dade, ginástica laboral, além de palestras e distribuição de material educativo. O objetivo do Assim é que o associado deixe de ser apenas um paciente, que expõe sua queixa e segue prescrições médicas, e se torne um agente que compartilha com a equipe médica a responsabilidade sobre sua própria saúde. A empresa acredita que o impacto dessa mudança no setor de saúde pode ser positivo e entende ainda que se trata de uma oportunidade de novos negócios. “Aqueles que não se prepararem para este novo cenário que se vislumbra para

um futuro próximo terão problemas. Em nossas ações enfatizamos e orientamos nossos beneficiários quanto às mudanças comportamentais que devem ser adota-das para se obter uma melhor qualidade de vida”, afirma Valéria Paulo. Na avaliação da especialista, diante desse novo cenário – e levando-se em consideração a economia, a judicializa-ção da saúde privada, a inovação tec-nológica em saúde e a população mais informada e exigente – as Operadoras de Saúde devem se transformar em Gestores de Saúde e os beneficiários, adquirir mais consciência sanitária. “Sa-bemos do desgaste das células e surgi-mento das doenças, mas não é imperioso que estas patologias apresentem com-plicações, e sim que possam ser contro-ladas através da medicação correta e da adoção de um estilo de vida saudável”, conclui a médica.

integral dos beneficiários, promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças. A Resolução Normativa da agência reguladora incentiva a participação dos usuários de planos de saúde em pro-gramas de envelhecimento ativo, com a possibilidade de descontos nas men-salidades. Nesse modelo, todos sairiam ganhando: o idoso, que viverá saudável por mais tempo, e o sistema de saúde, que evitará internações recorrentes e de alto custo. Atento a este novo cenário, oAssim Saúde iniciou em 2005 o pro-grama Special Life de atenção à saúde e prevenção de doenças, que é oferecido gratuitamente a todos os associados portadores de doenças crônicas. As con-sultas e o atendimento ambulatorial ex-clusivo são realizados no Centro Médico da empresa, na Avenida Presidente

Vargas, nº 844, sobreloja, no Centro do Rio de Janeiro. Os participantes recebem orientação médica, atendimento personalizado com psicólogos, nutricionistas, enfermeiros e assistentes sociais. O associado ainda pode ligar para a central telefônica e conversar com profissionais de saúde que dão orientação sobre a doença. Os pacientes obesos são incluídos no Pro-grama de Emagrecimento Saudável.

O Assim entende que, ao investir em prevenção, não há melhoras só nas condições de saúde dos seus beneficiários, mas também na gestão de seus custos. “Estudos comprovam que os custos se tornam bem menores na senilidade quando intervi-mos com ações de promoção e prevenção na fase adulta”, afirma Valéria Paulo,

Gestão de custos

Envelhecimento: uma grandeconquista da sociedade

O Brasil está deixando de ser um país joveme muito rapidamente. Nos próximos 10 anos,o número de idosos no país deve ultrapassara casa de 30 milhões de pessoas. O avanço damedicina, a melhoria da qualidade de vida, aqueda das taxas de fecundidade nos grandescentros e o avanço na urbanização fizeramcom que a expectativa de vida do brasileiroavançasse 17 anos desde a década de 1960.Enquanto os homens vivem menos de 70 anos,as mulheres chegam aos 77 anos. Envelheceré uma grande conquista, uma vez que a longaexpectativa de vida está diretamente atrelada às condições sociais de uma população. No entanto, essa vitória demanda uma sériede ações para que as pessoas possam usufruir

esses anos a mais de vida com dignidade. Asprevisões mais otimistas apontam que até 2020,quando a população brasileira será cincovezes maior que a de 1950, o grupo de idososaumentará 16 vezes. Na metade do século 21,o número de pessoas com mais de 50 anos serásuperior ao de indivíduos com menos de 30 anos. A mudança na pirâmide etária seria motivode comemoração não fosse o fato de que o paísnão está preparado para a maior longevidadedo brasileiro. Especialistas acreditam que faltampolíticas públicas, sobretudo na área de saúde,que garantam uma velhice tranquila e semsobressaltos. Apesar das leis específicas, comoo Estatuto do Idoso e o Código de Defesa doConsumidor, o Brasil ainda não amadureceu a

ideia de que precisa cuidar melhor de seus idosos.O impacto dessa longevidade será sentidoprincipalmente nas redes públicas e privadas desaúde. Na avaliação, do médico geriatra RenatoVeras, que há 20 anos dirige a UniversidadeAberta da Terceira Idade (Unati), vinculada àUniversidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), a pre-valência de doenças crônicas e degenerativas nas pessoas acima dos 60 anos demanda mais tempo de internação hospitalar, recuperação mais lenta e maior frequência de reinternações e invalidez. Além disso, o atendimento ao idoso requerprofissionais qualificados, equipe multidisciplinar, equi-pamentos e exames complementares de altíssimo custo. “No Brasil, o custo da saúde do idoso é muito alto. Por

isso é preciso mudar a lógica vigente: o idoso não pode ficar em casa esperando adoecer. As empresas precisam investir na promoção da saúde e evitar que a doença se instale”, afirma o especialista. Um estudo elaborado por ele mostra que asdoenças infectocontagiosas que representavam40% das mortes, na década de 50, hoje respondem por menos de 10%. Por outro lado, as enfermidades cardio-vasculares que eram responsáveis por 12% dos óbitos, naquela época, hoje representam 40%. “Somos um país jovem de cabelos brancos”, observa Veras, que sugere a substituição do uso intenso de medicamentos por cen-tros de convivência, atendimento domiciliar e uma rede de apoio com equipes multifuncionais.

7170

Page 37: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

O RIO é ASSIM:

E VOCÊ, é ASSIM?

a) saudávelb) naturalc) solard) acolhedore) todas as respostas acima

25 ANOS COM SAÚDE

Page 38: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Hábitos saudáveis ASSIMSAÚDE25ANOS

QUANDO OALIMENTO

VIRAREMÉDIO

Os males causados pelo sedentarismoe por uma rotina de estresse têm

chamado a atenção da comunidademédica, que vem apontando amá alimentação como um dosprincipais fatores responsáveis

pelo surgimento de doenças comodiabetes e hipertensão, entre váriasoutras. A alternativa encontrada pormuitas pessoas para fugir dos efeitosnegativos da modernidade é adotaruma postura de vida vegetariana.

7574

Page 39: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Hábitos saudáveis ASSIMSAÚDE25ANOS

As recomendações médicas feitas atualmente para o trata-mento de câncer incluem a severidade no controle do con-sumo de carnes vermelhas, que vai da abstinência total ao uso mínimo. O ideal é que o indivíduo consuma no máximo uma média de 300 gramas de proteína animal por semana. A nutri-cionista explica que essas proteínas podem ser perfeitamente substituídas por aquelas contidas no arroz integral, na lentilha, nos variados tipos de feijão etc. Da mesma forma, o ferro animal pode ser substituído pelo vegetal, encontrado principalmente nos feijões. O Omega-3, observado em peixes de águas profundas e frias (salmão, atum, ba-calhau, arenque, cavalinha, sardinha e truta) e nos óleos de peixe, pode ser consumido também por meio da ingestão de sementes de linhaça. Já a vitamina B12, encontrada na carne vermelha, é outro ingrediente fundamental para o metabolismo humano e pode ser ingerida via suplementos, pois não é comum nos vegetais. Um dos principais vilões da ‘sociedade adoecida’ é, sem dúvida, o consumo excessivo de açúcar. Segundo a nutricionista, trata-se de um ingrediente que não só é viciante como também tem ligação direta com a depressão, por contribuir para a obesi-dade. A simples redução do consumo cotidiano do açúcar e do sal já seria uma medida suficiente para evitar a maioria das doenças. Sua substituição por alimentos naturais evita uma série de males parao organismo e ainda ajuda a fortalecer o organismo. “Mudar hábi-tos alimentares é uma postura de vida, de buscar uma conexão maior com a nossa própria natureza”, conclui Thina Izidro.

Segundo o Instituto Brasileiro de opinião Pública e Estatística (Ibope), um público estimado em 17,5 milhões de pessoas passou a aderir nos últimos anos ao chamado ‘vegetarianismo’, o que cor-responde a 9% da população brasileira. A pesquisa foi feita entre meados de 2009 e de 2010, com 18.884 habitantes das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curi-tiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Brasília, além de cidades do interior de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste, com pessoas de ambos os sexos, de todas as classes sociais, com idades entre 12 e 64 anos. Para quem mora nos grandes centros urbanos e tem pouco tempo ou disposição para cozinhar, depois de passar o dia fora trabalhando, uma alternativa viável tem sido os restaurantes vegetarianos. Nutricionista, formada em Macro-biótica e com especialização em Dietética Chinesa, a chef de cozinha Thina Izidoro constata o crescimento de adeptos ou sim-

patizantes da comida natural nas grandes cidades e é enfática ao afirmar que, em casos de pacientes com diabetes, hiperten-são e outras doenças relacionadas aos maus hábitos alimentares, a decisão por uma dieta vegetariana é a maneira mais eficaz de combater esses problemas, sem dispensar o prazer e o sabor de se alimentar. Thina sugere uma mudança de hábitos alimentares para quem vive uma rotina estressante e relembra um princípio esta-belecido por Hipócrates (considerado o pai da medicina moderna), que propõe usar os alimentos como forma de promover a cura de muitos males do corpo. “Não há dúvida de que o aumento de algumas doenças e osurgimento de várias outras ao longo do século 20, que vêm acometendo inclusive jovens e crianças, têm a ver com o con-sumo excessivo de alimentos industrializa-dos”, afirma. De um modo geral, esses produtos, principalmente os embutidos e enlatados, contêm sal e açúcar em excesso para garan-

tir a conservação dos alimentos. O sódio também é encontrado em refrigerantes diets e contribui para o aumento da pressão arterial. Sem falar no excesso de calorias e gorduras saturadas, que provocam o aumento do colesterol, e na falta de fibra dos alimentos refinados, como o arroz e o açúcar.

O consumo constante desses alimentos traz outro problema: a prisão de ventre, doença que atinge cerca de 80% da popula-ção mundial. “Alguma coisa está errada aí, e isso com certeza tem a ver com a forma como nos alimentamos, porque a chamada ‘constipação’ está diretamente ligada ao sistema digestivo e intestinal”, afirma a nutricionista. Segundo ela, são muito mais comuns do que se imagina os casos de pessoas que ficam semanas inteiras sem evacuar. O normal é que se vá ao banheiro pelo menos uma vez por dia.

Constipação intestinal

Algumas frutas, sementes e grãos chamam a atenção da Ciência por atuar na prevenção e no controle da hipertensão, um problema que atinge mais de 30 milhões de brasileiros. Sete alimentos estão em evidência nos centros médicos de pesquisa por sua capacidade de deixar as artérias livres para a circulação do sangue. Chamada de inimiga silen-ciosa pela comunidade médica, a hipertensão não apresenta sintomas em 90% das pessoas que sofrem da doença – emuitas podem receber o diag-nóstico apenas depois de sofrer um derrame cerebral ou um ataque cardíaco. A receita para o problema está na escolha

correta dos alimentos – além das visitas periódicas ao cardiologista.

FAReLo De TRiGo Faz uma ‘ faxina’ nas artérias e auxilia o sangue a circular sem sujeiras no caminho. Contém fibras, magnésio, zinco e vita-minas do complexo B. Sugestão de consumo: salpique 2 colheres de sopa do farelo em vitaminas, frutas ou refeições salgadas.

MoRAnGoAs frutas vermelhas têm um anti-oxidante que lhes dá cor: a anto-cianina, que atua na redução das moléculas de LDL, o mau coles-terol, e no aumento do HDL, a versão do bem do colesterol, que beneficia a circulação. Sugestão de consumo: cinco morangos

(amora ou framboesa) no café da manhã ou tome o suco natural da fruta após as refeições.

SeMenTe De ABóBoRAEssa pequena semente é farta em nutrientes, como o potássio, mineral famoso por melhorar a elasticidade dos vasos; vitaminas A e E, fibras, magnésio e gordu-ras do bem. O uso do óleo da semente ainda potencializa a ação de remédios anti-hipertensivos e facilita o ajuste da pressão arte-rial. Sugestão de consumo: doure uma xícara de chá de sementes de abóbora no forno e use-as como aperitivo.

SoJAA isoflavona é a substância mais ilustre deste grão. Além de

ser um bom vasodilatador, suaingestão impede que fatores de agressão para as artérias (colesterol e glicose) estimulem a formação de placas nos vasos.Sugestão de consumo: cozinhe uma xícara de chá do grão e use como substituto do feijão ou em saladas.

MeLAnCiAA substância l-citrulina, en-contrada em abundância nesta fruta, se transforma em outramolécula que contribui para a formação do óxido nítrico, um gás natural que relaxa a parede dos vasos sanguíneos. Sugestão de consumo: uma fatia pequena da fruta após o almoço.

Controle naturalde pressão arterial

Consumode peixes: o

Omega-3,observadoem peixes

de águasprofundas

e frias e nosóleos de peixe,

pode serconsumido

tambémpor meio daingestão de

sementes delinhaça

Quando completou 49 anos, Tânia Soares da Silveira levou um susto com o diagnóstico médico que recebeu: estava com diabetes e hipertensão. A vendedora integra os ver-dadeiros exércitos de mais de 12 milhões de brasileiros diabéticos e 44 milhões de hi-pertensos. Os dados são do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O diagnóstico lhe impôs uma mudança de vida rigorosa. Além de usar medicação controlada, ela não poderia mais consumir nenhuma espécie de açúcar, frituras e bebida alcóolica – a recomendação era de abstinência total. Quase um ano depois, a boa notícia: uma considerável baixa nas taxas de colesterol e açúcar e mais disposição no dia a dia. As mudanças no organismo foram resultado de uma nova postura de vida e do aumento do consumo de frutas e verduras, em detrimento de frituras e carnes vermelhas – que ela ainda não conseguiu abandonar de vez.

Diagnósticoassusta e impõe mudança dehábitos

7776

Page 40: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Poluição ASSIMSAÚDE25ANOS

Poluição.A grande vilãda saúde nasmetrópolesmundiaisOMS afirma que perigo dos poluentes é muito maior do que se imaginava até 1990, podendo causar até problemas na reprodução

A mais recente pesquisa da Organiza-ção Mundial de Saúde (OMS), divulgada em 2012, mostra que a poluição do ar mata cerca de dois milhões de pessoas por ano em todo o mundo. Considerada a grande vilã da saúde humana nas metrópoles, a poluição provoca irritações e alterações inflamatórias nas vias aéreas, chegando até a produzir mutações genéticas, além de problemas cardiovasculares e outros. A estatística tende a aumentar e a OMS acredita que os perigos dos poluentes são muito maiores do que se imaginava até os anos 1990, podendo ocasionar inclusive problemas na reprodução humana, por causa da queda na qualidade e quantidade de sêmen do homem, conforme estudo realizado na Dinamarca e divulgado este ano no ‘British Medical Journal’. Outro grave problema para a saúde

humana é o saneamento básico. Um estudo do Instituto Trata Brasil, em parceria com a Fundação Getulio Vargas, revela que apenas 43,5% dos brasileiros têm acesso adequado às redes de esgoto. E mais: uma média de 217 mil trabalhadores precisam se afastar do emprego, a cada ano, por problemas gastrointestinais ligados à falta de saneamento. Segundo o estudo, a universalização do acesso ao tratamento de esgoto geraria uma economia de cerca de R$ 745 milhões por ano em internações nas redes públicas, e diminuiria em 25%, em média, o número de pacientes internados. O saneamento pode ainda erradicar algumas doenças, como o tra-coma, causado por uma bactéria presente no esgoto e que pode levar à cegueira, e diminuir a mortalidade infantil. Já o estudo da Organização das Nações

Unidas (ONU) sobre a quantidade de lixo produzida pelas grandes cidades, também lançado em 2012, aponta para uma crise global iminente de resíduos sólidos. São cerca de 1,3 bilhão de toneladas de lixo por ano, devendo chegar a 2,2 bilhões de tone-ladas até o fim de 2025. A questão apontada pela ONU é: onde armazenar esse material? Os famosos lixões podem gerar doenças variadas, como dengue, leishmaniose, leptospirose, malária, febre amarela, febre tifoide, cólera, disenteria, giárdia e demais males advindos de contatos com vermes e insetos – moscas, mosquitos, baratas, ratos, formigas e escorpiões –, além da contami-nação do solo pelo chorume. Além de uma revisão nas políticas públicas de meio am-biente e no próprio modo de produção atual, o ambientalista Carlos César

Produção de lixo: a ONU aponta para uma crise global iminente de resíduos sólidos: são cerca de 1,3bilhão de toneladas de lixo por ano, devendo chegar a 2,2 bilhõesaté 2025.

7978

Page 41: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Poluição ASSIMSAÚDE25ANOSComunicação na prática

Augusto Motta, da Associação de Geógrafos do Brasil, aposta na conscientização do indivíduo para a trans-formação social. E relembra a máxima de Gandhi: ‘seja você a mudança que quer fazer no mundo’. “Sem a conscientização de que estamos conectados com o todo e de que somos responsáveis pelo nosso lixo e nossas fezes, não haverá transformação alguma”, afirma ele, que também é pesquisador e professor apo-sentado da Universidade Federal Fluminense (UFF). Carlos Motta afirma que os lugares privados, como casas e escritórios, podem acumular até dez vezes mais poluentes que o ar externo de uma cidade, que já é um ar bastante poluído. Tintas, vernizes, adesivos, móveis, roupas, solventes, papéis de jornal e revista, materiais de construção e até mesmo água encanada contêm os famo-sos ‘compostos orgânicos voláteis’, uma lista de poluentes que inclui o benzeno, xileno, tricloroetileno, entre vários outros. “Elementos que podem gerar desde náusea e asma até câncer e problemas de reprodução”, assinala.

Uma dica simples, mas eficaz, é o cultivo de plantas nos espaços privados e públicos, pois elas são excelen-tes produtoras de oxigênio e ajudam sim a limpar o ar, apesar de muitas polêmicas em torno do assunto. “Uma árvore pode transpirar por suas folhas até 40 litros de água por dia. Esse vapor se mistura aos poluentes, que se juntam às nuvens e depois caem na forma de chuva, eliminando os ingredientes industriais do ar”, explica o pesquisador. Algumas plantas são particularmente benéficas na absorção de poluentes comuns em grandes cidades, como o benzeno, tolueno, octano e alfa-pineno. Um estudo realizado pelo professor Stanley Kays, da Universidade de Geórgia, revela que as espécies conhecidas no Brasil como asa-de-barata (hemigra-phis alternata), hera (hedera helix), flor-de-cera (hoya carnosa) e aspargo-pluma (asparagus densiflorus) são altamente eficientes para ambientes fechados. O estudo foi publicado na revista HortSciense.

Estudo do Instituto Trata Brasil revela que 217 mil trabalhadores se afastam do empregoanualmentepor problemasgastrointestinaisligados à falta de saneamento.

Monóxidode carbono

Óxidos denitrogênio

Emitido pelos fumantese pelos automóveis, provoca diminuição na capacidade do sanguede transportar oxigênio

Também gerado pelos motores dos automóveis. é um agente oxidantee se instala nas porções periféricas do pulmão

Ozônio

Dióxidode enxofre

Além da liberação naturaldas árvores, está na combustãode automóveis, é um potenteoxidante e provoca lesõesnas células (citotóxico)

Resultado da combustão de elementos fósseis, como o carvão e o petróleo. É irritante para as vias respiratórias

Poluentes, origem e efeitos

Empresas de qualquer segmento ou tamanho

sempre se preocuparam em se relacionar bem

com seus públicos internos e externos – e a tecnologia cumpriu o papel de facilitar essa tarefa.

Hoje, porém, já não bastam os sites, a mala direta,

as propagandas em mídias impressas e audiovi-

suais. Para um negócio realmente se desenvolver é

necessário que ele seja apresentado em um canal

de TV exclusivo, a ferramenta da moda. Marcas

premium, como Mercedes-Benz, Ferrari, Nike e,

no Brasil, grandes bancos, cervejarias e monta-

doras já aderiram à última geração de meio de

comunicação direta, criando um canal exclusivo

de TV no YouTube, com grade de programação

definida por seus produtos e serviços. O brasileiro é um povo televisivo, e a uti-lização dessa linguagem tem ajudado muito no

desenvolvimento dos negócios. As quantidades

de acesso são significativas e a relevância do con-

teúdo voltou a ser a grande estrela da mensagem.

Os clientes, usuários, parceiros e colaboradores

sempre querem conhecer mais profundamente

a empresa com que estão se relacionando e o

carisma da sua marca pode transformar o velho

‘boca a boca’ no novo ‘clique a clique’. Com os

conteúdos das empresas organizados na grade

de programação do canal exclusivo, fica fácil distribuí-lo pelo mundo afora. Os processos são novos, a tecnologia evolui

cada vez com mais velocidade, mas as pessoas

(clientes e funcionários) continuam sendo as mesmas. O Grupo de Comunicação na Prática (www.

comunicacaonapratica.com.br), formado pela

produtora Diet Video Music (1993), a agência de

publicidade Linha Um (1997) e a consultoria CnP

(2000), se orgulha muito de fazer parte da história

de sucesso da Assim Saúde, sempre atenta ao

relacionamento com seus públicos. Conheça um

pouco mais assistindo a:— Youtube.com/assimsaude— Youtube.com/comunicacaonapratica

Qual é seucanal decomunicação?Brasileiro é um povo televisivo, e a utilização de um canalde TV no YouTube tem ajudado muito no desenvolvimentodos negócios. Os acessos são significativos e a relevânciado conteúdo voltou a ser a grande estrela da mensagem.

Jair HenriqueReis: “Paraum negóciorealmente se

desenvolver énecessário

que ele sejaapresentado

em um canal deTV exclusivo,a ferramenta

da moda”

Rua Dalcidio Jurandir, 255/109 – Barra da TijucaTel: (21) 2556-7999

www.comunicacaonapratica.com.br

8180

Page 42: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

Opinião

‘‘A palavra Assim é Missa ao contrário. Essa empresa tem tudo para dar certo”. Jamais vou esquecer essas duas frases pronuncia-das por um rapaz que nos atendeu quando fomos alugar o prédio onde funciona a atual sede do Assim. De todas as lembranças que guardo dos acontecimentos que engendraram a formação do grupo e fundação do Assim, há 25 anos, esta é muito especial por seu caráter premonitório. E tudo deu certo pela determinação de pessoas que acreditaram no antigo, mas sempre atual, ditado:“a união faz a força”. Nossa história teve início quando, em companhia do Balbino (Benedito Balbino, proprietário do Hospital Balbino, em Olaria), comecei a procurar hospitais para formar uma malha e atender à população de toda a cidade do Rio de Janeiro. Naquela época não havia união entre os hospitais e existiam muitas discrepâncias, tanto pela metodologia adotada pelas empresas de Medicina de Grupo quanto pela política de convênios imposta pelo governo. O Grupo Assim nasceu da necessidade de sobrevivência dos hospitais. As empresas de Medicina de Grupo tinham uma tabela global, não importando se o paciente consumia um, dois ou mil produtos. O preço era o mesmo. Como exemplo, um hospital pequeno em Duque de Caxias tinha a diária igual à de um hospital

grande. Por isso, providenciamos a criação da classificação dos hospitais em categorias A, B, C, D e E. A política das empresas de Medicina de Grupo, por sua vez, era excludente. A lógica era: “se você não quer fazer convênio conosco, o seu vizinho quer”. Além disso, os hospitais conveniados sofriam glosa em 40%, 50% na conta do paciente, já que estas empresas só pagavam o restante. Era uma longa discussão sobre a glosa e, se afinal houvesse o entendimento, os hospitais só recuperavam entre 30% e 35% dela, pagos de 30 a 45 dias depois. Os proprietários dos hospitais sofriam tentando sobreviver. Hoje, os planos vivem em harmonia, depois que tantos hospitais e planos de saúde sucumbiram ao longo do tempo. É claro que no nosso percurso aconteceram alguns tropeços. Alguns saíram por um motivo ou outro, mas o sentimento de união persistiu. Ao longo de todo nosso trabalho, não esqueço também da dedicação do Júlio Jorge, da Clínica São Bernardo, que, apesar de não fazer parte do grupo fundador do Assim, se interessava pela organização do segmento, e do Armando Amaral, presidente da Associação dos Hospitais. Tenho carinho especial por todos os integrantes do Assim e meu desejo é ver o Grupo crescer cada vez mais para proporcionar bem-estar para todas as pessoas.”

A visão de mercado deum grupo de sucesso

‘‘A palavra Assim é Missa ao contrário. Essa empresa tem tudo para dar certo”

Luiz Menezes de Lima,um dos idealizadores do Assim

82

Page 43: ASSIM SaúdePara se ter uma ideia da defasagem, enquanto o piso salarial subiu 421,70%, no acumulado de 1998 a 2012, e o salário mínimo nacional foi corrigido em 398%, neste período,

O RIO é ASSIM:

E VOCÊ, é ASSIM?

a) alegreb) felizc) praianod) especiale) todas as respostas acima

25 ANOS COM SAÚDE