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www.imprensaoficial.com.br Estado de São Paulo Poder Legislativo Diário da Assembleia Legislativa 18ª Legislatura Cauê Macris – Presidente Luiz Fernando T. Ferreira: 1º Secretário Estevam Galvão: 2º Secretário Chico Sardelli: 3º Secretário Adilson Rossi: 4º Secretário Analice Fernandes: 1ª Vice-Presidente Maria Lúcia Amary: 2ª Vice-Presidente Milton Vieira: 3º Vice-Presidente Jooji Hato: 4º Vice-Presidente Palácio 9 de Julho Av. Pedro Álvares Cabral, 201 Ibirapuera São Paulo CEP 04097-900 Tel. 11 3886-6000 www.al.sp.gov.br Volume 128 Número 18 São Paulo, sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018 LÉO MARTINS FOTO: MARCO ANTONIO CARDELINO A Alesp realizou na última quinta-feira (1º/2) a abertura dos trabalhos da quarta sessão legislativa desta 18ª Legislatura. A cerimônia ocorreu no plenário Juscelino Kubitschek, sob a presidência do deputado Cauê Macris (PSDB). “Damos início a mais um ano legislativo com muito trabalho pela frente. O nosso maior desafio é sobreviver e sair da crise”, declarou. A mensagem anual enca- minhada pelo governador Geraldo Alckmin foi lida pelo primeiro-secretário da Casa, deputado Luiz Fernando Teixeira (PT). “A Assembleia abre neste 1º de fevereiro os seus trabalhos em um ano eleitoral. Estamos muito preocupados com a situação de abandono do Estado, com a falta de investimentos na saúde e na educação.” Durante a sessão, o secretário-chefe da Casa Civil Samuel Moreira afirmou que São Paulo venceu as dificuldades: “com as contas equilibradas, conseguimos proporcionar um pequeno aumento para o funcionalismo, espe- cialmente para os professores”. Ainda segundo o secretário, as emendas impositivas aprovadas na lei orçamentária para 2018 serão pagas logo no começo do ano. “Essas emendas fazem diferença para investimentos nas áreas da saúde e infraestrutura, especialmente para municípios pequenos”, disse o deputado Davi Zaia (PPS). De acordo com o deputado Coronel Camilo (PSD), os dados apresentados referentes à segurança pública demonstram resultados positivos. “Ainda não é o suficiente, espero que olhem um pouco mais para o salário dos nossos policiais”, disse. A deputada Célia Leão, presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), apontou que um dos desafios desse ano é o calendário apertado. “O cenário político atual é lamentável, por conta disso temos de ficar atentos. Tenho certeza de que o trabalho do Legislativo fará São Paulo cada vez melhor”, afirmou. Além dos citados, estiveram presentes o presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, conselheiro Renato Martins Costa; o defensor público-geral do Estado, Davi Eduardo Depiné Filho; e os deputados Ana do Carmo, Marcos Martins e Teonilio Barba (PT), Analice Fernandes, Barros Munhoz, Carlos Bezerra Jr, Coronel Telhada e Hélio Nishimoto (PSDB), Antonio Salim Curiati e Delegado Olim (PP), Caio França, Carlos Cezar, Junior Aprillanti e Orlando Bolçone (PSB), Celso Nascimento (PSC), Doutor Ulysses e Roberto Tripoli (PV), Edmir Chedid (DEM), Gileno Gomes (PSL), Itamar Borges (PMDB), Luiz Carlos Gondim (SD), Marcos Damasio (PR), Marta Costa (PSD), Paulo Correa Jr (PEN), Rafael Silva (PDT) e Vitor Sapienza (PPS). Assembleia Legislativa de São Paulo abre os trabalhos de 2018 Samuel Moreira, Cauê Macris e Luiz Fernando Teixeira DA REDAÇÃO Foi aprovado na Assembleia Legislativa um projeto que prevê a aplicação de punições a torcedores e clubes de futebol cujas torcidas praticarem atos de racismo ou homofobia nos estádios. As punições administrativas também poderão ser aplicadas caso a conduta ocorra fora dos estádios, mas em local relacionado à torcida. O deputado Edmir Chedid (DEM), autor do projeto, explicou que em estádios é comum presenciar xingamentos e gritos de torcida com conteúdo ofensivo. “São essas pequenas práticas que alimentam uma discriminação ainda presente em nossa sociedade, criando- se uma cultura favorável à disseminação de violência e à discriminação concreta contra negros e homossexuais”, disse. Segundo a justificativa do projeto, o modelo de penalidades administrativas pode tornar mais eficiente a aplicação da própria legislação penal. A prática de tais atos discri- minatórios será apurada em processo administrativo, a partir da reclamação do ofendido ou de qualquer cidadão ou entidade. O torcedor infrator pagará multa entre cem e duas mil Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp). O clube responsabilizado também pagará multa, com valor entre um e dez mil Ufesp. O Projeto de Lei 1100/2017 foi aprovado no último dia 27/12 e aguarda sanção do governador para tornar-se lei. Torcedores e clubes de futebol poderão ser penalizados por praticar atos de racismo Fonte: www.flickr.com Deputados no plenário JK

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Estado de São Paulo

Poder LegislativoDiário da Assembleia Legislativa – 18ª Legislatura

Cauê Macris – Presidente Luiz Fernando T. Ferreira: 1º SecretárioEstevam Galvão: 2º SecretárioChico Sardelli: 3º SecretárioAdilson Rossi: 4º Secretário

Analice Fernandes: 1ª Vice-PresidenteMaria Lúcia Amary: 2ª Vice-PresidenteMilton Vieira: 3º Vice-PresidenteJooji Hato: 4º Vice-Presidente

Palácio 9 de Julho • Av. Pedro Álvares Cabral, 201 • Ibirapuera • São Paulo • CEP 04097-900 • Tel. 11 3886-6000 www.al.sp.gov.br

Volume 128 • Número 18 • São Paulo, sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Léo Martins Foto: MarCo antonio CarDELino

A Alesp realizou na última quinta-feira (1º/2) a abertura d o s t r a b a l ho s d a q u a r t a sessão legislat iva desta 18ª L eg i s lat u r a . A c er i môn ia ocorreu no plenário Juscelino Kubitschek, sob a presidência do deputado Cauê Macr is (PSDB). “Damos início a mais um ano legislativo com muito trabalho pela frente. O nosso maior desaf io é sobreviver e sa ir da cr ise”, declarou.

A mensagem anual enca-min hada pelo governador Geraldo Alckmin foi lida pelo primeiro-secretário da Casa, deputado Luiz Fernando Teixeira (PT). “A Assembleia abre neste 1º de fevereiro os seus trabalhos em um ano eleitoral. Estamos muito preocupados com a situação de abandono do Estado, com a falta de investimentos na saúde e na educaç ão.”

D u r a n t e a s e s s ã o , o secretário-chefe da Casa Civil Samuel Moreira afirmou que São Paulo venceu as dificuldades: “com as contas equilibradas,

conseguimos proporcionar um pequeno au men to para o f u n c i o n a l i s m o , e s p e -cialmente para os professores”.

Ainda segundo o secretário, a s e m e n d a s i m p o s i t i v a s aprovadas na lei orçamentária para 2018 serão pagas logo no começo do ano. “Essas emendas fazem diferença para investimentos nas áreas da saúde e infraestrutura, especialmente para municípios pequenos”, disse o deputado Davi Zaia (PPS).

De acordo com o deputado Coronel Cami lo (PSD), os dados apresentados referentes à segurança pública demonstram

resultados positivos. “Ainda não é o suficiente, espero que olhem um pouco mais para o salário dos nossos policiais”, disse.

A deputada Cél ia Leão, presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), apontou que um dos desafios desse ano é o calendário apertado. “O cenário político atual é lamentável, por conta disso temos de ficar atentos. Tenho certeza de que o trabalho do Legislativo fará São Paulo cada vez melhor”, af irmou.

Além dos citados, estiveram presentes o presidente do Tribunal de Contas do Estado de

São Paulo, conselheiro Renato Mart ins Costa ; o defensor público-geral do Estado, Davi Eduardo Depiné Filho; e os

deputados Ana do Carmo, Marcos Martins e Teonil io Barba (PT), Analice Fernandes, Barros Munhoz, Carlos Bezerra Jr, Coronel Telhada e Hélio Nishimoto (PSDB), Antonio Salim Curiati e Delegado Olim (PP), Ca io Fra nça , Carlos Cezar, Junior Apri l lant i e Orlando Bolçone (PSB), Celso Nascimento (PSC), Doutor Ulysses e Roberto Tripoli (PV), Edmir Chedid (DEM), Gileno Gomes (PSL), Itamar Borges (PMDB), Luiz Carlos Gondim (SD), Marcos Damasio (PR), Mar ta Costa (PSD), Pau lo Correa Jr (PEN), Rafael Silva (PDT) e Vitor Sapienza (PPS).

Assembleia Legislativa de São Paulo abre os trabalhos de 2018

Samuel Moreira, Cauê Macris e Luiz Fernando Teixeira

Da rEDação

Foi aprovado na Assembleia Legislativa um projeto que prevê a aplicação de punições a torcedores e clubes de futebol cujas torcidas praticarem atos de racismo ou homofobia nos estádios. As punições administrativas também poderão ser aplicadas caso a conduta ocorra fora dos estádios, mas em local relacionado à torcida.

O deputado Edmir Chedid (DEM), autor do projeto,

explicou que em estádios é comum presenciar xingamentos

e gritos de torcida com conteúdo ofensivo. “São essas pequenas

práticas que alimentam uma discriminação ainda presente em nossa sociedade, criando-se uma cultura favorável à disseminação de violência e à discriminação concreta contra negros e homossexuais”, disse.

Segundo a justificativa do projeto, o modelo de penalidades administrativas pode tornar mais ef iciente a apl icação da própria legislação penal.

A prática de tais atos discri-minatórios será apurada em

processo administrativo, a partir da reclamação do ofendido ou de qualquer cidadão ou entidade. O torcedor infrator pagará multa entre cem e duas mil Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp). O clube responsabi l i z ado t a mbém pagará multa, com valor entre um e dez mil Ufesp.

O Projeto de Lei 1100/2017 foi aprovado no último dia 27/12 e aguarda sanção do governador para tornar-se lei.

Torcedores e clubes de futebol poderão ser penalizados por praticar atos de racismo

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