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As redes socioassistenciais e as relações público- privadas Aula #4 Fernando Brandão

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As redes socioassistenciais e as relações público-privadas

Aula #4

Fernando Brandão

Não será inscrito serviços que não estejam tipificados:

Res. CNAS 016/2010 - Art. 6º A inscrição dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais nos Conselhos de Assistência Social Municipais e do Distrito Federal é o reconhecimento público das ações realizadas pelas entidades e organizações sem fins econômicos, ou seja, sem fins lucrativos, no âmbito da Política de Assistência Social.

§ 1º Os serviços de atendimento deverão estar de acordo com a Resolução CNAS nº 109, de 11 de novembro de 2009, que trata da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, e com o Decreto nº 6.308, de 14 de dezembro de 2007

§ 2º Os serviços de assessoramento, defesa e garantia de direitos deverão estar de acordo com o Decreto nº 6.308, de 2007, que orienta sobre a regulamentação do art. 3º da Lei 8.742, de 1993, e com esta Resolução.

Obrigação de planejar e prestar contas:

Art. 14. As entidades e organizações de assistência social deverão apresentar anualmente, até 30 de abril, ao Conselho de Assistência Social:

I - plano de ação do corrente ano;

II - relatório de atividades do ano anterior que evidencie o cumprimento do Plano de ação, destacando informações sobre o público atendido e os recursos utilizados, nos termos do inciso III do artigo 3º.

Aquelas com Inscrições anteriores à Resolução serão reinscritas

Art. 20. As entidades e organizações de assistência social inscritas anteriormente à publicação desta Resolução deverão requerer, junto ao Conselho de Assistência Social, a inscrição conforme procedimentos e critérios dispostos nesta Resolução, até 30 de abril 2012.(Alterado pela Resolução CNAS nº 10/2011)

Atuação das entidades em serviços socioassistenciais

Articulação e desenvolvimento da nova relação Estado-entidades

Articulação e desenvolvimento da nova relação Estado-entidades

• Serviço de proteção e atenção integral à família – PAIF

• Serviços de proteção especial à indivíduos e famílias

• Serviços de proteção aos adolescentes em cumprimento de MSE, LA e PSC

Serviços de convivência e fortalecimento de vínculos

Serviços de abordagem social

Serviços de atenção a pessoas em situação de rua

Serviços de apoio ao processo de habilitação e reabilitação;

Serviços de acolhimento institucional

Serviços de proteção em situação de calamidade pública e emergências.

ESTATAL ESTATAL + ENTIDADESREFERENCIADO

Tipificação dos Serviços socioassistenciais

Organização da rede socioassistencial

Diretrizes envolvidas na organização da rede

Participação popular – (usuário primaz)

Descentralização – Territorialização

Nova relação entre Estado e sociedade civil

Fortalecimento familiar/comunitário

Informação, Monitoramento e Avaliação

Ferramentas para a leitura do território

Diagnóstico setorialDiagnóstico integrado(assistência + demais política)

Método para intervenção local

Plano de Ação local (ou municipal desdobrado por região)

Grupos comunitários’

Ferramentas para o diagnóstico“Conhecer para agir”

Ferramentas para o diagnóstico“Identificar e mensurar riscos e vulnerabilidades sociais”

Ferramentas para o diagnóstico“Conhecer a rede socioassistencial (Pública + privada)”

Família

Diagnóstico das necessidades de serviços para atender às famílias ( retaguarda)

Rede socioassistencial

Estudo do perfil e das potencialidades de cada família

Método de trabalho e intervenção no território

Plano de Ação familiar (com metas e indicadores)

Ferramentas para intervenção“Desenvolver métodos de intervenção, estabelecer planos e metas”

Elementos para o diagnóstico

Tabela de indicadores

Necessidades Básicas

Intensidade de afetação

Diagnóstico

NECESSIDADES BÁSICAS/ SITUAÇÃO ADEQUADA CONJUNTURAL ESTRUTURAL DESVANTAGEM SOCIAL EXCLUSÃO SOCIALINFORMAÇÃOHABILIDADESAUTONOMIACONVIVÊNCIARECURSOS ECONOMICOSTRABALHO/OCUPAÇÃOFORMAÇÃO/EDUCAÇÃOHABITAÇÃOPARTICIPAÇÃO SOCIALAUTONOMIA SOCIAL

DEFICITÁRIADE LONGA DURAÇÃO

Ferramentas para intervenção“Tabela de Diagnóstico”

Organização do Território

Referência e contrarreferência

Proteção Básica Proteção Especial

• Articular a rede socioassistencial de forma a dinamizar as relações, os vínculos e as referências;

• Reconhecer cada um dos serviços que são prestadas pela rede estatal e privada, com base na classificação utilizada pela Tipificação Nacional dos Serviço Socioassistenciais;

As habilidades requeridas do gestor da rede socioassistencial

• Possibilitar a organização da prestação de serviços socioassistenciais, segundo demanda e necessidades existentes;

• Fazer avançar a qualidade dos serviços adequando-os as disposições normativas, diretrizes e princípios utilizados pelo SUAS;

• Estabelecer condições para a transição dos serviços que não se enquadrarem nas disposições normativas.

Obrigado e Feliz Natal!