sistema Único da assistência social – suas e entidades socioassistenciais

45
Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Upload: ana-julia-madeira-de-vieira

Post on 07-Apr-2016

223 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades

Socioassistenciais

Page 2: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

“A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política

de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais,

realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa

pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades

básicas.”

• A Assistência Social teve evolução associada ao reconhecimento dos direitos no ordenamento jurídico brasileiro e do papel do Estado para assegurar proteção social.

• Política Nacional de Assistência Social e SUAS: marcos na consolidação da área como política pública.

• Na última década a Assistência Social passou a compor o eixo central da agenda do governo federal, resultando na implementação do SUAS com expressiva capilaridade no país.

O que é Política de Assistência Social?

Page 3: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Elementos constitutivos de política pública: voltada à provisão de serviços continuados,

programas, projetos e benefícios socioassitenciais

cofinanciada pelo fundo público de forma sistemática

prestada por equipe profissionalizada e qualificada

ofertada por unidades do poder público e das entidades não governamentais – rede socioassistencial

organizada no país com comando único e ofertas descentralizadas estruturadas pelo Sistema Único de Assistência Social - SUAS.

CARACTERÍSTICAS

Page 4: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Secretaria Nacional de Assistência Social - SNAS

Secretaria do MDS responsável, em âmbito nacional, pela política de

assistência social.

Coordenação, formulação,

implementação da política e do SUAS.

Regulação do SUAS, Diretrizes nacionais,

Normativas, Orientações

Técnicas

Acompanhamento, controle e

financiamento, em âmbito

federal.

Page 5: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

UNIÃO Coordenação da

política, monitoramento e avaliação em âmbito nacional;

Parâmetros Nacionais;

Financiamento do BPC;

Cofinanciamento de Serviços, Programas, Projetos e Gestão do SUAS;

Apoio técnico aos Estados e DF;

Apoio às ações assistenciais de caráter de emergência

ESTADOS Coordenação,

monitoramento e avaliação em âmbito estadual;

Coordenação e execução das ofertas regionalizadas;

Cofinanciamento dos Benefícios Eventuais, Serviços, Programas, Projetos e Gestão do SUAS;

Apoio Técnico e Capacitação aos municípios;

Oferta de ações assistenciais de caráter de emergência;

MUNICÍPIOS Coordenação;

Monitoramento e a avaliação da política em âmbito municipal;

Implantação de unidades e execução dos serviços, programas e projetos socioassistenciais;

Regulamentação e confinanciamento dos Benefícios Eventuais;

Cofinanciamento da política: Serviços, Programas, Projetos e Gestão do SUAS;

Atendimento às ações assistenciais de caráter de emergência;

ARRANJO FEDERATIVO

Page 6: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

MARCOS NORMATIVOS

Lei Orgânica de Assistência Social (Alterada pelas Leis: 12.435/2011 que insere o SUAS na LOAS; 12.470/ 2011 que altera a LOAS no que se refere à relação do BPC com a situação de trabalho; e pela 12.101/2009 CEBAS e alterações)

Constituição

Federal

1988 1993 2004

Política Nacional de Assistência

Social (PNAS/2004)

2012

Norma Operacional

Básica do SUAS (NOB/SUAS)

Decreto nº 7.788, de 15 de agosto de 2012 (novo

Decreto do FNAS)

2006

Norma Operacional Básica de Recursos

Humanos (NOB-RH/SUAS/2006)

2009

Tipificação Nacional dos

Serviços Socioassistenciais

Norma Operacional Básica do

SUAS(NOB-SUAS)

2005

Page 7: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

MUDANÇA DE PARADIGMA

ASSISTENCIALISMO

Provisões Materiais

Atividades Fragmentadas

Voluntariado

Trabalho social como passa tempo, recreação

Finalidade difusa, com fim em si mesmo

Resultados: Sem possibilidades de transformação

DIREITO E PROTEÇÃO SOCIAL

Provisões que ampliam o acesso a direitos, bens e serviços; fortalecimento de vínculos e da participação social

Atividades planejadas a partir da realidade do território e das demandas das famílias

Profissionalização

Trabalho social com objetivo e metodologias

Finalidade: Seguranças Socioassistenciais

Resultados: transformações nas condições de vida, nas relações familiares e comunitárias, nos territórios, nos acessos e na participação social.

Page 8: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Com as mudanças das políticas de Assistência Social, houve o reconhecimento:

da primazia da responsabilidade do Estado na condução da política e da parceria com a sociedade civil;

do papel da família no campo da proteção social;

das necessidades individuais e coletivas como direitos;

das seguranças que devem ser afiançadas pela política de assistência social.

Page 9: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Funções da Assistência Social (NOBSUAS 2012)

Proteção Social: Promover o acesso a direitos e a proteção proativa; Ofertar serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais; Contribuir para a restauração e resgate de direitos violados.

Vigilância Socioassistencial: identificar vulnerabilidades, riscos e violação de direitos no território, para fortalecer ações de prevenção, promoção e atendimento.

Defesa de Direitos: propiciar informações sobre direitos e sobre quais órgãos devem ser buscados em caso de violação. Fortalecer o protagonismo e processos coletivos de participação social para defesa de direitos.

Page 10: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Papel da Assistência Social no Sistema de Proteção Social

- Mínimos Sociais e condições dignas de sobrevivência: garantia de renda, ampliação do acesso a direitos, políticas e oportunidades de preparação e inclusão no mundo do trabalho, visando à autonomia.

- Convivência Familiar e Comunitária

Direitos que compõem as Seguranças Socioassitenciais:

- Direito à garantia de renda (miséria, pobreza);- Direito à convivência familiar e comunitária; (violência,

abandono, trabalho infantil, etc;)- Direito à provisão de acolhimento em situações

específicas de risco pessoal e social (afastamento do convívio familiar e/ou comunitário).

Page 11: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Famílias em Situação de Vulnerabilidade Social.

Famílias/Indivíduos em Situação de Risco Pessoal e Social, com violação de direitos.

Page 12: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

VULNERABILIDADES SOCIAIS E RISCOS PESSOAIS E SOCIAIS

Ciclo de vida

Pertencimento e dimensão relacional

Deficiência

Renda e agravamentos da condição de pobreza

Território

Raça, etnia, gênero e orientação sexual

Page 13: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

As situações atendidas pela Assistência Social

se constroem em determinado contexto social, histórico, econômico, cultural

tem raízes históricas

são multideterminadas e complexas: Falta de acesso às políticas públicas, direitos e

condições dignas de sobrevivência e cidadania; Relacional; Ciclos intergeracionais de reprodução (pobreza,

violência); História e organização de territórios; Discriminações de etnia, raça, gênero e pertencimento a

grupos populacionais específicos

Page 14: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

O QUE É O SUAS?

Page 15: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS

O SUAS organiza a oferta de programas, serviços, projetos e benefícios, assegurando comando único da área no país. Entre os seus objetivos estão:

Gestão e organização das ofertas da Assistência Social;

Cooperação técnica e corresponsabilidade dos entes na gestão, organização e financiamento;

Integração entre rede pública e rede privada;

Gestão do trabalho e a educação permanente na assistência social;

Gestão integrada de serviços e benefícios;

Vigilância social e garantia de direitos.

Page 16: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

PRINCÍPIOS ÉTICOS DO SUASAcolhida digna, qualificada e equitativa;

Defesa incondicional: da liberdade, dignidade, privacidade, cidadania, do protagonismo, da integridade física e psicológica;

Recusa de práticas clientelistas e de posturas autoritárias, vexatórias ou discriminatórias;

Oferta de atendimento e acesso à benefícios e renda, com laicidade e respeito à pluralidade, diversidade e autonomia;

Direito de acesso a informações, inclusive dos registros em prontuários;

Simplificação dos meios e processos para acesso a atendimento;

Articulação e integração de ações.

Page 17: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS DO SUAS

Universalidade

Gratuidade

Integralidade da Proteção Social

Intersetorialidade

Equidade Foto: Bruno Itan

Page 18: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

DIRETRIZES ESTRUTURANTES

PRIMAZIA DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO

DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA E COMANDO ÚNICO

COFINANCIAMENTO COMPARTILHADO

CENTRALIDADE NA FAMÍLIA

TERRITORIALIZAÇÃO

RELAÇÃO ESTADO E SOCIEDADE CIVIL

CONTROLE E PARTICIPAÇÃO SOCIAL

Foto: Megaron Mota

Page 19: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

CATEGORIAS QUE ORIENTAM A IMPLEMENTAÇÃO DO SUAS

REGULAÇÃO E LEGISLAÇÃO

DEMANDA E ACESSO: Diagnósticos e Cobertura

INTEGRAÇÃO ENTRE SERVIÇOS E BENEFÍCIOS

COMPOSIÇÃO DA REDE: Ofertas públicas-estatais e públicas não-estatais (entidades)

QUALIFICAÇÃO DAS OFERTAS

CAPACIDADE DE GESTÃO DOS ENTES

GESTÃO DO TRABALHO

ESTRUTURAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS

INTERSETORIALIDADE

Page 20: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Órgãos Gestores

Ministério do Desenvolvimen

to Social e Combate à

Fome

Secretarias Estaduais

Secretarias Municipais

Instâncias de

Negociação e Pactuação

Comissão Intergestores

Tripartide

Comissão Intergestores

Bipartide

Instâncias de

Deliberação e Controle

Social

Conselho Nacional

Conselhos Estaduais

Conselhos Municipais

Unidade Orçamentári

a

Fundo Nacional

Fundos Estaduais

Fundos Municipais

Organização Sistêmica do SUAS

Comando Único. Descentralização político-administrativa. Corresponsabilidades dos entes federados. Pactuações interfederativas, transparência

e controle social.

Page 21: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Proteção Social BásicaCRAS; Lanchas da Assistência Social; Unidades Referenciadas ao

CRAS; Benefícios Socioassistenciais; Programa Acessuas Trabalho;

Proteção Social Básica Proteção Proativa (Prevenção) Fortalecimento de vínculos

Proteção Social de Média Complexidade

Acompanhamento EspecializadoPrevenção da institucionalização

Proteção Social de Alta Complexidade

Acolhimento PersonalizadoResgate do convívio

Proteção Social Especial

CREAS;Unidades Referenciadas ao

CREAS;Centro POP;Centro Dia;Unidades de Acolhimento; PETI

Programas Intersetoriais BPC na Escola e BPC Trabalho

SUAS: ORGANIZAÇÃO POR TIPO DE PROTEÇÃO

Page 22: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Benefícios Socioassitenciais

BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA

Garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.

Desafios no contexto atual:• Busca Ativa;• Acompanhamento nos serviços do SUAS e demais políticas;• Integração BPC Trabalho e Acessuas Trabalho.

BENEFÍCIOS EVENTUAIS (art. 22): provisões suplementares e provisórias que integram organicamente as garantias do Suas e são prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.

PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

Page 23: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Acessuas Trabalho• Público: Pessoas em situação de vulnerabilidade e/ou risco social;• Articulação, mobilização e encaminhamentos, visando a preparação e inclusão no

mundo do trabalho;

BPC Trabalho• Público: Beneficiários do BPC com deficiência, de 16 a 45 anos;• Objetivo: Identificar público potencial, áreas de interesse e barreiras existentes para

alcançarem a qualificação/ingresso no mundo do trabalho.

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)• Inclusão da criança e adolescente no Serviço de Convivência;• Acompanhamento Familiar;• Transferência de renda;• Ações estratégias para enfrentamento do trabalho infantil nas localidades com

maior concentração desta situação, segundo Censo 2010, do IBGE.

BPC na Escola• Beneficiários do BPC com deficiência, de 0 a 18 anos.• Objetivo: Acesso e a permanência na escola.

PROGRAMAS QUE ARTICULAM AÇÕES INTERSETORIAIS

Page 24: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Tipificação Nacional Proteção Social Básica:1. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF);2. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;3. Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas.Média Complexidade:1. Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI);2. Serviço Especializado em Abordagem Social;3. Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de LA e PSC 4. Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias;5. Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.Alta Complexidade:1.Serviços de Acolhimento: Institucional; República; Família Acolhedora.2. Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências.

SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS

Page 25: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

UNIDADES DE REFERÊNCIA PARA OFERTA DE SERVIÇOS

Page 26: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

CRAS: EQUIPE DE REFERÊNCIA

PEQUENO PORTE I PEQUENO PORTE II MÉDIO, GRANDE, METRÓPOLE E DF.

Até 2.500 famílias referenciadas

Até 3.500 famílias referenciadas

A cada 5.00 famílias referenciadas

2 técnicos de nível superior (1 AS e 1 psi.)

3 técnicos de nível superior (2 AS e 1 psi).

4 técnicos de nível superior (2 AS, 1 psi. e 1 profissional do Suas.

2 técnicos de ensino médio

3 técnicos de ensino médio

4 técnicos de ensino médio

CREAS: EQUIPE DE REFERÊNCIAMunicípios Capacidade

de Atendimento

Equipe de ReferênciaPorte Nível de gestão

Pequeno Porte I, II e

Médio Porte

Gestão inicial, básica

ou plena

No mínimo 50 famílias/ind.

1 coordenador1 AS, 1 psic, 1 adv, 2 profissionais (nível superior ou médio) 1 auxiliar administrativo

Grande Porte, Metrópole e

DF

Gestão inicial, básica

ou plena

No mínimo 80 famílias/ind.

1 coordenador2 AS, 2 psi, 1 adv, 4 profissionais (nível superior ou médio) 2 auxiliares administrativos

Page 27: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Participação e Controle Social (NOB SUAS 2012)

Conselhos de Assistência Social

Caráter deliberativo;

Avaliação, Controle e fiscalização da política;

Planejamento e aprovação da proposta orçamentária; Acompanhamento da execução orçamentária e financeira;

Análise e deliberação da prestação de contas.

Os conselhos estão vinculados ao órgão gestor responsável pela política de Assistência Social em cada ente.

Possuem composição paritária (governo e sociedade civil), com participação assegurada de representantes dos gestores, trabalhadores, usuários e entidades de assistência social.

Page 28: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Modelo de Financiamento do SUAS – a partir da NOB SUAS 2005

Benefícios Assistenciais Serviços

Programas e Apoio à Gestão

Diretamente aos

destinatários

Transferência Fundo a Fundo,

regular e automática,

com repasse continuado

Transferência Fundo a Fundo,

regular e automática

Projetos

Transferência Voluntária

(Convênios)

Page 29: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV

Intervenção social planejada Realizada em grupos, conforme as especificidades dos ciclos de

vida.Objetivo: Assegurar espaços de convívio e o desenvolvimento de relações

de afetividade e sociabilidade; Ampliar trocas culturais e vivências dos usuários Desenvolver o sentimento de pertença e de identidade Promover a socialização e a convivência comunitária Incentivar a participação comunitária Promover a apropriação dos espaços públicos e o protagonismo

no território; Promover vivências lúdicas Valorizar a cultura de famílias e comunidades Fortalecer os vínculos familiares

Page 30: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Recursos Humanos:

- Os recursos humanos do SCFV são regulados pela NOB-RH/SUAS

- A flexibilidade e a autonomia do município e do DF no planejamento do serviço podem proporcionar a otimização dos recursos humanos, garantindo a quantidade de profissionais necessária para sua oferta com qualidade.

Orientações para funcionamento do SCFV

Page 31: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

O número adequado de profissionais deverá adequar-se a:

Quantidade de horas trabalhadas por semana;

Número de participantes inseridos no Serviço (demanda existente);

Especificidades locais, dedicação à preparação e ao planejamento de atividades;

Forma de execução das atividades dos Grupos – ou seja, se os grupos de crianças e adolescentes estão diariamente no Serviço ou se frequentam outras atividades articuladas às ações de outras políticas no território – como o Mais Educação.

Orientações para funcionamento do SCFV

Page 32: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

A equipe técnica de referência do SCFV é composta pelos seguintes profissionais:

Técnico de Referência Profissional de nível superior que integra a equipe do CRAS para ser

referência aos grupos do SCFV. Atua no planejamento de atividades envolvendo as famílias dos usuários, junto com o orientador social. Realiza reuniões periódicas com o orientador responsável pela execução do SCFV e realiza acompanhamento das famílias dos usuários quando necessário.

Orientador Social Função exercida por profissional de, no mínimo, nível médio, com atuação

constante junto ao(s) grupos e responsável pela execução do SCFV e pela criação de um ambiente de convivência participativo e democrático.

Facilitadores de Oficinas: (contratação opcional) função exercida por profissional com formação mínima

de nível médio, responsável pela realização de oficinas de convívio por meio do esporte, lazer, arte e cultura e outras.

Orientações para funcionamento do SCFV

Page 33: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Para Formação dos Grupos observar:

Envolvimento de seus componentes; Vínculos estabelecidos entre os participantes e destes

com os profissionais; Compartilhamento de objetivos; Formas de ação na comunidade; Envolvimento e participação nas atividades desde seu

planejamento até sua concretização.

Orientações para funcionamento do SCFV

Page 34: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Público do SCFVOferta direcionada a partir dos ciclos de vida

(diversidade de agrupamentos)

Intergeracional

12 a 15 anos

12 a 17 anos Até 06 anos

06 a 12 anos

Idosos

Page 35: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Funcionamento dos grupos SCFV

É necessário organizar o horário/duração de funcionamento do serviço. Quando, em que horário o serviço estará disponível para a participação dos usuários, qual a periodicidade dos encontros e de realização das atividades.

A organização do funcionamento do serviço pode variar de acordo com a faixa etária e a necessidade de participação dos usuários. Para alguns usuários, talvez seja preciso uma participação mais intensa, com encontros todos os dias, para outros, a participação pode se dar algumas vezes por semana. Ter como orientação as aquisições e o disposto na Tipificação e nas Orientações Técnicas existentes.

Os horários de funcionamento do grupo devem ser afixados em local visível.

Importante definir previamente os dias e locais de prestação do serviço nos diferentes locais de atendimento, especialmente nas áreas rurais, isoladas, povos e comunidades tradicionais, em parceria com as equipes volantes.

Page 36: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Secretaria Nacional de Assistência Social

Busca Ativa

Demanda

Espontânea

Entidade Privada sem fins Lucrativos

Rede Socioassistencial

LocalCentro de

Convivência

CREAS Outras Políticas PúblicasServiço de Proteção e Atendimento Integral a Família – PAIF

Outros serviços de proteção básica

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV

Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com

Deficiência e Idosas.

Secretaria de Assistência Social

SCFV e PAIF - A gestão do território

Page 37: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Dados Censo 2013 - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

3.502 CRAS possuem Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças de até 6 anos. 4.381 informaram que ainda não têm esse serviço. (Mês de Referência: agosto/2013).

 5.953 CRAS possuem Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos. 1.930 informaram que ainda não têm esse serviço. (Mês de Referência: agosto/2013).

 5.689 CRAS possuem Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para jovens adolescentes de 15 a 17 anos. 2.194 informaram que ainda não têm esse serviço. (Mês de Referência: agosto/2013)

6.472 CRAS possuem Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos. 1.411 informaram que ainda não têm esse serviço. (Mês de Referência: agosto/2013)

Page 38: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Assistência Social como Política Pública

Responsabilidade Estatal

Sistema Descentralizado, com comando único, presente em praticamente 100% dos municípios

Institucionalidade: legislação e normativos próprios

Gestão compartilhada com corresponsabilidade dos entes e organicidade

Ofertas públicas: Rede Pública Estatal e Entidades Socioassistenciais Privadas

Profissionalização da Área

ESTÁGIO ATUAL DO SUAS

Page 39: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Gestão Integrada

Gestão do Cadastro Único pela AS

Atenção às especificidades regionais: lanchas e equipes volantes

Mudança de paradigma em atenções históricas (pop rua, pcd, acolhimento)

Redução de vulnerabilidades e riscos (Ex: pobreza, trabalho infantil)

Intersetorialidade para a garantia de direitos com destaque para Saúde, Educação, Trabalho e Justiça

Page 40: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Quantidade de unidades CRAS por município CadSUAS (julho/14)

Quantidade de unidades CREAS por município CadSUAS (julho/14)

Cobertura da Rede - Brasil

Page 41: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Cobertura da Rede Serviços da Proteção Social Especial de Alta

Complexidade

Fonte: Censo SUAS 2013

Page 42: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

Panorama do Cofinanciamento Federal após Expansão 2014Fonte: Aceite na Expansão 2014 (Estados e

Municípios)

Serviços Existentes, identificados pelo MDS, e taxa de acolhimento Fonte: Censo SUAS 2013 e Levantamento Nacional

(MDS/Fiocruz)

Cobertura da Rede SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Convergência entre demanda e cofinanciamentoAmpliação significativa da cobertura nas regiões

Nordeste e Norte.

Page 43: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

PSB Brasil – Dez/2014 Sul Dez/2014BPC 4,1 milhões 430.534 mil beneficiários

BPC NA ESCOLA

26 Estados, DF e 83,97% dos municípios 3 Estados e 72,9% dos municípios

CRAS 7.511 CRAS, em 5.548 municípios1.406 CRAS, em 1.174 municípios.98,6% dos municípios da Região Sul com CRAS

EQUIPES VOLANTES

1.256 equipes volantes, em 1.085 municípios 106 equipes volantes, em 98 municípios

ACESSUAS Acesso ao trabalho: 1.383 municípios Acesso ao trabalho: 226 municípios

Lanchas 123 Lanchas – Tipo 115 Lanchas – Tipo 2

0 Lanchas – Tipo 10 Lanchas – Tipo 2

SCFV 5.038 municípios (reordenamento) 1.042 municípios (reordenamento)

REDE COFINANCIADA

Page 44: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

PSE 2014 Sul Dez/2014

CREAS

2.440 CREAS 2.292 CREAS, em 2.080

municípios 148 CREAS regionais em 21

Estados97,2% dos municípios com mais de 20.000 habitantes com CREAS

355 CREAS 337 CREAS, em 311

municípios 18 CREAS regionais em 3

Estados97,9 % dos municípios com mais de 20.000 habitantes com CREAS

CENTRO POP 301 Centros Pop, em 254 municípios 52 Centros Pop, em 44 municípios

CENTRO DIA 27 Centros dia, em 27 municípios 3 Centros dia, em 3 municípios

ABORDAGEM SOCIAL

503 Equipes de Abordagem Social em 265 municípios

94 Equipes de Abordagem Social em 59 municípios

MSE 2.416 grupos MSE, em 1052 municípios 311 grupos MSE, em 175 municípios

REDE COFINANCIADA

Page 45: Sistema Único da Assistência Social – SUAS e Entidades Socioassistenciais

PSE 2014 Sul Dez/2014

PETI 957 municípios, DF e 26 estados 126 municípios, 3 estados

ACOLHIMENTO POP RUA 24.425 vagas, em 256 municípios 3.350 vagas, em 45

municípios

ACOLHIMENTO ADULTOS E FAMÍLIAS

4.275 vagas, em 35 municípios e 16 estados

1.300 vagas, em 11municípios e 2 estados

ACOLHIMENTO MULHERES/IDOSOS 32.240 vagas, em 627 municípios 6.080 vagas, em 128

municípios

ACOLHIMENTO CRIANÇAS/ADOL.

32.290 vagas, em 1.166 municípios e 18 estados

5.530 vagas, em 259 municípios e 2 Estados

RESIDÊNCIAS INCLUSIVAS

1.840 vagas, em 123 municípios e 6 Estados.

350 vagas, em 25 municípios e 3 estados

REDE COFINANCIADA