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As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

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Page 1: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

As mudanças no Fundopem

Mauro KnijnikDiálogos CDES, 8 de setembro de 2011

Page 2: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

• O Sistema de Desenvolvimento Econômico do RS, coordenado

pela SDPI, está construindo um plano de desenvolvimento.

• Nova estrategia aposta em setores prioritários, preferenciais e

especiais da Nova Economia e da Economia Tradicional.

A nova estrategia de desenvolvimento

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A nova estratégia de desenvolvimento

Page 4: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

O espírito das mudanças

O Rio Grande do Sul ganha um novo plano de incentivos

a. Mais conteúdo local.

b. Mais atrativo.

c. Menos burocrático.

d. Mais apoio à inovação e à cooperação.

Page 5: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

As mudanças

1. Mais incentivo à pesquisa e à inovação

O que muda

a. Define que o segundo nível de incentivo (75% do investimento fixo

e das despesas com salários e encargos) será dado a qualquer

setor considerado prioritário (indústria oceânica, indústria

automotiva e agroindústria) e não apenas à cadeia do polo naval,

como ocorre atualmente.

b. As empresas poderão fruir simultaneamente o Fundopem/Integrar-RS

e o Pró-Inovação.

Page 6: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

As mudanças

2. Valorização de empregos com melhor remuneração

O que muda

a. Acrescenta o conceito de massa salarial nas normas de

concessão de incentivo, criando uma diferenciação para os

empregos com melhor remuneração.

Page 7: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

3. Incentivo ao abastecimento de matérias-primas

O que muda

a. Extensão para o elo de produção de matéria-primas do fomento

nos casos de empreendimentos agroindustriais incentivados pelo

Fundopem, atendendo a um pedido da Ocergs.

As mudanças

Page 8: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

As mudanças

4. Incentivos mais atrativos

O que muda

a. Permitir que se utilizar até 90% do ICMS incremental para financiar o

investimento em ativo fixo nas implantações/ampliações. Atualmente, a

legislação permite que se utilize no máximo 75% do ICMS incremental.

Para ultrapassar os 75% e chegar ao máximo de 90% do ICMS incremental, a

empresa deverá adquirir mais insumos do RS (“conteúdo local”).

b. Permite que o Fundopem subsidie outras parcelas dos custos financeiros

dos projetos de investimento, além dos juros, tornando o benefício mais

atrativo.

.

Page 9: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

As mudanças

4. Incentivos mais atrativos

c. Possibilidade de aumento de 50% no prazo de fruição inicialmente previsto para as empresas que ainda não houverem conseguido financiar todo o investimento fixo de uma instalação/ampliação.

Page 10: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

As mudanças

5. Incentivos mais atrativos - CooperativasO que muda

a. Possibilidade custos financeiros privilegiados

b. Utilização de até 100% do ICMS incremental para financiar investimentos para ampliações

c. Participação Ocergs no Conselho Diretor do Fundopem. Não é incentivo, mas atende pleito do grupo comandado pelo Secretário Ivar Pavan

Page 11: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

As mudanças

6. Integrar-RS vinculado à estratégia de desenvolvimento

O que muda

a. Ampliar o percentual do Integrar de acordo com o enquadramento do

projeto nas categorias da estratégia de desenvolvimento,

prevendo pontuação diferenciada para os casos de classificação como

setor prioritário, preferencial ou especial. Os percentuais de

abatimento, que hoje oscilam de zero a 70%, passariam a ser de 10%

a 90%.

b. Percentuais também poderão variar de acordo com a geração de

empregos/massa salarial e o respeito à preservação ambiental.

.

Page 12: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

As mudanças

7. Flexibilidade de pagamento

O que mudaa. Prever a possibilidade de antecipação do pagamento do

financiamento, inclusive com desconto sobre o valor financiando, adequando a legislação do Rio Grande do Sul ao existente em outros Estados.

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As mudanças

8. Programas especiais fora do Fundopem

O que mudaa. Cada um dos 22 setores considerados estratégicos poderá

ganhar um tratamento diferenciado e específico, de acordo com a relevância no projeto de desenvolvimento

Page 14: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

As mudanças

9. Incentivo à consulta local antes das aquisições de

bens e serviços

O que mudaa. Possibilidade de se criar sistemática que obrigue empresas

investidoras a oportunizar cotação de empresas gaúchas fornecedoras de bens e serviços

Page 15: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

DESENVOLVIMENTO SOCIAL

DESIQUALDADEREGIONAL

0% 70%

25%

75 %

% CONTEÚDO LOCAL

% FINANCIAMENTO

% ABATIMENTO

Investimento Fixo

Integração com as Cadeias Produtivas do RS

Grau de Desenvolvimento Tecnológico

Geração de Emprego

Insumos= ----------------- R$ RS

R$ Total

Impacto ambiental

Como é hoje

Page 16: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

40% 10%

0%

100%

90%

90 %

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

% CONTEÚDO LOCAL

DESENVOLVIMENTOSOCIAL % ABATIMENTO

% FRUIÇÃO

% FINANCIAMENTO

Geração de emprego e massa salarialDesconcentração RegionalImpacto ambiental $ RS

Insumos = ----------------- $ Total

Investimento Fixo

Conteúdo Tecnológico

Relação com as Cadeias Produtivas RS

Como pode ficar com as mudanças

Page 17: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

A economia da cooperação

Mauro KnijnikDiálogos CDES, 8 de setembro de 2011

Page 18: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

A Economia da Cooperação

Uma tradição do Estado

- É o berço nacional das cooperativas, ainda no século XIX: 10% do

PIB gaúcho.

- Nos anos 80, emergem projetos comunitários que vão formar uma

extensa rede de economia popular solidária.

- Nos anos 2000, o governo estadual protagoniza os primeiros

programas públicos de fomento a Sistemas e Arranjos Produtivos

Locais, Economia Popular Solidária e de Redes de Cooperação.

- Atualmente, são cerca 300 redes de cooperação empresarial, com

mais de 5 mil empresas, que atingem um faturamento superior a

R$ 5 bilhões.

- Identificados mais de 100 potenciais APLs.

Page 19: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

A Economia da Cooperação

Por que cooperar

Os programas têm as seguintes capacidades:

1. Aumentar a eficiência e a escala das empresas e produtores.

2. Estreitar elos entre setores público e privado.

3. Aumentar a interação entre empresas, centros tecnológicas e

universidades.

4. Promover dinâmicas locais de desenvolvimento sustentável.

5. Articular todas as regiões do Estado.

-

Page 20: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

O objetivo

• Aproximar e articular a ação pública estadual de promoção do

desenvolvimento econômico e territorial, fortalecendo formas

produtivas cooperativas, associativas e em rede. São quatro

programas estaduais:

- Fortalecimento das Cadeias e APLs

- Cooperativismo

- Redes de Cooperação

- Economia Popular Solidária.

A Economia da Cooperação

Page 21: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

A Economia da Cooperação

Os APLs

Coordenado pela Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do

Investimento, o Programa de Fortalecimento das Cadeias e Arranjos

Produtivos Locais é uma ação pública de desenvolvimento local, que

promove a cooperação empresarial em um território:

a. APLs para adensar cadeias produtivas e territórios.

b. Governança público-privada, planos de ação e desenvolvimento.

c. Auto-organização de empresas, instituições e comunidades.

d. Oferta de serviços produtivos a empresas (Extensão Produtiva e

Inovação)

META: Apoiar 20 APLs e implantar 20 núcleos regionais até 2014

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A Economia da Cooperação

Cooperativismo

Coordenado pela Ivar Pavan, secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, tem por objetivo:

Fortalecer as cooperativas como empreendimentos geradores de renda e dinamizadores de produtores, trabalhadores e comunidades locais, apoiando

Gestão Assistência técnicaFinancimento

Page 23: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

A Economia da Cooperação

Redes de Cooperação

Coordenado por Maurício Dziedricki, secretário de Economia Solidária e

Apoio às Micro e Pequenas Empresas, tem por objetivo:

:

a. Reconhecer legalmente as redes de empresas cooperadas.

b. Aumentar a eficiência das pequenas e médias empresas como geradoras

de empregos e renda.

.

Page 24: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

A Economia da Cooperação

Economia Popular Solidária

Coordenado por Maurício Dziedricki, secretário de Economia Solidária e

Apoio às Micro e Pequenas Empresas, tem por objetivo:

:

a. Fortalecer a geração de trabalho e renda, por meio da autogestão e

solidariedade.

b. Incluir produtivamente, gerar e distribuir renda e combater a fome a a

miséria.

.

Page 25: As mudanças no Fundopem Mauro Knijnik Diálogos CDES, 8 de setembro de 2011

Muito obrigado!