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As Estratégias e os As Estratégias e os Instrumentos de Instrumentos de Mobilização Mobilização A nossa história A nossa história Alguém tem que contar Alguém tem que contar A estrada é muito A estrada é muito longa, longa, Não sabemos onde vai Não sabemos onde vai dar dar São dois caminhos, um São dois caminhos, um estreito e outro estreito e outro largo, largo, Já dizia o bom Raul Já dizia o bom Raul aonde é que eu me aonde é que eu me encaixo encaixo

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Page 1: As Estratégias e os Instrumentos de Mobilização A nossa história Alguém tem que contar A estrada é muito longa, Não sabemos onde vai dar São dois caminhos,

As Estratégias e os As Estratégias e os Instrumentos de Instrumentos de

MobilizaçãoMobilização A nossa históriaA nossa história

Alguém tem que contarAlguém tem que contar

A estrada é muito A estrada é muito longa,longa,

Não sabemos onde vai Não sabemos onde vai dardar

São dois caminhos, um São dois caminhos, um estreito e outro largo, estreito e outro largo,

Já dizia o bom Raul Já dizia o bom Raul aonde é que eu me aonde é que eu me encaixoencaixo

Page 2: As Estratégias e os Instrumentos de Mobilização A nossa história Alguém tem que contar A estrada é muito longa, Não sabemos onde vai dar São dois caminhos,

* MobilizarMobilizar é articular desejos, vontades é articular desejos, vontades para atuarem na conquista de um para atuarem na conquista de um objetivo comum, sob um olhar e um objetivo comum, sob um olhar e um sentido também compartilhadossentido também compartilhados

Page 3: As Estratégias e os Instrumentos de Mobilização A nossa história Alguém tem que contar A estrada é muito longa, Não sabemos onde vai dar São dois caminhos,

MOBILIZAÇÃO X PARTICIPAÇÃOMOBILIZAÇÃO X PARTICIPAÇÃO

* A mobilização de A mobilização de um grupo, comunidade, um grupo, comunidade, sociedade, passa por um processo de ação - sociedade, passa por um processo de ação - decisão na perspectiva de realizar essa decisão na perspectiva de realizar essa conquista comum.conquista comum.

• Participar de um processo de mobilização é Participar de um processo de mobilização é um ato de escolha. um ato de escolha.

• Participação é um ato de liberdade. As Participação é um ato de liberdade. As pessoas são convidadas, mas a ação pessoas são convidadas, mas a ação participativa é uma decisão individual que participativa é uma decisão individual que depende de se perceberem responsáveis e depende de se perceberem responsáveis e capazes de provocar e construir mudanças.capazes de provocar e construir mudanças.

Page 4: As Estratégias e os Instrumentos de Mobilização A nossa história Alguém tem que contar A estrada é muito longa, Não sabemos onde vai dar São dois caminhos,

Mobilização: ação permanenteMobilização: ação permanente

Pensar a mobilização como processo Pensar a mobilização como processo que envolve paixão, dedicação que envolve paixão, dedicação permanentes, que se insere no permanentes, que se insere no cotidiano, não como algo pontual, cotidiano, não como algo pontual, um evento, campanhaum evento, campanha

Page 5: As Estratégias e os Instrumentos de Mobilização A nossa história Alguém tem que contar A estrada é muito longa, Não sabemos onde vai dar São dois caminhos,

Mobilizar é antes de tudo Mobilizar é antes de tudo pensar ações comunicativaspensar ações comunicativas

• O processo de mobilização ao O processo de mobilização ao potencializar a interação entre as potencializar a interação entre as pessoas, o compartilhamento de pessoas, o compartilhamento de práticas e saberes se constitui uma práticas e saberes se constitui uma ação comunicativa onde conflitos e ação comunicativa onde conflitos e desafios podem ser superados e as desafios podem ser superados e as pessoas podem se descobrir sujeitos pessoas podem se descobrir sujeitos - construtores de sua história- construtores de sua história

Page 6: As Estratégias e os Instrumentos de Mobilização A nossa história Alguém tem que contar A estrada é muito longa, Não sabemos onde vai dar São dois caminhos,

MOBILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO POPULAR MOBILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO POPULAR

A A educação popular oferece um educação popular oferece um instrumental teórico fundamental para o instrumental teórico fundamental para o desenvolvimento de novas relações, desenvolvimento de novas relações, "através da ênfase ao diálogo, a "através da ênfase ao diálogo, a valorização do saber popular e a busca valorização do saber popular e a busca de inserção na dinâmica local" de inserção na dinâmica local" (Vasconcelos)(Vasconcelos),, tendo a identidade cultural tendo a identidade cultural como base do processo educativo, e como base do processo educativo, e compreendendo que ocompreendendo que o " "respeito ao saber respeito ao saber popular implica necessariamente o popular implica necessariamente o respeito ao contexto cultural" (Freire).respeito ao contexto cultural" (Freire).

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O desafio de pensar um processo O desafio de pensar um processo de mobilização como produção de mobilização como produção social e coletiva, transformadora social e coletiva, transformadora das condições que geram pobreza e das condições que geram pobreza e opressão e centrada numa opressão e centrada numa perspectiva de atuação perspectiva de atuação permanente como experiência de permanente como experiência de transformação dos contextos transformação dos contextos concretos devolvendo ao sujeito concretos devolvendo ao sujeito popular o lugar de partícipe da popular o lugar de partícipe da construção desse processo.construção desse processo.

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De que lugar falamos.....De que lugar falamos.....

Falamos de uma construção recente, Falamos de uma construção recente,

mas que nasce da interação de pessoas mas que nasce da interação de pessoas

vindas dos movimentos populares, universidades vindas dos movimentos populares, universidades

e serviços de saúde que, acreditando na e serviços de saúde que, acreditando na

possibilidade de, compartilhando saberes, construirpossibilidade de, compartilhando saberes, construir

ações de transformação capazes de contemplar uma ações de transformação capazes de contemplar uma

nova visão dos atores envolvidos nas práticas de saúde.nova visão dos atores envolvidos nas práticas de saúde.

É deste lugar que falamos, resguardando a preciosidade É deste lugar que falamos, resguardando a preciosidade

das experiências,sublinhando a das experiências,sublinhando a

perspectiva popular e suas formas de pensar sua prática perspectiva popular e suas formas de pensar sua prática

social social . .

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Atos - LimiteAtos - LimiteVou contar, vou contar Viram a massoterapiaVou contar uma história E as plantas medicinaisQue ora se desenrola Também círculos de culturaNas terras do Ceará Teatro e muito mais Nascendo a menina ANEPS Vou contar, vou contarA farinhada começouO povo e a universidade O espaço da academiaLogo, logo se juntou Fez-se mais interativo Aprendendo com o povoVou contar, vou contar A ser bem mais criativo

E logo a estudantada Vou contar, vou contarComeçou a conhecer O que no meio popular Trabalhando a realidadeEstava a acontecer Com base na experiência Juntando vários olharesVou contar, vou contar Pensando uma nova Ciência

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O LUGAR DA ARTE NO TRABALHO EM SAÙDE: O LUGAR DA ARTE NO TRABALHO EM SAÙDE: AA POÉTICA DO ENCONTROPOÉTICA DO ENCONTRO

Vamos acreditarVamos acreditar

num mundo muito melhor num mundo muito melhor

Nunca pare de sonhar Nunca pare de sonhar

Se você não encontraSe você não encontra mais a soluçãomais a soluçãoOlhe a sua voltaOlhe a sua volta

e encontre uma razão,e encontre uma razão,

Uma razão para viver, Uma razão para viver, Uma razão para acreditarUma razão para acreditarVenha se juntar a nós, juntos vamos Venha se juntar a nós, juntos vamos transformar transformar SemearteSemearte

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Arte humanização e educação Arte humanização e educação popular: o desafiopopular: o desafio

Nos faz pensar“nos modos de acalentar,sentir a dor, o parto, o gozo, a traição,

o choro, o crescimento dos filhos, a seca, a invernada, a partida para o longe

de outras terras, o acarinhado de quem se aguneia por um agrado, o modo de

despejar na natureza seus sentimentos de homem ou de mulher, a fome”

(Linhares,2003), esse singular que é o modo próprio de ser do povo.

As linguagens da arte nos permitem tocar dimensões mais totalizadoras do

sujeito e, em geral esquecidas; nos processos de conhecer- como a do corpo, da

estética, da ética, da religiosidade, da afetividade - em um construto que

vincula desejo e cognição, intuição e sensibilidade

Page 12: As Estratégias e os Instrumentos de Mobilização A nossa história Alguém tem que contar A estrada é muito longa, Não sabemos onde vai dar São dois caminhos,

• A arte dos possíveis sabores e cores da A arte dos possíveis sabores e cores da culinária popular, que possam favorecer o culinária popular, que possam favorecer o prazer de reconstruir novas formas de se prazer de reconstruir novas formas de se alimentar frente á descoberta de estar alimentar frente á descoberta de estar diabético ou hipertenso? diabético ou hipertenso?

• A arte de reconstituir movimentos de A arte de reconstituir movimentos de superação dos limites físicos produzidos pela superação dos limites físicos produzidos pela hanseníase ou pelo inevitável processo do hanseníase ou pelo inevitável processo do envelhecer?envelhecer?

• De tornar mais belos e acolhedores os espaços De tornar mais belos e acolhedores os espaços das nossas unidades mesmo quando as verbas das nossas unidades mesmo quando as verbas são escassas, a infra-estrutura é precária e são escassas, a infra-estrutura é precária e temos tão poucos recursos “didáticos e temos tão poucos recursos “didáticos e audiovisuais”?audiovisuais”?

• Da escuta sensível, do toque carinhoso, do Da escuta sensível, do toque carinhoso, do olhar que acolhe, da palavra que apoia, mas olhar que acolhe, da palavra que apoia, mas que também explicita e aclara os conflitos?que também explicita e aclara os conflitos?

Os espaços da arte no cotidiano do Os espaços da arte no cotidiano do trabalho de saúdetrabalho de saúde

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Atos - Limite : Os movimentos populares e o Atos - Limite : Os movimentos populares e o inédito viávelinédito viável

• Conjunto Palmeiras: Mulheres em Movimento - das Conjunto Palmeiras: Mulheres em Movimento - das CEBs para o resgate dos cuidados das medicinas CEBs para o resgate dos cuidados das medicinas tradicionais com a fitoterapia às quais incorporam tradicionais com a fitoterapia às quais incorporam

práticas originárias do oriente como o Shiatsu e o Do-in;práticas originárias do oriente como o Shiatsu e o Do-in; Trabalhamos na saúde em várias Trabalhamos na saúde em várias

dimensõesdimensõesCom a massoterapiaCom a massoterapiaAuto-estima e oraçõesAuto-estima e oraçõesMas também muito importante Mas também muito importante É nossa alimentaçãoÉ nossa alimentaçãoTemos a rádio Santo DiasTemos a rádio Santo DiasCom o programa famosoCom o programa famosoCom a comunicaçãoCom a comunicaçãoTambém curamos o povoTambém curamos o povo

No ar às 14 horasNo ar às 14 horasSaúde ao Alcance de Saúde ao Alcance de TodosTodosTemos a farmácia vivaTemos a farmácia vivaE a manipulaçãoE a manipulaçãoTambém de alimentaçãoTambém de alimentaçãoFalo de multimisturaFalo de multimisturaPreparada em mutirão”Preparada em mutirão”

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• Movimento de Saúde Mental Movimento de Saúde Mental Comunitária do Bom Jardim: a Escuta Comunitária do Bom Jardim: a Escuta Sensível, da terapia comunitária e a Sensível, da terapia comunitária e a história do grupo Semearte, eivado do história do grupo Semearte, eivado do sofrimento de jovens mulheres e sofrimento de jovens mulheres e crianças no contexto das fomes da crianças no contexto das fomes da periferia;periferia;

• Pirambu (Quatro Varas) onde a terapia Pirambu (Quatro Varas) onde a terapia comunitária articula processos vários comunitária articula processos vários de cuidado e expressão artística que de cuidado e expressão artística que vão fortalecendo os processos de vão fortalecendo os processos de identificação e de geração de renda identificação e de geração de renda dos atores envolvidos, se constituindo dos atores envolvidos, se constituindo ainda como espaços terapêuticos.ainda como espaços terapêuticos.

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ANEPS – A CULTURA TECENDO REDES E ANEPS – A CULTURA TECENDO REDES E COMPARTILHANDO SABERES NO CAMPO DA COMPARTILHANDO SABERES NO CAMPO DA

SAÚDESAÚDE

Partindo da busca da Partindo da busca da

memória das lutas memória das lutas populares, o percurso populares, o percurso da ANEPS tem nos da ANEPS tem nos parecido uma parecido uma possibilidade coletiva possibilidade coletiva de intervenção e de intervenção e produção da vida produção da vida coletiva; conexão entre coletiva; conexão entre cotidiano e história, cotidiano e história, vinculando a vinculando a experiência local experiência local sentida no singular dos sentida no singular dos grupos com a inserção grupos com a inserção na história, vivida no na história, vivida no exercício político de exercício político de uma rede de articulação uma rede de articulação nacional.nacional.

Page 16: As Estratégias e os Instrumentos de Mobilização A nossa história Alguém tem que contar A estrada é muito longa, Não sabemos onde vai dar São dois caminhos,

• reflexão, partilha e leitura coletiva das reflexão, partilha e leitura coletiva das possibilidades sendo feita também mediante o possibilidades sendo feita também mediante o exercício das linguagens como as dos mestres exercício das linguagens como as dos mestres da arte popular, da viola e do repente, dos da arte popular, da viola e do repente, dos grupos de maneiro-pau, de coco, teatro de rua, grupos de maneiro-pau, de coco, teatro de rua, dos cordelistas, radialistas, palhaços, pajés e dos cordelistas, radialistas, palhaços, pajés e xamãs.xamãs.

• Espaços comunicativos dos movimentos, através Espaços comunicativos dos movimentos, através dos quais é possível estimular o protagonismo dos quais é possível estimular o protagonismo popular a partir do reconhecimento da história popular a partir do reconhecimento da história de vida das pessoas em seus anseios, de vida das pessoas em seus anseios, necessidades e potencialidades.necessidades e potencialidades.

• linguagens que emergem na capilaridade das linguagens que emergem na capilaridade das experiências locais que, em uma vivência de experiências locais que, em uma vivência de protagonismo ousada, tomaram a frente no processo protagonismo ousada, tomaram a frente no processo de articulação e imprimiram sua feição particular, de articulação e imprimiram sua feição particular, buscando, aos pouco, incluir-se nos espaços dos buscando, aos pouco, incluir-se nos espaços dos serviços de saúde e instituições formadoras e ensaiar serviços de saúde e instituições formadoras e ensaiar uma ação que interfira nas políticas públicas, mas uma ação que interfira nas políticas públicas, mas que, ao mesmo tempo, possa alimentar-se que, ao mesmo tempo, possa alimentar-se continuamente de suas práticas concretascontinuamente de suas práticas concretas

Page 17: As Estratégias e os Instrumentos de Mobilização A nossa história Alguém tem que contar A estrada é muito longa, Não sabemos onde vai dar São dois caminhos,

ARTE : ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO ARTE : ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO E DE PROBLEMATIZAÇÃO DA E DE PROBLEMATIZAÇÃO DA REALIDADEREALIDADE

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Meus senhores e senhoras Meus senhores e senhoras Que compõem essa platéiaQue compõem essa platéiaVamos saber da história Vamos saber da história Dessa grande epopéiaDessa grande epopéiaQue a nossa periferiaQue a nossa periferiaVive no seu dia-a-diaVive no seu dia-a-diaE o grupo Semearte E o grupo Semearte Encena com muita arteEncena com muita arteO que se passa com esse povo O que se passa com esse povo

tão sofridotão sofridoNão é história inventadaNão é história inventadaÉ realidade encenadaÉ realidade encenadaDesse povo excluídoDesse povo excluídoTodosTodosAi, ai, ai, tô doente tô quebrado Ai, ai, ai, tô doente tô quebrado

e o posto não me atendee o posto não me atendeAi, ai, ai, o tempo todo Ai, ai, ai, o tempo todo

esperando e o posto me esperando e o posto me enrolandoenrolando

Aqui no bairro a saúde é uma piadaAqui no bairro a saúde é uma piadaTem que sair de madrugada pra poder ser Tem que sair de madrugada pra poder ser atendidoatendidoMas depois de ter sofrido noite inteira Mas depois de ter sofrido noite inteira numa filanuma filaTem gente que até cochila e não é Tem gente que até cochila e não é recebidorecebidoE enquanto isso,E enquanto isso,Por aí se ouve falarPor aí se ouve falarDe um tal sistema únicoDe um tal sistema únicoQue está a se organizarQue está a se organizarEsse sistema de saúdeEsse sistema de saúdeDizem que é universalDizem que é universalAtendendo a todo mundoAtendendo a todo mundoDo pequeno ao maioralDo pequeno ao maioralDizem, porém, que ele garante a eqüidade,Dizem, porém, que ele garante a eqüidade,Pois quanto à necessidade, Pois quanto à necessidade, Nem todo mundo é igual.Nem todo mundo é igual.Esse tal SUS envolve o posto e o hospitalEsse tal SUS envolve o posto e o hospitalCorpo, mente e a cultura das pessoasCorpo, mente e a cultura das pessoasNuma ação que é integralNuma ação que é integral

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ARTE E PARTICIPAÇÃO POPULAR: ARTE E PARTICIPAÇÃO POPULAR: CIRANDAS DA VIDA - O INÉDITO VIÁVELCIRANDAS DA VIDA - O INÉDITO VIÁVEL

• Espaço de articulação e participação de diversos atores (mov sociais, técnicos, gestores, conselhos, grupos emergentes, comunidade em geral ), para definição de situações – limite e constituição de propostas de ação coletiva, possibilitando o compartilhamento de saberes e incorporando a visão da integralidade.

• Animação a partir da SMS, partindo das loco- regiões(SER) onde a ação acontece propõe-se a construir uma cultura permanente de promoção à saúde mediante a estruturação de Cirandas Regionais que funcionem como espaços dialógicos, capazes de fortalecer os movimentos e práticas

populares e alimentar as ações e políticas públicas de saúde.

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• Estruturação das Cirandas RegionaisEstruturação das Cirandas Regionais• Sensibilização e mobilização dos diversos atores - Sensibilização e mobilização dos diversos atores -

essencialmente grupos-sujeitoessencialmente grupos-sujeito• Realização de encontros nas SER com o objetivo de Realização de encontros nas SER com o objetivo de

pactuar a proposta com o coletivo e agendar o pactuar a proposta com o coletivo e agendar o lançamento da Cirandalançamento da Ciranda

• Desencadeamento do processo de planejamento das Desencadeamento do processo de planejamento das Cirandas nas regiões : oficinas para levantar as Cirandas nas regiões : oficinas para levantar as situações-limite ( que exigem transformação – situações-limite ( que exigem transformação – trazem também as potencialidades)trazem também as potencialidades)

• Estruturação das oficinas temáticas e dos escambos Estruturação das oficinas temáticas e dos escambos de arte e saúde, de arte e saúde, a partir das situações-limite a partir das situações-limite levantadaslevantadas

• Monitoramento e avaliação continuadas Monitoramento e avaliação continuadas • Construção de processo formativo permanente Construção de processo formativo permanente   

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PROMOÇÃO À VIDAPROMOÇÃO À VIDA

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• Proporcionar que o saber gestado nesses espaços possam alimentar as práticas em saúde locais, de modo a incorporar abordagens populares como farmácias vivas, massoterapia, terapia comunitária, espaços de brincar, círculos de cultura, grupos de auto-conhecimento, entre outros, no contexto dos serviços públicos de saúde;

• Potencializar as práticas culturais da comunidade como estratégia de promoção e cuidado à saúde;

• Viabilizar um processo formador que possa partir da leitura coletiva de situações-limite, vistas como situações que exigem transformação, nas práticas de saúde locais, formação capaz de articular e incluir os grupos emergentes nos Núcleos de Educação Popular na Saúde (cirandas da vida) de cada regional;

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NA EDUCAÇÃO PERMANENTENA EDUCAÇÃO PERMANENTE

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NO CAMPO DA PARTICIPAÇÃO NO CAMPO DA PARTICIPAÇÃO POPULARPOPULAR

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A melodia principal quem dizÉ a primeira voz

Essa Ciranda não é minha sóEla é de todos nós

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PRIMEIRO MOVIMENTO: A PRIMEIRO MOVIMENTO: A CIRANDA DA VIDA CIRANDA DA VIDA

NA VILA VELHANA VILA VELHA

Quem veio para a roda:Cia Quem veio para a roda:Cia Vidança; Secretário Regional, Vidança; Secretário Regional, Chefe do Distrito de Saúde, Chefe do Distrito de Saúde, técnicos do Distrito de técnicos do Distrito de Assistência Social, Educação, Assistência Social, Educação, Cultura, Mobilização Social e Cultura, Mobilização Social e Meio Ambiente, Equipe de saúde Meio Ambiente, Equipe de saúde da área de risco, do Gabinete de da área de risco, do Gabinete de políticas públicas da políticas públicas da Prefeitura,lideranças Prefeitura,lideranças comunitárias, professores, comunitárias, professores, músicos, grupo de percussão, músicos, grupo de percussão, capoeiristas, crianças e capoeiristas, crianças e adolescentes das escolas locais e adolescentes das escolas locais e que não estão na escola, pessoas que não estão na escola, pessoas da igreja católica da igreja católica

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Momento 1Momento 1 - - (Re)conhecimento e (Re)conhecimento e socialização da história da comunidade , a socialização da história da comunidade , a

partir do encontro entre grupos partir do encontro entre grupos intergeracionais, localizando imagens de intergeracionais, localizando imagens de

transformação, em suas potencialidades e transformação, em suas potencialidades e desafios..desafios..

Proporcionar o encontro entre os atores Proporcionar o encontro entre os atores sociais locais, a partir da reconstrução da sociais locais, a partir da reconstrução da

história de luta e resistência da história de luta e resistência da comunidade, mediante a escuta aos grupos comunidade, mediante a escuta aos grupos

que atuam por ciclos da vidaque atuam por ciclos da vidaI. Infância; II. Juventude; III. Adultos.I. Infância; II. Juventude; III. Adultos.

Lutas comunitárias: entendidas como as Lutas comunitárias: entendidas como as respostas aos desafios mais prementes da respostas aos desafios mais prementes da

realidade, as festas populares, a arte e a realidade, as festas populares, a arte e a cultura em suas celebrações cultura em suas celebrações

Page 29: As Estratégias e os Instrumentos de Mobilização A nossa história Alguém tem que contar A estrada é muito longa, Não sabemos onde vai dar São dois caminhos,

TRAÇANDO O CAMINHOTRAÇANDO O CAMINHO

A CIRANDA EM MOVIMENTOA CIRANDA EM MOVIMENTO

Page 30: As Estratégias e os Instrumentos de Mobilização A nossa história Alguém tem que contar A estrada é muito longa, Não sabemos onde vai dar São dois caminhos,

O TRABALHO COM AS CRIANÇAS: O TRABALHO COM AS CRIANÇAS:

ARTE EARTE E BRINCADEIRA BRINCADEIRA CONSTRUINDOCONSTRUINDO O RETRATO DA O RETRATO DA COMUNIDADECOMUNIDADE

Page 31: As Estratégias e os Instrumentos de Mobilização A nossa história Alguém tem que contar A estrada é muito longa, Não sabemos onde vai dar São dois caminhos,

CORPO, DESENHOS, CIRCO E TEATRO CORPO, DESENHOS, CIRCO E TEATRO DE RUA TRAZENDO O RETRATO DA DE RUA TRAZENDO O RETRATO DA COMUNIDADE.COMUNIDADE.Tombei, tombei tombarQuero um lugarzinho pra gente morar...Dona Mariquinha se eu pedir você me dáUm lugarzinho pra gente poder morar

Oh raia o sol suspende a lua,Hoje à noite ninguém dorme na ruaPisei na copa do meu chapéuOlha o vento que vem lá do céu

Pipoca amendoim torradoA chuva era grossa e derrubou o meu barracoPompeu, Pompeu o que aconteceuLá vem a polícia quem acode eu?

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O Inédito viável O Inédito viável é....sabedoria popular, é....sabedoria popular,

misturada com conversa de misturada com conversa de doutor.doutor.

A prosa vai ser misturadaO linguajar meio loucoVai ter papo de cabocoConversa de doutorada

Riso, canto e baladaRepente feito de rimaReceitas de medicina

E remédio popularHistória de arrepiar

Eita mistura arretada

Page 33: As Estratégias e os Instrumentos de Mobilização A nossa história Alguém tem que contar A estrada é muito longa, Não sabemos onde vai dar São dois caminhos,

O Escambo: Jovens adultos crianças O Escambo: Jovens adultos crianças e as situações -limitee as situações -limite

SITUAÇÕES-LIMITE:SITUAÇÕES-LIMITE:

• ViolênciaViolência

• moradia no moradia no manguemangue

• falta de falta de oportunidade paraoportunidade para

os jovens. os jovens.

• Drogas.Drogas.

Potencialidades:Potencialidades: -DANÇA(VIDANÇA) DANÇA(VIDANÇA)

- CAPOEIRA- CAPOEIRA

- HIP HOPHIP HOP

- GRUPOS DE AXÉGRUPOS DE AXÉ

- QUADRILHASQUADRILHAS

- GRUPOS DE GRUPOS DE JOVENSJOVENS

Page 34: As Estratégias e os Instrumentos de Mobilização A nossa história Alguém tem que contar A estrada é muito longa, Não sabemos onde vai dar São dois caminhos,

AS CRIANÇAS DA GRANJA PORTUGAL AS CRIANÇAS DA GRANJA PORTUGAL CONSTRUINDO SONHOS E APONTANDO CONSTRUINDO SONHOS E APONTANDO

DESAFIOSDESAFIOSNOSSOS SONHOSNOSSOS SONHOS

Meu bairro não tem PazMeu bairro não tem PazMas se todos colaborarem teremos Paz.Mas se todos colaborarem teremos Paz.

Quero meu bairro limpoQuero meu bairro limpoUm verdadeiro paraísoUm verdadeiro paraísoQuero árvores grandesQuero árvores grandes

E flores para perfumar a escolaE flores para perfumar a escolaUm canal sem poluiçãoUm canal sem poluição

Uma ponte cheia de atraçãoUma ponte cheia de atraçãoQuero a felicidade para todosQuero a felicidade para todos

Quero mudar de vidaQuero mudar de vidaVer a minha família felizVer a minha família feliz

Quero acabar com a violênciaQuero acabar com a violênciaNão quero mais assaltoNão quero mais assalto

Não quero ver mais morteNão quero ver mais morteQuero me sentir seguroQuero me sentir seguro

Não quero ter medo de brincarNão quero ter medo de brincar. .

Page 35: As Estratégias e os Instrumentos de Mobilização A nossa história Alguém tem que contar A estrada é muito longa, Não sabemos onde vai dar São dois caminhos,
Page 36: As Estratégias e os Instrumentos de Mobilização A nossa história Alguém tem que contar A estrada é muito longa, Não sabemos onde vai dar São dois caminhos,

OS IDOSOS NA SERRINHA A OS IDOSOS NA SERRINHA A RECONSTRUÇÃO POÉTICA DA RECONSTRUÇÃO POÉTICA DA HISTÓRIA DA COMUNIDADEHISTÓRIA DA COMUNIDADE

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Serrinha do meu coração: te conheci ainda sem progresso, Serrinha do meu coração: te conheci ainda sem progresso, sem ônibus, sem ônibus,

sem aeroporto e sem avião;sem aeroporto e sem avião; te conheci no tempo da lamparina no tempo do lampião a te conheci no tempo da lamparina no tempo do lampião a

gás, de fogo, de carvão. gás, de fogo, de carvão. Tuas ruas eram verdadeira escuridão.Tuas ruas eram verdadeira escuridão. Serrinha, tu que passastes muitas dificuldades, mas hoje tu Serrinha, tu que passastes muitas dificuldades, mas hoje tu

és um grande bairro desta cidade.és um grande bairro desta cidade. Juntos estamos aqui com a Ciranda Da Vida, buscando Juntos estamos aqui com a Ciranda Da Vida, buscando

resgatar tua história e tua vida.resgatar tua história e tua vida.História de luta, de amor e de alegria.História de luta, de amor e de alegria.Hoje, somos a Serrinha dos Movimentos, temos M.T.R. que nos Hoje, somos a Serrinha dos Movimentos, temos M.T.R. que nos

proporciona trabalho, renda, lazer e prazer.proporciona trabalho, renda, lazer e prazer.Temos também o M.C.P. – Movimento dos Conselhos Temos também o M.C.P. – Movimento dos Conselhos

Populares,movimento este que nos ajuda a nossos Populares,movimento este que nos ajuda a nossos problemas resolver. problemas resolver.

Mas para isso acontecer, é necessário você, comunidade, se Mas para isso acontecer, é necessário você, comunidade, se envolver.envolver.

Movimentos como este devem sempre acontecer. A Ciranda Movimentos como este devem sempre acontecer. A Ciranda Da Vida conta com você. Da Vida conta com você.

Para juntos Para juntos virmos virmos debater assuntos sobre Segurança, debater assuntos sobre Segurança, Educação, Emprego, Saúde e Lazer.(Lucieldo)Educação, Emprego, Saúde e Lazer.(Lucieldo)

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AS CRIANÇAS DA SERRINHA: A ARTE DE AS CRIANÇAS DA SERRINHA: A ARTE DE DESENHAR A REALIDADEDESENHAR A REALIDADE

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COMO PENSAR A FORTALEZA COMO PENSAR A FORTALEZA BELA A PARTIRBELA A PARTIR::

Da FamíliaDa FamíliaDa RuaDa Rua

Do BairroDo Bairro

Da PraçaDa Praça

Do ParqueDo Parque

Da EscolaDa Escola

Dos espaços da Dos espaços da religiosidade popular:religiosidade popular:

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Da cidade - território vivo: semente nascida da Da cidade - território vivo: semente nascida da resistência dos povos nativos. Cidade, que resistência dos povos nativos. Cidade, que precisa ser cuidada resgatando toda a força do precisa ser cuidada resgatando toda a força do seu povo e, ao mesmo tempo, a delicadeza seu povo e, ao mesmo tempo, a delicadeza perdida; o compromisso da luta de todos na perdida; o compromisso da luta de todos na busca de soluções para os problemas que busca de soluções para os problemas que afligem as pessoas; onde a riqueza, o saber e o afligem as pessoas; onde a riqueza, o saber e o poder precisam ser distribuídos, onde a poder precisam ser distribuídos, onde a liberdade é escola boa, moradia adequada e liberdade é escola boa, moradia adequada e saúde digna; onde se caminha no sentido de saúde digna; onde se caminha no sentido de reduzir a desigualdade e a injustiça social; reduzir a desigualdade e a injustiça social; onde se busca a participação do povo nas onde se busca a participação do povo nas decisões do poder, a possibilidade do cidadão e decisões do poder, a possibilidade do cidadão e da cidadã definirem o quê e como querem da cidadã definirem o quê e como querem viver, revitalizando e se re- apropriando de viver, revitalizando e se re- apropriando de seus espaços. seus espaços.

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Galope à Beira Mar

Pensar estratégias também ferramentas

Que bem nos ajudam a mobilizar

Também nos remete a reflexões

Do que para nós é participar

Participação vista como conquista

Nos move e anima a poder caminhar

E assim vigilantes da nossa saúde

Seguimos em galope na beira do mar

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Música, teatro, coco, cantoriaTambém brincadeiras ajudam a pensarA reza, os grupos, radios comunitáriasSão alguns dos espaços que podemos contarOs jovens nos grupos e sua ousadiaCriança desenhando também vai falarIdoso trazendo sua experiênciaTodos galopando na beira do mar

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O mais importante é que O mais importante é que estejamos juntosestejamos juntos

E o saber do outro poder respeitarE o saber do outro poder respeitar

Juntando governo e comunidadeJuntando governo e comunidade

E os trabalhadores prá mobilizarE os trabalhadores prá mobilizar

Assim caminhamos prá cidadaniaAssim caminhamos prá cidadania

Todos no galope a beira do marTodos no galope a beira do mar

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E como fazer prá que a saúde E como fazer prá que a saúde

direito de todos possamos direito de todos possamos conquistarconquistar

Não temos receitas vamos Não temos receitas vamos construir juntosconstruir juntos

Cantando um galope na beira Cantando um galope na beira do mardo mar