mobilização da igreja

163
Ao encontrar um líder, siga-o. Ao identificar um seguidor, lidere.

Upload: sagradaordem

Post on 18-Jun-2015

3.740 views

Category:

Spiritual


0 download

DESCRIPTION

Apresentação utilizada na parte da tarde do seminário "O líder que serve, serve!" Material produzido originariamente pela TEARFUND (www.tearfund.org)

TRANSCRIPT

  • 1. Ao encontrar um lder, siga-o. Ao identificar um seguidor, lidere.

2. 3. 1: Reason Pessoas so gordas porque comem demais 4. Um homem que segue uma multido jamais ser seguido por uma multido! Abraham Lincoln 5. Mobilizao da Igreja A Igreja promovendo a transformao do seu meio social 6. Mobilizao da Igreja 7. 8. Mobilizao da IgrejaObjetivos Examinar novamente o propsito da igreja. Com base nos ensinamentos bblicos, desenvolver a compreenso do papel da igreja de combinar sua funo de pregar as boas novas com o envolvimento prtico nas vidas dos necessitados. Dar confiana aos lderes e membros da igreja para inclurem o servio prtico com as pessoas necessitadas no papel da igreja. Incentivar a viso e a integridade no trabalho das igrejas individuais. Realar o trabalho da igreja atravs do incentivo s habilidades de liderana e facilitao e da criao de pequenos grupos de estudos bblicos e apoio. 9. Mobilizao da IgrejaResultados esperados Lderes com uma confiana maior em sua capacidade para dirigirem e apoiarem novas reas de trabalho prtico e atividades. Maior compreenso sobre o papel da igreja de combinar sua funo de pregar as boas novas com o envolvimento prtico nas vidas dos mais necessitados. Igrejas que incentivem o desenvolvimento de habilidades de liderana e que estejam preparadas para o crescimento e a mudana. Pequenos grupos de estudos bblicos para discusso, que se renam com regularidade. 10. Mobilizao da IgrejaResultados esperados Melhorar o relacionamento entre a igreja, as organizaes locais e a comunidade atravs de trabalhos conjuntos para melhoria das condies de vida dos mais necessitados nas reas prximas. Igrejas saudveis e em crescimento. Melhores habilidades para ouvir e facilitar. Maior confiana entre os membros da igreja para usarem seus dons e capacidade, tanto dentro quanto fora da igreja. Abertura entre os membros da igreja para expressarem pontos de vista e opinies diferentes nas discusses. 11. Mobilizao da Igreja

  • O que a igreja?
  • Como Jesus v a igreja?
  • Como vemos a nossa igreja?
  • Valorizando a igreja
  • Agindo como bons samaritanos
  • As demandas da liderana
  • O modelo bblico de liderana
  • A liderana servidora
  • Desenvolvimento de habilidades de liderana
  • O valor dos pequenos grupos de estudo

AGENDA 12. Mobilizao da Igreja

  • Ouvindo os outros
  • Desenvolvimento de habilidades de facilitao
  • Compreenso das necessidades reais
  • Coordenando a nossa resposta
  • Seguindo adiante com a comunidade
  • O trabalho da equipe de coordenao
  • Compreenso da boa prtica
  • Treinamento para crescer
  • Planejamento para crescer
  • Lidando com os problemas

AGENDA 13. Mobilizao da Igreja

  • Manuteno da viso
  • A igreja perfeita?

AGENDA 14. O que a igreja ? Para muitas pessoas, a palavra igreja significa um prdio grande, onde os cristos se encontram.Para os cristos, ela geralmente significa o local em que eles se encontram com outros cristos para louvar a Deus.Ela pode ser um lar, uma escola, uma igreja ou embaixo de uma rvore.A palavra significa tanto o local quanto o grupo de cristos e pode significar tambm um agrupamento muito maior de igrejas, que acreditam nas mesmas coisas e possuem uma forma semelhante de adorao. 15. O que a igreja ? A primeira vez que Jesus usou a palavra que traduzida como igreja foi no evangelho de Mateus (Mateus 16:18). Ele a usou para descrever o ajuntamento de pessoas que acreditavam nele: seus seguidores.Os primeiros discpulos acreditavam que Jesus era o Cristo e o Filho de Deus h muito tempo prometido.Aps a crucificao e a ressurreio de Jesus, estes discpulos, inspirados pelo Esprito Santo, desempenharam um papel fundamental no estabelecimento da primeira igreja com a comunidade de seguidores de Jesus. 16. PICO 01 O que a igreja ?

  • Em que pensamos quando algum diz a palavra igreja?
  • Em 1 Pedro 2:4-8, Jesus descrito como a pedra principal da esquina ou o alicerce. Qual o significado da pedra principal da esquina ao se construir uma casa? O que isto nos diz sobre o lugar de Jesus na igreja?
  • Leiam Mateus 16:13-18. O que Jesus quis dizer quando falou sobre minha igreja? Lembrem-se de que, naquela poca, no havia nenhum prdio que fosse uma igreja. Os primeiros cristos reuniam-se, s vezes, para adorar a Deus no templo em Jerusalm e provavelmente em sinagogas judaicas, mas principalmente em casas particulares.

17. PICO 01 O que a igreja ?

  • O prprio Jesus nunca mencionou a idia de um prdio ou uma denominao. Por que os cristos, hoje em dia, parecem achar que estes so to importantes? Quanto valor damos aos nossos prdios e nossa denominao?
  • Leiam Joo 17:20-23. A unidade era muito importante para Jesus. Ser que todas as diferentes denominaes e grupos que constituem a igreja trabalham juntos em unidade de forma eficaz? O que poderamos fazer melhor? Como isto afetaria o testemunho da igreja?

18. Como Jesus v a Igreja? No incio de seu ministrio, Jesus leu uma passagem de Isaas 61:1-2 numa sinagoga. A passagem descrevia o trabalho do Redentor como sendo pregar as boas novas, libertar os cativos, dar viso aos cegos e trazer justia aos oprimidos. Jesus disse que esta profecia agora havia sido cumprida com a sua chegada. Nos evangelhos, ficamos sabendo como Jesus realizou seu ministrio. Ele ia at as pessoas nas cidades e nos povoados, com olhos abertos para as suas necessidades. 19. Como Jesus v a Igreja? Ele trouxe cura e libertou as pessoas do poder dos demnios. Ele desafiou as autoridades pelas prticas injustas ou hipcritas e pregou as boas novas do Reino de Deus. Ele enviou seus discpulos para fazerem o mesmo com pouco treinamento formal e sem nenhum recurso. Jesus passou muito tempo com os 12 discpulos, ensinando-os, treinando-os e mostrando-lhes como viver atravs do seu prprio exemplo. Ele os preparou para continuarem o seu trabalho na terra. O desafio de Jesus para os discpulos (Mateus 10 e 28) foi ir e fazer o mesmo. Ele nos desafia exatamente da mesma forma a compartilharmos o seu trabalho de zelar pelos necessitados, ensinar os outros sobre tudo o que ele ordenou e treinar novos discpulos. 20. PICO 02 Como Jesus v a Igreja?

  • O que visto normalmente como o principal papel da igreja por todo o mundo?
  • O que a nossa igreja considera ser o seu papel mais importante?
  • Leiam Lucas 4:14-21 e Mateus 9:35-10:1. Discutam sobre as diferentes funes que Jesus veio desempenhar.
    • O que cada uma delas significa na nossa comunidade hoje em dia?
    • Como Jesus colocou suas palavras em ao?
    • O modo de vida dele difere do modo atual de se pensar sobre o trabalho da igreja? Se difere, por qu?

21. PICO 02 Como Jesus v a Igreja?

  • Como a nossa igreja poderia responder ao desafio de Jesus para os discpulos e para ns?
  • Que oportunidades a nossa igreja possui para exercer uma influncia positiva na nossa comunidade? Como poderamos ter uma influncia mais positiva?

22. Como vemos a nossa igreja? Trabalhem em pequenos grupos e pensem sobre a nossa igreja.Descrevam-na usando uma figura ou um smbolo. Desenhem a figura ou o smbolo dentro de um crculo grande, numa folha de papel grande. Depois, conversem e expliquem o que os desenhos significam. Vocs tambm poderiam usar uma dramatizao de papis para descrever a nossa igreja. A nossa igreja pode afetar a comunidade mais ampla de muitas maneiras. Algumas so abertas e bvias, enquanto outras so mais ocultas, principalmente em pases em que os cristos enfrentam oposio.Elas podem ser zelar pelas pessoas de forma prtica, visitar escolas ou hospitais ou encontrar-se com lderes comunitrios. Pensem em todos os diferentes grupos de pessoas da comunidade mais ampla que no pertencem nossa igreja. Discutam sobre o que cada um destes grupos de pessoas poderia pensar sobre a igreja. 23. Como vemos a nossa igreja? Com uma caneta colorida, desenhem setas saindo do crculo em torno da igreja para mostrar cada influncia positiva da igreja dentro da comunidade.Usem setas mais grossas para as influncias mais importantes. Escrevam em cada seta o que elas significam e usem linhas pontilhadas para mostrar possveis influncias futuras. Compartilhem e expliquem as informaes em cada pedao de papel e passem algum tempo discutindo o que foi descoberto. 24. PICO03 Como vemos a nossa igreja?

  • Pensando sobre as figuras desenhadas, que tipo de igreja as pessoas nossa volta acham que somos?
  • Qual a relao entre a nossa igreja e os diferentes grupos da comunidade sua volta? Como podemos melhorar nossas relaes com os diferentes grupos da comunidade?
  • Leiam Mateus 5:13. O sal conserva os alimentos e tambm lhes d sabor.
    • Por que Jesus diz que os cristos so o sal da terra?
    • De que forma podemos ser como o sal?
    • De que forma poderamos perder nossa salinidade?

25. PICO 03 Como vemos a nossa igreja?

  • Leiam Mateus 5:14-16. Como a nossa prpria luz resplandece diante das pessoas nossa volta?
    • Tentamos, s vezes, cobrir a luz?
    • Como podemos resplandecer com mais luz?
  • Quais so as necessidades e os desafios da nossa igreja, tanto os internos quanto os externos? Quantos deles estamos satisfazendo hoje em dia?

26. PICO03 Como vemos a nossa igreja?

  • Estamos cientes das questes que causam conflito ou falta de unidade dentro da nossa igreja? Como poderamos tentar lidar com elas?
  • Quais so os provveis desafios futuros para a nossa igreja?

27. Servindo o Reino Em seu exemplo e suas palavras, Jesus foi muito claro quanto ao fato de que servir o Reino de Deus significa mais do que apenas pregar.Atravs de seu exemplo e seus ensinamentos, ele nos desafiou no apenas a falarmos sobre a f, mas a colocarmos a f em ao, zelando pelos necessitados, pelos enfermos e pelos que sofrem injustia. No suficiente que a igreja pregue as boas novas e o evangelho na esperana de que as pessoas venham ouvir. Jesus quer ver-nos indo at as cidades e os povoados, anunciando as boas novas e sendoas boas novas. 28. Servindo o Reino A maioria dos discpulos tinham pouca instruo: entre eles, havia pescadores e operrios. Jesus no treinou especialistas em compreender os problemas das pessoas.Ele treinou pessoas comuns, que tinham f, para continuarem o seu trabalho, pessoas que anseiam pela vinda do Reino de Deus para a terra.Jesus inspirou os discpulos com os seus ensinamentos e o seu exemplo e, ento, enviou-os para compartilharem as boas novas sem alimento, dinheiro ou equipamento prprios.Da mesma forma, hoje em dia, os cristos comuns podem compartilhar aquela mesma inspirao e sair para transformarem suas comunidades. 29. PICO 04 Servindo o Reino

  • Leiam Tiago 2:14-17. Discutam at que ponto a nossa f mostrada atravs da ao e do zelo prtico.
    • Quais so as principais necessidades prticas que as pessoas tm aqui?
    • O que este ensinamento nos desafia a fazer na nossa comunidade?

30. PICO 04 Servindo o Reino

  • Leiam Marcos 6:7-13. Discutam sobre como Jesus preparou os discpulos antes de envi-los.
    • Os discpulos compreenderam quem Jesus realmente era ao serem enviados pela primeira vez? At que ponto eles o conheciam?
    • Como Jesus os preparou para este trabalho?
    • De que recursos eles precisavam?
    • Que motivo ser que havia para que os discpulos fossem enviados em duplas?

31. PICO 04 Servindo o Reino

  • Como igreja, s vezes demoramos para agir e mostrar amor genuno at que estejamos prontos? Isto importa?
    • O que poderia resultar desta demora?
  • Como a nossa igreja responderia, se pessoas muito necessitados, sujas ou que falassem uma lngua diferente, por exemplo, comeassem a vir em busca dos nossos cultos?
  • Que outros tipos de pessoas poderiam ser difceis de enquadrar em nosso estilo de culto ou em nossa forma de adorao?

32. PICO 04 Servindo o Reino

  • Esperamos que as novas pessoas na nossa igreja se enquadrem nas nossas formas de adorao e de vida antes de realmente acolh-los e zelar por elas?
  • Como poderamos ser mais acolhedores com as pessoas necessitados ou de culturas diferentes?

33. PICO 04 Servindo o Reino

  • s vezes, como cristos, podemos no estar cientes de como os outros nossa volta esto sofrendo. Achamos que entendemos, mas nos falta experincia e compreenso.
  • Pensem sobre uma situao realmente desafiadora sendo enfrentada por pessoas da nossa comunidade. Esta poderia ser cuidar de algum que esteja morrendo de AIDS (SIDA), cuidar de uma criana com deficincias, trabalhar muitas horas por dia numa fbrica ou nos campos ou dormir nas ruas noite.
  • Em grupo, considerem a realidade e as dificuldades que estas pessoas enfrentariam. Talvez vocs queiram convidar algum que esteja numa situao como esta para vir conversar com vocs.
  • O que vocs aprenderam sobre a vida e as necessidades especficas destas pessoas? Como poderamos responder a isto?

34. Valorizando a Igreja Jesus freqentemente se encontrava com pessoas comuns, muitas vezes, necessitados e sem instruo.Ele as valorizava e as amava, apesar de seus pecados, e compreendia suas necessidades e anseios mais profundos.O mais impressionante que ele confiava nelas e em outras pessoas como elas para realizarem o seu trabalho.Nada mudou em mais de 2.000 anos.Jesus ainda confia em ns para realizarmos o seu trabalho, apesar das nossas falhas. 35. Valorizando a Igreja Saber o quanto somos amados, valorizados e o quanto ele confia em ns deveria transformar a forma como nos vemos e como vemos os outros nossa volta. O papel da igreja continuar o trabalho de Jesus, pregando a mensagem do evangelho, ensinando a compreenso bblica e realizando aes sociais. Jesus ainda est presente conosco no poder do Esprito Santo.A igreja possui um papel crucial a desempenhar.Somos os trabalhadores da rea de desenvolvimento de Deus, medida que Ele traz sua beno para um mundo necessitado atravs de ns. 36. Valorizando a Igreja Embora a igreja seja constituda de indivduos que possam ajudar os necessitados e os necessitados de maneiras diferentes, ela muito mais eficaz, quando atua como um corpo, combinando e valorizando os diferentes dons de seus membros.A igreja nica em sua capacidade de influenciar a sociedade e ajudar as pessoas necessitados.Os lderes das igrejas podem manifestar-se e desafiar os ricos e poderosos.Em muitos pases, as igrejas locais oferecem uma rede de confiana que chega a quase todas as comunidades. 37. PICO 05 Valorizando a Igreja

  • Que necessidades nossa igreja poderia ajudar a satisfazer tanto entre os nossos membros quanto na comunidade mais ampla?
  • Todos os membros da nossa igreja sentem-se igualmente valorizados e acolhidos? Se no, por qu? Como isto poderia mudar?

38. PICO 05 Valorizando a Igreja

  • Leiam 1 Corntios 12:4-30.
    • Com que parte do corpo cada um de ns acha que se parece? Por qu?
    • Como o corpo funciona de forma mais eficaz? O que isto significa na vida da nossa igreja?
    • Que lies podemos aprender com esta passagem bblica?

39. PICO 05 Valorizando a Igreja

  • Experimentem este exerccio prtico til num encontro da igreja. Peam s pessoas para ficarem de p, enquanto ouvem sobre uma atividade com a qual elas podem ajudar. Faam as seguintes perguntas:
    • Quem bom em cavar?
    • Quem bom em conversar com as pessoas?
    • Quem bom em cozinhar?
    • Quem bom em carregar fardos pesados?
    • Quem bom em construir ou consertar casas?
    • Assegurem-se de que a lista de perguntas inclua as habilidades de todos os presentes.
    • Lembre as pessoas de que todos possumos habilidades teis, que podem ser usadas para ajudar os outros.

40. PICO 05 Valorizando a Igreja

  • Como a nossa igreja desenvolve a confiana e as habilidades de nossos membros?
  • Como isto poderia ser feito de forma mais eficaz?

41. Agindo como bons samaritanos Jesus tinha compaixo por pessoas com todo os tipos de necessidade, inclusive deficincias, enfermidades, ignorncia e injustia.As igrejas tambm deveriam estar dispostas a ajudar a satisfazer tudo que tipo de necessidade.Embora a nossa igreja possa ter poucos recursos financeiros, ela possui pessoas dispostas a orar e mostrar amor no zelo pelas necessidades dos outros. Como o nosso bom samaritano, ns, cristos, precisamos estar prontos para satisfazer as necessidades do nosso prximo, seja ele quem for. 42. Agindo como bons samaritanos H muitas necessidades nossa volta, mas no nos devemos sentir to desanimados com a quantidade a ponto de no fazermos nada.Cada um de ns pode fazer algo realmente construtivo pela vida dos outros. s vezes, as necessidades podem ser muito prticas.Vivas, rfos ou pessoas com deficincias podem precisar da nossa ajuda em seus lares.A igreja pode ser capaz de incentivar o governo ou as organizaes locais a melhorarem o abastecimento de gua, os cuidados de sade ou a educao. 43. Agindo como bons samaritanos Aumentar a alfabetizao pode aumentar a confiana das pessoas.Os grupos de discusso e apoio podem ser teis para que os jovens que esto sendo pressionados a usar drogas ou participar de atividades sexuais por motivos financeiros compreendam suas opes. Em casos de pessoas que sofrem injustia como, por exemplo, no acesso terra ou na explorao injusta no trabalho, a igreja poderia encontrar conselheiros com experincia para ajudar a defender os direitos das pessoas com pouco ou sem nenhum poder. 44. PICO 06 Agindo como bons samaritanos

  • Leiam Lucas 10:25-37. Na comunidade, quem o nosso prximo? Que necessidades ele tem? Como Jesus nos diz para amarmos o nosso prximo?
  • Que desafios podemos encontrar em amar o nosso prximo? Como podemos ajudar uns aos outros a superarmos estes desafios?
  • A maneira como somos criados pode dificultar o nosso relacionamento com certos grupos de pessoas: pessoas de diferentes idades, nveis de educao, nveis sociais, grupos tribais ou pessoas muito necessitados.
  • Como podemos superar estes sentimentos? Como podemos ajudar nossos filhos a crescerem sendo capazes de se relacionarem com pessoas de todos os tipos?

45. PICO 06 Agindo como bons samaritanos

  • Atravs da orao, Deus pode nos proporcionar uma verdadeira compreenso e sabedoria sobre diferentes situaes. Como podemos saber se esta orientao vem de Deus ou se ela simplesmente a nossa prpria forma de pensar?
  • De que outras habilidades ou recursos precisamos para podermos ajudar os outros?
  • O que podemos fazer de construtivo para ajudarmos as pessoas na nossa comunidade, sem a necessidade de muito treinamento ou contratao de especialistas caros?

46. As demandas da liderana As pessoas freqentemente escolhem indivduos fortes, com influncia e riqueza, para posies de liderana.A liderana exige assumir responsabilidade por decises que envolvem outras pessoas. Isto significa ter de tomar decises difceis, que podem ser arriscadas.Os lderes que sabem compartilhar sua viso com os outros de forma eficaz, so capazes de inspir-los.H muitosestilos diferentes de liderana , entre eles: lderes que ordenam,lderes que consultam elderes que capacitam. 47. As demandas da liderana Os lderes devem salientar-se e ser diferentes por seu carter.Eles devem inspirar as pessoas a levarem uma vida que sirva de exemplo para os outros.Entretanto, os lderes passam pelas mesmas tentaes e problemas que as outras pessoas.Freqentemente os vemos sentirem-se cansados, solitrios, sobrecarregados de trabalho e incapazes de fazerem mudanas eficazes.Alguns podem ceder s tentaes, tais como o desejo de poder, status social, dinheiro ou relaes sexuais fora do casamento. 48. As demandas da liderana O uso sbio do poder uma das questes mais importantes da nossa poca.Nos noticirios, freqentemente ouvimos casos de como as pessoas abusaram de seu poder. Os lderes eficazes sabem mostrar o caminho a seguir, no somente dentro da igreja, mas tambm na sociedade. 49. PICO 07 As demandas da liderana

  • Sabemos de algum exemplo de liderana inspiradora? O que, nesta liderana, nos inspirou?
  • Conhecemos pessoas em posies de responsabilidade, que se sentem cansadas, solitrias ou sobrecarregadas de trabalho?
  • Elas se sentem capazes de fazerem mudanas eficazes?
  • Como podemos apoi-las em sua funo?

50. PICO 07 As demandas da liderana

  • Como as nossas vidas pessoais afetam a vida da igreja?
  • Quais so as conseqncias para a sociedade, quando os lderes no levam vidas pessoais corretas?
  • Jesus tambm passou pela tentao. Leiam Lucas 22:39-46 e discutam sobre a forma como ele a resistiu.

51. PICO 07 As demandas da liderana

  • Leiam Marcos 10:35-45.
    • Quais so as caractersticas dos lderes mundanos?
    • Que tipo de lder Jesus est procurando?
    • Em que eles devem ser diferentes dos lderes mundanos?

52. PICO 07 As demandas da liderana

  • Pensem sobre algumas das formas como Jesus serviu as pessoas sua volta.
  • H falta de uma liderana eficaz na nossa sociedade hoje em dia?

53. O modelo bblico de liderana A Bblia d muitos exemplos de como Deus proveu lderes para o seu povo.Jesus o modelo para todos os lderes.Ele possua mais poder, sabedoria e compreenso do que qualquer lder poderia desejar, contudo, seu ministrio foi sempre servir e incentivar.Seus ensinamentos eram inspiradores e desafiadores.Podemos aprender muito com o exemplo de liderana de Jesus.Outros lderes bblicos inspiradores foram Moiss, Jos, Neemias e Daniel. 54. O modelo bblico de liderana Diferentes situaes podem exigir diferentes tipos de habilidades de liderana: organizao, sabedoria, humildade, fora e viso. Jesus possua um conhecimento e uma compreenso profunda das escrituras.Ele freqentemente usava este conhecimento para salientar um ensinamento importante ou para responder a uma pergunta desafiadora.Ele tambm passava muito tempo em orao e era claramente guiado por Deus em tudo que fazia. 55. O modelo bblico de liderana Jesus resistiu a todas as tentaes.Outros lderes bblicos, s vezes, no o conseguiam, mas todos tinham uma relao vital e ntima com Deus, baseada na orao, no estudo das escrituras e na inspirao do Esprito Santo.Embora eles cometessem erros, Deus mostrou pacincia e perdo ao lidar com eles. Os lderes bblicos freqentemente compartilhavam o fardo da liderana e treinavam outras pessoas para assumir responsabilidades de lderes.Por exemplo, Jesus passou muito tempo com os seus doze discpulos; Daniel tinha trs amigos ntimos; Jos e Neemias organizaram e delegaram responsabilidades a outros. 56. PICO 08 O modelo bblico de liderana

  • Que exemplos de lderes inspiradores h na Bblia (por exemplo, Moiss, em xodo, captulo 3, captulo 4:1-17 e captulo 17; e Daniel, em Daniel, captulo 6)?
  • O que, nestes lderes, nos inspira?
  • At que ponto eles foram chamados e inspirados por Deus?

57. PICO 08 O modelo bblico de liderana

  • De que maneira Jesus serve de modelo para todos os lderes cristos?
  • Faa uma lista de todas as qualidades de liderana que Jesus mostrou.

58. PICO 08 O modelo bblico de liderana

  • Leiam 1 Samuel 16:7. Para que Deus diz que olha ao selecionar um lder? O que isto significa para ns?
  • Leiam as seguintes passagens: xodo 3:11, Juzes 6:15, 1 Samuel 9:21, 1 Reis 3:7 e Jeremias 1:6.
    • Que tipo de pessoa Deus est escolhendo para os papis de liderana nestas passagens?
    • Quais so as atitudes delas?
    • Conseguimos pensar em algum exemplo de lder como estes hoje em dia?
  • Como os nossos lderes servem e incentivam os outros?

59. PICO 08 O modelo bblico de liderana

  • Quem toma decises na nossa igreja? At que ponto os membros da igreja esto envolvidos na orao e no apoio liderana?
  • Desenhem um diagrama para representar as estruturas dentro da nossa igreja.
  • Como so oferecidas oportunidades s pessoas para servir ou liderar?

60. PICO 08 O modelo bblico de liderana

  • H oportunidades para que os lderes se encontrem com outros lderes com regularidade?
  • Como estes encontros poderiam incentivar o compartilhamento aberto de questes de trabalho e presses?
  • Eles poderiam incentivar os lderes a prestarem mais contas aos outros?

61. A liderana servidora Um pouco antes de Jesus comear seu ministrio, ele foi levado para o deserto, onde ele passou algum tempo refletindo e considerando seu papel.Ele foi tentado a abusar de seu grande poder como lder, mas, ao invs disto, escolheu tornar-se um modelo de liderana servidora. Jesus nunca procurou um lar confortvel ou riqueza.Ele dedicou sua vida a servir os outros atravs de seus ensinamentos, da cura e de seu amor pelas pessoas que encontrava.Embora os discpulos cometessem muitos erros e freqentemente o desapontassem, ele continuava a incentiv-los, apoi-los e desafi-los.Seu exemplo de liderana servidora deveria inspirar, desafiar e ser a meta para todas as pessoas em posies de responsabilidade. 62. A liderana servidora Um lder servidor coloca as necessidades dos outros em primeiro lugar e ouve seus pontos de vista.Alguns grupos dentro da igreja, tais como os mais idosos, as pessoas com deficincias, as mulheres e as crianas, podem ter poucas oportunidades de compartilhar suas necessidades e pontos de vista.Seus pontos de vista, suas opinies e suas contribuies para a vida da igreja precisam ser valorizados.Desta forma, a tomada de deciso pode ser compartilhada, apropriada e seguida por todos os membros da igreja. 63. PICO 09 A liderana servidora

  • Como podemos seguir o exemplo de Jesus de servir os outros?
  • Por que isto pode ser especialmente difcil de fazer nas funes de liderana?
  • Leiam Joo 13:1-17, que descreve o exemplo de liderana dado por Jesus.
    • Que modelo de liderana Jesus mostra aqui?
    • Como nos sentiramos se fssemos um dos discpulos na ceia?
    • Qual deveria ser a nossa resposta para a ao de Jesus?
    • Que caractersticas de liderana Jesus mostra aqui?

64. PICO 09 A liderana servidora

  • Peam s pessoas para literalmente lavarem os ps uns dos outros. Discutam sobre como a pessoa que lavou os ps se sentiu. Discutam sobre como as pessoas cujos ps foram lavados se sentiram.
    • O que isto nos ensinou sobre a liderana?
  • A liderana nunca fcil. Ns apoiamos nossos lderes e oramos por eles tanto quanto deveramos?
    • De que outras formas podemos ajudar e incentivar nossos lderes?

65. PICO 09 A liderana servidora

  • Leiam 1 Corntios 3:18-20.
  • Em muitas situaes, pode ser muito difcil para os lderes ou as pessoas em posio de autoridade parecerem bobos ou deixarem que outros assumam o controle.
  • Como o exemplo de Jesus de lavar os ps dos discpulos desafia os nossos pontos de vista quanto liderana?

66. Desenvolvimento de habilidades de liderana Para serem eficazes, os lderes cristos devem inspirar seus seguidores, incentivando os a se desenvolverem individualmente como cristos e colocarem sua f em ao. Os lderes cristos mais eficazes geralmente so os que dedicam tempo para identificar, apoiar e inspirar os outros a participarem de seu trabalho. Apoiar e treinar novos lderes para todos os aspectos e nveis da vida da igreja muito importante.Os lderes devem dedicar tempo para o desenvolvimento de habilidades de liderana nos outros.Eles devem, em primeiro lugar, acreditar no potencial das outras pessoas e estar preparados para compartilhar a responsabilidade com elas. 67. Desenvolvimento de habilidades de liderana Eles precisam oferecer tempo, comprometimento e orao para treinar e apoiar as pessoas nestas novas responsabilidades.As pessoas cometem erros. Os lderes precisam desenvolver pacincia e perdo e incentiv-las a aprenderem com seus erros e continuarem. Todas as igrejas possuem pessoas com habilidades de liderana em potencial, que talvez no tenham confiana e experincia. 68. Desenvolvimento de habilidades de liderana Este potencial talvez precise ser reconhecido e incentivado atravs da delegao de responsabilidade, do treinamento e de oportunidades para servir.s vezes, pode ser necessrio desafiar os pontos de vista culturais sobre a liderana, examinando-se os ensinamentos bblicos, especialmente no que diz respeito s mulheres, influncia familiar ou s prticas governamentais. 69. PICO 10 Desenvolvimento de habilidades de liderana

  • A liderana um dom que pode ser desenvolvido ou um chamado de Deus?
  • Leiam 1 Pedro 5:1-4. Faam uma lista das caractersticas dos bons lderes mencionadas nesta passagem.
  • Leiam 1 Timteo 3:1-13, onde Paulo fala sobre as qualidades necessrias para os lderes da igreja dentro da cultura daquela poca.
    • Faam uma lista das qualidades que Paulo menciona.
    • Quais destas todos os cristos deveriam ter?
    • Estas qualidades podem ser mostradas pelas mulheres com potencial para a liderana na cultura de hoje?

70. PICO 10 Desenvolvimento de habilidades de liderana

  • Como as pessoas so escolhidas para as responsabilidades dentro da nossa igreja?
    • Que qualidades e pr-requisitos so necessrios?
  • As pessoas com responsabilidades de liderar os outros deveriam ser bem instrudas e alfabetizadas?
    • Elas precisam ser homens ou pessoas mais idosas?

71. PICO 10 Desenvolvimento de habilidades de liderana

  • A liderana sempre para toda a vida? Pensem em situaes em que as pessoas na liderana talvez j no sejam mais teis.
    • Como podemos avaliar nosso trabalho e saber quando deixar os outros seguirem com o trabalho?
    • Como podemos treinar os outros para assumirem um papel de liderana?
  • Para serem bons, os lderes precisam de muito treinamento?
    • Se precisam, que tipo de treinamento?

72. O valor dos pequenos grupos de estudo H muita nfase na aprendizagem das verdades bblicas atravs da pregao. Entretanto, o estudo da Bblia em pequenos grupos tambm de grande valor.Deus no precisa de especialistas para nos ajudar a entender a Bblia.Quando as pessoas descobrem a verdade e um novo significado no estudo em conjunto da Bblia, h mais probabilidade de que elas ajam em conseqncia disso. 73. O valor dos pequenos grupos de estudo Os grupos de 6 a 12 pessoas que se encontram com regularidade para estudar e discutir a Bblia transformam-se em discpulos. medida que as pessoas desenvolvem relaes, elas podem orar juntas, discutir preocupaes pessoais e desfrutar conselhos, companheirismo e amizade.Talvez seja possvel encontrar pessoas com habilidades de liderana em potencial atravs destes pequenos grupos. Cada pessoa precisa saber que valorizada e que seus dons e habilidades so apreciados. 74. O valor dos pequenos grupos de estudo Pertencer a um pequeno grupo pode ajudar as pessoas a se sentirem parte da famlia da igreja, especialmente em grandes igrejas, onde pode ser difcil conhecer bem os outros.As pessoas de fora da igreja podem achar estes grupos teis para aprenderem sobre a f crist. Boas notas de estudo bblico, que incentivem a discusso atravs de perguntas podem ser de grande valor.Sempre que possvel, os lderes devem oferecer ou criar este tipo de material. 75. PICO 11 O valor dos pequenos grupos de estudo

  • Qual a utilidade de nos reunirmos em grupo para discutir, trocar informaes, aprender uns com os outros?
  • Que experincia outras pessoas na nossa igreja possuem em estudos bblicos em pequenos grupos?
  • Como podemos incentiv-los?
  • O que poderia ser melhorado?

76. PICO 11 O valor dos pequenos grupos de estudo

  • Leiam Lucas 6:12-16.
    • O que Jesus faz antes de escolher doze discpulos para se tornarem apstolos?
    • Em que altura de seu ministrio ele os escolhe?
    • Quanto tempo voc acha que ele passou com seus discpulos?

77. PICO 11 O valor dos pequenos grupos de estudo

  • Se uma igreja quiser formar pequenos grupos de estudo, as pessoas deveriam escolher seus prprios grupos ou a liderana que deveria dividi-las em grupos com idades e habilidades variadas, homens e mulheres e pessoas que talvez no se conheam bem?
  • Que tipo de treinamento ou apoio ajudaria algum a liderar ou facilitar um pequeno grupo de estudos?
  • Como o lder de um pequeno grupo poderia treinar um outro assistente de lder?

78. PICO 11 O valor dos pequenos grupos de estudo

  • Como as pessoas na liderana de um estudo bblico podem fazer com que as pessoas no saiam do assunto?
  • Como podemos ajudar as pessoas que no se sentem bem orando ou louvando a Deus em pequenos grupos?

79. Ouvindo os outros Precisamos valorizar e amar as pessoas pelo que so: vendo a imagem de Deus nelas, independemente das suas circunstncias.Precisamos valorizar o que elas so para compartilhar e sua capacidade de compreender suas circunstncias.Devemos estimular as pessoas para olharem para si prprias e para suas circunstncias, ouvindo seus pontos de vista.No devemos julg-las ou tomar decises por elas.Ao invs disto, precisamos respeitar seu potencial e ajud-las a tomarem decises por si prprias. 80. Ouvindo os outros A igreja no deveria esperar que as pessoas mais necessitadas viessem at ela.Assim como Jesus, precisamos ir at a nossa comunidade e criar relaes de compreenso e confiana com os que sofrem.Precisamos compreender os verdadeiros problemas que as pessoas enfrentam em suas vidas.Devemos desenvolver habilidades para ouvir e us-las tanto na igreja quanto na comunidade. necessrio habilidade para colocar as pessoas vontade e incentiv-las a falarem sobre seus sentimentos e discutirem seus problemas. 81. Ouvindo os outros Saber ouvir tambm pode ajudar as pessoas a manifestarem suas necessidades e prioridades.Nossos prprios pontos de vista e sentimentos devem ser colocados de lado, enquanto realmente ouvimos e compreendemos suas circunstncias. Estes processos geralmente levam muito tempo, e so necessrias muita pacincia, humildade e orao.Podemos desenvolver habilidades para ouvir, medida que mudamos nossas prprias atitudes e crenas sobres os outros. 82. PICO 12 Ouvindo os outros

  • Leiam Filipenses 2:1-11.
  • Os membros da nossa igreja esto de acordo sobre todas as questes principais que afetam a nossa igreja?
  • Lemos nos versculos 3 e 4 que precisamos considerar os outros melhores do que ns prprios.
  • Como fazemos isto como indivduos?
  • Como fazemos isto como igreja?
  • Reflitam sobre o quanto custou a Jesus dar sua vida por ns. Qual foi a sua maior recompensa?

83. PICO 12 Ouvindo os outros

  • Ao conversarmos com as pessoas, ns realmente ouvimos o que elas esto dizendo ou ficamos preparando o que vamos dizer a seguir?
  • Ser que ns presumimos que somos melhores do que os outros,especialmente do que os mais necessitados ou os que so vistos pela sociedade como de pouca importncia?
  • Quando as pessoas vm a ns para pedir aconselhamento, conseguimos sempre dar bons conselhos?
  • Alguma vez j tentamos incentiv-los a tomarem suas prprias decises sobre o que fazer?

84. PICO 12 Ouvindo os outros Como ns podemos ajudar uns aos outros a nos tornarmos bons ouvintes? 85. Desenvolvimento de habilidades de facilitao As pessoas boas em ouvir tambm podem tornar-se bons facilitadores, capazes de liderar os outros em discusses em pequenos grupos.A boa facilitao no fcil.O trabalho do facilitador criar o ambiente certo, ajudar cada indivduo a participar e trabalhar em conjunto.A boa facilitao consiste muito mais em ouvir do que em falar. 86. Desenvolvimento de habilidades de facilitao Para serem bons facilitadores, as pessoas precisam de muitas habilidades.Elas precisam ser descontradas e boas em criar relaes.O humor pode, muitas vezes, ajudar a criar um bom ambiente, que ajude as pessoas a compartilharem seus sentimentos e pontos de vista. importante que os facilitadores estejam cientes das diferentes necessidades dentro do grupo, incentivando os que no possuem confiana para falar e, com tato, lidando com as pessoas que falam demais ou cujas opinies no ajudam. 87. Desenvolvimento de habilidades de facilitao Os facilitadores devem tratar todos igualmente e com respeito. Os facilitadores podem ajudar a discusso, assegurando que todos compreendam qualquer palavra nova e, s vezes, parafraseando perguntas.Eles no precisam saber as respostas para todas as perguntas. Entretanto, til que saibam como ajudar os outros a encontrarem as respostas certas. Resumir as decises tomadas dentro de um grupo pode ser muito til, quando os facilitadores esto seguindo adiante ou concluindo uma discusso. 88. PICO 12 Desenvolvimento de habilidades de facilitao

  • Como podemos incentivar as pessoas sem autoconfiana ou muito tmidas e caladas a compartilharem seus pontos de vista?
  • O que acontece quando uma ou duas pessoas dominam a discusso em grupo, especialmente se h outros membros do grupo que no do seus pontos de vista?
    • Como este tipo de situao pode ser evitado?
  • O que os facilitadores devem fazer, se no souberem as respostas para as perguntas?
  • Como podemos aperfeioar nossas habilidades como facilitadores?

89. PICO 12 Desenvolvimento de habilidades de facilitao

  • Leiam Joo 4:1-26.
  • Jesus se encontra com a mulher samaritana. Samaria era o caminho mais curto entre a Judia e a Galilia, mas as relaes entre os judeus e os samaritanos eram muito precrias. No era comum um judeu dirigir a palavra a um samaritano, ou que homens falassem com mulheres daquela maneira. Alm disso, o fato da mulher ter ido buscar gua ao meio-dia,indica que a prpria mulher se sentia rejeitada pela sociedade.

90. PICO 12 Desenvolvimento de habilidades de facilitao

  • Quais obstculos poderiam ter dificultado a Jesus ouvir esta mulher apropriadamente?
  • Quais obstculos encontramos para ouvir as pessoas e valorizar seus pontos de vista?
  • Como podemos superar estes obstculos?
  • O que, em Jesus, incentivou esta mulher a falar com ele?
  • Qual foi o resultado da conversa que tiveram?

91. Compreenso das necessidades reais As igrejas que desejam atender s necessidades reais de suas comunidades como um todo, ao invs de como indivduos, precisam compreender as experincias comuns e as prioridades dos que sofrem na comunidade local. s vezes, isto envolve lidar com questes muito delicadas, sobre as quais as pessoas raramente conversam abertamente. Os lderes ou membros das igrejas podem presumir que compreendem os problemas da sua comunidade local, mas presumir no a mesma coisa que saber. Devemos ouvir os que sofrem, para compreendermos sua situao. 92. Compreenso das necessidades reais Entrem em acordo sobre uma lista de perguntas que os ajudar tanto quanto possvel com os problemas dentro da comunidade local.Ajudem os membros a praticarem o uso de habilidades de facilitao. Depois, incentivem-nos a falarem com diferentes grupos de pessoas, especialmente pessoas cujos pontos de vista freqentemente so ignorados, tais como mulheres, crianas, pessoas mais idosas e pessoas com deficincias, e perguntem o que ajudaria a melhorar suas vidas. 93. Compreenso das necessidades reais Exemplos de boas informaes bsicas teis so: estatsticas governamentais, pesquisas, estatsticas de freqncia escolar e problemas de sade nos postos de sade. Planejem um encontro para compartilhar as constataes com todos os membros da igreja.Dem-lhes tempo para refletirem sobre as possveis respostas que a igreja poderia dar.Os sermes, os estudos bblicos e a dramatizao de papis podem ajudar as pessoas a considerarem suas respostas. 94. PICO 13 Compreenso das necessidades reais

  • Leiam Neemias 1:1-11.
  • Neemias era um judeu em exlio, numa terra estrangeira. Alguns dos judeus haviam retornado a Jud depois que seus opressores, os babilnios, foram derrotados pelos assrios. Porm, muitos dos judeus se sentiam estabelecidos onde estavam e, assim, permaneceram em exlio.
  • Qual foi a resposta de Neemias ao ouvir as notcias de sua terra natal ?
  • O que isto nos diz sobre seu carter ?
  • Como esta passagem nos desafia em nossa relao com Deus e em nossa resposta s necessidades dos outros?

95. PICO 13 Compreenso das necessidades reais

  • De que forma os membros da igreja j esto envolvidos na comunidade? Com que questes estes membros da igreja se sentem mais vontade para ajudar?
  • Que questes so mais importantes para os habitantes locais?
  • O que os outros na comunidade esto fazendo para atender s necessidades?
  • Onde h lacunas?

96. PICO 13 Compreenso das necessidades reais

  • Ns poderamos aprender com outras igrejas ou organizaes envolvidas no atendimento s necessidades de suas comunidades?
  • Quais so as constataes fundamentais sobre as questes locais que mais surpreenderam ou chocaram os membros da igreja?
  • H alguma forma de a igreja ajudar a resolv-las?
  • Se houver, como?

97. PICO 13 Compreenso das necessidades reais

  • Discutam como estas constataes podem ser compartilhadas em um encontro da igreja. Algumas sugestes poderiam ser:
  • - Fazendo-se cartazes ou grficos
  • - Fazendo-se uma dramatizao de papis
  • - Fazendo-se um jogo de perguntas e respostas chamado At que ponto conhecemos nossa comunidade?, em que fazemos perguntas sobre a nossa comunidade. O vencedor a pessoa com mais respostas certas!
  • - Pedindo-se a uma parte dos membros da igreja para ficarem de p, representando o nmero de pessoas da comunidade que esto desempregadas, desabrigadas ou que sofrem violncia domstica, por exemplo.

98. PICO 13 Compreenso das necessidades reais

  • A famlia da igreja deve ser um modelo do Reino de Deus, zelando por todos os membros da igreja e apoiando-os.
  • desta forma que ela oferecer um testemunho poderoso na comunidade.
  • H algum membro da igreja que precise da nossa ajuda e do nosso apoio?

99. Coordenando a nossa resposta Organizem um encontro da igreja inteira com os representantes da comunidade para entrarem em acordo quanto resposta para a pesquisa comunitria.Tanto a igreja quanto a comunidade precisam ser proprietrias destas decises, de maneira que as pessoas permaneam comprometidas em dar seu apoio. Dividam as pessoas em pequenos grupos, dando a cada um dos grupos apenas uma rea de necessidade para discutir. 100. Coordenando a nossa resposta Peam a cada grupo para discutir possveis formas como a igreja poderia responder a essa necessidade em particular.O que poderia ser feito trabalhando-se em conjunto para se alcanar algo positivo? Incentivem as pessoas a serem imaginativas. Depois de uma hora, elas devem entrar em acordo quanto a duas ou trs respostas positivas. 101. Coordenando a nossa resposta Depois, dem a cada grupo um novo tpico para discutir.Finalmente, permitam que cada grupo compartilhe suas decises com a igreja inteira. 102. Coordenando a nossa resposta Passem algum tempo em orao para buscar a orientao de Deus.Depois, entrem em acordo quanto resposta da igreja. melhor alcanar resultados positivos e incentivadores no atendimento a apenas uma ou duas pequenas reas de necessidade primeiro, antes de passar para outras reas. 103. Coordenando a nossa resposta Encarreguem uma pequena equipe de coordenao de seis a dez pessoas para se encontrarem e planejarem como seguir adiante.A equipe deve incluir homens e mulheres de todas as idades. Incentivem as pessoas a orarem por eles e transmitirem suas idias, pensamentos e preocupaes para a equipe . 104. PICO 14 Coordenando a nossa resposta

  • Leiam Lucas 7:11-23
  • Esta passagem descreve algumas das grandes maravilhas da cura que Jesus realizou.
  • Ela tambm fala da resposta de Jesus para a pergunta de Joo Batista sobre se ele realmente era o Messias.
  • Pensem sobre o impacto sobre as vidas dirias das pessoas tocadas por Jesus desta forma to notvel.

105. PICO 14 Coordenando a nossa resposta

  • Em termos econmicos, o que significaria para os cegos e os mancos poder ver e caminhar na poca de Jesus?
  • Os leprosos eram rejeitados pela sociedade. Qual seria o impacto de se ser purificado da lepra para eles?
  • Qual seria a maior beno para os surdos, se eles pudessem ouvir?
  • Por que Jesus teve compaixo pela viva e seu filho?

106. PICO 14 Coordenando a nossa resposta

  • Jesus trouxe boas novas de salvao para os necessitados de uma maneira que afetou suas vidas inteiras. Como seus seguidores, deveramos fazer o mesmo em seu nome?
  • De que maneira estamos envolvidos nisto ou num trabalho semelhante? Poderamos estar fazendo mais?
  • Qual o aviso de Deus, se ignorarmos os necessitados nossa volta?
  • Qual a nossa resposta a esta passagem?

107. PICO 14 Coordenando a nossa resposta

  • Considerem as questes quanto s quais a igreja concordou em agir. O que os membros da igreja podem fazer eles prprios, sem a necessidade de ajuda externa?
  • O que a igreja j est fazendo, que poderia ser usado como base para o trabalho?
  • Definida a equipe, quem deveria ser escolhido para coorden-la? Como ele(s) devem (riam) ser escolhidos? (Tente evitar simplesmente escolher pessoas que j so muito ocupadas e que mostram dons bvios para os cuidados pastorais, o evangelismo ou a liderana.)

108. PICO 14 Coordenando a nossa resposta

  • De que forma a ajuda externa poderia ser til?
  • [Esta ajuda externa poderia incluir aconselhamento, financiamento ou trabalho com outras organizaes.]
  • Como se pode manter o entusiasmo para apoiar estas novas idias dentro da igreja?

109. Seguindo adiante com a comunidade As igrejas ativas, com membros que compartilham o amor e a compaixo de Cristo provavelmente tero um impacto positivo em suas comunidades.Somos chamados a sermos sal e luz nas nossas comunidades.Assim, nossas vidas deveriam ser um bom testemunho. Nossas aes e intervenes no meio social,nas nossas comunidades, deveriam atrair outras pessoas. Dessa forma, aprendamos a dividir a responsabilidade pela ao com pessoas de fora da igreja. 110. Seguindo adiante com a comunidade As discusses e os planos devem ser feitos com os representantes da comunidade.D s pessoas na comunidade apoio para fazerem mudanas quemelhorem suas vidas. Esta forma de trabalho pode levar muito maistempo. Entretanto, ela promover mudanas mais sustentveis eevitar erros graves cometidos por falta de entendimento. A equipe de coordenao deve escolher pessoas capacitadas para atender a necessidades diferentes. As habilidades em facilitao podem ajudar a assegurar a boaparticipao. 111. Seguindo adiante com a comunidade Algumas pessoas so ocupadas demais para ajudar.Algumas no querem ajudar, porque esto amedrontadas, se sentem inadequadas ou temem as conseqncias. Entretanto, todos os membros da igreja precisam ter uma sensao de propriedade e apoiar a ao atravs da orao.O compartilhamento da responsabilidade e da propriedade, tanto dentro da igreja quanto da comunidade, deve levar ao compartilhamento da satisfao com os resultados que melhoram as vidas das pessoas. 112. PICO 15 Seguindo adiante com a comunidade

  • Leiam Atos 2:42-47.
  • Que atividades e atitudes caracterizaram a vida da igreja no comeo da sua existncia?
  • Que tipo de comunidade ela era?
  • Como ela se compara com a comunidade da nossa prpria igreja?
  • O que podemos aprender com o seu exemplo?

113. PICO 15 Seguindo adiante com a comunidade

  • Leiam Neemias, captulo 2.
  • Neemias tinha um bom trabalho como copeiro do Rei Artaxerxes, o que significava que ele experimentava a comida e o vinho do rei, para ver se no estavam envenenados. O rei depositava muita confiana nele, e Neemias provavelmente era um conselheiro pessoal do rei.
  • Por que Neemias estava com medo (versculo 2)? O que ele fez antes de responder ao rei?
  • O que Neemias j tinha considerado e planejado? O que podemos aprender com isto quanto forma como planejamos o nosso trabalho?
  • Discutam as aes de Neemias durante sua primeira semana em Jerusalm. Como ele usou este tempo? O que podemos aprender com a sua abordagem?

114. PICO 15 Seguindo adiante com a comunidade

  • Leiam Neemias, captulo 3.
  • O que este captulo nos diz sobre a quantidade de participao compartilhada no trabalho?
  • Como Neemias incentivou as pessoas a participarem (2:17)? O que isto diz sobre suas habilidades de liderana?
  • Algumas pessoas reconstruram mais de uma seo do muro. Por que ser que elas fizeram isto?
  • Neemias 3:5 diz que algumas pessoas se recusaram a participar do trabalho. Como deveramos responder aos membros da igreja que no querem participar?

115. PICO 15 Seguindo adiante com a comunidade

  • A igreja deve esperar at que todos seus membros estejam de acordo e mobilizados para trabalhar com o fim de procurar melhorar questes especficas na comunidade?
  • s vezes, os problemas que temos nas nossas comunidades so to grandes, que parece que h pouco que a igreja possa fazer para causar algum impacto.
    • Que incentivo h na Bblia sobre as pessoas que deram pequenos passos de f?
    • Como os membros da igreja podem compartilhar sua f, quando esto envolvidos no trabalho prtico na comunidade?

116. O trabalho da equipe de coordenao

  • As boas idias precisam mais do que entusiasmo para serem postas em
  • prtica.
  • fcil se apurar e acabar se complicando ao se comear novas
  • atividades...
  • A equipe de coordenao precisa:
  • pensar cuidadosamente sobre que atividades sero planejadas,
  • como apoiar este trabalho,
  • quem ser necessrio,

117. O trabalho da equipe de coordenao 4) onde encontrar o treinamento e os recursos necessrios,5) quando a ao comear e6) como manter a igreja informada com regularidade . 118. O trabalho da equipe de coordenao Se a igreja no possuir o dinheiro para pagar o equipamento ou treinamento, considerem a possibilidade de trabalharem em parceria com uma outra igreja com mais recursos.Esta outra igreja poderia estar localizada numa cidade grande ou em um outro pas. O desenvolvimento de uma forte relao pode ajudar a incentivar e desafiar ambas as igrejas. Envolvam os representantes das pessoas que se beneficiaro com o trabalho em todas as etapas do planejamento . 119. O trabalho da equipe de coordenao O bom planejamento incentivar a confiana das pessoas.O trabalho mais eficaz baseia-se no estabelecimento de relaes.Alguns grupos podem ser um grande desafio. Por exemplo, os refugiados podem falar lnguas diferentes, as crianas de rua podem no confiar nos adultos, e as pessoas podem ter relutncia em discutir problemas pessoais.Ganhar a confiana das pessoas para se dar o primeiro passo , muitas vezes, a parte mais difcil e pode levar muito tempo. No desanimem ! 120. O trabalho da equipe de coordenao MTODO DOS CINCO DEDOS O QU? COMO? QUEM? ONDE? QUANDO? 121. PICO 16 O trabalho da equipe de coordenao

  • Leiam 1 Crnicas 22:1-19.
  • Davi mostra-nos a importncia dos bons preparativos antes de se comear um trabalho. Podemos ver como o mtodo de planejamento dos Cinco Dedos se aplica a esta passagem:
  • O que est sendo planejado?O que Davi queria fazer (versculo 7)?
  • Como o trabalho ser feito?Que recursos eram necessrios (versculos2-4, 14)?
  • Quem vai realizar o trabalho?Que funo Davi desempenhou e por qu (versculo 5)? Quem recebe a responsabilidade geral durante a fase de construo (versculo 6)? Que tipos de operrios participaram (versculos 15-16)? Quem mais Davi incentiva a ajudar (versculo 17)?

122. PICO 16 O trabalho da equipe de coordenao

  • Onde o trabalho ser feito?1 Crnicas 21:18 diz que Davi foi guiado por Deus quanto ao local para construir o templo.
  • Quando o trabalho seria feito?(22:7-10)
  • Todos os detalhes prticos deste projeto so totalmente planejados: o fim, o local, os materiais, os operrios, o supervisor, os ajudantes e o cronograma. E ns,ns planejamos cada detalhe do nosso trabalho ?

123. PICO 16 O trabalho da equipe de coordenao

  • Leiam Lucas 14:28-30.
  • Como podemos fazer uma estimativa dos custos antes de comearmos qualquer ao, para que as pessoas no riam de ns, porque comeamos algo que no podamos terminar?

124. PICO 16 O trabalho da equipe de coordenao

  • Como a igreja pode apoiar os membros da equipe de coordenao?
  • Como a equipe escolhe as pessoas certas dentro da igreja para realizarem um certo tipo de trabalho? O que ela pode fazer, se as pessoas no estiverem dispostas a ajudar?
  • As pessoas possuem alguma experincia de trabalho em parceria com alguma outra igreja? Discutam sobre estas experincias. Como esta parceria poderia beneficiar ambas as igrejas?
  • Como a equipe de coordenao poderia estabelecer vnculos com outras organizaes?
  • Que relaes os membros da igreja j possuem dentro da comunidade que poderiam beneficiar o trabalho planejado? Como se pode trabalhar a partir delas?

125. PICO 16 O trabalho da equipe de coordenao Provrbios 16:3 diz: Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos sero estabelecidos. Estamos seguindo este conselho? 126. Compreenso da boa prtica A igreja pode ter em seus quadros pessoas capacitadas com habilidades para liderar e ensinar seus membros.Por sua vez, os membros podem ser treinados em habilidades prticas, tais como nas reas da sade, do abastecimento de gua e saneamento, da alfabetizao, da agricultura ou da engenharia. Quando uma igreja quer chegar at as pessoas e ajudar os mais necessitados de forma prtica, ela pode no possuir todo o conhecimento necessrio e compreenso de certas questes.As abordagens tambm podem mudar com o tempo, assim, pode haver necessidade de um novo aprendizado e compreenso, uma reciclagem. 127. Compreenso da boa prtica Erros podem ser cometidos tambm. por isto que tantas igrejas deixam o trabalho de desenvolvimento para os especialistas, tanto os de organizaes locais quanto os dos prprios departamentos internos da igreja. Entretanto, as igrejas no esto participando de uma competio para ver qual igreja a melhor.As igrejas podem, ao invs disto, trabalhar lado a lado com outros, para beneficiar mais pessoas de maneira mais adequada. Lembrem-se sempre: ao considerar a realizao de qualquer tipo de trabalho de desenvolvimento, peam sempre primeiro conselhos a pessoas habilitadas e com experincia. 128. Compreenso da boa prtica Usem a experincia dos funcionrios do governo e de ONGs, assim como de trabalhadores cristos. Descubram o que eles esto fazendo e tambm o que no so capazes de fazer. Lembrem-se de que a igreja constituda de muitos membros, sendo que cada um dos quais pode chegar at a comunidade de uma forma nica.Os membros da igreja podem compartilhar sua f atravs do zelo prtico dentro de sua comunidade, ajudando a mudar as atitudes. s vezes, isto pode abrir o caminho para que outras organizaes realizem outros tipos de trabalho especializado. 129. PICO17 Compreenso da boa prtica

  • Leiam a estria do bom samaritano mais uma vez, em Lucas 10:25-37.
  • Jesus desafia-nos a mostrar misericrdia a todos, sem julg-los, e ver o nosso prximo como uma pessoa integral, com necessidades fsicas, assim como espirituais.
  • Como Jesus nos chama para amar os outros? Qual o custo deste tipo de amor?
  • O samaritano pediu ao hospedeiro para cuidar do homem ferido, enquanto ele comparecia a um outro compromisso. Como nos podemos apoiar uns aos outros para atendermos s necessidades do nosso prximo?
  • Qual seria o provvel impacto deste tipo de amor sobre o nosso prximo e sobre ns mesmos?
  • Podemos realmente amar Deus, sem amarmos o nosso prximo desta forma?

130. PICO 17 Compreenso da boa prtica

  • O que os membros das igrejas podem oferecer que uma ONG ou repartio governamental no pode?
  • Como os membros da nossa igreja poderiam trabalhar com eficcia lado a lado com uma campanha governamental de conscientizao sobre o HIV / AIDS ou a violncia domstica, por exemplo? O que a igreja pode oferecer que os funcionrios governamentais no podem?
  • Como a nossa igreja pode trabalhar em rede com eficcia com asorganizaes locais e os departamentos governamentais? De que forma o desenvolvimento destes vnculos poderia assegurar a boa prtica no nosso trabalho?
  • Como a igreja pode assegurar que esteja dando o exemplo que os outros desejaro seguir? Como ela pode incentivar os outros a participarem da ao prtica?

131. Treinamento para crescer As igrejas podem se ajudar mutuamente e, certamente, a promoo de eventos de treinamento em conjunto para difuso de conhecimentos e prticas, nos quais novas idias so trocadas, so excelentes oportunidades para o crescimento conjunto. Assim, promove-se uma agilizao no compartilhamento do conhecimento, reduzindo-se o tempo que normalmente se levaria para o preparo de lderes. Um outro fator, a prpria motivao causada pela troca de idias entre pessoas de ambientes diferentes mas com propsitos semelhantes: glorificar ao Senhor Jesus Cristo. 132. Treinamento para crescer

  • Pode-se compartilhar o saber, de maneira bem prtica, de forma planejada, de duas maneiras:
  • Os lderes principais so ensinados e transmitem o ensinamento para outros lderes, os quais, por sua vez, o compartilham com lderes de pequenos grupos.
  • Vrios membros da igreja recebem treinamento e compartilham-no com um grupo maior. A igreja inteira, ento, rene-se para receber o treinamento, geralmente trabalhando-se em pequenos grupos (os grupos de estudo bblico existentes, por exemplo).
  • Este treinamento de treinadores ajuda a assegurar a transmisso de novas idias e ensinamentos para a igreja inteira, ao invs de estes permanecerem restritos a apenas alguns indivduos.
  • Desta forma a igreja inteira pode beneficiar-se.

133. Treinamento para crescer um ciclo contnuo... Jesus enviou os discpulos em duplas para praticarem o que haviam aprendido.Eles, ento, retornaram e aprenderam mais antes de serem enviados novamente.Este padro de aprendizagem, de experimentar e, ento, examinar o que foi aprendido em conjunto, uma forma muito valiosa de se compartilhar e reforar o novo aprendizado. 134. PICO 18 Treinamento para crescer

  • Leiam Colossenses 1:3-12.
  • Paulo enviou esta carta para a igreja de Colossos.
  • Faam uma lista das coisas incentivadoras que ele ouviu sobre a igreja nos versculos 3-8.
  • As pessoas poderiam dizer o mesmo sobre a nossa igreja?
  • Como Paulo ora pela igreja em Colossos?
  • O que ele pede por ela em sua orao?
  • Que fruto vemos em nossa igreja? Encontrem um momento para fazer esta orao pela nossa igreja.

135. PICO 18 Treinamento para crescer

  • Que tipo de treinamento e aprendizagem h disponvel para a nossa igreja?
  • J h algum dentro da nossa igreja ou comunidade com experincia ou aprendizado til, os quais poderamos pedir para que fossem compartilhados?
  • Que treinamento ou aprendizado h disponvel em nossa regio ou pas em termos de organizaes e indivduos?
  • At que ponto as pessoas querem aprender sobre coisas novas. Por exemplo, elas estariam dispostas a contribuir com as despesas de transporte para que pessoas de fora viessem compartilhar seu conhecimento?
  • Onde podemos obter informaes sobre possveis fontes teis de treinamento?
  • Como podemos incentivar os outros a compartilharem qualquer experincia de treinamento que tenham recebido?

136. Planejamento para crescer Se a igreja conseguir fazer algo de construtivo na vida da comunidade, as pessoas questionaro por que ela se importa.Embora o objetivo inicial tenha sido chegar at as pessoas com amor e apoio prtico, um dos resultados ser que as pessoas comearo a perguntar sobre a f crist. Isto trar crescimento para a igreja. Quando a igreja incentiva a concretizao prtica do amor de Jesus, no nos devemos surpreender com a quantidade de pessoas procurando uma relao com Deus.Estejam preparados para crescer! 137. Planejamento para crescer Estejam preparados tambm para novos membros, com necessidades que talvez no se enquadrem facilmente nas estruturas ou servios existentes.As igrejas precisam modificar suas estruturas e sua maneira de fazer as coisas, para atender s novas necessidades de louvor e orao. A liderana da igreja deve ser flexvel o suficiente para alterar formas de adorao existentes, acrescentar novos cultos ou levar os cultos a novas reas. Estejam preparados para que Deus faa coisas novas! 138. Planejamento para crescer As igrejas que investem tempo no treinamento de novos lderes estaro melhor preparadas para crescer.Os lderes das igrejas em crescimento precisam ser cuidadosos a fim de passar tempo suficiente com Deus, aprofundando sua prpria vida de orao e estudo bblico, a fim de terem condies de lidar com as demandas que enfrentaro. 139. PICO 19 Planejamento para crescer

  • Leiam Atos 6:1-7, em que ficamos sabendo sobre como a igreja, no comeo da sua existncia, lidava com as demandas do crescimento.
  • Que reclamaes foram feitas e por quem?
  • Como os discpulos (a liderana) lidaram com este problema?
  • Qual foi o resultado da soluo deles para lidar com o crescimento?

140. PICO 19 Planejamento para crescer

  • Leiam Marcos 2:21-22.
  • Discutam sobre a melhor maneira de remendar uma veste velha e muito apreciada. Quando Jesus falou sobre um pano novo, que nunca encolheu, ele provavelmente se estava referindo aos novos cristos enquadrando-se nas estruturas tradicionais.
  • O vinho era mantido em odres de couro. O que acontece com o couro velho?
  • Como fica o vinho quando se acrescenta fermento?
  • Os novos cristos seriam, s vezes, como o vinho novo? O que pode acontecer quando eles entram para a igreja?

141. PICO 19 Planejamento para crescer

  • Pensem sobre os ltimos cinco anos. O nmero de membros da nossa igreja diminuiu, permaneceu o mesmo ou aumentou? Podemos explicar por que isto aconteceu? O que gostaramos que acontecesse?
  • Quais so as necessidades mais importantes dos novos cristos? Como podemos satisfaz-las melhor?
  • O crescimento pode realmente incentivar, mas tambm pode trazer problemas. Discutam sobre como a nossa igreja lidaria com a situao, se o nmero de membros dobrasse dentro de um ano. Que tipo de apoio e mudana seria necessrio? Qual seria o maior desafio?
  • Discutam possveis maneiras de se atender s mudanas trazidas pelo novo trabalho que a igreja est realizando.

142. Lidando com problemas Uma igreja que causa pouco impacto em seus membros provavelmente no chama muita ateno.Entretanto, uma igreja animada, em crescimento, que causa um impacto desafiador tanto em seus membros quanto na comunidade sua volta, pode esperar ter de enfrentar todo o tipo de problema ou oposio. 143. Lidando com problemas Os problemas podem ser causados pelas autoridades, especialmente nos pases em que a igreja est sofrendo ou sendo perseguida.Os problemas, at mesmo a violncia, podem ser causados por pessoas cujos estilos de vida esto sendo ameaados, por estarem baseados na explorao dos necessitados para a obteno de grandes lucros. Estas pessoas podem ser agiotas, traficantes de drogas ou donos de prostbulos. 144. Lidando com problemas Podem ocorrer divises atravs de tenses pessoais ou brigas entre os membros ou na liderana.Os lderes podem ser incapazes de resistir tentao, cometendo o pecado sexual ou lidando com dinheiro de forma desonesta. Estejam prontos para a oposio e orem pela proteo contra as tentaes e divises. 145. Lidando com problemas Ensinem os membros a estarem mais cientes da necessidade de enfrentar a oposio. Incentivem as pessoas a estudarem passagens da Bblia que as ajudem a fortalecer sua f.Assegurem-se de que os indivduos no tenham de sofrer as conseqncias da oposio sem apoio.Lembrem-se tambm de que a oposio pode, muitas vezes, fortalecer e unir a igreja. 146. PICO 20 Lidando com problemas

  • Leiam 1 Pedro 5:8-11. Nesta passagem, Pedro lembra-nos de estarmos sempre vigilantes.
  • O que devemos vigiar?
  • Como podemos resistir ao diabo?
  • O que Pedro diz, nesta passagem, para nos incentivar?
  • Que experincias as pessoas tiveram em lidar com a oposio? Como elas responderam situao?
  • Como nos podemos incentivar uns aos outros em situaes difceis?

147. PICO 20 Lidando com problemas

  • Leiam 1 Pedro 3:13-17
  • Devemos esperar que haja problemas como resultado de fazermos o bem?
  • Como deveramos responder a isso?
  • Que experincias a nossa igreja possui em perseguio?
  • Quais foram (ou so) as conseqncias?

148. PICO 20 Lidando com problemas

  • Leiam Marcos 14:66-72.
  • Pedro foi junto, quando Jesus foi levado pelos principais sacerdotes e soldados a Pilatos. Ele estava convencido de que nunca negaria Jesus (Marcos 14:31), embora Jesus dissesse que ele o faria.
  • Por que Pedro negou que conhecia Jesus?
  • Ns teramos feito o mesmo?
  • Jesus ainda quis usar Pedro depois que ele o negou (leiam Joo 21:15-17, Atos 2:14-21 e 2:32-41)?
  • Como nos sentimos em relao a isto?

149. Manuteno da viso As igrejas comeam novos projetos com uma viso real e muito apoio e entusiasmo de entre seus membros. medida que o trabalho progride, havero incentivos e surpresas, mas tambm desnimo e problemas.As pessoas podem perder o entusiasmo.Os lderes podem ter de ir embora por motivos de sade ou presses no trabalho.Pessoas da comunidade podem sentir-se ameaadas pelas mudanas e reclamar s autoridades. As igrejas precisam manter e renovar sua viso. 150. Manuteno da viso Podemos renovar a viso e o entusiasmo original atravs do estudo bblico, da reflexo e do ensino. Todos ns precisamos destes momentos de renovao em nossas vidas crists. Reservem tempo para parar e examinar o progresso com regularidade. Reflitam sobre o que est indo bem, o que poderia ser melhorado e o que surpreendeu as pessoas. Verifiquem se o trabalho est satisfazendo as necessidades dos mais necessitados . 151. Manuteno da viso Passem algum tempo orando e buscando a orientao de Deus. Agradeam a Deus por todas as coisas positivas que aconteceram.No olhem s para os problemas, o que pode domin-los to facilmente!Estes exames permitem s pessoas compartilharem seus sentimentos e suas preocupaes, ao invs de acumularem ressentimento.Podem-se fazer mudanas, se necessrio.Algumas reas de trabalho podem ser colocadas de lado, para se satisfazerem outras necessidades crescentes ou inesperadas.Outras pessoas podem ser desafiadas a participar e compartilhar o trabalho. 152. PICO 21 Manuteno da viso

  • Leiam Apocalipse 3:1-6.
  • O segundo e o terceiro captulos do Apocalipse so mensagens de Deus para sete igrejas diferentes. Esta passagem escrita para a igreja de Sardes, mas serve como aviso para todos ns.
  • O que as pessoas da comunidade acham da igreja de Sardes?
  • O que Deus acha da igreja? O que o decepciona mais?
  • Que advertncia Deus faz, se a igreja no mudar?
  • Que incentivo Ele d para os que seguirem o Seu caminho?
  • Que outros exemplos h, na Bblia, de pessoas que perderam o entusiasmo por um trabalho ou viso em particular? Qual foi a resposta de Deus?

153. PICO 21 Manuteno da viso

  • Leiam Levtico 11:44-45. Deus chama-nos para sermos santos como ele. A palavra santo significa separado para Deus.
  • O que significa ser separado para Deus em nossas vidas dirias?
  • Como nos podemos aproximar mais do que Deus quer que sejamos?

154. PICO 21 Manuteno da viso

  • Que experincias j tivemos em nossas vidas de perda do entusiasmo? Discutam-nas. Qual foi o resultado? Qual foi nossa resposta?
  • Por que til reservar tempo para refletir e avaliar o progresso (ou falta de progresso)? Por que freqentemente achamos difcil reservar este tempo?
  • Com que freqncia devemos reservar tempo para parar e examinar nosso progresso?
  • Como podemos incentivar a discusso ou apoiar os grupos para ajudar as pessoas a falarem sobre seus sentimentos abertamente e resolverem os problemas ou o desnimo?
  • Como podemos usar os desafios e obstculos como oportunidades para aprender?

155. A Igreja perfeita A igreja perfeita existe?Todos adorando juntos, em perfeita harmonia, novos membros chegando continuamente e sendo discipulados, pregao e liderana inspiradoras, doaes generosas, uma luz que brilha tanto na comunidade local quanto com os necessitados de outras regies? Uma igreja sem problema algum poderia existir?Infelizmente nunca.S se for no paraso! 156. A Igreja perfeita As igrejas constituem-se de pessoas, e cada pessoa no s traz dons e pontos fortes, como tambm dificuldades.As pessoas nunca se encaixam facilmente.H sempre surpresas, tenses, discrdias e divises.As pessoas tambm mudam ou seguem adiante. 157. A Igreja perfeita Pessoas com dons especiais podem ter de ir embora, ficar doentes ou falecer. Leva tempo para que outros possam assumir sua funo, e eles o faro de forma diferente. Porm a viso da igreja perfeita, trabalhando em conjunto para aproximar mais o Reino de Deus, uma viso que todos ns podemos almejar. 158. A Igreja perfeita Lembrem-se sempre de que a igreja a maneira de Deus trabalhar neste mundo e deve ser o mago de tudo o que fazemos. A viso como uma estrela: um ideal que nunca podemos alcanar, mas, se o seguirmos, progrediremos na direo certa. 159. PICO 22 A Igreja perfeita

  • Leiam Lucas 10:25-27.
  • Nesta passagem, Jesus lembra-nos, em apenas duas frases, do desafio que devemos seguir como cristos.
  • Como devemos amar Deus?
  • possvel amar o nosso prximo sem satisfazer suas necessidades fsicas, sociais e emocionais?
  • Como a nossa maneira de amar Deus mudou como resultado deste workshop?

160. PICO 22 A Igreja perfeita

  • Imaginem que uma igreja ideal representa 10 numa escala de 1 a 10, e uma igreja com uma liderana ruim, pregao fraca, cada vez menos membros, todo o tipo de problema, discrdias e tenses representa 1.
    • Qual seria a posio da nossa igreja agora?
    • Qual seria a posio da nossa igreja um ou dois anos atrs? O que nos ajudaria a subir na escala?
  • Que coisas a nossa igreja faz bem? Pelo que, em nossa igreja, podemos agradecer a Deus?
  • Que mudanas positivas realmente gostaramos de ver na nossa igreja?
  • Quais so os principais problemas que nossa igreja enfrenta? Como estamos lidando com eles? Como poderamos ajudar a resolver estes problemas?

161. PICO 22 A Igreja perfeita

  • Leiam Efsios 3:2-12.
  • Ns tambm sentimos o entusiasmo de Paulo quanto ao evangelho?
  • Como esta passagem nos incentiva a continuarmos seguindo adiante?

162. PICO 22 A Igreja perfeita

  • Achamos que a viso de uma igreja perfeita til para que nos lembremos dela?
  • Ou deveramos simplesmente aceitar a nossa igreja da maneira como ela ?

163. Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo como Senhor e a ns mesmos como vossos servos, por amor de Jesus . 2 Corntios 4:5