as 50 maiores empresas de software do brasil

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AS 50 MAIORES EMPRESAS DE SOFTWARE DO BRASIL Levantamento realizado pela MBI, em colaboração com a Assespro-SP, o Instituto de Tecnologia de Software de São Paulo (ITS) e a Advance Marketing

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AS 50 MAIORES EMPRESAS DE

SOFTWARE DO BRASIL

Levantamento realizado pela MBI, em colaboração com a Assespro-SP, o Instituto

de Tecnologia de Software de São Paulo (ITS) e a Advance Marketing

2

Sumário

1. Mercados 3

1.1. Mercado brasileiro 3

1.2. Mercado externo 4

2. Profissionais 6

2.1. Profissionais por área 6

2.2. Total de profissionais 7

3. Banco de dados 8

4. Plataformas de desenvolvimento 9

5. Sistemas operacionais 10

5.1. Principal plataforma de sistema operacional 10

5.2. Distribuição por plataforma 11

5.3. Tomada de decisão 12

5.4. Grau de influência na escolha 13

6. Código aberto 14

6.1. Prioridade para utilização de código aberto 14

6.2. Velocidade do desenvolvimento 15

6.3. Outros componentes 16

7. Parcerias 17

7.1. Parcerias formais 17

8. Vendas 19

8.1. Vendas em software 19

8.2. Manutenção de software 20

9. Faturamento 21

9.1. Variação de faturamento 21

9.2. Expectativa 23

10. Informações adicionais e conclusões 24

3

1. Mercado O objetivo da pesquisa é mostrar o perfil das 50 maiores empresas de software do país. As empresas estatais e estrangeiras foram propositalmente excluídas. Desta forma, todas as companhias consideradas possuem 100% de capital nacional. Além disso, têm, em média, possuem 20 anos, o que significa que foram fundadas entre 1978 e 1992.

Prioritariamente, a pesquisa considera empresas que trabalham com produtos de software e não cujo foco é apenas a prestação de serviços. Apesar de não citar os valores de faturamento, as empresas foram selecionadas a partir de rankings e informações publicadas pela imprensa. Alguns números são estimativas.

1.1 Mercado brasileiro

A questão inicial abordada pela pesquisa é sobre os mercados nos quais as empresas de software nacional atuam. Apesar de a grande maioria das empresas exportar nenhum produto que comercializa no mercado doméstico, a pesquisa mostra

que 13 das 50 empresas, ou seja, 26% da amostra, exportam alguma coisa. Quando comparado com quatro anos atrás, esse dado é uma evolução. Em 2003, esse percentual era de apenas 3%.

Qual é percentual das vendas de software de sua empresa representado pelo Brasil?

1.2 Mercado Externo

25% 1 2,0%60% 1 2,0%80% 1 2,0%90% 3 6,0%95% 4 8,0%98% 1 2,0%99% 2 4,0%100% 36 72,0%Confidencial 1 2,0%

4

Qual é percentual das vendas de software de sua empresa representado por cada um

destes países?

México Argentina Espanha Chile Venezuela Portugal Peru Outros países Uruguai

A pesquisa relaciona todos os países que foram citados e o volume que este país significa para as empresas brasileiras. Entre as empresas consultadas, duas atuam na Espanha, três vendem para Portugal, duas para o Chile, duas para Venezuela. Os países onde há mais presença das empresas brasileiras são o México (4) e Argentina (10). O percentual das vendas em ambos os casos chega a 25%. A pesquisa revela a presença significativa das empresas brasileiras no mercado ibero

americano. Entre os demais países, houve apenas cinco citações: três empresas citaram os EUA, uma citou a Rússia e uma a Angola. Se de um lado o levantamento mostra uma evolução com relação à quantidade de empresas que exporta, de outro, todos os mercados apresentam um nível de exigência similar ao verificado no mercado interno. Atualmente, o Brasil representa 60% do mercado da América Latina.

2. Profissionais

2% 1 2,0%3% 1 2,0%5% 1 2,0%25% 1 2,0%

1% 1 2,0%2% 3 6,0%3% 1 2,0%5% 3 6,0%10% 1 2,0%25% 1 2,0%

3% 1 2,0%25% 1 2,0%

5% 1 2,0%10% 1 2,0%

1% 1 2,0%2,5% 1 2,0%

2% 2 4,0%5% 1 2,0%

10% 1 2,0%

10% 1 2,0%

EUA 3 6,0%Rússia 1 2,0%Angola 1 2,0%

5

De acordo com a pesquisa, as 50 maiores empresas de software nacional possuem, ao todo, 17.500 profissionais, o equivalente a uma média de 350 pessoas por empresa. Apesar de não ser um número pequeno, quando comparado com as multinacionais, também não são grandes empresas. A partir desta informação é possível estimar o volume recursos que essas empresas geram a partir do número de profissionais ocupados. A estimativa é que a indústria nacional de software gere, em média, R$

100 mil de receita/ano por profissional ocupado. No cenário global, esse número chega a US$ 1 bilhão, o que significa que, mesmo se juntar as 50 maiores empresas nacionais, o Brasil não ficaria entre as dez maiores empresas de software do mundo. A idade média das empresas, em conjunto com o faturamento, sinaliza que as empresas nacionais não acompanham o que acontece no mercado mundial.

2.1. Profissionais por área

Quantas pessoas na sua empresa estão alocadas primordialmente a atividades deste tipo?

Para saber a distribuição dos profissionais, a pesquisa considera a indicação percentual de pessoas que atuam em cada área. A maioria dos profissionais atua na área técnica. A parte de desenvolvimento inclui

codificação, programação. Já a área de suporte técnico inclui aquelas envolvidas com as questões técnicas, mas que não participam diretamente com desenvolvimento.

65%

25%

18%

15%

6%Marketing

Administrativo

Comercial

Suporte técnico

Desenvolvimento

6

2.2. Total de profissionais

O número de pessoas que atua nessas empresas não é uniforme. Há apenas três empresas que empregam mais de 750

pessoas. A grande maioria está na faixa de 25 a 250 pessoas.

3. Banco de dados

A pesquisa também trata das plataformas tecnológicas. A pergunta feita às empresas consultadas diz respeito aos bancos de dados que são suportados na hora de implantar o software

nos clientes. Em geral, as empresas fazem escolhas de mais de uma plataforma. A soma deles supera a marca de 100 ou 200.

Para quais sistemas gerenciadores de bancos de dados o software que sua empresa desenvolve possui suporte?

6%

18%

36%

36%

Acima de 750

De 300 a 600

De 110 a 250

De 25 a 100

7

Microsoft e a Oracle polarizam o mercado de banco de dados não só das grandes empresas de software, como na indústria de software no geral, incluindo o mercado de clientes. Em terceiro lugar, com 24%, fica o DB/2.

Depois o item Outros, que é a soma de todos que foram citados apenas uma vez, e uma série de outros produtos. Chama a atenção que os produtos gratuitos têm uma participação bem modesta.

4. Plataformas de desenvolvimento A primeira observação em relação ao item anterior é a fragmentação. Neste caso, há, por exemplo, no caso do Visual Basic e do Delphi, uma divisão por versões. Ao somar esses percentuais e considerar como um único produto, certamente, a posição do ranking se altera. Por outro lado, é interessante observar que há pelo menos uma dúzia de outros produtos que foram citados uma vez.

Considerando, por exemplo, todas as soluções que são específicas da Microsoft, o resultado será superior ao mundo Java. De qualquer forma, a pesquisa mostra que há uma disputa bem interessante: de outro lado, é coerente com o cenário onde as soluções livres ou gratuitas não são importantes; por outro lado, há na lista ambientes que supostamente já morreram, como o Clipper ou Cobol.

Quais linguagens de programação o software que sua empresa desenvolve utiliza?

2%

6%

8%

8%

10%

16%

16%

24%

52%

54%

62%

68%

Access

Progress

Informix

MySQL

PostgreSQL

Sybase

Outros

DB/2

SQL 7.0 ou anterior

Oracle 10g

SQL 2000

Oracle 9i ou anterior

8

5. Sistemas operacionais 5.1. Principal plataforma de sistema operacional

Qual a principal plataforma de sistema operacional usada no ambiente de desenvolvimento da empresa?

46,0%24,0%

20,0%

20,0%

18,0%

16,0%

16,0%

16,0%

12,0%

10,0%

10,0%

8,0%

6,0%

6,0%

6,0%

4,0%

4,0%Power Bird

PHP

Cobol

ASP .NET

FoxPro

JScript ou JavaScript

Clipper

Delphi Versão 8

ASP

C#

Delphi até versão 6

Delphi Versão 7

Visual Basic .net

Visual Basic 6 ou anterior

C e/ou C++

Outros

Java

Linux8%Mainframe

2%

Windows90%

9

No que s refere ao ambiente interno de desenvolvimento, o destaque é para a presença do Mainframe, destacado por uma das empresas consultadas. A maioria esmagadora usa plataforma Windows e os 8% restantes usam Linux. Interessante observar que outros sistemas operacionais derivados do Unix, como o Macintosh, não aparecem no levantamento,

o que pode indicar a falência das empresas que usavam essas plataformas. É importante destacar que, nada impede que uma empresa utilize em alguma atividade o Linux, mas não tenha essa plataforma como principal. Esta resposta mostra apenas a principal plataforma usada no ambiente de desenvolvimento, dentro da própria empresa.

5.2. Distribuição por plataforma Sobre o sistema operacional dos clientes, os destaques são Linux e o Unix, que

significa que o custo de licenciamento é algo importante a economizar.

Agora, pensando nos sistemas operacionais usados pelos clientes da sua empresa, qual é a distribuição por plataforma?

5.3. Tomada de decisão

8%

18%

74%

Unix

Linux

Windows

10

Uma outra questão importante reúne as principais características do processo de decisão a respeito da adoção dessas plataformas tecnológicas. A pesquisa elencou uma série de fatores que poderiam influenciar a decisão. Cada empresa avaliou

cada um desses fatores com notas de 0 a 10. É interessante observar que os três primeiros itens não são técnicos, ao contrário do quarto e o quinto item.

Avalie com uma nota de 0 a 10 como cada um dos seguintes fatores foi avaliado por

sua empresa na tomada de decisão para a escolha desta plataforma:

No primeiro item, quando se fala em alinhamento para tendências do mercado, a idéia era que as pessoas refletissem sobre o posicionamento estratégico. Este item apareceu como sendo o fator mais importante na tomada de decisão. O segundo e o terceiro ponto destacados são questões relacionadas ao

funcionamento interno das empresas. Quando falamos em facilidade de uso, em produtividade e custo da mão de obra, estamos falando em fatores que envolvem diretamente o resultado. Quanto mais produtivo o desenvolvedor, menos tempo a empresa vai gastar para completar o software.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Portabilidade do código

Segurança da plataforma

Custo da mão-de-obradisponível

Facilidade de uso eprodutividade da equipe

Alinhamento com astendências do seu mercado

11

5.4. Grau de influência na escolha

Avalie com uma nota de 0 a 10 o grau de influência nessa escolha, que é exercido por cada uma das seguintes áreas da sua empresa:

Uma outra questão em relação ao processo de decisão é quem são os players envolvidos na tomada de decisão. Como resultado, a diretoria ou a presidência aparece como a mais influente. Em segundo lugar, apareceram os arquitetos de software, o que é bem interessante. Alguns anos atrás, a grande maioria das empresas provavelmente responderia que não tem arquiteto. Hoje, pelo menos, todo mundo tem essa função. Em terceiro lugar, temos equipe de desenvolvimento, e em quarto lugar, aparece a área comercial. Esta informação reforça a

indicação do gráfico anterior, onde a maioria das empresas se orienta pelo mercado. Se as empresas fossem mais pró-ativas, no sentido de antever estratégia própria da empresa, o peso da área comercial deveria ser maior. A área comercial deveria ser a primeira a ficar sabendo dos planos dos clientes, pois é o comercial que faz o contato com eles. O marketing apareceu discretamente, por isso, não aparece no gráfico. Outra questão importante é a de que a maioria dos dirigentes dessas empresas sejam majoritariamente técnicos.

5,72

6,92

7,26

7,74

0 1 2 3 4 5 6 7

Equipe comercial

Equipe de desenvolvimento

Arquitetos de software

Presidência/diretoria

12

6. Código aberto

6.1. Prioridade para utilização de código aberto

Em relação às tecnologias mais recentes, a pesquisa buscou identificar qual o grau de importância que a empresas dão ao uso de tecnologias abertas, o que inclui webservices, certificação digital e ao ODF/Open XML.

O Webservices apresentou média de 6,02. Isso significa que as empresas não estão muito preocupadas se o fornecedor do código é proprietário ou o código é aberto.

Numa escala de 0 a 10, qual é a prioridade que sua empresa tem em relação à utilização de código aberto para:

6.2. Velocidade do desenvolvimento A pesquisa buscou identificar se os empresários acreditam que a disponibilidade maior de recursos na forma de código aberto facilitaria a velocidade do desenvolvimento. Isto é, se houvesse iniciativas fomentando o desenvolvimento de componentes de código aberto, se isto teria um impacto significativo na velocidade

de desenvolvimento de um software. Entre as possibilidades de respostas, o único item que apresentou média acima de cinco foi a questão de componentes de construção de interface com o usuário. Essa resposta mostra que, aparentemente, as empresas acreditam que soluções em código não aberto são melhores.

6,02

4,06

3,1

0 1 2 3 4 5 6 7

ODF/OpenXML

Certificação Digital

WebServices

13

Além disso, indica que a preocupação, até a nível político, de incentivar o desenvolvimento de soluções com código

aberto não está em linha com as estimativas das empresas.

Qual o grau do impacto sobre a velocidade do desenvolvimento na sua empresa que

seria causado pela disponibilidade dos seguintes componentes de código aberto: 6.3. Outros componentes A pesquisa também incluiu uma pergunta sobre quais outros componentes teriam prioridade para as empresas. A resposta é bem conclusiva: 82% disseram simplesmente nenhum; 12% citaram uma categoria que tinha aparecido antes. Fora

isso, a pesquisa indica duas respostas com outras alternativas: uma empresa citou manipulação e geração de relatórios e a outra citou um componente específico do mundo Java.

Qual outro tipo de componente sua empresa daria prioridade maior que os três acima,

se disponível em código aberto?

5,42

4,96

4,66

3,96

Componentes de acesso off-lineaos sistemas

Componentes de autenticação esegurança

Componentes de acesso a bancode dados

Componentes de construção deinterface com o usuário

14

7. Parcerias 7.1. Parcerias formais O objetivo foi identificar a questão das alianças com as grandes companhias globais de softwares e de plataformas

tecnológicas. Os três maiores players ficaram na liderança.

Com quais fornecedores/players de mercado sua empresa mantém alianças ou

parcerias FORMAIS?

2%

2%

12%

82%

2%

JCA

Confidencial

Componentes de manipulação egeração de relatórios

WebServices

Nenhum

62%

44%

32%

8%

8%

4%

2%

2%

2%FEA

Compuware

Cisco

Borland

SAP

Outros

IBM

Oracle

Microsoft

15

As empresas desta amostra, em média, têm mais de um parceiro. Por isso a soma é bem maior que 50. A média é de 1,6 mais ou menos. As alianças consideradas não são, necessariamente, tecnológicas. Por exemplo, a IBM não desenvolve aplicativos, por isso, quem é aliado IBM certamente tem, além da questão técnica, uma conotação comercial. NO caso da Oracle e da Microsoft, além de serem fornecedores de plataforma, são fornecedores de aplicativos. Essa questão sobre aplicativo

ou plataforma tecnológica talvez explique porque a SAP ficou em 4º lugar. A SAP não tem, ou pelo menos não é conhecida por ter, uma plataforma tecnológica. Na prática, o mercado ainda não reconhece a SAP como uma plataforma de desenvolvimento. Nenhuma dessas empresas é parceira da SAP em função dessa plataforma tecnológica. Eles são parceiros no sentido de complementar a oferta, dos pontos que a SAP não consegue atender particularidades no mercado nacional.

8. Vendas 8.1. Vendas em software

Qual é o percentual das vendas da sua empresa que provêm exclusivamente de software comercializado como produto?

Outro aspecto analisado é em relação às vendas das empresas. Neste ponto, há uma polêmica: o que é serviço ou o que é produto. Mas, considerando a visão das próprias empresas, apenas 40% delas disseram que mais de 90% das vendas é proveniente de produto, o que significa

que o restante viria de serviço, o que inclui treinamento, integração etc. Nas empresas que tem mais da metade da receita proveniente da venda de produto, na opinião das próprias empresas, esse percentual fica em 56%. No conceito global de venda de software, um produto é

4%

4%

10%

10%

8%

10%

38%

Acima de 90%

De 70 a 89,99%

De 50 a 69,99%

De 32 a 49,99%

De 16 a 31,99%

De 8 a 15,99%

De 4 a 7,99%

16

algo que outra empresa pode implantar, treinar usuário, vender, atender sem que ninguém da equipe de desenvolvimento tenha que estar envolvido.

Esse é o modelo que a Oracle, a IBM, a Microsoft e muitas outras empresas menores que atuam a nível global.

8.2. Manutenção de software

Por sua vez, da receita total com produtos de software, qual é o percentual originado em contratos de manutenção de software?

Considerando as quatro últimas faixas, que são aquelas acima de 50%, chega-se a 44%. Isso significa que, quase metade das empresas tem metade ou mais das receitas a partir de contratos de manutenção. É natural que, se pretende crescer agressivamente a carteira de clientes, a

receita com manutenção passe a ser uma parcela menor que a metade do faturamento da empresa. O que quer dizer que, se a empresa quer crescer, ela tem que fazer com que o percentual destes contratos sobre a receita total da empresa diminua.

9. Faturamento

4%

2%

8%

24%

14%

6%

10%

14%De 87,5 a 100%

De 75 a 87,49%

De 62,5 a 74,99%

De 50 a 62,49%

De 37,5 a 49,99%

De 25 a 37,49%

De 12,5 a 24,99%

Até 12,49%

17

9.1. Variação de faturamento A maior parcela das empresas informa ter crescido de 10% a 25% no último ano. No entanto, 6% informaram ter reduzido de 10% a 25% e 16% ficaram estáveis.

Se o mercado como um todo continua crescendo, mesmo que não de forma tão agressiva, uma empresa que está encolhendo, está em dificuldades.

Qual foi a variação do faturamento de anual de 2006, em comparação ao de 2005? 9.2. Expectativa A última questão foi com relação à expectativa para 2007. Apesar de as estimativas sempre incluírem certo

otimismo, pelo menos uma das empresas consultadas admite planejar encolher.

6%

8%

14%

16%

24%

Diminuiu entre 10 e 25%

Cresceu entre 5 e 10%

Cresceu entre 25 e 50%

Se manteve relativamenteestável ( Cresceu ou diminuiu

menos que 5%)

Cresceu entre 10 e 25%

18

E para 2007, qual é a expectativa de variação do faturamento anual da empresa em

relação ao obtido em 2006?

10. Informações adicionais e conclusões Consolidações no setor de serviços O processo de consolidação é uma realidade. A questão chave é a razão que impulsiona a consolidação mais rápida das empresas que estão focadas em serviço. Essa razão é exatamente a questão da produtividade média por cabeça. As empresas que vendem só serviço apresentam um peso muito grande da folha de pagamento em relação a receita, ao

contrário das empresas que vendem produtos. Quando a margem é tão pequena a necessidade de se obter ganhos de escala para justificar a operação da empresa é muito maior. Entende-se que seja essa a razão pela qual essa consolidação está se dando muito mais rápida no ambiente das empresas que basicamente vendem serviços.

2%

4%

6%

8%

26%

28%

Diminuirá entre 10 e 25%

Crescerá entre 50 e 100%

Crescerá entre 5 e 10%

Se manteve relativamenteestável ( Cresceu ou diminuiu

menos que 5%)

Crescerá entre 25 e 50%

Crescerá entre 10 e 25%

19

Modelo de negócios Menos da metade das empresas possui uma inteligência competitiva ou uma estratégia de mercado, o que ocasiona problemas na administração. As empresas ainda não perceberam a nova realidade do mercado. E para isso só tem uma saída: trabalhar usando o mesmo modelo das empresas que deram certo.

Se uma empresa faz ERP para orquestra sinfônica, que só tem 500 clientes no mundo em potencial, será monopolista deste mercado, o que é melhor do que ser sócio de uma empresa que dê faturamento de R$ 1 bilhão baseado na colocação de mão-de obra.

Transformar idéia em produto Para transformar uma grande idéia em produto no mercado de TI é preciso fazer marketing e vendas. A grande maioria das empresas que tem uma idéia implementada como software tem dificuldades técnicas para, de fato, transformar isso em produto. Há vários exemplos de idéias de empresas brasileiras que se perderam, que

fracassaram, que foram compradas por empresas maiores e o produto não teve continuidade. Produto de fato possui várias características. Uma é a questão multi-língua, outra é a capacidade de instalação, outra é a capacidade de customização por terceiro.

Desenvolvedores

Os desenvolvedores representam algo como 2/3 dos profissionais das empresas. Esse número, se comparar com a indústria mundial de software, é muito grande. Empresas como Oracle, Misrosoft e IBM têm milhares de desenvolvedores, só que a força

de trabalho dessas empresas está na casa das dezenas de milhares, ou centenas. Ou seja, os desenvolvedores representam, se muito, 15% a 20%. A grande maioria das pessoas trabalha em outras áreas, como vendas, marketing, planejamento, logística, desenvolvimento de canais.

Acesso ao capital e BNDES Hoje há capital sobrando. Há vários fundos de investimento esperando bons planos de negócios. O próprio BNDES, o Prosoft, está sendo renovado porque tem muito dinheiro que não foi alocado. Só que, para conseguir esses recursos, é preciso um bom plano de

negócio. A grande questão é se as lideranças das empresas têm essa habilidade. Esse conhecimento, no entanto, pode ser contratado em forma de consultoria.

Prosoft O Prosoft possui três modalidades. 1) Prosoft de exportação, onde se financia a venda da exportação. Neste caso não há exigência de plano de negócio. Tem que se

certificar quem é o cliente lá fora que está comprando; 2) Prosoft empresa, que necessita de um plano de negócios; 3) Prosoft comercialização, onde o BNDES

20

financia a compra do software pelo cliente da empresa de software. Há várias empresas entre essas 50 que utilizam essa modalidade de financiamento. Esse é o mais fácil,

porque quem tem que apresentar garantia é o comprador.

Certificações de qualidade Cerca da metade das 50 empresas entrevistadas possuem certificações de qualidade. Neste ponto o Brasil é muito forte por uma única razão: o mercado interno

comprador é muito exigente. Se compararmos o Brasil com o México, o grau de certificação das empresas mexicanas é muito menor, cerca de 1/3 das brasileiras.

Novos nichos de mercado É preciso procurar novos nichos para investir, como por exemplo, a TV digital. A forma como a TV digital está sendo implementada no Brasil, indiretamente, gera uma reserva no mercado. Porém, são pouquíssimas, talvez três ou quatro

empresas brasileiras estejam envolvidas no projeto que, de fato, vão tirar proveito dessa oportunidade. O mercado potencial é muito grande. E grande maioria das empresas não está examinando. Existem muitos nichos de mercado.

Recursos do Finep As empresas pequenas reclamam que as grandes recebem dinheiro para desenvolverem seus produtos. Porém, as grandes empresas têm toda uma estrutura para cumprir o ritual para conseguir os recursos, enquanto as empresas pequenas param no primeiro obstáculo.

Faz parte da evolução da empresa e quem está liderando tem que ter consciência disso e buscar meios alternativos. Há financiamentos disponíveis a partir de R$ 5 mil, via Sebrae, até R$ 5 milhões, caso a empresa precise.

Aplicativo em Java

Quem usa JAVA tem um custo maior e produtividade maior. Se a empresa está usando é porque tem cliente que exige.

Quem trabalha com JAVA também vende mais caro.