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As 5 atitudes que você precisa ter para se tornar uma mãe empreendedora

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Índice

Prefácio 3

Quem somos nós 5

Acredite que é possível viver fazendo o que ama 6

Encare seus medos 11

Organize-se 14

Drible a questão do dinheiro 19

Inspire-se em quem conseguiu 27

E por último...um convite! 32

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Prefácio

Se você é mãe, trabalha fora, delega os cuidados de seus filhos para

cuidadores ou escolas durante o dia todo e você está satisfeita com esta situação,

este livro não é para você.

Escrevemos este livro pensando nas mamães que trabalham fora, que

querem ter uma renda própria ou que necessitam ajudar o sustento da família,

mas ao mesmo tempo gostariam de passar a maior parte de seus dias próximas

de seus filhos. E por conta dessas necessidades, precisariam ter horários e locais

flexíveis para trabalhar.

Caso você seja uma dessas mamães, um possível e ótimo caminho é o

empreendedorismo. Porém, percebe-se que assim como a maioria das pessoas,

as mães encontram muitos obstáculos para começar a empreender, como o

medo, poucos recursos para investir, falta de conhecimento, crenças limitantes,

falta de tempo. Somado a todos esses fatores, temos ainda algumas

peculiaridades da vida materna, como as diversas tarefas dentro de casa,

solicitações dos filhos e maridos, barulhos das crianças, rotina inconstante dos

bebês, etc.

O Mom’SA tem como objetivo o ensino de empreendedorismo e

marketing digital, sem esquecer das particularidades da vida de mãe, e por isso

chamamos nossa proposta de empreendedorismo materno. Queremos

incentivar e capacitar as mamães para criarem negócios que as permitam

trabalhar em casa, ao lado de seus filhos, fazendo o que sabem e o que amam.

Através de nossas ferramentas, também forneceremos a você condições para

organizar seu entorno e viabilizar seu sonho de empreender.

Pesquisas apontam que 80% das pessoas estão infelizes em seus

trabalhos. Dentro desta porcentagem existem muitas mulheres e mães, cujo

motivo desta infelicidade é justamente a limitação de ter um emprego fixo e não

poder passar mais tempo com seus filhos, devido ao grande número de horas

trabalhadas e ao stress existente dentro das empresas. Porém, a maioria destas

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pessoas permanece em seus empregos, alimentando esta situação por uma

questão de sobrevivência.

Queremos mostrar a você, mamãe que vive essa realidade, que uma

transformação é possível! O número de pessoas que estão mudando e criando

seu próprio estilo de vida, muitas vezes diferente dos padrões preestabelecidos

pela sociedade, está aumentando cada vez mais nos dias de hoje.

Acreditamos que mães mais realizadas criam filhos mais felizes. Filhos

mais felizes são mais autoconfiantes, lutam por seus objetivos, são

emocionalmente mais equilibrados. As crianças de hoje são os adultos de

amanhã, e por isto o mundo tem muito a ganhar se mais mamães forem felizes

em seus trabalhos e em sua vida pessoal, pois esta felicidade tende a se espalhar

e contagiar mais pessoas ao redor. E é isto que queremos, que as pessoas corram

atrás dos seus sonhos, acreditem nelas mesmas e inspirem os outros a fazerem o

mesmo. Queremos espalhar felicidade e ver crianças mais seguras e felizes ao

lado de suas mamães durante mais tempo! Afinal, se você pode (e quer) exercer

uma maternidade mais presente todos os dias, por que deixar só para os finais

de semana?

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Quem somos nós

Amanda Rocha (foto da esquerda) é mãe da Manuela, psicóloga e coach,

empreendedora no Por Vocação - Coaching de carreira e orientação vocacional e

cofundadora do projeto Mom’SA de empreendedorismo materno.

Lucia Stradiotti (foto da direita) é mãe do Caio, tem formação em Letras,

já foi professora de inglês e empresária no ramo de turismo e é sócia do projeto

Mom’SA de empreendedorismo materno.

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Acredite que é possível viver fazendo o que ama

Por Lúcia Stradiotti

Ao parar pra pensar na vida, muitas de nós acabamos percebendo que

não estamos onde gostaríamos de estar. Não é verdade? Mas na maioria das

vezes, a correria do nosso dia nem nos permite uma reflexão a respeito. Comigo

era assim: eu era empresária do ramo de turismo, e adorava a correria, o agito, e

a vida ia me levando. Até o dia em que descobri que estava grávida (bom... aqui

cabe um parênteses, pra você entender o quanto eu não queria mesmo parar um

segundo, nem pra pensar: eu estava numa reunião de negócios quando meu

marido chegou com o resultado do exame de gravidez na mão, que o médico

havia pedido apenas como segurança antes de prescrever um medicamento.

Como eu era a diretora da empresa, ele entrou, pediu licença, interrompemos a

reunião por um instante e, foi lá, na mesa de reuniões, com a diretora

internacional da empresa ali presente, que abrimos o exame que, pra nossa

infinita surpresa, deu positivo).

Naquele momento, algo dentro de mim falou mais alto. E a partir

daquele dia, alguns sentimentos foram mudando. Mas, ainda assim, achei uma

forma de silenciar essa “voz”, e fui trabalhando cada vez mais intensamente,

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horas mais longas, que era pra me ocupar e não pensar em mais nada. Até que o

Caio nasceu, e tudo mudou: essa voz não estava mais só falando mais alto... ela

passou a gritar comigo! E foi numa noite, logo nos primeiros dias de vida dele,

às 23h, enquanto eu amamentava e, muito contra a minha vontade, falava ao

telefone com uma cliente que estava aos berros comigo querendo solução para o

problema dela NAQUELA HORA, que eu tive a certeza de que eu,

definitivamente, não estava onde eu queria estar. Pior ainda: eu estava onde eu

não queria ficar mais nenhum minuto!

Se você está lendo esse livro, provavelmente já fez essa reflexão. E se

você acredita que onde está agora não é o seu ideal, eu te proponho a escutar

essa voz gritando dentro você, ao invés de abafá-la – como eu fiz por tanto

tempo.

Ser empreendedora não significa colecionar diplomas, cursos caros e

nem ter muito dinheiro pra começar: basta ter pulsando dentro de você uma

veia empreendedora, uma voz gritando, pedindo por mudança, ter a vontade de

se libertar! Porque empreender é isso: é ter liberdade, é a possibilidade de ter

flexibilidade de espaço e de tempo. E é o foco nessa libertação que te fará ter

força pra buscar seu sonho, perseguir seu ideal!

E como você viu aqui nesse livro, é possível, sim! Você só precisa

descobrir e entender seus medos e encará-los de frente, com garra e coragem;

organizar seu tempo (lembrando que mãe é, por natureza, multifuncional, mas

que somos capazes disso!); fazer um planejamento financeiro inicial; e, claro,

inspirar-se nas histórias de sucesso das mães que superaram os obstáculos e

venceram, e hoje vivem fazendo o que amam!

Mas ser possível não significa que seja simples, que seja fácil! Vão, sim,

aparecer obstáculos no caminho. Você só precisa lembrar que eles são

superáveis! Focar nos resultados te dará força pra seguir, apesar das

dificuldades do caminho.

Muitas pessoas vão tentar te desencorajar. Às vezes até pessoas

próximas, da família, que te amam e que, visando teu bem, vão dizer que é

muito arriscado, que você escolheu o caminho mais difícil, e que é mais simples

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ter um emprego formal. E vão até te fazer se questionar se está no caminho

certo, se não está errada por estar indo contra a maioria. Quando eu decidi que

queria encerrar as atividades da empresa (para você entender melhor: eu era

franqueada, e no ramo de turismo em que eu atuava, significava ser como uma

funcionária, exigia minha presença física e mental em período integral!) porque

queria maternar, estar mais tempo com meu filho, vê-lo crescer, muita gente

tentou mudar minha cabeça. Diziam que era loucura, que seria um atraso na

minha carreira, que ser mãe e ficar em casa com o filho era coisa do passado, e

que estava dando um passo pra trás.

Mas eu escolhi seguir o meu sonho, e confiar em mim. Mantive o foco

no meu propósito e pensamento positivo, e hoje estou aqui, escrevendo pra

você, e muito feliz e realizada!

E assim, termino esse capítulo reforçando pra você que É POSSÍVEL! É

possível viver fazendo o que se gosta, e mudar a rotina para passar mais tempo

de qualidade com os filhos! Basta deixarmos nosso sonho falar mais alto que

nossas preocupações e anseios, e que as críticas e objeções os outros. Foque em

ser feliz sendo você mesma, e não quem os outros esperam que você seja! E

convido você a fazer isso, a reescrever a sua história! Nós, do Mom’SA estamos

aqui pra te ajudar!

E aí? Vamos juntas?

Mão à obra!

"Determinação, coragem e autoconfiança são fatores decisivos

para o sucesso. Se estamos possuídos por uma inabalável

determinação, conseguiremos superá-los.” - Dalai Lama

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Encare seus medos

Por Amanda Rocha

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, ter medo é saudável. Se não

fosse por este sentimento nos colocaríamos em situações arriscadas todos os

dias e provavelmente nem aqui estaríamos.

O medo passa a ser prejudicial quando começamos a acreditar em

situações que criamos em nossas mentes e que prejudicam nossas vidas, nos

fazendo estagnar em nossas ações, parar no tempo e ficar sem reação. Quer um

exemplo clássico? Quando deixamos de fazer algo por acreditar que seremos

julgadas ou ridicularizadas, sem ter nenhuma evidência - o medo das críticas é

um dos fatores que mais paralisa as pessoas (e ainda que os julgamentos sejam

verdadeiros, o que os outros pensam de você não é problema seu, não é

mesmo?).

Aspirantes a empreendedoras costumam ter MUITOS medos: de faltar

dinheiro, de não darem conta, de fracassarem, do que vão falar. Certamente que

um passo importante como este causa medo, isto é perfeitamente normal. Mas,

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esteja atenta para não deixar estes medos te paralisarem e te impedirem de

buscar seus sonhos e alcançar seus objetivos.

Não é nada fácil perceber e

aceitar que o que nos impede de

agir é o medo, ainda mais quando

tememos algo que na realidade

não está acontecendo. Assim,

toda vez que você perceber que

está paralisado ou adiando algo

que deveria fazer, sugiro que

pare, reflita e pergunte-se:

Por que estou adiando minhas atitudes, se almejo tanto atingir

esta meta?

Do que eu tenho medo?

Existem evidências reais de que meus temores estão realmente

acontecendo ou irão acontecer?

Se isto realmente estiver ocorrendo ou vir a acontecer, qual a

pior consequência que eu posso ter?

Caso isto venha a acontecer, como eu lidaria com essa situação?

Quais são as alternativas?

O que eu prefere: correr o risco ou deixar de realizar meu sonho?

Seja qual for a sua meta, eu imagino que no fim das contas o que você

quer mesmo é mudar sua vida para melhor e ser feliz, estou certa? Pois eu te

garanto que você só conseguirá iniciar qualquer mudança se não se deixar

dominar por uma mente negativista. Porém, não adianta colocar-se um objetivo

impossível, como não ter mais pensamentos destrutivos: eles irão aparecer.

Todos nós os temos: são inerentes da condição humana.

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O que você precisa fazer é analisar racionalmente a situação, entender o

que está acontecendo de verdade e o que você está fantasiando. Reflita o

quanto você está previamente supondo que algo vai dar errado antes mesmo de

tentar. Não coloque obstáculos onde eles não existem!

É muito importante manter uma atitude positiva, visualizar seu sucesso,

eliminar o famoso “eu não consigo” de sua mente e especialmente, não dar

ouvidos a ninguém que te diga que você não pode ou não consegue fazer algo.

Eu sei que isso nem sempre é fácil, mas você precisa visualizar a si mesma

sendo bem sucedida, independentemente do que você deseja.

Ao criar imagens mentais positivas você conseguirá permanecer em seu

caminho mesmo quando os pensamentos negativos e desencorajadores

pipocarem na sua cabeça!

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Organize-se

Por Amanda Rocha

Ai de quem pensa que empreendedor trabalha menos do que quem é

funcionário. Ledo engano, porque na maioria dos casos quem tem negócio

próprio trabalha muito mais! Afinal, geralmente a micro empreendedora é a faz-

tudo: telefonista, assistente, gerente, vendedora, redatora, publicitária,

compradora, moça do cafezinho...

Na verdade o risco de se dedicar demais ao trabalho e acabar deixando a

família de lado é grande. Se o ambiente familiar e profissional é o mesmo, você

pode se pegar respondendo um email ao mesmo tempo em que dá comida para

seu filho, esquecer-se de almoçar, dormir muito tarde por querer aproveitar o

sono das crianças para trabalhar até de madrugada, ou seja, acabar colocando

sua saúde e seus relacionamentos familiares em risco. Claro que, em dias de

“pico” pode ser que seja assim mesmo. O problema é quando essa

desorganização da rotina se torna uma prática cotidiana. Aí o sonho de ser dona

do próprio negócio para ficar mais perto dos filhos pode virar um pesadelo.

Se você não se organizar desde o começo, cairá facilmente nessa

armadilha de confundir os papéis de mãe x esposa x profissional x dona de casa.

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Então sugiro algumas dicas para você já começar a seguir desde seus primeiros

dias como mãe-empreendedora-que-trabalha-em-casa:

#1

Tenha uma agenda. Pode ser a boa e velha agenda de papel, o notebook,

tablet ou do celular. É essencial anotar os compromissos e informações que não

podemos esquecer, afinal vida de mãe já é uma loucura, trabalhando então fica

mais corrida ainda. É o calendário de vacinação, consultas médicas, ida ao

mercado, dar aquele telefonema importante, mandar um email com um

orçamento, mil atividades profissionais e pessoais juntas e misturadas. Por isso

uma agenda para organizar seus horários e sua vida te trará mais ordem e

liberdade, pois não precisamos nos tornar reféns de nossa memória e fazer

esforços para lembrar o que deve ser feito durante todo o dia. Além do que a

sensação de dever cumprido ao riscar um item realizado é gratificante e

motivadora!

#2

Separe um cômodo ou cantinho da casa para ser seu espaço de

trabalho. Essa é uma importante estratégia para delimitar o ambiente em que

você pode “ligar a chavinha” do seu papel de profissional. O ideal é ter um

cômodo para ser seu home office, onde você possa sair e deixar o trabalho lá.

Mas, sabemos que nem sempre isso é possível, então você pode aproveitar um

canto da sala ou de seu quarto, ou aquele espacinho embaixo da escada para

servir de escritório.

#3

Eduque a sua família sobre a sua nova rotina de trabalho. Aproveite

um horário em que todos estejam reunidos e explique como você está tentando

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se organizar para trabalhar em casa, os benefícios que isso trará e também como

é fundamental o papel e colaboração deles, tanto para te ajudar nas tarefas

domésticas, quanto para respeitar seus momentos de trabalho. Se você tem

filhos maiores, vale a pena colocar seus horários em um lugar visível, assim eles

saberão quando você está trabalhando. Mas, para esse esquema funcionar você

precisa se disciplinar e seguir seu cronograma rigorosamente.

#4

Estabeleça uma rotina de trabalho que possa cumprir, mesmo que

seja diferente do que você já estava acostumada anteriormente.

Procure trabalhar quando os

filhos estiverem na escola ou

dormindo, assim o risco de

interrupções é menor. Se tiver

que trabalhar com eles em casa,

já planeje antecipadamente as

atividades e brincadeiras que

poderá entretê-los, para não ter

que improvisar de última hora e

perder tempo.

#5

Vista-se como se fosse trabalhar fora de casa. Esse conselho é clichê

entre os freelancers e home officers, e faz todo sentido. Você precisa se sentir

trabalhando, e isso pode ser difícil se você está de chinelos e pijamas. Não é uma

regra: se você consegue trabalhar bem assim, vá em frente. Mas, se percebe que

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tem o hábito de trabalhar mais à vontade e sua produtividade anda em baixa,

faça o teste.

#6

Monte uma rotina para as tarefas domésticas. Ainda que você tenha uma

diarista, algumas tarefas acabam ficando para nós, não é mesmo? Limpar o

lugar que as crianças comem, lavar a louça do jantar, colocar roupas na

máquina, cozinhar. Novamente, se não houver um esquema, será difícil manter

a ordem. Você não deve ser responsável por tudo, e se é assim que funcionou até

o momento na sua casa, precisa acontecer uma mudança para que você consiga

trabalhar. As tarefas domésticas devem ser divididas com seu marido e também

com seus filhos, se eles já forem maiores.

Algumas dicas de como facilitar a sua rotina :

Faça um cardápio semanal para não perder tempo no

supermercado e pensando no que vai ter para o almoço;

Procure estabelecer dias da semana para cozinhar e congele

algumas refeições;

Elabore um cronograma para a família toda determinando

quem tira o lixo em que dias, quem lava a louça do jantar,

quem pede água, e assim por diante;

E não se cobre pela perfeição!

Resumindo: a rotina e apoio da família são essenciais para conseguir

manter o equilíbrio entre o trabalho em casa e a vida familiar. Claro que com

filhos não podemos nos cobrar em ter uma rotina rígida, mas ter um roteiro é

importante, pois caso você se perca no meio do caminho, saberá para onde

voltar.

Vida de mãe e empreendedora tem certas peculiaridades, então não se

cobre achando que seu trabalho será sempre sem interrupções e silencioso. Os

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imprevistos acontecerão, mas você precisa de um norte para seguir, do contrário

o caos se instalará e nenhum de seus papéis será bem exercido.

Não é do dia para a noite que você conseguirá mudar tudo, então não se

cobre excessivamente. Instale uma mudança a cada semana, para que sua

família também se adapte ao novo esquema. É tudo uma questão de hábitos,

que assim que assimilados passam a ser automáticos. Comece pequeno, tenha

disciplina e persistência!

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Drible a questão do dinheiro

Por Amanda Rocha

A primeira coisa que vem na cabeça da maioria das pessoas quando

pensam em criar o próprio negocio é: como eu vou viver sem o dinheiro do meu

salário mensal? E claro, quando somos mães essa questão tem um peso maior

ainda, afinal de contas na maioria das famílias as mães que trabalham são

responsáveis por pelo menos uma parte dos gastos com os filhos, e queremos

oferecer tudo do bom e do melhor para eles, não é mesmo?

A grande maioria das pessoas também enxerga o empreendedorismo

como algo “nebuloso”, muito distante de sua realidade, além de achar que, do

jeito que a sua vida financeira anda, seria impossível sequer pensar em investir

em algo tão incerto como o próprio negócio. Fizemos uma pesquisa

recentemente sobre quais seriam os obstáculos que impedem uma mãe de

empreender seu próprio negócio, e o dinheiro (ou melhor, a falta dele) apareceu,

como previsto no topo da lista.

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Pode ser que, se você trabalha, o dinheiro do seu salário esteja todo, ou

quase todo já comprometido com as contas da casa. Ou pode ser que você não

trabalhe e não tenha de onde tirar dinheiro para começar, já que, assim como

seus filhos, você também é dependente de seu companheiro. Ou ainda pode ser

que você se encaixe em alguma outra configuração, não importa. Se você não

“nasceu em berço de ouro”, como diz o famoso clichê, e não tem um parceiro

que sustente a sua casa com tranquilidade, nesse caso o dinheiro é uma questão

importantíssima. Afinal ele está ligado ao conforto de nossos bens mais

preciosos que são nossos filhos.

Existe um velho ditado que diz que: “Se é um problema, é porque tem

solução”. Que tal então pensar fora da caixa e fazer um brainstorm (“tempestade

de ideias”) de soluções criativas para resolver esta questão? Vou te dar um

gancho para começar e em seguida liste quais destas ideias você pode adaptar à

sua realidade ou pense em outras soluções.

#1

Primeiramente você precisa fazer um diagnóstico da situação financeira

de sua família. Sei que um conselho como este é chover no molhado, mas não

adianta, TUDO começa aqui. Você precisa saber quais são seus gastos mensais e

seus recebimentos e se há uma diferença entre estes dois. Se a diferença é

positiva, ótimo! Você já tem por onde começar a poupar. Se a diferença for

negativa ou se o valor for pequeno demais e você demoraria horrores para

juntar uma quantia legal, então é hora de repensar seus hábitos de consumo e

pensar em alternativas para gerar renda durante este período. Nesse momento é

muito importante você tomar ações para se adaptar a um novo padrão de vida,

mais econômico e sustentável - um modo de viver simplesmente diferente, e não

pior.

Mãos à obra: pegue um papel e uma caneta ou abra um documento

em seu computador e lance todos os seus gastos do mês. Pode ser

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que no primeiro mês você precise anotar dia a dia todos eles, mas

esta é a forma mais garantida de se ter uma foto real de seus gastos.

#2

Pegue seu planejamento financeiro, com todas as despesas listadas e

avalie criticamente os seus gastos - ainda que esta tarefa demande alguns dias,

ela é essencial. Se em um primeiro momento você não conseguir cortar nada,

aqui vão algumas perguntas que você deve fazer a si mesma ao avaliar cada

item:

- Eu preciso realmente disto (exemplos: TV a cabo, assinaturas de

revista, ir a restaurantes todo os sábados)? Isto me dá status ou é uma

necessidade real?

- Eu quero este bem ou serviço

porque as outras pessoas têm ou

porque é um desejo meu?

- Eu preciso mesmo do meu

carro (se você tiver um)? Eu

poderia andar de táxi transporte

público por um tempo?

Claro que alguns dos itens que falei são ligados ao lazer, e eu não quero

que você tenha que se privar desses momentos de prazer e diversão em sua vida.

Mas você pode substituí-los por opções tão prazerosas quanto e com um custo

muito mais reduzido, como por exemplo, fazer um jantar em casa com amigos,

assistir vídeos disponíveis na internet, entre outras substituições que você pode

fazer no seu dia a dia.

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“Status é comprar aquilo que você não precisa com o dinheiro que

você não tem, para impressionar quem você não conhece.”

Autor desconhecido

#3

Adote um estilo de vida minimalista ou o mais próximo disto. O

minimalismo é um movimento que vem ganhando cada vez mais força e prega o

estilo de viver com o mínimo de coisas possíveis, apenas com o que é realmente

necessário. Existem minimalistas mais extremos, que se desafiam a viver, por

exemplo, com no máximo 35 coisas, mas também existem aquelas pessoas que

partilham da filosofia minimalista, porém se permitem fazer coleções de livros

ou guardar bonecas de infância, caso estas coisas tenham um valor sentimental

importante.

O mais legal desse conceito é que nos faz refletir sobre tudo o que ocupa

espaço e tempo em nossa vida. Isto não quer dizer que você deve se privar de

algo somente porque não é extremamente necessário para a sua sobrevivência, e

sim que devemos sempre ser conscientes ao comprar ou manter algum objeto

em nossa casa.

Sugiro alguns exercícios de reflexão sobre seu modo vida atual.

Use sua criatividade para pensar em tudo o que você poderia substituir ou fazer

diferente na sua vida do ponto de vista do consumo:

– Avalie criticamente seus bens: pense o que você poderia se

desapegar que não é necessário. Livre-se do excesso, deixe a

vida mais leve e mais livre!

- Cada vez que você tiver com muita vontade de comprar algo

que vai além do necessário para sua sobrevivência, pare e

pergunte-se: “Qual a real necessidade deste produto em minha

vida?”.

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- Adie a compra por dois dias, assim você conseguirá afastar o

componente emocional de sua decisão e poderá até mesmo

esquecer-se daquele objeto ou serviço. Geralmente, a vontade

simplesmente passa e o alvo torna-se sem significado ou

necessidade.

Garanto que mesmo que esses

passos representem um esforço, será

compensador para que você possa,

lá na frente, colher os frutos deste

período. Provavelmente você não

conseguirá com apenas um corte em

seus gastos ter o dinheiro necessário

para começar seu negócio, mas a

soma de pequenos gastos ajudará em suas economias para empreender no

futuro.

#4

Busque apoio financeiro com alguém próximo. Pode ser o marido, seus

pais, irmãos, um amigo que gostou na sua ideia e aposta que vai dar certo.

Principalmente neste caso, um plano de negócios, mesmo que seja simplificado

e resumido, pode ser bastante útil para que você consiga mostrar sua ideia e as

projeções de lucro de seu futuro negócio, demonstrando segurança e

conhecimento ao falar sobre a recuperação do investimento.

#5

Estude como você pode aplicar o seu dinheiro. Calcule em quanto tempo

você conseguirá obter a quantia necessária para começar seu empreendimento,

e para ter uma reserva enquanto o negócio não der lucro.

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#6

Viva de forma mais sustentável. Além de contribuir para sua economia,

ainda reduz os danos ao planeta. Veja alguns exemplos de hábitos sustentáveis

que você pode começar a aplicar hoje mesmo:

- Utilize lâmpadas econômicas. O preço é o mesmo de lâmpadas

tradicionais, tem maior durabilidade e consomem menos energia;

- Após utilizar aparelhos eletrônicos (TV, microondas, computador), tire-

os da tomada, pois o modo stand by também gasta energia elétrica;

- Sempre que possível, ofereça ou vá de carona; você economiza

combustível ainda tem a oportunidade de se relacionar com as pessoas;

- Mantenha as janelas abertas para circular o ar, o que diminui o uso de

ventiladores e ar condicionados;

- Exercite sua criatividade e reutilize objetos que iriam para o lixo,

fazendo peças de decoração exclusivas para a sua casa no estilo “faça você

mesma”;

- Reaproveite papel sempre que puder, fazendo blocos de rascunho com

impressões que não usará e utilizando os dois lados do papel na

impressora;

- Dê preferência aos produtos naturais. Faça sopa de legumes da feira ao

invés de caldos semiprontos; beba suco natural, ao invés de suco de

caixinha, e por aí vai. Além de economizar na compra, já que frutas e

legumes nas feiras livres costumam ter um preço mais acessível do que

produtos industrializados, você ainda estará fazendo um bem danado

para a sua saúde e a de seus filhos, ao se livrar de conservantes, corantes

e outras substâncias químicas.

Coloque na balança: de um lado o seu sonho de viver uma nova vida, criar

sua própria rotina de trabalho, com flexibilidade de horário para acompanhar

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momentos importantes do crescimento de seus filhos, trabalhar fazendo o que

ama, ser empreendedora. Do outro lado, a sua vida atual com o conforto que

alguns bens ou serviços estão te proporcionando no momento presente. O que

valerá mais a pena? Se você chegar à conclusão que se sentirá mais plena e feliz

com uma vida nova, com tempo para cuidar de quem você ama, pode ser que

você precise fazer alguns sacrifícios e pequenas mudanças em seus hábitos de

consumo para alcançar o seus objetivos.

Vou contar um pouco da minha história para você ver que esta transição

não é algo impossível Eu saí do mundo corporativo quando acabou a minha

licença maternidade. Já estava planejando meu negócio (sou coach de carreira),

porém ele ainda não estava gerando renda. Eu e meu marido estávamos

bastante preocupados durante a minha licença, não sabendo ao certo se daria

para eu ficar sem trabalhar, mas quando fizemos um diagnóstico da nossa

situação financeira, vimos que, com alguns cortes no orçamento, seria possível

vivermos somente com o salário dele por um período. Tive que regular as idas

ao salão de beleza, diminuímos os gastos com lazer e passamos a chamar uma

diarista para limpar a casa quinzenalmente ao invés de vir toda semana.

Aproveitamos a minha rescisão para saldar parte do cartão de crédito, cujo

pagamento mensal consumia um bom valor de nossa renda. Passei a aplicar a

filosofia minimalista antes de consumir algo, o que me fez também diminuir os

gastos com compras. Nosso padrão de vida mudou, mas nada que não

pudéssemos nos adaptar mantendo o nosso objetivo sempre em vista, que era

fazer o meu negócio decolar para que eu pudesse acompanhar de perto o

desenvolvimento da minha filha.

Para finalizar, gostaria que você parasse um minutinho e observasse

como você esta se sentindo após ler tudo isso. O que está passando pela sua

cabeça? Você acredita que, ainda que sua situação financeira atual não seja das

mais animadoras, conseguirá iniciar seu empreendimento e conseguir ser dona

de seu tempo, seus horário, sua vida, da educação de seus filhos? Ou você está

encarando tudo isso com descrença, achando que não é para você, que você não

conseguirá, ou que isso é uma grande besteira?

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Se você não acreditar do fundo do seu coração que conseguirá, nada disso

faz sentido. Então, a primeira coisa a fazer antes de começar a se planejar

financeiramente é saber que SIM, isto é possível! Para comprovar esta

afirmação, no final deste livro você vai conhecer histórias de mulheres que

conseguiram dar essa guinada na vida, deixando seus empregos de carteira

assinada para ter seus próprios negócios. Elas alcançaram o sucesso e a

realização plena, que o equilíbrio entre os papéis profissional e pessoal trouxe

para as suas vidas.

Alcançar nossos sonhos e objetivos demanda uma grande dedicação,

comprometimento, trabalho duro e aprendizado. Mesmo que até este momento

sua vida financeira tenha sido um caos, comece hoje. Se você não tomar uma

atitude agora, em dez anos você olhará para trás e se arrepender de não ter

começado exatamente neste momento. Inspire-se, arregace as mangas e comece

agora essa mudança em sua vida!

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Inspire-se em quem conseguiu!

Patrícia Tsukada - Mommy in Bloom

“Nunca pensei em ser mãe, pois sinceramente achava que não levava o

menor jeito para isso... mas é incrível como o “bichinho da maternidade” pica a

gente, e talvez como típica canceriana o lado mãe falou mais alto. Medos e

inseguranças , típicos de uma mãe de primeira viagem, apareceram.

Sou mãe de duas lindas princesas japonesinhas e aquarianas, a minha

Camilla de 7 anos e a pequena Lais de 2 anos e 3 meses. Posso dizer que foram

gestações diferentes em momentos diferentes na minha vida , principalmente

profissional. Mas algumas coisas em comum permearam pelas duas gestações:

os terríveis enjoos, sensibilidade por cheiros e a grande vontade de ser mãe

integralmente.

Quando a Camilla nasceu era um amor tão grande , tão grande que não

cabia no peito, e ali percebi o que era o amor incondicional. Preparei-me

para a volta ao trabalho, li vários livros, criei uma rotina para Camilla e tinha

tudo organizado. Esta foi a forma que criei para trabalhar com tranquilidade ,

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sabendo que a babá teria um roteiro a seguir. Sempre viajei muito a trabalho e

isso me cortava o coração. Ficar uma ou duas semanas longe da minha filha

sempre foi um grande desafio, e foi a partir daí que comecei a pensar na minha

carreira profissional.

Após cinco anos a Lais chegou para literalmente movimentar a família,

sapeca e levada da breca. Eu estava mais madura, mãe de segunda viagem, já

sabia como seria a rotina desde a amamentação à troca de fraldas. Mas um

sentimento invadia o meu coração, era o desejo de ser mãe em tempo integral,

de estar mais próxima das minhas filhas, de dar mais qualidade de

vida a elas, de acompanhar os primeiros passos da Lais, tudo que eu

não vivi com a Camilla pois trabalhava fora. Foi durante a minha

segunda gestação resolvi que era hora de mudar profissionalmente.

Tomei coragem, me planejei, estudei, me organizei e fui em busca do meu

sonho, ficar mais próxima das minhas filhas e acompanhar de perto o

crescimento delas nestes primeiros anos de vida. Foi então que surgiu a Mommy

in Bloom, a minha empresa de Consultoria de Maternidade e do Sono do Bebê, e

hoje digo que sou realizada e muito feliz pela decisão que tomei .

Não me arrependendo de nada, pois a qualidade de vida e os momentos

ao lado delas não há dinheiro no mundo que pague. Posso dizer com lágrimas

nos olhos de felicidade que vi a minha Lais dar os primeiros passos, escutei ela

falar “mamãe” pela primeira vez, e isso não têm preço.

E assim é a minha história: uma executiva de fragrâncias que decidiu ser

mãe, no final virou mãe de duas meninas e por causa da maternidade largou o

mundo corporativo e se tornou empresária.

Ledo engano de quem acha que eu trabalho pouco, pelo contrário,

trabalho muito e até mais do que quando era empregada. Tenho sim horários

flexíveis, mas a noite é uma criança e então o dia começa mas não têm hora para

acabar!

Ah, vocês devem estar se perguntando mas o que faz a Mommy in Bloom.

Somos uma consultoria de maternidade personalizada, que ajuda as mamães de

primeira viagem ou de muitas viagens em todos os passos antes, durante e

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depois do parto, para que possam curtir com tranquilidade o seu bebê. Desde a

amamentação, alimentação da gestante, desenvolvimento, sono, rotina diária e

alimentação do bebê, introdução de sólidos e todas as novidades do mercado

sobre os melhores produtos para o seu bebê.”

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Vanessa Oliveira - Costurando Nuvens

“Eu era compradora industrial e acreditava que precisava de muitas

coisas na vida para me sentir realizada e poder dizer: ‘hoje eu sou

alguém’. Corria, corria e nunca saía do lugar, até que um dia fiquei sem chão ao

descobrir uma gravidez que não esperava e em um momento financeiramente

delicado, pois estava sem trabalho há alguns meses. Uma semana depois do

susto da descoberta, estava com um descolamento de placenta e 10% de chance

de segurar o bebê. Fiquei de repouso e reverti o quadro: primeira batalha

vencida da guerra de ser mãe solteira.

Foi nessa época que descobri histórias de pessoas que usaram períodos

difíceis para mudar de vida, e ao decorar o quarto do meu filho me vi

naturalmente apaixonada ao fazer seu primeiro móbile. Foi aí que tive a ideia de

criar o Costurando Nuvens, mas foi tudo na intuição, sem planejamento. Na

verdade já era um sonho que tinha desde 2008 e que tive que abrir mão devido

a rotina de trabalho, cursos e faculdade. Resolvi tentar de novo, e por que não?

Era a chance que eu sempre quis de poder trilhar o meu próprio caminho,

mas que sempre tive medo de tentar. Aos poucos o projeto foi tomando forma,

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consegui os primeiros pedidos, os retornos positivos, e fui me apaixonando por

cada pequena vitória, pois elas faziam meus olhos brilharem, sensação que

nunca senti sentada 8hs na frente de um computador, numa sala fechada. Sem

contar o fato de entregar meu bebê tão pequeno para um parente ou

desconhecido numa creche, ter que desmamá-lo aos quatro meses e ver meu

filho crescer somente aos finais de semana por sair tão cedo e voltar tão tarde

pra casa. Percebi que por mais lucrativo que fosse meu trabalho, não me

proporcionaria o vínculo que eu gostaria com meu filho, nem o amor de fazer

algo que eu realmente gostasse.

E foi aí que eu decidi: joguei o currículo fora, os contatos

comerciais, queimei os barcos, recusei duas ótimas propostas de trabalho e me

joguei sem saber se o tombo seria fatal, mas não tinha nada a perder. Cheguei

no limite da minha crise financeira com R$70,00 na conta, tive uma depressão

pós parto e no meio desse caos todo me levantei: comecei a criar produtos e abri

a loja virtual que tem me sustentado. Apesar de viver com meu irmão e dividir

as despesas com ele, todo o resto é por minha conta e risco. Optei em não

colocar o pai do meu filho na justiça e não me arrependo nenhum um pouco do

que passei, pois sei que estou fazendo o melhor que posso para que num futuro

não muito distante, eu o ensine que na vida ele pode ser o que ele quiser, e não o

que dizem que ele tem que ser, como foi comigo.

Ser empreendedora mudou minha vida, me tirou da visão limitada que

tinha, da zona de conforto e da roda do consumo desvairado que vivia. Passei a

ter uma vida com escolhas conscientes, onde penso no impacto das minhas

ações no todo.

No fundo, aprendi que não precisava de tantas coisas assim pra me sentir

feliz e realizada, pois a felicidade reside nos pequenos momentos do meu dia,

todos os dias!” .

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acompanhar e te ajudar a fazer uma mudança positiva e sustentável em sua

vida!

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