pucde educação empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras,...

21
PUC RIO Educação Empreendedora Aprender Fazendo (E.E.A.F.) Leila Regina Reichardt Orientador: Antônio Marcio Tavares Thome, D.Sc. Monografia apresentada ao Programa de Pós- graduação da PUC-Rio como requisito parcial para obtenção do título de Especialização em Educação Empreendedora à obtenção do título de [ESPECIALISTA]. Rio de Janeiro, 27 de julho de 2017 CTCH Centro de Teologia e de Ciências Humanas

Upload: others

Post on 29-Mar-2021

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

PUC RIO

Educação Empreendedora

Aprender Fazendo (E.E.A.F.)

Leila Regina Reichardt

Orientador: Antônio Marcio Tavares Thome, D.Sc.

Monografia apresentada ao Programa de Pós-

graduação da PUC-Rio como requisito parcial para

obtenção do título de Especialização em Educação

Empreendedora à obtenção do título de

[ESPECIALISTA].

Rio de Janeiro, 27 de julho de 2017

CTCH Centro de Teologia e de Ciências Humanas

Page 2: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

Ficha Catalográfica

CDD: 370

Reichardt, Leila Regina Educação Empreendedora Aprender Fazendo (E.E.A.F.) / Leila Regina Reichardt ; orientador: Antônio Márcio Tavares Thomé. – 2017. 20 f. ; 30 cm Curso em parceria com o Instituto Gênesis (PUC-Rio), através da plataforma do CCEAD (PUC-Rio). Com o patrocínio do Sebrae em parceria com o MEC. Trabalho de Conclusão de Curso (especialização)–Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Empreendedora, 2017. Inclui bibliografia 1. Educação – TCC. 2. Educação. 3. Empreendedora. 4. Saber fazendo. 5. Jovem. I. Thomé, Antônio Márcio Tavares. II. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de Educação. III. Título.

Page 3: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

Perfil do aluno

Leila Regina Reichardt - Graduado em Tecnologia em Fabricação de Papel e Celulose

grade em Engenharia Química, CRQ SC e PR Nª132010122e especializado em Modelos

Pedagógicos do SENAC Trabalha atualmente com educação profissional no SENAC -

Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio - PR

Page 4: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

Leila Regina Reichardt Educação Empreendedora para Ensino Médio/ Leila Regina Reichardt . – Rio de Janeiro, 27 de Julho de 2017- 22 p. : il. (algumas color.) ; 30 cm.

Orientador: Antônio Marcio Tavares Tho

Monografia/Dissertação/Tese –NOME DO DEPARTAMENTO

Nome do Programa, 27 de Julho de 2017.

IMPORTANTE: ESSE É APENAS UM TEXTO DE EXEMPLO DE FICHA

CATALOGRÁFICA. VOCÊ DEVERÁ SOLICITAR UMA FICHA CATALOGRÁFICA PARA SEU TRABALHO NA BILBIOTECA DA SUA INSTITUIÇÃO (OU DEPARTAMENTO).

Page 5: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

Dedicatória

Dedico primeiramente a Deus, que é minha luz e minha vida, a meu

companheiro Clodoaldo da Silva Gueiros pelo apoio incondicional, meu filho Gabriel

Reichardt Gueiros pelo senso crítico de ética e justiça.

Page 6: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

Agradecimentos

Agradeço primeiramente a Deus por ter me proporcionado o dom da vida e

também me orientou até aqui, a minha família pela paciência e apoio, tornando os

desafios prazerosos, sempre motivando a caminhada.

Agradeço aos professores que sempre estiveram dispostos a dividir seus saberes,

a minha orientadora sempre motivadora e presente, aos meus colegas sempre dedicados

a enfrentamentos e atentos em manter o foco. A Paulo Freire por sua contribuição

humanizada, por ser um dos pilares de um professor ou instrutor da autonomia.

Page 7: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

Resumo

Aplicar uma metodologia ou um modelo de educação empreendedora no ensino

médio e nas escolas técnicas, visando transformar o jovem em um profissional pensante

crítico e capaz de analisar vivenciando a prática de um negócio.

Palavras-chave

Educação, Empreendedora, Saber fazendo, Jovem.

Page 8: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

SUMÁRIO

1. Introdução ................................................................................................ 9

1.1 Justificativa ............................................................................................................... 10

1.2 Iniciativa empreendedora: contextualizando ............................................................ 11

Capitulo 1: Iniciativas Empreendedoras: Definição Do Problema

Identificação de Oportunidade. ............................................................... 13 1 Problema. ................................................................................................................... 13

1.1 Objetivos. .................................................................................................................. 13

1.2 Objetivos Gerais ....................................................................................................... 13

1.3 Objetivos Específicos ............................................................................................... 13

Capitulo 2:Metodologia e Atividades ..................................................... 14

Capitulo 3: Referencial da Análise. ........................................................ 15

Capitulo 4:Resultados .............................................................................. 17

Considerações Finais ................................................................................. 19

ReferenciaBibliográficas ........................................................................... 20

Page 9: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

“É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer"

Aristóteles

Page 10: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

1. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos os assuntos ligados a Empreendedorismo e Educação

Empreendedora avançaram muito em termos de visibilidade e importância para

sociedade. Entretanto parece que a temática Educação Empreendedora ainda carece de

uma discussão mais solida, sobre qual metodologia aplicar e como fazer disseminação

da educação, que essa educação seja embasada e norteada pelo profissionalismo eficaz,

utilizando um dos quatros pilares da educação, o aprender a fazer que é voltado ao

ensino profissional. Vislumbrando um panorama mais prático, desenvolver um modelo

de aplicação de ensinamento profissional, inserindo no ensino técnico ou médio um

projeto de negócio, utilizando a metodologia e as diretrizes do SEBRAE. O modelo

sugere uma simulação real, que permite vivenciar o ambiente do trabalho com todas as

suas nuances. Conforme cronograma o modelo sugere a simulação de um negócio pré-

definido a partir das técnicas e material bibliográfico disponibilizadas pelo Sebrae. Este

poderá ser aplicado nas instituições de ensino que mostrarem interesse no projeto,

buscando que este aluno ou jovem empreendedor adquira conhecimentos, atitudes e

valores. Transformando-se em semente germinadora em sua comunidade, no sentido de

auxiliar os negócios já existentes, também ser empreendedor no seu trabalho e ter o seu

negócio num futuro próximo.

Page 11: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

1.1. Justificativa

A escola educa o humano para vida profissional, considerando que a

educação atual tem como um dos seus objetivos desenvolver o potencial

empreendedor aos alunos, tendo em vista que o comportamento empreendedor é

que vai lhes possibilitar ampliar suas opções de carreira e prepara-los tanto para

um trabalho mais competitivo quanto para o desenvolvimento de suas próprias

iniciativas. Ter na escola acesso à educação empreendedora é mais do que ter um

diferencial, na verdade é uma necessidade. Pois empreender é também ter a

própria existência como um negócio bem planejado e definido com metas a

serem atingidas, a falta de conhecimento do que é empreender, acaba limitando

os alunos a pensarem que empreender é somente abrir um negócio e ou uma

empresa. Também sabemos que este inciso na educação empreendedora traz

muitas atribuições como os processos dinâmicos de conscientização, reflexão,

associação e aplicação que envolve transformar a experiência e o conhecimento

em resultados aprendidos e funcionais. Para isso a Educação Empreendedora

aplicada de maneira pratica, com um modelo real do negócio (E.E.A.F –

Educação Empreendedora Aprender Fazendo) dá a experiência e competência

vivenciada do que é ser um empreendedor. Na educação empreendedora

identificamos valores, crenças e atitudes que são transmitidas pelo que se fala e

faz no contexto da educação. Formar e educar empreendedores é mais que um

desafio, pois há a necessidade de uma educação empreendedora dinâmica,

contextualizada e consonante com um mundo em constante transformação.

Também na educação empreendedora há informações que consideram o valor do

todo e de todos no mundo do trabalho, envolvendo os profissionais

empreendedores e alinhando suas atitudes. Estas atitudes poderão servir a

sociedade de forma ética e sustentável. Ao unir educação, conhecimento,

pensamentos, sentimentos e comportamentos, um empreendedor está mais

integrado consigo mesmo, com a sua verdade, com seus sonhos e obtém maior

poder pessoal. Com os conceitos da educação empreendedora é sugerido aplicar

um modelo de educação empreendedora a ser desenvolvido nas instituições de

ensino com a base de aprender a fazer, replicar uma microempresa utilizando um

Page 12: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

cronograma da EEAF, por meio deste projeto despertar no aluno o interesse a

curiosidade e também sua responsabilidade social.

1.2 Iniciativa Empreendedora: Contextualizando

A educação empreendedora vivenciada na escola dá a possibilidade de

crescimento cognitivo do que é empreender para o aluno, preparando este aluno

para o mundo do trabalho. Também a educação empreendedora hoje tem uma

posição estratégica no campo social e econômico. Através dela, é possível

estimular o desenvolvimento de competências duráveis e a possibilidade de

inserção no mundo do trabalho. Portanto surgiu o desafio de educar para o

empreendedorismo, educação que pode ser estimulante e fascinante e atualizada

a realidade tecnológica, que tenha o desenvolvimento do ser humano em todas as

suas dimensões, visando contribuir para a aplicação de ideias criativas. Esta

educação é possível através de processos educacionais direcionados e adequados

ao aprender fazendo (inserir e replicar uma microempresa utilizando um modelo

de Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes

empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança,

também transformar os sonhos, em planos e metas efetivando o empreendedor.

A ideia de educar para empreendedorismo não é nova. Há mais de 80 anos as

Universidades de Harvard e de Michigan foram as primeiras a oferecer

programas de educação empreendedora. Identificando objetivos amplos e

distintos como o de conscientizar a respeito do empreendedorismo e da carreira

empreendedora, lançando sementes para o futuro, influenciando e desenvolvendo

atitudes, habilidades e comportamentos empreendedores, qualidades pessoais

relacionadas às competências necessárias para mundo moderno, criatividade,

assumir riscos e assumir responsabilidade, estimular a criação de negócios e

novas iniciativas, desenvolver conhecimento técnico e habilidades focados no

mundo dos negócios necessários para criação de uma empresa ,através do

conhecimento das ferramentas melhorar a competitividade. As maiores barreiras

encontradas para empreender estão relacionadas com capital a ser investido e

principalmente com a falta de conhecimentos sobre empreendedorismo. O aluno

além de entender e viver o modelo a partir da integração e simulação de uma

Page 13: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

microempresa na escola poderá dividir, replicar e assessorar com a sua vivencia

no seu meio social.

Page 14: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

Capitulo 1: Iniciativas Empreendedoras: Definição do Problema

1. PROBLEMA:

Com toda inovação tecnológica a educação transformou-se em um

desafio, educar para o empreendedorismo necessita de uma contextualização

dinâmica e um diferencial no sentido de aprender fazendo daí a identificação de

uma oportunidade. Também utilizando a metodologia ação, reflexão e ação.

Ação: a introdução da metodologia, conceituar, debater e reconhecer os saberes

dos envolvidos; reflexão: o negócio a ser desenvolvido, viver as condições da

microempresa, viabilizar um estudo de região buscando sustentabilidade e a

melhor aplicação; ação: verificar os resultados, acompanhar o desenvolvimento

do negócio com os feedbacks e ferramentas como análise FOFA (SWOT).

1.1. OBJETIVOS

Disponibilizar uma educação empreendedora atual e com uma

metodologia efetiva usando como referência o modelo de negócio do SEBRAE.

1.2 OBJETIVOS GERAIS

Despertar com a educação empreendedora nos jovens e adolescentes a

real vivencia do negócio, mediante aplicação de uma metodologia

contextualizada e com uma dinâmica pratica, vivenciando o desenvolvimento de

um modelo de microempresa.

1.3 OBJETIVOS ESPECIFICOS

Por meio do cronograma, introduzir junto aos representantes das

instituições de ensino a metodologia de educar fazendo, proporcionando

definição do plano de Educação Empreendedora vivenciada. Ou seja,

disponibilizar material e acompanhamento, onde será entregue o modelo com

todos os passos para desenvolvimento de uma Microempresa (modelo).

Acompanhar por meio de visita técnica as instituições de ensino, disponibilizar a

metodologia para os interessados, marcar reuniões com os representantes para

desenvolvimento do processo, acompanhar aplicabilidade e fornecer feedbacks

de resultados.

Page 15: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

CAPITULO 2: METODOLOGIA E ATIVIDADES

Inicialmente buscar participação das instituições de ensino, apresentar o

projeto, seguir o modelo de microempresa aplicado conforme procedimentos e

modelos de negócio do SEBRAE, e efetivar o cronograma já estabelecido,

acompanhando todas a sete fazes do cronograma da E.E.A.F. Educação

Empreendedora Aprender Fazendo, desenvolvendo analises críticas, capazes de

demostrar resultados e informações. Onde o desenvolvimento envolvera as

instituições, professores e alunos buscando valores e ações no meio social do

aluno empreendedor profissional, pela educação.

CRONOGRAMA: E.E.A.F – Educação Empreendedora Aprender Fazendo

FASE O que Como

1ª Agendar reunião com as

instituições de ensino.

Apresentar projeto por meio de palestra expositiva o

projeto integrador empreendedor, e cadastrar as instituições na ficha de feedback.

Disponibilizar material didático e esclarecer conceito do projeto.

Entregar Apostila: Tipos de Empreendedorismo, Legislação, abertura de Empresas com foco no MEI.

Agendar Cronograma de

Acompanhamento.

Da organizadora: Acompanhar por um ano, a cada trinta

dias o desenvolvimento, se necessário inserir material de

apoio, manter o foco do projeto.

Da instituição: Definir professor, instrutor ou coordenador

responsável pelo projeto na instituição para acompanhar e

apoiar em tempo real os alunos, trocando informações com a organizadora.

Desenvolver o Projeto

Definir as equipes;

Encontrar os Ps (praça, produto, propaganda, preço);

Aplicar e simular o modelo de Microempresa;

Definir o que será feito com o lucro;

Avaliação de resultados

Na visita mensal, verificar o checklist;

Viabilidade do negócio;

Analise FOFA;

Erros e acertos;

Participação; Relacionamentos interpessoais;

Feedback para Instituição

Juntos organizadora e instituição ou representante analisar

os resultados avaliados. Revisar os procedimentos

Exposição em Feira das ideias

empreendedoras;

Expor para sociedade e instituições modelos de

microempresas organizadas por alunos. Feiras locais e Feira das Profissões no SENAC.

Fonte: Leila Regina Reichardt - julho de 2017.

Page 16: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

CAPITULO 3: REFERENCIAL DE ANALISE

Segundo o Livro EDUCAÇÃO empreendedora, conceitos, modelos e

práticas de Rose Mary A. Lopes. Hoje muitas escolas técnicas e universidades já

têm cursos e centros de empreendedorismo que motivam e treinam alunos para

empreender, apoiam as iniciativas deles através de incubadoras e em alguns

casos, até ajudam a obter recursos financeiros. As escolas técnicas e as

universidades devem pesquisar as oportunidades de negócios que promovam o

desenvolvimento sustentável a redução da pobreza; devem atrair, treinar e

motivar seus alunos interessados em empreender para que eles aproveitem

desenvolvam essas oportunidades. Eles precisam transformar em agentes de

mudança social ou, mais especificamente, em “agentes socializantes “para se

tornarem eficazes na promoção do desenvolvimento sustentável e na redução da

pobreza. Também conforme em Um Tesouro a Descobrir Relatório para

UNESCO da Comissão Internacional sobre a Educação para Século XXI,

aprender a conhecer e aprender a fazer que são um dos quatro pilares da

educação estão, em larga medida, indissociáveis. No entanto, o aprender a fazer

segundo a aprendizagem está mais estreitamente ligada à questão da formação

profissional. Nas sociedades assalariadas que se desenvolvem a partir do modelo

industrial ao longo do século XX, a substituição do trabalho humano pelas

máquinas tornou cada vez mais imaterial e acentuou o caráter cognitivo, pensar

para fazer das tarefas. Aprender a fazer não deve limitar o ensino apenas a uma

tarefa material bem definida. A tendência para prolongar a escolaridade e o

tempo livre deveria levar os adultos a apreciar, cada vez mais, as alegrias do

conhecimento e da pesquisa individual. O aumento dos saberes, que permitem

compreender melhor o ambiente sob os seus diversos aspectos, favorece o

despertar da curiosidade intelectual, estimula o sentido crítico e permite

compreender o real, mediante a aquisição de autonomia a capacidade de

discernir. Neste contexto educar para empreender alunos jovens proporcionam

além de uma perspectiva de desenvolvimento sustentável proporcionando

oportunidades de melhorar seu meio social, utilizando a educação profissional

Page 17: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

com base no pilar da educação “aprender a fazer” a Educação Empreendedora

Aprender Fazendo torna-se factual e concreta.

A tendência para prolongar a escolaridade e o tempo livre deveria

levar os adultos a apreciar, cada vez mais, as alegrias do conhecimento

e da pesquisa individual. O aumento dos saberes, que permitem

compreender melhor o ambiente sob os seus diversos aspectos,

favorece o despertar da curiosidade intelectual, estimula o sentido

crítico e permite compreender o real, mediante a aquisição de

autonomia a capacidade de discernir.

(DELORS, Jacques 2012 pg 74)

Page 18: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

CAPITULO 4: RESULTADOS

O foco principal é tornar a Educação Empreendedora atrativa, criativa,

prática e efetiva para os jovens. Onde estes jovens possam interagir e participar

na sua sociedade, como profissionais que sabem fazer ou exercer o

empreendedorismo vivenciado na instituição ou na escola o modelo de E.E.A.F -

Educação Empreendedora Aprender Fazendo. Com o desenvolvimento da

iniciativa empreendedora proposta e sugerida neste trabalho, espera-se que as

instituições viabilizem a aprendizagem, para formar jovens pensantes e críticos e

que tenham competências para empreender. Onde o que fortalece é:

-Ampliar a percepção do que é realmente o empreendedorismo.

-O envolvimento do jovem aluno na prática empreendedora

-Material de referência de alta qualidade.

-Poderá realmente gerar renda.

-Apoio de SEBRAE.

E as fraquezas podem ser:

-A não aceitação e a falta de continuidade das instituições

Vai gerar oportunidades como:

-Alunos preparados para empreender.

-Alunos vinculados com a sua comunidade.

-Sustentabilidade.

-Viver o negócio ou o empreendimento.

-Participar de feiras e exposições.

-Feedback profissional.

E pode ser ameaçado por:

Falta de ação e de acompanhamento e apoio das instituições.

A E.E.A.F Educação Empreendedora Aprender Fazendo além de educar

para o negócio deverá agir em vários aspectos, devera destacar-se na valorização

dos processos educacionais que estimulam o desenvolvimento do ser humano em

todas as suas dimensões. Um dos objetivos é estimular o desejo de buscar

mudanças, reagir a elas, inclusive explorar como uma oportunidade de negócio.

Portanto tanto no presente quanto no futuro, o aluno poderá contribuir com

ideias para o mundo do trabalho e para o ambiente em que está inserido. Ampliar

Page 19: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

a visão da vida profissional para o aluno, levando em consideração que

aprendizado dependera da instituição ter o apoio do SEBRAE nas interações e

mediações entre aluno e a instituição.

Page 20: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

Considerações Finais

Consideramos dizer que a educação, em seu sentido amplo, sintetiza, ao

mesmo tempo, vivências, saberes, crenças, mistificações e preconceitos

afirmados pelo senso comum e saberes, conhecimentos oriundos do bom senso e

da experiência, com a influência do meio onde vive-se, permite vislumbrarmos o

início de qualquer processo educativo e pedagógico. Como posso mudar algo se

não tenho conhecimento sobre, a educação é vital para o desenvolvimento da

humanidade. Portanto os métodos para que a educação seja um atrativo, depende

muito do quanto criativo e contextualizado seja o educador, professor,

facilitador, instrutor, mestre, doutor e orientador.

Page 21: PUCde Educação Empreendedora na escola), que venha a incentivar atitudes empreendedoras, persistência, independência, comprometimento, autoconfiança, também transformar os sonhos,

Referência Bibliográficas

A.LOPES, Rose Mary (org). Educação empreendedora conceitos, modelos e

práticas: Rio de Janeiro: Elsever ; São Paulo SEBRAE, 2010.

CAVALCANTI, Glauco; TOLOTTI, Márcia. Empreendedorismo Decolando para o

Futuro: As Lições do voo livre aplicadas ao mundo corporativo. 4. ed. Rio de Janeiro:

Campus, 2012.

ABONG. Pluralidades e identidades. Disponível em: <http:// ww.abong.org.br>

.Acesso em 10/05/2017

BLANK, Steven Gary; DORF, Bob. The startup owner’s manual: The step‐ by‐ step

guide for building a great company. K&S Ranch, Incorporated, 2012.

CHRISTENSEN, Clayton M.; EYRING, Henry J. The innovative university: Changing

the DNA of higher

education from the inside out. John Wiley & Sons, 2011.

DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. 6º edição. São Paulo: Ed. Cultura,

1999.

FAYOLLE, Alain. Entrepreneurship and new value creation: the dynamic of the

entrepreneurial process. Cambridge University Press, 2007.

FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação do

trabalhador. São Paulo, Cortez, 1987.

MELO NETO, Francisco Paulo de; FROES, César. Responsabilidade social &

cidadania.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de Planejamento estratégico: conceitos,

metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2007.

Disponível em:

http://porvir.org/empreendedores-ajudam-preencher-lacuna-entre-educacao-emprego/

Visualizado dia 06/05/2017.

https://www.google.com.br/search?q=(DELORS%2C+Jacques+2012+p%C3%A1g.+74

)&oq=(DELORS%2C+Jacques+2012+p%C3%A1g.+74)&aqs=chrome..69i57.1607j0j8

&sourceid=chrome&ie=UTF-8 – Visualizado dia 11/12/2016. (DELORS, Jacques 2012 pág. 74)