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  • 7/23/2019 ARTIGO CIENTFICO Planejamento Finac. Pessoal

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    ARTIGO CIENTFICO

    Planejamento Financeiro Pessoal

    Autores:

    Ccero Pereira Leal1

    Jos Antnio Rodrigues do Nascimento2

    RESUMO

    Aps a implantao do plano Real em 1994, o Brasil comeou um processo de

    estabilizao econmica jamais visto anteriormente. Esse processo de

    estabilizao possibilitou aos brasileiros um aumento do poder de compra, mas

    devido falta de prtica do planejamento financeiro pessoal os brasileiros se

    endividaram. Desde ento ficou comprovado o problema que os brasileiros tem

    em lidar com as suas finanas pessoais. Este artigo aborda a rea de finanas

    pessoais com foco no planejamento financeiro pessoal. Este tema foi escolhido

    no sentido de poder contribuir com a sociedade na questo da educao

    financeira pessoal, sendo que um planejamento financeiro pessoal adequado

    colabora para se ter uma vida financeira estvel. O objetivo geral apresentar

    a relevncia do planejamento financeiro para maximizar a riqueza pessoal. Foi

    feita uma pesquisa bibliogrfica abordando tpicos de finanas empresarial e

    pessoal, planejamento financeiro pessoal, fluxo de caixa e anlise de

    investimento. Foi constatado que o planejamento financeiro pessoal um

    1Professor Titular do Departamento Administrao da Faculdade Anhanguera, Braslia/DF

    Brasil, E-mail: [email protected]

    2Professor Coordenador do Departamento de Administrao da Faculdade Anhanguera,

    Braslia/DF Brasil, E-mail: [email protected]

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    conjunto de instrumentos e tcnicas que possibilita a pessoa decidir onde,

    como e quando alocar os seus recursos. Com a construo do modelo de fluxo

    de caixa pessoal se pde perceber na prtica a funcionalidade e as vantagens

    do fluxo de caixa pessoal.

    Palavras-chave: Finanas pessoais. Planejamento financeiro pessoal. Fluxo

    de caixa pessoal.

    1 INTRODUO

    At meados de 1990 o brasileiro estava acostumado com as elevadas

    taxas de inflao, cujos preos subiam quase que diariamente, com isso o

    brasileiro no criou hbitos de planejamento financeiro. Com a implantao do

    Plano Real no Brasil em 1994, iniciou-se um processo de estabilizao

    econmica, possibilitando assim que as pessoas passassem a consumir mais,porm devido falta de hbito de planejar as finanas pessoais, a populao

    brasileira se endividou.

    As pessoas endividadas, sem dinheiro para cumprir com os seus

    compromissos passaram a ter problemas de relacionamento pessoal e familiar.

    Com a estabilizao econmica tambm se tornou possvel efetuar projees

    quanto ao valor do dinheiro no futuro, assim aos poucos o planejamento

    financeiro familiar e pessoal passou a fazer parte da vida das pessoas

    brasileiras.

    O tema deste artigo finanas pessoais, mas como se trata de um

    assunto amplo e extenso, limitou-se a pesquisar sobre planejamento financeiro

    pessoal. O objetivo geral apresentar a relevncia do planejamento financeiro

    para maximizar a riqueza pessoal. Para auxiliar essa pesquisa foram definidos

    quatro objetivos especficos, so eles: realizar pesquisa bibliogrfica sobre o

    conceito e as variveis de planejamento financeiro pessoal, elaborar um

    modelo de como administrar o fluxo de caixa pessoal, identificar alternativas de

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    investimento e por fim analisar fontes de recursos para financiamento de

    investimentos.

    Esta pesquisa investiga como o planejamento financeiro deve ser

    estruturado. Em relao a composio estrutural do artigo, o mesmo est

    dividido em: primeira parte o embasamento terico, onde se encontra uma

    srie de conceitos, teorias e tcnicas a respeito de finanas, tanto empresarial

    quanto pessoal. J a segunda parte prope um modelo de fluxo de caixa

    pessoal.

    2 METODOLOGIA

    Utilizandose o critrio de classificao de pesquisa proposto por

    Vergara (2000), quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos fins, trata-se

    de uma pesquisa exploratria, sendo que, se verificou a existncia de pouco

    estudo que aborda o tema planejamento financeiro pessoal com o ponto de

    vista que se pretende abordar. J quanto aos meios, realizada uma pesquisa

    bibliogrfica no intuito de se obter a fundamentao terica necessria

    compreenso dos aspectos relacionados ao planejamento financeiro pessoal.

    O procedimento utilizado o monogrfico, segundo Lakatos e Marconi

    (2003, p. 108) A monografia consiste em um estudo cientfico de um tema

    especfico, com a finalidade de obter generalizaes. A monografia apresenta

    os fatores que compem e influenciam o planejamento financeiro pessoal.

    A abordagem feita atravs do mtodo dedutivo, que segundo Lakatos

    e Marconi (2003, p. 106) o mtodo no qual se parte de princpios

    considerados indiscutveis, teorias e leis possibilitando chegar em conclusesde virtude lgica.

    A tcnica de pesquisa, segundo Lakatos e Marconi (2003, p. 183)

    uma etapa da pesquisa onde se aplicam instrumentos e tcnicas

    selecionadas. Nesse estudo utilizada a tcnica bibliogrfica, ou de fontes

    secundrias que visa recolher e levantar informaes, para tanto se escolhe e

    estuda uma srie de autores que abrangem o tema de interesse para o

    investigador.

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    3 EMBASAMENTO TERICO

    Este captulo tem por objetivo apresentar os principais conceitos, obtidos

    atravs de uma pesquisa bibliogrfica, a cerca do planejamento financeiro

    pessoal. Essa pesquisa abrange tpicos de finanas, finanas pessoais,

    planejamento financeiro pessoal e anlise de investimento.

    Administrao financeira

    A utilizao do estudo das finanas vai muito alm do uso somente das

    empresas. A rea de finanas abrange tanto a administrao de negcios,

    quanto a administrao dos recursos pessoais. Finanas est presente

    diariamente na vida das pessoas. Para Bodie e Merton ( 2002, p. 32) Finanas

    o estudo de como as pessoas alocam recursos escassos ao longo do tempo.

    J Gitman (2001, p. 34) define finanas como: A arte e a cincia de gerenciar

    fundos que afetam a vida de qualquer pessoa ou organizao. O componente

    das finanas responsvel pela conciliao entre a oferta e a escassez de

    recursos o sistema financeiro nacional SFN.

    o sistema que engloba os mercadosfinanceiros e de capitais, os intermedirios(bancos, corretoras, entre outras), as empresasde servios e outras instituies quepossibilitam as decises financeiras parafamlias (indivduos), empresas e governo.(BODIE E MERTON, 2002, p. 51)

    Pode-se inferir que o SFN um composto de instituies financeiras que

    mantm o fluxo monetrio entre poupadores, e investidores. As empresas e as

    pessoas vo s instituies financeiras, bancos e governo para adquirir ou

    ofertar recursos.

    A teoria financeira fica estabelecida comosendo um conjunto de conceitos que ajudam aorganizar o pensamento das pessoas sobrecomo alocar recursos ao longo do tempo e umconjunto de modelos quantitativos para ajudaras pessoas a avaliarem alternativas, tomarem

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    decises e implement-las. (BODIE EMERTON, 2002, p. 32)

    possvel fazer um paralelo a respeito das finanas pessoais, ou da

    famlia com as finanas empresariais, pois como lembra Bodie e Merton (2002)h diversos motivos para uma pessoa querer estudar finanas e um desses

    motivos para saber administrar os recursos pessoais. Essa administrao de

    recursos pessoais inclui as decises financeiras das famlias para fazer

    escolhas. Decidir se consome ou 13 economiza, escolher aonde investir os

    recursos, optar ou no por fazer financiamentos e administrar os riscos que

    envolvem as decises.

    As reas de atuao em finanas podem ser resumidas ao se analisaras oportunidades profissionais nesse setor. Essas oportunidades no geral ficam

    em duas categorias: servios financeiros e administrao financeira. A rea de

    servio financeiro trata da prestao de assessoria e produtos financeiros.

    Nesta rea encontram-se oportunidades de carreira em bancos, seguradoras,

    fundos de investimento. Em outro plano tem-se a administrao financeira que

    lida com as obrigaes do administrador financeiro nas empresas. Sabe-se que

    grande parte das decises no mundo dos negcios so mensuradas em termos

    financeiros, o estudo da administrao financeira, conceitos, tcnicas e prticas

    de finanas est presente cada vez mais no cotidiano dos administradores

    financeiros. Cabe aos administradores financeiros analisar oportunidades de

    investimento, captar recursos para financiar os investimentos, criar

    planejamentos financeiros a curto, mdio e longo prazo, fazer oramentos

    operacionais entre outros. (GITMAN 2001)

    O quadro 1 apresenta seis oportunidades de carreira na Administrao

    financeira. Gitman (2001, p. 35)

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    Assim como em uma empresa, as pessoas e as famlias precisam

    tambm de um administrador financeiro, seja pessoa fsica ou jurdica. O

    administrador de finanas pessoais mais conhecido como consultor financeiro,

    adquiriu habilidades para oferecer solues em planejamento financeiro e

    aconselhamento pessoal de investimentos. Para Frankenberg (1999) h uma

    tendncia mundial de prestao de servios nesta rea, pois com o aumento

    da expectativa de vida das pessoas e suas rendas cada vez mais elevadas, h

    uma preocupao com os investimentos com o objetivo de se ter uma

    aposentadoria que no seja dependente da previdncia oficial. Isto faz com que

    os servios de aconselhamento e planejamento financeiro se tornem produto

    de primeira necessidade para os detentores de ativos financeiros que queiram

    maximizar o rendimento do patrimnio. Cabe tambm ao administrador

    financeiro visualizar as necessidades de seu cliente de uma forma holstica,

    como um todo, e no isoladamente.

    O consultor financeiro tem como elementosfundamentais, conhecimento profissional,idoneidade, experincia e empatia. No se faznecessrio que o profissional seja formado em

    contabilidade, administrao de empresas oueconomia, conta mais a sua experincia como

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    gestor financeiro seja no passado ouatualmente. (FRANKENBERG, 1999, p. 32)

    responsabilidade da pessoa, cliente verificar se o consultor tem uma

    vida estabilizada, pois assim aumentam suas chances de obter um sucessofinanceiro, solicitar referncias de atuais clientes, se for o caso, e por fim

    analisar as suas qualificaes em Planejamento Financeiro Pessoal verificando

    se o consultor tem conhecimento abrangente e atualizado para oferecer a

    melhor orientao acerca de Planejamento Financeiro, Investimentos,

    previdncia complementar e seguros.

    Planejamento financeiro

    Para Gitman (2001, p. 434) O planejamento financeiro um aspecto

    importante das operaes nas empresas e famlias, pois ele mapeia os

    caminhos para guiar, coordenar e controlar as aes das empresas e das

    famlias para atingir seus objetivos. J de acordo com Ross; Westerfield; Jaffe

    (1995, p. 525) O planejamento financeiro formaliza o mtodo pelo qual as

    metas financeiras tanto das empresas quanto das famlias devem ser

    alcanadas.

    O planejamento financeiro por si s capaz de responder a trs

    questes relevantes, so elas: Como aproveitar as oportunidades de

    investimento que o mercado prope; identificar o grau de endividamento

    aceitvel; e determinar a 15 parcela dos lucros aferidos. Para Gitman (2001, p.

    434) O processo de planejamento financeiro comea com planos financeiros

    de longo prazo, ou estratgicos, que por sua vez guiam a formulao de planos

    a curto prazo ou operacionais.

    O planejamento de longo prazo feito com base em perodos que vo

    de 2 a 10 anos, esse planejamento em conjunto com os planos de marketing e

    produo, dita o caminho pelo qual os controladores da empresa utilizam para

    atingir os objetivos da organizao. (GITMAN 2001). J O planejamento de

    curto prazo fica responsvel pelas decises com base em um perodo entre 1 e

    2 anos. A princpio, Gitman (2001, p. 434) define planejamento financeiro em

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    curto prazo como Especificao das aes financeiras a curto prazo e o

    impacto antecipado destas aes. Neste plano entram decises de rotinas

    administrativas, previses de vendas, oramentos de caixa e demonstraes

    financeiras projetadas. Planejamento financeiro pessoal, possvel elaborar

    um modelo?

    Com base em um plano financeiro empresarial se consegue elaborar um

    plano com uma perspectiva voltada para o uso pessoal. Planejamento

    financeiro pessoal :

    Estabelecer e seguir uma estratgia precisa,deliberada e dirigida para a acumulao debens e valores que iro formar o patrimnio deuma pessoa e de sua famlia. Essa estratgia

    pode estar voltada para curto ou longo prazo.(FRANKENBERG 1999, p. 31)

    Como lembra Frankenberg (1999), o planejamento financeiro pessoal

    tem objetivos semelhantes aos das empresas, que entre outros objetivos

    buscam um crescimento de seus respectivos patrimnios, gerao de riqueza

    para os acionistas assim como para o individuo, famlia. Assim como no

    planejamento empresarial o planejamento financeiro pessoal divido em

    perodos de curto e longo prazo, permitindo assim um melhor aproveitamentodos recursos.

    Fonte de recursos

    A captao de recursos no ambiente empresarial pode ser feita de duas

    maneiras, as fontes de recurso prprio e de terceiros. Capital prprio consisteem recursos em longo prazo fornecidos pelos proprietrios da empresa, os

    scios. (GITMAN 2001, p. 85). Os resultados positivos apurados nas

    atividades empresariais tambm representam recursos prprios, uma vez que

    no correspondem a obrigaes. Portanto, so recursos prprios os

    decorrentes de receitas, lucros e ganhos obtidos pela sociedade em transaes

    com terceiros, tais como os rendimentos auferidos com aplicaes financeiras,

    aluguis de imveis prprios, lucro na venda de mercadorias e servios. Se a

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    organizao for uma sociedade annima de capital aberto os scios podem ser

    tanto pessoa fsica e, ou jurdica e fundos de investimento.

    J para o capital de terceiros os recursos no so de propriedade da

    empresa como o prprio nome sugere so de terceiros. Representam o capital

    de terceiros todos os emprstimos em longo prazo, incluindo ttulos contrados

    pela empresa. (GITMAN 2001, p. 85). Os recursos de terceiros so

    representados pelo passivo exigvel.

    Considerando a perspectiva pessoal quanto fonte de recursos, pode-

    se separar em duas origens assim como nas empresas. Como fonte de recurso

    prprio tem-se o trabalho, tarefas realizadas com certa freqncia que em

    contrapartida nos proporciona uma remunerao, salrio. Esta remunerao

    alm de ter a funo de sustentar a pessoa e a famlia, pode ser utilizada como

    um recurso para ser investido, gerando assim riqueza e fortalecimento do

    patrimnio pessoal e familiar. J como recurso de terceiros tem-se os

    emprstimos que os bancos e as financeiras negociam. Est opo feita

    quando a pessoa no tem recurso prprio suficiente para investir, porm v

    uma oportunidade de investimento que gera um lucro maior do que os juros

    que ele ir pagar as instituies financeiras.

    Opes de aplicaes de recursos

    Os recursos captados sejam eles originrios de pessoas jurdicas ou de

    pessoas fsicas so aplicados em diversos empreendimentos, estando estes

    dispostos no ativo da empresa ou das pessoas. So ativos financeiros na viso

    empresa: estoque de mercadorias, disponibilidades financeiras, contas areceber, aplicaes financeiras, dentre outros. J na questo pessoal tem-se

    ativos como sendo algo que gera dinheiro, riqueza para seu bolso

    (KIYOSAKI; LECHTER 2000. p, 65). Ativos na perspectiva pessoal so as

    aplicaes que geram renda, aumento de patrimnio, neste caso no entram

    imveis e carros luxuosos para uso pessoal, incluem sim imveis na forma de

    investimento, aplicaes em aes, ttulos pblicos, CDBs, poupana, entre

    outros. No mercado financeiro h um leque de produtos financeiros no qual

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    voc tem acesso, seja atravs de bancos, governo, corretoras ou fundos de

    investimento. Entre as principais formas de investimento esto:

    Fundos de investimento

    Fundo de investimento um condomnio que rene recursos de um

    conjunto de investidores, com o objetivo de obter ganhos financeiros a partir da

    aquisio de uma carteira de ttulos ou valores mobilirios. (ASSOCIAO

    NACIONAL DOS BANCOS DE INVESTIMENTO, 2008). atravs dos fundos

    de investimento que os pequenos investidores tm acesso a melhores

    condies de mercado, menores custos e contam com administrao

    profissional, colocando-os em igualdade com os grandes investidores. Com os

    fundos de investimento o investidor consegue diversificar seus investimentos,

    conseqncia disso a diminuio do risco e um aumento potencial de retorno.

    H os mais variados tipos de fundos, os principais so: fundos de renda fixa,

    DI, Derivativos, Cambiais, imobilirios, multimercados e por fim os fundos de

    aes. Cada um desses fundos tem suas caractersticas de risco e retorno.

    Estes fundos so disponibilizados por grande parte dos bancos comerciais

    brasileiros, importante a pessoa antes de investir comparar os fundos de

    cada banco. A desvantagem dos fundos de investimento, so as taxas de

    administrao que os bancos cobram, geralmente cobrada anualmente.

    Caderneta de poupana

    A caderneta de poupana um investimento tradicional, conservador e

    muito popular entre investidores de menor renda. Quase todos os bancos

    comerciais possuem esse tipo de investimento e no preciso ser correntista

    para investir. Basta apenas comparecer uma agncia bancria portando CPF,

    documento de identidade e comprovantes de renda e residncia. Qualquer

    brasileiro pode abrir uma caderneta de poupana, inclusive menor de idade. As

    quantias depositadas podem ser sacadas a qualquer tempo, sem a incidnciade qualquer tributo. O risco de aplicar em Caderneta de Poupana muito

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    baixo. A desvantagem da caderneta de poupana que oferece baixa

    rentabilidade (CERBASI 2005). considerado um investimento extremamente

    conservador.

    Certificado de depsito bancrio (CDB)

    O CDB um ttulo de crdito, no qual os bancos comerciais emitem para

    captar recursos. O CDB a obrigao de o banco pagar ao aplicador, ao final

    do prazo contratado a remunerao prevista. O prazo mnimo varia de 1 dia a

    12 18 meses, dependendo do tipo de remunerao contratada. O CDB, sendo

    um ttulo, pode ser negociado por meio de transferncia. Pode ser resgatado

    antes do prazo contratado, desde que decorrido o prazo mnimo de aplicao.

    O risco do CDB proporcional a instituio escolhida, ou seja, se voc escolhe

    uma instituio slida e reconhecida pelo mercado, o seu risco minimizado,

    devido ao poder de cumprimento das obrigaes deste banco. A vantagem

    que o CDB no possui taxa de administrao, ao contrrio dos fundos de

    investimento e em alguns casos chegam a superar a rentabilidade dos fundos

    de renda fixa e DI. A desvantagem que por ter taxas pr-definidas, os ganhos

    so limitados e no acompanham a variao do mercado (CERBASI 2005).

    Ttulos pblicos

    So considerados de baixssimo risco pelo mercado financeiro, afinal

    eles so garantidos pelo Tesouro Nacional. Alm disso, os ttulos oferecemretornos significativos e possuem variadas rentabilidades, como ps-fixadas

    (remunerados pela taxa bsica da economia), prefixadas e indexadas a ndices

    de preos. O tesouro nacional com objetivo de democratizar os ttulos pblicos

    criou um sitio onde as pessoas fsicas e jurdicas conseguem comprar

    diretamente pela Internet, sem intermedirios financeiros, com menores custos

    e, conseqentemente, com uma opo melhor de investimento. Agora qualquer

    pessoa pode comprar e vender ttulos pblicos e obter bons rendimentos. OTesouro Direto possui as seguintes vantagens: segurana, comodidade,

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    liquidez e boa rentabilidade. Tudo isso assegurado pelo Tesouro Nacional. Se

    voc mantiver os ttulos at a data de vencimento, receber exatamente a

    rentabilidade bruta acordada no momento da compra. Caso resolva vend-lo

    antecipadamente, receber o preo de mercado do ttulo na data da venda.

    (TESOURO NACIONAL, 2008).

    Ao um valor mobilirio, emitido por sociedades annimas, que

    representa uma parcela do seu capital social (CERBASI 2005). O proprietrio

    de aes emitidas por uma companhia chamado de acionista e tem status de

    scio, tendo direitos e deveres perante a sociedade, no limite das aes

    adquiridas. Apesar de todas as sociedades annimas terem o seu capital

    dividido em aes, somente as aes que forem emitidas por companhias de

    capital aberto, as quais possuem 19 registro na CVM, podero ser negociadas

    publicamente. A propriedade da ao representada por um "Certificado de

    Aes" ou pelo "Extrato de Posio Acionria".

    O investimento em aes considerado de renda varivel. Quando a

    pessoa compra aes de uma companhia, a pessoa se torna acionista da

    empresa e com isso passa a participar do lucro da companhia atravs do

    recebimento de dividendos e de bonificaes. Ao contrrio do que acontece no

    mercado de capitais mundial, as aes das empresas brasileiras so

    negociadas com objetivo de valorizao do preo das aes na bolsa de

    valores e no com o foco nos dividendos isso ocorre devido instabilidade do

    mercado Brasileiro. Dividendo a parcela do lucro distribuda em dinheiro aos

    acionistas, sendo deliberado em Assemblia Geral Ordinria, anualmente

    realizada para aprovao das contas do exerccio social anterior. A vantagem

    de se investir no mercado de aes a possibilidade de uma valorizao

    substancial do patrimnio pessoal. J a desvantagem o Risco elevado(CERBASI 2005).

    Clubes de investimento

    Os clubes de investimento so agrupamentos de pessoas, amigos que

    geralmente se conhecem ou tm algum interesse em comum (FRANKENBERG

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    1999). Os clubes devem conter no mximo 150 participantes e no mnimo 3. Se

    a pessoa no conhece outras pessoas que estejam interessadas em montar o

    clube, essa pessoa pode ir at uma corretora e se filiar em um clube existente,

    caso seja permitido no estatuto do clube. A vantagem de se formar um clube de

    investimento est na possibilidade dos membros participar da gesto dos

    recursos. Isso possvel pois os membros do clube se renem para analisar e

    estudar as empresas que oferecem boas perspectivas de dividendos e

    valorizao, optando pelas melhores empresas. Os clubes de investimento so

    legalmente constitudos e em geral so orientados por sociedades corretoras

    de ttulos e valores mobilirios. Assim a gesto do dinheiro do grupo exercida

    pelo prprio grupo, que decide em que, quando e quanto investir. Alguns

    clubes fazem uso de sofisticados instrumentos de gesto. O lucro, caso haja,

    distribudo de acordo com a quantidade de participao de cada participante.

    Anlise de investimento

    Para analisar a viabilidade de um investimento, necessrio considerar

    diversas variveis do investimento como: risco, retorno, liquidez, custos de

    operao, taxas de administrao e de custdia. Porm antes mesmo de voc

    analisar um investimento, h a necessidade de identificar o seu perfil de

    investidor e as suas particularidades quanto sua tolerncia ao risco, a

    possibilidade de ganhos, a sua idade, se casado ou solteiro, se possui

    dependente ou no, entre outras.

    Identificando o perfil do investidor

    O perfil do investidor relevante no momento da tomada de deciso. O

    que define o risco ao qual o investidor est disponvel aceitar o perfil. Quando

    se conhece o perfil, o investidor capaz de avaliar melhor as oportunidades de

    investimento, suas possveis conseqncias e seus pontos fracos.

    (FRANKENBERG 1999). H diversas nomenclaturas de perfis porm os trsperfis mais comuns so: o conservador, o moderado e o arrojado. O que

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    diferencia os perfis a parcela alocada para renda varivel, quanto maior seu

    apetite por risco, e mais longo for o prazo de investimento, maior a parcela

    direcionada para a renda varivel. Segue maiores detalhes a respeito dos trs

    perfis.

    O conservador avesso ao risco. Sente-se desconfortvel com

    oscilaes de preos, no suporta ver seu patrimnio diminuir. Abre mo de

    rentabilidade em troca de tranqilidade. Suas reaes so mais emocionais

    que racionais. Em geral tem pouca informao sobre o mercado. O moderado

    tolera certo volume de risco. Aceita flutuao de preos, em troca de ganho

    compensador. No se expe aos altos riscos. Tem razovel conhecimento do

    mercado, usando mais a razo nas decises. J o investidor arrojado esse o

    investidor tpico de renda varivel, pois aceita grande quantidade de risco,

    inclusive de perdas de capital. movido pelas perspectivas futuras e

    expectativas de retornos acima da mdia. Tem grande conhecimento do

    mercado e acesso a informaes, alm de consultores. Acompanha ativamente

    seus investimentos, gil e racional na sua administrao. Em geral jovem.

    (FINANCENTER Seu guia de finanas pessoais, 2007).

    Variveis do investimento

    Aps a pessoa identificar o seu perfil de investidor, fica muito mais fcil

    analisar uma oportunidade de investimento, pois j tem conscincia dos riscos

    que se consegue suportar. Um investimento tem as seguintes variveis:

    a) Retorno: O retorno do investimento o total de ganhos ou perdas ocorrido

    atravs de um dado perodo de tempo. O retorno esperado de um investimentonunca negativo, porm devido s incertezas do mercado nem sempre o

    retorno positivo. (GITMAN 2001)

    b) Liquidez: o grau de agilidade na converso de um investimento em

    dinheiro, sem perda significativa de valor. Um investimento tem maior liquidez,

    quanto mais fcil for converso em dinheiro e quanto menor for perda de

    valor envolvida nesta transao. As notas e moedas em seu bolso so

    considerados ativos perfeitamente lquidos. J imveis so bens poucolquidos. (HALFED 2001)

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    c) Risco: O fator risco a chance que voc tem de perder seu capital, quando o

    risco de um investimento teoricamente alto em contrapartida temos uma

    chance de obter uma renda acima do padro. O risco est ligado incerteza e

    a volatilidade de determinado ativo financeiro. (GITMAN 2001)

    Ainda se tratando do fator risco, Halfeld (2001) destaca cinco tipos de

    risco, so eles: risco de negcio, risco do mercado, risco de crdito, risco de

    liquidez e risco de perda do poder de compra (inflao). Segue os cinco tipos

    de risco com suas respectivas caractersticas de acordo com Halfeld (2001). a)

    Risco do negcio: Algumas surpresas so especficas de cada tipo de

    investimento. Aqui est o risco que a pessoa est disposta a correr, investindo

    em uma determinada empresa. Halfeld lembra tambm que o melhor antdoto

    para este caso a diversificao. b) Risco de Mercado: Este risco mais

    genrico, decorre de noticias sobre a macroeconomia brasileira e a economia

    mundial. Englobam os movimentos nos preos ou nas taxas de juros dos ativos

    que compem a economia global. Tambm se enquadram nesta categoria o

    risco cambial, Pas e sistmico. Este risco considerado no-diversificvel. c)

    Risco de crdito: o risco que voc corre ao emprestar dinheiro a uma pessoa

    ou empresas. Voc corre o risco da contraparte no honrar o pagamento. d)

    Risco de liquidez: Decorre da facilidade, ou dificuldade com que pode converter

    um ativo em dinheiro vivo, pelo valor de mercado a qualquer momento, antes

    do seu vencimento. e) Risco de perda do poder de compra: Esse o risco

    oferecido pela inflao. Este risco o vilo dos investidores conservadores.

    Quase sempre estes investidores vem seu dinheiro perder a fora ao longo do

    tempo, pois o seu patrimnio est praticamente todo aplicado em renda fixa e

    no longo prazo a inflao acumulada diminui o poder de compra dos

    investidores conservadores.O grfico seguinte apresenta a correlao entre Risco e Retorno. Halfeld

    (2001)

  • 7/23/2019 ARTIGO CIENTFICO Planejamento Finac. Pessoal

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    Diante destes conceitos perfeitamente possvel integrar as trs

    variveis, risco, retorno e liquidez, elas percorrem toda a anlise deinvestimento, varia apenas o grau de cada um dos ndices. Por exemplo,

    quando voc est disposto a correr o mnimo de risco possvel, voc como

    conseqncia ter um retorno baixo e previsvel, porm com um ndice de

    liquidez elevado.

    Tomada de deciso

    Em meio as oportunidades que aparecem no mercado, as empresas e

    at mesmo as pessoas necessitam tomar uma deciso, ou seja, escolher entre

    as alternativas e oportunidades dos mais variados projetos e investimentos.

    Segundo Gitman (2001) a tomada de deciso pode ser feita com uso de

    tcnicas de valor, aqui entram frmulas que representam o valor do dinheiro no

    presente e no futuro, o valor presente lquido, a taxa interna de retorno e o

    ndice de rentabilidade. Na viso pessoal cabe ao planejador financeiro focar

    nas tcnicas de Valor presente e Valor Futuro, pois essas tcnicas so usadas,

    mesmo que inconscientemente pelas pessoas no cotidiano. Um exemplo

    decidir se compra um carro vista ou a prazo. Para Gitman (2001, p. 164)

    Valor presente (VP) o dinheiro na mo hoje e o Valor futuro (VF) um

    dinheiro que voc vai receber em uma data futura.

  • 7/23/2019 ARTIGO CIENTFICO Planejamento Finac. Pessoal

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    Para se tomar uma deciso necessrio relacionar, analisar e contrapor

    as tcnicas. Tendo como referncia Ross (1995), o mesmo prope as

    seguintes frmulas:

    a) Valor presente calculado com base no valor futuro, na taxa de mercado

    (i) e o perodo (n), conforme a frmula a seguir:

    Onde: VP = Valor Presente, VF = Valor Futuro, i = Taxa de mercado e n = n

    perodos

    b) Valor futuro calculado com base no valor presente, na taxa de mercado

    (i) e o perodo (n), conforme a frmula a seguir:

    Onde:VF = Valor Futuro, VP = Valor Presente , i = Taxa de mercado e n = n

    perodos

    Com o uso dessas duas frmulas uma pessoa capaz de ter uma

    referncia quanto ao valor atual de um certo investimento, com vencimento em

    X anos. Consegue-se tambm verificar se a rentabilidade do investimento

    est alinhada com a taxa praticada pelo mercado no qual participa. possvel

    tambm, identificar e previsionar o valor dos juros cobrados em um

    financiamento.

    Planejamento financeiro pessoal

    O planejamento financeiro pessoal est comeando a fazer parte das

    famlias brasileiras. Esse estudo das finanas pessoais tornou possvel com a

    implantao do plano real, que trouxe a estabilizao econmica e possibilitou

    um crescente aumento da renda dos brasileiros. Outro fator a ser considerado

  • 7/23/2019 ARTIGO CIENTFICO Planejamento Finac. Pessoal

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    o forte impulso dado pelos bancos, principalmente de carter privado aos

    planos de previdncia privada conhecidos como previdncia complementar.

    Desde ento a ateno do brasileiro a assuntos ligados ao dinheiro

    crescente.

    Como destaca Frankenberg (1999), planejamento financeiro pessoal,

    no algo intangvel muito menos esttico, ou rgido, pelo contrrio um plano

    que as pessoas fazem de acordo com os seus valores e objetivos buscando

    assim alcanar determinadas aspiraes, sendo elas de curto, mdio ou longo

    prazo. Antes mesmo de elaborar um planejamento financeiro pessoal se faz

    necessrio esclarecer conceitos, percepes de realidade, desejo, poder,

    sonho, risco e estilo de vida. Frankenberg (1999, p. 31) define planejamento

    financeiro pessoal como sendo:

    Estabelecer e seguir uma estratgia precisa, deliberada e dirigida para a

    acumulao de bens e valores que iro formar o patrimnio de uma pessoa e

    de sua famlia. Essa estratgia pode estar voltado para curto, mdio ou longo

    prazo, e no tarefa simples. Nesse mesmo contexto tem-se a definio de

    planejamento financeiro pessoal segundo Serasa (2008), Significa ordenar a

    nossa vida financeira de tal maneira que possamos sempre ter reservas para

    os imprevistos da vida e sistematicamente, vagarosamente, construir um

    patrimnio (financeiro e imobilirio), que garanta na aposentadoria fontes de

    renda suficientes para termos uma vida tranqila e confortvel. (SERASA,

    2008, grifo do autor).

    J para Cerbasi (2005) planejamento financeiro pessoal : Planejar suas

    finanas entender o mximo que podemos gastar hoje sem comprometer

    esse padro de vida no futuro. fazer escolhas como viver bem o presente,

    mesmo que isso signifique adiar o sonho de comprar determinado carro ou umapartamento mais confortvel. optar por mais anos de aluguel, viabilizando a

    formao de uma poupana que seria invivel durante um pesado

    financiamento.

    Os autores so unnimes em afirmar que um planejamento financeiro

    pessoal eficiente comea com a definio de quanto pessoa arrecada

    mensalmente seja atravs de um salrio fixo, comisses, alugueis, entre outros

    e com o que a pessoa est gastando mensalmente. O planejamento financeiro

  • 7/23/2019 ARTIGO CIENTFICO Planejamento Finac. Pessoal

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    comea com um oramento e em seguida temos o fluxo de caixa, onde a

    pessoa descrimina todas as suas receitas e despesas. Cerbasi (2004. p, 61)

    afirma que o primeiro passo para poupar fazer sobrar dinheiro. Isso

    possvel atravs de uma anlise do oramento pessoal.

    Definindo os objetivos

    Mais importante do que s poupar uma certa quantia de dinheiro durante

    anos da sua vida, voc determinar os seus objetivos no curto, mdio ou longo

    prazo pois o objetivo de guardar dinheiro por si s no trar felicidade e

    segurana financeira, ao menos que a pessoa saiba o bem que o dinheiro pode

    proporcionar para se conseguir a felicidade e a segurana financeira.

    (CERBASI 2004). Os objetivos entram no planejamento financeiro como metas,

    assim colaboram com as pessoas no momento de analisar e avaliar a situao

    do seu planejamento financeiro. Dentre os mais variados objetivos pode-se

    destacar o objetivo de se manter uma reserva financeira para uma emergncia,

    seguir um plano de independncia financeira ou apenas levar uma vida

    financeira organizada e equilibrada.

    A reserva de emergncia caracteriza-se como sendo um plano de curto

    prazo. Ter uma reserva financeira para imprevistos e emergncias

    importante, pois possibilita minimizar ou at mesmo evitar emprstimos com

    altas taxas de juros. A reserva de emergncia a formao de uma poupana

    a partir da deciso de no gastar tudo o que se ganha. (FRANKENBERG

    1999). O plano de independncia financeira se caracteriza como plano de

    longo prazo e exige duas caractersticas especificas da pessoa que estdisposta a fazer o plano, essas caractersticas so a disciplina e a persistncia.

    A disciplina e a persistncia nessa ocasio so quase que uma s

    caracterstica, pois andam lado a lado. A disciplina aqui a capacidade que a

    pessoa tem em seguir o que foi determinado no plano, por exemplo, investir

    40% de toda sua renda. Para completar a disciplina tem a persistncia que

    acreditar que possvel, se manter firme em seu objetivo e no se deixar levar

    pela tentao, por exemplo temos a seguinte situao: Um cidado temacumulado o valor de R$ 30.000,00 em um fundo de renda fixa, porm lhe

  • 7/23/2019 ARTIGO CIENTFICO Planejamento Finac. Pessoal

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    oferecem a oportunidade de comprar um carro de R$ 35.000,00 pelos mesmos

    R$ 30.000,00. Mesmo com toda essa vantagem ele persiste e continua sua

    caminhada, depositando fielmente todo ms o valor proposto por ele para que

    daqui a 20 anos ele aposente.

    J o objetivo de se ter uma vida organizada e equilibrada uma

    caracterstica que se mistura com o curto, mdio e longo prazo. Nesse caso as

    pessoas esto dispostas a concentrar seus esforos para conseguirem formar

    e manter um patrimnio. Aqui entram planos de melhora da qualidade de vida,

    com o uso de pequenas aes, tais como: compra de uma moradia melhor,

    troca de carro, viagens ao exterior, entre outras.

    Oramento

    comum a pessoa saber quanto recebe mensalmente, basta olhar no

    contra cheque. Despesas fixas tambm so de fcil identificao, como a conta

    de luz, do telefone e do condomnio, pois vm em faturas. J as despesas

    variveis, do dia-adia normalmente escapam do controle, com isso comea

    uma reao em cadeia, com as pessoas gastando mais do que se ganha,

    entram assim no cheque especial, utilizam o limite do carto de crdito

    disponvel para saques e contraem emprstimos. O erro mais comum que as

    pessoas cometem est em no fazer o controle de toda e qualquer quantia

    gasta diariamente, tais como refeies, presentes, doaes a pedintes e

    estacionamento. Essas atitudes acabam por contribuir no aumento ainda maior

    das despesas. Uma ferramenta indicada para fazer esta conciliao entre

    receita e despesa o fluxo de caixa em conjunto com o oramento familiar.O oramento pessoal ou familiar nico para cada pessoa ou famlia,

    com o oramento possvel identificar e previsionar para onde est ou estar

    indo os seus recursos e quais so as categorias de gastos. Ao fazer este

    oramento mensalmente em uma planilha eletrnica ou em seu caderno de

    anotaes a pessoa capaz de se auto-avaliar. Ela passa a enxergar os

    gastos desnecessrios e como conseqncia passa a otimizar os seus

    recursos. Para Cerbasi (2004. p, 63) importante que a pessoa inclua em seuoramento a meta mensal de investimentos para que os investimentos passem

  • 7/23/2019 ARTIGO CIENTFICO Planejamento Finac. Pessoal

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    a ser a prioridade no oramento. Especialmente se o planejamento estiver

    ligado a uma futura independncia financeira.

    Fluxo de caixa

    Controlar as entradas e sadas de dinheiro ms a ms pode ser dolorido no

    comeo, mas se faz necessrio. J no longo prazo se torna algo prazeroso e

    corriqueiro, podendo ser aperfeioado para se adequar aos seus objetivos. O

    fluxo de caixa pessoal ou familiar um instrumento assim como o oramento

    que auxilia no controle e na organizao das receitas e despesas. O fluxo de

    caixa pessoal, . como o de uma empresa feito com base nos lanamento de

    entrada e sada de dinheiro. A entrada de dinheiro pode ser o salrio,

    comisses, bnus, renda com aluguis, entre outros. J as sadas so os

    gastos. Entram nesta classificao as despesas de escola dos filhos, contas de

    telefone, gua e energia eltrica. recomendado elaborar o fluxo de caixa em

    uma planilha eletrnica, pois torna-se mais facl os lanamentos de entrada e

    sada, trasmitindo assim a situao real de sua posio financeira. Encontra-se

    disponvel na internet vrios modelos de planilha eletrnica, cabe a pessoa

    ajustar a sua necessidade, ou se preferir pode-se criar uma planilha prpria

    adequada a sua realidade. como o de uma empresa feito com base nos

    lanamento de entrada e sada de

    Como fazer um fluxo de caixa

    a) Primeiro passo: identificar a receita lquida pessoal, essa receita pode ser

    composta de um salrio mensal, comisses, bnus, rendas com aluguis, etc.

    Esse primeiro passo de identificar as entradas do fluxo de caixa fundamental,

    pois a pessoa acaba sabendo quanto ganha realmente.

    b) Segundo passo: identificar as despesas fixas, como: luz, gua, telefone,

    condomnio, transporte, aluguel, educao, seguro de vida, alimentao, e

    outras. nesse processo de identificao da sada de dinheiro do caixa quegrande parte das pessoas esquecem dos gastos variveis, e isso acaba por

  • 7/23/2019 ARTIGO CIENTFICO Planejamento Finac. Pessoal

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    comprometer o fluxo de caixa. necessrio considerar as despesas variveis,

    seja com automvel, viagens, lazer, vcios, impostos, cheques pr-datados,

    presentes, estacionamento, cartes de crdito e etc.

    c) Terceiro passo: aps levantar as receitas e as despesas pessoais, a pessoa

    deve verificar se os seus gastos esto em equilbrio com a sua receita. Se o

    fluxo estiver positivo a pessoa tem a possibilidade de destinar uma parcela de

    sua renda para poupar e investir. J se o fluxo for negativo, a pessoa deve

    cortar gastos ou aumentar a sua renda, para que assim a pessoa passe a

    destinar uma quantia de sua renda para uma reserva financeira ou para

    investimentos

    4 MODELO DE FLUXO DE CAIXA PESSOAL

    O objetivo principal do fluxo de caixa est em aprender a administrar o prprio

    dinheiro, possibilitando as pessoas que fazem uso do fluxo de caixa a viver

    dentro das suas reais condies financeiras. Este tpico apresenta um modelo

    de fluxo de caixa pessoal. O modelo de fluxo de caixa foi desenvolvido em uma

    planilha eletrnica do Excel, uma ferramenta do pacote Office 2003, onde se

    utilizou frmulas bsicas da matemtica e da rea de finanas. Tomando como

    base tabela 1, possvel visualizar como funciona um fluxo de caixa pessoal

    na prtica. Esse modelo est distribudo em fluxos de caixa mensais durante o

    perodo de um trimestre. O modelo segue a lgica do fluxo de caixa

    empresarial, onde so contabilizadas as entradas e as sadas de capital.

    No campo (1) tem-se as receitas, que englobam todas as entradas do

    fluxo de caixa, podendo ser: salrio, horas extras, bnus, rendimentos sobre ocapital investido e outros. No campo (2) esto localizadas as despesas, ou

    seja, as sadas do fluxo de caixa, representadas por: gastos com transporte,

    alimentao, prestao de carro, faculdade, impostos, seguro de vida, lazer e

    outros. O campo (3), percentual de despesas uma ferramenta proposta pelos

    consultores financeiros, onde a pessoa capaz de identificar o percentual de

    sua receita que comprometida com as despesas. No campo (4) temos o

    saldo parcial, resultado da subtrao de sua receita menos despesa. J ocampo (5) ficou destinado para os possveis investimentos a serem realizados

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    no longo do trimestre. Por fim, no menos importante est o campo (6),

    correspondente pelo saldo final mensal, resultado da subtrao de todas as

    entradas menos todas as sadas, neste caso as sadas englobam as despesas

    e os investimentos.

    Fluxo de caixa

    Ms A Ms B Ms C Soma Percentual

    (1) Receitas X X X X X

    Salrio X X X X X

    Horas extras X X X X X

    Bnus X X X X X

    Outros X X X X X

    Rendimentos X X X X X

    Total Receita X X X X X

    (2) Despesas

    Gasolina X X X X X

    Alimentao X X X X X

    Prestao do carro X X X X X

    Faculdade X X X X X

    Impostos X X X X X

    Seguro de vida X X X X X

    Lazer X X X X X

    Outros X X X X X

    Total Despesas X X X X X

    (3) Percentual dasdespesas

    X X X X

    (4) Saldo parcial X X X(5) Investimentos

    Aoes X X X X X

    CDB's X X X X X

    Fundos X X X X X

    Previdncia privada X X X X X

    Outros X X X X X

    Total Investimentos X X X X X

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    (6) Saldo final X X X

    Tabela 1: Fluxo de CaixaFonte: (desenvolvida pelo autor)

    Situao hipottica

    Para uma melhor compreenso do funcionamento do modelo de fluxo de caixaproposto adotou-se uma situao hipottica, onde se tem um Indivduo do sexo

    masculino, solteiro, sem filhos, com 23 anos de idade e ainda morando com os

    pais. Cursando o 5 semestre de administrao. A fonte de recurso desse

    indivduo prpria, ou seja, parte da remunerao do seu trabalho no qual lhe

    proporciona uma renda mensal fixa de R$ 2.000,00. Na tabela 2, o campo (1)

    est representando o salrio mensal desse indivduo. A nica entrada em seu

    fluxo de caixa no ms A. J as despesas esto descriminadas no campo (2).Esse campo responsvel pelas sadas de capital do indivduo X, por meio

    do fluxo de caixa do indivduo conseguisse verificar que seus gastos so

    principalmente com gasolina, alimentao, automvel, educao e lazer. No

    ms A o indivduo comprometeu o valor de R$ 1.650,00, ou seja, 82,5% de

    sua receita. Com isso o indivduo conseguiu economizar R$ 350,00.

    Esse valor poderia ser desperdiado caso o indivduo no tivesse

    mapeado os seus ganhos e suas despesas, porm como agora ele sabe que

    suas necessidades j foram atendidas, ele passa a verificar as oportunidades

    de investimento no qual ele pode vir a aplicar o seu capital. Diante das

    oportunidades de aplicar em aes, fundos, CDB e previdncia privada.

    Devido ao seu perfil conservador, ele optou por aplicar no CDB do banco

    ao qual ele tem uma conta-corrente, pois o risco baixo e pelo fato do

    indivduo querer formar uma reserva de emergncia. O banco lhe ofereceu uma

    taxa pr-fixada de 30 0,9% ao ms, que tirando os encargos lhe render uma

    taxa lquida de 0,7% ao ms, ou seja, lhe render no prximo ms R$ 2,45.

    Na seqncia, se tem o ms B, onde possvel identificar um

    acrscimo, mesmo que pequeno, em sua receita com os rendimentos da

    aplicao do ms anterior. Sendo assim a sua receita total do ms B R$

    2.002,45. Porm com aumento da sua receita, aumentaram tambm as suas

    despesas para 92,39% da receita total. Considerando esse fator, a parcela a

    ser investida no ms B representado no campo (4), caiu para 7,51% do

    capital, antes os 17,5% do ms anterior. Nem por isso ele deixou de investir o

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    capital que restou em caixa. Ao investir o capital no CDB, ele garantiu um

    aumento em seu fundo de reserva para R$ 502,45, aumento de 42,91% se

    comparado ao ms anterior, essa reserva financeira garantiu o rendimento de

    R$ 3,53 no ms C.

    No ms C j possvel identificar uma diferena significativa quanto ao

    gerenciamento das finanas do indivduo, no ms C o indivduo aumenta a

    sua receita que antes era de R$ 2.000,00 no 1 ms do fluxo de caixa, agora j

    passou a ser R$ 2.003,53, parece pouco, porm no longo prazo esse

    rendimento tende a multiplicar-se, tendo em vista que os rendimentos so

    reaplicados, a uma taxa de juros compostos, ou seja, juros sob juros. No ms

    C o indivduo voltou a economizar com lazer, resultado disso uma sobra

    17,65% da sua receita para investir.

    Ao efetuar uma anlise do fluxo de caixa trimestral do indivduo X

    concluise que ele teve uma receita total de R$ 6.005,98, representada por

    99,9% no que diz respeito a seu salrio mais 0,1% de rendimento das suas

    aplicaes. Ele comprometeu em mdia 85,75% da sua receita com as

    despesas de automvel, educao, impostos e lazer. Vale ressaltar que sua

    despesa principal com o automvel, somando-se a prestao do automvel

    de R$ 600,00 com a gasolina mdia mensal de R$ 216,66 chega-se ao

    resultado de R$ 816,66 que chega a representar 47,6% da sua despesa total

    nos trs meses. Pelo fato do indivduo X ser conservador infere-se que 100%

    de seus investimentos esto em CDB. Tambm se verificou que ele conseguiu

    formar uma reserva financeira no valor de R$ 855,98, 14,25% de sua receita

    total, valor no muito alto, algo em torno de 42,80% de seu salrio mensal,

    porm considerando que o indivduo no tinha nenhuma reserva financeira, foi

    um ganho relevante.

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    4.1.1 ProjeesConsegue-se tambm fazer uma projeo da sua rentabilidade por um perodo

    de curto, mdio e longo prazo. Essa projeo feita com a frmula do valor

    futuro, baseado em seu valor presente e a taxa de remunerao do

    investimento. Sendo o valor presente a soma de todas as aplicaes feitas no

    CDB, total de R$ 855,98, a taxa so os mesmos 0.7% ao ms e o n ser 2, 5 e

    10 anos respectivamente. Para o perodo de curto prazo se tem como base o

    perodo de 2 anos ou 24 meses. O clculo fica da seguinte forma: FV=

    855,98*(1,007) 24 , o valor futuro do investimento diante do prazo de 2 anos

    ser igual a R$ 1.011,98, isso considerando que o indivduo X no ir efetuar

    capitalizaes mensalmente. Segue o grfico no qual demonstra a evoluo do

    investimento do indivduo X.

  • 7/23/2019 ARTIGO CIENTFICO Planejamento Finac. Pessoal

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    Para o perodo de mdio prazo se tem como base o perodo de 5 anos ou 60

    meses. O clculo fica da seguinte forma: FV= 855,98*(1,007) 60 , o valor futuro

    do investimento diante do prazo de 5 anos ser igual a R$ 1.300,86, isso

    considerando que o indivduo X no ir efetuar capitalizaes mensalmente.

    Segue o grfico no qual demonstra a evoluo do investimento do indivduo

    X.

  • 7/23/2019 ARTIGO CIENTFICO Planejamento Finac. Pessoal

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    Para o perodo de longo prazo se tem como base o perodo de 10 anos ou 120

    meses. O clculo fica da seguinte forma: FV= 855,98*(1,007) 120 , o valor

    futuro do investimento diante do prazo de 10 anos ser igual a R$ 1.976,97,

    isso 33 considerando que o indivduo X no ir efetuar capitalizaes

    mensalmente. Segue o grfico no qual demonstra a evoluo do investimento

    do indivduo X.

    Para uma maximizao do patrimnio pessoal do indivduo X, o indivduo tem

    duas opes, so elas: destinar uma parcela mensal entre 10% e 15% de sua

    receita lquida para investir, ou direcionar seus investimentos em CDB para

    investimentos mais rentveis, que rendam mais de 1,2% lquido ao ms.

    Tomando como base o mesmo valor presente R$ 855,98, consegue-se calcularo valor futuro com uma taxa de 1,2% ao ms. Sendo FV= 855,98*(1,012) o

    valor futuro que antes a uma taxa de 0,7% era de R$ 1.011,98 agora passou a

    ser R$ 1.139,71.

    Para uma melhor visualizao da diferena entre um investimento de mesmo

    valor, porm aplicado a taxas diferentes, um rendendo 0,7% e o outro 1,2%,

    ambos mensalmente, segue o grfico 5 para ilustrar o comportamento do

    investimento sujeito as diferentes taxas.

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    5 CONCLUSO

    O estudo demonstrou que o planejamento financeiro pessoal tem a mesma

    estrutura de um planejamento financeiro empresarial, onde a pessoa ou a

    famlia define os objetivos a serem atingidos no curto, mdio e longo prazo.

    Verificou-se, tambm que o mercado financeiro tem diversos produtos

    financeiros no qual a pessoa tem acesso atravs dos bancos, das corretoras,

    entre outros. Entre as oportunidades de investimento tem-se: aplicaes em

    aes, ttulos pblicos, CDBs e poupana.

    O objetivo geral proposto por este trabalho foi atingido, j que o planejamento

    financeiro pessoal apresenta uma relevncia significativa no que diz respeito a

    maximizao da riqueza pessoal. atravs do planejamento financeiro pessoal

    que as pessoas se organizam financeiramente, deixando assim de desperdiarrecursos escassos.

    Outro aspecto a ser considerado a relevncia do fluxo de caixa pessoal, pois

    possibilita a pessoa a viver dentro das suas reais condies financeiras,

    administrando o seu dinheiro de forma eficiente e eficaz.

    Como limitaes para a elaborao deste trabalho, tm-se a pouca quantidade

    de referncias a cerca do tema finanas pessoais. Outro fator relevante a ser

    considerado foi falta de tempo para se aprofundar mais no tema.

  • 7/23/2019 ARTIGO CIENTFICO Planejamento Finac. Pessoal

    30/31

    Para dar prosseguimento a esta monografia sugere-se um estudo direcionado

    para o tema: Plano de Independncia Financeira.

    REFERNCIAS:

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  • 7/23/2019 ARTIGO CIENTFICO Planejamento Finac. Pessoal

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