nome científico

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Ecologia de Populações Prof. Dr. Harold Gordon Fowler [email protected]

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Nomes cientificas

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Page 1: Nome científico

Ecologia de Populações

Prof. Dr. Harold Gordon Fowler [email protected]

Page 2: Nome científico

Por que classificar?

Após desenvolver a fala, o Homem quis organizar seu mundo e começou agrupar, ou classificar, todo em seu mundo

Page 3: Nome científico

Descrição

= separar atributos

Caráter = um atributo (como o cor da pétala)

Estados de Caráter = duas ou mais formas de um caráter ( “branco,” “vermelho”).

Page 4: Nome científico

Por que classificar?

Animais que nadam Animais que voam Animais que rasteam Animais que caminham com quatro

pernas Animais que mastigam sua comida Animais que engulam sua comida Animais que são tóxicos

Page 5: Nome científico

Classificação

Colocando objetos, como seres vivos, em algum tipo de ordem.

Classificação fenotípica

– Baseada na similaridade geral

– Os objetos mais similares são classificados

mais próximos

Page 6: Nome científico

Problema com a classificação fenotípica

Pode ser arbitrária, Como classificar essas formas?

Page 7: Nome científico

7

Confusão de Usar Nomes Diferentes

Page 8: Nome científico
Page 10: Nome científico

Existem mais de 50 nomes comunes parar o animal das últimas duas transparencias. Os nomes vulgares variam por região. Então, o que fazer?

Page 11: Nome científico

Por que classificar?

Para ajudar o estudo da natureza

Para ajudar a organização das espécies descobertas . .

Page 12: Nome científico

Classificação e Identificação

Classificação: A colocação de organismos em grupos de espécies com parentesco. Listas das características de organismos conhecidos.

Identificação: Comparando as características de um organismo desconhecido a listas de organismos conhecidos. – Identificação no Campo

– Identificação no laboratório

– Identificação no museu/herbário

– Identificação clínica

Page 13: Nome científico

Identificação = associar um desconhecido com um

conhecido

Como? Somente uma: Decisões binárias

Chave taxonômica;

Árvore …………………………………….…………… 1

Folhas simples …….………………………… A

Folhas pentas …….………..…..…..…… B

Herbácea …………………………………….…………… 2

Flores vermelhas …….…………………………… A

Flores brancas …….…………………..…… B

Page 14: Nome científico

Interpretação da Literatura

Diferencia entre identificação errada e sinônimo não sempre fica clara – Lista dos nomes de um nome taxonômico numa

revisão taxonômica as vezes tem ambos!

Autores diferentes usam classificações diferentes

Importância de uma base de dados inteligente, que ajuda interpretar os nomes – Precisa ter informação de sinônimo, variações…

Page 15: Nome científico

Existem 13 bilhões de organismos conhecidos

Mas é somente 5% de todos os organismos que viveram!!!!!

Organismos novos ainda são descobertos e identificados

Espécies de Organismos

Page 16: Nome científico

Por que classificar?

Para dar nome a cada espécie baseado num método padronizado de forma que os cientistas de países diferentes podem falar sobre o mesmo animal sem confusão

Page 17: Nome científico

17

O que é a Classificação?

A classificação é o arranjo de organismos em grupos ordenados a base de suas similaridades

A classificação também é chamada taxonomia

Os taxonomistas são cientistas que identificam e dão nomes aos organismos

Page 18: Nome científico

Taxonomia

A ciência que lida com – Nomenclatura: dar nomes ‘científicos’ as espécies

• Regulado severamente, códigos diferentes para botânica, zoologia, bactéria

– Classificação: criar e nomear grupos, ‘taxa’

‘Sistemática’ é usado como equivalente

Page 19: Nome científico

A Taxonomia é...

“A reclassificação perpétua de

espécies com nomes errados.”

“Um mal necessário.” - Randall Kosaki

Page 20: Nome científico

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Taxonomistas Antigos

Há 2000 anos, o primeiro taxonomista foi Aristóteles Aristóteles dividiu os organismos em plantas e animais Os organismos eram classificados pelo seu habitat ---habitantes da terra, oceano, ou ar

Page 21: Nome científico

Teofrasto (370-285 B.C.)

• Pai da Botânica, aluno de Aristóteles.

• Classificou as plantas a base de forma. – Árvore

– Arbusto

– Subarbusto

– Herbácea

Page 22: Nome científico

22

Taxonomistas Antigos

John Ray, botânico, foi o primeiro de usar Latim para nomear e foi o primeiro usar espécie

Seus nomes eram compridos com descrições sobre todo sobre a planta

Page 23: Nome científico
Page 24: Nome científico

Naturalistas Gregos e Romanos, herbalistas medievais; taxonomistas caipiras: nomes populares Os naturalistas antes de Lineu:

nomes em Latim nomina specifica; nome binominal, trinominal ou até polinominal (e.g. Iris perpusilla saxatilis Norbonensis a caulis ferme)

nomes inconsistentes e muitas vezes muito cumpridos (propósitos

de diagnoses, descrição e identificação)

Historia da Nomenclatura

Científica

Page 25: Nome científico

Images: Biodiversity Heritage Library

Page 26: Nome científico

Carolus Linnaeus 1707 – 1778

Taxonomista do século

Classificou os organismos pela sua estrutura

Desenvolveu o sistema de nomeclatura usada até hoje

Page 27: Nome científico

Image: Wikimedia Commons

Carolus Linnaeus 1707-1778

Image: Biodiversity Heritage Library

Page 28: Nome científico

Nomenclatura Binomial

Bi indicaa dois

Nomen é nome

A nomenclatura binomial é um sistema de classificação que usa dois nomes para identificar um organismo

Page 29: Nome científico

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Carolus Linnaeus • O pai da taxonomia

• Desenvolveu o sistema de nomenclatura binomial

• Nome de duas palavras (Gênero e espécie)

• Os sistemas de classificação [Species plantarum (1753) e Systema naturae (1758)]

nomina trivialia; sempre com estrutura binomial

• Gênero e espécie.

• Exemplo. – Nepeta cataria L.

– “Nepeta floribus interrupte spicatus pedunculatis”

estilo diagnostico

• Necessidade de códigos universais

Page 30: Nome científico

Nomes Científicos

No princípio, Latim ou nomes Latinizados Regulado pelos códigos:

– Códigos são escritos e mantidos por Comissões • International Code for Zoological Nomenclature • International Code for Botanical Nomenclature • International Code for Bacterial Nomenclature

– Comissões são juízes das disputas

Problema: muitos organismos unicelulares não são plantas ou animais e tem dois nomes – Alga verde azul = cianobactéria

Page 31: Nome científico

Os Nomes Científicos estão em

Latim

Regras da gramatica Latim

Concordância no genro

Mastigocerca capucina Wierzejski e Zacharias, 1893

Rattulus capucinus : Jennings, 1903

Trichocerca capucina (Wierzejski e Zacharias, 1893) Harring, 1913

Page 32: Nome científico

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Benefícios da Classificação

Identifica or organismos de forma precisa e padronizada

Evita nomes estúpidos Usa a mesma linguagem (Latim ou

Grego) para todos os nomes

”Cavalo” do mar??

Page 33: Nome científico

Nomes são únicos

… mas não absolutamente – O nome botânico pode ser o mesmo do nome

zoológico

– Não existe um cadastro central (ainda), o que permite espaço amplo para erros • Nome ‘Já ocupado’

– Precisa ser substituído com outro nome – nome de ‘substituição’

Page 34: Nome científico

Nomes múltiplos para o mesmo Organismo (Sinônimos)

Holacanthus bishopi Pomacanthus imperator

Nomes são únicos?

Page 35: Nome científico

Nomes múltiplos para o mesmo Organismo (Sinônimos)

Mesmo nome para vários organismos (Homônomios)

Pomacanthus imperator

= Holacanthus bishopi

Centropyge flavissima Centropyge flavissima

Nomes são únicos?

Page 36: Nome científico

Nomes múltiplos para o mesmo Organismo (Sinônimos)

Mesmo nome para vários organismos (Homônomios)

Pomacanthus imperator

= Holacanthus bishopi

Centropyge flavissima Centropyge heraldi

= Centropyge flavissima

Nomes são únicos?

Page 37: Nome científico

Pneumocystis jirovecii foi classificado como uma protozoa até a analise de DNA demonstrou que era um fungo. Isso tem importância de se um organismo é classificado como protozoa ou fungo?

Por que classificar?

Page 38: Nome científico

A classificação pode mudar

Filogenia = estudo científico, – Resultados da pesquisa pode mudar nosso

entendimento – Interpretação dos fatos pode ser diferente entre

os cientistas

Difícil construir uma classificação completa e consistente

Pode levar a mudança de nomes – A espécie muda de um gênero a outro… – Quando o gênero tem outro genro

Page 39: Nome científico

Monostyla closterocerca Schmarda, 1853

O que tem em um nome?

Com nome do sub-gênero:

Lecane (Monostyla) closterocerca (Schmarda, 1853) Edmondson, 1935 Curto:

Lecane (M.) closterocerca (Shmarda, 1853) Or: L. closterocerca

combinação nova: Lecane closterocerca (Schmarda, 1853) Edmondson, 1935

Com nome de subespécie: trinominal

Lecane (Monostyla) closterocerca amazonica Koste,

1972 Ou: L. closterocerca amazonica

Page 40: Nome científico

O que tem num Nome?

Anthias

Pseudanthias

Anthias (Pseudanthias)

Anthias ventralis

Anthias hawaiiensis

Anthias (Pseudanthias) ventralis

Anthias (Pseudanthias) hawaiiensis

Pseudanthias ventralis

Pseudanthias hawaiiensis

Pseudanthias ventralis ventralis

Pseudanthias ventralis hawaiiensis

Pseudanthias (Pseudanthias) ventralis ventralis

Pseudanthias (Pseudanthias) ventralis hawaiiensis

“Nome” num texto: 13

“Nome” sensu Zoologia: 4

Anthias Pseudanthias ventralis hawaiiensis

O que é um Nome?

“Nome” sensu Botânica: 9

Page 41: Nome científico

Requerimentos Formais do ICZN

O nome ou ato de nomenclatura precisa ser publicado;

Os nomes científicos precisam ser escritos usando as 26 letras do Alfabeto Latim;

A derivação: um nome pode ser derivado de qualquer idioma, ou ainda de uma combinação arbitraria de letras se foi formada para ser usada como uma palava (não cbafdg);

=> muita liberdade!

Page 42: Nome científico

Exemplos….

Diferencia de uma letra: Tortricidae (Moths, Northern Mexico: (Kearfott, 1907)

Eucosma fandana Eucosma gandana Eucosma handana Eucosma landana Eucosma mandana Eucosma nandana Eucosma pandana Eucosma sandana Eucosma wandana

Mas também:

Cydia candana

Epiblema tandana Epinotia xandana Epinotia zandana

Pelochrista randana Pelochrista vandana

Page 43: Nome científico

Brincando com Latim: • Stupidogobius Aurich, 1938 (peixe estúpido)

Localidades: • Panama canalia Marsh, 1993 (Braconidae) • Belgica antarctica (Chironomide) • Mexico (besouro e virus) • Texas (Pentatomidae e vírus) • Neotiglossa (Texas) californica Bliven, 1958

Mithologia: • Zeus Linnaeus, 1758 (peixe) • Kali Lloyd, 1909 (peixe) • Satan Hubbs & Bailey, 1947 (peixe),…

Exemplos….

Page 44: Nome científico

De novo… • Cyclocephala nodanotherwon Ratcliffe (Scarabidae) • Ochisme, Polychisme, Dolichisme, Peggichisme Kirkaldi, 1904 • Iyaiyai Evenhuis, 1994 • Agra vation Erwin, 1983 • Notnops, Taintnops, e Tisentnops Platnick, 1994 (aranhas

originalmente no gênero Nops MacLeay, 1839

Pessoas (“honorificas”): • Cartwrightia cartwrighti Cartwright, 1967 (Scarabidae) • Hoia hoi (copepode parasitico), para Ju-Shey Ho • Leonardo davincii Bleszynski, 1965 (Pyralidae) Mas também (“horrorificas”): • Dyaria Neumoegen, 1893 (Liparidae) para Mr. Dyar.

Exemplos….

Page 45: Nome científico

Hierarquia: níveis

Reino: Animalia, Plantae… Filo: Arthropoda, Echinodermata… Classe: Crustacea, Insecta… Ordem: Decapoda, Amphipoda, Isopoda… Família: Xanthidae, Diogenidae… Gênero: Xantho, Progeryon… Espécie: Xantho granulicarpus, Xantho

hydrophilus…

Page 46: Nome científico

Níveis Taxonômicos Acima do

Nível da Espécie

• Espécie: Apis mellifera • Gênero: Apis • Família: Apidae • Ordem: Hymenoptera • Classw: Insecta • Filo: Artrópode • Com exceção da espécie, esses níveis não

têm base biológica clara, mas devem ser monofileticas

Page 47: Nome científico

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Taxons

A maioria dos gêneros contêm um número de espécies similares

Como poucos, o gênero Homo faz parte da exceção (somente incluía o Homem moderno)

A classificação tem base nas relações evolutivas

Page 48: Nome científico

Classificação

• 1,700,000 nomes! É necessário ter um sistema para organizar essa informação – Classificação hierarquia

• Classificação se baseia na filogenia (descendência comum) – Hipótese: a vida originou somente uma vez;

todos os organismos evoluíram de um ancestral comum

– Base da objetividade da classificação

Page 49: Nome científico

Nomenclatura Científica

Nomes vulgares – Variam com as idiomas

– Variam com a geografia

• Nomenclatura Binomial (Gênero + espécie) – Usado mundialmente

– Escherichia coli

– Homo sapiens

Page 50: Nome científico

Qualquer organismo leva

dois nomes • Canis lupus e o nome científico do lobo cinza.

• Canis é o nome do gênero

• lupus é o nome da espécie

Page 51: Nome científico

Gênero Um gênero consiste de um grupo de espécies

com parentesco próximo Outros membros do grupo de Canis são os

cachorros e coiotes O nome do gênero sempre escreve em letras

maiúsculas

Canis lantans Canis lupus Canis lupus familaris

Page 52: Nome científico

Espécie Uma espécie consiste de animais que podem

cruzar e produzir proles férteis Somente o lobo cinza tem o nome de lupus. O nome da espécie é sempre escrito em

minúsculos

Page 53: Nome científico

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Nomes Padronizados

A nomenclatura binomial é usada

Gênero espécie •Latim ou Grego

Harpia harpyja Tyrannus tyrannus

Atropa belladonna

Page 54: Nome científico

Nomes Científicos

Binomial (dois nomes) Gênero primeiro e a primeira letra em maiúscula seguida pela espécie em minúscula – Nome do gênero, nome da espécie – Homo sapiens – – Homo troglodytis (Seu ex-namorado?) – Canis familiaris – Seu cachorrinho – Felis domesticus – Seu gatinho (algumas pessoas

esquisitas precisam ter Felis leo ou Felis tigris) – Canis latrans – Convida seu gatinho para jantar – Canis lupus - ____________? aparece

Page 55: Nome científico

55

Nomenclatura Binomial

Qual par tem mais parentescod?

Ailuropoda melanoleuca

Ursus maritmus

Ursus arctos

Page 56: Nome científico

Binomial Científico

Fonte do nome do Gênero

Fonte do Nome da Espécie

Klebsiella pneumoniae

Em homenagem a Klebs

A doença

Pfiesteria piscicida Em homenagem a Lois Pfiester

Doença em peixes

Salmonella typhimurium

Em homenagem a Daniel Salmon

estupor (typh-) em ratos (muri-)

Streptococcus pyogenes

Cadeias de células (strepto-)

Forma pus (pyo-)

Penicillium chrysogenum

Como mecha (penicill-)

Produz um pigmento amarelo (chryso-)

Trypanosoma cruzi Como saca rolha (trypano-, borer; soma-, corpo)

Em homenagem a Oswaldo Cruz

Nomes Científicos

Page 57: Nome científico

Nomes de Micoorganismos Nomenclatura binomial (científica) Da a cada micróbio dois nomes:

– Gênero - substantivo, sempre começa com letra maiúscula

– espécie - adjetive, sempre escrito no minúsculo

Ambos em itálicos – Staphylococcus aureus (S. aureus) – Bacillus subtilis (B. subtilis) – Escherichia coli (E. coli)

Page 58: Nome científico

Nomenclatura

Publicação – Para ser válido, o nome precisa ser

publicado numa revista aceita pelo código

O nome precisa ser único dentro do domínio do código – Os nomes zoológicos e botânicos podem ser

os mesmos

Tipificação – O nome precisa ter um tipo como prova

Page 59: Nome científico

Formato de nomes taxonômicos

Os nomes de gêneros e taxa inferiores são escritos em italicos – Exemplos: ‘Homo’ e ‘Homo sapiens’

O subgênero se escreve entre { } após o gênero e o epíteto da espécie

– Holothuria (Thymiosicya) impatiens

O subgênero e níveis superiores são escritas com a letra inicial em maiuscula

O nome do Gênero é frequentemente abreviado a primeira em referencias posteriore – Exemplo: H. sapiens

Page 60: Nome científico

Epíteto Específico

Segunda parte do nome de uma espécie

Geralmente é um adjetivo – Toma o genro do nome do gênero (que sempre é um

substantivo)

Não precisa ser um adjetivo – Substantivo em aposição

– Localidade

– Nomeado em homenagem a uma pessoa • genitivo

Page 61: Nome científico

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Os Nomes em Latim são entendidos

por cientistas

Page 62: Nome científico

Mudança de Nome

O Epíteto específico é frequentemente um adjetivo, precisa ter declinação segundo as regras da gramática latim – Turbo littoreus Linnaeus, 1758 – Littorina littorea (Linnaeus, 1758)

O Epíteto específico pode ser um substantivo, que tem seu próprio genro – Tellina (Moerella) pygmaeus Lovén, 1846 – Taxonomistas, e especialmente outros usuários de

nomes taxonômicos, fazem erros! • Tellina pygmaea: errado!!

Page 63: Nome científico

Por que os nomes mudam?

Aumento de entendimento científico (descobrimentos; mudanças no conceito de espécie (sensu lato) e entendimento filogenético)

Aplicação coreta dos códigos de nomenclatura (correção de erros; homônimos;…)

Page 64: Nome científico

Mudança de Nome

Se uma espécie é transferido de um gênero a outro, o nome da espécie muda

Zoologia: o nome do autor original é colocado entre ( ) – Spongia aurea Montagu, 1818 – Hymeniacidon aurea (Montagu, 1818)

Botânica: parênteses + autor da ‘combinação’ nova – Halophila stipulacea (Forsskål) Ascherson

Page 65: Nome científico

Por que os nomes mudam?

Toda mudança é governada por convenções legais e neutras cientificamente: os códigos de nomenclatura

Exemplo.: o ICZN (1999; http://www.iczn.org/iczn/index.jsp) consiste de:

Preâmbulo 90 Artigos, agrupados em 18 capítulos

Uma ou mais provisão mandatória Recomendações não mandatórias Exemplos

Glossário

Page 66: Nome científico

A União de Dois Taxa do Mesmo Nível

Alyxia angustifolia Ridl.

Alyxia pachyphylla Merr.

Ridley 16060 K

Coletor nativo 2224 PNH

Page 67: Nome científico

A União de Dois Taxa do Mesmo Nível

Alyxia angustifolia Ridl.

Alyxia pachyphylla Merr.

Ridley 16060 K

Coletor nativo 2224 PNH

Page 68: Nome científico

A União de Dois Taxa do Mesmo Nível

? Alyxia angustifolia Ridl.

Alyxia pachyphylla Merr.

Ridley 16060 K

Coletor nativo 2224 PNH

Page 69: Nome científico

A União de Dois Taxa do Mesmo Nível

? Alyxia angustifolia Ridl.

Alyxia pachyphylla Merr.

Ridley 16060 K J. Fed. Malay States Mus. 6 (1915)

Coletor nativo 2224 PNH J. Straits Branch Roy. Asiat. Soc. 77 (1917)

Page 70: Nome científico

A União de Dois Taxa do Mesmo Nível

Alyxia angustifolia Ridl.

Alyxia pachyphylla Merr.

Alyxia angustifolia Ridl.

Alyxia pachyphylla Merr.

Ridley 16060 K J. Fed. Malay States Mus. 6 (1915)

Coletor nativo 2224 PNH J. Straits Branch Roy. Asiat. Soc. 77 (1917)

Page 71: Nome científico

Mudanças de Nome Resultantes das

Mudanças na Colocação Taxonômica

Hunteria

Hunteria gracilis A.DC.

Page 72: Nome científico

Mudanças de Nome Resultantes das

Mudanças na Colocação Taxonômica

Hunteria

Hunteria gracilis A.DC.

Gynopogon

K. Schum.

Page 73: Nome científico

Mudanças de Nome Resultantes das

Mudanças na Colocação Taxonômica

?

Hunteria

Hunteria gracilis A.DC.

Gynopogon

K. Schum.

Page 74: Nome científico

Mudanças de Nome Resultantes das

Mudanças na Colocação Taxonômica

Hunteria Gynopogon

Gynopogon gracilis (A.DC.) K. Schum.

Hunteria gracilis A.DC.

Page 75: Nome científico

Mudanças de Nome Resultantes das

Mudanças na Colocação Taxonômica

Gynopogon gracilis (A.DC.) K. Schum.

Gynopogon

Hook. f.

Alyxia

Page 76: Nome científico

Mudanças de Nome Resultantes das

Mudanças na Colocação Taxonômica

Alyxia gracilis (A.DC.) Hook. f.

Gynopogon

Hook. f.

Alyxia

Page 77: Nome científico

Tipos de sistemas de

informação taxonômica

• ‘Nomenclatores’: lista de nomes • Taxonômicos

– Lista de nomes, mais informação taxonômica (autor, referencia da publicação da descrição…)

– Who’s valid??

• Bancos de Dados de Espécies – Informação da biologia, identificação…

• Distribuição – Para um grupo de espécies ou para uma região

Page 78: Nome científico

Nomenclatores

• Índice Fungorum

• Animais – Nomenclator Zoologicus (nível do gênero)

– Index Animalium

• Plantas – International Plant Names Index

Page 79: Nome científico

Bases de Dados Taxonômicos

• Global – Integrated Taxonomic Information System (ITIS) – Species 2000 – Systema Naturae 2000 – UNESCO Register of Marine Organisms

• Regional – Species 2000 Europe, European Register of Marine

Species (ERMS) – Marine Species Database for Eastern Africa

(MASDEA) • Taxonômico

– Fungi…

Page 80: Nome científico

Bases de dados biogeográficos

• Global Biodiversity Information Facility (GBIF)

• OBIS – E seus nodos regionais

Os nomes taxonômicos não sempre estão integrados

Page 81: Nome científico

Bancos de Dados de Espécies

• FishBase

• Hexacorallia, Algaebase, CephBase, Brachnet, NeMys…

• www.marinespecies.org

• Projeto árvore da vida – http://tolweb.org/tree/phylogeny.html

Page 82: Nome científico

International Journal of

Systematic and Evolutionary

Microbiology

Artigos com evidencia de

espécies ou classificação

novas

Bergey’s Manual of Systematic

Bacteriology

Proporciona informação filogenética de bactéria e arqueia

Approved Lists of Bacterial

Names

Alista as espécies

conhecidas de procariontes

a base de artigos publicados

Referencias

Page 83: Nome científico

Bergey’s Manual of Determinative Bacteriology Proporciona esquemas de identificação para identificar bactéria e arqueis

Morfologia, coloração diferencial, e testes bioquímicos

Bergey’s Manual of Systematic Bacteriology Proporciona informação filogenética de bactéria e arqueia

Baseada no sequenciamento de rRNA

Referencias