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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU AUDITORIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE AUDITORIA: ANÁLISE POR AMOSTRAGEM DE EXAMES LABORATORIAS QUANTO AO CUSTO EM CUIABÁ-MT ANA HELENA SILVA DANIELE NUNES ROSEMERY DUTRA VINICIUS PEREIRA DE ALCANTARA Cuiabá 2014/2

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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU

AUDITORIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE

AUDITORIA: ANÁLISE POR AMOSTRAGEM DE EXAMES

LABORATORIAS QUANTO AO CUSTO EM CUIABÁ-MT

ANA HELENA SILVA

DANIELE NUNES

ROSEMERY DUTRA

VINICIUS PEREIRA DE ALCANTARA

Cuiabá

2014/2

1

ANA HELENA SILVA

DANIELE NUNES

ROSEMERY DUTRA

VINICIUS PEREIRA DE ALCANTARA

AUDITORIA: ANÁLISE POR AMOSTRAGEM DE EXAMES

LABORATORIAS QUANTO AO CUSTO EM CUIABÁ-MT

Artigo apresentado à Universidade de Cuiabá-UNIC, no

curso de Pós-Graduação latu sensu, para obtenção do título

de Especialista em Auditoria de Serviços de Saúde.

Orientadora: Prof.ª Valeria Aparecida Nogueira

Cuiabá

2014/2

2

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ – UNIC

BIBLIOTECA CENTRAL

TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO ELETRÔNICA de TCC

NOS REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS UNIC

Eu Ana Helena Silva; Daniele Nunes; Rosemery Dutra; Vinicius Pereira de Alcantara,

formandos do Curso de Pós-Graduação latu sensu em Auditoria de Serviços de Saúde, autores

do trabalho final de curso com o Título “Auditoria: Análise por Amostragem de Exames

Laboratorias quanto ao Custo em Cuiabá-MT”, apresentado à Coordenação de Pós-

graduação da Universidade de Cuiabá (UNIC), no ano de Outubro/2014, autorizo a

reprodução, publicação e divulgação do referido TCC no Repositório Institucional da UNIC

impressos ou com acesso on-line pela Internet, entendendo-se os termos reproduzir e publicar

conforme definições do Inciso VI e I respectivamente, do artigo 5º da Lei 9.610/98 de

10/02/1998, a obra acima citada, sem que me seja devido pagamento de Direito Autorais,

desde que a publicação tenha a finalidade exclusiva de uso acima mencionados, sem fins

comerciais, e com objetivo de divulgação da produção acadêmica gerada pela Instituição.

Cuiabá, _______ de _________________de ___________

Assinatura: _____________________________________ RG: ______________________________ CPF: _____________________________

E-mail e/ou Endereço residencial: ______________________________________________.

3

RESUMO

A auditoria vem crescendo e sua inserção na instituição hospitalar e laboratorial pode ser reconhecida com um novo olhar dos gestores, tanto no aspecto estrutural como funcional viabilizando eficácia e resultados importantes. Quando implantada, este serviço automaticamente estará interligado com outros setores, e essa comunicação possibilitará o sucesso do trabalho. A ligação entre o Auditor, gestores e equipe multiprofissional, traz benefícios à instituição que implanta o serviço, reduz custos e melhora a qualidade de atendimento prestada aos clientes. O presente artigo tem por finalidade contribuir para a discussão e o estudo acerca da Auditoria de Custos em laboratórios. O objetivo geral desta pesquisa foi fazer uma auditoria de custos dos principais exames de rotina em alguns laboratórios da Cidade de Cuiabá-MT, por amostragem. A partir deste trabalho foi constatado que os preços dos exames variam de laboratório para laboratório e para uma análise de conformidade ou não conformidade faz se necessário uma auditoria interna que não é o objetivo deste trabalho. Observou-se, também, nas obras consultadas, que não há uma abordagem específica sobre o tema proposto. Finalizando, verificamos que para uma auditoria de custo formalizada é imprescindível uma auditoria interna e externa.

Palavras-Chaves: Auditoria de Custos, Exames laboratoriais, Serviços de Saúde.

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ABSTRACT

The audit has been growing and its insertion in the hospital laboratory and institution can be recognized with a new look of managers, both structural and functional enabling effective and important results. When deployed, this service will automatically be linked with other sectors, and this communication will enable the success of the work. The connection between the auditor, management and multidisciplinary team brings benefits to the institution that deploys the service, reduces costs and improves quality of service provided to customers. This article aims to contribute to the discussion and study of the Audit Costs in laboratories. The objective of this research was to audit costs of the main routine examinations in some laboratories of the City of Cuiabá-MT, by sampling. From this work it was found that the prices of the tests vary from laboratory to laboratory and for an analysis of compliance or non-compliance is necessary if an internal audit that is not the goal of this work. Also was observed in the works consulted, that there is a specific approach on the proposed topic. Finally, we note that for a formalized audit cost is essential to have an internal and external audit.

Key-words: Cost Audit, Laboratory Tests, Health Services.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 6

2 REVISÃO DA LITERATURA ......................................................................................... 7

2.1 Auditoria geral ............................................................................................................. 7

2.2 Auditoria de custos ....................................................................................................... 8

3 LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS .............................................................. 9

4 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TRABALHO ................................................................. 11

5 QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE SAÚDE ................................................................ 12

6 GESTÃO E CONTABILIDADE DE CUSTO ............................................................... 15

6.1 Formação do preço de venda e análise dos dados ........................................................ 16

7 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 19

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 20

Figura 1- A Contabilidade de Custos como um centro processador de informações. ............ 15

Gráfico 1- Comparativo de PREÇOS X LABORATÓRIOS X EXAMES............................ 17

Tabela 1- LABORATÓRIO X PREÇO X EXAMES. Fator 100 exames realizados. ............ 17

Tabela 2- LABORATÓRIO X PREÇO X EXAMES. Fator 100 exames realizados em

preço a menor. ..................................................................................................................... 18

Tabela 3- LABORATÓRIO X PREÇO TOTAL X GLOSA. Fator 100 exames realizados em

preço a menor. ...................................................................................................................... 18

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1 INTRODUÇÃO

Na história da assistência no Brasil o tema auditoria é relativamente recente, porém

sua existência, necessidade e objetivo são plenamente reconhecidos pela Legislação, além de

conjugado de normas administrativas de instituições de saúde há alguns anos, porém de forma

esparsa.

A Auditoria na assistência à saúde é uma atividade profissional que consiste na

conformidade e não conformidades de ações, que analisa os procedimentos ou setor para fins

de liberação de recursos financeiros, respeitando-se a autonomia profissional e preceitos

éticos de cada profissão.

Consiste ainda na conferência pelo auditor de dados financeiros ou procedimentos

executados ou a serem executados da área a ser auditada, onde são analisados documentos no

sentido de corrigir falhas ou perdas, objetivando a elevação dos padrões técnicos e

administrativos, bem como a melhoria das condições do setor para um melhor atendimento à

população. Nos últimos anos a Auditoria vem sendo permeada em vários setores da saúde.

Este profissional (Auditor) atua como orientador, educador, pacificador, agente de mudança,

de efetividade, de economicidade e eficiência, em qualquer área de atuação e contribui para o

serviço público ou privado, visando garantir a qualidade dos serviços.

A Auditoria de Custo surgiu pelo aumento das competições entre as empresas e os

custos onde se tornaram alvos nos constantes planejamentos e controle de gastos, a fim de

projetar o futuro das empresas sendo necessário o foco no presente.

Neste caso o sistema de custos, segundo Beulke e Bertó (1997) é essencial para o

gerenciamento.

Portanto, para Leone (2000, p.21) a “contabilidade de Custos é uma atividade que se

assemelha a um centro processador de informações, que recebe (ou obtém) dado, acumula-os

de forma organizada, analisa-os e interpreta-os, produzindo informações de custos para os

diversos níveis gerenciais”.

A afirmativa de Leone (2000) demonstra como a Contabilidade de Custos evoluiu,

deixando para trás aquela conotação estática e passando a representar algo que contribui para

a evolução e otimização dos resultados da empresa.

Nesta seara, os trabalhos científicos e acadêmicos são insuficientes no que diz respeito

a custos laboratoriais. De um lado temos informações obtidas em sites de laboratórios de

análises químicas conveniados pelo SUS, os quais não podem cobrar pelos exames,

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diretamente do usuário do sistema público.

Por outro lado apesar de terem que observarem normas do Código de Defesa do

Consumidor, os laboratórios da rede privada são carentes em controle de preços. Este fator

ocorre muitas vezes porque empresários de laboratórios são fornecedores como outros

comerciantes qualquer, deixando assim o consumidor livre para pesquisar as diferenças entre

preços e qualidade de serviços antes de realizar os exames, é a lei da oferta e da procura.

No entanto devem observar a responsabilidade pela publicidade enganosa, preços

abusivos, responsabilidades em casos de erros ou danos entre outras práticas previstas na

legislação brasileira.

Desta forma o trabalho justifica-se pela necessidade de verificação da auditoria de

custos referentes a preços de exames laboratoriais, mais especificamente, os exames de rotina,

na capital do Estado de Mato Grosso, a fim de garantir o direito do Consumidor.

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Auditoria geral

A auditoria é o exame sistemático e independente dos fatos pela observação, medição,

ensaio ou outras técnicas apropriadas de uma atividade, elemento ou sistema para verificar a

adequação aos requisitos preconizados pelas leis e normas vigentes e determinar se as ações e

seus resultados estão de acordo com as disposições planejadas.

A origem da Auditoria teve início na área contábil, onde seus registros são verificados

desde o ano 2600 a.C. Entretanto foi a partir do século XII que esta modalidade passou a

receber a denominação de auditoria (KURCGANT, 1991).

Durante a Revolução Industrial, na Inglaterra que a prática de auditoria obteve um

maior desenvolvimento, passando por um processo de aperfeiçoamento continuo até os dias

de atuais (MOTTA, 2003).

Nas organizações de saúde, a auditoria surgiu como uma ferramenta fundamental nos

processos de trabalho de saúde que ocorre em hospitais e operadoras de planos de saúde, no

qual busca manter a qualidade de saúde no cuidado prestado e ao mesmo tempo garantir uma

posição competitiva no mercado de trabalho (PEREIRA, 1991).

Esta área profissional tem a técnica por meio da qual um especialista examina

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atividades desempenhadas por profissionais de uma organização e tem a finalidade básica de

realizar a conformidade da legalidade e legitimidade dos atos e fatos administrativos, bem

como avaliar os resultados alcançados quanto os aspectos de eficiência, eficácia e

economicidade da gestão orçamentária, patrimonial e finalística.

2.2 Auditoria de custos

Estudos indicam que a contabilidade ainda é vista como uma atividade administrativa

muito complexa e pouco conhecida, justificando assim o porquê dos profissionais se

limitarem a apenas a emissão das demonstrações financeiras e contábeis oriundas da

contabilidade financeira, sendo um desafio o sistema Auditor.

Desta feita a auditoria, por meio da análise e verificação operativa e analítica,

possibilita avaliar a qualidade dos processos, sistemas e serviços e a necessidade de melhoria

ou de ação preventiva, corretiva ou saneadora.

Em relação à auditoria de custos, Franco (2000, p.23) explica que “ao auditor cabe

verificar qual o método de avaliação aplicado pela empresa, examinar se é uniforme em

relação ao exercício anterior e se obedece aos princípios fundamentais de Contabilidade”.

As Normas Brasileiras de Contabilidade, NBC 11 e 12, aprovada pela Resolução CFC

nº 780 de 24 de março de 1995 e CFC nº 820 de 17 de dezembro de 1997 respectivamente,

define a auditoria independente e a auditoria interna.

Sendo que a independente visa “a auditoria das demonstrações contábeis, constitui o

conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua

adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras

de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica” (FRANCO, 2000, p.25). E

na ausência de disposições específicas, prevalecem as práticas já consagradas pela Profissão

Contábil, formalizadas ou não pelos seus organismos próprios.

Ainda nas normas NBC T 11, o parecer do auditor independente tem por limite os

próprios objetivos da auditoria das demonstrações contábeis e não representa, pois, garantia

de viabilidade futura da entidade ou algum tipo de atestado de eficácia da administração na

gestão dos negócios.

Ela transmite aqui a ideia de que convém um auditor interno para o gerenciamento de

custo, esse trabalho compete a um auditor interno, bem como explica na Norma NBC T 12

que “A auditoria interna constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo

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examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações

físicas, contábeis, financeiras e operacionais da Entidade” (FRANCO, 2000, p.27).

A auditoria interna de custos compete um profissional contador registrado em

Conselho Regional de Contabilidade, denominado auditor interno, para as questões contábeis

e as de qualidade e quantidade aos profissionais com formação específica.

No trabalho auditor inclui os exames, testes de observância entre outros, que permitem

a obtenção de provas suficientes para fundamentar as conclusões e recomendações.

Descreve-se na NBC T 12 que “as informações que fundamentam os resultados da

auditoria interna são denominadas de ‘evidências’, que devem ser suficientes, fidedignas,

relevantes e úteis, de modo a fornecerem base sólida para as conclusões e recomendações”

(MARTINS, 2001, p.34).

Conclui-se que as decisões tomadas no parecer é de inteira responsabilidade do

Auditor.

3 LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS

Um laboratório é formado por uma estrutura com diversos setores com serviços

operacionais desenvolvendo atividades que tem por maior objetivo diagnosticar doenças ou os

padrões de saúde das pessoas (biomedicina padrão. Disponível em: <http:www.biomedicina

padrão.com.br/search/label/microbiologia>).

Isto é a prestação de serviços, cujo produto final é satisfação do cliente/paciente. A

modernização com sofisticados aparelhos de trabalho, ou seja, as constantes inovações

tecnológicas incentivaram o avanço profissional nos laboratórios de análises clínicas.

No entanto, não basta tecnologia, um estabelecimento laboratorial precisa se preocupar

com a limpeza, as instalações adequadas para deficientes físicos, instrumentos de coleta de

sangue, punção ou outros tipos de coleta de diagnósticos, além dos produtos a serem usados

na esterilização, tipos de equipamentos, atendimento, horários, almoxarifado, funcionários,

preços de procedimentos entre outros.

A complexidade dos procedimentos existentes nos laboratórios exige constante

atenção dos gestores pela grande competitividade de mercado e pelo crescimento dos setores,

entre eles delimitamos: (hemoanálise laboratório de análises clínicas. Disponível em: <http:www.

hemoanalises.com.br/Exames clínicos/>).

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Hematologia: compreende o estudo da coagulação e imunohematologia, no entanto o

hemograma completo é o exame mais solicitado na hematologia geral, com a finalidade de

contribuir para o diagnóstico e classificação das anemias.

Bioquímica: setor do laboratório que mede e expressa quimicamente as variações

normais e patológicas que ocorrem nos seres vivos e as principais dosagens utilizadas nesse

tipo de exame são: glicose, colesterol total e frações, triglicérides, ácido úrico, ureia,

creatinina, proteínas, enzimas, eletrólitos, função hepática entre outros.

Imunologia: compreendem os testes sorológicos realizados por métodos específicos

utilizando técnicas de soroaglutinação, enzimaimunoensaio, fluorimetria, quimio

luminescência e imunofluorescência. Podendo ainda realizar toda a triagem de hepatites, HIV,

toxoplasmose, citomegalovírus, rubéola e ainda testes de gravidez e marcadores tumorais.

Endocrinologia: setor é responsável pelos testes hormonais, seguindo métodos de

radioimunoensaio, imunofluorescência e quimioluminescência, realizando dosagens dos

hormônios tireoidianos, hormônios da fertilidade, bem como marcadores da próstata.

Microbiologia: inclui a coleta do material clínico (bactérias), essas bactérias são

isoladas e identificadas, neste mesmo setor pode ser feitos os testes de sensibilidade aos

antibióticos, abrangendo secreções, urina, fezes, sangue e líquidos corporais, o laboratório

pode dispor de aparelho automatizado que proporciona resultados mais rápidos e precisos de

acordo com as normas internacionais do NCCLS (Normativ Control Clinical Laboratory

Standartization).

Micologia: onde as micoses são diagnosticadas por meio da análise microscópica.

Urinálise: local onde são realizadas as análises de urina em três etapas: exame físico,

químico e microscópico. O setor realiza provas químicas confirmatórias para todas as

amostras anormais e pode ou não dispor de equipamento semiautomatizado e microscopia de

contraste de fase para a avaliação de dimorfismo eritrocitário, que auxilia no diagnóstico das

nefropatias.

Parasitologia: realização de exames nas fezes, utilizando métodos específicos para

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pesquisar as diferentes formas parasitárias. Por meio de testes imunológicos (Elisa) é possível

pesquisar parasitas e outras técnicas auxiliares pode-se diagnosticar as gastroenterites virais.

Lembrando que as informações acima foram adquiridas e adaptadas de sites de

laboratórios, porém dependendo das necessidades dos usuários cada laboratório sua estrutura,

seus setores trabalham conforme sua disponibilidade, podendo assim sobreviver ou não no

mercado de trabalho.

Instituições laboratoriais tem a responsabilidade de fornecer o resultado dos exames de

forma assertiva e ética, pois do caso contrário o paciente pode por engano receber um

tratamento que não confere ao seu real problema, causando sequelas leves e graves que

podem até leva-lo a óbito.

4 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TRABALHO

A obtenção e análise de dados foi um processo contínuo, que incluiu a coleta e a

reunião de informações que serviu como comprobatório dos fatos observados, cuja análise de

interpretação tem como objetivo fundamentar o posicionamento do grupo de pesquisa.

A pesquisa por amostragem foi desenvolvida no curso de Auditoria em Serviços de

Saúde, da UNIC (Universidade de Cuiabá), compostos de duas Biólogas, um Enfermeiro e

uma Radiologista.

Os dados coletados foram feitos nos principais laboratórios da Cidade de Cuiabá,

buscando os principais exames mais solicitados pelos usuários no dia-a-dia e o preço de cada

um destes com a finalidade de realizar uma auditoria de custos, voltada para o menor preço de

mercado.

Para a realização deste presente trabalho fez se necessário definir as unidades

(laboratórios) a serem vistos, elaborar e organizar os papéis de trabalho de acordo com o

objeto principal da auditoria, coletar os dados disponibilizados pelos laboratórios e por último

a lista de preços dos exames onde foi realizada a análise dos dados coletados, por

amostragem.

12

5 QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

A origem e evolução da qualidade de produtos e serviços do século XVIII ao século

XIX ja existia, e o conceito de qualidade no que diz respeito produção e serviços se

desenvolveu nos últimos tempos.

No caso de artesão, por exemplo, ele mesmo controlava a qualidade de seus produtos,

separando as peças defeituosas, que mais tarde seriam retrabalhadas ou descartadas, sendo o

seu custo apropriado como custo da qualidade. Porém a qualidade era focada no produto final

e não no processo.

No início do século XX com o aumento da produção surgiram departamentos de

controle de qualidade, “surgia assim, uma elite que controlava as ações dos operários para

que o produto tivesse a qualidade requerida pelo cliente” (SENAC, 1996, p.15).

Já o controle estatístico da qualidade passou a surgir no início da Guerra Mundial,

focando o processo e não o produto final. Desta forma houve melhoria da qualidade no

decorrer da atuação no processo, sem aumentar o custo da produção.

Nos dias atuais para que uma empresa consiga sobreviver à competitividade de

mercado é necessária à busca permanente pela excelência, e segundo Falconi, do Instituto de

Desenvolvimento Gerencial (INDG), a receita para atingir a excelência em qualquer que seja

a organização se baseia no tripé: liderança, conhecimentos gerenciais e conhecimentos

técnicos.

Já Prado (2004) afirma que a excelência é atingida com a prática e por meio de

profissionais realmente competentes. Enquanto que Ribeiro (2005) diz que a eficácia é um

conjunto de processos executados de forma articulada, que deve refletir em uma medida

monetária.

O fato é que todos sabem que a má qualidade dos serviçoes nos remete a ideia de algo

mal feito, algo mal planejado, mal elaborado, mal organizado, mal projetado ou com falha na

administração.

Do contrário um bom padrão de qualidade representa a condição ou atributo de

alguma coisa bem elaborada, bem planejada, bem organizada e com ótimos resultados.

Podemos concluir então que qualidade é o nível de satisfação obtida da relação entre esperado

x percebido pelo cliente.

Melhorar constantemente o sistema de produção e de prestação de serviços, de modo a

melhorar a qualidade e a produtividade e, consequentemente os custos é um dos 14 princípios

13

criado por Dr.William Eduards Deming, um especialista em controle de Qualidade.

Controle de qualidade total, conhecido como “Total Quality Control” (TQC), é um

método administrativo, que visa, por meio do seu uso na produção de serviços, preencher as

necessidades das pessoas de forma satisfatória.

Para Camacho (1998) o método não pode ser apreendido em uma conversa e não se

trata de contratar um especialista de qualidade, e sim se preparar tecnicamente para poder

compreender o conceito global do TQC.

O autor ainda afirma que para se preparar é necessário um estudo distinguindo os

seguintes conhecimentos: Teoria dos sistemas, teoria da variabilidade, teoria do conhecimento

e conhecimento em psicologia, aprofundando principalmente os conhecimentos referente a

estatística aplicada, pois o método de controle de processos é galgado na interpretação da

estatística de dados.

Isto é implantar um método de Qualidade em uma empresa não simplesmente mudar a

aparência física das instalações ou ter mais números de funcionários e sim adotar um sistema

que visa a melhor prestação de serviços possíveis com preços competitivos para o mercado.

A melhoria acontece gradualmente em qualquer que seja o estabelecimento quando o

objetivo é um método administrativo-organizacional. No caso de laboratórios, os clientes são

externos segundo Camacho (1998), estes são usuários que procuram o estabelecimento para

exames, enquanto que clientes internos são os próprios colaboradores do próprio setor quando

recebem como insumo para suas tarefas o produto do trabalho de colega da mesma unidade

gerencial básica.

Qualidade na assistência para Zanon (2001) é muito mais do que apresentar belíssimas

instalações e equipamentos sofisticados ou um belo certificado pendurado na parede é algo

que tem a ver com a solidariedade humana, a vida e a morte, mas que, todavia, precisa ser

avaliada objetivamente.

Desta forma, os laboratórios assumem um papel fundamental no setor saúde, por meio

de sua complexa ação e tramitação entre médicos e pacientes, pacientes e laboratórios, bem

como médicos e laboratórios, bem como toda a sistemática de reursos humanos e tecnologia.

Nesse processo os laboratórios atendem uma diversidade de clientes, onde uns quer

melhores instalações, outros melhores atendimentos, fácil acesso, opção de não enfrentar filas

entre outros fatores que desagradam os pacientes.

Por outro lado uma instituição (laboratório) coloca-se a disposição com estrutura de

serviços representada por seus funcionários, instalações, materiais entre outros recursos de

produção. Cada usuário utiliza por sua vez proporções variadas das estruturas, conforme

14

prescrição médica e a evolução de seu quadro clínico.

Beulke e Bertó (1997) explica que em linhas gerais a descrição feita acima caracteriza

para cada cliente, a ocorrência de um ciclo de atendimento. O autor explica também que do

ponto de vista do cálculo de custos, interessa quantificar o volume de serviços aplicados, em

termos de número de exames laboratoriais e em caso de hospitais, diárias, horas de cirurgias e

outros fatores.

A partir disto é que entra os dados estatísticos mensionados anteriormente, Bertó

(1997) explica que os elementos, em geral, captados diretamente nas áreas de atendimento,

mediante anotações em documentos adequados, que são remetidos à tesouraria, ou órgão

equivalente, para ofechamento da conta.

Nesse arranjo esses dados são canalizados para o departamento de custos, onde é

possível cadastrá-los (atendimentos, procedimentos) formando assim as médias históricas de

sua incidência.

Na elaboração da tabela os dados físicos reunidos de forma confiável são traduzidos

em valores monetários, ao serem ponderados pelos correspondentes custos unitários

atualizados para a data de encerramento da conta, isto é, na emissão do documento de

cobrança.

Atendo-se ao conteúdo filosófico, cabe enfatizar que “o cálculo deve, em última

instância, propiciar a manutenção do poder de compra dos insumos aplicados no ciclo

operacional, de tal sorte que, ao se processar a sua reposição, eles possam ser reintegrados

em um novo ciclo na mesma” (BEULKE, 1997, p.222).

Clientes em geral busca a qualidade dos serviços e estão de certa forma concientes de

que se ela é cara é porque vai satisfazê-lo no requisito atendimento, qualidade do material

usado (agulha, seringas, esparadrapo, algodão, etc.), limpeza do ambiente, agilidade dos

funcionários e muitas vezes pela confiança nos serviços prestados.

Uma empresa com bons índices de qualidade distingue-se das outras pelo fato de ter

um preço que compensa o resultado final, ou seja, ela responde mais adequadamente a cada

cliente que necessita usar esta empresa: o respeito, a confiança, o conforto entre outros.

Conforme Zanon (2001) a qualidade pode ser expressa objetivamente por uma relação custo-

benefício.

Consideramos aqui, do ponto de vista laboratorial, que a expectativa do cliente é ser

atendido o mais rápido possível, com resolutividade de seu problema com menor trauma

possível.

15

6 GESTÃO E CONTABILIDADE DE CUSTO

A função contábil é a própria avaliação dos custos dos serviços em processamento ao

final de cada mês.

O conhecimento sobre os sistemas de custo passou a fazer parte das constantes

reciclagens nas empresas. Segundo Martins (2001, p.25), “custeio significa método de

apropriação dos custos”.

Existem diversos métodos de custeio ente eles métodos de custeio variável ou direto

que na utilização deste em laboratórios de análises clínicas, apesar de ter algumas limitações,

é uma alternativa bastante viável devido à importância dos custos operacionais na prestação

de serviços.

Uma das vantagens da utilização do custeio variáves, segundo as abordagens de

Horngren (2000) é que permite compreender a realação entre custos, volume e preços,

contribuindo assim para que as decisões sejam mais sábias, seja no momento da compra dos

materiais utilizados na produção, ou na otimização dos métodos utilizados para realizar os

exames laboratoriais.

Explicar outros métodos de custeio implica no entendimento da contabilidade

gerencial, que não é o objetivo deste trabalho.

A contabilidade de custos funciona como um sitema onde são feitas todas as anotações

possíveis sobre o objeto estudado, registrando e produzindo informações de diversos níveis

gerenciais de uma empresa.

Conforme explica Leone (2000), essas informações são acumuladas, de forma

organizada, de modo que é possível analisá-las e interpretá-las.

Quadro ilustrativo (Fig.1), criado por Leone (2000), demonstra a ideia explicada acima

sobre produção de informações de custos para os diversos níveis gerenciais.

Feedback

Figura 1- A Contabilidade de Custos como um centro processador de informações.

Dados Contabilidade de custos Informação

16

Relatórios com dados de informações contábeis é um instrumento utilizado durante

esse processo, e é usado não somente para atender as exigências legais, mas também para

obter informações úteis para o processo decisório das empresas, visando à maximização dos

lucros e controle de custos.

No entanto o contador precisa estudar e com a tomada de decisão decidir qual o

critério de custeamento que melhor atende as necessidades da administração geral e do

sistema auditor.

Maher (2001) define Contabilidade de custo como “o ramo da contabilidade que

mede, registra e relata informações sobre custos”. Com a evolução desse ramo, nos dias atuais

a contabilidade tem as seguintes funções: coleta de dados, classificação, registros das

operações e geração de informações por meio de organização e tratamento dos dados

coletados e com o foco na redução de custo sem perder a qualidade do serviço.

Insta mencionar que a população tem requerido cada vez mais o consumo de produtos

de qualidade, com menor preço, por isso faz se necessário uma administração que tenha

planejamento e controle permanente no que se refere ao custo do produto e a visão de

mudanças e busca constante do conhecimento sobre o desempenho econômico é

imprescindível para a obtenção do sucesso empresarial.

6.1 Formação do preço de venda e análise dos dados

Para formar o preço de venda, é necessário observar algumas variáveis envolvidas que

são custos diretos, despezas, margem de lucro e cálculo, tendo em vista o melhor retorno e

evitando as defasagens nos preços, que pode levar a empresa ao risco de sobrevivência. Estudos comprovam que por algumas dificuldades dos empresários seja por aversão

aos números ou por temor a matemática, não conseguem de forma eficaz formar o preço de

venda dos seus produtos ou serviços e ainda tem dificuldades com o controle do custo, pois

para calcular as despesas fixas só podem ser apuradas ou estimadas para toda a empresa e em

um período de tempo.

Por trás de toda essa complexidade anualmente a empresa precisa emitir um relatório

financeiro que serve para o estudo das demonstrações contábeis dando ênfase na interpretação

das mesmas, essas demonstrações servem para expressar a situação patrimonial e financeira

da empresa e visa auxiliar o controle de qualidade e preço de seus produtos.

17

Para melhor constextualizar o que foi dito, numa amostragem em cinco laboratórios da

Capital do Estado de Mato Grosso, visualizamos o seguinte gráfico:

Gráfico 1- Comparativo de PREÇOS X LABORATÓRIOS X EXAMES.

O caso em análise nos traz os seguintes exames: Rotina de Urina – EAS, Perfil

Lipídico, Triglicérides, Colesterol Total – HDL – VLDL - LDL, Acido Úrico, Parasitológico

e Hemograma Completo, numa sistemática em variação de preço no valor de R$ 10,00 (dez

reais) a R$ 60,00 (sessenta reais), numa linha de cinco laboratórios analisados.

Desta feita podemos nos valer da mais valia, e do mercado competitivo, onde o

laboratório 5, tem os melhores preços, num sistema comparativo, não levando em conta o

sistema de qualidade e confiabilidade, apenas preço.

Assim num contexto para um montante de 100 (cem) exames realizados temos:

Exames Lab. 1 Lab. 2 Lab.3 Lab. 4 Lab. 5 Rotina de Urina R$ 1.500,00 R$ 1.800,00 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 R$ 1.500,00 Perfil Lipídico R$ 6.000,00 R$ 5.000,00 R$ 6.000,00 R$ 6.000,00 R$ 4.000,00 Triglicérides R$ 2.000,00 R$ 2.500,00 R$ 3.000,00 R$ 3.000,00 R$ 1.000,00 Colesterol Total R$ 5.000,00 R$ 2.500,00 R$ 3.000,00 R$ 3.000,00 R$ 4.000,00 Ácido Úrico R$ 2.500,00 R$ 1.800,00 R$ 1.800,00 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 Parasitológico R$ 2.000,00 R$ 1.800,00 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 R$ 1.500,00 Hemograma Completo R$ 3.000,00 R$ 4.000,00 R$ 3.000,00 R$ 3.500,00 R$ 2.000,00 Total por laboratório R$ 22.000,00 R$ 19.400,00 R$. 20.800,00 R$ 21.500,00 R$ 16.000,00

Tabela 1- LABORATÓRIO X PREÇO X EXAMES. Fator 100 exames realizados.

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Desta forma, num sistema de Auditoria de Custos, onde prevalece o parâmetro de

menor preço teríamos a seguinte tabela 2:

Exames Lab. 1 Lab. 2 Lab.3 Lab. 4 Lab. 5 Rotina de Urina R$ 1.500,00 R$ 1.500,00

Perfil Lipídico R$ 4.000,00

Triglicérides R$ 1.000,00

Colesterol Total R$ 2.500,00

Ácido Úrico R$ 1.800,00 R$ 1.800,00

Parasitológico R$ 1.500,00

Hemograma Completo R$ 2.000,00

Total dos exames R$ 14.300,00

Tabela 2- LABORATÓRIO X PREÇO X EXAMES. Fator 100 exames realizados em preço a menor.

Portanto, os valores totais dos exames aqui preconizados são de R$ 14.300,00 (quatorze mil e

trezentos reais).

Assim segue a tabela de glosas efetuadas num sistema Auditor equiparado por preços

menores:

Exames Lab. 1 Lab. 2 Lab.3 Lab. 4 Lab. 5 Total por laboratório R$ 22.000,00 R$ 19.400,00 R$. 20.800,00 R$ 21.500,00 R$ 16.000,00

Total auditado (menor

preço)

R$ 14.300,00 R$ 14.300,00 R$ 14.300,00 R$ 14.300,00 R$ 14.300,00

GLOSAS EQUIPARADAS R$ 7.700,00 R$ 5.100,00 R$ 6.500,00 R$ 7.200,00 R$ 1.700,00

Tabela 3- LABORATÓRIO X PREÇO TOTAL X GLOSA. Fator 100 exames realizados em preço a menor.

Nesta esteira mostramos a eficácia da Auditoria de Custos, onde se preconiza nestes

parâmetros pelo menor preço, onde o consumidor não pode ser vítima de abusos de valores,

tendo em vista que a população tem o direito (art. 6º Inc. III, Código de Defesa do

Consumidor) de saber sobre o quanto está pagando e também suas especificidades quanto a

quantidade, característica do produto, composição, qualidade, bem como os riscos que

apresentem.

Nesta sistemática um cliente/paciente pagaria o valor de R$ 220,00 (duzentos e vinte

reais) nos seus exames e se este tivesse feito uma pesquisa de mercado pagaria o valor de R$

143,00 (cento e quarenta e três reais).

No caso de um plano de saúde, onde se paga valores equiparados ou se o

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cliente/paciente tivesse o acesso um sistema auditor próprio, a economia seria de R$77,00

(setenta e sete reais).

A auditoria comprovada é de fundamental importância para sanar os equívocos e

garantir o direito dos usuários na obtenção de produtos e serviços de qualidade, com preços

que não sejam exagerados ou abusivos.

7 CONCLUSÃO

O sistema auditor representa uma ruptura entre o fazer e o fazer com qualidade e com

menor preço, na medida em que o Código do Consumidor está mais próximo da população.

Insta mencionar que os preços elevados auditados, trazem benefícios ao consumidor e

podem levar à empresa a falência, por não obter lucros chegando a fechar as portas se não se

adaptar ao mercado.

Assim a auditoria deve ser realizada seguindo as próprias normas para que seja bem

sucedida tanto para o consumidor final, quanto para o empresário, possibilitando a

visualização de gastos excessivos que podem ser corrigidos, e ainda trazer ao consumidor a

possibilidade de redução de gastos e menor preço final.

Os preços aqui analisados foram de exames de rotina, ou seja, exames solicitados por

profissional da saúde para avaliação dos agravos ou acompanhamento do paciente/cliente,

sendo constatado por meio de análise após a coleta de dados que houve uma variação nos

preços para mais ou para menos entre os laboratórios observados considerados neste trabalho

como laboratório 1, 2, 3, 4 e 5.

Essas variações nos preços podem estar relacionadas à sistematica de gestão da

unidade labotarial onde se visa o mercado capitalista pela mais valia patrimonial e de

publicidade, fatores estes não analisados neste trabalho.

Portanto, a crescente concorrência de mercado e as contantes exigências dos

consumidores, os laboratórios devem estar atentos a todas as mudanças, saber identificar

preferências do consumidor, acreditando na importância de cada cliente, buscando suprir as

necessidades de cada usuário e do plano de saúde de forma a garantir a qualidade tanto dos

serviços, quanto dos produtos ofertados, bem como o preço final.

Neste contexto auditoria de custos é utilizada como ferramenta de gestão, para avaliar

a eficiência, eficácia, efetividade e economicidade das ações e serviços de saúde no contexto

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do processo de saúde, além de cooperar para propor medidas corretivas, técnicas servindo de

suporte ao controle social, subsidiando o planejamento e o monitoramento com informações

confiáveis e verdadeiras, sendo de grande valor contributivo para a saúde brasileira (PERON,

2009).

Desta forma o levantamento de dados por amostragem e a simulação auditora

permitiu concluir que o conhecimento adquirido pode ser aplicado no cotidiano dos

laboratórios e como limitação de estudo.

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