artes marciais no exército brasileiro

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ARTES MARCIAIS NO EXÉRCITO BRASILEIRO: UMA ANÁLISE HISTÓRICA *Graduando em Educação Física - UNIBH **Mestre em Ciências da Educação - UNIBH/FESBH (Brasil) Aroldo Luis Ibiapino Cantanhede* [email protected] Adriana Carolina Cunha Rezende* [email protected] Eduardo Nascimento** [email protected] Resumo O presente artigo pretende descrever, por intermédio de uma revisão bibliográfica, a origem das Artes Marciais e de como as mesmas possuem valor indispensável ao militar do Exército Brasileiro (EB). Para tal analisou-se: a origem das Artes Marciais no oriente e como elas se desenvolveram ao longo dos anos até chegarem a os nossos dias; como duas das maiores forças armadas na atualidade lidam com a questão do treinamento de Artes Marciais; a introdução das Artes Marciais no Exército Brasileiro; a relevância do treinamento marcial como forma de preparar o corpo do combatente não só para situações de enfrentamento, mas também para desenvolver capacidades físicas e psicológicas. Conclui-se com este estudo que há no treinamento das Artes Marciais pelo militar do EB, significativos benefícios. Isso se dá em virtude de um treinamento sistemático que poderá contribuir no desenvolvimento de fatores imprescindíveis a vida militar, tais como a capacidade de ação e reação do combatente em uma luta corpo a corpo, o desenvolvimento das capacidades físicas e melhoria da saúde em geral. Unitermos: Artes marciais. Exército. Treinamento físico 1. Introdução As Artes Marciais sempre foram tidas como uma espécie de solução para um momento de embate entre dois indivíduos ou quando determinado elemento se defende de outros que o atacam. O tema é tão antigo que Faria (1935), em artigo àRevista de Educação Física, já abordava o assunto. Assim as Artes Marciais foram amplamente exploradas em filmes, séries e afins na TV e no cinema contemporâneo. Muitos desses filmes e séries mostram elementos de unidades militares, geralmente das forças armadas americanas, sendo possuidores de conhecimentos inigualáveis de

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Artes Marciais No Exército Brasileiro

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ARTES MARCIAIS NO EXRCITO BRASILEIRO: UMA ANLISE HISTRICA

*Graduando em Educao Fsica - UNIBH

**Mestre em Cincias da Educao - UNIBH/FESBH

(Brasil)

Aroldo Luis Ibiapino Cantanhede*

[email protected]

Adriana Carolina Cunha Rezende*

[email protected]

Eduardo Nascimento**

[email protected]

Resumo

O presente artigo pretende descrever, por intermdio de uma reviso bibliogrfica, a origem das Artes Marciais e de como as mesmas possuem valor indispensvel ao militar do Exrcito Brasileiro (EB). Para tal analisou-se: a origem das Artes Marciais no oriente e como elas se desenvolveram ao longo dos anos at chegarem a os nossos dias; como duas das maiores foras armadas na atualidade lidam com a questo do treinamento de Artes Marciais; a introduo das Artes Marciais no Exrcito Brasileiro; a relevncia do treinamento marcial como forma de preparar o corpo do combatente no s para situaes de enfrentamento, mas tambm para desenvolver capacidades fsicas e psicolgicas. Conclui-se com este estudo que h no treinamento das Artes Marciais pelo militar do EB, significativos benefcios. Isso se d em virtude de um treinamento sistemtico que poder contribuir no desenvolvimento de fatores imprescindveis a vida militar, tais como a capacidade de ao e reao do combatente em uma luta corpo a corpo, o desenvolvimento das capacidades fsicas e melhoria da sade em geral.

Unitermos: Artes marciais. Exrcito. Treinamento fsico

1. Introduo

As Artes Marciais sempre foram tidas como uma espcie de soluo para um momento de embate entre dois indivduos ou quando determinado elemento se defende de outros que o atacam. O tema to antigo que Faria (1935), em artigo Revista de Educao Fsica,j abordava o assunto.

Assim as Artes Marciais foram amplamente exploradas em filmes, sries e afins na TV e no cinema contemporneo. Muitos desses filmes e sries mostram elementos de unidades militares, geralmente das foras armadas americanas, sendo possuidores de conhecimentos inigualveis de tcnicas marciais necessrias a sua prpria defesa como tambm ao cumprimento de uma misso.

O objetivo deste estudo mostrar, atravs da reviso bibliogrfica, como as Artes Marciais deveriam tomar maior escopo no treinamento dos militares do EB. As mesmas influenciam na melhoria da condio fsica e mental do combatente proporcionando-lhe um desenvolvimento das capacidades de reao em situao de combate corpo-a-corpo ou no desempenho de misses que necessitem de habilidades corporais de defesa e ataque com ou sem armas.

2. Origem das artes marciais

Segundo Soares (2002) a origem da terminologia Arte Marcial foi cunhada no ocidente e uma referencia s artes ensinadas pelo deus greco-romano da guerra Marte. Sendo assim as artes marciais so ensinamentos que foram dados por Marte aos mortais.

A histria das Artes Marciais se confundem com o tempo. H relatos de que elas surgiram na ndia em 5000 a.C., quando os monges budistas que praticavam meditao por horas a fio se dedicavam a uma prtica corprea de movimentos chamadaVajramushtique em Snscrito significa Punho Real (NATALI, 1987).

Com o avano das doutrinas budistas pelo Oriente, os monges seguiam por diversas trilhas, onde muitas das vezes se deparavam com ladres e salteadores vindo ento a fazer uso doVajramushti.

OVajramushtiento fundiu-se outras prticas corporais de movimentos de defesa e ataque vindo a culminar no ju-jutsu, clula-mater das Artes Marciais japonesas. O ju-jutsu como era conhecido e praticado quela poca difere um pouco do ju-jtsu dos nossos dias que da maior nfase a luta no cho. O ju-jutsu antigo possua tcnicas de soco, chute, e golpes semelhantes ao Karate, dava-se muita nfase ao trmino rpido da luta com tores e imobilizaes tal qual a arte marcial Aikido (SOARES, 2007).

Essa arte foi ento, ao passar do tempo, sendo treinada e recebendo influncias. Foi ento adotada pelos samurais como sistema de luta e autodefesa, difundindo-se na casta guerreira feudal japonesa.

Com o advento das armas de fogo as Artes Marciais caram em desuso como meio de combate e com pouqussima aplicao a longa distncia em virtude do poderio das armas. Um novo fim deveria ser encontrado com inteno de dar continuidade ao treinamento (DRAEGER, 1975).

Com esse intuito que inmeros mestres, desenvolveram juntamente com as tcnicas marciais, filosofias de vida e de condutas aliceradas a religies orientais como o budismo, xintosmo, etc. Esse conhecimento filosfico aliado s tcnicas marciais convencionou-se chamar de d que traduzido pode ser entendido como via, trilha, caminho moral que o indivduo escolhe para seguir com conduta correta. Trilhar o d ento procurar aperfeioar-se diariamente e fazer do mundo um lugar melhor para si mesmo e para outrem.

3. As Artes Marciais no contexto das foras armadas no mundo

As Artes Marciais esto, obviamente, intrinsecamente ligadas ao contexto da guerra, seja ela regular ou irregular. Foram nas mos das castas guerreiras feudais que foram aprimoradas as primeiras tcnicas de ataque e defesa em combates desarmados ou com armas brancas com finalidades blicas.

Inmeras naes desenvolvem planos de aprimoramento tcnico-ttico nesta perspectiva. Contudo relatam-se, no presente artigo, apenas os programas dos Fuzileiros Navais Americanos (USMC, sigla em ingls) e das Foras de Defesa de Israel (IDF, sigla em ingls), sistemas que se mostram possuidores de uma melhor forma de interpretao para este artigo.

3.1. O programa do USMC

O programa de treinamento de combate baseado em artes marciais desenvolvido pelos Fuzileiros Navais Americanos tem o nome de MCMAP (sigla em ingls para Programa de Artes Marciais do Corpo de Fuzileiros). uma combinao de golpes de diversas Artes Marciais sistematizadas para treinamento das fraes do USMC. Ele tem como finalidade:

Desenvolver no praticante a moral.

O fsico e o carter, includo ai o uso de fora responsvel e de resposta gradual (aumento gradativo da fora em resposta ao oponente).

O trabalho em equipe para situaes problemas em combate.

Armas improvisadas.

Tcnicas de rifle e baioneta.

Aes de silenciamento de sentinelas.

O programa possui uma diviso especifica de faixas conforme o progresso do combatente. Gradativamente o mesmo se submete a testes rigorosos para ascender a um prximo nvel. So seis nveis que vo de instrues bsicas chegando ao domnio e eliminao de um adversrio com as mos ou tcnicas improvisadas (MARINE CORPS ORDER 1500 54a, 2002).

As graduaes so fitas estreitas com cores diferenciadas, representando o grau de conhecimento do combatente, que so colocadas transversalmente no cinto de servio do Fuzileiro.

O MCMAP foi institudo em 1991, e todos os militares que estejam em servio em tropa no USMC devem se submeter a ele. Foi criado como parte da renovao filosfica dosMarinesfeita pelo Comandante Geral James L. Jones no comeo dos anos 90 do sculo passado. H obrigatoriedade de que os combatentes de determinadas unidades como os da Infantaria se graduem em um estgio mais alto, enquanto os elementos de funes de carter administrativo podem permanecer em nveis mais inferiores (YI, 2005).

3.2. O Krav Maga Israelense

O Krav Maga que etimologicamente quer dizer combate aproximado foi desenvolvido por volta da dcada de 1930 com intuito de capacitar pessoal de guerra irregular para lutar pela independncia de Israel. O Krav Maga se confunde com a histria do seu criador, Imi Lichtenfeld, que foi para a Palestina anteriormente ao estabelecimento do estado Judaico, comeando assim a ensinar o combate corpo a corpo s fraes de guerrilha que estavam engajados na luta pelo territrio judeu (LICHTENSTEIN, 2006).

Posteriormente a vitria israelense, o Krav Maga, tornou-se a luta marcial padro das forcas de defesas israelenses e ensinada de modo sistemtico aos soldados, sem distino de sexo e idade (nas IDF h servio militar obrigatrio para homens e mulheres).

O princpio que norteia o Krav Maga que qualquer indivduo pode exercer seu direito vida. Por essa razo esta luta conhecida como arte de defesa pessoal e no uma arte marcial, que, como j vimos tem um padro filosfico em suas concepes. Sendo assim o Krav Maga se baseia em:

Rapidez em todos os aspectos.

Ataque a reas crticas do corpo sempre.

Movimentar-se para no ser atingido.

Uso de ferramentas ao alcance.

Objetividade.

nfase em tomadas de decises.

Preparo fsico e mental para situaes reais de combate.

4. As artes marciais nas foras armadas brasileiras

4.1. A Capoeira

Em se falando de artes marciais na foras armadas a primeira meno que se pode considerar como parte integrante dessas aes em corpo de tropa se d quando da formao do Batalho de Zuavos para a Guerra do Paraguai (1865-1870). merecedor de nota o fato que, a Marinha, ainda com nome de Armada ou Fora Naval recebeu primeiramente os negros praticantes da capoeiragem (SOARES, 2004).

Os Zuavos eram escravos que pela promessa de liberdade e a revelia de sua vontade eram mandados, nos lugares de seus senhores, guerra.

Souza (1996) nos informa que um grande nmero de negros foi recrutado fora para servir na Guerra do Paraguai por suas habilidades em capoeiragem, j Capoeira (1992) nos mostra que o Batalho de Zuavos foi imprescindvel em aes no campo de batalha na campanha do Paraguai como a tomada do Forte Curuzu em 1866.

No se deve deixar de ter em mente que a Capoeira considerada uma arte marcial legitimamente brasileira como nos mostra Sena (1980) e Sodr (2002).

Sobre a Capoeira no EB aps uma busca mais acurada, pouco se acha como referncia sobre o assunto em virtude da falta de uma literatura especfica para maior embasamento.

4.2. O Jud

Aps o perodo de adaptao dessa Arte Marcial tem-se registro, como afirma De Oliveira (2007), da introduo do jud na Escola de Educao Fsica do Exrcito (EsEFEx), tornando-se parte integrante de sua grade curricular na disciplina de Lutas. A referida escola foi o primeiro estabelecimento a tratar o Jud de maneira cientfica e continua nos dias de hoje como plo de disseminao das Artes Marciais dentro da fora terrestre, em virtude do retorno dos oficiais que se formam na EsEFEX aos corpos de tropa e a difundem em inmeros quartis pelo Brasil (DE OLIVEIRA, 2007).

A partir de 2002 o Jud passou a integrar o Sistema de Ataque e Defesa a Mos Livres do EB. Algumas de suas tcnicas foram incorporadas ao Manual C 20-50 LUTAS (BRASIL, 2002).

4.3. O Karate

J em 1959, Filho ao falar do Karate afirmava que No , pois, exagerado afirmar que sua difuso no Exrcito, (...) aumentaria de maneira sensvel o valor combativo das unidades.

O Karate, embora uma das artes marciais mais conhecidas no mundo (FUNAKOSHI, 2006) possui pouca literatura dentro do EB. H relatos de professores ensinando esta arte marcial geralmente em fraes da Polcia do Exrcito (PE) e Pelotes de Operaes Especiais (PELOPES).

O professor Sadamu Uriu foi um dos mais clebres instrutores de Karate no meio militar vindo a ensinar sua arte na Brigada de Infantaria Praquedista, Forte do Leme e Escola de Comunicao (EsCOM). Podemos fazer meno tambm do Mestre Jos Grcio Gomes Soares, faixa-preta do estilo Wado-Ryu, docente dessa modalidade na Escola de Sargentos das Armas (ESA) em Minas Gerais e na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), Rio de Janeiro; o professor Akyo Yokoyama que ministrou aulas no Centro Preparatrio de Oficiais da Reserva de Belo Horizonte (CPOR). H relatos de muitos outros professores que ministram ou ministraram Karate em Organizaes Militares do EB, no entanto, a sistematizao desse processo carece de maior abrangncia.

5. Treinamento de Artes marciais no Exrcito: O manual C 20-50

Em busca de uma melhor preparao dos militares do Exrcito para o combate corpo a corpo o Ministrio da Defesa publicou a 2 edio o Manual C 20-50 LUTAS (BRASIL, 2002). Manual esse que merece comentrio por trazer de maneira sistemtica uma capacitao doutrinria especifica sobre tcnicas de combate corpo-a-corpo.

De forma educativa ele estabelece parmetros a serem seguidos e como a prtica deve ser conduzida visando uma maior reteno dos contedos ensinados. No entanto merece uma ressalva o fato de que a prtica do que prega o referido manual est condicionada ao Treinamento Fsico Militar (TFM) e no a uma forma de treinamento especifica com dia, hora e local exclusivos para esse fim embora o manual preconize que:

... sendo imprescindvel que se pratique tais tcnicas toda semana, visando estar o homem sempre apto a empreg-las em situao real. (BRASIL, p 10).

6. Motivos para o treino das Artes Marciais no Exrcito

6.1. Motivo profissional

Em virtude da caracterstica da profisso o militar preparado para a guerra e todo seu treinamento tem por fim o embate em vrios estgios e condies, contra diversas foras, sejam elas regulares ou no (guerrilha). H sem dvidas, ento, motivos vitais para o treinamento do combatente do EB em Artes Marciais.

O treinamento sistemtico de combate corpo a corpo com o emprego de tcnicas de Artes Marciais, motivado, em primeiro lugar e principalmente, pela necessidade do militar em estar apto ao uso de seu corpo como meio de ataque e defesa em situaes circunstanciais como o cumprimento de misses especficas. Espera-se com isso que o combatente se torne capaz, a qualquer momento, saber se conduzir em uma situao de embate.

6.2. Aquisio de habilidades motoras

Considerando o processo de aquisio de habilidade motora, seja ela em qualquer ambiente ou para qualquer habilidade, Taniet al(1988) afirma que o treinamento tambm objetiva que: o militar se identifique com os movimentos afins das artes marciais e para que o mesmo possa receber informaes quando da execuo do ato motor das mesmas e se h o perfeito encaixe nos parmetros estabelecidos como corretos ou prximo a isso para uma determinada tcnica. Exemplifica-se: o combatente tem como objetivo dominar a mo de um adversrio que porta uma faca com a empunhadura da lmina para baixo. Ele procurar a melhor maneira para dominar a mo do adversrio impedindo que a mesma possa vir a fer-lo. Para isso faz uso das informaes que j possui e que foram introduzidas atravs do treinamento sistemtico.

Basicamente, nas primeiras tentativas ocorrero erros performticos, no entanto, com a prtica o praticante tomar conscincia dos erros atravs do processamento das informaes (feedback). com base neste contexto que poder decidir sobre possveis mudanas a serem introduzidas e com isso melhorar o seu desempenho (MAGIL, 1984). Cria-se assim um crculo virtuoso em que h uma apropriao de conhecimentos e informaes que podero fazer com que a execuo esteja mais prxima da padronizao, em forma de tcnicas eficientes em uma situao de embate.

6.3. Desenvolvimento da aptido fsica

H tambm que se falar no condicionamento fsico do combatente em funo do treinamento, quando feito de forma correta, est em um patamar adequado como exerccio fsico. O treinamento deve ser sistemtico visando um desenvolvimento e aperfeioamento fsico-corpreo do praticante, como afirma Barbanti (1986), mudanas especficas no organismo podem ser induzidas por um programa regular de exerccios fsicos. Esse treinamento sistemtico com periodicidade fundamental para a aptido fsica como afirma McArdle et al. (1998). O que levar o praticante a ter fora, resistncia, razovel flexibilidade articular, um sistema cardiorrespiratrio de boa capacidade aerbia, uma composio corporal com peso sob controle e uma disposio mental positiva. Seguindo a idia de uma melhora integral das funes atravs da prtica, Elsayed e Young (2000) demonstram que pessoas moderadamente ativas tm menores riscos de serem acometidas por desordens mentais do que as sedentrias. Assim a participao em programas de exerccios fsicos sistemticos exerce benefcios de ordem mental, o que para o profissional militar imprescindvel.

O Manual de Campanha C20-20 Treinamento Fsico Militar (2002) vem corroborar com o explanado mostrando que o treinamento fisico do militar esta diretamente relacionado ao bem estar e objetiva trazer melhoria na qualidade de vida do praticante.

7. Concluso

Conclui-se ento que as artes marciais tem grande valor para o miltar do Exrcito Basileiro em virtude das mesmas proporcionarem benefcios de ordem fsica e mental e ainda de prepar-lo para situaes de confrontao e embate corpo a corpo com ou sem armas.

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