arte e corpo humano

11
Arte e Corpo Humano Colégio e Curso A4 Turma: 9º Ano Alunos: Antonio Fellipe Macedo e Rodrigo Santana Data: 17/04/2015

Upload: mary-hellen-macedo

Post on 28-Sep-2015

217 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Arte e Corpo Humano

TRANSCRIPT

ArteeCorpo Humano

Colgio e Curso A4Turma: 9 AnoAlunos: Antonio Fellipe Macedo e Rodrigo SantanaData: 17/04/2015

Corpo e ArteNa arte corporal costumam ser includas o teatro, cinema e a dana, enfim pode ser toda e qualquer movimentao artistica querendo expressar algum sentimento, seja este de raiva, de dor, alegria, tristeza, enfim, sentimentos que no podem ser ditos apenas com palavras e sim com a expressividade corporal.Geralmente as pessoas se preparam para os dias de festa e comemoraes, colocando roupas especiais, adornos e se embelezando. Porm, em culturas como a de alguns indgenas do Brasil, nos dias de festa as pessoas fazem pinturas corporais. Essas pinturas alm de serem uma espcie de enfeite, esto relacionadas ao papel social de cada individuo em sua comunidade, sendo uma forma de expressar e manter sua tradio cultural.A pratica de pintar o corpo por meio de tatuagens foi bastante difundida em nossa sociedade. Hoje em dia, muitas pessoas tem desenhos no corpo feitas com agulhas finas que deixam marcas permanemtes sobre a pele. A finalidade desse tipo de adorno criar um sinal uma marca capaz de diferenciar um individuo dos demais.A Origem da Arte CorporalTingir os cabelos e pintar o corpo so manifestaes culturais muito antigas, comuns a mulheres e homens, que surgiram muito antes de qualquer forma de escrita. A pele do corpo foi a primeira "tela" usada pelo homens de Neanderthal, antes mesmo de pintarem as paredes das cavernas onde viviam. A pintura do corpo tanto podia ser feita nas celebraes de fertilidade como nas cerimnias fnebres.Nas sociedades indgenas, at hoje, a pintura corporal tem grande importncia e seu significado muito amplo, podendo ir da simples expresso de beleza e erotismo indicao de preparao para a guerra, ou, at mesmo, como uma das formas de aplacar a ira dos demnios.Alm de protegerem o corpo dos raios solares e das picadas de insetos, a ornamentao corporal como se fosse uma segunda "pele" do indivduo: a social em substituio biolgica. O padro da pintura e o local de sua localizao no corpo revela o "status" de seu detentor na sociedade.A pintura corporal dos ndios brasileiros foi uma das primeiras coisas que chamou a ateno do colonizador portugus. Pero Vaz de Caminha, em sua famosa carta ao rei D. Manoel I, j falava de uns "pequenos ourios que os ndios traziam nas mos e da nudeza colorida das ndias.Traziam alguns deles ourios verdes, de rvores, que na cor, quase queriam parecer de castanheiros; apenas que eram mais e mais pequenos. E os mesmos eram cheios de gros vermelhos, pequenos, que, esmagados entre os dedos, faziam tintura muito vermelha, da que eles andavam tintos; e quando se mais molhavam mais vermelhos .Esses ourios nada mais eram do que a bixcea - **** orellana conhecida como urucu, palavra de origem tupi que significa vermelho. A tintura dos indgenas era feita com as sementes, cujo principal corante o norcarotenide bixina, o primeiro cis-polieno a ser reconhecido na natureza.O nome botnico do urucu homenageia a Francisco Orellana, lugar-tenente de Francisco Pizarro, que foi o primeiro homem branco a navegar no rio Amazonas.Momento Renascentista At o final da Idade Mdia, o desenho apresentava figuras que deveriam ser adoradas, a exemplo de outras culturas do passado, mas o Renascimento alterou esse carter e permitiu que os artistas representassem o mundo. Alm disso, da era medieval para o Renascimento, os artistas tiveram sua disposio a descoberta de materiais que ajudaram a modernizar o desenho at ento realizado, tais como pedras para litogravuras de diferentes gradaes, alm da criao de ferramentas de escrita, como penas de metais. Sem esses materiais, o desenho no aconteceria, explica a professora, especialista em desenhos e gravuras.Para ela, o papel do desenho nesse perodo era o de registrar como os artistas entendiam e viam o mundo por meio de investigao de toda a natureza. Era como se o homem, aps um perodo de estagnao durante a Idade Mdia, iniciasse um processo de redescoberta do mundo, a exemplo das mltiplas reas de interesse de Leonardo da Vinci, que se envolveu com pintura, escultura, msica, cincia, arquitetura, engenharia e anatomia.Nesse perodo, o valor pedaggico do desenho ganhou prestgio, principalmente com o surgimento da imprensa e do livro, segundo o mdico Pedro Carlos Piantino Lemos, tradutor da obra de Leonardo da Vinci para o portugus. At ento, os mdicos recusavam o uso de qualquer coisa que pudesse distrair a ateno durante a leitura dos textos. Na Idade Mdia, no se levava em conta a figura, apenas o texto puro, afirma o professor da Universidade de So Paulo (USP).No Renascimento, artistas como Leonardo Da Vinci aproximaram-se de mdicos-anatomistas para retratar melhor a forma humana em pinturas e esculturas. Eles foram chamados de artistas-anatomistas, segundo Charles OMalley (Universidade de Stanford) e J.B. Saunders (Universidade da Califrnia), que organizaram e traduziram, do italiano para o ingls, os textos de anatomia de Leonardo da Vinci. Embora fosse fundamentalmente um artista, [Leonardo] considerava a anatomia como sendo algo mais que simples coadjuvante da arte. Essa atitude o levou a prosseguir com seus estudos, de tal maneira que seus conhecimentos anatmicos ultrapassaram aqueles que seriam suficientes para desempenhar sua arte, afirmam no livro.Leonardo Da Vinci (1452-1519) comeou um dos mais impressionantes levantamentos de anatomia para entender o funcionamento de rgos, do esqueleto, dos msculos e tendes. Esta a histria pouco conhecida do artista-anatomista italiano sim, alm de pintor, escultor, msico, cientista, arquiteto, engenheiro e inventor, ele tambm atuou na medicina.Ao longo de 15 anos (de 1498 a 1513), Leonardo desenhou rgos e elementos dos sistemas anatomofuncionais do corpo humano em um estudo que comeou pela leitura das obras de autores da medicina pr-renascentista, como Galeno de Prgamo (129-200), Mondino dei Luzzi (1270-1326) e Avicena (980-1037). Ele tambm participou de dissecaes do corpo humano e de diversos animais. Porm, jamais terminou e publicou a obra que, segundo pesquisadores, poderia ter revolucionado a medicina mais de 20 anos antes que o belga Andreas Vesalius, considerado o Pai da Anatomia, publicasse seu livro De Humani Corporis Fabrica, em 1543, obra que marca a fase inicial dos estudos modernos sobre anatomia.Tipos de Artes CorporaisPintura Corporal

Pintura corporal uma das formas de pintura arte indgena onde os corpos so pintados com tinturas extradas de plantas. A pintura corporal uma forma de expresso. Muitos usam como forma de demonstrar seus sentimentos por algo ou algum. Geralmente quando escutamos falar de pintura corporal temos em mente sempre os ndios, mas a pintura corporal esta presente ate os dias de hoje. A tatuagem e a maquilhagem um grande exemplo de pintura corporal que usada por pessoas de diversas partes do mundo. Isso acontece desde tempos imemorveis, mas firme ate os dias de hoje.

Tatuagens

A tatuagem (tambm referida como tattoo na sua forma em ingls) ou dermopigmentao ("dermo" = pele / "pigmentao" acto de pigmentar, ou colorir) uma das formas de modificao do corpo mais conhecidas e cultivadas do mundo. Trata-se de um desenho permanente feito na pele humana que, tecnicamente, uma aplicao subcutnea obtida atravs da introduo de pigmentos por agulhas, um procedimento que durante muitos sculos foi completamente irreversvel (embora dependendo do caso, mesmo as tcnicas de remoo atuais possam deixar cicatrizes e variaes de cor sobre a pele). A motivao para os cultivadores dessa arte ser uma obra de arte viva, e temporal tanto quanto a vida.

Dana A dana, uma das formas supremas da Expresso Corporal, parece ter sido a primeira das artes. Tudo leva a crer isto. No apenas pelas evidncias recolhidas pelos antroploos e estudiosos dos costumes entre os chamados primitivos contemporneos, isto , os povos selvagens ainda sobreviventes modernamente, como pela prpria lgica dos fatos. que a dana exige como instrumento de sua arte apenas o prprio corpo humano, matria moldvel s expresses requeridas para os gestos propiciatrios dos cultos. Tanto quanto se saiba, as artes nasceram em funo de ritos propiciatrios, ligados magia pela boa caa, pela boa colheita.Posteriormente, a dana, como as outras formas de arte ligadas inicialmente aos cultos mgicos e religiosos, desprendeu-se desse contexto, tornou-se independente de um contedo sensual imediato e foi alm da diverso mundana ou do passatempo social para tornar-se uma arte autnoma.Como bem diz Paul Valry: A dana , na minha opinio, muito mais do que um exerccio, uma diverso, um ornamento, um passatempo social; ela uma coisa sria e, sob certos aspectos, at uma coisa sagrada. Toda poca que entendeu o corpo humano ou, ao menos, sentiu algo do mistrio de sua estrutura, de seus recursos, de suas limitaes, das combinaes de energia e de sensibilidade que contm, cultivou e venerou a Dana.Desde que por intermdio dos movimentos da dana cria-se a possibilidade de expresso de tenses emocionais, j larga a utilizao da dana como uma forma de psicoterapia, baseada nos seguintes princpios: os movimentos corporais so um meio fundamental de autoexpesso e um meio bsico, primrio, de comunicao. Muitas pessoas esto mais aptas expresso dos conflitos emocionais atravs do movimento do que da verbalizao. A dana oferece oportunidade para a expresso de emoes de uma forma sublimada e socialmente aceitvel e pode servir como meio de relaxar tenses.Em resumo, a dana representa a expresso do ser com os recursos do prprio corpo. Quem aspira a uma Expresso Corporal criativa no pode deixar de amar a dana, sua suprema realizao. No que diz respeito Expresso Corporal no teatro, gostaramos de fazer ainda algumas observaes que consideramos de interesse no que se relaciona aos gneros teatraisTeatro

O teatro exige a presena de corpos. necessrio, no entanto, repensar a concepo de que o corpo, numa encenao, subordina-se imagem, ou seja, a seu carter explcito de representao; necessrio levar em conta que o contato de corpos no espao cena-plateia no visa apenas a veicular uma conveno ficcional: h, no teatro, um excesso de corpo que transvaza da fico. A relao entre ator e personagem necessria -o teatro s existe atravs de um pacto ficcional-, mas no suficiente -a significao do corpo do ator no se esgota no fato de ser personagem. Dos diversos ramos do teatro, destacamos: Tragdia a tragdia clssica, segundo Aristteles, tem por objetivo suscitar a compaixo e o terror, obter a purgao dessas emoes. Assim, por princpio, a tragdia um acmulo de tenses que somente obtm sua descarga, seu afrouxamento, no final trgico de seu entrecho, com a morte de seu protagonista ou de seus protagonistas. E, dessa forma, suscitada a compaixo e o terror, a purgao dessas emoes se d pelo que se chamava de catarse, termo que passou do teatro para a psicanlise.Como a tragdia clssica estava presa ainda s suas razes religiosas, assim como o pblico a que se destinava tambm acreditava em seus fundamentos msticos, tais peculiaridades ajudam a tornar extremamente difcil encontrar a empostao adequada representao dessas peas para platias modernas. No somente no que diz respeito Expresso Corporal dos atores como na forma adequada de expresso das palavras. Por esta razo, algumas das principais tragdias clssicas tm sido adaptadas para representaes atuais. Por vezes atualizando at mesmo a ao, como no caso de Antgona, adaptada por Anouil para trajes modernos, atualizando-se tambm sua significao poltica de luta contra a tirania.Comdia se a tragdia se caracteriza pela tenso, que se acumula para um final que suscita compaixo e terror, a comdia poderia ser caracterizada pela distenso. No que aqui no haja, at certo momento, um acmulo de tenses, embora que de outra categoria. Mas a comdia acumula tenses com a finalidade de distend-las pelo riso. E o riso, segundo os fisilogos, uma descarga, um desprendimento de energia nervosa posta bruscamente em liberdade.O perigo da Expresso Corporal na comdia o da facilidade, da esteriotipia, da imitao fcil das caractersticas do tipo. Alguns atores populares conseguem enorme xito junto a platias menos exigentes, justamente pela explorao exagerada dos aspectos exteriores da comicidade. Em vez de comporem tipos eles apenas se preocupam em alcanar a caricatura. E acabam se transfomando, eles mesmos, em simples caricaturas. Seja qual for o papel que pretendam desempenhar eles no fazem mais do que repetir tiques que se tornaram marcas registradas de suas personalidades artsticas. A prpria distenso da comdia exige uma seriedade e uma disciplina que a dignidade da arte.Drama a forma mais recente entre os gneros teatrais. Embora tenha se desenvolvido a partir dos auto sacramentais e dramas litrgicos medievais, ele adquiriu carter prprio a partir do romantismo e alcanou seu desenvolvimento, na forma que perdura at hoje, com o realismo e o naturalismo.Mas se o que caracteriza a Tragdia a tenso, cuja descarga final representa a purgao das emoes, atravs da catarse; e na Comdia a finalidade a distenso, atravs do riso, o drama foge a essas caractersticas. que no drama, o problema apresentado, mesmo que o desfecho seja violento ou trgico e o pano desa simbolizando o final, na verdade no teve soluo. O drama continua e o espectador tem que carreg-lo consigo de volta sua casa. A problemtica do drama o impasse, a questo levantada e no respondida, o desafio ao espectador para que ele colabore como ser humano, como parte de uma sociedade, na modificao de certos aspectos da realidade.Body ArtA Body Art (do ingls, arte do corpo) uma manifestao das artes visuais onde at o corpo do prprio artista pode ser utilizado como suporte ou meio de expresso. Surgiu no final da dcada de 1960 como uma das mais populares e controvertidas formas de arte a se disseminar.1

Em uma abordagem mais especfica, surgiu como reao impessoalidade da arte conceitual e do minimalismo, em anlise mais ampla tem sido considerada um prolongamento destes.1

O espectador pode atuar no apenas de forma passiva mas tambm como voyeur ou agente interativo. Comumente, as obras de Body art, como criaes conceituais, convidam reflexo, ao enfado, ao choque, ao distanciamento ou ao riso.1

H casos em que a body art assume o papel de ritual ou apresentao pblica, apresentando, portanto, ligaes com o Happening e a Performance. Outras vezes, sua comunicao com o pblico se d atravs de documentao, por meio de videos ou fotografia.

EsculturasNo final do sculo VII a.C., aproximadamente, os gregos comearam a esculpir grandes figuras de homens em mrmore. Ficava bastante clara a influncia egpcia nessas esculturas. Essa fonte no s era inspiradora, mas tambm contribua para a prpria tcnica de esculpir grandes blocos.

Atualmente, observamos as grandes e pequenas esculturas realistas que revelam os detalhes do corpo humano. So incrivelmente realistas e se no fosse o tamanho das esculturas seria fcil confundi-las com pessoas. Embora altamente detalhados, estes objetos geralmente eram concebidos para serem fotografados a partir de um ngulo especfico para esconder a baguna da construo vista do outro lados.

Utilizando silicone, fibra de vidro, resina, carbonato de clcio e ainda cabelos humanos, suas esculturas mostram pessoas melanclicas ou ainda com parte do corpo sendo de animais. Esses seres parecem querer ganhar vida, a ponto de termos a sensao de que a qualquer momento vo se mexer.

Bibliografia

http://www.infoescola.com/artes/pintura-corporal/http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_corporalhttp://arte-grega.info/escultura-grega.htmlhttp://m3p2.blogspot.com.br/2009/10/tipos-de-arte-corporal-e-urbana.html http://www.hypeness.com.br/2014/02/artistas-faz-esculturas-hiper-realistas-extraordinarias-que-vao-enganar-seus-olhos/