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PROJECTO DE ARQUITECTURA PARA A LEGALIZAÇÃO DE PARTE DE MORADIA
UNIFAMILIAR EXISTENTE E PARA A CONSTRUÇÃO DE AMPLIAÇÃO DESTINADA A
USO COMO ESPAÇO COMERCIAL
Requerente:
MANUEL ARSÉNIO CACILHAS ROQUE
FREGUESIA DE
SETE CIDADES
CONCELHO DE
PONTA DELGADA
SÃO MIGUEL
AÇORES
FEVEREIRO DE 2013
Peças ESCRITAS
Minuta Nº 1
Autor do Projecto de Arquitectura
TERMO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR DE PROJECTO
João de Deus Vasconcelos da Mota Melo, Engenheiro Civil, morador em Caminho da Levada, n.º
9B, Freguesia de Matriz, Concelho de Ponta Delgada, contribuinte n.º 186643837, inscrito na Ordem de
Engenheiros sob o n.º 22705, declara, para efeitos do disposto no nº 1 do artigo 10º do DL 555/99, de 16
de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei nº 60/2007, de 4 de Setembro, que o projecto de
Arquitectura, para a operação urbanística de Legalização de parte de Moradia Unifamiliar existente e
Construção de Ampliação destinada a uso como Espaço Comercial, de que é autor, localizada na Rua da
Igreja nº 16, freguesia de Sete Cidades e concelho de Ponta Delgada, cujo licenciamento, foi requerido
por Manuel Arsénio Cacilhas Roque, residente na Rua da Igreja nº 16, freguesia de Sete Cidades,
Concelho de Ponta Delgada, observa as normas legais e regulamentares aplicáveis, designadamente o
R. G. E. U. e o P. D. M.
Ponta Delgada, 15 de Janeiro de 2013
Assinatura (f)
____________________________________
Portador do B.I. «B. Identidade»
emitido em «Data B.I.»
O Funcionário __________________________________
(a) Nome e habilitação profissional do autor do projecto
(b) Indicação da Associação Pública de Natureza Profissional, se for o caso
(c) Arquitectura ou Especialidade
(d) Indicar se trata de licenciamento ou autorização
(c) Reconhecida ou comprovada por funcionário municipal, mediante a exibição do Bilhete de Identidade
(e) Discriminar, designadamente, as normas técnicas gerais e específicas de construção, os instrumentos de gestão
territorial, o alvará de loteamento ou a informação prévia, quando aplicáveis, bem como justificar fundamentadamente as razões da
não observância de normas técnicas e regulamentares nos casos previstos no n.º 5 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16
de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.o 177/20001, de 4 de Junho.
(f) Assinatura reconhecida ou comprovada por funcionário municipal mediante a exibição do Bilhete de Identidade
MEMORIA DESCRITIVA
E
JUSTIFICATIVA
I - INTRODUÇÃO
A presente Memória Descritiva e Justificativa é parte integrante do projecto de
Arquitectura, para a Legalização de parte de uma Moradia Unifamiliar já construida,
contemplando a Construção da sua Ampliação, destinada a uso como Espaço Comercial, sita
na Rua da Igreja nº 16, Freguesia de Sete Cidades, Concelho de Ponta Delgada, sendo
requerente o Sr. Manuel Arsénio Cacilhas Roque..
II – DESCRIÇÃO GERAL DO PROJECTO
A moradia em citação, desde a génese da sua construção, há mais de uma dúzia de
anos, até ao presente, foi objecto de diversas pequenas obras de beneficiação, entendendo-se a
ora proposta como a mais relevante. A moradia citada supra, foi edificada com R/Chão e 1º
Andar (Proc. Camarário 52/130 de 1996). A cércea é de 3,45 m. A legalização pretende
aprovar as obras entretanto realizadas na moradia. Por sua vez, a construção da ampliação,
visa a criação de um espaço comercial, com o objectivo da sua exploração dinamizar a
actividade económica da Freguesia das Sete Cidades, e dar rendimento ao agregado familiar
do requerente, servindo também a população local, e os muitos forasteiros que a ela
demandam, atraídos pelas suas excepcionais belezas naturais. A sua inserção, no tecido
urbano, está garantida pela sua natural e plena integração urbanística na envolvente.
A natureza do terreno, a sua geologia e morfologia são adequadas para a edificação
proposta, pelo facto de se desenvolver numa plataforma de terreno nivelada e pelo
conhecimento que possuímos do local, sendo de confirmar, na ocasião das escavações, as
características do solo de fundação. Relativamente às Infra-estruturas e Redes existentes; o
local possuí as infra-estruturas viárias e redes de abastecimento de águas, energia eléctrica e
telefónica.
A construção do espaço comercial pretende manter a estética das moradias da zona
onde está inserido, estando de acordo com a envolvente.
As principais características construtivas são:
A Área Total de Construção Edificada e a Edificar é 523,85 m2, sendo 350,25m2 existente;
A Volumetria Total Edificada e a Edificar é 1.869,350m3, sendo 1.208,350 m3 existente;
A Área Total de Implantação Edificada e a Edificar é 423,00 m2, sendo 250,00m2 existente;
A cércea ficará com 3,45 m;
O número de Pisos acima da cota de soleira, na zona ampliada será de 1,0 Piso, sendo o
restante existente 1,5 Pisos.
A proposta ora apresentada, visa, na parte a legalizar, utilização habitacional, e na ampliação,
utilização comercial.
O número de fogos é 1; e
A tipologia da parte habitacional existente é “T4”.
III – CARACTERIZAÇÃO FUNCIONAL
O período de funcionamento da zona comercial será das 8:00/12:30 – 13:30/19:00
horas, e os recursos humanos a afectar, serão uma operária do sexo feminino.
Os equipamentos a instalar estão de acordo com o projecto em anexo; e são:
- 1 Bancada de serviço de supermercado
- 1 Secretaria com cadeira
- 1 Computador
- 1 Impressora
- 1 Fotocopiadora
- 2 Maquinas distribuidoras de bebidas frias
- 7 Carrinhos de compras de supermercado
- 13 Gondolas de supermercado (expositor)
- 1 Congelador vertical
- 1 Congelador horizontal
- 1 Balcão de Bar
- 1 Lava-louças
- 1 Máquina de lavar copos
- 1 Máquina de café
- 2 Expositor de Revistas e acessórios de informática
- 2 Lavatórios
- 3 Sanitas
- 1 Mictório
- 1 Base de duche
- 2 Secadores de mãos
- 1 Banco de apoio
- 2 Cacifos
IV – CONSTRUÇÃO
Prevêem-se a realização dos seguintes trabalhos e ou/ materiais:
1- FUNDAÇÕES
Será elaborado um Projecto de Estabilidade, abrangente da parte da Moradia
Unifamiliar já construída, e aqui objecto de Legalização, e da construção da sua Ampliação
, destinada a uso como Espaço Comercial, constituído por Sapatas, Vigas (de fundação) e
Pilares, de acordo com o projecto de Estabilidade a apresentar.
2- ALVENARIAS
As paredes existentes e a construir foram e serão executadas em alvenaria de blocos
furados de betão de escórias vulcânicas, com as espessuras indicadas nas respectivas peças
desenhadas, assentes com argamassa de cimento e areia ao traço de 1:3.
3- COBERTURA
A cobertura da parte existente e objecto de legalização, tal e qual como a parte
licenciada, foi efectuada com telha castanha do tipo "ROMA" assente em estrutura de
madeira. A relativa ao espaço comercial, a funcionar, na parte a Ampliar, será construída
identicamente às atrás referidas, existentes. Sendo a linha do recorte do perímetro da área de
implantação do edificado, e a edificar, uma poligonal muito irregular, não permite manter
esse tipo de cobertura no desenvolvimento da construção em profundidade, dado que, a sua
forma dificulta uma cobertura inclinada e todos os acessórios inerentes. Assim a resolução da
geometria da cobertura, passou pela integração de partes planas em terraço.
4- REVESTIMENTO DE PAREDES
As paredes interiores e exteriores foram, e serão, devidamente rebocadas, com
argamassa de cimento e areia ao traço de 1:3 e com acabamento do tipo afagado e areado,
devidamente pintadas com tinta de cor branco. Nas instalações sanitárias e cozinhas, as
paredes foram revestidas com azulejo branco até ao tecto. No espaço comercial, arquivo e
instalações sanitárias, serão aplicadas os mesmos materiais, exceptuando-se as divisórias
interiores de cada uma das duas instalações sanitárias,as quais, serão revestidas em placas de
gesso cartonado hidrófugo, revestido com azulejos (2,40m de altura).
5- CARPINTARIAS/CAIXILHARIAS
Todas as carpintarias interiores, foram, e serão, efectuadas em madeira de mógno,
quer na moradia, quer no espaço comercial. No existente as caixilharias e serralharias são em
madeira de criptoméria pintadas com esmalte branco e persianas verdes. No espaço comercial
projectado, serão em alumínio termolacado de cor branca.
6- PAVIMENTOS E RODAPÉS
O pavimento dos quartos de dormir, hall, e salas, na construção existente é em
madeira, cujo tipo foi definido em obra e nas instalações sanitárias, lavandaria, cozinhas,
garagem e anexo, o pavimento é em mosaico cerâmico ou marmoritado anti-derrapante.
O pavimento do espaço comercial será em mosaico cerâmico ou marmoritado anti-
derrapante.
7- TECTOS
O tecto do R/Chão está rebocado com argamassa de cimento e areia ao traço de 1:3
com acabamento afagado e o do Sotão foi executado em madeira de forro cantilado de
criptoméria envernizada. O tecto do espaço comercial, será em laje maciça na zona de
cobertura plana, e em placoplatre pintado a tinta de cor branca na cobertura inclinada.
8- REDE DE ÁGUAS E ESGOTOS
A rede de águas e esgotos será projetada de acordo com a legislação em vigor e com as
normas camarárias para edifícios similares. A ventilação das Instalações Sanitárias, será
realizada pelos vãos que possuem directamente para o exterior. O pé-direito das Instalações
Sanitárias é 3.00 m e a altura das paredes da sua compartimentação interior é 2.40m. Deste
modo está salvaguardada a ventilação horizontal destes compartimentos.
9- REDE ELÉCTRICA
A rede eléctrica será projetada, embutida e de acordo com o regulamento em vigor
para edifícios similares.
Nos termos do art.º 10º da Portaria 1110 de 19/09/2001 e 232/2008 de 11/03/2008, para
a Legalização de parte da Moradia Unifamiliar em apreço, já construida, contemplando a
Construção da sua Ampliação, destinada a uso como Espaço Comercial, serão apresentados
os Projectos de Estabilidade, de Acessibilidades, de Infra-estruturas Telefónicas - ITED,
Ficha Electrotécnica, e das Redes de Gás, Águas e Esgotos.
Em todo o omisso proceder-se-á de acordo com as boas normas de construção civil em
vigência, nomeadamente o RGEU (Regulamento Geral de Edificações Urbanas), o P.D.M. e
as demais normas em vigor, nomeadamente as normas camarárias, as Portarias 53/71 de 3 de
Fevereiro, alterada pela Portaria 702/80 de 22 de Setembro, Portaria 987/93 de 6 de Outubro,
o DRR-40/92/A de 7 de Outubro.
Capelas, 05 de Março de 2013
O Técnico Responsável
ESTIMATIVA ORÇAMENTAL
Para os devidos efeitos, se declara que as obras de que consta o presente projecto para
a operação urbanística de Legalização de parte de Moradia Unifamiliar existente e
Construção de Ampliação destinada a uso como Espaço Comercial, na Rua da Igreja nº 16,
Freguesia de Sete Cidades e Concelho de Ponta Delgada, para o Sr. Manuel Arsénio Cacilhas
Roque, residente na Rua da Igreja nº 16, freguesia de Sete Cidades, concelho de Ponta Delgada
estão estimadas em 105.000 Euros (Cento e cinco mil euros) e as quais serão executadas por
administração directa no prazo de 180 dias.
Capelas, 05 Março de 2013
O Técnico Responsável
A obra será executada no prazo de 180 dias.
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Capelas, 05 de Março de 2013
TERMO DE RESPONSABILIDADE DO COORDENADOR DOS
PROJECTOS DE ARQUITECTURA E ESPECIALIDADES
João de Deus Vasconcelos da Mota Melo, Engenheiro Civil, morador em Caminho da Levada, n.º
9B, Freguesia de Matriz, Concelho de Ponta Delgada, contribuinte n.º 186643837, inscrito na Ordem de
Engenheiros sob o n.º 22705, declara, para efeitos do disposto no nº 1 do artigo 10º do DL 555/99, de 16
de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei nº 60/2007, de 4 de Setembro, que os projectos
de Arquitectura e Especialidades, de que é coordenador, relativo à operação urbanística de Legalização
de parte de Moradia Unifamiliar existente e Construção de Ampliação destinada a uso como Espaço
Comercial, de que é autor, localizada na Rua da Igreja nº 16, freguesia de Sete Cidades e concelho de
Ponta Delgada, cujo licenciamento, foi requerido por Manuel Arsénio Cacilhas Roque, residente na Rua
da Igreja nº 16, freguesia de Sete Cidades, Concelho de Ponta Delgada, observa as normas legais e
regulamentares aplicáveis, designadamente o R. G. E. U. e o P.D.M.
Ponta Delgada, 05 de Março de 2013
Assinatura (f)
____________________________________
Peças desenhadas
Autor da Ficha de Segurança Contra Incêndios
TERMO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR DE PROJECTO
João de Deus Vasconcelos da Mota Melo, Engenheiro Civil, morador em Caminho da Levada, n.º
9B, Freguesia de Matriz, Concelho de Ponta Delgada, contribuinte n.º 186643837, inscrito na Ordem de
Engenheiros sob o n.º 22705, declara, para efeitos do disposto no nº 1 do artigo 10º do DL 555/99, de 16
de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei nº 60/2007, que a Ficha de Segurança Contra
Incêndios, de que é autor, para a operação urbanística de Legalização da Ampliação de Moradia e
Construção de Espaço Comercial, de que é autor, localizada na Rua da Igreja nº 16, freguesia de Sete
Cidades e concelho de Ponta Delgada, cujo licenciamento, foi requerido por Manuel Arsénio Cacilhas
Roque, residente na Rua da Igreja nº 16, freguesia de Sete Cidades, Concelho de Ponta Delgada,
observa as normas legais e regulamentares aplicáveis, designadamente o Plano de Segurança Contra
Incêndios (RJ-SCIE e o RT-SCIE).
Pelo que Espera Deferimento Portador do B.I. «B. Identidade»
emitido em «Data B.I.»
Ponta Delgada, 15/01/2013 O Funcionário __________________________________
Assinatura
____________________________________