armazenagem e comercialização de grãos

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  • 8/17/2019 Armazenagem e Comercialização de Grãos

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    PÓS-COLHEITA DE PRODUTOSAGRÍCOLAS

    MÓDULO 1 Armazenagem e

    Comercialização deGrãos

    AUTORES

    ÍNDICE

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    1/3/2013 2

    NDICE INTERATIVOÍIntroduçãoO Potencial Agrícola Brasileiro

    Estimativa da Área PlantadaEstimativa da ProduçãoSegurança Alimentar e a Importância da Pequena ProduçãoA Estrutura Brasileira de Armazenagem

    Armazenagem e a Pequena ProduçãoComercialização da ProduçãoPlano de Estudo e Leitura RecomendadaQuestõesReferências BibliográficasAutores

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    INTRODUÇÃO O setor agrícola brasileiro vem contribuindo para o crescimentoeconômico e a ele são delegadas importantes tarefas, como,por meio do aumento da produção e da produtividade, ofertar alimentos e matérias-primas para o mercado interno; gerar excedentes para exportação, ampliando a disponibilidade dedivisas; transferir mão-de-obra para outros setores daeconomia; fornecer recursos para esses setores; e consumir bens produzidos no setor industrial.

    A falta de maior atividade no âmbito do armazenamento a nívelde fazenda se deve ao fato de a maioria dos produtores nãodispor de opções para instalar silos ou outras formas deunidades armazenadoras a custo compatível e de fáciloperação e, ao mesmo tempo, não adotarem processoseficientes de colheita e secagem em suas propriedades.

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    O POTENCIAL AGRÍCOLA BRASILEIRO

    Em comparação com outros países cuja agriculturapossui importância econômica, o Brasil apresentacondições privilegiadas para, de forma rápida,ampliar a produção e modernizar o comércio de

    produtos agrícolas. Novos modelos administrativos, com técnicas maiseficientes para o gerenciamento e comercializaçãoda produção, podem promover grandes mudanças

    nesse setor produtivo e colocar o Brasil entre ospaíses líderes na produção de alimentos.

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    Estimativa da Área Plantada

    Em sua oitava avaliação para a safra 2007/2008, a CONABestimou uma área plantada total 1,6% superior à cultivada nasafra anterior, passando de 46,21 milhões de hectares para46,97 milhões, o que indica que foram incorporados quase 760

    mil hectares (Tabela 1). Se comparado com o incrementoverificado em períodos, imediatamente, anteriores à primeiraedição deste livro, pode-se notar que nos últimos 11 anos, oaumento de área plantada foi, em média, 1,1 milhões dehectares por ano agrícola.

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    Tabela 1

    VOLTAR

    PRODUTO SAFRA VARIAÇÃO

    06/07(a) 07/08 % Abs.Abril /2008(b)

    Maio/2008(c)

    (c-a/a) (c-a)

    ALGODÃO 1.096,8 1.095,1 1.090,4 0,6 6,4AMENDOIM TOTAL 102,6 112,8 115,3 12,3 12,6

    ARROZ 2.967,4 2.928,0 2.924,5 1,4 43,0

    FEIJÂO(Safras 1, 2, e 3)

    4.087,8 3.830,8 3,897,6 4,7 190,2

    MILHOSafras (1 e 2)

    14.054,9 14.469,8 14.605,4 3,9 550,5

    SOJA 20.686,8 21.158,5 21.219,1 2,6 532,3TRIGO 1.757,5 1.818,9 1.818,9 3,5 61,4

    DEMAIS PRODUTOS 1.561,4 1.400,4 1.413,1 9,5 148,4

    BRASIL 46.212,6 46.701,5 46.969,0 1,6 756,4

    Fonte: CONAB (www.conab.gov.br) – Levantamento Maio/2008 (1000 ha)

    http://www.conab.gov.br/http://www.conab.gov.br/

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    Estimativa da Produção A estimativa da produção brasileira de grãos da safra 2007/2008foi de 142,12 milhões de toneladas, o que representa aumentode 7,9% ou 10,36 milhões de toneladas superior a da safra de2006/2007 (Tabela 2).

    Com um incremento 10,044 milhões de hectares, em relação aoano 2000 (primeira edição deste livro), ou seja, com 37% deaumento de incremento de área plantada, foi verificado, para omesmo período um incremento de 71% na produção de grãos.

    Esse fato vem comprovar que o aumento da produção brasileiranão se deveu somente ao aumento de área plantada mas,

    também, pela adoção de tecnologia moderna que aumenta aprodutividade.

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    Tabela 2

    VOLTAR

    PRODUTO SAFRA VARIAÇÃO

    06/07(a) 07/08 % Abs.Abril /2008(b)

    Maio/2008(c)

    (c-a/a) (c-a)

    ALGODÃO (caroço) 2.383,6 2.436,9 2.432,4 2,0 48,8

    ARROZ 11.315,9 11.955,4 11.996,1 6,0 680,2

    FEIJÂO(Safras 1, 2, e 3) 3.339,8 3.437,0 3.500,7 4,8 160,9

    MILHOSafras (1 e 2)

    51.369,8 56.233,2 57.877,1 12,7 6.507,4

    SOJA 58.391,8 59.988,7 59.502,6 1,9 1.110,8

    TRIGO 2.233,7 3.824,0 3.824,0 71,2 1.590,3

    DEMAIS RODUTOS 2.716,1 2889,2 2.982,5 9,8 266,4

    BRASIL 131.750,6 140.774,4 142.115,5 7,9 10.364,9

    Fonte: CONAB (www.conab.gov.br) – Levantamento Maio/2008 (1.000toneladas)

    http://www.conab.gov.br/http://www.conab.gov.br/

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    SEGURANÇA ALIMENTAR E AIMPORTÂNCIA DA PEQUENA PRODUÇÃO. A segurança alimentar é um assunto de relevância para todos os países,

    estando sua importância diretamente relacionada ao tamanho dapopulação e à extensão territorial.

    No que se refere à importância dos pequenos produtores quanto àprodução de alimentos básicos (arroz, milho, feijão e mandioca), éimportante ressaltar que tais produtos são típicos do subsetor desubsistência e baixa renda da agricultura. Não obstante, existempequenos proprietários que se dedicam à produção tecnificada dehortigranjeiros, suínos, aves e mesmo grãos. Estes diferem dospequenos produtores tradicionais por produzirem produtos de altaelasticidade-renda, adotarem tecnologia moderna, possuírem nível deinstrução mais elevado e alta capacidade administrativa e, geralmente,estarem ligados a grandes grupos, a cooperativas ou a esquemas decomercialização eficientes.

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    A ESTRUTURA BRASILEIRA DE ARMAZENAGEM A produção brasileira de grãos (cereais, leguminosas e oleaginosas)

    na safra 2007/2008 , estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), foi de, aproximadamente, 142 milhões detoneladas. Na última estimativa foi detectado um acréscimocorresponde a 7,9% em relação à safra anterior, em que foramproduzidas 131,7 milhões de toneladas, até então consideradarecorde. Os pesquisadores atribuem esse resultado ao melhor emprego da tecnologia disponível e ao uso de variedades maisprodutivas, já que a produção foi, proporcionalmente, muito maior que o aumento de área plantada.

    Apesar da expressiva produção de grãos e do aumento decapacidade estática verificada nos últimos anos, a rede

    armazenadora brasileira é, ainda deficiente tanto em relação à suadistribuição espacial quanto à modalidade de manuseio da produçãoagrícola.

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    Armazenagem e a Pequena Produção Como visto, a armazenagem na fazenda representa ao redor de 5% dacapacidade total de armazenagem no Brasil, o que induz efeitos

    perversos, como perdas quantitativas e qualitativas de grãos. Adeficiência de armazenagem na fazenda, aliada à descapitalização doprodutor, exige comercialização imediata da produção.

    Dentre os diversos fatores que têm contribuído para o baixo índice dearmazenagem nas fazendas destacam-se a inadequação dastecnologias difundidas e o baixo nível de renda dos produtores.

    A participação do pequeno produtor em culturas de arroz, milho, feijão esoja atinge percentuais significativos em relação à produção total. Noentanto, principalmente para o milho e feijão, parte da produção é

    destinada ao auto-consumo. A inadequação da armazenagem dessaparcela da produção acarreta perdas que podem ultrapassar 20% dototal armazenado, devido ao ataque de roedores, pássaros, insetos emicrorganismos.

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    COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO Em virtude da inadequação da rede armazenadora brasileira, acomercialização de grãos, principalmente por pequenos emédios produtores, é realizada imediatamente após a colheita,ou até mesmo antes dela, resultando em perdas na colheita, notransporte e no valor do produto.

    As constantes flutuações de preços dos produtos agrícolascausam desequilíbrio na oferta, na procura e na renda doprodutor. A instabilidade dos preços leva os produtores,principalmente os pequenos, a formar expectativas poucootimistas quanto à renda futura, incentivando-os cada vez mais ase precaverem no sentido de reduzir os riscos. As váriaslimitações defrontadas pelos pequenos produtores, asconstantes flutuações dos preços e o baixo nível de renda por eles auferido resultam em falta de estímulo para produzir einvestir em novas tecnologias.

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    Plano de Estudo e Leitura Recomendada CONAB - www.conab.gov.br Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a

    agricultura familiar . Armazenagem e comercialização de grãos no Brasil.In: Secagem e armazenagem de produtos agrícolas

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    http://www.conab.gov.br/http://www.poscolheita.com.br/Agrfarm2.pdfhttp://www.poscolheita.com.br/Agrfarm2.pdfhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_5/Agrfarm2.pdfhttp://www.poscolheita.com.br/Capitulo%201.pdfhttp://www.poscolheita.com.br/Capitulo%201.pdfhttp://www.poscolheita.com.br/Capitulo%201.pdfhttp://www.poscolheita.com.br/Capitulo%201.pdfhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_5/Agrfarm2.pdfhttp://www.poscolheita.com.br/Agrfarm2.pdfhttp://www.poscolheita.com.br/Agrfarm2.pdfhttp://www.conab.gov.br/

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    QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO DO MÓDULO 1

    QUESTÕES

    GABARITO DO MÓDULO 1

    http://www.poscolheita.com.br/Questoes%201.pdfhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_5/Gabaritos/Gabarito%201.pdfhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_5/Gabaritos/Gabarito%201.pdfhttp://www.poscolheita.com.br/Questoes%201.pdf

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    Referências Bibliográficas AGUIAR, D.R.D.Políticas agrícolas: objetivos, instrumentos

    e eficácia. Viçosa, DER/UFV, 1994.18 p. (Apostila).

    SILVA, J.S., NOGUEIRA, R.M., ROBERTO, C.D. Tecnologias deSecagem e Armazenagem para a agricultura familiar. SupremaGráfica e Editora. Viçosa, 2005.

    GASQUES, J.G. e VILLA VERDE, C.M.Crescimento daagricultura brasileira e política agrícola nos anos oitenta .Brasília, IPEA, 1990. 21 p. (série Texto Para Discussão).

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    Autores da Apresentação Juarez de Sousa e Silva

    Roberto Precci Lopes

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    VOLTAR FIM

    http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/Abertura_Curso.ppthttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/Abertura_Curso.ppt