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NA BATALHAPROPOSTA DE INTERVENÇÃO
ARTE
URBANA
ÍNDICE
Contexto_o espaço público | a proposta
Exemplos e/ou motivações
Festivais de arte urbana pelo país
Artistas em sugestão
Áreas de intervenção
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CONTEXTO
A evolução urbanística das nossas cidades assistiu, nas últimas décadas, a um processo de degradação progressiva dos edifícios e, simultaneamente, dos espaços públicos que integram os núcleos e as centralidades urbanas tradicion-ais. Esta degradação resultou da própria idade dos edifícios e dos espaços, do seu desgaste, da sobrecarga de usos ou, mesmo, da incapacidade de se ajustar o desenho e a estrutura de espaços tradicionais aos novos contextos e exigências de vida urbana. Tem sido por isso natural, que associado à degra-dação física das estruturas edificadas se tenha assistido à perda de importância e degradação funcional dos principais espaços centrais e tradicionais, circun-stância essa que contribuiu decisivamente para o afastamento e repulsa, pro-gressivos, de população e das atividades de animação (comércio e eventos) dos centros tradicionais, tornando-os cada vez menos atrativos e menos "vivifi-cados". Hoje, em matéria de políticas de requalificação das nossas cidades, continua a ser imprescindível promover e incentivar a implementação de proces-sos de modernização e aproximação a temas e estilos atuais, que promovam a recuperação física, funcional e até emocional dessas estruturas edificadas e dos espaços públicos e que possibilitem a recuperação da importância dos centros e das centralidades enquanto lugares privilegiados de encontro e de sociabili-dade urbana. E só intervindo nestes dois níveis, edificado e espaço público, será possível devolver aos centros tradicionais a sua condição e caráter de cen-tralidade, atraindo e fixando gente (vivificando) e atraindo e fixando atividades que animem esses centros.
O ESPAÇO PÚBLICO / A PROPOSTA
A proposta remete, para já, para a intervenção nos espaços públicos, acreditan-do que os personagens privados seguirão o apelo que esta proposta traz à vila. O espaço público é o espaço de excelência de encontro e de sociabilidade urbana seja de que sítio ou lugar for. É nele que as pessoas circulam, se encon-tram, estabelecem e exercem formas de sociabilidade urbana. O significado e a importância do espaço público não é igual em todos os territórios; pode variar em função do país, da região, da cidade, da história, da cultura, do passado ou da forma e do modelo de vivência urbana instalado. Mas, apesar de tudo isso, o espaço público é o elemento urbano central que estrutura e que confere sentido e dimensão humana ao tecido urbano considerado cidade. A importância que o espaço público desempenha como elemento de estruturação urbana, enquanto local de encontros, convívio, permanência, lazer, circulação, descanso, e em geral de interação ou lugar de acontecimentos, é muitas vezes desvalorizado. No plural, o termo "espaços públicos" compreende os lugares urbanos que, em conjunto com infraestruturas e equipamentos coletivos, dão suporte à vida em comum: ruas, avenidas, praças, parques, etc. Consoante esta interpretação, são bens públicos, palco de disputas e conflitos, mas também de festas e cele-brações. Estes dois sentidos ligam-se e articulam-se com o domínio privado o qual inclui pessoas, famílias, grupos, empresas, associações.
EXEMPLOS E/OU MOTIVAÇÕES
Como carta motivacional ou exemplo para análise, segue uma recolha feita pela cidade da Covilhã demonstrando o impacto e beleza que intervenções de arte urbana têm na cidade.
Retira-se a seguinte citação do site, www.visitcovilha.com/rota-arte-urbana, num apelo a algo que pode ser o discurso sobre a nossa vila.
“A Covilhã possui um assinalável conjunto de intervenções espalhadas, maiori-tariamente, pela zona histórica da cidade. Com o intuito de dinamizar zonas degradadas e promover espaços esquecidos, a rota de Arte Urbana é um verdadeiro “museu” ao ar livre onde se presta uma homenagem ao passado glorioso da Covilhã enquanto um dos mais importantes centros de produção de lanifícios do País.”
ÍNDICE
Contexto_o espaço público | a proposta
Exemplos e/ou motivações
Festivais de arte urbana pelo país
Artistas em sugestão
Áreas de intervenção
3
4
6
8
10
FESTIVAIS DE ARTE URBANA PELO PAÍS
Uma implementação de arte urbana numa vila é um processo que se pode tornar longo, posto isso uma intervenção “radical” pode ser a solução. Tendo como exemplo outras vilas/cidades do país sugere-se a criação de um evento que trará tanto a arte à Batalha, como novos vesitantes, novas pessoas. Juven-tude e criativade caíram no nosso munícipio. Uma proposta de intervenção de vários artistas em locais escolhidos (degradados e abandonados), um evento de um fim-de-semana (por exemplo) de dinâmicas e dimensões novas. De seguida apresentam-se exemplos de eventos do género como estímulo e de de amostra ao pretendido.
FESTIVAIS DE ARTE URBANA PELO PAÍS
Estau_Estarreja
Wool_Covilhã Festival de Street Art_Bragança
FESTIVAIS DE ARTE URBANA PELO PAÍS
ARTISTAS EM SUGESTÃO
AddFuel | Arm Collective | Bordalo | Bosoletti | Btoy | Doaao | Frederico Draw Gijs Vanhee | Kram | Mr Dheo | Pantónio | Pastelfd | Samina | Tamara | Third | Vhils
A TUA OPINIÃO CONTA #1 | Arte Urbana na Batalha.
A JSD Batalha organizou um questionário online de opinião, onde procurámos saber a opinião sobre a arte urbana no concelho da Batalha.
“Achas que o concelho deveria disponibilizar e incentivar este tipo de actividade artística? Queremos saber a tua opinião.”
84% disse que sim
Um apelo da juventude a uma reinterpretação da vila.
ÁREAS DE INTERVENÇÃO
No mapa abaixo demarcam-se as duas zonas chaves para intervenção, tal como de seguida a explicação do porquê? e do como?
Dois pontos em degradação. Dois pontos que recebem quem chega à vila. Dois pontos com uma necessidade urgente de intervenção e modernização.
PONTE1
A principal entrada da vila, ao abandono e recheada de conteúdo de lixo. Ponto chave na proposta, pois será a rótula entre o novo (que acaba de chegar à vila) e o antigo (degradado e abandonado). Propomos um intervenção que espelhe os feitos da Batalha, como exemplo o retrato da vitória na Batalha de Aljubarrota.
PONTE2
A segunda entrada da Batalha, bem junto ao mosteiro merece uma reintrepre-tação que espelhe as arquiteturas, as escalas, as formas da vila.
O RESTO DA VILA
O resto da vila receberia intervenções de caráter local e circunstância dando ao artista margem para criar (soube uma temática comum).