AQUI TEM INFORMAÇÃOINFORMATIVO SEAD | Nº 22 | ANO 1 | JUNHO/2017

ENTREVISTA

Produção: Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário - Assessoria de Comunicação | Contatos: (61) 2020-0128 / 0127 e imprensa@mda.gov.br

DESTAQUELançado o Plano Safra 2017-2020

Extensionista há mais de 20 anos, José Ricardo Ramos Roseno está à frente da Sead e, por meio das políticas públi-cas da Secretaria, tem trabalha-do fortemente pela transforma-ção e melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares. Engenheiro agrônomo, foi pre-sidente da Emater-MG e da As-braer. Em entrevista, o secretá-rio explica algumas novidades do Plano Safra:

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O Plano Safra será plurianual, de 2017 a 2020. Como vai funcionar?É uma mudança na metodologia do programa, com um objetivo principal: fechar um com-promisso do Governo com o mercado e o segmento de que as condições oferecidas para os agricultores familiares dentro do Plano Safra sejam, no mínimo, essas que foram apre-sentadas em 2017. É uma proposta inovadora.

Por que criar 10 eixos de atuação para o Governo dentro do Plano Safra?Para o agricultor produzir não basta apenas crédito. É preciso ir além, ter a segurança jurídica da terra, com a titulação e a regularização fundiária; ter uma proteção da safra, um seguro, por meio do Seguro da Agricultura Familiar (SEAF); tem que ter apoio e informa-ção, com a política de Ater. Precisamos pensar nas condições dos produtores que vivem no Semiárido, com estiagem de mais de cinco anos, ou seja, o Plano Safra está mais com-pleto para fortalecer o campo e desenvolver o Brasil.

O Plano Safra da Agricultura Familiar foi lançado no dia 31 de maio, no Palácio do Planalto, e trouxe mais segurança para o agricultor familiar. Além do crédito rural, o Pla-no apresenta outros nove eixos de atuação. Outra novidade é que, agora, a estrutura é plurianual e se estende até 2020. Os eixos são: crédito e seguros da produção; Novo Programa Nacional de Crédito Fundiá-rio (PNCF); Regularização fundiária; Regulamentação da Lei da Agricultura Familiar; Agri-cultura orgânica e agroecologia; Apoio à modernização produtiva da agricultura familiar; Comercialização; Ater; Agricultura urbana e periurbana; e Ações integradas no Semiárido.Para o ano agrícola 2017/2018, serão disponibilizados R$ 30 bilhões em crédito para o agricultor familiar, com juros que variam entre 2,5% e 5,5% ao ano. Outra novidade é a gestão do serviço de Ater, que será executado pela Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).Também foi lançado, durante o evento, o portal de comunicação sobre a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo), o www.agroecologia.gov.br. O site vai mo-nitorar as iniciativas do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo).

A Suíte VLibras é um conjunto de ferramentas que traduz conteúdos digitais para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), tornando informações web e de dispositivos móveis acessíveis para pessoas surdas e/ou mudas. Funciona assim: um avatar faz a tradução do texto selecionado e é possível escolher a velocidade, o tamanho da tela e a legenda.Todos os sites dos ministérios possuem a VLibras. Ela é resultado da parceria entre o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), por meio da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Você também pode baixar e instalar no dispositivo que desejar.

Dia Mundial do Meio AmbienteEm 5 de junho é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data marca diversas iniciativas pelo Brasil e pelo mundo que buscam despertar a consciência pela conservação ambiental. No recorte da agricultura familiar, a produção orgânica e agroecológica se destaca como uma contribuição fundamental para a manutenção dos recursos naturais. Quando você opta pelo alimento orgânico, não está apenas consumindo saúde, você está incentivando uma técnica produtiva que respeita a natureza e enriquece a terra com a diversifi cação de alimentos.

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Curiosidades RuraisKalungas: protegendo alimentos em extinção

Por dentro do SEI

Alimentos que precisam de atenção para não su-mir da mesa do brasileiro fazem parte do projeto “Alimentos bons, limpos e justos”, uma parceria da Sead com o movimento Slow Food para aumentar e qualifi car a participação da agricultura familiar .

O coco indaiá e o gergelim (foto), produzidos pelos Kalungas, em Cavalcante-GO, foram catalogados e integram o projeto “Fortalezas”, que protege e preserva os alimentos que estão em extinção.

A economista Giselle Aranha Farias, coordenadora geral de Pla-nejamento Orçamento, Finanças e Contabilidade (CGPOFC), integra o Grupo de Trabalho (GT) do Sistema Eletrônico de In-formação (SEI) e representa a Subsecretaria de Planejamento e Gestão (SPG).Giselle explica que o GT é de extrema importância para a implan-tação do SEI na Sead. Por meio dele são tomadas decisões que consideram as realidades de todos os setores.“Trabalho em um setor que faz pagamentos e com o SEI a re-dução de papel será o maior benefício. Outro ganho é que por ser online, o secretário poderá assinar documentos de qualquer lugar onde tenha acesso à internet, o que vai facilitar em termos de gestão”, comenta. Para exercer o papel de membro do GT, Giselle se capacitou nos cursos SEI!Usar, oferecido pela Escola Nacional de Admi-nistração Pública (Enap); Agente SEI, Administrador e Gestão Documental do SEI, oferecidos pela Sead.

Para mais informações acesse: www.mda.gov.br/sei

Você conhece o VLibras?