aps palestras

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A Capacidade Contributiva e a Humanização do Direito Tributário Prof: Caio Marco Bartine Nascimento em 22/10/2015 Nesta palestra o professor Caio Marcos iniciou dizendo que o Direito Tributário é um sistema analítico e prolixo e que é tratado na Constituição Federal de 88 do art. 145 até o art. 162 e citando ainda algumas formas de tributos como; impostos, taxas, empréstimos compulsórios e outros. Posteriormente o mesmo citou o princípio da capacidade contributiva, onde os impostos são graduados segundo a capacidade financeira de cada contribuinte exaltando assim o lado humanístico do direito tributário e enfatizou ainda que, segundo a constituição o papel da tributação não é a uma penalização e deve ser encarado como instrumento contributivo para se obter uma vida mais digna. Em seguida o palestrante indicou as duas classes de impostos utilizadas, sendo as pessoais tributarão a condição econômica do sujeito e a classe de imposto real, que tributa o patrimônio sem levar em consideração a condição econômica do sujeito. Posto isso, Caio Marco conceituou o regramento de Progressividade como um instrumento de implantação da capacidade produtiva, onde aquele que tem maior capacidade financeira irá contribuir mais do que aquele que possui menor capacidade contributiva e que todo imposto real tem que ser progressivo. O palestrante informou ainda que o ITR (Imposto ......) pode ser progressivo para evitar a manutenção de propriedades produtivas para que se mantenha a função social da propriedade assim como o IPTU. E concluindo a palestra, Caio Marco afirmou que precisamos de profissionais no campo do Direto Tributário e encerrou com uma frase do Ministro Carlos Aires Brito dizendo “temos que humanizar a tributação. ”

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Page 1: APS Palestras

A Capacidade Contributiva e a Humanização do Direito Tributário

Prof: Caio Marco Bartine Nascimento em 22/10/2015

Nesta palestra o professor Caio Marcos iniciou dizendo que o Direito Tributário é um sistema analítico e prolixo e que é tratado na Constituição Federal de 88 do art. 145 até o art. 162 e citando ainda algumas formas de tributos como; impostos, taxas, empréstimos compulsórios e outros.

Posteriormente o mesmo citou o princípio da capacidade contributiva, onde os impostos são graduados segundo a capacidade financeira de cada contribuinte exaltando assim o lado humanístico do direito tributário e enfatizou ainda que, segundo a constituição o papel da tributação não é a uma penalização e deve ser encarado como instrumento contributivo para se obter uma vida mais digna.

Em seguida o palestrante indicou as duas classes de impostos utilizadas, sendo as pessoais tributarão a condição econômica do sujeito e a classe de imposto real, que tributa o patrimônio sem levar em consideração a condição econômica do sujeito.

Posto isso, Caio Marco conceituou o regramento de Progressividade como um instrumento de implantação da capacidade produtiva, onde aquele que tem maior capacidade financeira irá contribuir mais do que aquele que possui menor capacidade contributiva e que todo imposto real tem que ser progressivo.

O palestrante informou ainda que o ITR (Imposto ......) pode ser progressivo para evitar a manutenção de propriedades produtivas para que se mantenha a função social da propriedade assim como o IPTU.

E concluindo a palestra, Caio Marco afirmou que precisamos de profissionais no campo do Direto Tributário e encerrou com uma frase do Ministro Carlos Aires Brito dizendo “temos que humanizar a tributação. ”

Page 2: APS Palestras

Interesse Público e Regulação Estatal do Futebol no Brasil

Profª. Márcia Santos da Silva em 23/10/2015

Nesta palestra a Professora Márcia Santos iniciou com um breve conceito definindo o Direito Desportiva como uma ramo de justiça desportiva administrativa embasada em princípios decorrentes do texto constitucional devendo ser investigado enquanto ramo autônomo das ciências jurídicas.

Foi relatado que não havia art. específico sobre o tema nas constituições anteriores, e que somente na constituição de 88 no art. 217 tratou-se de forma inédita de Justiça Desportiva e que no incio os clubes nasceram como organização social sem fins lucrativos objetivando a prática esportiva mas com o desenvolvimento do futebol a mercantilização tomou conta junto com a profissionalização dos atletas.

Segundo a palestrante, o futebol se transformou em um negócio e a Lei Zico nº8672/1993 já admitia a obtenção de lucros, mas foi com a Lei 9615/98 a chama Lei Pelé que o esporte se consolidou como atividade econômica e com a lei 10671/2003 foi regulamentado o Estatuto do torcedor que é o código de defesa do consumidor e desta forma o torcedor não pode pleitear ações na justiça desportiva e sim como consumidor na justiça comum.

E por fim, foi afirmado que a justiça desportiva é a única que não compõe o poder judiciário, tratando apenas os processos disciplinares pois é uma lei que não passou por um processo legislativo sendo o dever de regulação estatal decorre da constituição e do interesse público e ao direito o desporto deve interessar enquanto direito humano social.

Page 3: APS Palestras

O que esperar do Novo Código de Processo Civil?

Professor: Geraldo Fonseca de Barros Neto em 21/10/2015

Ao iniciar a palestra o professor Geraldo Fonseca informou que o novo CPC busca um processo mais efetivo e adequado ao Estado Democrático de Direito objetivando acabar com a morosidade da justiça por meio de um código mais estruturado e aplicado a luz da Constituição de 88.

Seguindo, o mesmo relatou que todos os processos iniciarão com uma audiência de conciliação, que será diferente da forma antiga, onde o réu será convidado a comparecer e a audiência poderá ser marcada para meses depois, frustrando assim a busca de efetividade dos processos.

Posteriormente foi abordado o tema de igualdade do art. 7, onde vem a ideia de igualdade processual mais intensa, ou seja, os processos receberem o mesmo tratamento, a intenção é louvável mais a implantação será mais difícil.

O palestrante destacou também mudanças importantes do novo CPC que vem fortalecer a contraditória e a defesa, a começar pelo art. 9, não haverá decisão sem antes ouvir as partes, e no art. 10 relata que nenhum tribunal poderá decidir se fundamentando em algo que não foi informado para as partes.

E concluindo, o palestrante ressaltou o fortalecimento da jurisprudência nos tribunais, onde os juízes deverão utilizar as decisões dos tribunais superiorespara casos semelhantes.