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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PENSAMENTO EM ADMINISTRAÇÃO: Teorias e Abordagens na Prática da Organização.

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

PENSAMENTO EM ADMINISTRAÇÃO: Teorias e Abordagens na

Prática da Organização.

MANAUS

2013

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Celeste Nascimento de Nazaré – B94EAC-0

Eduardo Sérgio Botelho de Carvalho – B94093-0

Elizângela Siqueira Castro – B948GG-4

Isac Muller Gomes – B964JD-7

Jéssica Nunes Gomes – B934FB-5

Valério Adamis de S. Valdivino – B8245G-2

PENSAMENTO EM ADMINISTRAÇÃO: Teorias e Abordagens na

Prática da Organização.

Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação da disciplina APS do curso de Administração da Universidade Paulista – UNIP.

Orientador: Prof. Dr. Msc. César Augusto Silva Beheregaray

MANAUS

2013

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Resumo:O estudo realizado foi para conhecimento e aplicação do pensamento em administração, baseados nas suas abordagens, conceitos, métodos e princípios para resolução de problemas comuns no cotidiano das organizações, onde foi utilizada a técnica de pesquisa com questionário de vinte (20) perguntas fechadas e aplicadas de forma individual aos colaboradores da empresa Poliprint. Sendo que o objetivo foi alcançado na integra, pois o conflito dos serviços agendados para os fins de semana foram resolvido, sendo que os funcionários vão se comprometem em cumprir a programação de serviço e os diretores vão dar uma implantar programa de bolsa e premiação de cesta básica para premiar os cumpridores de meta, que será acompanhado pelos indicadores de produtividade e absenteísmo da empresa objeto da pesquisa. No sentido de prestar valorizar seus funcionários a empresa, também, se comprometeu em realizar melhorias nos ambientes internos como: refeitório, banheiros, jogos de salão para lazer dos colaboradores nas horas de folga e pós-refeição.

Palavras chaves: administração, teorias, melhorias, organização.

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1 INTRODUÇÃO

Esse trabalho propõe principalmente buscar nos conceitos do pensamento em

administração o entendimento sobre as organizações do passado e, na medida do

possível, compreender e que ocorre dentro das organizações e nos seus

relacionamentos externos, assim como seus conflitos de relacionamento entre

empresa e funcionário e entre os próprios funcionários.

Embasado nas teorias administrativas e seguindo os métodos pesquisa nos

questionamento realizados na empresa Poliprint Serviços e Impressões, onde

através de visita técnica foi aplicado o questionário de perguntas fechadas com

intuito de analisar o perfil dos trabalhadores, as lideranças e gestores, assim como,

o ambiente interno como um todo a fim de detectar as possíveis distorções

organizacionais que aqui será chamada de oportunidades de melhoria.

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1.1 PANORAMA GERAL SOBRE O TEMA

Abordagem nas teorias de administração utilizando seus conceitos e métodos

na busca de solução para resolução de problemas comuns dentro das organizações

modernas ou atuais, aplicando desde os princípios e análises científicas de Taylor

até ao estudo do sistema aberto, onde a ênfase é nos meios e na contínua interação

com o ambiente.

1.2 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO ASSUNTO

Tema importante para o decorrer do curso de administração e de forte

contribuição nos dias atuais para as organizações e instituições de ensino.

Para Sociedade

Conhecer sobre o cotidiano das organizações e suas práticas administrativas

e que ocorrem dentro das organizações.

Para Universidade

Estimular à pesquisa e busca de informação para obtenção do conhecimento.

Para Empresa

Identificar e equacionar sua problemática de maneira satisfatória, analisando

seu ambiente interno com profissionalismo.

Para Aluno

Desenvolver seu potencial de pesquisa e aplicabilidade das técnicas

absorvidas na criação de outros trabalhos acadêmicos.

Garantir ao acadêmico uma perfeita compreensão do seu campo de formação

e de futura atuação profissional.

1.3 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA

Absenteísmo nos fins de semana, mais precisamente nos dias de sexta-feira

e no sábado, para realização de serviços pré-agendados.

1.3.1 Hipótese:

Baixo auto estima, falta de profissionalismo, falte de interesse no serviço, etc.

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1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Geral

Permitir o desenvolvimento do senso crítico, capacidade de contextualização,

visão estratégia, orientação para resultados, desenvolvimento pessoal, comunicação

e expressão e trabalho em equipe.

1.4.2 Específicos

Apresentar e discutir com clareza e profundidade os conceitos teóricos

desenvolvidos pela várias teorias de administração suas abordagens e sistemas.

Contribuir para compreensão de quês as organizações , enquanto sistemas

dinâmicos, necessitam da aplicação de conceitos adequados, advindos da evolução

administrativa, para que sua sobrevivência seja garantida.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A seguir é apresentada a fundamentação teórica, onde será exposto o

histórico dos movimentos do pensamento de administração que ocorreram no final

do século XIX e início do século XX, onde se destacaram administração científica,

gestão administrativa, teoria da burocracia, teoria comportamental, teoria

quantitativa, teoria contingencial e suas principais abordagens.

2.1 GENERALIDADES

A Seguir é apresentada a fundamentação teórica enfocando suas principais

escolas e abordagens, e onde serão expostos o histórico das abordagens da

Administração Clássica, Gestão Administrativa, Teoria da Burocracia, Teoria

Comportamental, Teoria Quantitativa e Teoria Contingencial.

2.2 ESCOLA CLÁSSICA DE ADMINISTRAÇÃO

De acordo com Motta; Vasconcelos (2006) Escola Clássica da Administração

é o conjunto de contribuições teóricas que buscaram identificar princípios racionais e

universais de gestão que tornariam a organização mais eficiente.

Com o advento do capitalismo, no século XIX, houve dois estágios de

desenvolvimento industrial, o primeiro com o crescimento acelerado e limitado de

produção, com uma força de trabalho desqualificada e barata, competição selvagem

e condições precárias de trabalho, e num segundo momento a fase monopolista que

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propiciou o desenvolvimento organizacional estudando os aspectos fabris e

instituindo os métodos e as padronizações que modelariam a administração no início

do século XX e dando origem escola clássica de administração.

O movimento de administração Científica com Taylor, a gestão administrativa

com Fayol e a teoria da burocracia com Weber, formam a corrente que

institucionalizaram as bases teóricas da administração e onde aconteceram os

primeiros estudos da administração de forma estruturada.

2.2.1 Movimento da Administração Cientítica

O movimento de administração científica como define Sobral; Alketa (2013)

escola pioneira de pensamento administrativo que busca sintetizar um conjunto de

princípios de gestão eficiente dos processos operacionais de trabalho, tendo por

base a crença de que existe uma única maneira certa de desempenhar cada tarefa.

Comenta Sobral, Alketa (2013) que o movimento de administração científica

surge como uma resposta eficiente à questão da existência de uma nova força de

trabalho, desqualificada e barata.

O principal representante do movimento de administração científica, iniciado

no começo do século XX, foi o engenheiro Frederick Winslow Taylor e provocou uma

revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial da época, o chão de

fábrica era seu foco.

A principal abordagem da administração científica é a ênfase nas tarefas, que

são as atividades cotidianas do operário. E a tentativa de aplicação dos métodos da

ciência para resolução dos problemas da Administração, com intuito de alcançar

maior eficiência industrial, eliminando o desperdício e elevando os níveis de

produtividade.

O início da reflexão sobre vida social organizada é algo difícil de se precisar. Entretanto, há razoável grau de consenso em se afirmar que o ponto de partida da reflexão sistematizada sobre as organizações industriais pode ser atribuído a Taylor, na no final do século XIX e início do século XX. (Caravantes, 2005).

A observação e mensuração foram os principais métodos científicos

aplicáveis aos problemas comuns de administração.

Em 1911 Taylor sintetiza publica seu livro Princípios de administração

científica e conclui que a racionalização do trabalho do operário deve ser

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acompanhada de uma estruturação geral da empresa para tornar coerente a

aplicação dos seus princípios.

Desenvolver Princípio do planejamento;

Princípio da preparação dos trabalhadores;

Princípio do controle;

Princípio da execução.

A observação e mensuração foram os principais métodos científicos

aplicáveis aos problemas comuns de administração.

Racionalização das atividades

O instrumento básico para se racionalizar o trabalho dos operários era o estudo dos tempos e movimentos. O trabalho é executado de melhor maneira e mais economicamente por meio da análise do trabalho, ou seja, a divisão e subdivisão de todos os movimentos necessários à execução de cada operação de uma tarefa. (Chiavenato, 2001).

Com a administração científica, a preocupação básica era a racionalidade do

trabalho do operário e, consequentemente, o desenho dos cargos mais simples e

elementares. A ênfase sobre as tarefas a serem executadas levou os engenheiroa

americanos a simplificarem os cargos no sentido de obter o máximo de

especialização de cada trabalhador.

Uma tarefa deve ser dividida ao maior número possível de subtarefas. Quanto

menor e mais simples a tarefa, maior será a habilidade do operário em desempenhá-

la. Ao realizar um movimento simples repetidas vezes, o funcionário ganha

velocidade na sua atividade, aumenta o número de unidades produzidas e elevando

seu salário de forma proporcional ao seu esforço.

Treinamento

Conforme os estudos de Taylor qualquer operário por meio de treinamento

rápido e adequado, poderia executar uma tarefa no tempo exato concebido para a

execução.

Segundo Taylor apud Chiavento (2001) há sempre um método mais rápido e

um instrumento mais adequado que os demais (the one best way) que pode ser

encontrado e aperfeiçoado por meio de uma análise científica pessoal e um acurado

estudo de tempos e movimentos, em vez de ficar a critério pessoal de cada operário.

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Esse método de observação e análise ainda hoje é utilizado nas indústrias,

principalmente quando da introdução de novos produtos para tirar o tempo e quais

movimentos serão necessários para execução da atividade e adaptação das

posições na linha de montagem.

Cooperação e Remuneração

Refere-se ao trabalho em conjunto onde os interesses dos funcionários (altos

salários) e da administração (baixo custo de produção) podem ser conciliados,

através da busca do maior grau de eficiência e produtividade. Quando o trabalhador

produzir muito, sua remuneração aumenta e a produtividade da empresa também.

2.2.2 GESTÃO ADMINISTRATIVA

Segundo Sobral; Alketa (2013) gestão administrativa é uma escola de

pensamento administrativo que conceituou a administração como um processo de

cinco funções e que buscou identificar os princípios gerais de uma administração

eficiente.

Surgiu na França em 1916 e espalhou-se rapidamente pela Europa, onde a

gestão administrativa se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização

deve possuir para ser eficiente e também abordando os princípios gerais de

administração, assim como a administração científica. Na condição do principal

representante dessa corrente o engenheiro Jules Henri Fayol (1841 – 1925), no seu

livro Administração industrial e geral resume suas principais ideias acerca da

administração, disse Fayol apud Sobral; Alketa (2013) foram a base do seu sucesso

gerencial.

Fayol acreditava em princípios gerais de administração que poderiam ser

identificados e analisados, como também que o sucesso de uma boa administração

residia não em habilidades pessoais inatas do gestor, mas sim na utilização de

métodos científicos aplicados à administração.

PODC

Os elementos básicos da administração, identificados por Fayol, consistem

em: planejamento, organização, comando, coordenação e controle.

Fayol apud Caravantes; Panno; Kloeckner (2005) Baseia-se nos aspectos

diretivos de grandes organizações:

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Segundo Fayol, administrar é prever, organizar, comandar, coordenar e

controlar.

Prever é perscrutar o futuro e traçar o programa de ação.

Organizar é construir o duplo organismo, material e social, da empresa.

Comandar é dirigir o pessoal.

Coordenar é ligar, unir e harmonizar todos os atos e esforços.

Controlar é velar para que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas

e as ordens dadas.

Grupos de Operações

Fayol apud Chiavenato (2001) salienta que toda empresa apresenta seis

funções, a saber:

Funções técnicas: relacionadas com a produção de bens ou serviços da

empresa.

Funções comerciais: relacionadas com a compra, venda e permutação.

Funções financeiras: relacionadas com a procura e gerências de capital.

Funções de segurança: relacionadas com a proteção e preservação dos bens

e das pessoas.

Funções contábeis: relacionadas com controles, inventários, registros,

balanços, custos e estatísticas.

Funções administrativas: relacionadas com a integração de cúpula das outras

cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais

funções da empresa, pairando sempre acima delas.

2.2.3 TEORIA DA BUROCRACIA

Define Sobral; Alketa (2013)Teoria defendida pelo sociólogo Max Weber,

sustenta que a burocracia, tendo por base princípios como a impessoalidade e a

racionalidade técnica, é o modelo ideal de estruturação das organizações da

sociedade capitalista.

A teoria da burocracia se originou também da necessidade de organizações das empresas, que cresciam em tamanho e complexidade de operação. Era necessário um modelo de organização racional que abrangesse muitas variáveis envolvidas e também o comportamento dos participantes, aplicável não só a indústrias, mas todas as áreas e formas de atividades das empresas. Silva (2008).

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Segundo Weber a burocracia é um modelo ideal descritivo cujas

características nunca se encontram na sua forma pura na pratica. As organizações,

na pratica, têm diferentes graus de burocratização. Weber identifica então os

princípios básicos da burocracia, que são resumidos em: Divisão do trabalho,

impessoalidade, hierarquia, profissionalismo, padronização e formalização,

autoridade e separação de domínios publico e privados:

Divisão do trabalho: As atividades são desmembradas em tarefas simples,

de tal modo que qualquer pessoa, de qualquer organização, poderia se tornar

especializada em um tempo mínimo; a especialização faz trabalho humano

intercambiável, o que contribui grandemente para a eficiência organizacional.

Impessoalidade: As regras e os procedimentos são aplicados de modo

uniforme e imparcial; todos os funcionários são avaliados de acordo com regras

objetivas, de tal modo que não se permita ao superior, considerações pessoais ou

emocionais para “colorir” as avaliações.

Hierarquia: Posições ou empregados são organizados de modo a formar

hierarquia (cadeia de comando) na qual a organização esta estruturada. Cada

posição nessa hierarquia contém responsabilidades e deveres específicos, bem

como privilégios.

Profissionalismo: Um esforço consciente e feito para adequar o

desempenho do trabalho as qualificações de funcionários e/ ou candidato,

independentemente das características de raça, sexo, religião ou classe social

deste. O critério-guia deveria ser simplesmente o grau de adequação do potencial do

empregado em termos de educação, treinamento, conhecimento e habilidade para

desempenhar a atividade em uma organização.

Padronização e Formalização: Existe um sistema de regras e

procedimentos escrito, padronizado e formalizado.

Autoridade: Segundo Weber, é sua teoria da autoridade (ou estrutura da

autoridade), também conhecida como o sistema controle social, que faz parte dos

estudos das organizações formais, não deixa de ser uma ponte determinada pela

regra.

Separação de Domínios - Público e Privado: Os membros do quadro

administrativo devem estar completamente separados da propriedade dos meios de

produção e administração. Paralelamente, existe completa separação entre o cargo

de pessoa e sua vida privada.

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Varias práticas das organizações públicas e privadas são herança dos

preceitos da teoria da burocracia.

Weber apud Sobral; Alketa (2013) considerava que, em perspectiva

puramente técnica, a burocracia é capaz de atingir o mais alto grau de eficiência e é,

nesse sentido, o mais racional e conhecido meio de exercer dominação e controle

sobre os trabalhadores.

2.2.4 ESCOLA COMPORTAMENTAL DE ADMINISTRAÇÃO

Preocupa-se com a Organização e seus diferentes participantes.

Passou a desenvolver modelos de motivação, liderança, comunicação,

raciocínio, e tomada de decisão.

Procurou administrar melhor os objetivos organizacionais e individuais.

Foi uma extensão da Teoria das Relações Humanas.

Normas de Funcionamento do Grupo

A teoria das relações humanas (ações, atitudes) desenvolvidas a partir dos

contatos entre pessoas e grupos, indivíduos com personalidade própria.

O conteúdo e a natureza do trabalho têm influenciado sobre a moral e cargo

do trabalho, ênfase nos aspectos emocionais.

A teoria das Relações Humanas designa uma atenção especial à todos aspectos

emocionais.

O núcleo central da teoria de Lewin é o estudo dos pequenos grupos,

enfatizando coesão grupal, padrões grupais, motivação, participação, processo

decisório, produtividade, tensões, estilos de liderança e etc.

O grupo é composto de um numero restrito de pessoas (geralmente menos de

sete), que gozam de livre interação durante um período razoavelmente longo de

tempo. Os elementos a considerar nos grupos assim formados são: solidariedade,

continuidade e duração da associação; tamanho; papel e natureza das tarefas do

grupo; objetivos e produção grupal; e autonomia e acomodação dentro da

organização.

Os fatores que determinam a formação de grupos se apóiam na idéia de

consenso interpessoal, isto é, a base comum de concordância entre os membros do

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grupo, sobre os objetivos e sobre os meios de alcançá-los, resultando daí a

solidariedade grupal.

Partindo desse consenso, encontram-se os seguintes determinantes:

Interação: relacionamento com outras pessoas a fim de resolver problemas,

alcançar objetivos;

Localização: proximidade necessária para que as pessoas possam interagir;

Interesses comuns: elementos que constituem a força motivadora na coesão

grupal;

Tamanho: quantidade de pessoas que possibilita a interação e a estabilidade

(as experiências de Lewin apontam cinco como o número mais adequado);

Comunicação: processo de informações fundamental para a interação e para

o consenso; seus aspectos têm a ver com a redução de tensões entre indivíduos, a

fim de resolver problemas da natureza dos objetivos ou da ambiguidade na situação

social.

Assim, não obstante as vantagens constatadas no trabalho de grupo convêm

não perder de vista que a coesão grupal pode funcionar em sentido oposto ao

desejado pela administração da empresa.

Estrutura Formal <–> Informal

Toda empresa possui dois tipos de estrutura: Formal e Informal;

Estrutura Formal: é a estrutura que todas as empresas possuem, é a estrutura

deliberadamente planejada, e formalmente representada em organogramas.

Estrutura Informal: essas estruturas são identificadas com a interação social

estabelecidas entre as pessoas, desse modo, progride espontaneamente no

momento que as pessoas se reúnem. Traduz as relações que habitualmente não

surgem no organograma. São comportamentos sociais que não são documentados

e reconhecidos oficialmente os membros organizacionais, aparecendo

inevitavelmente em decorrência das necessidades pessoais e grupais dos

empregados.

Vantagens: Proporciona maior rapidez no processo, completamente a estrutura

formal, reduz a carga de comunicação dos chefes, motiva e integra as pessoas na

empresa.

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Desvantagens: Desconhecimento das chefias, dificuldade de controle, possibilidade

de atritos entre pessoas.

Condicionantes facilitadores: Interesses comuns, falhas nas estruturas formais,

“pontos de lazer”, disputa pelo poder.

2.2.5 ESCOLA QUANTITATIVA

Segundo Oliveira (2012) foi a escola quantitativa que resgatou e aplicou

vários assuntos de engenharia no campo de administração das organizações e teve

um papel muito importante no pensamento administrativo.

A escola quantitativa teve na sua principal contribuição a introdução de

complexos modelos matemáticos para análise de problemas organizacionais que

tinham finalidade de auxiliar os administradores na tomada de decisão.

Utilidade da Análise Quantitativa

A escola quantitativa teve sua utilidade na segunda guerra mundial, em

momentos críticos militares precisam tomar decisões rápidas e eficazes, nas

questões de produção de armas nos locais de combate, movimentação das tropas,

locomoção dos feridos entre outras.

Oliveira (2012), portanto a escola quantitativa começava a auxiliar no processo

decisório, ainda de que forma específica e pontual.

Análise da decisão, otimização e simulação, teoria dos jogos, cenários,

modelagem, matemática, gestão de projetos.

Alguns estudiosos de administração, perceberão que a técnica quantitativa

usada na segunda guerra mundial poderia ser otimizada no processo decisório das

organizações, sendo de extrema importância para decisões eficientes e eficazes

para o crescimento da empresa.

Teoria dos Jogos

Segundo Fernando (2010) é o estudo das tomadas das decisões entre

indivíduos quando o resultado de cada um depende das decisões do outro numa

interdependência simular do jogo.

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2.2.6 ESCOLA CONTINGENCIAL

A escola contingencial surgiu na segunda metade do século XX

influenciada pelo impacto do ambiente externo nas organizações no período após a

Segunda Guerra Mundial. Tendo na teoria dos sistemas e no enfoque contingencial

os seus principais desenvolvimentos teóricos. E como principal contribuição dessa

corrente ao pensamento administrativo, destaca-se o biólogo alemão Ludwig von

Bertalanffy (1901 – 1972) que consolidou a perspectiva sistêmica ao propor uma

teoria geral dos sistemas. Foi o primeiro autor a conceber o modelo de sistema

aberto como um complexo de elementos em interação e intercâmbio contínuo com o

ambiente.

Sistema Aberto/ Interdependência

O pensamento sistêmico surge como um movimento contra a excessiva

especialização das diferentes disciplinas científicas, que via nessa especialização

uma forma de isolamento dessas áreas.

Os elementos que formam um sistema são vistos como um todo, não sendo

possível estudá-los separadamente, numa perspectiva integrada de forma a

envolver todas as suas interdependências, por isso o movimento contrário à

especialização das disciplinas nos estudos

Conforme Caravantes; Panno; Kloeckner (2005) a teoria geral dos sistemas é

o divisor de águas, pelo grau de relevância que ela apresenta para uma melhor

compreensão do fenômeno organizacional. Afirma Caravantes; Panno; Kloeckner

(2005) que todas as teorias organizacionais relevantes surgidas após a teoria geral

dos sistemas nela buscam embasamento seja explícita ou implicitamente.

A fase sistêmica tem ênfase nos meios e não nas partes como em outras

teorias, como forma de segmentar coisas e tratá-las de maneira minuciosa. Os

componentes do ambiente, mesmo que pequenos, são importantes, porém recebem

atenção de acordo com sua relação com o todo.

A interdependência entre países tornou-se mais visível com a Segunda

Grande Mundial, pois acontecimentos ocorridos em uma nação causavam impactos

em diversas outras passaram a não ser mais vistas como nações fechadas.

Interdependência de uns com os outros, os países passaram a não ser mais

vistos como nações fechadas Organizações foram criadas smos foram criados

baseados nessa condição de que ode Baseado nessa relação O biólogo alemão

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Ludwig von Bertalanffy (1901 – 1972) consolidou a perspectiva sistêmica ao propor

uma teoria geral dos sistemas, onde as organizações eram influenciadas pelo

ambiente interno e externo, ou seja, havia uma interdependência que poderia causar

impactos.

Contínua Interação com o Ambiente

Nova forma de interpretar as organizações, que passam a ser vistas como um

sistema aberto em contínua relação com o ambiente que está inserido, sendo ele

próprio um sistema complexo composto por diversos subsistemas sejam eles

técnicos, estrutural, psicossocial etc, em contínua interação.

2.3 METODOLOGIA

Foi utilizado o tipo de pesquisa quantitativa.

No processo de coleta de dados foi utilizado questionários sobre vários

aspectos da organização (padronização de atividades, local de trabalho,

insalubridade, higiene, benefícios, supervisão, treinamento, transporte).

A pesquisa foi desenvolvida na empresa do ramo comercial de razão social

M. M. C. Comércio e Serviços de Impressões Ltda., e reconhecida comercialmente

PoliPrint Comércio e Serviços de Impressões Ltda., para aplicação dos

questionários. Foi aplicado um questionário quantitativo elaborado com 20 perguntas

fechadas sendo o mesmo aplicado a cada funcionário da empresa pesquisada.

2.4 RESULTADO DA PESQUISA

Resultado satisfatório para a empresa, os funcionários e o grupo de pesquisa

que teve nessa oportunidade a chance de conviver, preocupar-se e buscar solução

que fossem de encontro com ambos os interesses. O universo e amostra foram de

30 (trinta) funcionários distribuídos nos diversos setores da empresa.

Após aplicação do questionário a diretoria comprometeu-se em realizar

algumas melhorias que foram apontadas na pesquisa e os colaboradores também

farão sua parte para melhoria dos resultados da organização.

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REFERÊNCIAS:

SOBRAL, Felipe; ALKETA, Peci. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2ª ed., São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.

SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Cláudia C.; KLOECKNER, Mônica C. Administração: teorias e processos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

KWASNICKA, Eunice Laçava. Teoria geral da administração: uma síntese. 3ª ed., 2ª REIMPR., São Paulo: Atlas, 2006. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria geral da gestão. 4ª Edição, Ed. Makron Books. 

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria geral da gestão. 6ª Edição, Ed. Campus

CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. Vol. 1. 6ª ed. ver. E atualizada, Rio de Janeiro, 2001.