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BIOSSEGURIDADE

ORNITOPATOLOGIA

CONCEITO:

VISA A PROTEÇÃO DAS AVES CONTRA AGENTES BIOLÓGICOS INFECCIOSOS OU NÃO

VÍRUS BACTÉRIAS PARASITASFUNGOSPROTOZOÁRIOS

CAPAZES DE INDUZIR UMA DOENÇA INFECCIOSA EM UM LOTE DE AVES

BIOSSEGURIDADE

ORNITOPATOLOGIA

ATRAVÉS DE AÇÕES DE BIOSSEGURIDADE DEVERÍAMOS MANTER

AVES

AVIÁRIOS

EQUIPAMENTOS

RAÇÃO

TODO E QUALQUER MATERIAL USADO PARA O DESENVOLVIMENTO DAS AVES ISENTO DA

POSSIBILIDADE DE ESTAR CONTAMINADO COM ALGUM AGENTE INFECCIOSO QUE POSSA

CAUSAR DOENÇA ÀS AVES

OU PELO MENOS, TER AÇÕES PARA MINIMIZAR OS EFEITOS DESSE AGENTE INFECCIOSO OU NÃO

E

ORNITOPATOLOGIA

AUMENTAR O NÚMERO DE AVES ALOJADAS = GALPÃO

PORTANTO DEVE SER UMA ATIVIDADE RENTÁVEL AOS INVESTIDORES DESTE RAMO

AVICULTURA É UMA ATIVIDADE COMERCIAL IMPORTANTE NO CONTEXTO ECONÔMICO

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

NOVOS AVIÁRIOSDIMENSÕES

EQUIPAMENTOS MELHORES

POSSIBILITAM AUMENTAR A DENSIDADE

[ ] AVES

ORNITOPATOLOGIA

AUMENTA O RISCO DA INTRODUÇÃO DE UM POSSÍVEL AGENTE INFECCIOSO

FACILMENTE SER TRANSMITIDO: AVE PARA AVE

AVIÁRIO PARA AVIÁRIO

ENTRE REGIÕES

DIFICULTAR O CONTROLE DA DISSEMINAÇÃO DAS DOENÇAS

BOAS PRÁTICAS DAS MEDIDAS DE BIOSSEGURIDADE ASSEGURARÁ O CONTROLE

TRABALHOR DIRETO / INDIRETO SETOR AVÍCOLA TEM RESPONSABILIDADE

ORNITOPATOLOGIA

2003 – 2004 SURTO NA CALIFÓRNIA - DOENÇA DE NEWCASTLE

O IMPACTO ECONÔMICO DAS DOENÇAS PARA A AVICULTURA

PODE PREJUDICAR A MANUTENÇÃO DO NEGÓCIOQUANDO SE TEM PERDAS POR MORTALIDADE

REDUÇÃO DOS RESULTADOS DE DESEMPENHO

AVIÁRIOS VAZIOS DURANTE QUARENTENA

COMPROMETIMENTO DA EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE

IMPOSIÇÃO DE BARREIRAS SANITÁRIAS

REDUÇÃO DE VENDAS DE PRODUTOS

PERDA ECONÔMICA ESTIMADA EM US$ 77 MILHÕES

ORNITOPATOLOGIA

DOENÇA DE NEWCASTLE

FAMÍLIA PARAMYXOVIRIDAEENFERMIDADE VIRAL

ALTAMENTE CONTAGIOSA

ACOMETE AVES SILVESTRES E COMERCIAIS

SINAIS CLÍNICOS:

COMPROMETIMENTO RESPIRATÓRIO SEGUIDO POR MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS

DIARREIA E EDEMA DA CABEÇA

ORNITOPATOLOGIA


MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DEPENDEM DA VIRULÊNCIA ( CEPA VIRAL)

VARIAR DESDE UMA INFECÇÃO SUBCLÍNICA: SINTOMAS SÃO INAPARENTES OU DISCRETOS

INFECÇÃO CLÍNICA: ALTA MORTALIDADE

DIAGNÓSTICO: TESTES DE INOCULAÇÃO EM PINTINHOS DE 1 DIA

PERMITIRÁ CARACTERIZAR E CLASSIFICAR O VÍRUS5 PATÓTIPOS

ORNITOPATOLOGIA

PATÓTIPO (GRAU DE PATOGENICIDADE)

CLASSIFICAÇÃO:

VELOGÊNICO VISCEROTRÓPICO

CAUSA DOENÇA SEVERA E FATAL

ALTA MORTALIDADE EM GALINHAS

SINAIS CLÍNICOS: APATIA

DIARREIA ESVERDEADA

LESÕES HEMORRÁGICAS NOS INTESTINOS

ORNITOPATOLOGIA

VELOGÊNICO NEUROTRÓPICO

ALTA MORTALIDADE (100%)

PROVOCA PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS ESPIRROS CORRIMENTO NASAL

EDEMA FACIAL E DE CABEÇA

FRAQUEZA

SINTOMAS NEUROLÓGICOS - TORCICOLO

PARALISIA DOS MEMBROS INFERIORES E TREMORES MUSCULARES

CAUSAM APENAS SINTOMAS RESPIRATÓRIOS LEVES

PATÓTIPOS MENOS PATOGÊNICOS VÍRUS MESOGÊNICOS

QUEDA NA POSTURA

PODERÁ OCORRER SINTOMAS NEUROLÓGICOS

MORTALIDADE BAIXA E OCORRE EM AVES JOVENS

ORNITOPATOLOGIA

LENTOGÊNICO

GERALMENTE USADO COMO CEPA VACINAL

CAUSA SINTOMAS RESPIRATÓRIOS BRANDOS EM AVES JOVENS

PATÓTIPO NÃO PATOGÊNICO

CONHECIDO COMO ENTÉRICO ASSINTOMÁTICO

NÃO CAUSA SINTOMAS OU LESÕES

GERALMENTE USADO COMO CEPA VACINAL

ORNITOPATOLOGIA

NA PRÁTICA CLÍNICA:

PARA DEFINIR SE UM VÍRUS É PATOGÊNICO E SE IRÁ ACARRETAR SURTOS DA DOENÇA

NORMAS INTERNACIONAIS (OIE) SÃO SEGUIDAS PARA DEFINIR A METODOLOGIA E

CRITÉRIOS PARA CARACTERIZAR O GRAU DE PATOGENICIDADE DO VÍRUS ISOLADO

DAS AVES

DOENÇA DE NEWCASTLE INFECTA: GALINHAS / PERUS / AVES SILVESTRES E ORNAMENTAIS

SINTOMAS E GRAVIDADE DA DOENÇA PODEM VARIAR ENTRE AS ESPÉCIES

APESAR DO VÍRUS NÃO SER PATOGÊNICO EM UMA ESPÉCIE, ELE PODE VIR A CAUSAR

DOENÇA GRAVE EM OUTRA ESPÉCIE

ORNITOPATOLOGIA

O VÍRUS DA DOENÇA DE NEWCASTLE INFECTA APROXIMADAMENTE 236 ESPÉCIES DE PÁSSAROS

SELVAGENS E ORNAMENTAIS – ESPÉCIES DE AVES DOMÉSTICAS (INCLUINDO POMBOS)

TRANSMISSÃO: ATRAVÉS DA INALAÇÃO OU INGESTÃO

VÍRUS ESTÁ NAS FEZES

EM TODA A CARCAÇA DA AVE DURANTE A INFECÇÃO AGUDA

AR EXALADO PELAS AVES

ATRAVÉS DA INALAÇÃO: POR MEIO DE AEROSSÓIS

ATRAVÉS DA INGESTÃO: ÁGUA OU COMIDA CONTAMINADA

DIAGNÓSTICO:

ATRAVÉS DA INOCULAÇÃO DE MACERADOS DE ÓRGÃOS DE AVES SUSPEITAS EM OVOS EMBRIONADOSTESTES MOLECULARES - PCR

ORNITOPATOLOGIA

AMOSTRAS VIRAIS IDENTIFICADAS COMO DOENÇA DE NEWCASTLE

ISOLADAS EM OVOS EMBRIONADOS A PARTIR DE SURTOS EM QUE OCORRA A SUSPEITA DA DOENÇA

DEVERÃO SER TESTADAS IN VIVO (PINTINHOS) OU

POR SEQUENCIAMENTO DE DNADETERMINARÁ

A SUA PATOGENICIDADE

PAÍSES EXPORTADORES ESTABELECEM MONITORAMENTOS CONSTANTES DA DOENÇA DE NEWCASTLEPARA AVALIAR A SUA SITUAÇÃO E TENTAR EVITAR A ENTRADA DA DOENÇA NO PAÍS

A DOENÇA DE NEWCASTLE VEM SENDO CONTROLADA EM PLANTÉIS COMERCIAIS

VACINAÇÃO

ORNITOPATOLOGIA

QUEDA COMPLETA DO NÍVEL DE ANTICORPOS

OCORRE NA IDADE DE ABATE DE FRANGOS DE CORTE

MÉTODO PARA IDENTIFICAÇÃO DO VÍRUS EM DETERMINADA REGIÃO

AÇÕES PREVENTIVAS

MAPA – DEPARTAMENTO DE SAÚDE ANIMAL (DAS)

ORNITOPATOLOGIA

A CARNE DE FRANGO É A PROTEÍNA ANIMAL MAIS CONSUMIDA NO PAÍS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROTEÍNA ANIMAL (ABPA)

ATUALMENTE

DE ACORDO COM PESQUISA ENCOMENDADA PELA ABPA

ESTÁ PRESENTE EM 100% DOS LARES BRASILEIROS

BRASIL ESTÁ ENTRE OS MAIORES CONSUMIDORES MUNDIAIS

CONSUMO PER CAPITA EQUIVALENTE AO DOS ESTADOS UNIDOS E

DUAS VEZES SUPERIOR AO CONSUMO MÉDIO DA UNIÃO EUROPEIA

BATERAM RECORDE EM VOLUME

EXPORTAÇÕES

4,1 MILHÕES DE TONELADAS EMBARCADAS

O BRASIL É, DESDE 2005, O MAIOR EXPORTADOR DE CARNE DE FRANGO DO MUNDO,

EMBARCANDO PRODUTOS PARA MAIS DE 150 PAÍSES

O BRASIL ALCANÇOU ESSE PAPEL DE MAIOR EXPORTADOR DE CARNE DE FRANGO DO MUNDO?

PORQUE

PROFISSIONALIZAÇÃO DO SETOR

PROFISSIONALIZAÇÃO DO SETOR

PERMITIU A CADEIA PRODUTIVA EXPANDIR SEUS EMBARQUES PARA SUPRIR AS LACUNAS

DEIXADAS NOS VÁRIOS PAÍSES PELO MUNDO

DOS FOCOS DE INFLUENZA AVIÁRIA QUE SURGIRAM NA DÉCADA PASSADA

EM DECORRÊNCIA

SOMADA À SUA QUALIDADE E SANIDADE

É UM PRODUTO ACESSÍVEL A TODAS AS CLASSES SOCIAIS

CARNE DE FRANGO BRASILEIRA TAMBÉM TEM OUTRO ATRIBUTO:

1995 O CONSUMO PER CAPITA NO BRASIL ERA DE 19 QUILOS POR HABITANTE POR ANO

HOJE SÃO 42 QUILOS

A CARNE DE FRANGO TEM HORMÔNIOS ?

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DE RESÍDUOS E CONTAMINANTES (PNCRC)

MAPA

TRABALHO: PROCURAR TEXTOS CIENTÍFICOS

ORNITOPATOLOGIA

ORNITOPATOLOGIA

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE DE FRANGO MILHÕES TON.

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE FRANGO SUBIRÁ 3,8% EM 2016

AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES

PELO DÓLAR

E NOVOS MERCADOS

13,5 MILHÕES

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE DE FRANGO MILHÕES TON.

ORNITOPATOLOGIA

ORNITOPATOLOGIA

ESTADOS EXPORTADORES

ORNITOPATOLOGIA

BIOSSEGURIDADE

IMPORTÂNCIA NA IDENTIFICAÇÃO DA ORIGEM OU DE RESERVATÓRIOS E OS POSSÍVEIS VETORES

DOS AGENTES INFECCIOSOS

PREVENIR OU RESTRINGIR O ACESSO DESTES AGENTES INFECCIOSOS

ÀS GRANJAS AVIÁRIOS LOTES DE AVES

** OUTROS CUIDADOS DEVEM SER TOMADOS ALIADOS AS BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO

• EVITAR ESTRESSAR AS AVES • CUIDADOS COM AMBIÊNCIA

• BOA QUALIDADE – ÁGUA / ALIMENTO

• PROGRAMAS DE VACINAÇÃO E MEDICAÇÃO QUANDO NECESSÁRIO

• REMOÇÃO AVES MORTAS E ADEQUADO DESTINO (CREMAÇÃO / COMPOSTAGEM)

26/02

ORNITOPATOLOGIA

BIOSSEGURIDADE

• COMPOSTAGEM - EMBRAPA (GUIA PARA OPERAR UMA COMPOSTAGEM DE AVES MORTAS)

• ADEQUADO DESTINO A CAMA DO AVIÁRIO

AGENTES INFECCIOSOS

(ORIGEM E RESERVATÓRIOS)ANIMAIS DOMÉSTICOS

AVES CAIPIRAS

AVES SILVESTRES

ALIMENTO E ÁGUA

SÃO OS MEIOS NATURAIS E POTENCIALMENTE CAPAZES DE TRANSMITIR AGENTE INFECCIOSO

AVES INDUSTRIAIS

ORNITOPATOLOGIA

BOA PARTE DAS DOENÇAS AVÍCOLAS EM AVES INDUSTRIAIS PODERIA SER EVITADA SOMENTE COM O

CONTROLE DE ACESSO DE OUTRAS AVES E/OU ANIMAIS ÀS ÁREAS DE PRODUÇÃO

MEDIDAS QUE EVITEM CONTAMINAÇÕES EM ÁGUAS E RAÇÕES

E

PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

CONTROLE E ELIMINAÇÃO DE VETORES • SERES VIVOS OU INANIMADOS

PRINCIPAIS VETORES:

• PESSOAS (LIGADAS A ATIVIDADE)

• VEÍCULOS / ANIMAIS DOMÉSTICOS / ROEDORES / INSETOS / • AVES SILVESTRES

• FÔMITES (EQUIPAMENTOS / ROUPAS / CALÇADOS)

ORNITOPATOLOGIA

A PRÁTICA DE UM BOM PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE DEVERIA:

• 1º - EVITAR A POSSIBILIDADE DE ENTRADA DE AGENTES INFECCIOSOS EM ÁREAS DE PRODUÇÃOAVÍCOLA INDUSTRIAL; E

• 2º - MANTER PROCEDIMENTOS DE BOAS PRÁTICAS DE BIOSSEGURIDADE

EVITAR A DISSEMINAÇÃO DE DOENÇAS E/OU MANTÊ-LAS SOB CONTROLE

ORNITOPATOLOGIA

PROGRAMAS DE BIOSSEGURIDADE DEVEM ESTABELECER:

• CONSTRUÇÃO DE AVIÁRIOS ONDE SE TENHA FACILIDADE DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DAESTRUTURA E DOS EQUIPAMENTOS;

• CONSTRUÇÃO DE AVIÁRIOS QUE ATENDAM A CONDIÇÃO DE ISOLAMENTO, DISTÂNCIA ADEQUADAENTRE OS AVIÁRIOS DE UMA MESMA PROPRIEDADE E ENTRE DIFERENTES PROPRIEDADES,

DISTÂNCIA PARA RODOVIAS E DISTÂNCIA DE LOCAIS QUE ABRIGUEM AVES AQUÁTICAS / MIGRATÓRIAS;

• CONSTRUÇÃO DE AVIÁRIOS QUE PREVINAM A ENTRADA DE ANIMAIS INDESEJADOS: ROEDORES / AVES DOMÉSTICAS E SILVESTRES / INSETOS;

• LIMPEZA E DESINFECÇÃO ROTINEIRA DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS, TRATAMENTO DA CAMA EDAS INSTALAÇÕES DO AVIÁRIO CONTRA INSETOS / PROGRAMAS DE PREVENÇÃO E/OU CONTROLE DE ROEDORES DURANTE E NOS INTERVALOS DE CRIAÇÃO DAS AVES;

ORNITOPATOLOGIA


• FAZER LIMPEZA E DESINFECÇÃO ROTINEIRA DE EQUIPAMENTOS, PEDILÚVIOS, BEBEDOUROS E COMEDOUROS;

• EVITAR A ENTRADA DE PESSOAS ESTRANHAS AO PROCESSO DE PRODUÇÃO (SÓ PESSOAS QUE FAZEM PARTE DA EQUIPE DA GRANJA;

• PERMITIR A ENTRADA DE PESSOAS E EXIGIR O PREENCHIMENTO DE LIVRO DE REGISTROS –INFORMANDO: QUEM / QUANDO (DATA) / DE ONDE / PORQUE E AUTORIZAÇÃO PARA TER ACESSO A GRANJA;

• PARA PERMITIR A ENTRADA DE PESSOAS ÀS GRANJAS, PROVIDENCIAR MEDIDAS PREVENTIVASDE HIGIENE (BANHO) COM TROCA DE ROUPAS – OU VISTAM ROUPAS DESCARTÁVEIS / BOTAS DESCARTÁVEIS / LUVAS E MÁSCARAS;

ORNITOPATOLOGIA


• MANTER PEDILÚVIOS (ÚMIDO OU SECO) LIMPOS E COM DESINFETANTES EM TODAS AS ENTRADAS DOS AVIÁRIOS;

• LAVAR E DESINFETAR (PEDILÚVIOS) OS CALÇADOS ANTES DE ENTRAR NOS AVIÁRIOS E/OUUTILIZAR BOTAS DESCARTÁVEIS SOBRE OS CALÇADOS;

• DEIXAR VEÍCULOS ESTACIONADOS O MAIS DISTANTE POSSÍVEL DA ÁREA DE PRODUÇÃO AVÍCOLA,E, SE FOR O CASO, LAVAR E DESINFETAR TODO E QUALQUER VEÍCULO QUE PRECISE TER ACESSOAO INTERIOR DA ÁREA DE PRODUÇÃO AVÍCOLA;

• EVITAR O EMPRÉSTIMO DE EQUIPAMENTOS PARA OUTRAS GRANJAS;

• MANTER ANIMAIS DOMÉSTICOS (CÃES / GATOS / BOVINOS / OVINOS) AFASTADOS DOS AVIÁRIOS;

ORNITOPATOLOGIA


• OS PRODUTORES E OS PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM NA ATIVIDADE AVÍCOLA INDURSTRIALDEVEM EVITAR CONTATO COM OUTROS ANIMAIS – PRINCIPALMENTE AVES SILVESTRES / AVES CAIPIRAS /AVESTRUZES;

• AQUISIÇÃO DE AVES LIVRES DE DOENÇAS – PRINCIPALMENTE AS TRANSMISSÍVEIS VERTICALMENTE;

• RESPEITAR O SISTEMA DE PRODUÇÃO AVÍCOLA “ALL IN – ALL OUT”;

• RESPEITAR PROGRAMAÇÃO DE VISITAS, SEMPRE OBEDECENDO A SEQUÊNCIA DE VISITAS DE LOTESMAIS NOVOS PARA LOTES MAIS VELHOS;

• FORNECER ALIMENTOS (ÁGUA E RAÇÃO) DE BOA QUALIDADE;

ORNITOPATOLOGIA


• TRATAR ADEQUADAMENTE (TERMO TRATAMENTO / DESINFECÇÃO) OS ALIMENTOS PARA EVITAR QUALQUER RISCO DE CONTAMINAÇÃO;

• EVITAR DESPERDÍCIOS DE ALIMENTOS E DEPÓSITO DE MATERIAIS NOS ARREDORES DOS AVIÁRIOSQUE POSSAM ATRAIR E PROTEGER DOS ANIMAIS SILVESTRES;

• UTILIZAR CAMA PARA AVIÁRIOS DE BOA QUALIDADE E PROCEDÊNCIA CONFIÁVEL, BEM COMO DAR O ADEQUADO TRATAMENTO E DESTINO APÓS A UTILIZAÇÃO DA MESMA;

• ELIMINAR AVES DOENTES E REMOVER O MAIS BREVE POSSÍVEL AS AVES MORTAS DO AVIÁRIO,DAR O DESTINO ADEQUADO / RECOMENDADO A ESTAS AVES;

• MANTER ATENÇÃO AOS SINAIS CLÍNICOS ANORMAIS QUE INDIQUEM DOENÇAS;

ORNITOPATOLOGIA


• APLICAR PROGRAMAS DE VACINAÇÃO / MEDICAMENTOS / DESINFETANTES COM A FINALIDADEDE EVITAR, CONTROLAR E MONITORAR AS DOENÇAS E A POSSÍVEL DISSEMINAÇÃO DE AGENTES

INFECCIOSOS SOB A ORIENTAÇÃO DE MÉDICOS VETERINÁRIOS;

SÃO ORIENTAÇÕES BÁSICOS DE UM PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

BIOSSEGURIDADE PRECISA SER COLOCADA EM PRÁTICA NÃO SÓ QUANDO EXISTE A NECESSIDADE DE SE TER UM CONTROLE SOBRE AS DOENÇAS

DEVERIA SER APLICADA COMO MEDIDA PREVENTIVA

TODOS OS PROCEDIMENTOS E PRÁTICAS DEVERIAM SER EXECUTADOS A TODO MOMENTO COM A FINALIDADE DE EVITAR OS RISCOS DE CONTAMINAÇÃO E INFECÇÃO DOS PLANTÉIS AVÍCOLAS

ORNITOPATOLOGIA

PROGRAMAS DE BIOSSEGURIDADE

• TODO E QUALQUER PROCEDIMENTO OPERACIONAL SOMENTE SERÁ EFETIVO SE A BASE DAPIRÂMIDE DA HIERARQUIA DA BIOSSEGURIDADE ESTIVER CONSTRUIDA E COMPREENDIDA POR TODOS

NÍVEL BÁSICO

NÍVEL TERCIÁRIO

NÍVEL SECUNDÁRIO

ESTRUTURAL

CONCEITUAL

OPERACIONAL

04/03

ORNITOPATOLOGIACONCEITUAL1° - NÍVEL BÁSICO

É O NÍVEL QUE REPRESENTA A BASE DE TODOS OS PROGRAMAS DE BIOSSEGURIDADE

É A PREVENÇÃO DE ENFERMIDADES (BASE DE TUDO QUE SERÁ FEITO)

BIOSSEGURIDADE CONCEITUAL É REPRESENTADA POR:

SELEÇÃO DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO E SUA PROXIMIDADE COM OUTRASINSTALAÇÕES DO PRÓPRIO SISTEMA DE CRIAÇÃO

INCUBATÓRIOS / FÁBRICAS DE RAÇÃO / FRIGORÍFICOS / GRAXARIAS

E/OU COM OUTROS SISTEMAS DE PRODUÇÃO (INDUSTRIAIS OU DE FUNDO DE QUINTAL)

ORNITOPATOLOGIA

DENSIDADE ANIMAL A SER UTILIZADA (CAPACIDADE DE ALOJAMENTO)

MÉDIA = 30 kg/m2

TIPO DE GALPÃO• ABERTO

• FECHADO

EXAUSTORES DE CIRCULAÇÃO E DE PAREDE

NEBULIZADORES / RESFRIAMENTO EVAPORATIVO

MÉDIA = 42 kg/m2

TIPO DE GALPÕES A SEREM CONSTRUIDOS

CICLO COMPLETO (CRIA / RECRIA E PRODUÇÃO NO MESMO GALPÃO)

SOMENTE RECRIA SOMENTE PRODUÇÃO

SOMENTE FASE INICIAL (6-8 MESES) E APÓS TRANSFERIDOS PARA GALPÃO DE RECRIA

ORNITOPATOLOGIA

PROXIMIDADE COM LAGOAS OU ÁREAS ALAGADAS UTILIZADAS POR PÁSSAROS MIGRATÓRIOS

LINHAGEM GENÉTICA A SER CRIADA + 300 RAÇAS PURAS E VARIEDADES

PLYMOUTH ROCK BRANCA

COMERCIAIS

SERVE DE MATERIAL GENÉTICO BÁSICO DE MUITAS LINHAGENS CRUZADAS

ORNITOPATOLOGIA

COMERCIAIS

NEW HAMPSHIRE

RAÇA QUE FORMA OS ATUAIS HÍBRIDOS DE CORTE

GRANDE HABILIDADE NA PRODUÇÃO DE OVOS

CORNISH BRANCA

ORNITOPATOLOGIA

COMERCIAIS

HABILIDADE DE PRODUZIR CARNE

CRUZAMENTO GALOS CORNISH X GALINHAS PLYMOUTH ROCK BARRADA E BRANCA / NEW HAMPSHIRE

SUSSEX

ORNITOPATOLOGIA

COMERCIAIS

BOA PRODUTORA DE CARNE

ORNITOPATOLOGIA

HÍBRIDOS COMERCIAIS IMPORTADOS

PARA OS PRODUTORES INTERESSADOS NA PRODUÇÃO COMERCIAL DE ALTA PRODUTIVIDADE

EXISTEM AS LINHAGENS DE CORTE:

AGROSS

COBB VANTRESS

ORNITOPATOLOGIA


HYBRO

ARBOR ACRESS

ORNITOPATOLOGIA


ISA VEDETTE MPK AVIAN SHAVER HUBBARD

HÍBRIDOS COMERCIAIS NACIONAIS

EMBRAPA 021 S-54CHESTER

ORNITOPATOLOGIA

DECISÕES BÁSICAS NESSE NÍVEL CONCEITUAL

COM RELAÇÃO A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO TEM UM FORTE IMPACTO

NA FUTURA PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE DO SISTEMA

ESTAS DECISÕES BÁSICAS INFLUENCIARÃO TAMBÉM AS OUTRAS ATIVIDADES RELACIONADAS COM

PREVENÇÃO E CONTROLE DE ENFERMIDADES

NO GERAL

DEFEITOS E FALHAS EM BIOSSEGURIDADE CONCEITUAL NÃO PODEM SER MUDADOS / CONCERTADOS

A CURTO E MÉDIO PRAZO (RAZÕES ECONÔMICO-LOGÍSTICAS) EM RESPOSTA A UMA EMERGÊNCIA

UM PROBLEMA DE SAÚDE DO PLANTEL

ORNITOPATOLOGIA

ESTAS FALHAS PODEM COM MUITA FACILIDADE RESULTAR EM ENORMES PERDAS ECONÔMICAS

OU MESMO A INVIABILIDADE DO SISTEMA DE PRODUÇÃO

UM EXEMPLO DE FALHA DE BIOSSEGURIDADE CONCEITUAL

CONSTRUIR UMA GRANJA DE MELHORAMENTO GENÉTICO (MULTIPLICAÇÃO DE LINHAGENS GENÉTICAS

PURAS E BISAVÓS) NA MESMA ÁREA ONDE ESTEJA LOCALIZADO UM ABATEDOURO DE FRANGOS

ORNITOPATOLOGIA

RELACIONA-SE COMO A ESTRUTURA DE PRODUÇÃO É CONSTRUÍDA / LOCALIZADA

ESTRUTURALNÍVEL SECUNDÁRIO

BIOSSEGURIDADE ESTRUTURAL

CONSIDERA-SE:

• CERCAS E/OU BARREIRAS VEGETAIS PERIMETRAIS AO REDOR DA GRANJA E/OU CADA GALPÃO

OU CADA NÚCLEO DE GALPÕES; E

• DESENHO DAS ESTRADAS DE CIRCULAÇÃO INTERNA; E

• EQUIPAMENTOS DE DESINFECÇÃO; E

ORNITOPATOLOGIA


CONSIDERA-SE:

• EQUIPAMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL (VENTILAÇÃO E RESFRIAMENTO DO AR) ; E

• ÁREA DE APOIO (VESTIÁRIOS, LAVANDERIA, BANHEIROS, ESCRITÓRIO, ALMOXARIFADO)

PARA CADA GALPÃO OU NÚCLEO DE GALPÕES OU PARA A GRANJA COMO UM TODO; E

• LOCALIZAÇÃO E TIPO DOS SILOS DE RAÇÃO; E

• TIPO DE SISTEMA DE BEBEDOUROS E COMEDOUROS; E

• TIPO DE TELHADO; E

• CONSTRUÇÃO DE GALPÕES PARA EVITAR CONTATO COM PÁSSAROS E

OUTROS ANIMAIS DOMÉSTICOS (TELAS, PORTAS)

ORNITOPATOLOGIA


PODE SER MODIFICADA E MELHORADA A CURTO E MÉDIO PRAZO

FRENTE AS EMERGÊNCIAS RELACIONADAS COM A SAÚDE DO PLANTEL

MUDANÇAS EM BIOSSEGURIDADE ESTRUTURAL

VÁLIDA ???

AUXILIA EM CASOS EMERGENCIAIS ???

ORNITOPATOLOGIA

OPERACIONALNÍVEL TERCIÁRIO

BIOSSEGURIDADE OPERACIONAL

COMPREENDE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE ROTINA (TRABALHO DO DIA A DIA)

MANEJO NO GERAL

OBJETIVAM PREVENIR A INTRODUÇÃO E DISSEMINAÇÃO DE UMA ENFERMIDADE

ORNITOPATOLOGIA


METAS PARA PREVENIR A INTRODUÇÃO E DISSEMINAÇÃO DE UMA ENFERMIDADE

• BANHO E TROCA DE ROUPAS PARA ADENTRAR A GRANJA E/OU GALPÕES INDIVIDUALMENTE; E

• FLUXO DE VISITA AO PLANTEL LEVANDO EM CONTA ASPECTOS TAIS COMO:

IDADE

SAÚDE DESEMPENHO PRODUTIVO DOS LOTES

• PROGRAMA DE VACINAÇÃO; E

• PROGRAMA DE DESINFECÇÃO DAS INSTALAÇÕES.

ORNITOPATOLOGIA


• PROGRAMA DE DESINFECÇÃO DE OVOS FÉRTEIS; E

• PROGRAMA DE MEDICAÇÕES CURATIVAS/PREVENTIVAS E/OU O USO

DE ADITIVOS ANTIMICROBIANOS NA RAÇÃO; E

• REGISTRO DE VISITAS AO SISTEMA DE PRODUÇÃO OU

PROIBIÇÃO TOTAL DE VISITANTES NO SISTEMA; E

• CONTROLE DE CONTAMINAÇÃO ORIGINADA DE PESSOAS ENVOLVIDAS (FUNCIONÁRIOS.

TÉCNICOS, ADMINISTRADORES) COM O SISTEMA; E

• CONTROLE DA MORADIA DOS FUNCIONÁRIOS DO SISTEMA DE PRODUÇÃO

CRIAÇÃO DE AVES DE FUNDO DE QUINTAL E/OU AVES ORNAMENTAIS

ORNITOPATOLOGIA


AS ATIVIDADES OPERACIONAIS PODEM SER AJUSTADAS DE IMEDIATO OU A CURTO PRAZO

FRENTE A UMA EMERGÊNCIA / SUSPEITA DE ENFERMIDADES.

PARA QUE SE TENHA UM EFETIVO FUNCIONAMENTO DESTAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

SEGUIR PROCEDIMENTOS A SEREM REALIZADOS (SEMPRE):

1° - REVISÃO DE ROTINA DOS PROCEDIMENTOS; E

2° - PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE TODOS OS NÍVEIS ADMINISTRATIVOS E OPERACIONAIS; E

3° - MONITORAMENTO CONTÍNUO DA SAÚDE E IMUNIDADE DO PLANTEL.

ORNITOPATOLOGIA

CADA SISTEMA DE PRODUÇÃO TEM SUAS PRÓPRIAS CARACTERÍSTICAS E OBJETIVOS

PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

DEVE 1° - AUXILIAR QUALQUER SISTEMA DE PRODUÇÃO PARA ATINGIR O SEU OBJETIVO MÁXIMO

SER RENTÁVEL

ATRIBUIR AO PROGRAMA DOS 5S

1°S – SEIRE – SENSO DE UTILIZAÇÃO

2°S – SEITON – SENSO DE ORGANIZAÇÃO

3°S – SEISOU – SENSO DE LIMPEZA

4°S – SEIKETSU – SENSO DE HIGIENE

5°S – SHITSUKE – SENSO DE ORDEM MANTIDA

ORNITOPATOLOGIA

PLANO DE CONTINGÊNCIA

ESTAR PREPARADO PARA O QUE POSSA ACONTECER

NAS ÁREAS DE BIOSSEGURIDADE E SAÚDE ANIMAL

SIGNIFICA A OCORRÊNCIA AGUDA DE UM EVENTO CRÍTICO

REPENTINA CONTAMINAÇÃO DE UM REBANHO POR DETERMINADO AGENTE PATOGÊNICO

11/03

ORNITOPATOLOGIA


REFERE-SE A UM CONJUNTO DE PROCEDIMENTOS E DECISÕES EMERGENCIAIS

A SEREM TOMADAS NO CASO DE OCORRÊNCIA INESPERADA (SUSPEITA DE OCORRÊNCIA)

DE UM EVENTO RELACIONADO COM O PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE E/OU SAÚDE ANIMAL

DE DETERMINADO SISTEMA DE PRODUÇÃO (SISTEMA DE REPRODUTORES AVES DE CORTE)

OBJETIVO PLANO DE CONTIGÊNCIA:

• FORNECER UM RÁPIDO ESCLARECIMENTO (DIAGNÓSTICO)

• FORNECER UMA RÁPIDA CONTENÇÃO E/OU SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA DE SAÚDE DO REBANHO

QUANDO BEM ELABORADO E IMPLEMENTADO

ORNITOPATOLOGIA


QUANDO BEM ELABORADO E IMPLEMENTADO

EVITARÁ GRANDES PERDAS ECONÔMICAS E PROVERÁ TEMPO PARA UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO

E UMA TOMADA DE DECISÕES QUE DEVERÃO NORTEAR

PRODUTIVA

ECONOMICAMENTE

SISTEMA DE PRODUÇÃO

ELABORAR UM PLANO DE CONTINGÊNCIA

ORNITOPATOLOGIA

DOENÇAS AVÍCOLAS: VIRÓTICAS

DOENÇA DE MAREK


INFLUENZA AVIÁRIA

DOENÇA INFECCIOSA DA BURSA DE FABRICIUS

BOUBA AVIÁRIA

LEUCOSE AVIÁRIA

ANEMIA INFECCIOSA DAS AVES

ENCEFALOMIELITE AVIÁRIA

REOVIROSE

ORNITOPATOLOGIA

DOENÇA INFECCIOSA DA BURSA DE FABRICIUS OU DOENÇA DE GUMBORO

ETIOLOGIA: VIRAL – FAMÍLIA BIRNAVÍRUS

ACOMETE AVES JOVENS ALTERANDO A MORFOFISIOLOGIA DO SISTEMA IMUNOLÓGICO

VÍRUS PROVOCA A DOENÇA INFECCIOSA DA BURSA

NÃO É ZOONÓTICA

ORNITOPATOLOGIA

ESÔFAGO

ESTÔMAGO MUSCULAR

PÂNCREAS

DUODENO

INSTESTINO DELGADO CECORETO

BURSA DE FABRICIUS

CLOACA


ESTÔMAGO GLANDULAR

ORNITOPATOLOGIA

TEM DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL:


1º RELATO NOS E.U.A. (1962)

1º RELATO NO BRASIL (1972)

VÍRUS É CLASSIFICADO EM DOIS SOROTIPOS:

1 – INFECTA GALINHAS E RARO PERUS

2 – INFECTA GALINHAS E PERUS

(MENOS VIRULENTO QUE O 1)

RESISTENTE AO CALOR (30 min. / 60ºC)

ORNITOPATOLOGIA

DOENÇA LIGADA A IDADE


PINTAINHOS ENTRE 3 – 6 SEMANAS = DOENÇA CLÍNICA

FRANGOS E GALINHAS – SUSCETÍVEIS ATÉ OS 18 SEMANAS DE IDADE

ALTAMENTE CONTAGIOSA

TRANSMISSÃO HORIZONTAL – LOTES INFECTADOS E SUSCETÍVEIS

MORBIDADE (10-100%) / MORTALIDADE (0-20%) DEVIDO AOS EFEITOS IMUNODEPRESSIVOS

CAUSADOS PELA DOENÇA

ORNITOPATOLOGIA

PATOGENIA:


GRANDE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA NA AVICULTURA INDUSTRIAL

CAUSA SEVERA IMUNODEFICIÊNCIA – DESTRÓI OS PRECURSORES DE ANTICORPOS

PRODUZIDOS PELAS CÉLULAS B NA BURSA DE FABRICIUS

ÓRGÃO ALVO DO VÍRUS

BURSECTOMIA = ANIMAIS FICAM REFRATÁRIOS À INFECÇÃO

PQ AS AVES ADULTAS TÊM RESISTÊNCIA A DOENÇA??

BURSA DE FABRICIUS ESTÁ FISIOLOGICAMENTE ATROFIADA

ORNITOPATOLOGIA

AS SEQUELAS ASSOCIADAS A IMUNOSSUPRESSÃO INCLUEM:


• DERMATITE GANGRENOSA

• CORPÚSCULOS DE INCLUSÃO NA SÍNDROME DE HEPATITE-ANÊMICA

• INFECÇÃO POR E. COLI

• FALHAS NA VACINAÇÃO

A IMUNIDADE PASSIVA É TRANSMITIDA PELAS REPRODUTORAS A PROGÊNIE (DE QUE FORMA?)

GEMA (PROTEGER CONTRA INFECÇÕES PRECOCES DA DOENÇA)

RESULTAR EM PROTEÇÃO CONTRA O EFEITO IMUNOSSUPRESSOR DO VÍRUS

ORNITOPATOLOGIA

LUCIO E HITCHNER (1979)


INDICARAM QUE REPRODUTORAS VACINADAS COM VACINAS OLEOSAS

APRESENTAVAM NÍVEIS MAIS ELEVADOS DE ANTICORPOS

PROPORCIONARAM UMA IMUNIDADE MATERNA MAIOR A SUA PROGÊNIE

A IMUNIZAÇÃO É O PRINCIPAL MÉTODO USADO PARA O CONTROLE DA DOENÇA EM AVES

ORNITOPATOLOGIA

MONITORAMENTO DOS NÍVEIS DE ANTICORPOS DAS MATRIZAES E DA PROGÊNIE


PARA OBTER IMUNIDADE DURADOURA NAS AVES:

• UM PROGRAMA DE VACINAÇÃO ADEQUADO AS CONDIÇÕES LOCAIS; E

• CONHECER AS CONDIÇÕES AMBIENTAIS E DE MANEJO; E

• AVALIAR OS NÍVEIS DE UNIFORMIDADE DOS ANTICORPOS MATERNOS

TRANSFERIDOS A PROGÊNIE.

IMPORTANTES PARA DETERMINAR O PERÍODO IDEAL PARA A VACINAÇÃO

ORNITOPATOLOGIA

SINAIS CLÍNICOS:


• PETÉQUIAS NA MUSCULATURA DAS PERNAS / COXAS / PEITO

• BURSA: 3 DIAS = AUMENTO DE VOLUME E HIPEREMIA

3 – 6 DIAS = TRANSUDATO AMARELO

10 DIAS = DEGENERAÇÃO DO TECIDO LINFÓIDE / REDUÇÃO DO VOLUME

DIAGNÓSTICO: LABORATORIAL

ISOLAMENTO DO VÍRUS – TESTE ELISA / PCR / AGP (PRECIPITAÇÃO ÁGAR GEL)

+ SENSÍVEL / QUANTITATIVO E EFICIENTE

ORNITOPATOLOGIA

TRATAMENTO:


NÃO EXISTE

PROFILAXIA:

VACINAS INATIVADAS OLEOSAS (CEPAS PADRÃO OU VARIANTES)

VACINAS VIVAS ATENUADAS

ORNITOPATOLOGIA


LUCIO, B. & HITCHNER, S.B. Response of sesceptible versus immune chicks to Killed, Live- modified, and wild infectious bursal disease virus vaccine. Avian Dis., v.23, p.1037-1050, 1979.

REFERÊNCIA

ORNITOPATOLOGIA

60ºC (8 – 10 H)

REOVIROSE

ARTRITE VIRAL - TENOSSINOVITE

TEM DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL:1º RELATO NOS E.U.A. (1954)

1º RELATO NO BRASIL (1975)

ETIOLOGIA: VIRAL – FAMÍLIA REOVIRIDAE

RESISTENTE: ÉTER / FORMALINA 3%

SENSÍVEL: ETANOL 70% / IODO 0,5%

ORNITOPATOLOGIA

REOVIROSE


O REOVÍRUS É DISSEMINADO NAS GALINHAS E NOS PERUS

AS AVES SÃO SUSCETÍVEIS AS CEPAS RESPIRATÓRIAS / INTESTINAIS DE REOVÍRUS

AS GALINHAS E OS PERUS SÃO SUSCETÍVEIS À ARTRITE VIRAL – DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL

CEPAS SE TORNAM VIRÊMICAS:

ARTRITE / TENDINITE / SINOVITE

SE LOCALIZAM NAS GRANDES ARTICULAÇÕES

ORNITOPATOLOGIA

REOVIROSE


O REOVÍRUS PODERÁ AFETAR: PATOS / GANSOS / POMBOS / PSITACÍDEOS

TRANSMISSÃO:

• VERTICAL

• HORIZONTAL EXCREÇÃO VÍRUS NAS FEZES / TRATO RESPIRATÓRIO

PERÍODO DE INFECÇÃO DEPENDERÁ DA IDADO DO ANIMAL

PATOGENIA: REPLICAÇÃO VIRAL É MUITO RÁPIDA

ORNITOPATOLOGIA

REOVIROSE


O REOVÍRUS ESTÁ ASSOCIADO:

PERICARDITE / MIOCARDITE / EMPLASTRAMENTO /

SÍNDROME DE MÁ-ABSORÇÃO / NECROSE DA CABEÇA

FEMORAL

SINAIS CLÍNICOS:

CLAUDICAÇÃO DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO (ANDADURA RÍGIDA)

INCHAÇOS BILATERAIS DOS TENDÕES DA CANELA E ACIMA DO JARRETE

4 A 8 SEMANAS DE IDADE

ORNITOPATOLOGIA

REOVIROSE


SINAIS CLÍNICOS:

REDUÇÃO DO DESEMPENHO

RUPTURA DO TENDÃO GASTROCNÊMIO

ANIMAIS SEVERAMENTE ACOMETIDOS

OBSERVAM-SE MUITOS REFUGOS AO REDOR DOS

COMEDOUROS E BEBEDOUROS

MORTALIDADE (2 - 10%)

MORBIDADE (5 - 50%) AS AVES SEVERAMENTE AFETADAS

RARAMENTE SE RECUPERAM

ORNITOPATOLOGIA

REOVIROSE

ARTRITE VIRAL – SÍNDROME DA MÁ-ABSORÇÃO

SINAIS CLÍNICOS: OCORRE FRANGOS DE CORTE (1 – 3 SEMANAS IDADE)

PODE AFETAR FRANGOS DE POSTURA / PERUS EM CRESCIMENTO

DESUNIFORMIDADE DO LOTE REFUGAGEM

EMPENAMENTO IRREGULAR PASSAGEM DE RAÇÃO NAS FEZES

PROVENTRICULITEENTERITE CATARRAL

ARTRITE / TENOSSINOVITE

ORNITOPATOLOGIA

REOVIROSE


DIAGNÓSTICO: SINAIS CLÍNICOS

INCHAÇO BILATERAL DOS TENDÕES DA CANELA E

DO FEIXE TENDÍNEO ACIMA DO JARRETE

NAS ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS NOS TENDÕES E NA SINÓVIA

ISOLAMENTO VIRAL

TECIDOS AFETADOS NAS CÉLULAS RENAIS / HEPÁTICAS / PULMONARES 1 ÁRIAS

SACO VITELINO

MEMBRANA CORIOALANTÓICA DE OVOSDIAGNÓSTICO: ISOLAMENTO VIRAL

REOVIROSE


ORNITOPATOLOGIA

DIAGNÓSTICO:

REOVIROSE


ORNITOPATOLOGIA

DEVEM-SE UTILIZAR PROCEDIMENTOS DE CULTURA CELULAR PARA DIFERENCIAR

INFECÇÕES MICOPLÁSMICAS / BACTERIANAS / ADENOVÍRUS

TRATAMENTO:

IMPEDEM UMA INFECÇÃO INICIAL NOS PINTAINHOS

REOVIROSE


ORNITOPATOLOGIA

CONTROLE: IMUNIDADE (ANTICORPOS PARENTERAIS)

REDUZIRÁ OU EVITARÁ UMA TRANSMISSÃO PELOS OVOS

COMO A TRANSMISSÃO PELOS OVOS CONSTITUI O MEIO DE ALASTRAMENTO PRINCIPAL

MANTER O PLANTEL REPRODUTOR IMUNEIMPORTANTE

ORIENTAR PROGRAMA DE VACINAÇÃO (SOROTIPOS PRESENTES)

ORNITOPATOLOGIA

ETIOLOGIA:

INFLUENZA AVIÁRIA

GRIPE AVIÁRIA / GRIPE DO FRANGO / PESTE AVIÁRIA

VÍRUS DA FAMÍLIA ORTHOMIXOVIRIDAE

GÊNERO INFLUENZAVIRUS A

EXISTEM TRÊS TIPOS DE VÍRUS (A / B / C), MAS SOMENTE O TIPO A AFETA AS AVES

GLICOPROTEÍNAS NA SUPERFÍCIE DO VIRION16 HEMAGLUTININAS (HA)

9 NEURAMINIDASES (N)

18/03

ORNITOPATOLOGIA

INFLUENZA AVIÁRIA

ESPÉCIES ACOMETIDAS:

A PROTEÍNA HA LIGA O VIRION À SUPERFÍCIE DA CÉLULA E TEM CAPACIDADE HEMAGLUTINANTE

PROTEÍNA N É A RESPONSÁVEL PELA LIBERAÇÃO DE NOVOS VÍRUS DA CÉLULA

AVES E MAMÍFEROS (INCLUSIVE O HOMEM)

TRANSMISSÃO: HORIZONTAL VERTICAL

EXCRETAM O VÍRUS ATRAVÉS DAS SECREÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO / FEZES

AVES INFECTADAS

ORNITOPATOLOGIA

INFLUENZA AVIÁRIA

TRANSMISSÃO:

CARROS E CAMINHÕES QUE FAZEM O TRANSPORTE DAS GRANJAS PARA MERCADOS

OU CENTRAIS DE VENDAS

CAMA CONTAMINADA DE AVIÁRIOS / EQUIPAMENTOS / PRODUTOS AVÍCOLAS

INSETOS / ROEDORES E OUTROS ANIMAIS PODEM DIFUNDIR O VÍRUS

PESSOAS ROUPA / SAPATOS / MÃOS E CABELOS

DEPENDERÁ DA DOSE DO VÍRUS / DA ROTA DE INFECÇÃO / ESPÉCIE AFETADA E DA

HABILIDADE DE DETECTAR OS SINAIS CLÍNICOS

ORNITOPATOLOGIA

INFLUENZA AVIÁRIA

TRANSMISSÃO:

PERÍODO DE INCUBAÇÃO VARIA DE 3 A 5 DIAS PODENDO CHEGAR A 14 DIAS NO CASO DE UM LOTE

EPIDEMIOLOGIA:

UM GRANDE NÚMERO DE AVES DOMÉSTICAS, E SILVESTRES, SÃO SUSCETÍVEIS À

INFECÇÃO PELO VÍRUS DA INFLUENZA AVIÁRIA (IA)

ORNITOPATOLOGIA

INFLUENZA AVIÁRIA

EPIDEMIOLOGIA:

ORNITOPATOLOGIA

INFLUENZA AVIÁRIA

EPIDEMIOLOGIA:

ALGUNS PAÍSES, COMO A HOLANDA, JÁ ESTUDAM A VACINAÇÃO DAS AVES NOS ZOOLÓGICOS

PROTEGÊ-LAS DA ENFERMIDADE

A PREOCUPAÇÃO É GERAL E AS ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS (ONGS)

ALERTAM PARA OS RISCOS DE INTRODUÇÃO DO VÍRUS (ATRAVÉS DA AVICULTURA INDUSTRIAL)

RESERVAS BIOLÓGICAS COMO AS ILHAS GALÁPAGOS

• REAÇÕES SOROLÓGICAS POSITIVAS, TAIS COMO PROVAS DE ELISA

ORNITOPATOLOGIA

INFLUENZA AVIÁRIA

DIAGNÓSTICO:

• CONFIRMAÇÃO DA DOENÇA DEVE SER FEITA PELO ISOLAMENTO

IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE

AJUDA NO DIAGNÓSTICO E DETECTA CASOS SUBCLÍNICOS DA DOENÇA

TOMAREM AS MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA CONTER O AVANÇO DA DOENÇA

ORNITOPATOLOGIA

INFLUENZA AVIÁRIA

DIAGNÓSTICO:

BIOLOGIA MOLECULAR PCR-RT (REAL TIME)

AGILIZAR O DIAGNÓSTICO DA IA PARA AS AUTORIDADES SANITÁRIAS

TRATAMENTO: ????

ORNITOPATOLOGIA

TRATAMENTO:

TODOS TÊM SIDO USADOS COMO SUPORTE PARA OS PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS

OS ANTIBIÓTICOS UTILIZADOS SÃO PARA REDUZIR AS CONTAMINAÇÕES POR MICOPLASMAS E INFECÇÕES BACTERIANAS 2ÁRIAS

OS SINTOMAS DE IA SÃO VARIÁVEIS DE ACORDO COM A PATOGENIA DO VÍRUS

OS QUADROS CLÍNICOS PODEM SE CONFUNDIR COM OS DE OUTRAS DOENÇAS


PNEUMOVIROSE AVIÁRIA LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA BRONQUITE INFECCIOSA

CLAMIDIOSEMICOPLASMOSEENTERITE VIRAL DOS PATOS

INFLUENZA AVIÁRIA

PODEM MASCARAR O QUADRO CLÍNICO E DIFICULTAR O DIAGNÓSTICO DA IA

ORNITOPATOLOGIA

TRATAMENTO:

INFLUENZA AVIÁRIA

INFECÇÕES CONCORRENTES, PRINCIPALMENTE AS IMUNODEPRESSORAS

SEPARAÇÃO DAS AVES SAUDÁVEIS / DAS SECREÇÕES E EXCREÇÕES DAS AVES CONTAMINADAS

COM O VÍRUS DA INFLUENZA AVIÁRIA.

ORNITOPATOLOGIA

PREVENÇÃO / CONTROLE:

INFLUENZA AVIÁRIA

A PRINCIPAL FONTE DE DIFUSÃO DO VÍRUS PARA AS AVES SÃO AS OUTRAS AVES INFECTADAS

ADOTAR MEDIDAS RÍGIDAS DE

BIOSSEGURANÇA

A OIE OFERECE UMA RELAÇÃO DOS FABRICANTES DE VACINAS CONTRA IA

SITUADAS EM DIFERENTES LOCAIS DO MUNDO (PÁGINA NA INTERNET)

ORNITOPATOLOGIA

VACINAÇÃO:

INFLUENZA AVIÁRIA

VACINAS COM VÍRUS VIVOS NÃO SÃO RECOMENDADAS

VACINAS INATIVADAS CONVENCIONAIS OU RECOMBINANTES

http://www.oie.int

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