apresentação do powerpoint - fcav.unesp.br · século xvii e também xix com a chegada de animais...

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19/09/2009 1 Forragicultura e Pastagens Ricardo A. Reis Dep. Zootecnia Setor de Forragicultura Pastagens, 19,5 ha de Brachiaria brizantha cv. Marandu; Curral de confinamento semi coberto. Setor de Forragicultura Setor de Forragicultura

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19/09/2009

1

Forragicultura e Pastagens

Ricardo A. Reis

Dep. Zootecnia

Setor de Forragicultura

Pastagens, 19,5 ha de Brachiaria brizantha cv. Marandu;

Curral de confinamento semi coberto.

Setor de Forragicultura Setor de Forragicultura

19/09/2009

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Setor de Forragicultura Setor de Forragicultura

Setor de Forragicultura Setor de Forragicultura

19/09/2009

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Setor de Forragicultura Setor de Forragicultura

Setor de Forragicultura

19/09/2009

4

0

10

20

30

40

Leite Suínos

23

5

23

15

29

5

38

30

Efi

ciê

nc

ia (%

)

Tipo de animal

Eficiência de utilização da energia e da proteína

Energia

Proteína

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20

40

60

80

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91

72

15

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ag

em

Tipo de animal

Percentagem de nutrientes provenientes da forragem

Corte

Leite

Ovinos

Caprinos

Suínos

0

40

80

120

160

200

Leite Corte Suínos Aves

101

57 5831

181

10986

75

Efi

ciê

ncia

(%

)

Tipo de animal

Eficiência de utilização da energia e da proteína (Considerando alimentos

consumidos por humanos)

Energia

Proteína

19/09/2009

5

Potencial de ganho de 0,8 a 0,9 kg/dia nas águas

Potencial de produção: 10 a 12 l/vaca/diaPotencial de produção: 10 a 12 l/vaca/dia

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BRASILBRASIL

Clima Vegetação

19/09/2009

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EVOLUÇÃO

AGRICULTURA

X

PECUÁRIA

EVOLUÇÃO

AGRICULTURA

X

PECUÁRIA

Expansão da Agropecuária Brasileira

Década de 60

Década de 70

Década de 80

Década de 90

Década de 50

Fonte: MAPA, (2006).

13.662.600 26.190.283

45.945.93436.323.168

25.325.979

DISTRIBUIÇÃO DO REBANHO BRASILEIRO

POR REGIÃO - 1990

Total: 147.447.964 milhões cab. Total: 147.447.964 milhões cab.

45.929.590 24.992.158

72.888.63538.711.076

28.030.117

DISTRIBUIÇÃO DO REBANHO BRASILEIRO

POR REGIÃO - 2007

Total: 210.551.576 milhões cab.

Crescimento: 44,8%

Total: 210.551.576 milhões cab.

Crescimento: 44,8%

148,3 %

- 4,6 %

52,1%

6,6%

10,7 %

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Pecuária no Brasil

• Pastagens

- 179,20 milhões de hectares (2001)

- 172,29 milhões de hectares (2008)

• Agricultura: Invasão das áreas de pastagem

- 2004 a 2008

22 milhões de hectares

• Área diminui x população aumenta

- 210 milhões de cabeças

- > animais em menor área

* Eficiência no processo produtivo

* Profissionalização x uso de tecnologia

• Pastagens

- 179,20 milhões de hectares (2001)

- 172,29 milhões de hectares (2008)

• Agricultura: Invasão das áreas de pastagem

- 2004 a 2008

22 milhões de hectares

• Área diminui x população aumenta

- 210 milhões de cabeças

- > animais em menor área

* Eficiência no processo produtivo

* Profissionalização x uso de tecnologia

Resultados na Agricultura

Estimativa de lucro operacional/ha/ano na agriculturaEstimativa de lucro operacional/ha/ano na agricultura

Fonte: Scot Consultoria Fonte: Scot Consultoria Fonte: Scot Consultoria Fonte: Scot Consultoria

30,00

130,00

230,00

330,00

430,00

R$/ha/ano 412,00 355,00 181,00 315,00

Cana Soja Arroz Milho

BAIXA COMPETITIVIDADE PRODUTIVA Índices Zootécnicos da Pecuária de Corte Brasileira

Índices 1994 2008 Variações

NatalidadeNatalidade %% 50,050,0 60,060,0 20,0%20,0%

MortalidadeMortalidade atéaté aa desmamadesmama %% 10,010,0 8,08,0 --20,0%20,0%

IdadeIdade dada primeiraprimeira criacria –– anosanos 5,05,0 4,04,0 --20,0%20,0%

AbatesAbates –– AnosAnos 5,05,0 3,53,5 --30,0%30,0%

LotaçãoLotação –– UA/haUA/ha 0,50,5 0,70,7 40,0%40,0%

DesfruteDesfrute %% 16,516,5 21,021,0 27,3%27,3%

Fonte: Scot Consultoria

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Sorriso, MT

Como competir?Como competir?

TORNAR-SE

COMPETITIVA...

TORNAR-SE

COMPETITIVA...

AUMENTO DE

PRODUTIVIDADE...

AUMENTO DE

PRODUTIVIDADE...

Produtividade Produtividade

• Produtividade: kg de peso vivo/ha/ano ou kg de carcaça/ha/ano

• Ganho de peso vivo (kg/dia)

• Período: 365 dias

• Número de animais na propriedade

• Área destinada à atividade pecuária (ha)

• Produtividade: kg de peso vivo/ha/ano ou kg de carcaça/ha/ano

• Ganho de peso vivo (kg/dia)

• Período: 365 dias

• Número de animais na propriedade

• Área destinada à atividade pecuária (ha)

Produtividade =Área (ha)

Ganho de peso (kg/dia) x 365 (dias) x Número de Animais

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DISPONIBILIDADE TOTAL:DISPONIBILIDADE TOTAL:BA

C D

COLHEITA DE EXTRUSA:COLHEITA DE EXTRUSA: Programa da Disciplina

AULAS TEÓRICAS:

1) Introdução ao curso;

2) Morfofisiologia de gramíneas e leguminosas;

3)Estudo das principais espécies de gramíneas e

leguminosas;

4) Implantação e manejo de pastagens;

5) Conservação de forragem:

a) capineiras;

b) feno e fenação;

c) silagem, ensilagem e silos.

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Programa da Disciplina

AULAS PRÁTICAS:

1) Composição química das forragens;

2) Reconhecimento de gramíneas forrageiras;

3) Reconhecimento de leguminosas forrageiras;

4) Tópicos vistos nas aulas teóricas.

AULA 1

Introdução ao curso de Forragicultura

Terminologia em Terminologia em ForragiculturaForragicultura

Forragicultura: Estudo das plantas forrageiras. (????)

Forragem: Partes aéreas de uma população de plantasherbáceas, que podem servir na alimentação dos animais empastejo, ou colhidas e fornecidas.

Relvado: População de plantas herbáceas (forrageiras).Dossel

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Pastagem: Unidade de manejo de pastejo, fechada e

separada de outras áreas por cerca ou barreira. Contém

bebedouro e cocho para sal.

Pasto: Forrageira que está disponível na pastagem.

Piquete: Área de pastejo correspondente a uma sub-divisão da pastagem, fechada e separada de outras áreas.

Pastejo: Ato de desfolhar a planta enraizada no campo, realizada pelo ruminante. Para o animal envolve busca, apreensão e ingestão.

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1º dia pastejo

Cruza

do

Nelor

e

3º dia pastejo

Cruzad

o

Nelor

e

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Extrusa úmida do cruzamento industrial

Extrusa Nelore Cruzamento industrial

Suplemento: Aquilo que serve para suprir. O que se dá a

mais. Parte que se junta a um todo para ampliar.

Volumoso: Todo alimento de baixo valor energético por

unidade de peso, principalmente em virtude de seu

elevado teor em fibra bruta, ou em água. Todo alimento

que possui >18% FB. Pode ser subdividido:

1) Forragem seca (feno, palhas, etc...);

2) Forragem aquosa ou úmida (silagem, pasto, etc...).

Concentrado: Todos os alimentos que contém alto teor em

energia utilizável por unidade de peso, graças ao teor

de amido, gordura e proteína (16-20%PB) e, baixo teor

de fibra (<18%FB)

Minerais: macro e microminerais

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Início da suplementação visando maior produtividade

HISTÓRIA

Primeiros registros da atividade pecuária no Brasil:

• período de colonização, no século XVI;

• os primeiros bovinos oriundos de Cabo Verde, e

introduzidos onde hoje se localiza o estado da Bahia.

Já no século XVII:

• outros animais teriam chegado à capitania de São Vicente;

• 13 mil pessoas estavam envolvidas na atividade;

• rebanho era constituído de 650 mil cabeças.

O crescimento do rebanho nacional foi grande no

século XVII e também XIX com a chegada de animais

europeus, mais adaptados às regiões sulistas, onde

desenvolveu-se uma atividade pecuária baseada no uso da

alimentação de pasto nativo.

HISTÓRIA HISTÓRIA

No século XIX com o gado zebuíno no país,

consegue-se condições ótimas de adaptação,

principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e daí

para as demais localidades.

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HISTÓRIA

A partir do século XX, após as duas grandes

guerras mundiais, criou-se a consciência de que o Brasil se

transformaria no maior criador de bovinos do mundo e num

dos maiores fornecedores de carne bovina para o mundo.

Assim muitos programas de incentivos, inclusive

financeiros, foram criados para levar o gado zebuíno e a

braquiária, numa expansão que se deu na região Norte e

Centro-Oeste do país, denominadas como zonas de

expansão da fronteira agropecuária.

Cenário da propriedade rural

empresa

HISTÓRIA

A alimentação dos Bovinos:

• sempre foi à pasto

• teve influência da introdução de gramíneas do gênero das

braquiárias

O chamado "cerrado" permitiu uma exploração com

sistemas que utilizavam pastagem nativa e, passaram para

sistemas mais intensivos (pastagens artificiais), ou seja, mais

produtivas, permitindo o desenvolvimento de pecuária nestas

regiões Minas Gerais, São Paulo, Goiás.

Área de pastagem no Brasil(ANUALPEC 2003)

Espécies cultivadas

Espécies nativas

115 milhões de hectares

140 milhões de hectares

167 milhões de cabeças de bovinos

7 milhões de toneladas de equivalente carcaça

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* produção de carne bovina é de 7,1 milhões de toneladas, a produção de aves é de 7,6 milhões de toneladas e a produção de carne de suínos é de 2,4 milhões de toneladas.

Produto Interno Bruto (PIB)

6,85

41,96

17,11

34,35

insumos agropecuária processamento distribuição e serviços

(CNA/CEPEA-USP, 2002)

Estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do

Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia

Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP)

Em 2005*, o Produto Interno Bruto (PIB) da

agropecuária será de R$ 148,94 bilhões (7,3% menor que em

2004).

* resultados do setor acumulados entre janeiro e abril, permitindo fazer uma

estimativa para o ano todo.

Isoladamente ...

AgriculturaAgricultura apresenta os piores resultados, devendo

encerrar 2005 com um PIB de R$ 83,65 bilhões, 12,3%

menor que do ano passado.

AA pecuáriapecuária fechará 2005 com um PIB de R$ 65,29

bilhões, resultado praticamente estagnado em relação ao do

ano passado.

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Em 2004•Crescimento de 50,4% em valor e, •Alcançou a marca de US$ 6,14 bilhões em exportações;

•Em 2005•Cresceu 31,5% (igual mesmo período do ano passado) e•Alcançou US$ 3,3 bilhões em exportações, com estimativas de fechamento do ano em US$ 7 bilhões em exportações*.

*Banco Fator Gordon Butland, especialista na indústria global de carnes.

Cenário da PecuáriaCenário da PecuáriaEconomia da pecuária de corte brasileiraEconomia da pecuária de corte brasileira

(1º semestre de 2005) (CNA e Cepea/USP).

Acúmulo de resultados negativos:

1) queda dos preços pagos pelo boi gordo (11,76%);

2) aumento dos custos de produção (5,04%).

O resultado desse desajuste:

1) queda da capacidade do pecuarista em investir no

rebanho e na manutenção da sua propriedade;

2) comprometimento da capacidade futura de expansão da

oferta de carne bovina.

O que é forragicultura?

O uso e manejo de espécies forrageiras

Complexa tecnologia dentro da produção pecuária.

As variações das condições edafoclimáticas, sistemas

de produção, uso de insumos, raças de animais, etc, originam

uma grande variação de tipos e formas de utilização dos

recursos forrageiros.

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A escolha de uma espécie forrageira requer

conhecimento de suas características de adaptação ao meio,

formas de utilização, valor nutricional, possibilidades de

consorciação, entre outras.

GAZOLLA 2006

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Sistema Silvopastoril

www.panoramio.com

www.panoramio.com

www.panoramio.com

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Pastagem no sul do Pará

Campos de pastagem nativa (São Francisco de Assis, RS)

Campos Nativos do Pantanal

Vegetação nativa do semi-árido nordestino

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Utilização de pastagens nativasUtilização de pastagens nativas

Principais atributos desejáveis na Principais atributos desejáveis na planta forrageiraplanta forrageira

•Produção de forragem (material verde ou material seco);

•Valor nutritivo (composição química e digestibilidade) e

aceitação pelo animal (palatabilidade);

•Persistência;

•Facilidade de propagação e estabelecimento

•Resistente à pragas e doenças.

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Não existe capim milagroso!!!Não existe capim milagroso!!!

Recursos:SoloClimaPlanta

Forragem produzida

Forragem consumida

Produtoanimal

Crescimento Utilização Conversão

PRODUÇÃO

Aula prática

Turma 1, encontrar ônibus às 9:10h (14h-T2 e 16h-

T3), no estacionamento da cantina (perto do CTA)