esportes adaptados - mundo das especialidades | esse é … · dispõe a fim de superar ou...
TRANSCRIPT
MIN ISTÉR IO DOS DESBRA VA DOR ES
ESPORTES
ADAPTADOS
Esta é mais uma publicação do site,
Guias de estudo para as especialidade do Clube de Desbravadores
Volume 42
ESPORTES ADAPTADOS
1ª Edição: Disponível em www.mundodasespecialidades.com.br
Diagramação e Edição: Khelven Klay de A. Lemos
Coordenação: Thomé Duarte
Editora de texto: Aretha Stephanie
Autor: Márcia Maria T. Coelho
DIREITOS RESERVADOS:
A reprodução deste material seja de forma total ou parcial de seus textos ou imagens
é permitida, desde que seja referenciado o Mundo das Especialidades e seus autores
pela nova autoria ao fim de seu material. Todos os direitos reservados para Mundo
das Especialidades
União Nordeste Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia
Ministério dos Desbravadores
Este material estar registrado nos seguintes órgãos
Natal, RN, Setembro de 2014
APRESEN
TAÇ
ÃO
[email protected] O que vem por aí
PARTICIPE
Queremos contar
com seu apoio para
montar as nossas
especialidades. Con-
te para nós sua expe-
riência, envie sua fo-
to, desenho, texto ou
conhecimento, você
será sempre bem
vindo neste mundo.
Conheça o grupo de dramatização Perspectiva Brasil d
A s deficiências ou necessidades especiais,
podem ter causas genéticas ou acidentais
(desde os acidentes pré-natais até um aci-
dente na juventude). Esses fatores geram duas clas-
ses de portadores de necessidades especiais: aque-
les que nasceram com determinadas deficiências e
precisam aprender utilizar as capacidades de que
dispõe a fim de superar ou minimizar ao máximo es-
sas deficiências, e aqueles que tinham suas habilida-
des normais e as perderam como consequência de
um acidente ou enfermidade, cujo esforço é viver
integrado à sociedade e com qualidade de vida a
despeito das habilidades perdidas.
O esporte adaptado para deficientes surgiu no
começo do século XX com atividades para os porta-
dores de deficiência auditiva. Diante da boa evolu-
ção dos esportistas especiais e das diferentes moda-
lidades adaptadas já está mais que comprovado que
praticar esportes com regularidade traz inúmeros
benefícios para a saúde física e mental, melhorando
a qualidade de vida.
Esperamos que este Guia das Especialidades,
possa ajudar os desbravadores que necessitam de
um pouco mais de atenção da nossa parte.
Um Abraço!
Mundo das Especialidades
Viver grandes aventuras
no meio da selva ou em
meio à natureza faz par-
te da vida de qualquer
desbravador
Desbravadora desde 2005, atualmente é conselheira da Unida-
de Águia Real e instrutora de especialidades do clube Águias da
Colina _ CoHab Adventista, Capão Redondo, SP_. Além de des-
bravadora, é líder de jovens e auxilia no Clube de Aventureiros.
Licenciada em Educação Física pela Unitalo, é co-autora das
especialidades de Esportes Adaptados, Handebol e Futsal, e co-
revisora das especialidades de Basquete, Vôlei e Futebol.
www.lojanacontramao.com.br
acompanhe nossa loja pelas redes sociais e fique
por dentro de nossas novidades: fk/lojanacontramao
Posicione o seu leitor
de QR Code do seu
tablete ou celular e
tenha acesso direto a
loja
2 ESPORTES ADAPTADOS WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR
E sportes Adaptados também são
uma oportunidade de pessoas
com deficiência poderem, com
pequenas adaptações e independente da sua
deficiência (mental, física, visual ou auditiva),
praticar esportes normalmente podendo ser
trabalhados os seguintes aspectos durante a
prática: físico, social e psicológico.
Nos aspectos físicos e motores, o espor-
te melhora a condição cardiovascular dos prati-
cantes, aprimora a força, a agilidade, a coorde-
nação motora e o equilíbrio. No aspecto social,
o esporte proporciona a oportunidade de socia-
bilização com pessoas portadoras e não porta-
doras de deficiências, torna o indivíduo mais
independente para a realização de suas ativida-
des diárias e faz com que a sociedade conheça
melhor as potencialidades dessas pessoas es-
peciais. No aspecto psicológico, o esporte me-
lhora a auto-confiança e a auto-estima das pes-
soas portadoras de deficiência, tornando-as
mais otimistas e seguras para alcançarem seus
objetivos.
No site http://www.esp.mg.gov.br/
noticias/entrevista você consegue ver o exem-
plo de um homem chamado José Gonçalves
Ramos que pratica basquete em cadeira de ro-
das há mais de 30 anos
Na Zona Sul de São Paulo existe uma
Associação Desportiva para Deficientes de on-
de saiu o time paralimpico de Basquete, o
”Magic Hands”, comandado pelo Prof. Steven
Dubner, formado em Educação Física e que
trabalha há mais de 33 anos em esporte para
pessoas portadoras de deficiência no Brasil e
nos Estados Unidos. Steven é um dos fundado-
res da ADD – Associação Desportiva para Defi-
cientes. O professor foi técnico da seleção bra-
sileira em várias modalidades, trabalhou e com-
petiu em diversos países da América, Europa,
Ásia e África. Atuou também junto ao Comitê
Paralímpico Brasileiro e à Confederação Brasi-
leira de Basquete em Cadeira de Rodas e parti-
cipou de diversas Paralimpíadas. (mais informa-
ções em http://www.add.org.br )
Existem 2 competições internacionais
que realizam esportes adaptados mundialmen-
te famosos (os logos a seguir são das próximas
competições que irão acontecer)
Jogos
Paraolímpicos
Jogos
Parapanamericanos
GUIA DAS ESPECIALIDADES ATIVIDADES RECREATIVAS
GUIA DAS ESPECIALIDADES ATIVIDADES RECREATIVAS
3 ESPORTES ADAPTADOS WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR
O goalball foi criado em
1946 pelo austríaco Hanz Lore-
zen e o alemão Sepp Reindle,
que tinham como objetivo reabi-
litar veteranos da Segunda
Guerra Mundial que perderam a
visão. Em 1980 na paralimpíada
de Arnhem, o esporte passou a
integrar o programa paralímpi-
co. Em 1982, a Fede-
ração Internacional de
Esportes para Cegos
(IBSA) começou a
gerenciar a modalida-
de. As mulheres en-
traram para o goalball
nas paralimpíada de
Nova Iorque, em
1984. Ao contrário de
outras modalidades
paralímpicas, o goal-
ball foi desenvolvido
exclusivamente para pessoas
com deficiência – neste caso a
visual. Nesta modalidade os
atletas deficientes visuais das
classes B1, B2 e B3, competem
juntos, ou seja, do atleta com-
pletamente cego até os que
possuem acuidade visual parci-
al. Aqui também vale a regra de
que quanto menor o código de
classificação, maior o grau da
deficiência. Todas as classifica-
ções são realizadas através da
mensuração do melhor olho e
da possibilidade máxima de cor-
reção do problema. Todos os
atletas, inclusive das classes B2
e B3 (com visão parcial), utili-
zam uma venda durante as
competições para que todos
possam competir em condições
de igualdade.
Dentro destas
2 competições
são praticados
alguns espor-
tes, entre eles:
GOALBALL
DIVISÃO DOS PARTICIPANTES
B1 – Cego total: de nenhuma percepção
luminosa em ambos os olhos até a per-
cepção de luz, mas com incapacidade de
reconhecer o formato de uma mão a qual-
quer distância ou direção.
B2 – Lutadores que já têm a percepção
de vultos. Da capacidade em reconhecer
a forma de uma mão até a acuidade visual
de 2/60 ou campo visual inferior a 5 graus.
B3 – Os lutadores conseguem definir ima-
gens. Acuidade visual de 2/60 a 6/60 ou
campo visual entre 5 e 20 graus.
GUIA DAS ESPECIALIDADES ATIVIDADES RECREATIVAS
4
Em 1978 surgiu o futebol de 7
para paralisados cerebrais. Foi na ci-
dade de Edimburgo, na Escócia, que
aconteceram as primeiras partidas. A
primeira Paralimpíada em que a moda-
lidade esteve presente foi em Nova
Iorque, em 1984. Em Barcelona
(1992), o Brasil estreou nos Jogos Pa-
ralímpicos e ficou em sexto lugar. Na
Paralimpíada de Atlanta (1996), a sele-
ção brasileira ficou em penúltimo lugar
na classificação geral. Quatro anos
depois, em Sidney, virou o jogo e con-
quistou o terceiro lugar geral. Nos Jo-
gos Paralímpicos de Atenas (2004), o
Brasil se superou mais uma vez e con-
quistou a medalha de prata, deixando
para trás potências como a Rússia,
Estados Unidos e Argentina. O futebol
de sete é praticado por atletas do sexo
masculino, com paralisia cerebral, de-
corrente de seqüelas de traumatismo
crânio-encefálico ou acidentes vascu-
lares cerebrais.
Os jogadores
são distribuídos em
classes de 5 a 8, de
acordo com o grau de
comprometimento físi-
co. Quanto maior a
classe, menor o comprometimento do
atleta. Durante a partida, o time deve
ter em campo no máximo dois atletas
da classe 8 (menos comprometidos)
e, no mínimo, um da classe 5 ou 6
(mais comprometidos). Os jogadores
da classe 5 são os que têm o maior
comprometimento motor e, em muitos
casos, não conseguem correr. Assim,
para estes atletas, a posição mais co-
mum é a de goleiro. Vale lembrar que
a paralisia cerebral compromete de
variadas formas a capacidade motora
dos atletas, mas, em cerca de 45%
dos indivíduos, a capacidade intelectu-
al não é comprometida.
FUTEBOL DE 7
FUTEBOL DE 5
Futebol de 05: Existem relatos
de que no Brasil, na década de 1950,
cegos jogavam futebol com latas. O
futebol de cinco é exclusivo para ce-
gos ou deficientes visuais. As partidas
normalmente são em uma quadra de
futsal adaptada, mas desde os Jogos
Paralímpicos de Atenas também tem
sido praticadas em campos de grama
sintética. O goleiro tem visão total e
não pode ter participado de competi-
ções oficiais da Fifa nos últimos cinco
anos. Junto às linhas laterais, são co-
locadas bandas que impedem que a
bola saia do campo. Cada time é for-
mado por cinco jogadores – um golei-
ro e quatro na linha. Diferente dos es-
tádios com a torcida gritando, as parti-
das de futebol de cinco são silencio-
sas, em locais sem eco.
Em Jogos Paralímpicos, esta
modalidade é exclusivamente pratica-
da por atletas da classe B1 (cegos to-
tais) que não têm nenhuma percepção
luminosa em ambos os olhos; ou têm
percepção de luz, mas com incapaci-
dade de reconhecer o formato de uma
mão a qualquer distância ou dire-
ção.Os atletas são divididos em três
classes que começam sempre com a
letra B (blind, cego em inglês).
DIVISÃO DOS PARTICIPANTES
B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os
olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhe-
cer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.
B2 – Jogadores já têm a percepção de vultos. Da capacidade em
reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 e/
ou campo visual inferior a 5 graus.
B3 – Os jogadores já conseguem definir imagens. Da acuidade
visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de
mais de 5 graus e menos de 20 graus.
ESPORTES ADAPTADOS WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR
GUIA DAS ESPECIALIDADES ATIVIDADES RECREATIVAS
HISTÓRIA DAS PARALIMPÍADAS
P ara portadores de deficiências físicas, o
esporte adaptado só teve início oficialmen-
te após a Segunda Guerra Mundial, quan-
do muitos soldados voltavam para casa mutilados.
As primeiras modalidades competitivas surgiram
nos Estados Unidos e na Inglaterra. Nos Estados
Unidos surgiram as primeiras competições de
Basquete em Cadeiras de Rodas, Atletismo e Na-
tação, por iniciativa da PVA (Paralyzed Veterans of
América). Na Inglaterra, o neurologista e neuroci-
rurgião alemão Ludwig Guttmann, que cuidava de
pacientes vítimas de lesão medular ou de amputa-
ções de membros inferiores, teve a iniciativa de
fazer com que eles praticassem esportes dentro
do hospital. Em 1948, o neurocirurgião aproveitou
os XVI Jogos Olímpicos de Verão para criar os
Jogos Desportivos de Stoke Mandeville. Apenas
14 homens e duas mulheres participaram. Já em
52, os Jogos de Mandeville ganharam projeção,
contando com a participação de 130 atletas porta-
dores de deficiência, tornando-se uma competição
anual. Contudo, a maior glória das olimpíadas dos
deficientes não está somente na conquista de me-
dalhas e na própria competição, está sobretudo
no exemplo que esses atletas passam para cente-
nas de milhares que vivem estigmatizados por
suas deficiências físicas e mentais e sem perspec-
tivas em suas casas. Mesmo quem não aspira ser
atleta, pelo menos pode encontrar inspiração e
coragem em acompanhar as notícias, onde termi-
na se identificando com aqueles que superaram
as inúmeras dificuldades com muita luta, cora-
gem, persistência e dedicação por algum esporte.
Saber que há pessoas que apesar das dificulda-
des de toda ordem foram à luta e venceram no
esporte, pode irradiar otimismo, levantar a auto-
estima e reorientar as perspectivas em muita gen-
te.
A famosa frase do Barão de Coubertin, hoje
desgastada nas olimpíadas, parece ganhar mais
sentido como slogan dos atletas paralímpico , pois
eles sabem e sentem que realmente “o importante
não é ganhar uma medalha, mas simplesmente
competir”. O atleta paralímpico antes de competir
nacional e internacionalmente teve que competir
com ele mesmo; sem dúvida, superar esse primei-
ro obstáculo subjetivo não tem medalha que pos-
sa premiá-lo. Se cada um dos atletas das olimpía-
das tem sua história específica de sofrimentos e
superação dos seus próprios limites, cada atleta
paralímpico carrega uma história de fazer filme
para cinema. Existem aqueles que nasceram com
deficiência e aqueles que adquiriram uma defici-
ência ao longo da vida. Há atletas com lesão me-
dular, poliomielite, amputação de pernas e de bra-
ços, deficiência visual e mental. Os atletas com
deficiência física são classificados em cada moda-
lidade esportiva através do sistema de classifica-
ção funcional. Este sistema visa classificar os atle-
tas com diferentes deficiências físicas em um mes-
mo perfil funcional para a competição. Tem como
meta garantir que a conquista de uma medalha
por um atleta seja fruto de seu treinamento, expe-
riência, motivação e não devido a vantagens obti-
das pelo tipo ou nível de sua deficiência. Na nata-
ção, são 10 classes para o nado de costas, livre e
golfinho, 10 classes para o medley e 9 classes
para o peito. Os atletas com deficiência visual, já
passam por uma classificação médica, baseada
em sua capacidade visual. Entre os atletas com
deficiência visual, há somente 3 classes. Apesar
destas classificações serem aceitas pelo Comitê
Paralímpico Internacional – IPC, existe muita polê-
mica em relação a estes sistemas e muitos atletas
são protestados durante as competições. Somen-
te o bocha, o goalball, o rugby e o halterofilismo
são modalidades que foram criadas especifica-
mente para a participação dos deficientes. De ma-
neira geral as adaptações das modalidades con-
vencionais para a participação dos atletas com
deficiência são mínimas. Como é o caso das corri-
das com deficientes visuais, nas classes T11 e T12
onde são permitidos guias.
A divulgação dos Jogos Paralímpicos fez
com que ficássemos admirados, ou mesmo per-
plexos com a performance de atletas em cadeira
de rodas, no atletismo, no basquetebol, de atletas
cegos seguindo uma bola com guizo no futebol e
de atletas sem braços e pernas competindo na
natação. Estas imagens, agora, devem ficar regis-
tradas para repensarmos sobre nossas opiniões,
conceitos e ações em relação à estas pessoas
que estão com certeza muito próximas de nós,
mas que só adquirem visibilidade social nesse tipo
de competição. De acordo com os dados do CEN-
SO 2000, o Brasil tem cerca de 14,5% pessoas
com deficiência, portanto, são demandantes de
projetos de inclusão social. Todos reconhecem
que à dimensão psíquica, física e social do espor-
te paralímpico é muito significativa para os atletas
e que também contribui para à construção de um
mundo verdadeiramente pluralista, que sabe res-
peitar e conviver com as diferenças sejam elas
que forem. As pessoas com deficiências física e
mental não precisam de nossa pena, ou de nossa
compaixão, mas sim de estímulo, demonstração
de apoio e de luta conjunta pela democratização
das oportunidades de acesso para além do âmbi-
to dos jogos, para que tenham uma existência
cotidiana digna e feliz.>>>
5 ESPORTES ADAPTADOS WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR
>>>Em 2004, a fim estabelecer práticas
de igualdade, os atletas que competem
nos Jogos Paralímpicos, pela primeira
vez na história do evento, não tiveram
que pagar nenhuma taxa de participação.
Abolindo as taxas de participação, Atenas
2004 desejou eliminar toda a discrimina-
ção entre os atletas que fazem dos Jogos
Olímpicos e dos Paralímpicos. Além da
abolição das taxas, Atenas 2004 teve o
primeiro comitê organizando para os jo-
gos olímpicos que, operando sob uma
estrutura de gerência unificada, foi res-
ponsável pela organização tanto dos Jo-
gos Olímpicos quanto dos Paralímpicos.
A divisão dos Jogos Paralímpicos foi res-
ponsável por fornecer o planejamento
estratégico, a coordenação e a sustenta-
ção a todo o comitê, enquanto que traba-
lha próxima ao Comitê Internacional de
Paralimpíadas.
6
GUIA DAS ESPECIALIDADES ATIVIDADES RECREATIVAS
Todos sabem que a prática de atividades físicas é
de grande eficácia para a promoção da saúde e
bem-estar, não diferente para pessoas portadoras
de deficiências ou mobilidade reduzida.
Como para todos, os portadores de deficiências de-
vem iniciar devagar, fazer três sessões de 10 minu-
tos diariamente ou uma única sessão de 30 minutos.
Caso chegue um novo membro no clube que possua algum tipo de deficiência, segue algumas dicas:
LIDANDO COM A DEFICIÊNCIA
>O Líder deve conhecer a criança ou jovem de
antemão para assisti-la na adesão;
>Os lideres e conselheiros devem expor aos des-
bravadores o grau ou tipo de deficiência do novo
membro. Devem enfatizar que ele precisa ser tra-
tado como um deles, sem mostrar nenhuma curi-
osidade ou piedade, e não fazer tudo para eles,
mas ajudá-los quando realmente precisarem de
ajuda.
>Enquanto a maioria dos jovens poderá comple-
tar seus cartões de classe e especialidades, ha-
verá alguns jovens com deficiência que necessi-
tarão alguma flexibilização adicional para ganhar
seus distintivos de especialidades. Adaptações
pelos líderes poderão ser necessárias, com varia-
ções específicas que atendam às necessidades
do jovem interessado. O objetivo de cada caso é
desafiar o jovem para fazer seu melhor possível e
aprender coisas novas;
>Inclua o jovem de um jeito ou outro, até mesmo
inventando um jeito;
>As crianças ou jovens devem ter oportunidades
de passar tanto quanto possível pelos testes de
especialidades. Isto é vital para eles da mesma
maneira que para os Desbravadores que não tem
deficiência;
>Desenvolva e use materiais de apoio para cuida-
do pessoal, mobilidade, informação e comunica-
ção.
Fale com quem escreveu
Márcinha Pekena
ESPORTES ADAPTADOS WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR