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ROUND CLÍNICO Estudo de casos

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ROUND CLÍNICOEstudo de casos

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Celso Luiz Mastrascusa

Doutor em EducaçãoUFRGS-PPGEDu -Psicanálise e Educação

Mestre em EducaçãoUFRGS-PPGEDu – FACED

Esp. em Educação Psicomotora

Esp. em Psicomotricidade e Formador de Adultos

Supervisor da GL da DMAE-PMPA

por 21 anos atuou no curso de EF do IPA

desde 1999 atuando na clínica em psicomotricidade

Coordenador do Pós-graduação em Psicomotricidade da FAMAQUI/SERGLOBAL

Consultor da SERGLOBAL

Porto Alegre2019

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Clínica

Dr. Celso Mastrascusa – Psicomotricista e Formador

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Pilares de atuação

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CLÍNICA EDUCAÇÃO CONSULTORIA

Relações entre os pilares

• Atendimento Clínico a crianças e pré-adolescentes de até 11 nos de idade.

• PR Educacional –Escolas Públicas e Privadas;

• Metodologia de Pós-graduação e Mestrado;

• PR Vestibular;• Atividades

Extracurriculares.

• PR Organizacional –Empresas Públicas e Privadas; de Médio e Grande Porte; Clubes; Ong’s.

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PSICOMOTRICIDADE:Abordagem Relacional

Formadores

Supervisores da PRÁXIS

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Idealizada pelo francês André

Lapierre, coloca de forma decisiva a

importância do lugar do corpo nas

aprendizagens e de sua influência na

comunicação humana.

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• Em 1999 inicio um projeto de pesquisa nas clínicas integradas do IPA intitulado: Dificuldades de aprendizagem num enfoque Relacional.

• Em 2011 – Lançamento do Livro – O Silêncio da Criança : um estudo de caso – Mestrado.

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CLÍNICA

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O primeiro trabalho clínico em PsicomotricidadeAbordagem Relacional descrito, segundo meuponto de vista, surgiu com a apresentação docaso “Bruno – psicoterapia e terapia”, livro deLapierre e Aucouturier no início dos anos 70.

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Percebeu que este trabalho clínico comcrianças que não têm acesso à linguagemverbal, comprova que é possível o acessoao inconsciente sem necessariamentepassar pela interpretação verbal.

O termo não-verbal é fundamental paraentendermos a profundidade destametodologia.

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Uma mãe me telefonou outro dia e perguntou: 'Dr. Outeiral, o senhor trabalha com Ritalina?' Eu respondi: 'não, trabalho com crianças!’ Psiquiatra e Psicanalista. Foi Membro Titular e Didata da Associação Psicanalítica Internacional.

Ex-professor da Faculdade de Medicina da PUC-RS.

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....plagiando o Dr. Outeiral ...

Uma mãe me telefonou outro dia e perguntou: o senhortrabalha com Autistas? pois o meu filho é Autista...' Eurespondi: eu trabalho com crianças!'

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“A melhor maneira de ajudá-la a superar suasdificuldades é fazendo-a esquecê-las.

Centralizar sua atenção num sintoma é fixá-lo,estruturá-lo.”(LAPIERRE; AUCOUTURIER, 1986, p. 13).

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A grande questão da clínica passa por dar qualidade à vida dos sujeitos que nos procuram.

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Estrutura das sessões

1. Entrevista com os pais;2. Sessão com a criança;3. Devolutiva aos pais com planificação do trabalho;4 . Início do tratamento.

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Ressaltamos que quando uma criança forencaminhada, precisamos ficar atentos ao querealmente é demanda da criança e sua necessidade ea queixa dos pais, responsáveis ou escola.

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Acolhimento aos pais ou responsáveismarcando uma entrevista inicial deapresentação que consta em saber osmotivos da busca do atendimento(trabalha com autista? Outeiral);

a seguir esclarecermos osquestionamentos sobre o funcionamentode nosso trabalho terapêutico.

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• ... buscamos o desenvolvimento GLOBAL do sujeito,percebendo que todos somos diferentes, temosexpectativas e necessidades diferentes uns dos outros,desenvolvemos um trabalho visando as possibilidades decada um, para então a partir daí evoluir; retirada derótulos ou constrangimentos;

• acolhemos e respeitamos as necessidades e dificuldadessem supervalorizá-las;

• desenvolvemos as sessões através daquilo que o sujeitonos apresenta, através do jogo livre e espontâneo;

• utilizamos para tanto o espaço, o corpo e diferentesmateriais, com intuito de entrar no mundo imaginário dacriança através da expressão do jogo simbólico, aquiloque a criança representa através de sua ação sobre oucom o material escolhido.

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• O Atendimento terá como base a planificação dasituação do sujeito.

• Esta planificação parte de uma entrevista/reuniãocom os pais ou responsáveis contando sua históriada concepção, gestação, nascimento, até omomento atual.

• Todos os detalhes e reações dos pais ouresponsáveis são importantes para a organizaçãodo RECORDATÓRIO.

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• Este também é o momento fundamental ondedeveremos acordar com os pais seu envolvimentona terapia.

• Este acordo deve ficar claro desde o primeiroencontro e desta forma os pais devem sercuidados também pelo psicomotricista, no sentidoda escuta apurada a tudo que for dito e tambémaquilo que não foi dito, mas está implícito.

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• As sessões dividem-se em:

• Ritual de entrada

• Desenvolvimento

• Ritual de saída

• EXEMPLO DE PLANIFICAÇÃO...

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• A trama e o drama familiar, cedo ou tardeaparecerão e para tanto o psicomotricista deveráestar preparado e atento, pois não são raros oscasos de tratamentos que se interrompem quandochegamos a questões que passam pelo cotidianofamiliar, apresentado muitas vezes como sintomana criança.

• O sucesso no tratamento clínico com criançaspassará necessariamente pelo tanto doinvestimento que seus pais ou responsáveisfizerem na terapia escolhida.

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• Após a apresentação dos pais ouresponsáveis, faremos de 4 a 6 sessõesonde iremos realizar as confirmaçõesou não das colocações feitas pelospais, bem como verificar e apontaroutras tantas consideraçõesnecessárias para organização destaprimeira planificação do trabalho a serdesenvolvido.

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• Assim que finalizarmos estas sessões faremos adevolutiva aos pais daquilo que conseguimosconstatar através de nossas observações e atuaçõesnas sessões, apresentando então o plano de atuaçãopara este primeiro período de trabalho (semestre).

• Ao final de cada período será marcada uma devolutivasobre a situação do sujeito. Também se for necessário,poderá ser marcado conversa com outros profissionaisque atendam o sujeito envolvido, bem como com seusprofessores na escola sempre com o consentimentodos pais.

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• Falar de terapia de crianças é sem dúvida colocar em jogo a relação de seus pais com ela, criança, e em seu ambiente familiar.

• Para Winnicott (1990,Natureza Humana) quando acriança chega ao estágio de perceber a existência detrês pessoas, ela própria e duas outras, ela encontrauma estrutura familiar a sua espera. É o triângulosimples que apresenta as dificuldades e tambémtoda a riqueza da experiência humana.

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• Lacan(Os complexos familiares) destaca que a família, entretodos os grupos humanos desempenha um papel primordialna transmissão da cultura. Aparecerão os modos deorganização dessa autoridade familiar, as leis de suatransmissão, os conceitos da descendência e do parentescoque a ela estão unidos, as leis da herança e sucessão que aí secombinam, enfim suas relações íntimas.

• Portanto ela, família, transmite estruturas decomportamentos e de representação cujo jogo ultrapassa oslimites da consciência.

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• Para Lacan o complexo do desmame funda os sentimentosmais arcaicos e mais estáveis que unem o indivíduo à família.O desmame é frequentemente um traumatismo psíquicocujos efeitos individuais revelam suas causas à psicanálise.(Anorexias, Toxicomanias pela boca, neuroses gástricas) .

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Rosenberg em O LUGAR DOS PAIS NA PSICANÁLISE DE CRIANÇASconsidera praticamente impossível a realização de um tratamentoquando os pais não se implicam.Em contrapartida, ás vezes, quando não se responde à demanda dosAdultos, aparece a ameaça ou se boicota o tratamento, se interrompe opagamento ou começam as faltas e os atrasos.

“O analista, para responder a sua ética e não trair seu fazer que épropiciar ao paciente buscar a realização de seu desejo, precisa intervirjunto aos pais, sem submeter-se nem fazeracordos.”(Rosenberg,2002,p37)

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“O encontro permite que a criança agencie novas vias deretradução, já que as mensagens a serem re-enviadas nãoterão o mesmo efeito traumatizante e podem assim operarsobre os processos mnêmicos, permitindo reordenamentossegundo nexos diferentes, produzindo novas retranscrições eabrindo novos caminhos de associação que antes estavamimpedidos.”(Rosenberg,2002,p38)

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Minha atuação na clínica se aproxima daquilo queRosemberg afirma quanto a importância dos pais na terapiacom crianças desde a apresentação do caso, bem como nopróprio transcurso da terapia.

Percebo que na própria devolutiva se consegue positivasmudanças nas posturas dos pais quando visualizam cenasfilmadas e com as reflexões e indagações que fazemos diantedos fatos ocasionado pelo jogo livre e espontâneo.

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APRESENTAÇÃO DOS CASOS

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Caso L – Mãe liga dizendo que necessita tratamento para seu filho... Diz que sente muita pena dele, coitado...tem TOD/TDAH

No dia 8 de agosto recebi a mãe do L. Nasceu em 12/11/2012 –tem um irmão de 1ano e6meses. Sentou com 8m, andou com 1ª e 1 mês e falou com 3 anos. Tem seu próprioquarto. Gosta de ver TV. Na escola é agitado, extremamente sem limites, necessita demuito contato. Carente. Ao apresentar o L a mãe diz ser afetuoso, sente falta da família,vovó no RJ. Moram em POA a 6 anos num apto. e de 3 em 3 meses visitam o RJ. A mãetambém sente muita falta da família. Ela é representante comercial e o L foi para crechecom 8 meses. Com 2 anos era chamada na direção da escola, dizendo que o menino erahiperativo. Com 3 anos foi para o colégio. Teve um problema no tímpano fechado,utilizando 7 meses com dreno. Aos 3 a e 6meses foi para psicóloga e Fono depois de ummês – diagnosticado com TDAH/ Neurologista disse que estava normal, passando pormais 3 neurologistas. Com 4ª6m já articulava as palavras. Fez psicomotricidade até maiode 2018. Após sair da psicomotricidade ele mudou o comportamento – mente, diz quenão foi ele, ontem machucou o amigo. Marido passando por um quadro de depressão.Disse que o pai fala mais firme com o L, colocando mais limite. Brinca pouco com o L. O Ltem se jogado frequentemente no chão na escola. Na escola ficou em cima de ummenino com a tesoura, mas não o machucou.

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Caso L.Vídeo 1 – no tapete fala baixo / calminho/ tranquilo/ quando digo que podemos começar a brincadeira e ele olha os materiais ele diz....mas só isto???00 – imitação / figurinha na mão02;32 – tirar as meias03;38 – lutinha05:42 – aparece como ele é...10;42 – tenta pegar todos os bastões pra ele11;30 – poder / agressividade e imposição pela força.AO FINAL DA SESSÃO DIZ QUE NÃO QUER VOLTAR pra mim e depois PARA MÃE - uma maneira de dominar a vontade da mãe que demonstra querer que ele venha na sessão.

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Foi feita sessão com o paiVídeo com Mãe – combinações ... Sessão com o pai ... A mãe disse que o papai saiu cansado da sessão pulou muita corda...•04;36 – o seu castelo ficou mais bonito que o meu•06;00 – pegou a corda da mãe... Pq este L?•28;00 – tenta derrubar ... Mãe fica juntando as bolas...•28;50 sempre tenta extrapolar o limite....30;00 vamos ver se a mamãe consegue...30;10 – joga bola no rosto da mãe...30;28 – a mãe fala eu derrubei um e vc dois...quem derrubou mais...ele fala...mas eu tinha que derrubar todos...32;32 – a mãe pega as bolinhas...Vídeo 2 com Mãe – a mãe fica sentanda cansadade ficar pegando as bolinhas... Vamos ver se vc vem na semana que vem ou não ... ESPERO QUE NÃO...Na saída não coloca os sapatos esperando que a mãe o faça

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Caso L. mantinha uma constante distância entre o Adulto não querendo fazerparceria, brincando sempre nos opostos...

Vídeo 2 – no tapete combinações – varias vezes sai do tapete e temos que solicitarque volte ao tapete...02;00 – pegamos os materiais – peguei um bastão uma caixa e um bambolê e elequer o bambolê que eu peguei... Ele diz que precisa de uma caixa pequena, fala comuma voz suave, tentando seduzir pela fala mansa... Ele diz...Eu já vi sua brincadeira04;00 – tenta fazer outra coisa.... Amarrar o bambolê... VAI LOGO....???04;39 CONTINUO COM MINHA BRINCADEIRA...05;40 – BRIGA15; 40 – PEIXINHO QUE SE MECHE RÁPIDO CONSIGO VER SE VAI DEVAGAR NÃOCONSIGO VER.. – a ideia é fazer com que ele perceba quando está agitado e quandoestá calmo... Ele chama a atenção da mãe pela agitação, os olhos são todos nele....18;00 – peixinho quer pegar a caixa.. ELE SEMPRE FALA COMO QUER QUE SEJA OJOGO... Roupa de mergulho...22;45 entra na caixa ....uma maneira de conseguir o limite corporal...

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Vídeo 2 -1 –02;37 – repetimos a brincadeira de pegar o peixe quando ele vai rápido...02;45 Ele aceita trocar quem pega e pede para eu emprestar a ele um bambolê07;59 – no tapete conversando...sempre nas bordas...no limite... Vídeo 7 – repete a brincadeira do peixe...05;05 – peixe sendo pego, ele determina como será a brincadeira...Vídeo Mãe e irmão – iniciamos com L falando sobre as regras com o irmão....Iniciam jogando bola e mãe competindo com quem faz mais gols...L constrói uma casinha com as caixas para passarem, um caminho...Fizeram um circuito e a todo momento ficaram correndo a mãe estimulando vai correndo... Vídeo 10 – 04;53 – tinha um bastão branco que não deixava enxergar ... Começa com manha...NÃO VALE, NÃO VALE06;19 – VOLTEI A ENXERGAR...Vídeo 12 – 01;06 - Sentou no Tapete e conversou que foi num passeio.....06;35 – iniciamos a brincadeira juntos...10;10 – brincamos de pescar...15;10 – pescando ele... 15;35 ele vira peixe....18;31 – isca para pegar o peixe..Vídeo 12 – final - 2;08 ele fica dentro de uma casa bem menor e mais tranquilo com a brincadeira

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Caso L. mantinha uma constante distância entre o Adulto não querendo fazerparceria, brincando sempre nos opostos...

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DEVOLUTIVA – 19/12/2018Diante do apresentado aos pais desenvolvemos estratégias com o Luis onde pudesse perceber quepoderia brincar e se divertir compartilhando os espaços com o outro sem a necessidade da competição.Este investimento iniciou com a disputa de materiais para o brincar onde ele acumulava os materiaissem a necessidade de utilização, simplesmente pelo fato de ficar com maior quantidade que oterapeuta.Além disto se colocava em oposição ao terapeuta, investindo em brincadeiras onde ele comandava edeterminava o que poderia e o que não poderia acontecer. Exemplo – ao tocar com o bastão branco oterapeuta não conseguiria enxergar mais, desta forma poderia fugir e fazer o que queria. Aos poucosforam sendo colocados obstáculos ao seu “poder” onde o bastão azul desfazia o poder de não enxergar.Estes contrapontos faziam com que ficasse equilibrado seu PODER de mando, de determinação daquiloque queria. Ao ser vencido inicialmente fazia birra desistindo da brincadeira, onde o terapeuta insistiaem manter seu poder de voltar a enxergar e aos poucos foi cedendo para continuar na brincadeira.Procurou também muitas vezes repetir uma brincadeira de ser o “peixinho” que quando andava rápidodemais ficava visível aos olhos do “pescador” que poderia ser pego e quando andava devagar não eravisto. Podemos reportar esta imagem as situações que vivencia no dia a dia onde acaba chamando aatenção mais pelo que faz de “bagunça” do que quando fica em acordo com o que exigem dele.

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Caso L. mantinha uma constante distância entre o Adulto não querendo fazerparceria, brincando sempre nos opostos...

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DEVOLUTIVA – 19/12/2018Fizemos várias tentativas de aproximação e de construção coletiva e partilhada, porém não era aceito por ele,preferindo as de competição e de agressividade, como “lutinhas” com o bastão.E finalmente na última sessão do ano ele organiza seus materiais, fazendo sua casa em oposição a doterapeuta. Iniciamos um jogo de tentativa de capturar o material da casa do outro, onde acabamos umdestruindo a casa do outro. Quando voltamos a iniciar a reconstrução das casas ele diz que na minha casapoderia ter uma porta para ir até a casa dele. Deste pedido , pela primeira vez conseguimos organizar umacasa única com ligação entre as portas e com ligações com cordas pela parte de cima das casas.Luis é um menino inteligente, alegre, divertido, perspicaz, criativo, determinado em seus objetivos, sedutor ecom muita energia positiva. Na última sessão deste ano demonstrou também ter compreendido que podebrincar com os Adultos sem que estes sejam oposição ao seu desejo.Necessita ser certificado disto, sendo minimizadas as competições, procurando realizar atividades onde possacriar mais e competir menos.Pensamos que seus pais devem estar seguros dos limites a serem firmados com o Luis para torná-lo tambémmais seguro de suas escolhas e posicionamentos, não sendo mais necessário chamar a atenção pela oposiçãoou desafiando a autoridade. Os pais devem estar seguros que os limites SÃO ESTRUTURANTES e permitirão aoLuis estar mais tranquilo pois terá a certeza que é amado e tem seu lugar na família.Em 2019 deve-se investir nas sessões de PSICOMOTRICIDADE para um melhor equilíbrio das relações do Luis equem sabe um trabalho em grupo com 2 ou 3 crianças.Devido a constante rouquidão do Luis aconselha-se procurar uma Fonoaudióloga.

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Caso V – mãe vem em busca de um diagnóstico...

Entrou bem na primeira sessão, verificou os materiais dentro da caixa, brincou e demonstrou o que sabia fazer, falou ao entrar. Desde o primeiro momento buscou a dependência/controle dos pais solicitando/impondo sua vontade de pegar determinado material e levar para fora da sala.

Observa-se uma postura observadora e as vezes introspectiva, como que saísse do ambiente (olhar fixo nos quadros/imagens), também movimentos de “bater asas e língua para fora”.“Eu quero a minha corda, a minha corda da mamãe...solta,solta...”saiu da sala...não quero brincar...tem alguém aí...ele concorda em brincar mas se envolve pouco na atividade.A atividade de chutar a bola foi a que ele se envolveu mais, porém com pouca relação direta e envolvimento na relação.

CONSIDERAÇÕES E PLANIFICAÇÃO DO TRATAMENTO

Intensificar as questões relacionadas ao LIMITE, combinações que deverão ser tomadas e encaradas pelo casal e passadas aos demais membros da família.Sugerimos o tratamento com terapia de casal.Quanto as sessões com o V., deveremos investir na agressividade, nos limites e pouco a pouco procurar entrar no seu mundo interno, tentando compreendê-lo, suas reações e suas possibilidades de desenvolvimento global.Procurar investigar as questões psicomotoras, utilizando outras expressões plásticas, gráficas, etc...

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Caso V.Vídeo 01 –32,10 – Fecha Porta33,43 – Fecha Porta37,4738,25 – tenta tirar a bola da sala39,30 – pai se levanta40,09 – tenta me puxar – ambivalência em brincar e entre abandonar o controle sobre os pais.41,00 – identificação, vem caminhando41,33 – provocação – ninguém me acha!!!42,06 – ajuda a guardar42,41 – quer mandar guardar- “isso não é justo”43,45 – se esconde44,24 – toque hipersensibilidade-recusa.

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Vídeo 02 –00,31 – bola azulVídeo 04 -2,13 – Bate na mãe2,48 – pai se levanta7,12 – morde a corda7,40 – eu quero brincarVídeo 06 –3,15 – Empurra a mãe6,20 – cosquinha – observem a reação da mãe.Vídeo 07 –00,01 – oferece o pé2,19 – cosquinha no pé da mãe7,00 – mãe faz cosquinha20,30 – esconder, aparecer21,46 – mãe e filho22,22 – vai ficando quieto23,00 – aparece o V.23,59 – filho aparece...

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Apresentação de caso

• Apresentação do caso• Entrevista com os pais

• Queixa da família ou escola• Tratamento

• Visão da Psicomotricidade

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Psicomotricidade AbordagemRelacionalClínica – Educação – Consultoria

Celso Mastrascusa [email protected]

Fone: +55 (51) 3246-0163 – Cel: +55 (51) 99816-3623

Obrigado!