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Seminário POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: AVANÇOS E DESAFIOS DE IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DE RESÍDUOS URBANOS
IEE/USP – 16/Agosto/2017
Articulação de movimentos, organizações civis, entidades e pessoas visando a adoção de novo modelo de sociedade, e de novos padrões de
produção e de consumo, reduzindo os impactos socioambientais.
residuozero.org.br
Resíduo Zero conceito que aproxima nossa forma de viver aos ciclos da natureza - eficientes e sustentáveis, onde não há desperdícios nem sobras.
Resíduo Zero na prática • minimizar os impactos negativos sobre os recursos
naturais (ar, água, solo, fauna e flora); • projetar e gerenciar produtos e serviços de modo a
criar ciclos virtuosos – bens mais duráveis, p. ex.; • incentivar novas formas de consumo; • não queimar ou enterrar resíduos (matéria-prima
e/ou insumos para novos produtos e processos).
Geração de renda
Composta e cultiva
Acesso à Saúde
Educação Ambiental
= oportunidades Economia
Profissão regulamentada
Economia
Logística Reversa
Remuneração
Não à incineração
Reduz emssão
CO² Evita
poluição
Recuperação de matéria
prima
Políticas Públicas
Parcerias
5. reduzir a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso
www.agenda2030.com.br
Situação dos Resíduos Sólidos na Cidade de São Paulo à época da elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos - PGIRS
Situação na cidade de São Paulo Município de São Paulo
51% 35%
14%
Composição Gravimétrica RSD Município de São Paulo
2012
Matéria Orgânica
Secos
Outros
Fonte: Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da cidade de São Paulo
Situação na cidade de São Paulo Município de São Paulo
Fonte: Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da cidade de São Paulo
12.000 ton/dia
RSD
6.100 ton/dia
úmidos/ orgânicos
4.100 ton/dia
secos
1.800 ton/dia rejeitos
100%
51%
35%
14%
Coleta domiciliar em duas frações:
• Coleta de resíduos úmidos e rejeitos – média de 3 vezes/semana*
• Coleta de resíduos secos – 1 vez/semana
Situação na cidade de São Paulo
* Há locais em que a coleta é realizada em um número maior de dias
Coleta seletiva realizada a elevados custos e bai-xa
eficiência
Situação na cidade de São Paulo
Fonte: Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da cidade de São Paulo
Ações educativas (quase) nulas*
Situação na cidade de São Paulo
*apesar da obrigação de investimento de 0,5% do valor dos contratos com as concessionárias em Educação Ambiental e Comunicação Social
Pequena adesão e par-
ticipação da população: captura de pouco mais de 4% dos resíduos gerados
Elevada presença de rejeitos
Situação na cidade de São Paulo
Pouco mais de 10% das
organizações de catadores estabelecidas na cidade estão conveniadas ou são autorizadas a receber resultado da coleta
Situação na cidade de São Paulo
Fonte: Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da cidade de São Paulo
Situação na cidade de São Paulo
Estima-se a presença de mais de 20.000 catadores avulsos
Cerca de 550
sucateiros/ ferros-velhos legalizados (10% do total dos estabeleci-mentos)
Estima-se a existên-cia de outros 5.000 irregulares, operando de forma precária
Situação na cidade de São Paulo
Fonte: Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da cidade de São Paulo
O que o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS) define como estratégias?
O que diz a Lei Federal?
Ordem de prioridade das ações
Inversão necessária nos resultados
Aterramento máximo Recuperação mínima
Recuperação máxima Aterramento mínimo
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
Cen
ário
at
ual
PGIRS • elaborado em 2013/2014 (Decreto Municipal nº 54.991/2014); • processo participativo:
• + de 7.000 participantes; • audiências públicas nas 32 Prefeituras
Regionais; • estrutura do Plano aprovada na Conferência
Municipal de Meio Ambiente (Agosto/2013).
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
Gestão integrada de resíduos sólidos Envolvimento, estímulo e participação da
população Ações educativas e orientativas contínuas
e permanentes Oportunidade para geração de trabalho e
renda Redução significativa de custos
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
. Geração diária de RSD: 1,1 kg/hab/dia
Alto de Pinheiros: 1,75 kg/hab/dia
Cidade Tiradentes: 0,63 kg/hab/dia
Realidade distinta => soluções distintas
Obriga a adotar métodos de comunicação e de coleta diferenciados
Fonte: Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da cidade de São Paulo
segregação máxima de resíduos na origem e sua valorização (reconhecimento como matéria prima)
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
áreas adequadas para manejo de resíduos sólidos
Ecoponto
Centrais de Triagem
Centrais de Triagem Mecanizadas
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
Pátios de Compostagem
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
áreas adequadas para manejo de resíduos sólidos
Ecoparque TMB – Tratamento Mecânico Biológico
Bélgica
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
áreas adequadas para manejo de resíduos sólidos
Plano de Coletas Seletivas: • coleta em três frações – úmidos, secos
e rejeitos • territorialização do PGIRS –
implantação por Prefeitura Regional (assim como o PDE)
• integração com sistemas de logística reversa e iniciativas privadas
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
definição dos novos fluxos Composição do Resíduo
Orgânicos (51%)
• Composteiras – domésticas; condominiais • Fomento a iniciativas comunitárias • Fomento a negócios com compostagem • Implantação de unidades de compostagem • Ecoparques (biodigestão) – grandes volumes
+ geração de energia (biometano)
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
definição dos novos fluxos Composição do Resíduo
Secos (35%)
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
• Apoio às Cooperativas existentes • Fomento à formação de novas cooperativas (por
Prefeitura Regional ou por Distrito)
• Fomento a formalização – sucateiros
• Integração com sistema de logística reversa
• Centrais de Triagem Mecanizadas – grandes volumes
Plano de Coletas Seletivas:
Coleta mista: carrinho-bag + caminhão baú
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
Resultado: • Praticidade • Eficiência • Menor custo • Menos rejeitos • Maior fidelização • Valorização do coletor
Plano de Coletas Seletivas:
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
índice máximo
Plano de Coletas Seletivas:
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
Fonte: Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da cidade de São Paulo
Identificação de fluxos de resíduos e atores – por território
Território de uma Prefeitura Regional
• Identificação dos grandes geradores (PGRS obrigat.)
• Identificação dos sucateiros/ferros-velhos (reduzir informalidade)
• Identificação das cooperativas (centrais de triagem)
• Identificação e cadastramento de catadores avulsos (inclusão socioprodutiva)
• Identificação das unidades públicas (coleta seletiva nos próprios municipais)
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
Estratégia para inclusão de catadores/as • Parceria PMSP + Cooperativas
• Ampliação da coleta seletiva • Implantação de Centrais de Triagem nos 96 distritos • Implantação das Centrais Mecanizadas • Contratação e remuneração por meio do Fundo
Paulistano da Coleta Seletiva • Coleta Seletiva nos próprios municipais
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
Estratégia para inclusão de catadores/as • Identificação dos grandes geradores (por região –
Prefeitura Regional)
• Ação de regularização dos sucateiros/ferros-velhos
• Cadastramento de catadores avulsos
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
Estratégia para inclusão de catadores/as
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
catadores avulsos
Ação da Prefeitura: - exige regularização - melhora a relação
sucateiros/ ferros-velhos
Cooperativas/ Centrais de Triagem
Organização em todos os 96
distritos
Estratégia para inclusão de catadores/as
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
C o o p e r a t i v a s
Coleta Seletiva nas unidades públicas
Prefeitura
Grandes geradores
Oferta de serviços em todos os 96
distritos
Coleta Seletiva
Triagem
Educação Ambiental
RESULTADOS AO LONGO DO TEMPO (IMPLANTAÇÃO DO PGIRS)
Fonte: Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da cidade de São Paulo
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
Fonte: Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da cidade de São Paulo
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
2% Recuperação Secos – Centrais de Triagem existentes
4% Recuperação Secos – Centrais de Triagem Mecanizadas
SITUAÇÃO DE ‘SAÍDA’ (Final de 2014)
95% Aterro Sanitário
RESULTADOS AO LONGO DO TEMPO (IMPLANTAÇÃO DO PGIRS)
Fonte: Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da cidade de São Paulo
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
Fonte: Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da cidade de São Paulo
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
7% Tratamento de orgânicos - Centrais de Compostagem 2% Retenção de orgânicos - compost. domést./condom.
2% Recuperação Secos – Centrais de Triagem existentes
5% Recuperação Secos – Centrais de Triagem novas
9% Recuperação Secos – Centrais de Triagem Mecanizadas 3% Recuperação Secos – Ecoparques 6% Tratamento de orgânicos – Ecoparques
RESULTADOS AO LONGO DO TEMPO (IMPLANTAÇÃO DO PGIRS)
DIRETRIZES DO PGIRS MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
Para o segundo semestre de 2017, estão previstos os seguintes resultados para SP
• Recuperação de 15% de resíduos orgânicos gerados • Recuperação de 19% de resíduos secos gerados
Obs.: porcentagens equivalente a cerca de 4.000 ton* de resíduos desviados de disposição final (aterro)
*considerando os números do PGIRS à época = 12.000ton/dia
Fonte: Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da cidade de São Paulo
Obrigado em nome da ARZB!!! Nina Orlow
Arquiteta
residuozero.org.br