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quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18 / 2ª série | 0.80€ Diretor : Delfim Carvalho defensor dos interesses do concelho de amarante ESPÓLIO DE PASCOAES EM PERIGO AMADEO VAI TER EXPOSIÇÃO EM FRANÇA MEIA MARATONA ANTÓNIO PINTO COM MAIS DE MIL Pag 4 UNIÃO DE FREGUESIAS DE VILA MEÃ Pag 5 Pag 20 Apresentado projeto de mobilidade

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quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18 / 2ª série | 0.80€Diretor : Delfim Carvalho

d e fe n s o r d o s i n t e r e s s e s d o c o n c e l h o d e a m a ra n t e

ESPÓLIO DE PASCOAES EM PERIGO

AMADEO VAI TER EXPOSIÇÃO EM FRANÇA

MEIA MARATONA ANTÓNIO PINTO COM MAIS DE MIL

Pag 4

UNIÃO DE FREGUESIAS DE VILA MEÃ

Pag 5 Pag 20

Apresentado projeto de mobilidade

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2 / quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

Cantadores de Janeiras mostraram-se no 10º EncontroO 10º Encontro de Cantadores de Janei-ras aconteceu no dia 25 de janeiro, com começo às 21:30 horas, no Pavilhão da Escola Secundária, contando com a par-ticipação de 23 grupos, perfazendo um total de cerca de 600 participantes.Este certame organizado pela autarquia

amarantina, contou com ranchos fol-clóricos, associações desportivas, tunas e instituições particulares de solidariedade social. Este espetáculo foi um bom pretexto para um salutar convívio, para além de reviver a antiga tradição do cantar das janeiras.

T R A D I Ç Ã O V I N T E E T R Ê S G RU P O S PA RT I C I PA R A M N O E V E N TO D E 2 0 1 5

DiretorDelfim CarvalhoRevisãoMaria Manuela CostaRedação Rua Camilo Castelo Branco, nº94, 1ª cave (fg)4600-054 AMARANTEtlf. 255403162/163tlm [email protected]@gmail.com

Colaboradores Abel CoelhoAntónio Soares AraújoMoura e SilvaElisa AntunesAlves PintoPedro BarrosPereira RamosPaulo PintoFernando OliveiraJoão Pereira da SilvaDesign/PaginaçãoCarlos Gallo e José SampaioWebdesign: Inideia

Propriedade / EditorDelfim CarvalhoRegisto /Título erc126181 / ISSN 2182-5211Depósito Legal371348 / 14Impressão: Centro de Impressões CORAZEPeriodicidadeQuinzenalTiragem3500

// ficha técnica

Fernando Barros com exposição em ResendeO pintor amarantino Fernando Barros inaugurou a 12 de janeiro, pelas 14.30 horas, uma exposição intitulada “Resis-tir” no Museu Municipal de Resende. Esta é a segunda vez que é convidado a expor naquela localidade, com exposi-ções individuais, num curto espaço de tempo.A excelente sala de exposições do Mu-seu Municipal de Resende recebeu muitos convidados e um grupo bastante elevado de alunos que acompanharam a visita guiada do autor às obras, expli-cando o significado de cada uma delas.A exposição “Resistir” retrata as inva-sões francesas em diversas regiões do

nosso país, com grande relevo para a passagem das tropas em Amarante. “Nesta exposição continuo a falar e a contar histórias de Amarante, nesta pai-xão exacerbada por esta nossa terra. São 14 trabalhos que significam os 14 dias que o povo amarantino resistiu aquando das invasões francesas. Mesmo que nós tenhamos capitulado, a nossa resistência de 14 dias permitiu que noutros locais se pudessem preparar melhor para com-bater o inimigo”. A referida mostra de Fernando Bar-ros vai estar patente ao público até ao próximo dia 1 de março e merece ser visitada.

A RT E “ R E S I ST I R ” R E T R ATA U M T E M P O H E RÓ I CO

Música tradicional animou a freguesia de São SimãoTeve lugar, no dia 11 de janeiro, pelas 15:00 horas, na Escola Primária de Al-deia Velha, na freguesia de São Simão, um concerto pelo grupo Bugalhos. Esta iniciativa estava integrada na Agenda Cultural Rural, atividade integrada no projeto enRed'arte, contando com o

apoio da autarquia amarantina e das Juntas de Freguesia de Aboadela e São Simão.O principal objetivo da atividade foi levar animação aos lugares mais isola-dos e menos povoados do concelho de Amarante.

E N T R E T E N I M E N TO M A I S U M A AT I V I D A D E D O P ROJ E TO E N R E D ’A RT E

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3quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

P ROTO CO LO A ST Ú R I A S E P O RT U G A L N U M A R E L A Ç Ã O T R A N S FO N T E I R I Ç A

FORMA ÇÃ O T E R Á U M A D U R A Ç Ã O D E 6 0 H O R A S

Criação da Associação Astúrias Portugal

APD promove Curso de Língua Gestual Portuguesa

O encontro da Associação de Desen-volvimento Astúrias Portugal aconte-ceu no dia 24 de janeiro, em Miranda do Douro, juntando presidentes e vere-adores de quatro municípios asturianos (Siero, Gijón, Cangas de Onis e Vega-deo) e cinco de Portugal (Amarante, Miranda do Douro, Mogadouro, Na-zaré e Mira), Progestur e a Fundação Luso-Espanhola, com o intuito de ana-lisar e discutir a criação da Associação de Desenvolvimento Astúrias Portugal (ADAP). A criação da ADAP tem como objeti-vos cimentar as relações institucionais, culturais e socioeconómicas entre as Astúrias e Portugal, reforçando os mui-tos projetos e colaborações já existentes

entre estas entidades. André Magalhães, vereador da Câ-mara Municipal de Amarante referiu que “para o desenvolvimento do con-celho de Amarante, é fundamental aproveitarmos estas parcerias, não só para tirar o melhor partido dos re-cursos e dos agentes da região, mas também, para alargarmos o âmbito territorial das relações estratégicas que estabelecemos, com vista a di-vulgarmos o que de melhor o conce-lho tem para oferecer. É importante, ainda, para criarmos sinergias com municípios igualmente comprometi-dos com o crescimento económico e a melhoria da qualidade de vida da sua população”.

A Delegação Local de Amarante da Associação Portuguesa de Deficien-tes vai promover um curso de Língua Gestual Portuguesa – Nível I. O curso tem como objetivo formar e sensi-bilizar o público em geral a fim de melhorar a comunicação entre Pes-soas Surdas e Ouvintes e eliminar as barreiras sociais entre ambos os gru-pos. Se a Constituição da República Portuguesa for respeitada vai possibi-litar um crescente e contínuo uso da Língua Gestual em ambientes edu-cacionais e sociais, permitindo assim às Pessoas Surdas usufruir totalmente dos seus direitos, como qualquer ou-tro cidadão português. Os destina-

tários preferenciais do curso são os professores (Formação acreditada pelo CCPFC - 2,4 créditos), onde a comunicação com pessoas surdas as-sume uma importância acrescida. O curso tem data prevista para março e irá ocorrer em dia certo da semana (sábados), das 09:30 às 17:00 horas, tendo uma duração total de 60 horas. A inscrição tem um custo de 90 euros, inclui o material pedagógico e o certi-ficado final. A inscrição nesta forma-ção deverá ser feita até ao dia 25 de fevereiro. Para mais informações con-tatar a APD – Delegação de Amaran-te, no Prédio do Salto ou usando o email [email protected].

Emanuel Queirós lançou obra reflexivaO geógrafo amarantino José Emanuel Queirós, editou no dia 19 de dezembro no auditório da sede da União de Fre-guesias de Amarante, pelas 21:00 horas, o livro “TERRA – Portal de Vida, Pla-neta do Homem”.Na mesa de honra estiveram o prefacia-dor do livro António Luís Crespi, dire-tor do Jardim Botânico da UTAD em Vila Real, Joaquim Pinheiro na qualida-de de presidente da União de Freguesias de Amarante e José Manuel Queirós, o autor do livro.Joaquim Pinheiro deu as boas-vindas a todos os presentes que encheram por completo a sala, referindo que o livro deverá ter “como objetivo principal, não tanto a sua divulgação ou a sua simples mostra aos leitores, mas antes deverá constituir-se num encontro de comuni-cação e partilha num envolvimento re-cíproco do autor, apresentador e leitores que motive os participantes para uma adesão em termos de leitura à obra em causa”.De seguida, António Luís Crespi usou da palavra, dizendo que o livro está “muitíssimo bem feito porque está feito de uma maneira gradual. Começa desde um sistema e acaba num elemento desse sistema”. No seu prefácio António Luís Crespi chama à atenção para a “enorme discus-são que levanta em volta de um universo espaço-temporal, com uma visão polari-zada”, acrescentando que “dentro de um

processo expansivo linear generalizado no superorganismo planetário denomi-nado Terra, a evolução dos processos terrestres e cósmicos não é um, mas, sim, um conjunto infinitesimal de dinâmicas que decorrem ao mesmo tempo com di-ferentes espaços e tempos”.José Emanuel Queirós foi o último ora-dor da noite, abordando a temática que o livro proporciona nas suas diversas vertentes. Foi uma palestra de cerca de 40 minutos onde o autor levantou um pouco o véu da “TERRA – Portal de Vida, Planeta do Homem”.O texto leva, inevitavelmente, ao cená-rio da evolução dos processos terrestres e cósmicos, onde o autor nos conduz a excursionar desde as atividades nuclea-res processadas no interior do planeta, perambulando por vários ecossistemas terrestres, até ultrapassar a atmosfera terrestre para lançar o olhar nas magní-ficas intervenções que ocorrem no céu, sem renegar urdida e profunda crítica ao estado geral em que nos encontramos.Para Emanuel Queirós, “a humanida-de ainda está por descobrir na passagem de um estádio de racionalidade comum para uma outra dimensão do Ser que nos permite o acesso aos olhos da cons-ciência e nos coloca em sintonia com o Universo, numa dimensão cósmica uni-versal”.De referir que o livro teve a chancela da editora “Converso” da responsabilidade do bem conhecido Manuel Carneiro.

CULTURA L IVRO “ TERRA – PORTAL DE V IDA , PL ANETA DO HOMEM”

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4 / quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

LADO B DA POLÍTICA

A última edição do programa “Lado B da Po-lítica”, que tem como comentadores João Sardoeira, Moura e Silva e Emanuel Queirós debateu o espólio de Teixeira de Pascoaes. O acervo do poeta que foi adquirido em 2013 pela autarquia amarantina tem sido motivo de rumores que dão conta que já faltam par-tes do mesmo, após uma presumível entre-ga de alguns documentos a autoproclamados herdeiros de algumas peças do referido es-pólio. Em causa pode estar um despacho de entrega dos mesmos, cuja responsabilidade é atribuída a Armindo Abreu, presidente da autarquia nessa altura.

MOURA E SILVA“A câmara adquiriu um determinado patri-mónio e que esse património adquirido já não é hoje todo ele propriedade da câmara”.“Eu perante estes factos, eu não tenho dúvi-

das que isto necessita urgentemente de clari-ficação para avaliar procedimentos”.“Como é que alguém vem 66 anos depois re-clamar à entidade que comprou o espólio e nunca fez prevalecer esse direito em outros espaços anteriormente?”“E se essas peças agora desaparecessem? Fi-camos amputados de uma parte significativa do espólio”.“Se a câmara compra tudo por 420.000 eu-ros, quanto valem essas peças que foram en-tregues?”

JOÃO SARDOEIRA“Espólio de Pascoaes era tudo aquilo que es-tava entre aquelas quatro paredes daquelas quatro salas que faziam parte da ala chama-da Casa de Teixeira de Pascoaes, ou salas Tei-xeira de Pascoaes”.“Hoje em dia, parece que desapareceu parte do

espólio e principalmente a parte que são ma-nuscritos de uma parte da obra de Pascoaes”.“Houve espólio que foi metido em caixas que foi para um determinado lado e outro espólio que foi para o gabinete do Sr. Presidente da Câmara (Armindo Abreu) diretamente. Este espólio depois tomou outro caminho e foi en-tregue em ato público à D. Adelaide”.“Para mim, o Dr. Armindo Abreu, sempre me tinha parecido e sempre o considerei como uma pessoa politicamente honesta. Este é um ato concertado de, ao levantar o espólio fazer chegar a alguém uma coi-sa que não lhe pertencia. Até os direitos de posse já os perdeu”.“Isto, para mim, prefigura crime. É da câma-ra tudo aquilo que comprou e se a senhora tem direito não é o presidente da autarquia que lhe dá esse direito em ato solitário de ga-binete, sem o levar à vereação”.“Depois de analisar isto, a câmara municipal

só tem de fazer uma coisa: entregar este caso ao Ministério Público”.“Isto não pode ficar fechado nos Claustros do Convento de S. Gonçalo”.

EMANUEL QUEIRÓS“Decapitar o espólio de Pascoaes é um aten-tado à cultura Portuguesa”.“Estamos perante um ato condenável a todos os títulos, quer do ponto de vista ético, políti-co, moral, seja de que natureza for”.“Isto pode ser um caso de polícia. Acho aber-rante, criminoso que uma câmara municipal tenha deliberado adquirir um determinado acervo e por iniciativa de alguém, não impor-ta quem, parte desse património que é públi-co, que é do município, faz-se desaparecer e não se sabe porquê”.“A câmara municipal, neste momento, deve atuar e lutar para readquirir o espólio”.

Tema: Espólio de Teixeira de Pascoaes

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5quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

A U TA RQ U I A N O S E N T I D O D E A P ROX I M A R O S S E R V I Ç O S P Ú B L I CO S D A P O P U L A Ç Ã O

P I N T U R A 3 0 D E M A RÇ O A 1 1 D E J U L H O D E 2 0 1 6

Amarante vai receber dois Espaços do Cidadão

Grand Palais vai expor Amadeo de Souza-Cardoso

O Presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, celebrou, a 5 de fevereiro, na Sede da Comunidade In-termunicipal do Tâmega e Sousa, em Pe-nafiel, um protocolo com a Agência para a Modernização Administrativa - AMA com vista à instalação de dois Espaços do Cidadão no concelho. A cerimónia contou com a presença do Secretário de Estado da Modernização Administrativa, Joaquim Cardoso da Costa.Os Espaços do Cidadão têm como obje-tivo prestar um atendimento digital as-sistido a pessoas que têm dificuldade em lidar com novas tecnologias, sendo lança-dos em parceria com entidades como as Câmaras Municipais.Um serviço público de proximidade, sendo que os Espaços do Cidadão dis-

ponibilizam aos utentes serviços/atendi-mento de foro municipal e central, como por exemplo requisitar certidões, pedir o cartão europeu de seguro de doença, renovar a carta de condução, ou mudar a residência no Cartão do Cidadão, com uma única senha e a ajuda de um fun-cionário.Com esta reorganização dos serviços de atendimento, aposta-se numa ótica de partilha de recursos capaz de criar siner-gias que permitam desenvolver políticas concertadas em prol do interesse público e dos residentes do Concelho.Neste sentido, os munícipes vão passar a dispor de dois Espaços do Cidadão dis-tribuídos pelo concelho: um no edifício da Câmara Municipal e outro nos Servi-ços descentralizados de Vila Meã.

No âmbito do programa dos 50 anos da Fundação Calouste Gulbenkian de Paris, o Grand Palais, vai acolher, entre os dias 30 de março e 11 de julho de 2016, a maior exposição de Amadeo de Souza-Cardoso em França, uma espécie de regresso a uma cidade que conferiu um cunho e uma influência únicas na vida e no trajeto artístico de Amadeo, nos anos de 1906 a 1914, no dealbar da Modernidade que tanto acalentou. Com a sua morte lançou-se um longo silêncio sobre a interpretação da sua obra, silêncio esse que se confunde e cruza com o silêncio de Portugal que, durante décadas, não permitiu e a quem não interessou a inserção de Amadeo nos circuitos da historiografia artística internacional, apesar da sua pintura ter de modo sustentado e particularmente nos últimos anos, atingido um nível de

topo internacional para a época, ini-ciando, tardiamente, o roadshow da sua divulgação/afirmação; um justo tributo.Este momento, para além de um justo tributo àquela figura de proa das artes plásticas portuguesas e de um momen-to da sua afirmação, como "...a primei-ra descoberta do Portugal na Europa do século XX", nas palavras de Almada Negreiros, constitui um momento de encontro entre as culturas de ambos os países, num cenário singular e que contará com trabalhos da coleção do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso.Para João Caraça da Fundação Calous-te Gulbenkian, esta exposição pretende dar "a descobrir aos franceses o artista que já tinha sido considerado o se-gredo mais bem escondido da cultura portuguesa".

Tomada de posse do Conse-lho Municipal de Educação

Regime Jurídico da Urbanização e Edificação

Teve lugar, a 28 de janeiro, no Salão No-bre do Edifício dos Paços do Concelho, a tomada de posse do Conselho Munici-pal de Educação de Amarante e a apro-vação do regimento deste órgão.O Conselho Municipal de Educação de Amarante é constituído pelo presiden-te da Câmara Municipal de Amarante, presidente da Assembleia Municipal, ve-readora do Pelouro da Educação, repre-sentante das freguesias do concelho, pe-los representantes da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, do pessoal docente do ensino básico e secundário público, do pessoal docente da educação pré-escolar pública, dos estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário privados, da associação de pais e encar-regados de educação, das associações de estudantes, das instituições particulares

de solidariedade social, dos serviços pú-blicos de saúde, dos serviços da seguran-ça social, dos serviços de emprego e for-mação profissional, dos serviços públicos das áreas da juventude e desporto e das forças de segurança.Dirigindo-se aos presentes, José Luís Gaspar, Presidente da Câmara Muni-cipal de Amarante, referiu que “o Conse-lho Municipal de Educação de Amaran-te é fundamental na definição da política educativa do concelho e, por isso, desafio os conselheiros para que, imbuídos num espírito de discussão, colaboração e partilha de conhecimentos, contribuam com sugestões que possam melhorar a educação em Amarante”. E continuou, afirmando que “é nesse sentido que es-tamos já a trabalhar na revisão da carta educativa”.

A Câmara Municipal de Amarante pro-moveu, a 27 de janeiro, no auditório da Casa da Portela, um seminário sobre “As alterações ao Regime Jurídico da Urba-nização e Edificação”, com o intuito de prestar informação jurídica aos Eleitos Locais e Técnicos da Autarquia sobre as implicações jurídicas introduzidas pelo Decreto-lei 136/2014 de 9 de setembro, no âmbito do licenciamento urbanístico.A sessão ministrada pela Professora Doutora Fernanda Paula Oliveira, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, contou com a participação

do executivo municipal, técnicos do Mu-nicípio, representantes da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa e ad-vogados da Comarca de Amarante. Entre os principais temas em discussão, foram abordadas matérias relativas à nova noção de obras de reconstrução; as exi-gências em termos de regulamentos mu-nicipais; os procedimentos a desencadear antes da realização das operações urba-nísticas; com enfoque para as isenções, a nova configuração da comunicação prévia, o reforço de fiscalização sucessiva e, por fim, o procedimento de legalização.

E D U C A Ç Ã O E M C A U S A A P O L Í T I C A E D U C AT I VA D O CO N C E L H O

A U TA RQ U I A E D I L I D A D E P RO M O V E U S E M I N Á R I O

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6 / quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

Segurança maltrata utente à frente de todos

Detidos três indivíduos e constituídos arguidos

No passado 13 de janeiro de 2015, pelas 22:00 horas, dirigi-me ao Hospital Vale do Sousa, à urgência na qual fui lá pelo motivo da minha sogra lá ter dado en-trada com um AVC. Eu e mais algumas pessoas estávamos na sala de espera e de-paramos com uma horrível situação. Es-tava lá um senhor acompanhando um(a) utente, onde depois de várias horas de espera pediu a umas pessoas um isqueiro emprestado, o senhor dirigiu-se para a porta de saída, fora da sala de espera e acendeu o cigarro- Logo de seguida che-gou um segurança do hospital, agarrou no senhor pelo cinto das calças e atirou com ele para fora daquela zona para o meio do chão. O senhor ficou lá deitado inani-mado e o porteiro, dada a situação, fugiu logo após ter sido visto que o senhor não se mexeu. As pessoas que estavam lá e viram o sucedido, juntamente com ou-tro segurança do parque, pegaram numa maca e puseram lá o senhor e levaram-no para dentro do hospital. Alguns bombei-ros que viram tudo o que se passou nada disseram, nem fizeram para auxiliar o pobre homem.

As pessoas que assistiram revoltaram-se e foram pedir a identificação do segurança e mas foi-lhes dito que não lhes podia ser dada, assim como não davam mais in-formações sobre o senhor, apenas diziam que ele estava no hospital e nada mais.Liguei para a GNR e expliquei o sucedi-do, eles disseram que iam logo de seguida e não chegaram a aparecer, pois estive lá até as 02 horas da manhã e até essa hora a GNR não apareceu, assim como na entrada (dita receção) não nos deram qualquer informação sobre o senhor, nem sobre o segurança.Penso que nem um animal deve ser tão maltratado como foi este senhor. Isto é um crime público, na qual muitas pessoas devem morrer, sem realmente se saber a verdade, do que realmente acontece nos hospitais portugueses.Mesmo que fosse uma pessoa alcoólica, ou com problemas psicológicos, não havia necessidade de ter acontecido, tal violên-cia. Os seguranças, são para proteger, não para magoar as pessoas.

Tânia Daniela

O Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Amaran-te, no âmbito de três processos de furto em interior de residência, ocorridos em dezembro de 2014 e janeiro de 2015 na Zona de Ação do Posto Territorial de Alpendurada e Posto Territorial de Ama-rante, realizou três buscas domiciliárias, tendo apreendido/recuperado os seguin-tes artigos:- Dois computadores portáteis, dois te-

lemóveis, cinco relógios, vários álbuns de moedas e pins de coleção, uma cen-tena de medalhas  comemorativas, três troféus, uma varinha mágica, um tapete de pele tratada, um aspirador, um ferro de engomar, uma máquina de café, um LCD, 4000 € em numerário e um moto-ciclo todo terreno de 250 cc.Foram constituídos arguidos três indiví-duos do sexo masculino, de 18 e 34 anos de idade, suspeitos da autoria dos furtos.

S A Ú D E I N C I D E N T E N O C E N T RO H O S P I TA L A R TÂ M E G A E S O U S A

C R I M I N A L B U S C A S D O M I C I L I Á R I A S R E S U LTA R A M E M P L E N O

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7quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

BNI Tâmega foi apresentado em Amarante

9ª Feira das Papas de Olo já é uma tradição

Jovens fazem ação de vo-luntariado com a Habitat

A voz das aldeias

O lançamento do Grupo BNI Tâmega, numa organização da empresa BNI - Bu-siness Network International, aconteceu no dia 4 de fevereiro, pelas 6:45 horas, no Salão de Eventos da Casa da Calçada.Estiveram presentes mais de 500 pessoas, empresários oriundos de todo o Norte de Portugal, entre convidados e aderentes desta organização. Trata-se de uma rede mundial constituída, em cada núcleo, por pequenos grupos de empresários que procuram criar oportunidades de negócio entre si e potenciar este trabalho em rede para captação de novos mercados. Em Amarante a rede já é constituída por 30 empresários.O presidente do núcleo do BNI do Tâ-mega é o fisioterapeuta Hélder Monteiro que referiu ao Amarante TV/Jornal Flor do Tâmega que o BNI é uma “forma dife-rente de fazer negócios que está a crescer por todo o país. Amarante estava à espera de uma solução que ajudasse os empresá-rios a consolidarem e a crescerem os seus negócios de uma forma mais eficaz”. Para

Hélder Monteiro o trabalho começa “to-das as semanas pelas 06:45 horas, nas 52 semanas do ano, num total de 52 reuniões. Já temos tido grandes oportunidades de negócio nesta nossa rede que começa hoje oficialmente. Amarante tem capacidade para fazer crescer um grupo destes”.José Luís Gaspar, presidente da Câmara Municipal de Amarante, marcou presen-ça neste evento congratulando-se com a presença destes empresários. “É uma ideia interessante e fico feliz por Amarante ter acolhido também esta iniciativa onde es-pero que se possam fazer muitos e bons negócios”. Para o autarca “debater ideias sem medos e sem complexos, nestas parti-lhas de conhecimento resultam sempre em boas ideias”.O Business Network International tem 1.356 membros em Portugal, distribuídos por 82 grupos. Presente em 48 países, o total de membros chega aos 153 mil em mais de seis mil grupos. Fundado por Ivan Misner, o BNI nasceu nos EUA, em 1985, chegando a Portugal em 2006.

A União de Freguesias de Olo e Canadelo promove a 14 e 15 de fevereiro, a 9ª edição da Feira das Papas, na sede da Junta de Freguesia em Olo, como habitualmente. A par da degustação do menu tradicional, que inclui papas de sarrabulho, de nabiças e couve, haverá, também, expositores com produtos locais, nomeadamente enchidos, fumeiros, mel, compotas e artesanato. No programa da feira inclui-se, ainda, a 8ª Marcha das Papas - Percurso Pedestre

“Pé Posto”, peça de teatro pelo Grupo de Teatro de Várzea e animação musical destacando-se as atuações dos grupos Samzafos, Grupo de Coros Candemil (Enred’Arte), Sons do Tâmega e Eco - Gaiteiros de Baião. No domingo, 15 de fevereiro, pelas 10:00 horas decorrerá uma caminhada “Free Trail Papa D’Olo”, devendo os interessa-dos inscrever-se em www.adatrailrun-ning.com

As escolas e centro de formação parti-cipantes no projeto Jovens Empreende-dores – Construir o Futuro voltaram a ser solidárias para com o projeto que a Associação Humanitária Habitat está a desenvolver no concelho de Amarante. Os voluntários da Escola Secundária de Amarante, Colégio de São Gonçalo, Ex-ternato de Vila Meã, núcleo de Amaran-te do CENFIM, e Escola Profissional António do Lago Cerqueira, colabora-ram na reconstrução de uma habitação em Vieiros, no concelho de Amarante, em dezembro, durante as férias de natal, e em janeiro. Os alunos voluntários fo-ram acompanhados por professores dos clubes de empreendedores destas escolas que participaram ativamente nesta ação.A ação tem-se revelado muito benéfica para os alunos, notando-se um grande empenho por parte dos grupos, num

projeto da Habitat que tem reunido es-forços na luta em prol da diminuição da pobreza habitacional, não só no nosso concelho, mas em todo o mundo.Esta foi a segunda vez que as escolas participaram nesta ação, no âmbito deste projeto de empreendedorismo que pre-tende incutir valores como a proativida-de, o respeito, a solidariedade, e fomentar o espírito de equipa nos jovens. Nas fé-rias da Páscoa a ação repetir-se-á.A 3ª edição do projeto Jovens Empre-endedores, iniciativa da Associação Em-presarial de Amarante com o apoio do Município de Amarante e da Fundação Manuel António da Mota, que conta com a parceria do Instituto Empresarial do Tâmega, da ATHOS, do TEIA+ e a colaboração do NAIT, encontra-se em execução até ao final do presente ano le-tivo 2014/2015.

Este já não é o Mundo que me viu nascerVou à procura de outro que seja mais justo e com outra mentalidadeQue respeite tudo e todos, não reparando à idade.Há pessoas neste Mundo que só se sentem bem quando fazem malFazem-no com ódio e rancor, a felicidade deles é prejudicar os outrosTêm gosto e vaidade isso fazer, dando-lhes o maior prazer.Não era tão bom que não houvesse tanta desigualdade?Os mais ricos deviam ajudar aqueles que nada tem.Acabava-se com a miséria e toda a gente vivia bem.Tanta injustiça se faz neste MundoOs poderosos são sempre protegidosCom o dinheiro que roubam aos pobresCompram polícias e magistradosMetendo na cadeia os inocentes Deixando cá fora os diabos.Não te rias de quem choraÉ coisa que Deus ordenaA roda pode desandarE penares da mesma pena.

E M P R E S Á R I O S C R I A R O P O RT U N I D A D E S D E N E G Ó C I O É O B J E T I V O

G A ST RO N O M I A E V E N TO A CO N T E C E R Á A 1 4 E 1 5 D E F E V E R E I RO

H A B I TA Ç Ã O A M A R A N T I N O S M O ST R A R A M - S E S O L I D Á R I O S

C RÓ N I C A D E : A B Í L I O S A M PA I O ( E X . A U TA RC A )

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8 / quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

A Câmara Municipal de Amarante apresentou publicamente o projeto “Sis-tema Viário Central de Vila Meã”, no salão nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Meã, no sábado, dia 24 de janeiro, pelas 15:00 horas.Na mesa de honra estiveram sentados Lino Macedo, presidente da União de Freguesias de Vila Meã, Amadeu Maga-

lhães, vice-presidente dos Bombeiros de Vila Meã, Jorge Mendes, vice-presidente da autarquia e José Luís Gaspar, presi-dente da Câmara Municipal de Ama-rante.A sala esteve repleta de populares que demonstraram grande interesse pela apresentação pública da ideia que vai re-volucionar a mobilidade em Vila Meã.A apresentação minuciosa coube a Jorge

Mendes, o autarca natural de Vila Meã, que tem acompanhado o projeto mais de perto e no terreno, o qual descreveu as características subjacentes a este impor-tante investimento do município. Expli-cou o traçado, os perfis e o impacto que a obra pode ter naquele aglomerado po-pulacional, bem como as expetativas que a autarquia tem para o núcleo urbano de Vila Meã. De referir que este investimen-

to foi aprovado em reunião de executivo camarário a 29 de dezembro de 2014 e está integrado num plano de desenvolvi-mento integrado. Unir a Ponte da Pedra à Rotunda do Seixo é o primeiro grande objetivo do primeiro traçado, passando pelos bombeiros, fazendo a ligação às autoestradas A4 (Porto/Vila Real) e A11 (Guimarães), sem utilizar o atual traçado que pouca mobilidade fornece.

VILA MEÃ VAI TER VIAS ESTRUTURANTESA P R E S E N TA Ç Ã O P Ú B L I C A S I ST E M A V I Á R I O C E N T R A L D E V I L A M E Ã

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9quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

VILA MEÃ VAI TER VIAS ESTRUTURANTESA obra compreenderá, entre outros tra-balhos, a execução de terraplanagens, pavimentação, redes de abastecimento de água e saneamento, iluminação pú-blica e telecomunicações, assim como sinalização horizontal, vertical e de orientação. O investimento global deverá rondar os 4 milhões de euros, com um peso de cerca de 3 milhões para a infraestrutura e cerca de 1 milhão para a aquisição dos terrenos.

“UMA OBRA QUE VILA MEÃ AN-SIAVA FAZ TEMPO” – JOSÉ LUÍS GASPARPara o presidente da Câmara Munici-pal de Amarante, José Luís Gaspar, este projeto agora apresentado denominado Sistema Viário Central de Vila Meã, vai ser “fundamental para Vila Meã e para o concelho de Amarante. Esta é uma obra que Vila Meã ansiava faz tempo, porque este eixo é realmente estruturante e que vai ajudar a programar todo o território, por isso, estamos empenhados em avan-çar rapidamente com o mesmo”.Alguns problemas burocráticos na aquisi-ção dos terrenos será uma das razões para o atraso de execução deste investimento. Para o edil amarantino a autarquia tem de primeiramente “comprar os terrenos, por isso, teremos de levar este projeto à Assembleia Municipal para se discutir a utilidade pública destes terrenos, ajudando no processo de negociação. Acredito que nem todos os proprietários possam querer vender, mas nós temos que ter outro expe-diente para que a obra não pare, esperando haver bom senso e até final do ano colo-caremos a concurso esta obra. A câmara municipal irá pagar o preço justo e os ter-

renos sobrantes irão valorizar substancial-mente com este empreendimento”. Uma sala cheia fez José Luís Gaspar ficar “agradavelmente surpreendido, porque é sinal que as pessoas se interessam pelo seu território, numa explicação técnica, o facto das pessoas terem aguentado até ao fim é ótimo. No futuro, todas as obras que se-jam importantes para o município, iremos levá-las a discussão para ouvir críticas e sugestões”.Em relação à questão de projetos para a cidade, o autarca referiu a importância da ARU (Área de Reabilitação Urba-na) que já “está a mexer com a cidade” e

adiantou que o “centro da cidade tam-bém vai ter uma infraestrutura similar a esta que vai ser o Nó do Salto. Já esta-mos a trabalhar nesse projeto e gostaria de ainda avançar durante este mandato, porque pode ser uma obra marcante para Amarante”.

“ESTE É UM PROJETO ESTRU-TURANTE PARA VILA MEÔ - JORGE MENDES

O vice-presidente da edilidade, Jorge Mendes, escalpelizou ao pormenor os detalhes de todo este processo, que tem como objetivo dotar Vila Meã de vias de comunicação capazes de darem uma resposta cabal aos reconhecidos pro-blemas de mobilidade da região. Foram cerca de 40 minutos de preleção, expli-cando os passos a dar na empreitada, bem como as infraestruturas que serão criadas. “Este é um projeto estruturan-te para Vila Meã e naturalmente para o município de Amarante, porque esta ideia de execução do projeto viário pre-tende servir Vila Meã, sendo verdade que pretende servir uma das entradas do concelho de Amarante, um dos po-los principais em habitação e habitantes de Amarante”, explicou ao Amarante Tv/Jornal Flor do Tâmega, Jorge Men-des, acrescentando que “a mobilidade e a segurança são preocupações que aqui os vilameanenses manifestaram hoje. O traçado, tal como está, que resultou num protocolo com a REFER, é um traçado que já vimos que não serve para Vila Meã. Este projeto ao ser executa-do, acreditamos que pode resolver mui-tos problemas de mobilidade aqui em Vila Meã”.A população de Vila Meã mostrou não estar alheada dos problemas que a afeta, por isso, compareceu em elevado núme-ro à apresentação pública. “As pessoas responderam ao chamamento porque sentiram que estava aqui em causa um projeto estruturante e vieram. Isso é bom, porque perceberam que algo im-portante estava em discussão”.Durante toda a cerimónia era visível o bem-estar do vice-presidente da autar-quia, pela forma confiante como apre-

sentava a ideia. “Já há muitos anos que defendo uma solução próxima desta, e é também uma questão pessoal, por eu ser aqui de Vila Meã e particularmente de Mancelos”, confidenciou Jorge Mendes.

“ESTA FOI UMA APRESENTAÇÃO EXCELENTE” - LINO MACEDOSentado na mesa de honra, o presidente da União de Freguesias de Vila Meã, Lino Macedo, foi parco em palavras, agradecendo apenas e dando os parabéns à autarquia pela obra. Ao Amarante TV/Jornal Flor do Tâmega catalogou a apre-sentação de excelente, congratulando-se com “esta obra que há muitos anos se ouve falar nisto e agora com esta de-monstração pública, este projeto não vai ficar parado, vai ter de avançar e vem na hora certa, criando oportunidades para Vila Meã, sendo uma mais-valia”.Lino Macedo fez questão de mencionar que “esta obra vem resolver alguns dos problemas que temos tido em relação à mobilidade. Nesta zona, em vários dias da semana, concentra-se um elevado nú-mero de veículos, gerando grande confu-são. Esta obra vai facilitar a mobilidade nesta área urbana”.Em relação ao trabalho desenvolvido pela União de Freguesias de Vila Meã na persecução deste projeto, Lino Ma-cedo afirmou ter apresentado “todos os proprietários, encaminhando-os e reunindo com eles na Câmara Munici-pal de Amarante, havendo um ou outro que vai fazer prevalecer as suas ideias. Eu acho que estão agradados com esta solução. Ficam sem o terreno por um preço justo e os terrenos que sobram vão sair valorizados, por isso, todos vão ganhar com isto”.

"NO FUTURO, TODAS AS OBRAS QUE SEJAM IMPORTANTES PARA O MUNICÍPIO, IREMOS LEVÁ-LAS A DISCUSSÃO PARA OUVIR CRÍTICAS E SUGESTÕES”JOSÉ LUÍS GASPAR

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10 / quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

É já no domingo o carnaval d'O MiúdoEste domingo, dia 15 de fevereiro, pelas 15:00 horas, marca a passagem de mais uma edição do desfile de carnaval do Infantário Creche O Miúdo, entre a Rua João Pinto Ribeiro (Estação CP) e o Largo do Arquinho.Este ano, o cortejo decorre sob o tema do projeto curricular do "Miúdo" para

o ano letivo 2014-2015 - "Os meios de transporte e de comunicação".De salientar que neste corso carna-valesco participam os mais pequenos, bem como os pais, familiares e todos os colaboradores deste infantário e creche, proporcionando um colorido e uma ale-gria ímpar pelas ruas de Amarante.

FO L I A D E S F I L E J Á É U M A T R A D I Ç Ã O Q U E N Ã O S E P O D E P E R D E R

A B E L CO E L H O

A vertigem da competitividade

CRÓNICA

Oh amigos, mudemos de tom!Entoemos algo mais agradávelE cheio de alegria!Primeiros versos da Ode à Alegria de Friedrich Schiller“Onde está o vigor? Onde está essa tensão em direção a um ideal que inspirou a sua história e a fez grande?” Pergunta do Papa Francisco, aos deputados europeus, no dia 25 de novembro. Convoco para a reflexão de hoje alguns versos daquele poema que inspirou uma das mais espetaculares obras de arte da criação humana, a nona sinfonia de Bee-thoven, e as palavras do Papa Francisco.Os versos, pela simples razão de que a Canção da Alegria, correspondente ao quar-to andamento da referida sinfonia foi adotado, já nos idos de 1972, como o Hino da União Europeia. E se a composição musical é de uma magnificência e de um esplendor inigualáveis, o poema de Schiller transporta também uma força mobili-zadora da fraternidade e da harmonia que inspirou, até aos anos 80, a construção da União Europeia.Já quanto às palavras do Papa Francisco, invoco-as pelo simbolismo. Parece que a última fortaleza de resistência à força devastadora e desumanizante dos mercados vem da América Latina, emigrada para o Vaticano. É justamente deste Estado, quase sempre identificado com posturas conservadoras e retrógradas que vem, mais uma vez, o abanão para que quem tem a responsabilidade da governação dos povos não ignore a “sacralidade da pessoa humana”. Acho fundamental que Francisco apare-ça, na esteira de Leão XIII e Pio XI, a despertar as consciências para que a Europa não se renda à tirania da economia e do tecnocratismo político. Aliás, os apoios e as ovações que se ouviram como reação às palavras de Mário Bergoglio, pareceram-me mais um engolir em seco e envergonhado dos representantes da social-democracia/socialismo democrático e dos resquícios da democracia cristã. Dos outros, se os hou-ve, só poderá ser hipocrisia. Com efeito, foram essas duas áreas políticas que idealiza-ram uma Europa assertiva, ideologicamente forte, politicamente liderante no concer-to das nações, socialmente equilibrada e filosoficamente humanista (vide Preâmbulo do Tratado de Lisboa), em que a dimensão humana e a dignificação do trabalho se sobrepunham às investidas da globalização. A conjugação de esforços de Ronald Re-agan e Margaret Thatcher, com a bênção de João Paulo II para o derrube do Muro de Berlim enfraqueceram o poder político dessas duas forças ideológicas europeias e liquidaram na Alemanha os Willy Brandts e os Kohls, na França os Délors e os Miterrand; mesmo os internacionalistas Olof Palme do Norte da Europa são espécie em extinção. Soçobrou o socialismo democrático, acabaram-se os Giulios Andreotis

na Itália e quando a Europa dá por si vê que não tem harmonização fiscal, não tem capacidade militar, não ultrapassou as crónicas clivagens culturais e religiosas entre uma Europa luterana e outra católica, não domina a corrupção, não assume ideais e esquece os princípios de subsidiariedade. Mas foi célere a aprovar o Tratado Orça-mental e o princípio da estabilidade do equilíbrio orçamental, mesmo que a especifi-cidade de cada país torne o desiderato quase impossível. Hoje já se reafirma o fim da história que é como quem diz, a subjugação da polí-tica aos sacrossantos mercados. Agora sou eu que digo: “Jamais”. A política visa a satisfação do bem comum, a economia visa o lucro e a finança transformou-se num exercício especulativo e de casino, com apelo ao Estado quando a coisa dá para o torto. Atravessamos um período inverso ao do Keynesianismo, ainda que não esteja certo que a antinomia seja o neoliberalismo. Parece-me algo mais financeiro e me-nos económico que é onde assenta o neoliberalismo e está por classificar essa força que se impôs nos últimos mais de trinta anos.Por seu lado, a globalização comercial abriu autoestradas de desconsideração pela individualidade, a que o Papa chama “sacralidade do homem”. A China e as eco-nomias emergentes da Ásia constroem-se na base da desvalorização dos direitos laborais e as grandes empresas exportadoras da Europa olham para a China e para outros países economicamente fortes como potenciais clientes para os seus produ-tos, mandando às malvas a dignidade do trabalho. Ganham força as teses de que temos que competir com eles na redução do peso do trabalho no preço do produto e a tudo isto, sem capacidade para reagir, os partidos que integram a Internacional Socialista (que é feito dela?) não atinam com uma estratégia alternativa ao poder dominante dos partidos populares amamentados pelo estertor da democracia cristã.Sei bem que o Partido Socialista Português é demasiado pequeno no quadro inter-nacional, porque Portugal também o é. Daí até ter que renegar a sua identidade vai uma enorme distância. Também sei que, com este modelo, o poder efetivo reside no dinheiro e não na política e, assim sendo, o espaço da corrupção, do desvio de capitais, da atração pela sede das empresas, pela fuga a impostos das multinacio-nais, pela mobilidade das empresas, por tudo quanto sejam expedientes para a manutenção de poderio e privilégios, num mundo extraordinariamente e às vezes selvaticamente competitivo, caminhamos para a fermentação de conflitos sociais muito sérios e para a emergência de extremismos. A Europa precisa de recuperar força ideológica para a afirmação da força política e, por fim, para a alteração do atual modelo voraz de desenvolvimento.

Ver tratado de Lisboa

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11quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

BOLETIM NFORMATIVO de i f e v e re i r o d e 2 0 1 5

Ano de 2014 muito positivoRui Leite, presidente da União de Fre-guesias de Olo e Canadelo, está no seu primeiro mandato, nos primeiros 16 me-ses de liderança destas freguesias, unidas pela reorganização administrativa. Para este autarca a fase de adaptação a esta nova realidade está a ser ultrapassada com sucesso, fruto do “trabalho em equipa” por parte do executivo, ciente das dificul-dades que estas populações sentem, por viverem afastadas dos grandes centros.Rui Leite, ao responder a algumas questões do Boletim Informativo de Olo e Cana-delo, faz o balanço do seu 1º ano de presi-dência.BOLETIM INFORMATIVO DE ÔLO E CANADELO (BIOC) – Como decorreu o 1º ano de mandato na União de Freguesias de Olo e Canadelo?RUI LEITE (RL) - Bem este 1º ano de mandato desta União de Freguesias na minha modesta opinião foi positivo, é claro que é uma situação nova para nós executivo desta nova Freguesia bem como para as populações das duas Terras. Todo este processo durante este ano se pautou pela adaptação a duas realidades diferen-tes, aos seus usos e costumes das popula-ções. Mas melhor que eu para responder a esta questão, só mesmo os fregueses desta “União”, eles sim podem dar uma opinião válida.BIOC – Quais foram as principais difi-culdades encontradas?RL - Como referi anteriormente é uma situação completamente nova até para nós executivo, que já tínhamos alguma experi-ência anterior no âmbito da governação. Este primeiro ano foi um começar de novo, pois estamos a trabalhar em equipa com uma situação nova de gestão, em que não existem modelos predefinidos quan-to a essa mesma gestão, voltamos pois à questão da adaptação, à escolha de qual o melhor modelo de gestão, à existência de 2 realidades diferentes porque embora vizinhas estas duas terras agora unidas numa só Freguesia mantêm-se diferen-tes na sua mentalidade, na sua forma de estar, sendo portanto a maior dificuldade em encontrar um ponto de equilíbrio de modo a não prejudicar ninguém. BIOC – Que obras foram realizadas?RL - Neste primeiro ano de mandato em termos de obras realizadas ao nível de infra-estruturas/acessibilidades realçamos a pavi-mentação da estrada que faz a ligação Olo/Vila Chã de Baixo pela parte baixa da Fre-

guesia. Esta obra era já desejada há muito, visto ter bastante afluência de trânsito e por conseguinte era imperativo para nós a rea-lização da mesma. Fizemos ainda pequenas pavimentações no lugar da Esturrinhei-ra, Campochão, em parte do Caminho da Portela em Olo. No que respeita a Canade-lo, pavimentamos o Caminho da Via Sacra, fizemos o alargamento junto aos Tanques Públicos, iniciamos as obras para a constru-ção de um parque de Merendas. Em ambas as terras asseguramos a manutenção e lim-peza de todos os caminhos vicinais, bem como na EM575 desde o início da União de Freguesias até ao seu final.BIOC – Que atividades levaram a efei-to durante o ano de 2014?RL - No que respeita a atividades realiza-das no ano de 2014 e porque achamos im-portante criar uma dinâmica de animação e de convívio entre a população local bem como criar também uma forma de divulgar e dar a conhecer esta nova Freguesia, dina-mizando a economia local, começamos por realizar a “Feira das Papas”, uma iniciativa que nasceu do executivo anterior e que-remos manter enquanto cá estivermos. A Festa da Castanha em Canadelo, atividade esta, que também foi iniciada pelos execu-tivos anteriores em parceria com CLAP, foi outra das atividades que mantivemos e que consideramos ser as referências cen-trais quando falamos de Olo e Canadelo. Não com tanta abrangência nem com tanta

publicidade, no entanto foram realizadas todo um conjunto de atividades, como o passeio convívio para as duas populações, o primeiro cartaz cultural no mês de agosto, o 1º Arraial na antiga Escola Primária em Olo, bem como a projeção de um filme em Olo e em Canadelo. Participamos ainda, na Festa do Imigrante relacionando-nos com as forças vivas das Freguesias nestas inicia-tivas, como a Associação Desportiva e Cé-nica de Olo, em Olo e em Canadelo fomos parceiros com a Comissão de Festas de São Pedro. No final do ano proporcionámos ainda uma Festa de Natal em Canadelo e Olo para a população, de forma a fomen-tarmos o convívio e confraternização entre as mesmas.A nível social e atendendo que a popu-lação é na sua maioria idosa residindo a mesma maioritariamente sozinha, princi-palmente em Canadelo, a junta resolveu criar o Serviço Social, consistindo este serviço no acompanhamento de pesso-as com dificuldades não só financeiras, mas também físicas, por parte de al-guém ligado à junta, junto dos serviços considerados de primeira necessidade, referimo-nos pois aos cuidados médicos e burocráticos como Segurança Social e Finanças.BIOC – Que projetos existem para 2015?RL – Bem, para 2015, os nossos projetos assentam essencialmente na construção

da Casa Mortuária em Canadelo e na pa-vimentação do Caminho dos Casais em Olo, juntamente com a pavimentação de outros Caminhos/Ruas com necessidades de intervenção.Queremos também e porque se avizi-nha a última grande oportunidade com o Quadro Comunitário medida 2020, preparar alguns projetos para que nos possamos candidatar a este quadro abran-gendo obrigatoriamente a Casa da Bouça de Canadelo e o Rio Olo, ponto comum entre Olo e Canadelo e que servirá, na nossa perspetiva, de motor catalisador de desenvolvimento por toda a Região.BIOC – Que mensagem quer enviar aos fregueses de Olo e Canadelo?RL - Aos fregueses de Olo e Canadelo gostaria de dizer que continuarei a dar o meu melhor por esta “União”, que luta-rei para que Olo e Canadelo não sejam esquecidas nem no tempo nem no es-paço. E que honrarei as promessas feitas durante a campanha eleitoral. Gostaria também de dizer que conto com to-dos, para juntos tornarmos a “União” na palavra-chave entre Olo e Canadelo e que embora nova esta realidade, saibamos contornar a situação de modo a juntos tornarmos Olo e Canadelo pontos de re-ferência do Concelho de Amarante.Estou pois seguro que com o vosso empe-nho e sabedoria iremos conseguir no final do mandato dizer “missão cumprida”.

RU I L E I T E P R E S I D E N T E D A U N I Ã O D E F R E G U E S I A S D E O LO E C A N A D E LO

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12 / quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

Um mês de agosto cheio de atividades

Investigadores da UTAD em Olo e Canadelo

No mês de agosto e de forma a apazi-guar as saudades que os emigrantes sen-tem da sua terra, a União de Freguesias de Olo e Canadelo realizou o 1º arraial dedicado a estes compatriotas. A ani-mação ficou a cargo do grupo musical SAMZAFOS, seguindo-se a tradicional música popular, enchendo-se assim o espaço da antiga Escola Básica nº 1 da Torre, em Olo, de alegria e confrater-nização entre a sua gente. Também du-

rante o mês de agosto foi levada a cabo a retroprojeção de 2 filmes, um em Olo e outro em Canadelo. A colaboração ainda com a Comissão de Festas de S. Pedro de Canadelo, na organização da Festa do Emigrante foi muito profícua. A elaboração de um Cartaz Cultural para as duas freguesias, onde foi inclu-ída toda a informação necessária sobre as atividades a realizar durante o mês de agosto, mereceu os elogios da população.

Um grupo de especialistas da Universi-dade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) visitou as duas freguesias de Olo e Canadelo, no 2º semestre de 2014, com o objetivo de recolherem elementos para trabalhos académicos.

Foi feita a análise das potencialidades na-turais existentes nestes aglomerados po-pulacionais serranos, bem como a forma que esses mesmos recursos endógenos poderiam ser utilizados sem comprome-ter o desenvolvimento sustentável futuro.

L A Z E R C A RTA Z C U LT U R A L U N I U O LO E C A N A D E LO

CO N H E C I M E N TO R E C U R S O S N AT U R A I S E ST I V E R A M N A A G E N D A

BOLETIM NFORMATIVO de iFeira das Papas é um evento de referênciaO ano de atividades da Junta de Fre-guesia de Olo e Canadelo arrancou com a “Feira das Papas”, evento de carácter social, cultural e económico, que decorreu nos dias 1 e 2 de março de 2014.As papas foram o prato forte da feira que ainda ofereceu petiscos variados na 8ª edição que contou com um espaço maior, com uma capacidade para cerca de 100 pessoas sentadas.

Esta feira é já um marco na história de Olo, mostrando todas as potencialida-des gastronómicas, confecionadas com os produtos mais genuínos da região.A Feira das Papas, que conta a cada ano com a visita de mais e mais forasteiros, permite à população de Olo tirar algum partido dos recursos endógenos existen-tes na freguesia assim como estimular a economia local.

G A ST RO N O M I A N Ã O FA LTO U G E N T E A V I S I TA R O LO

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13quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

Padre Santos comemorou as Bodas Paroquiais

Festas de Natal envolveram a população

As freguesias de Olo e Canadelo, com a recente reforma administrativa le-vada a cabo pelo Governo Português, fundiram-se numa só. Para além desta caraterística, as duas aldeias têm em co-mum o pároco que chegou a estes luga-res do Marão faz precisamente 50 anos. O padre Manuel Santos foi justamente homenageado pela comemoração das Bodas de Ouro Paroquiais, pelo meio século ao serviço das populações da União de freguesias de Olo e Canadelo. As cerimónias decorreram nos dias 22 e

23 de novembro, sábado e domingo, com celebração de missa em Canadelo no 1º dia e a mesma cerimónia aconteceu no dia seguinte em Olo, contando com a participação de seis padres, com destaque natural para a presença de D. Manuel Martins, Bispo de Setúbal, um amigo de longa data do padre Manuel Santos.A igreja encheu-se de pessoas que re-ceberam o pároco com muita emoção, agradecendo a Manuel Santos toda a dedicação e empenho na condução dos fiéis daqueles lugares.

Para terminar o ano da melhor forma e como o Natal é a festa da família, a União de Freguesias de Olo e Canadelo fez questão de oferecer a toda popula-ção uma festa com direito a um lanche convívio. A animação ficou a cargo das próprias pessoas que integram a comu-

nidade do Marão. Assim Canadelo, viu a sua população a reunir-se como famí-lia no dia 20 de dezembro, sendo que em Olo a Festa aconteceu no dia 21 do mesmo mês. O ambiente entre todos foi de confraternização, de solidariedade e amizade como é apanágio da época.

E F E M É R I D E 5 0 A N O S A O S E R V I Ç O D A P O P U L A Ç Ã O

E N T R E T E N I M E N TO CO N V Í V I O N ATA L Í C I O FO I I M P O RTA N T E

BOLETIM NFORMATIVO de iFesta da Castanha animou CanadeloA 10ª edição da Festa da Castanha de-correu no sábado e domingo, dias 25 e 26 de outubro, na Casa da Bouça em Cana-delo, numa organização da União de Fre-guesias de Olo e Canadelo, com o apoio da Dolmen, contando com as participa-ções do CLAP - Centro Local de Ani-mação e Promoção Rural, da Associação Viver Canadelo e Serra do Marão e com a colaboração do Projeto EnRed'arte. A edição 2014 teve atividades de carácter cultural, desportivo e de lazer. Teatro de Comadres, cavaquinhos de Vila Chã do

Marão, Samzafos, Grupo de Teatro de Fridão e os Gaiteiros do Marão fizeram parte da animação que a festa viveu ao longo dos dois dias.A habitual caminhada denominada “Rota dos Castanheiros” teve a participa-ção de cerca de 160 pessoas, que aprovei-taram as magníficas paisagens do Marão.Este ano, e pela primeira vez, a orga-nização consagrou dois dias à festa, provando ser um modelo a seguir no futuro, tamanha que foi a adesão popu-lar a este evento.

T R A D I Ç Ã O O E V E N TO S U P E RO U A S M E L H O R E S E X P E TAT I VA S

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14 / quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

BOLETIM NFORMATIVO de iObras ajudaram a mobilidade nas freguesias

Também se faz bom teatro em Olo

Ao longo do ano de 2014, a União de Freguesias de Olo e Canadelo reali-zou algumas pavimentações que per-mitiram um melhor acesso a lugares e uma melhor comunicação nas fregue-sias. O destaque vai para a ligação de Olo e Vila Chã do Marão pela parte baixa da freguesia e o Caminho da Via Sacra em Canadelo, assim como

foi assegurada a manutenção das vias e espaços públicos, recorrendo-se para isso aos programas do IEFP para recrutamento de recursos huma-nos e à aquisição de material e equi-pamento de apoio, como a colocação de patamares de modo a conferir uma maior segurança no suporte dos cai-xotes de lixo.

O grupo de teatro amador de Olo parti-cipou no Encontro de Teatro e Comuni-dade, organizado pela Associação Viver Canadelo e serra do Marão, através do projeto “Enred’arte”, realizado em finais de novembro e início de dezembro.

O grupo de Olo evoluiu no palco do au-ditório do Centro Cultural de Amarante, mostrando todas as qualidades intrínse-cas que se reconhecem a este grupo das fraldas do Marão, fruto do trabalho em-penhado de todos os seus membros.

T R A B A L H O S A LG U N S A C E S S O S FO R A M M E L H O R A D O S

E N T R E T E N I M E N TO I S O L A M E N TO N Ã O I M P E D E C R I A Ç Ã O A RT Í ST I C A

Incêndio em Olo e Canadelo reduziu a floresta a cinzas

Passeio anual uniu as duas populações

O ano de 2014 não se pautou só pelas festas e passeios, infelizmente o flagelo do fogo invadiu Olo e Canadelo no do-mingo, dia 15 de junho. Era madrugada quando o sino, tocado a rebate, deu sinal do pesadelo que depressa consumiu o verde da serra, dando lugar ao preto, do luto e da tristeza de quem viu agora tudo reduzido a cinzas.

Foram várias as corporações de bom-beiros que se deslocaram para com-bater as chamas, mas foram também muitos os populares que munidos dos poucos recursos que tinham se uniram num esforço uno de salvar a floresta que os rodeia, mas acima de tudo de salvar as casas que, muitas vezes, esti-veram em perigo.

O habitual passeio da União de Fre-guesias de Olo e Canadelo, aconteceu no sábado, dia 14 de junho de 2014, mobilizando as duas populações destas aldeias, desta vez unidas por questões administrativas.Do itinerário fizeram parte Póvoa de

Lanhoso, Gerês, S. Bento da Porta Aberta, Braga, Bom Jesus-Sameiro e Penha, num trajeto que foi muito apre-ciado por todos que foram na excursão.O dia foi de grande convívio, onde al-guns aproveitaram para conhecer algu-mas regiões do Norte do País.

T R A G É D I A S I N I ST RO N Ã O P O U P O U A Q U E L A Z O N A D A S E R R A D O M A R Ã O

L A Z E R CO N H E C E R P O N TO S D E I N T E R E S S E FO I O B J E T I V O

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15quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

Projeto Jovens Empreen-dedores foi às escolas

Encerramento da Agenda Cultural Sénior

Durante o mês de janeiro realizou-se um seminário e um workshop nas escolas secundárias e centro de formação tendo como participantes no projeto Jovens Empreendedores – Construir o Futuro, nomeadamente a Escola Profissional António do Lago Cerqueira, Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica, Exter-nato de Vila Meã, Escola Secundária de Amarante e Colégio de São Gonçalo. Ambas as atividades foram executadas pelo Coordenador do TEIA+ (Trabalho, Empreendedorismo e Inclusão Ativa), Manuel Oliveira, no âmbito da terceira edição desta iniciativa empreendedora cujo promotor é a Associação Empresa-rial de Amarante.O primeiro seminário foi subordinado ao tema empreendedorismo, e primou pelo dinamismo e interatividade, permitindo a participação dos jovens empreendedores. Este teve como objetivo fazer uma abor-dagem inicial aos conceitos de empreen-dorismo e do que é ser empreendedor. De

salientar a definição de Peter Drucker, “o empreendedorismo não é uma ciência, nem uma arte. É uma prática”.O workshop Como Elaborar um Mo-delo de Negócio realizou-se posterior-mente, na segunda quinzena de janeiro. Através deste, Manuel Oliveira levou a cada uma das escolas mencionadas o Business Model Canvas, uma ferramenta útil e de referência que permite a defi-nição de uma estratégia de uma forma simples, onde é fomentada a discussão e a criatividade. Para explicar este modelo o orador utilizou como caso prático uma marca que comercializa café em cápsulas.Espera-se que no Concurso de Ideias de Negócio, a realizar em maio, no momen-to de avaliação das ideias de negócio, os alunos mostrem o que aprenderam e que sejam audazes e inovadores. Até maio, ainda serão realizadas novas ações nesta vertente de empreendedorismo, nomea-damente testemunhos de jovens empre-endedores, workshop de música, desafio limonada, entre muitas outras.

No âmbito do plano de ação para 2014 da rede social – Eixo do Envelhecimen-to, decorreu a 18 de dezembro, no Centro Cultural de Amarante, o encerramento da Agenda Cultural Sénior, com uma ativida-de alusiva ao Natal. A iniciativa promovida pela Rede Social contou com a participação de cerca de 100 idosos das sete Instituições Particulares de Solidariedade Social, do concelho de Ama-rante, designadamente Associação Emília Conceição Babo, Associação Humanitária de Santiago, Associação Progredir, Associa-ção de Solidariedade Social de Gondar “O Bem-Estar”, Centro Social e Cultural da

Paróquia do Divino Salvador de Real, Cen-tro Social Vale Santa Natália e Patronato da Sagrada Família de Telões. Para além do lanche convívio com os do-ces típicos da época natalícia, os presentes assistiram, ainda, a um Concerto de Natal proporcionado pela “Orquestra Geração”. Dirigindo-se aos presentes, Lucinda Fon-seca, enquanto Presidente do CLAS (Con-selho Local de Ação Social) de Amarante destacou “o excelente trabalho em parceria demonstrado pelas entidades ao longo da concretização do plano de ação de 2014, e por isso, esperamos em 2015 consolidar o caminho que temos traçado”.

N E G Ó C I O S A E A F E Z P R I M E I R A S A Ç Õ E S D E FO R M A Ç Ã O

3 ª I D A D E R E D E S O C I A L E N C E R RO U 2 0 1 4 CO M F E STA

Associações Empresariais reuniram com a CCRD-N

Alunos do concelho rece-beram Prémios de Mérito

Dirigentes das principais estruturas do movimento associativo empresarial nor-tenho estiveram reunidos no Porto, com o presidente da CCDR-N – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Re-gional do Norte, Emídio Gomes, a quem deram conta dos seus propósitos de passar a privilegiar o trabalho em rede para um aproveitamento mais eficiente dos recur-sos alocados à competitividade das empre-sas, ao crescimento económico e à coesão social e territorial subjacentes aos prin-cípios que enformam tanto o Programa Operacional Regional 2014/2020 como o Portugal 2020.Nesse novo quadro colaborativo, dirigen-tes da AEP – Associação Empresarial de Portugal e de seis outras organizações em-presariais, de âmbito regional, realçaram as vantagens de uma efetiva disseminação da informação sobre os novos programas comunitários em vigor até ao fim da dé-cada por todo o território da região. Nesse sentido, propõe-se, elas próprias, investir na capacitação dos seus quadros técnicos e na maximização dos recursos ao dispor do movimento associativo empresarial.Em linha com estes objetivos, os dirigentes associativos manifestaram ao presidente da CCDR-N o seu empenhamento em operacionalizar, mal estejam criadas as condições par tal, o projeto “Novo Rumo a Norte”, iniciativa que surgiu no seio da AEP mas que, rapidamente, mereceu a adesão e o envolvimento de todas as outras organizações representadas na reunião.Aliás, está já em fase bastante adiantada a criação de uma rede colaborativa – que,

nesta altura, reúne já para cima de meia centena de associações empresariais, de âmbito local e regional – que se propõe assegurar a cerca de 30 mil micro, peque-nas e médias empresas da região, de 86 concelhos:- O conhecimento dos mecanismos e instrumentos de apoio ao seu dispor no âmbito do novo ciclo de programação europeia;- Um serviço de aconselhamento técnico de proximidade;- Um desenho de eventuais candidaturas;- O acompanhamento do processo até à conclusão do investimento ou ação con-cretizados com fundos europeus.Para além de concorrer para que se esba-tam desigualdades territoriais, a transpa-rência dos processos fica mais defendida e o acesso aos mecanismos de apoio mais acessíveis.Deste modo, os objetivos inerentes ao crescimento económico, à competitivida-de e internacionalização das empresas da região Norte, ao estímulo do empreen-dedorismo, à formação e qualificação dos recursos humanos e à coesão territorial mobilizarão mais facilmente os agentes económicos e sociais da região e concorre-rão, de forma mais eficaz, para a sustenta-bilidade económica das PME nortenhas.Por seu lado, o presidente da CCDR-N registou com agrado esta articulação en-tre as associações empresariais do Norte e assegurou todo o seu apoio à iniciativa, que se repercutirá no aumento da compe-titividade e internacionalização das PME da região.

O Agrupamento de Escolas de Amaran-te, Escola Secundária de Amarante e Ex-ternato de Vila Meã, entregaram Prémios de Mérito aos alunos que se destacaram no ano letivo de 2013/2014, uma forma de valorizar o seu empenho, traduzido no mérito e na excelência dos resultados. A 28 de novembro o Agrupamento de

Escolas de Amarante atribuiu o prémio a 75 alunos. A Escola Secundária de Amarante distinguiu 22 alunos, a 5 de dezembro. A entrega de prémios culminou, a 16 de dezembro, no Externato de Vila Meã, que premiou 80 alunos do 2º e 3º ciclo, secun-dário e ensino profissional.

N E G Ó C I O S E M C A U S A O P RO G R A M A O P E R A C I O N A L R E G I O N A L 2 0 1 4 / 2 0 2 0

R E CO N H E C I M E N TO D I ST I N G U I D O S O S E XC E L E N T E S E N T R E O S M E L H O R E S

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16 / quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

Idosa de Candemil fez um século de vida

CCA: 33 anos a fazer cultura em Amarante

A Associação Progredir reuniu-se no dia 11 de janeiro de 2015 para festejar os 100 anos de Aurélia Dias, num evento que jun-tou mais de 100 pessoas, entre elas familia-res e amigos.A D. Aurélia Dias nasceu a 9 de janeiro de 1915 na freguesia de Candemil, onde residiu até há poucos anos. Hoje a sua resi-dência é na Santa Casa da Misericórdia de Amarante, contudo nunca esqueceu a sua terra, Candemil, e por isso veio até cá nes-te dia para se juntar aos seus familiares e amigos para comemorar esta data especial. Foi com muito orgulho que a Associação

Progredir recebeu a primeira centenária, a senhora Aurélia Dias, nossa utente durante alguns anos, que sempre nos recebeu com muita alegria, carinho e amizade. Assim, queremos neste dia, retribuir-lhe, os nossos sinceros parabéns, a nossa amizade e amor.À Senhora Aurélia o que desejámos é que continue com saúde, e com a mesma ale-gria que trouxe hoje a Candemil.A Progredir estará sempre disponível para a receber e festejar sempre mais um ano. Será eternamente lembrada por nós com muita estima, amor e carinho.

ASSOCIAÇÃO PROGREDIR

Fundado a 3 de dezembro de 1981, por Maria Amélia Laranjeira, o CCA – Centro Cultural de Amarante Ma-ria Amélia Laranjeira impõe-se hoje como um espaço de referência no ensi-no artístico especializado de Música e Dança. Atualmente, o CCA tem mais de 800 alunos, entre o Ensino Artís-tico Especializado e os Cursos Livres, mas pelo CCA já passaram milhares de estudantes. Fazer do CCA uma universidade é o próximo passo.A criação deste projeto surge do gos-to e interesse pessoal da fundado-ra – Maria Amélia Laranjeira - pelas artes e pela promoção cultural. Du-rante vários anos exerceu o cargo de diretora da instituição, dando vida e corpo a inúmeros projetos culturais e educacionais nas diversas áreas. Desde a sua fundação o Centro Cultural de Amarante pretendeu ser um elo entre os seus associados e população em geral, criando assim condições para a

execução de programas e projetos que reafirmem os objetivos da sua funda-ção. Atualmente apresenta-se como um espaço de referência no Ensino Artístico Especializado de Música e Dança. A inauguração das atuais instalações foi a 9 de agosto de 2008. Da antiga cadeia comarcã de Amarante, um edi-fício histórico dos finais dos anos 40 nasceu o novo e moderno equipamen-to escolar e cultural, que assenta em três grandes pilares: o educacional, o social e o cultural.Sempre de olhos postos no futuro, o sonho mantém-se: fazer do Centro Cultural de Amarante um espaço de referência no país ao nível da cultu-ra e transformar o Conservatório de Música e Dança numa universidade. 33 anos depois da criação do CCA, a vontade de Maria Amélia Laranjeira continua viva e a perseguição do so-nho da fundadora, mantém-se.

C E N T E N Á R I A CO M E M O R A Ç Ã O E S P E C I A L M E R E C E U U M A G R A N D E F E STA

E N S I N O M A I S D E 8 0 0 A L U N O S F R E Q U E N TA M A E S CO L A

A N TÓ N I O P E R E I R A D I N I S , A RQ U E Ó LO G O

Oleiros e olarias de Amarante

CRÓNICA

1. Nota PréviaHá uns tempos atrás, num fim de tarde ainda outonal, sentado no Café Bar a olhar ex-tasiado, pela enésima vez, o magnífico trabalho de escultura da frontaria da igreja de S. Gonçalo, dei por mim a pensar como era privilegiado por poder desfrutar de uma visão como a que aquele espaço me proporcionava, sem ter que me deslocar para grandes distâncias. Procurando contagiar os que me acompanhavam à mesa, com o bem-estar que naquele momento sentia, veio ao de cima a quão generosa havia sido a natureza com Amarante e o talento de homens como Frei Julião Romero, Mateus Lopes ou Carlos Amarante que tinham sabido criar grandes obras de arquitetura tão bem enqua-dradas no cenário natural, como se dele sempre tivessem feito parte. E como se estava a falar de genialidade e de beleza, o diálogo derivou para Amadeo Souza Cardoso e para Teixeira de Pascoaes e depois para os edifícios românicos de Amarante, também eles perfeitamente combinados com a paisagem, em boa hora integrados numa Rota que os valoriza e os divulga, elevando-os ao estatuto de obras-primas da arquitetura religiosa que eles reconhecidamente atestam. Chegada a conversa a este ponto e a propósito do pequeno templo de Santa Maria de Gondar e de um cartaz que estava colado na porta do café, dando conta de um evento denominado “barro preto – sinergias de futuro”, a prosa derivou para este último tema pondo-se a tónica no quão reduzido é o conheci-mento da olaria daquela freguesia, comparativamente, por exemplo, à de Bisalhães, em Vila Real. Dado que o assunto me tocava particularmente, argumentei estarmos peran-te o resultado da pouca importância que sempre foi atribuída à arte e aos seus artífices, gente muito simples que vivera daquela prática com grande dificuldade, não tendo ino-vado nem nas formas nem nas técnicas, mantendo sempre a atividade num registo de puro primitivismo, materializado na utilização da roda baixa e na cozedura em soenga. E para mim, todavia, era essa marca cultural, “do fazer primitivo”, que justificava olhar

o barro negro como um produto com valor acrescentado, podendo-se assumir como mais uma valência para enriquecer o já rico património cultural de Amarante. E acen-tuei de Amarante para vincar ter tido a olaria uma expressão territorial bastante mais alargada do que Gondar, embora se justificasse a conotação com aquela freguesia por ter sido o último reduto dos artífices.Pagos os cafés e de regresso a casa, não me saía da cabeça o remate da conversa que passava pelo desafio de escrever na Flor do Tâmega tudo o que sabia sobre as olarias da região. Como num filme, começaram a passar na minha frente imagens de gente sim-ples e generosa que havia partilhado as suas vivências e os seus saberes com um desco-nhecido que um dia tinha aparecido em Gondar, para fazer um trabalho académico. Vi com nitidez as faces envelhecidas dos irmãos Teixeira, o Manuel e o António, últimos oleiros dos lugares de Vila Seca e do Rio, com quem me encontrei, por tantas vezes, e os gestos da Rosa Amélia e da Alzira Soares (ambas filhas e netas de oleiros) fazen-do sopa, arroz de forno e aletria, em vasilhas de barro preto que a octogenária Rosa Nunes, sua vizinha, guardava religiosamente numa cozinha digna de um filme sobre a Idade Média. Recordei as muitas tardes passadas na sala da biblioteca antiga de Ama-rante, perante o olhar condescendente da sua diretora, a Dra. Maria José Queirós e na residência paroquial de Gondar, beneficiando da autorização especial do Pe. António Foz, consultando livros e registos antigos, procurando reconstituir e entender uma his-tória singular que ainda está por contar. Estacionado o carro na garagem, a decisão já estava tomada. Vou escrever sobre as olarias e os oleiros de Amarante, não em atas de congressos ou colóquios, ou em revistas ou livros destinados a entendidos, como tenho feito até aqui, mas no jornal local, que é acessível a toda a gente. Partilhar o conheci-mento que acumulei, em mais de vinte anos de trabalho, é uma obrigação. Devo isso aos oleiros de Amarante.

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17quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

Cozinha saudável com cogumelos shiitake

Projeto Ativar Rural esteve em discussão

A Nossa Quinta é uma marca repre-sentada por um grupo de produtores de cogumelos shiitake de Amarante, e está a organizar, em parceria com a Casa da Juventude de Amarante, o Ciclo de Workshops de Cozinha Vegetariana com Shiitake e produtos da época. O ciclo “Shiitake ao sabor da estação” é composto por um total de quatro ações, cada uma delas dedicada a uma estação do ano (in-verno, primavera, verão, outono) e arran-cou no dia 24 de janeiro.Sob o signo da promoção de uma alimen-tação saudável, este ciclo de workshops pretende informar e sensibilizar o consu-midor para as múltiplas potencialidades gastronómicas e nutritivas do cogumelo shiitake, combinando-o com os mais fres-cos ingredientes sazonais. Para além de vá-rias técnicas e dicas de confeção culinária, serão abordados os benefícios deste cogu-melo para a saúde, apresentando-o em si-multâneo como uma excelente alternativa ao consumo de carne e peixe, dado o seu alto valor proteico. De origem japonesa, e vulgarmente apelidado de “cogumelo da

vida”, o shiitake é conhecido pelas suas propriedades anticancerígenas, anti - enve-lhecimento, redutoras de colesterol, antivi-rais e antigripais, e associado ao fortaleci-mento dos ossos e do sistema imunitário. A finalidade última passa por dar a conhe-cer de forma aliciante e criativa o cogume-lo shiitake, um produto novo que começa a ter grande peso no que toca à oferta de hortícolas nacionais, sensibilizando o con-sumidor para as vantagens da sua inclusão numa dieta saudável e equilibrada, sem abdicar de sabores sofisticados.Direcionados para o público em geral, em particular amantes de cozinha, vegetaria-nos, apreciadores de produtos biológicos de alta qualidade e todos os que têm in-teresse por seguir uma dieta equilibrada e um estilo de vida saudável, podem ainda participar nos workshops, ainda terão lugar nas instalações da Casa da Juventude de Amarante, nos sábados 21 de março (Shii-take na primavera), 20 de junho (verão em forma com shiitake) e 26 de setembro (celebrar o outono com shiitake), entre as 18:00 horas e as 22:30 horas.

A artista e arquiteta portuguesa Cristina Rodrigues esteve a 27 de dezembro, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, para uma reunião de trabalho, com o Presidente da Câmara Municipal de Amarante, vereadores, DOLMEN, Junta de Freguesia de Fridão e o CLAP, com o intuito de estabelecer uma parceria com vista à criação de obras para um pro-jeto internacional. No âmbito do projeto Ativar Rural, a artista produzirá instalações de arte con-temporânea, em parceria com as artesãs e artesãos do Concelho de Amarante. As peças de arte e design produzidas serão in-cluídas na sua tour de exposições em 2015, que passará pelo Mosteiro de Alcobaça, entre 18 de abril e 31 de agosto, pelo Pa-lacete de Tatton Park em Inglaterra, de 21 maio a 30 setembro e também por várias cidades do estrangeiro. A artista desenvol-

verá, ainda, uma peça inspirada na Viola Amarantina. Cristina Rodrigues está, ainda, a preparar uma instalação permanente de grande es-cala que irá ocupar lugar de destaque na Catedral de Manchester. O convite para criar uma obra inédita para expor em per-manência resultou do enorme sucesso da sua exposição, patente durante todo o ve-rão, naquela importante catedral do Norte de Inglaterra. A peça irá utilizar linho pro-duzido pelas artesãs da Aldeia de Fridão, do Concelho de Amarante, e também o bordado característico de Castelo Branco.Para José Luís Gaspar, Presidente da Câ-mara Municipal de Amarante “este pro-jeto é mais uma aposta inserida na nossa estratégia de valorizar economicamente os produtos mais tradicionais e identitários, projetando-os no panorama nacional e in-ternacional”.

G A ST RO N O M I A W O R K S H O P S E N S I N A M A CO N F E C I O N A R

N E G Ó C I O S C R I ST I N A RO D R I G U E S A P R E S E N TO U I D E I A S I N T E R N A C I O N A I S

Inventário de Existências foi o tema em debate A Associação Empresarial de Amarante realizou no dia 5 de janeiro uma ses-são  de esclarecimento relativa ao tema “Inventário de Existências”. Perto de uma centena de empresários marcaram presença na sessão que teve lugar no Auditório da Casa da Portela, durante a tarde de segunda-feira.A Direção de Finanças do Porto acedeu ao convite da AEA, fazendo-se repre-sentar por Amadeu Sousa, especialista da Autoridade Tributária, para a missão de esclarecer os sócios da AEA nesta matéria.Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEA, abriu a sessão dando as boas vindas aos presentes, salientando a importância desta sessão, no âmbito do Ciclo de Confe-rências - Novos Desafios Novas Respos-tas, que está em ação desde 2011, e que tem em vista proporcionar aos empresá-rios amarantinos informações pertinentes e atuais em áreas de interesse.No que aos Inventários refere, de acordo com o relatório do orçamento de estado para 2015 foi definida a criação de um PECFEFA – Plano Estratégico e Com-bate à Fraude e Evasão Fiscais e Adua-neiras, cujo objetivo prioritário assenta no reforço da eficácia do combate à fraude de elevada complexidade e à eco-nomia informal. Deste modo promover-se-á uma maior equidade fiscal na repar-tição do esforço coletivo de consolidação orçamental.O reforço será feito através do sistema e-fatura pela obrigação da comunicação anual dos inventários para todos os su-jeitos passivos com volume de negócios superior a 100 mil euros. (Art.º 3º A do DL 198/2012 (OE-2015)).É de salientar que quem está obrigado à comunicação são todas as pessoas singu-lares ou coletivas que tenham sede, esta-belecimento estável ou domicílio fiscal

em território português, disponham de contabilidade organizada e estejam obri-gadas à elaboração de inventários, cujo volume de negócios do período anterior ao da comunicação seja superior a 100 mil euros.Por outro lado, as empresas ou empre-sários sem inventários não precisam de construir nem anexar qualquer ficheiro, apenas é necessário declarar no portal e-fatura que não possuem inventários.Estão dispensadas da comunicação todas as pessoas anteriormente referidas com um volume de negócios do período an-terior ao da comunicação igual ou infe-rior a 100 mil euros.Relativamente à comunicação existem duas formas de comunicar no portal das finanças. As entidades sem recursos in-formáticos podem fazê-lo em formato CSV – disponível no portal como folha de cálculo – o qual deverá ser construí-do manualmente, guardado em ficheiro modelo CSV, e por fim submetido no portal e-fatura. Quanto às entidades com recursos informáticos, podem exe-cutá-lo em formato XML – submeti-do no portal e-fatura – deste modo será mais rápida a submissão e haverá maior garantia de sucesso da operação.Amadeu Sousa alertou ainda para a necessidade do valor existente na con-tabilidade dos inventários traduzir o que existe na realidade quer ao nível das quantidades, quer ao nível dos valores. Se a contabilidade não refletir a realida-de haverá implicações para as empresas, sendo a penalidade prevista pelo in-cumprimento respeitante ao novo Art.º 117.º RGIT, em que a contraordenação é considerada grave, punível com coima que varia entre os 200 e os 10 mil euros.A sessão terminou com o esclarecimen-to de algumas questões colocadas pela plateia.

N E G Ó C I O S C I C LO D E CO N F E R Ê N C I A S N O V O S D E S A F I O S N O VA S R E S P O STA S

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18 / quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

Amarante prepara-se para as alterações climáticas Foi a 15 de janeiro que José Luís Gas-par, presidente da Câmara Municipal de Amarante, assinou em Lisboa, um protocolo sobre o projeto ClimAdaPT.Local que prevê a elaboração de estra-tégias locais de adaptação às alterações climáticas em 26 concelhos, onde o Município de Amarante está incluído.A equipa da autarquia, vai ter um lon-go trabalho de casa para fazer, visto que nas próximas sete semanas tem que completar uma lista detalhada com todos os eventos de alguma forma re-lacionados com o clima – cheias, inun-dações, ondas de calor, erosão costeira, secas, faltas de água – que enfrentaram pelo menos nos últimos cinco anos. Vai ter de registar o que aconteceu, quais foram as consequências, que resposta

foi dada e quanto dinheiro foi gasto.Este é o primeiro passo para a elabora-ção de estratégias locais de adaptação às alterações climáticas em 26 conce-lhos do país – objetivo central do pro-jeto ClimAdaPT.Local, que envolve vários parceiros e é financiado com di-nheiro sobretudo da Noruega. O projeto recorre a uma metodologia já usada no Reino Unido, que parte de um diagnóstico das vulnerabilidades climá-ticas de cada município, com a ajuda das próprias autarquias.Sobre este quadro inicial e com base nos cenários climáticos regionais do IPCC, projetam-se os impactos no fu-turo e, depois, estudam-se as medidas de adaptação.Por isso, uma parte do projeto assenta

sobre a formação de dois técnicos em cada uma das 26 câmaras municipais, que já começou no dia 15 de janeiro. A iniciativa envolve quatro universida-des – Lisboa, Nova de Lisboa, Aveiro e Açores – duas empresas privadas e uma organização não-governamental. Serão investidos 1,5 milhões de euros, provenientes do programa AdaPT, da Agência Portuguesa do Ambiente, que gere verbas de um fundo alimentado sobretudo pela Noruega, mas também pelo Lichtenstein e Islândia, no âm-bito de um acordo para que estes três países beneficiem do regime de livre circulação de bens e pessoas da União Europeia.Se tudo correr bem, dentro de um ano e meio os concelhos de Amarante,

Barreiro, Braga, Bragança, Castelo de Vide, Castelo Branco, Coruche, Évora, Ferreira do Alentejo, Figueira da Foz, Funchal, Guimarães, Ílhavo, Leiria, Lisboa, Loulé, Montalegre, Odemira, Porto, Seia, São João da Pesqueira, To-mar, Tondela, Torres Vedras, Viana do Castelo e Vila Franca do Campo esta-rão, teoricamente, melhor preparados para enfrentar um mundo mais quente.As medidas de uma estratégia de adap-tação podem tocar em praticamente todas as áreas da vida de um município: da revisão dos planos de ordenamento à preparação dos hospitais para ondas de calor; de obras para travar a erosão cos-teira a medidas de eficiência energética, para lidar com o maior consumo dos sistemas de climatização.

P L A N E TA M U N I C Í P I O I N T E G R A O P ROJ E TO C L I M A D A P T. LO C A L

A N A M A R I A M . D E S O U S A P E R E I R A

Casais da Chapa de Cima e de Baixo: séculos XVII / XVIII

CRÓNICA

No dia 22 de novembro de 1722, o padre Manuel da Cunha, munido de uma procuração a representar o seu irmão, João Carvalho de Queirós, compareceu na igreja de Santa Maria de Veade para o casamento daquele com Maria Teixeira de Car-valho, filha de Gonçalo Teixeira e sua mulher Isabel Carvalho.À cerimónia, oficiada pelo vigário Luís Marinho Ribeiro, com-pareceu, igualmente, o padre Gabriel Teixeira de Carvalho, irmão da noiva, em representação desta.O noivo era filho de Belchior de Carvalho e da sua mulher Maria de Queirós, moradores no casal da Chapa de cima, da freguesia de S. Cipriano da Chapa. Este casal, correspondia ao conjunto que, em meados do século XVII, era pertença a Paulo de Magalhães Vilela, homem nobre de Amarante. Pagava foro ao Mosteiro de Mancelos e consistia numa casa e corte e outra casa, colmaça, faceando a estrada, com o seu pomar e campos.Voltando ao registo de casamento e ao facto do noivo não estar presente na cerimónia, somos levados a questionar a necessi-dade de ser representado pelo irmão. A ausência só se entende se estivesse longe, como por exemplo no Brasil e, deste modo, também se explicaria a facilidade em aumentar o património já que foi por esta altura que teria comprado o casal da Chapa de baixo, então pertencente a Gonçalo Rebelo de Sousa, da quin-ta da Póvoa, da freguesia de Borba de Godim. Se assim foi, regressou ainda nesse ano e o seu primeiro filho, Lucas Luís (de Abreu Carvalho) nasceu em 18 de Outubro de 1723. Os padrinhos que escolheram, Luís de Macedo da Cunha, da vila de Amarante e D. Arcanja de Melo Pereira e Sampaio, mulher de Fernando de Magalhães e Meneses, da quinta de Alvelos, da freguesia de Freixo de Baixo, pode indiciar a pretensão de uma certa ascensão social.Tiveram oito filhos mas quando a mais nova, chamada Joana Josefa, nasceu, em 20 de setembro de 1738, João Carvalho de Queirós já tinha falecido.No final do século XVIII, o casal da Chapa de cima pertence a Arcanja Maria da Conceição, a quarta filha do casal, a mesma que nasceu em 8 de maio de 1734 (foram

seus padrinhos o reverendo padre Miguel Teixeira de Carvalho, do lugar da Boavista, da freguesia de Santa Maria de Veade e a madre Maria da Conceição, reli-giosa no mosteiro de Santa Clara da vila de Amarante). É ela que faz a renovação do prazo, no início do século XIX (15 de Março de 1806), no Mosteiro de Mancelos, quando já tem 72 anos. Relata que vive nas chamadas “casas novas”, o que significa que o conjunto foi refor-mulado e modernizado. Os frades que fizeram a vedoria interessam-se mais em medir “a terra” onde se encon-tram as “casas novas” e relatam que ”se achou salas e loges, adegas, lagar, cozinha, cortes terreiras e quinteiros, alpendres, leiras ... e o pomar e outras salas tudo terra deste prazo e da mesma cazeira”, uma descrição confusa para mostrar um conjunto agrário com as dependências e anexos fundamentais ao seu funcionamento. É também este prazo que refere que se estende até ao casal da Chapa de baixo porque “continuando com a medição por baixo das mesmas casas pela parte do sul ate as portas fronhas velhas pegadas no casal que he de compra que o pai da mesma caseira fez a Gonçalo Re-belo de Borba”.Atualmente, o conjunto de edifícios que modelam o lugar revelam, de algum modo, uma fábrica antiga. Os paramentos são dignos de nota e, se os observarmos com

detalhe, saltam à vista alguns pormenores indicativos de épocas distintas, como por exemplo as mísulas que serviram para sustentar um alpendre, ou a canalização de gra-nito que depois de afeiçoada na extremidade, segura uma varanda. Uma das casas ainda ostenta uma porta com facetados, obra de quinhentos ou início de seiscentos mas, na realidade, deverá ser bastante mais antiga, pois na parede voltada a poente mantém um elemento arquitectónico quatrocentista. +

Tresborba, 7 de janeiro de 2015

P O R M E N O R Q U AT RO C E N T I STA

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19quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

Apoio à Atividade Económica e ao Empreendedor

Idosa celebra 100 anos ao som do violino

A sede da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM-TS) encheu a 14 de janeiro, para a cerimónia oficial de lançamento da Rede de Apoio à Atividade Económica e ao Empreendedor de toda a região Tâmega e Sousa.Assinados os protocolos de cooperação com 23 parceiros estratégicos, estão oficial-mente reunidas todas as condições para que surjam novas ideias, sejam criados novos negócios e assim alcançar maior dinamismo empresarial, naquela que é uma das regiões mais jovens do país.Após o lançamento, os balcões de apoio ao empreendedor estarão espalhados pelos 11 municípios, onde, junto de técnicos devi-damente habilitados, todos poderão obter as informações necessárias para concretizar as suas ideias. Por outro lado o suporte de back office garantido pelas instituições de ensino universitário parceiras - Escola Su-perior de Gestão de Felgueiras (ESTGF-IPP); Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD); Universidade Católica - e pelo Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa são consideradas abso-lutamente fundamental para o êxito desta iniciativa.A fim de dar visibilidade a esta rede, foi ainda oficialmente apresentado à comuni-dade o Prémio "Tâmega e Sousa Empreen-dedor – Onde as ideias se concretizam".

Cofinanciado pelo ON.2 - O Novo Norte, este concurso visa captar novas ideias de negócio, premiar os melhores projetos em-presariais e, acima de tudo, corroborar o es-tímulo ao empreendedorismo no território – objetivo basilar de todo o projeto.Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conse-lho Empresarial do Tâmega e Sousa referiu que “desde a sua constituição que o CETS perspetiva a instalação de uma Rede de su-porte ao Empreendedor. Com efeito, acre-ditamos que a criação de um ecossistema favorável à iniciativa empresarial constitui um dos propósitos mais adequados ao re-lançamento da Economia Regional. Aliás, foi por essa razão que no Plano de Ação para o Empreendedorismo no Tâmega e Sousa (PAPETS), realizado pela institui-ção, a implementação dessa Rede é o pri-meiro dos 10 projetos propostos. Assim, ve-mos com particular expetativa os primeiros passos que a Região dá neste caminho, o qual naturalmente será acompanhado com entusiasmo pelo Conselho Empresarial, logo por todas as Associações Empresariais do Tâmega e Sousa”.As candidaturas ao prémio decorrerão entre 15 de janeiro e 31 de março, sendo quatro as categorias a concurso: Ideias Inovadoras e Criativas, Novas Empresas Inovadoras, Empresas Dinâmicas e a Categoria Criati-va (fotografia).

O dia 9 de janeiro de 2015 foi uma data inesquecível para a D. Aurélia Dias, cliente da Santa Casa da Misericórdia de Amaran-te. Além de completar um século de vida, uma das utentes com mais idade da Miseri-córdia foi surpreendida por alunos do CCA – Centro Cultural de Amarante, Conserva-tório de Música e Dança - que proporciona-ram um ensemble de violinos. Foi um agra-dável momento musical com violino porque o violino é o instrumento de eleição da D. Aurélia. A viver na Estância Nossa Senhora da Piedade desde janeiro de 2014 é uma se-nhora alegre e que sempre manifestou inte-resse pelo violino. O soprar das 100 velas, foi assim ao som do violino, na Estância Nossa Senhora da Piedade. Além da família e ami-

gos, a comemoração contou com a presença dos colaboradores da Misericórdia e com alunos do CCA. “Quando é de uma popula-ção tão especial que falamos, naturalmente, que a grande preocupação é agradar todos os dias, mas em especial, no dia de aniversário e, por isso, sabendo nós que a D. Aurélia gosta de violinos, a Misericórdia lançou-nos o desafio e de imediato aceitámos. Deci-dimos então juntar-nos a esta surpresa e contribuir, dentro das nossas possibilidades, para a felicidade da D. Aurélia”, comentou Taí Laranjeira, diretor executivo do CCA. Numa altura em que tanto se fala da musi-coterapia para idosos e nos seus contributos para a recuperação da autoestima, esta ini-ciativa ganha ainda mais importância.

N E G Ó C I O S A S S I N A D O S P ROTO CO LO S CO M 2 3 PA RC E I RO S E ST R AT É G I CO S

E F E M É R I D E A L U N O S D O CC A S U R P R E E N D E M U T E N T E C E N T E N Á R I A

Carvalho de Rei anima-se com Feira do Fumeiro

Três homens detidos em flagrante delito em Vila Meã

A União das Freguesias de Bustelo, Car-neiro e Carvalho de Rei organiza este domingo, dia 15 de fevereiro, em Car-valho de Rei, a Feira do Fumeiro e o 1º Concurso Pecuário de Animais Bovinos de Raça Arouquesa, o qual terá lugar no recinto Campo do Moire.O concurso será reservado a Bovinos de raça Arouquesa, e tem como objetivo o estímulo e a orientação dos criadores na produção de animais da Raça Bovina Arouquesa, incentivar a aposta no setor e criar condições para apuramento de qua-

lidades da espécie e a obtenção de carne de qualidade superior.A iniciativa tem início às 08:30 horas com a acreditação dos criadores e inscri-ção dos animais no concurso, às 10:00 horas começa a classificação dos animais e às 13:30 horas terá lugar a entrega de prémios.A Feira do Fumeiro, que vai ter lugar na antiga Escola Primária da freguesia, conta com a participação de cerca de uma de-zena de expositores, sendo na sua grande maioria oriundos daquelas freguesias.

Na madrugada de segunda-feira, do dia 9 de fevereiro, militares do Posto Territorial de Vila Meã, reforçados por militares do Posto Territorial do Marco de Canaveses detiveram, em flagrante delito, 3 indivíduos do sexo masculino com 22, 24 e 27 anos de idade e residentes no concelho de Paredes.Os 3 indivíduos foram detidos em flagran-te delito, quando se encontravam a furtar as caixas de esmolas no interior da Igreja de Real em Vila Meã – Amarante, depois de terem arrobado a porta da mesma.

Os mesmos tinham na sua posse fer-ramentas e equipamentos adequados à prática dos atos que também foram apre-endidos, nomeadamente pé-de-cabra, chaves de fendas, maçarico e  uma tesoura de corte.Os detidos foram presentes pelas 09:30 horas desse mesmo dia, no Tribunal da  Comarca do Porto Este, Secção de Amarante, para julgamento em proces-so sumário, tendo a leitura da sentença sido adiada.

T R A D I C I O N A L CO N C U R S O D E G A D O BO V I N O FA Z PA RT E D O P RO G R A M A

C R I M I N A L I D A D E E STAVA M A A R RO M B A R A C A I X A D E E S M O L A S

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20 / quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

AT L E T I S M O M A I S D E 1 1 0 0 PA RT I C I PA N T E S N E STA P RO VA

Meia Maratona homenageou António PintoA 1ª Meia Maratona António Pinto – Ci-dade de Amarante teve lugar no domingo, 25 de janeiro, contando com a participa-ção de cerca de 1100 atletas, que correram os cerca de 21 quilómetros nas principais ruas do centro histórico da cidade, margi-nal do rio Tâmega, passando pela freguesia de Fridão, numa organização da Associa-ção Desportiva de Amarante com o apoio da Câmara Municipal. O vencedor da prova, na categoria sénior masculino, foi o atleta amarantino Rui Teixeira, com o tempo final de 1:06:45. Doroteia Peixoto foi a vencedora da prova na categoria feminina, com 01:15:43. Paralelamente decorreu uma caminhada solidária, com as receitas da inscrição a reverterem a favor da Associação “A Terra dos Homens.”António Pinto, atleta amarantino, que

ainda hoje detém o recorde europeu da Maratona de Londres com 2:06:36, referiu que “não poderia estar mais or-gulhoso com esta homenagem. Muito obrigado a todos os que se associaram a esta iniciativa.”Para o Presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, a home-nagem a António Pinto é “mais do que merecida, porque António Pinto é um dos melhores maratonistas mundiais, foi um atleta que deu muito ao país e que é uma referência para Amarante. Por isso, Ama-rante devia-lhe uma homenagem para perpetuar o seu nome”.André Costa Magalhães, vereador da au-tarquia, com o pelouro do Desporto refe-riu que, “a adesão que a 1ª Meia Maratona obteve é um indicador de que este é um caminho que devemos percorrer”.

DESPORTO

Rally de Portugal 2015 passa por AmaranteO Automóvel Club de Portugal reuniu nas instalações do Turismo do Porto e Norte de Portugal com representantes dos 13 municí-pios envolvidos na organização da próxima edição do WRC Vodafone Rally de Portu-gal, que terá lugar entre 21 a 24 de maio.A reunião de trabalho teve como objetivo dar a conhecer, em primeira mão, às autar-quias de Amarante, Baião, Caminha, Fafe, Guimarães, Lousada, Matosinhos, Mondim de Basto, Paredes, Ponte de Lima, Valongo, Viana do Castelo e Vieira do Minho, o novo formato da prova neste regresso ao norte do país, depois de um ciclo de uma década no Algarve e Baixo Alentejo e 14 anos após a sua última edição nortenha a contar para o Campeonato do Mundo de Ralis.No segundo dia de competição (sexta-feira, 22 de maio) os concorrentes ao WRC Vodafone Rally de Portugal rumam ao Alto Minho para enfrentar uma dupla passagem pelos troços de Ponte de Lima (27,45 km), Caminha (18,05 km) e Viana do Castelo (18,79 km).Este figurino competitivo repete-se no sá-

bado, 23 de maio, agora na região do Marão, com duas passagens pelas classificativas de Baião (18,57 km), Marão (27,64 km) e Amarante (37,67 km).Para domingo, 24 de maio estão reservados dois troços: Fafe (11,15 km), cuja secção fi-nal foi utilizada nos últimos três anos como palco do bem-sucedido WRC Fafe Rally Sprint, será disputado por duas vezes, a se-gunda das quais corresponderá ao Power Stage, entre as quais se intercalará uma pas-sagem pela longa classificativa de Vieira do Minho, a qual, com os seus 32,35 km poderá ter um papel de relevo no estabelecimento da classificação final.Com uma extensão total de 1.529,43 km, dos quais 354,35 km correspondem a 16 provas de classificação, o WRC Vodafone Rally de Portugal 2015 é uma prova moder-na, em linha com os atributos que a torna-ram uma referência no quadro do Mundial de Ralis, que integra no seu percurso alguns dos cenários míticos, onde se escreveram im-portantes páginas da história da prova.

M OTO R I Z A D O 1 6 C L A S S I F I C AT I VA S N O R E G R E S S O D A P RO VA A O N O RT E D O PA Í S

Polo aquático: 5 atletas amarantinas na SeleçãoO Amarantus Aquático Club foi funda-do em 2011 e apresenta-se como um dos clubes mais recentes da região de Ama-rante, possibilitando a toda a comunidade amarantina a prática de duas modalidades aquáticas federados, a natação e o polo aquático. Foi precisamente nesta última modalida-de, o polo aquático, que cinco atletas femi-ninas (Inês Moreira, Beatriz Magalhães, Joana Mendes, Luana Carneiro e Cláudia Costa) foram  convocadas pela Federação Portuguesa de Natação para integrarem os trabalhos da Seleção Nacional Sub-17 da modalidade. A chamada aconteceu no dia 9 de janeiro e tratou-se de um reconheci-mento do trabalho desenvolvido no clube amarantino.Para o presidente do Amarantus Aquático Club “todas as atletas selecionadas estão de parabéns, pois esta convocatória é o resultado de três anos de esforço e dedica-ção por parte das atletas, no entanto não poderíamos deixar de agradecer ao Muni-

cípio de Amarante em geral, e em parti-cular ao Sr. Vereador do Desporto André Magalhães, ao Chefe divisão da Educa-ção, juventude e desporto, o Prof. Gomes e ao Chefe da Subunidade Orgânica da Juventude e Desporto, o Prof. Pedro Pinto pelo apoio dado, assim como, a todos os colaboradores e simpatizantes do clube". 

D E S P O RTO F R E Q U E N TA M O A M A R A N T U S A Q U ÁT I CO C L U B E

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21quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

3ª Gala do Desporto Cidade de AmaranteCerca de 400 pessoas estiveram presen-tes na grande festa do Desporto Ama-rantino para celebrar os agentes que se destacaram na época de 2013/2014, no sábado, dia 31 de janeiro, no Auditório da Escola Secundaria de Amarante.A organização da responsabilidade da Associação Amarante Marão e Tâmega esmerou-se para fazer uma gala onde juntasse os homens e as mulheres que levam o desporto em Amarante, mais longe.Na lista de premiados está a Associação Desportiva de Amarante na Categoria Associação/Clube do Ano, enquanto o Águas Bravas Clube levou o troféu para a Equipa do Ano e Ricardo Machado foi distinguido na categoria de Diri-gente do Ano.Manuel Varejão, do Clube de Atletis-mo do Tâmega, venceu na categoria de Treinador do Ano, enquanto Rita Ma-galhães, também do Clube Atletismo do Tâmega foi a Revelação do Ano e Atleta Feminina do Ano.Luís Miguel venceu a categoria de Atleta do Ano Desportos Coletivos masculino, em contraponto a José Pe-dro Faria que venceu o prémio Atleta do Ano Desportos Individuais.Na categoria de Evento Desportivo do Ano, o Mountain Quest – Nexplore foi o vencedor, relembrando João Marinho.O empresário António Mendes Cardo-so venceu o Prémio “Armandinho”, fru-to da sua dedicação e apoio ao desporto em Amarante.Pedro Barros foi distinguido com o

Prémio Personalidade, numa escolha da Associação Marão e Tâmega, organiza-dora do evento.O troféu Alto Prestígio que havia sido dado a António Pinto em 2014, passou agora para as mãos de Nuno Gomes que também marcou presença na gala.Na categoria Mérito Desportivo fo-ram distinguidos os atletas Ivan Silva (ABC), José Carvalho (ADA), Susana Rola (Beach Ténis), Ricardo Machado (FPC), José Pedro Faria (CRM) e Ru-ben Macedo (F.C. do Porto).O evento terminou com a distinção do Momento dos Campeões, um palco enorme que ficou pequeno para rece-ber tantos campeões: Associação Des-portiva de Fridão, Grupo Desportivo de Cepelos, Associação Recreativa de Padronelo, Luís Carlos Leite, Rita Ma-galhães, Alexandra Carvalho, Vicente Vasconcelos, Filipe Leite, João Gomes, Jorge Gomes, Álvaro Medeiros, André Lima, Leonor Moreira e Inês Teixeira, Mariana Pinheiro, Ivan Silva, Tiago Teixeira, Tatiana Cruz, Lara Silva, José Fernandes Carvalho, António Soares, Mário Soares, Frederico Alvarenga, Jai-me Teixeira, João Monteiro da Cunha, André Mendes, António Oliveira e José Poças, Alexandre Magalhães, Rodrigo Magalhães, Rui Costa e Mário Silva, Válter Cardoso, José Carvalho e Ricar-do Machado.A Comissão Avaliadora foi constituí-da por Manuel Viana, Taí Laranjeira, Alfredo Costa, Pedro Barros e Pedro Pinto.

M É R I TO M A I S U M A É P O C A D E S U C E S S O C E L E B R A D A CO M P R É M I O S

Regresso do Rally de Portugal assinalado com CoDrive Teve lugar, no passado sábado, 7 de fevereiro, na Corvachã, a realização do CoDrive – WRC Amarante 2015, uma iniciativa promovida pela autarquia de Amarante em parceria com o piloto António Costa, que marca o regresso do Rally de Portugal a Amarante a 23 de maio. Nesse sentido, o passatempo “CoDrive – WRC Amarante 2015”, surgiu como forma de reviver a tradição amarantina, proporcionando aos adeptos dos des-portos motorizados a possibilidade de

viver ainda mais de perto todas as sen-sações da modalidade, como falar com o piloto sobre os detalhes do traçado e do carro, permitindo um contacto mais direto com esta realidade. José Luís Gaspar, presidente da câmara municipal, destacou “a adesão da popu-lação a este evento que marca o regresso do Rally às origens”. Ainda referiu que “correu tudo muito bem, tal como ha-víamos planeado. É este o espírito que queremos ter durante a passagem do Rally por Amarante a 23 de maio”.

M OTO R I Z A D O A N TÓ N I O CO STA D E U U M A S V O LTA S CO M CO N V I D A D O S

Águas Bravas Clube já tem carrinha novaA Câmara Municipal de Amaran-te apoiou a compra de uma carrinha, entregue a 29 de dezembro, às Águas Bravas Clube, um apoio, no âmbito do contrato-programa de desenvolvimen-to desportivo, com vista ao desenvol-vimento da alta competição do Slalom (canoagem em águas bravas). André Costa Magalhães, vereador com o pelouro do Desporto, referiu que “o trabalho que tem sido desen-volvido pelo Águas Bravas Clube é notório e a sua participação em di-versas competições internacionais e em particular a aposta em qualificar alguns do seus atletas para os pró-ximos Jogos Olímpicos, configuram um projeto ao qual o Município de Amarante não pode ficar alheio. Nes-

se sentido, dentro das nossas possibi-lidades, estaremos sempre disponíveis para apoiar os nossos jovens e a nossa população proporcionando-lhes des-porto de qualidade e melhor qualida-de de vida no concelho”.O Presidente do Águas Bravas Clube, Manuel Pinto, agradeceu ao Presiden-te da Câmara Municipal, José Luís Gaspar, a “amabilidade e o reconhe-cimento que teve para com a nossa instituição. Este novo instrumento, permite-nos ter melhores condições de trabalho e servirá de rampa de lançamento para atingirmos os Jogos Olímpicos, com alguns dos nossos atletas. Mais uma vez, por todo o apoio que recebemos, o nosso sincero agradecimento”.

D E S P O RTO A U TA RQ U I A F I N A N C I O U O T R A N S P O RT E

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22 / quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

AF PORTO DIVISÃO DE ELITE - PRO-NACIONAL 2014/15

CAMPEONATO NACIONAL SENIORES MANUT. SÉRIE B 14/15

FC Felgueiras VS Tirsense Vizela VS CCD Santa Eulália Ribeirão VS Vila Real Amarante VS AD Oliveirense

Classificação

Equipa P J V E D0 Vizela 20 0 0 0 00 FC Felgueiras 1932 17 0 0 0 00 AD Oliveirense 12 0 0 0 00 Amarante 10 0 0 0 00 Tirsense 9 0 0 0 00 CCD Santa Eulália 7 0 0 0 00 Ribeirão 5 0 0 0 00 Vila Real 5 0 0 0 0

Aliados Lordelo 0-0 UD Valonguense SC Rio Tinto 0-2 Aliança de Gandra Candal 0-1 Padroense Vila Meã 3-2 Gens Paredes 0-0 Rebordosa Valadares Gaia 3-0 S. Martinho Leça 1-2 Serzedo AD Grijó 0-1 S. Pedro da Cova Oliv. Douro 1-2 Varzim B Lixa 0-0 Perafita

Rebordosa VS Aliados Lordelo Varzim B VS Lixa Perafita VS SC Rio Tinto Aliança de Gandra VS Candal Padroense VS Vila Meã Gens VS Paredes UD Valonguense VS Valadares Gaia S. Martinho VS Leça Serzedo VS AD Grijó S. Pedro da Cova VS Oliv. Douro

ResultadosProxima Jornada

Proxima Jornada

Classificação

Equipa P J V E D1 Valadares Gaia 43 22 14 1 72 S. Martinho 43 22 13 4 53 SC Rio Tinto 42 22 13 3 64 Oliv. Douro 40 22 11 7 45 Vila Meã 37 22 9 10 36 Rebordosa 37 22 10 7 57 Aliados Lordelo 36 22 10 6 68 Lixa 35 22 10 5 79 Varzim B 34 22 10 4 810 AD Grijó 33 22 9 6 711 Aliança de Gandra 29 22 9 2 1112 Candal 27 22 7 6 913 Gens 26 22 6 8 814 Perafita 25 22 7 4 1115 Serzedo 23 22 6 5 1116 Leça 23 22 6 5 1117 Padroense 20 22 5 5 1218 S. Pedro da Cova 20 22 5 5 1219 Paredes 18 22 4 6 1220 UD Valonguense 17 22 4 5 13

AF PORTO 1ª DIVISÃO SÉRIE 2 2014/15

ADC Frazão 2-5 Vila Caiz Ataense 1-0 FC Vila Boa Quires Livração 3-0 CA Rio Tinto Águias de Eiriz 1-1 SC Campo SC Nun’Alvares 1-0 CCD Sobrosa Caíde Rei 1-2 SC Rio de Moinhos Baltar 1-1 Folgosa da Maia Ermesinde 1936 3-1 Melres DC

FC Vila Boa Quires VS Livração SC Campo VS SC Nun’Alvares SC Rio de Moinhos VS Baltar Melres DC VS Ataense CA Rio Tinto VS Águias de Eiriz CCD Sobrosa VS ADC Frazão Vila Caiz VS Caíde Rei Folgosa da Maia VS Ermesinde 1936

Resultados

Proxima Jornada

Classificação

Equipa P J V E D1 Ermesinde 1936 46 18 14 4 02 Vila Caiz 35 18 10 5 33 Ataense 33 18 10 3 54 CCD Sobrosa 31 18 9 4 55 SC Nun’Alvares 30 18 9 3 66 Folgosa da Maia 29 18 8 5 57 Águias de Eiriz 28 18 8 4 68 Melres DC 26 18 8 2 89 SC Rio de Moinhos 25 18 7 4 710 CA Rio Tinto 20 18 5 5 811 Baltar 20 18 6 2 1012 SC Campo 20 18 6 2 1013 Livração 18 18 5 3 1014 ADC Frazão 16 18 4 4 1015 Caíde Rei 13 18 3 4 1116 FC Vila Boa Quires 12 18 2 6 10

1º Maio Figueiró 0-4 Codessos Airães 2-1 Carvalhosa GDC Ferreira 1-3 Freamunde B FC Frende 0-1 Aparecida FC Felgueiras 1932 B 4-2 ASS Nevogilde GDR Soalhães 1-1 Paços de Gaiolo Raimonda 2-2 Lousada Salvadorense 0-0 Ancede S. Vicente Pinheiro 4-3 Lamoso

Lamoso VS FC Frende Aparecida VS FC Felgueiras 1932 B Codessos VS GDR Soalhães Carvalhosa VS Raimonda ASS Nevogilde VS 1º Maio Figueiró Paços de Gaiolo VS Airães Lousada VS GDC Ferreira Freamunde B VS Salvadorense Ancede VS S. Vicente Pinheiro

Resultados

Classificação

Classificação

Classificação

Equipa P J V E D1 ASS Nevogilde 39 18 12 3 32 Airães 38 18 12 2 43 Lousada 37 18 11 4 34 Aparecida 36 18 11 3 45 FC Felgueiras 1932 B 35 18 11 2 56 Freamunde B 34 18 9 7 27 GDC Ferreira 31 18 9 4 58 FC Frende 29 18 9 2 79 Raimonda 29 18 8 5 510 S. Vicente Pinheiro 26 18 8 2 811 Ancede 23 18 5 8 512 GDR Soalhães 20 18 5 5 813 Codessos 19 18 6 1 1114 Paços de Gaiolo 17 18 4 5 915 Salvadorense 16 18 4 4 1016 Carvalhosa 12 18 2 6 1017 Lamoso 7 18 2 1 1518 1º Maio Figueiró 4 18 0 4 14

Equipa P J V E D1 GD Cepelos 30 12 10 0 22 ACD Madalena 29 12 9 2 13 Padronelo 25 12 7 4 14 Mancelos FC 22 12 7 1 45 ARCA (Amarante) 20 12 6 2 46 ACR Gatão 19 12 5 4 37 ADRC Estradinha 16 12 4 4 48 Gondar 14 12 3 5 49 Fridão 12 12 3 3 610 AD Lufrei 11 12 3 2 711 Malteses 9 12 2 3 712 Freixo de Baixo 6 12 1 3 813 FC Murgido 4 12 1 1 10

Equipa P J V E D1 UD Lomba 29 12 9 2 12 Sanche FC 28 12 9 1 23 AD Vila Garcia 26 12 8 2 24 UCD Moure 26 12 8 2 25 Estrelas da Paz 22 12 7 1 46 GDR Travanca 20 12 6 2 47 CD Louredo 17 12 5 2 58 ACDR Ansiães 13 12 4 1 79 Bustelo FC 9 12 1 6 510 Ôlo 9 12 2 3 711 Vila Chã do Marão 8 12 2 2 812 AD Amarante 7 12 2 1 913 ACR Gatão B 4 12 1 1 10

Resultados

Resultados

Proxima Jornada

Proxima Jornada

Mancelos FC 2-0 AD Lufrei Freixo de Baixo 5-1 FC Murgido Fridão 3-3 ACR Gatão ADRC Estradinha 2-2 Malteses ARCA (Amarante) 1-4 Padronelo GD Cepelos 5-1 Gondar

Bustelo FC 0-1 GDR Travanca AD Amarante 0-4 CD Louredo Vila Chã do Marão 0-3 Sanche FC ACR Gatão B 1-4 AD Vila Garcia Estrelas da Paz 5-1 Ôlo UCD Moure 0-0 UD Lomba

Mancelos FC VS FC Murgido GD Cepelos VS ACD Madalena ARCA (Amarante) VS Gondar ADRC Estradinha VS Padronelo Fridão VS Malteses Freixo de Baixo VS ACR Gatão

UCD Moure VS ACDR Ansiães Estrelas da Paz VS UD Lomba ACR Gatão B VS Ôlo Vila Chã do Marão VS AD Vila Garcia AD Amarante VS Sanche FC Bustelo FC VS CD Louredo

AF Porto 2ª Divisão Série 2 2014/15Futebole

FADA 1ª DIVISÃO

FADA 2ª DIVISÃO

FADA 2ª DIVISÃO

Proxima Jornada

Piloto António Costa faz balanço da épocaAntónio Costa, conseguiu, neste final de época, os apoios necessários para realizar um mini-programa no campeonato Norte e Centro de ralis, como piloto. Para An-tónio Costa "este era um objetivo que tive sempre presente." O piloto, que participou nas provas de Baião, Gondomar e Aguiar da Beira/Sernancelhe referiu que “a pri-meira prova não correu como esperávamos devido a um problema mecânico”.No Rali de Gondomar, a equipa obteve o 3.º lugar entre as viaturas de duas rodas motrizes, tendo na segunda secção do rali ganho um troço entre as viaturas desta categoria. “O resultado foi obviamente animador, pois permitiu verificar que tí-nhamos andamento para discutir os luga-res cimeiros da categoria 2RM, e encarar a última prova com algum otimismo”, escla-receu o piloto.Em Aguiar da Beira/Sernancelhe, Antó-

nio Costa disputou a prova numa viatura diferente porque para “este rali, surgiu a possibilidade de guiar uma viatura com es-pecificações diferentes e mais competitiva que o 206 Gti”.Nesta prova, António Costa atingiu o lugar cimeiro da classificação, vencendo o rali à geral. Para o piloto amarantino esta mudança de viatura foi “uma aposta ganha, e esta vitória um feito inesque-cível e que traduziu em resultados todo o trabalho que temos vindo a fazer. Não foi uma vitória fácil, pois a concorrência era forte e estavam neste rali a discutir o campeonato, e como tal, imprimiram um andamento elevado, a que nos tivemos de sobrepor”. António Costa, tomou o comando da prova após a segunda especial e não mais o largou, vencendo 3 das 7 especiais mantendo sempre um “andamento muito

rápido, mas também com elevada con-centração. A concorrência esteve sempre a uma distância, que nos permitiu gerir o rali nas últimas classificativas”.António Costa destaca, não pode deixar de agradecer “o apoio da Câmara Mu-nicipal de Amarante, da equipa técnica ARC Sport, Novo Modelo Europa S.A e Madalena Ginásio. Não poderia também

deixar de agradecer aos meus dois nave-gadores – Estefânio Pinto e Bruno Abreu – que me acompanharam neste programa e foram sem dúvida importantes para a minha evolução ao longo das provas. Para terminar, como sempre fiz ao longo da mi-nha carreira, salientar que foi um enorme orgulho correr com as cores da minha ter-ra - Amarante”

A U TO M O B I L I S M O R E S U LTA D O S M U I TO A N I M A D O R E S E M 2 0 1 4

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23quarta-feira, amarante / 11 de fevereiro 2015 / ano 2 / Nº 18

Seus familiares vêm por este meio, muito reconhecidamente, agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar.Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa do 7º dia.Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerária São Pedro – 255 432 496 I 917 534 643 I 917 578 908 | 914 868 068

Madalena-AmaranteDª. Maria Alda Gonçalves Ribeiro

AGRADECIMENTO

Seus familiares vêm por este meio, muito reconhecidamente, agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar.Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa do 7º dia.Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerária São Pedro – 255 432 496 I 917 534 643 I 917 578 908 | 914 868 068

Telões-AmaranteSr. João Coelho

AGRADECIMENTO

Seus familiares vêm por este meio, muito reconhecidamente, agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar.Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa do 7º dia.Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerária São Pedro – 255 432 496 I 917 534 643 I 917 578 908 | 914 868 068

Cepelos-AmaranteSr. José Ribeiro Vasconcelos de Sousa

AGRADECIMENTO

AVENTURA MARÃO CLUBEAssembleia-Geral Ordinária

Convocam-se todos os associados do Aventura Marão Clube para uma Assembleia Geral Ordinária a realizar às vinte e uma horas do dia vinte e sete de fevereiro de dois mil e quinze na Casa da Juventude de Amarante, sito na Av. General Silveira, 193, Cepelos, em Amarante. Se às vinte e uma horas e trinta minutos do mesmo

dia e local não existir quórum a Assembleia Geral Ordinária terá início com o número de associados presentes.Ordem de trabalhos:

Primeiro ponto – Leitura e votação da ata da última Assembleia-Geral;Segundo ponto – Discussão e votação do relatório e Contas de 2014;

Terceiro ponto – Discussão e votação do aumento de Capital Social na Equação, CRL;Quarto ponto – Outros assuntos de interesse da Associação.

Nota: Informam-se os associados do Aventura Marão Clube que se encontram em pagamento as quotas re-lativas ao ano de 2015.

Amarante, 01 de fevereiro de 2015 O presidente da Mesa da Assembleia Geral

António Pinto Monteiro

CARTÓRIO NOTARIAL NOTÁRIA ANA CATARINA DE CASTRO MARTINS

Avenida 1º de Maio, Loja H, R/C, Edifício Carvalhido – São Gonçalo, AmaranteTel. 255 425 170 Fax. 255 425 172 E-mail: [email protected]

_____ Certifico, para efeitos de publicação, nos termos do número 1 do artigo 100º do Código do Nota-riado, que por escritura de justificação lavrada neste Cartório em vinte e três de dezembro de dois mil e catorze, a folhas setenta e nove e seguintes do livro de notas número VINTE E NOVE A deste Cartó-

rio:_________________________________DECLARARAM:____________________________________________JÚLIO GONÇALVES, NIF 117 662 593, e mulher MARIA JÚLIA PINHA PINHEIRO, NIF 160 431 301, casados sob o regime da comunhão de adqui-ridos, naturais, ele da freguesia da Madalena, concelho de Amarante e ela da freguesia de Vila Chã do Ma-

rão, concelho de Amarante, residentes na Rua do Tapado, nº 342, Cepelos, Amarante ______Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores, do seguinte pré-dio:_________________________________________________________________

Prédio rústico, composto por videiras em ramada, com a área de duzentos e oitenta e nove metros qua-drados, a confrontar de norte e sul com caminho, de nascente com Domingos Manuel Pinheiro Perei-ra e de poente com Miguel Sousa, sito em Outeiro Alto, na atual união de freguesias de Amarante (São Gonçalo), Madalena, Cepelos e Gatão (extinta freguesia de Cepelos), do concelho de Amarante, inscrito na matriz rústica como artigo 104 (teve origem no artigo 55 da extinta matriz da freguesia de Cepelos), com o valor patrimonial tributário igual ao atribuído de CINQUENTA E CINCO EUROS E OITO CÊNTI-

MOS._______________ ____Que o referido prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Amaran-

te._________________________________________________________________ Que, porém, não são detentores de qualquer título formal que legitime a posse do aludido prédio,

tendo-o adquirido, por compra efetuada a Miguel de Sousa e mulher Maria da Luz Ribeiro Teixeira de Sou-sa, casados que foram no regime da comunhão geral de bens, residentes que foram na Quinta do Casal, Cepelos, Amarante, nunca reduzida a escritura pública, em dia que não podem precisar, mas sabem ter

sido em meados do ano de mil novecentos e oitenta e três._____________________________ _____ Que se encontram impossibilitados de comprovar, pelos meios extrajudiciais normais, o seu direito de propriedade sobre aquele prédio, pois tendo a aquisição sido ajustada por contrato meramente verbal,

inexiste qualquer título aquisitivo.______________ Que, desde aquele ano de mil novecentos e oitenta e três, data em que o adquiriram, até aos dias de hoje, este prédio, sempre foi por eles possuído, no decurso de todo este lapso de tempo, POSSE que sem-pre foi exercida em nome próprio, com a consciência de nunca estar a prejudicar direitos alheios, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem a menor interrupção ou oposição de quem quer que fosse,

sem nunca ocultarem esta sua posição ou serem importunados por quem quer que fosse, usufruindo dire-tamente do prédio, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, considerando-o integralmente como coisa sua, em suma, dele retirando todos os frutos ou benefícios próprios de verdadeiros proprie-tários, assim como pagando as respetivas contribuições e impostos, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não

lesam direitos de outrem.________________________________________ ____ Trata-se, por conseguinte, de uma posse caraterizada pela boa fé e exercida, no mínimo, há mais de

vinte anos, de uma forma pública, contínua e pacífica, pelo que adquiriram, por usucapião, o direito de pro-priedade sobre o mencionado prédio. ________Está conforme.________________________________________________________

Amarante, vinte e três de dezembro de dois mil e catorze._________________________A Notária_________________________________________________________

(Ana Catarina de Castro Martins)Emitido recibo: Fac 1064/001/2014

Paulo Amado terminou a prova de Góis em 10º lugarDecorreu no passado fim de semana na lo-calidade beirã de Góis, a primeira jornada pontuável para o Campeonato Nacional de Enduro. A equipa Offtrack|Beta Portugal marcou presença na categoria Veteranos com o piloto amarantino Paulo Amado. Com quase duas centenas de inscritos, esta etapa a cargo do experiente Moto Clube de Góis es-perava-se exigente devido ao muito frio que se fazia sentir e às chuvas da passada semana que deterioraram muito as especiais.Com um andamento bastante regular e aos comandos de uma bem preparada Beta 450RR, Paulo Amado viria a terminar o dia num meritório 10º lugar da categoria Veteranos. Pelo meio registaram-se alguns contratempos ainda no decorrer da primeira

volta, que viriam a ser prontamente solucio-nados na derradeira volta da jornada beirã.“O início de prova foi complicado. Estava bem fisicamente, mas não consegui encon-trar ritmo nas primeiras especiais. Vim a me-lhorar ao longo do dia e já no final acho que estava preparado para mais uma volta. Em relação à prova, estava excelente. Especiais bem delineadas e um traçado bem endurista como o Góis Moto Clube sempre nos ha-bituou. Vou continuar a preparar da melhor forma prova a prova sempre com o mesmo espírito - diversão e dinamização de todos os nossos parceiros”, concluiu Paulo Amado.O Campeonato Nacional terá a sua próxima jornada em Castelo Branco com o Enduro Alegro a 8 de março.

D U A S RO D A S P I LOTO A M A R A N T I N O N O C A M P E O N ATO N A C I O N A L D E E N D U RO

Homenagem ao Norberto (05 de Fevereiro de 2012)Três anos de sofrimentoTrês anos de alegriaAgora espera no céuPela nossa companhiaEstamos sofrendo a dorDe ter perdido um filhoAgora descansa em pazSempre foste um filho queridoNão te podemos esquecer

Nem um minuto na vidaFoste sempre o amorDa tua mãe querida.No céu estás a brilharComo uma estrela cadenteEstás a olhar pela famíliaQue te amam eternamente.

Teus pais, irmãs, tias, cunhado e sobrinhos

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