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1 APRESENTAÇÃO O presente estudo foi elaborado com o objetivo de realizar o diagnóstico da Cadeia Produtiva do leite da Região Oeste do Paraná, apresentando uma análise do cenário atual e do desempenho do segmento produtivo e agroindustrial da região. A Bovinocultura de Leite do Oeste do Paraná caracteriza-se por ser uma atividade de referência no cenário Estadual e Nacional devido ao seu potencial de produção, produtividade e pela qualidade da matéria prima produzida. Atualmente encontram-se implantadas nesta região 47 estabelecimentos lácteos, sendo: 37 usinas de beneficiamento e ou indústrias de laticínios e 10 entrepostos de resfriamento. A Agroindústria do leite, participa de forma significativa como geradora de emprego e renda. De acordo com os levantamentos realizados, o setor vem gerando cerca de 894 empregos diretos e mais de 30.260 indiretos. Destacam-se no ranking da região Oeste os cinco municípios de maior produção de leite em 2000. Marechal C. Rondon; 75.000.750 litros - 13,7%; Toledo; 45.906.946 litros - 8,4%; Cascavel; 25.185.000 litros - 4,6% ; Missal; 23.650.000 litros - 4,3%; Santa Helena ; 19.365.452 litros - 3,5%. A Região Oeste apresentou um crescimento de 18,2% da produção de leite em 2000, em relação a 1999, sendo 27,2% nos municípios da região de Cascavel e de 9,2% nos municípios da região de Toledo . Com volume de 545.600.000 litros, a região tem uma participação de 26,2% no total produzido no Estado. João Carlos Koehler Méd. Vet. /Deral/Cascavel

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APRESENTAÇÃO

O presente estudo foi elaborado com o objetivo de realizar o diagnóstico da

Cadeia Produtiva do leite da Região Oeste do Paraná, apresentando uma análise do

cenário atual e do desempenho do segmento produtivo e agroindustrial da região.

A Bovinocultura de Leite do Oeste do Paraná caracteriza-se por ser uma

atividade de referência no cenário Estadual e Nacional devido ao seu potencial de

produção, produtividade e pela qualidade da matéria prima produzida.

Atualmente encontram-se implantadas nesta região 47 estabelecimentos lácteos,

sendo: 37 usinas de beneficiamento e ou indústrias de laticínios e 10 entrepostos de

resfriamento. A Agroindústria do leite, participa de forma significativa como geradora

de emprego e renda. De acordo com os levantamentos realizados, o setor vem gerando

cerca de 894 empregos diretos e mais de 30.260 indiretos.

Destacam-se no ranking da região Oeste os cinco municípios de maior

produção de leite em 2000.

• Marechal C. Rondon; 75.000.750 litros - 13,7%;

• Toledo; 45.906.946 litros - 8,4%;

• Cascavel; 25.185.000 litros - 4,6% ;

• Missal; 23.650.000 litros - 4,3%;

• Santa Helena; 19.365.452 litros - 3,5%.

A Região Oeste apresentou um crescimento de 18,2% da produção de leite em

2000, em relação a 1999, sendo 27,2% nos municípios da região de Cascavel e de 9,2%

nos municípios da região de Toledo. Com volume de 545.600.000 litros, a região tem

uma participação de 26,2% no total produzido no Estado.

João Carlos Koehler Méd. Vet. /Deral/Cascavel

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SUMÁRIO PÁGINA

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................01

1.1- CENÁRIO NACIONAL................................................................................................................01

1.2- CENÁRIO ESTADUAL................................................................................................................02

1.3- CENÁRIO REGIONAL................................................................................................................04

2. CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO OESTE DO PARANÁ........................................................04

2.1- SITUAÇÃO, LIMITES E EXTENSÃO.......................................................................................04

2.2- CLIMA, RELEVO E SOLO..........................................................................................................05

2.3- ASPECTOS PLUVIOMÉTRICOS................................................................................................05

3. HISTÓRICO DA BOVINOCULTURA DE LEITE DA REGIÃO OESTE.........................................05

4. OFERTA DE MATÉRIA PRIMA........................................................................................................06

5. PRINCIPAIS BACIAS LEITEIRAS DA REGIÃO OESTE............................................................... 07

6. PERFIL ZOOTÉCNICO DO REBANHO LEITEIRO ...................................................................... 08

7. UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIA NA ATIVIDADE LEITEIRA...................................................09

7.1- PROGRAMA DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL......................................................................11

8. EFEITO DA SAZONALIDADE NA PRODUÇÃO DE LEITE.......................................................13

9. DESEQUILIBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA GERA CRISE NOS PEQUENOS

LATICÍNIOS DO OESTE....................................................................................................................14

10. PREÇOS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES NO OESTE DO PARANÁ....................................15

11. AGENTES DE COMERCIALIZAÇÃO...............................................................................................16

12. FLUXOGRAMA DOS CANAIS DE CONSUMO E DE INDUSTRIALIZAÇÃO DO LEITE..........17

13. LEITE RETIDO NAS PROPRIEDADES............................................................................................19

14. INDUSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO............... ............................................................................19

15. COOPERATIVAS DE LATICÍNIOS DA REGIÃO OESTE..............................................................23

16. MÃO DE OBRA OCUPADA...............................................................................................................25

16.1- NÚMERO DE EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS.............................................................25

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17. VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA (VBP)....................................................25

18. LEI HERMAS BRANDÃO........................................................................................... ................27

19. CONCLUSÃO...................................................................................................................................28

19.1- SUGESTÃO PARA O SETOR................................................................................................29

19.2 - PROPOSTAS DO SETOR PRIVADO PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO.............30

20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................32

21. ANEXOS..........................................................................................................................................33

21. 1- ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS....................................................................34

21. 2- CUSTO DE PRODUÇÃO DO LEITE..................................................................................36

21..3- RANKING DOS DEZ MUNICÍPIOS MAIORES PRODUTORES DE LEITE.................. 37

21. 4- EQUIPE TÉCNICA DOS NÚCLEOS REGIONAIS............................................................38

21. 5 - SEDE, NUCLEOS E ESCRITÓRIOS REGIONAIS............... ............................................39

COLABORAÇÃO:

• DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL - NÚCLEO REGIONAL DE TOLEDO

• SECRETARIAS MUNICIPAIS DE AGRICULTURA DA REGIÃO OESTE DO PARANÁ

• COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS DA REGIÃO OESTE

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1- INTRODUÇÃO

1.1- CENÁRIO NACIONAL

O Brasil ocupa a sexta colocação no ranking mundial na produção de leite. Em

2000 foram produzidos 19,8 bilhões de litros, sendo 30% produzidos em Minas Gerais,

11% em Goiás, 10,3% no Rio Grande do Sul, 10,7% no Estado de São Paulo, 10,5%

no Paraná e 5,11% em Santa Catarina.

O rebanho leiteiro brasileiro é formado por 16.750.000 cabeças, considerado o

maior rebanho comercial do mundo, sendo superado em número pelo da India,

estimado em 35.500.000 cabeças. Este rebanho não possui finalidade econômica, cuja

produção se destina para auto consumo.

A produção brasileira de leite permaneceu com baixo índice de crescimento por

mais de dez anos. Entre 1980 a 1989, o aumento médio da produção situou-se em 2,6%

ao ano. Entre 1990 e 2000, o crescimento médio situou-se em 6% ao ano.

O rebanho leiteiro mundial vem apresentando redução ano após ano. Em 2000

situou-se em 125.270.000 de cabeças, e a produção de leite ficou estimada em

390.471.000.000 de litros.

Os Estados Unidos se destacam por possuir rebanhos com produtividade média

de 8.284 litros vaca/ano, seguidas pela Inglaterra, com 7.279 e a Holanda com média de

6.774 litros. A produtividade média atual do rebanho leiteiro brasileiro situa-se em

1.347 litros/vaca/ano, sendo considerada uma das menores do mundo.

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1.2- CENÁRIO ESTADUAL

O Paraná é o quinto maior produtor de leite no ranking nacional. Em 2000

foram produzidos 2,08 bilhões de litros, com índice de crescimento de 7,7% em relação

a 1999 quando foram produzidos 1,93 bilhões de litros. Para 2001 a previsão é de uma

produção de 2,24 bilhões de litros.

TABELA 01 – LEITE – PARANÁ – PRODUÇÃO, PRODUTIVIDADE MÉDIA E NÚMERO DE VACAS ORDENHADAS – 2000 REGIÃO PRODUTORA

PRODUÇÃO DE LEITE (Mil/l) %

PRODUTIVIDA- DE (l/Cab/Ano)

REBANHO LEITEIRO %

NORTE 418.067.000 20,1 1.280 362.730 26,0 OESTE 545.600.000 26,2 2.496 226.468 16,5 C. OESTE 84.085.000 4,0 1.083 64.385 4,5 SUDOESTE 341.306.000 16,4 1.260 188.272 13,5 NOROESTE 247.734.000 11,9 998 265.420 19,0 SUL 445.320.000 21,4 2.125 284.725 20,5 TOTAL 2.082.112.000 100,0 1.540 1.392.000 100,0 FONTE: IBGE - SEAB/DERAL

Carambeí, Castro, Palmeira e Arapoti, são os municípios do Paraná onde se

localizam os melhores rebanhos leiteiros; a produtividade média situa-se em 3.507

litros/vaca/ano. Nesta região é comum encontrar-se vacas com produtividade superior

a 8.000 litros ao ano.

O Oeste é a região de maior produção de leite do Estado, participa com 26,2%

do total produzido e concentra 16,5% do rebanho; a produtividade média situa-se em

2.496 litros/ vaca/ano.

Os municípios de maior destaque em produção e produtividade de leite são:

Marechal Cândido Rondon, Toledo, Cascavel, Missal e Santa Helena

Marechal Cândido Rondon é o segundo município do Estado de maior produção

de leite. Em 1999 foram produzidos 67.739.117 litros, e em 2000, a produção alcançou

um volume de 75.000.750 litros, 10,72% maior que no ano anterior; este volume

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representa 13,68% do total produzido na região Oeste. A produção média diária situa-

se em 205.000 litros.

A produtividade média do rebanho leiteiro, nesta região, situa-se em 3.650

litros/vaca/ano.

O rebanho leiteiro paranaense atual é formado por 2.000.000 de cabeças. O

número de vacas ordenhadas situa-se em 1.392.000 cabeças.

TABELA 02 - LEITE – PARANÁ – EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO, VACAS ORDENHADAS, PRODUTIVIDADE E DISPONIBILIDADE POR HABITANTE - 1980/ 2000 ANO

PRODUÇÃO DE LEITE

VACAS ORDENHADAS

PRODUTIVIDADE (LITROS/VACA/ANO)

DISPONIBILIDADE (LITROS/HAB/ANO)

1980 795.000 890.000 883 104,0 1990 1.160.000 1.090.000 1.064 130,0 1998 1.795.000 1.355.000 1.328 201,0 1999 1.930.000 1.375.000 1.383 202,0 2000 2.082.000 1.392.000 1.447 206,0

FONTE: SEAB/DERAL

A produtividade do rebanho paranaense apresentou um crescimento médio de

4,7% no último ano, situando-se em 1.447 litros por vaca. Esta produtividade, embora

baixa, é superior à média nacional de 1.199 litros/vaca/ano.

O incremento atual da produtividade do rebanho leiteiro vem sendo alcançado,

principalmente, pela implantação dos Programas de Inseminação Artificial, convênio

entre a SEAB, Cooperativas e Prefeituras Municipais, aliado ao Programas de Manejo,

Alimentação e Sanidade.

1.3- CENÁRIO REGIONAL

O Oeste do Paraná caracteriza-se por ser uma região de tradição agropecuária. A

pecuária leiteira encontra-se consolidada nos municípios de Marechal Cândido

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Rondon, Toledo, Cascavel, Missal , e Santa Helena e em fase de consolidação nos

demais.

2- CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO OESTE DO PARANÁ

Situação, limites, número de estabelecimentos agropecuários, extensão, clima,

relevo, solo e aspectos pluviométricos.

2.1 – SITUAÇÃO, LIMITES E EXTENSÃO

O Oeste do Paraná está situado na região Sul do Brasil, entre os paralelos 24 e 26 de latitude sul e a 53

longitudes Oeste. Limita-se no extremo Oeste com a República do Paraguai, ao Sul com os municípios de Cruzeiro do

Iguaçu, Nova Prata do Iguaçu, Realeza, Capanema e República da Argentina, ao Sul com a República da

Argentina, ao Norte com o Estado de Mato Grosso e com os municípios de Altonia, Francisco Alves, Brasilândia

do Sul, Alto Piquiri, Mariluz, ao Nordeste com Goioerê, Quarto Centenário, Ubiratã, e Campina da Lagoa, a

Leste com Guaraniaçu e Guedas do Iguaçu.

A Região Oeste possui uma área total de 21.241 Km2, sendo que 12.837 Km2

pertencem aos 28 municípios de Núcleo Regional de Cascavel e 8.405 Km2

pertencem aos 20 municípios do Núcleo Regional de Toledo.

2. 4 – CLIMA, RELEVO E SOLO

O Clima Mesotérmico predomina em praticamente toda a região Oeste. Os

invernos são rigorosos, com ocorrência de geadas e incidência média de chuvas. Os

verões são chuvosos de temperaturas elevadas.

O relevo é plano, com pequenas ondulações. Os solos predominantes são de

Latossolo Roxo e Terra Roxa Estruturada de alta fertilidade natural.

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A altitude predominante da região é inferior a 900 metros, sendo que

Cascavel situa-se a 760 metros e Toledo a 300 metros.

2 .5 - ASPECTOS PLUVIOMÉTRICOS

Em praticamente toda a Região a média de precipitação anual está

compreendida entre 1.700 e 2.000 mm, sendo a região de Cascavel entre 1.900 a 2.000

e a de Toledo entre 1.700 a 1.800 mm.

3 – HISTÓRICO DA BOVINOCULTURA DE LEITE DA REGIÃO OESTE

A exploração da bovinocultura de leite na Região Oeste do Paraná teve início a

partir da década de 60, com a chegada dos agricultores do Rio Grande do Sul e de

Santa Catarina que passaram a colonizar as terras nas regiões de Maripá, Toledo,

Marechal Cândido Rondon e Cascavel, formando núcleos de assentamentos

divididos em glebas com áreas de 10 a 12 alqueires. No município de Marechal

Cândido Rondon ocorreu maior concentração de descendentes alemães, que por

possuirem tradição em produção de leite iniciaram o desenvolvimento da bacia leiteira

do município, hoje a segunda maior do Paraná.

4- OFERTA DE MATÉRIA PRIMA

A tabela abaixo apresenta o ranking da produção de leite, o rebanho leiteiro, a

produtividade média por vaca e a disponibilidade de leite por habitante nos principais

municípios dos Núcleos Regionais de Cascavel e Toledo.

O número de vacas ordenhadas na região Oeste situa-se em 218.548 cabeças,

cuja produtividade média é de 2.496 litros por vaca ao ano, média de 8 litros por vaca

ao dia.

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Em 1998, a produção de leite da região Oeste foi de 417.862.200 litros; em

1999, o volume produzido foi de 454.187.350 litros, 8,7% superior ao do ano anterior;

em 2000, o crescimento foi de 18,2%, alcançando uma produção de 545.600.000 litros.

TABELA 03 - LEITE – REGIÃO OESTE – PRODUÇÃO POR MUNICÍPIO, VACAS ORDENHADAS PRODUTIVIDADE E DISPONIBILIDADE POR HABITANTE - 2000 MUNICÍPIOS

PRODUÇÃO DE LEITE

(mil de litros)

VACAS

ORDENHADAS

PRODUTIVIDADE MÉDIA (l/vaca/ano)

DISPONIBI LIDADE

(l/hab/ano) MARECHAL C. RONDON 75.000.750 17.123 3.660 1.829 TOLEDO 45.906.946 15.721 2.440 468 CASCAVEL 25.185.000 11.500 1.830 103 MISSAL 23.650.000 9.256 2.135 2.190 SANTA HELENA 19.365.452 7.579 2.135 945 TERRA ROXA 18.309.185 8.360 1.630 1.124 SÃO MIGUEL IGUAÇU 17.953.000 7.026 2.135 738 MATELANDIA 17.674.800 6.917 2.135 1.232 PALOTINA 16.782.894 6.568 2.135 651 MEDIANEIRA 16.500.000 6.458 2.135 436 NOVA SANTA ROSA 16.344.836 6.397 2.135 2.233 MARIPA 16.332.247 6.392 2.135 2.775 QUATRO PONTES 15.787.412 6.178 2.135 4.330 CATANDUVAS 14.866.340 6.788 1.830 1.432 DIAMANTE DO OESTE 13.800.000 7.561 1.525 2.829 SANTA TERESA OESTE 12.045.000 4.714 2.135 1.122 CAPITÃO L. MARQUES 12.100.000 5.525 1.830 841 SERRANOPOLIS DO IGUAÇÚ 11.680.000 5.333 1.830 2.467 CEU AZUL 10.572.831 3.620 2.440 1.013 MERCEDES 9.613.375 3.762 2.135 2.001 GUAIRA 8.348.667 3.268 2.135 291 ASSIS CHATEAUBRIAN 8.137.704 3.185 2.135 245 SAO JOSÉ DAS PALMEIRAS 9.082.496 4.147 1.830 2.210 SAO PEDRO DO IGUACU 8.198.945 3.743 1.830 1.127 VERA CRUZ DO OESTE 8.802.720 4.019 1.830 885 TRES BARRAS PARANA 8.054.760 4.413 1.525 681 CORBELIA 6.600.000 2.583 2.135 418 NOVA AURORA 6.820.000 3.114 1.830 500 LINDOESTE 3.248.000 1.780 1.525 522 FORMOSA OESTE 6.063.974 3.322 1.525 693 OURO VERDE OESTE 5.945.277 3.257 1.525 1.086 PATO BRAGADO 5.675.876 2.591 1.830 1.401 CAFELANDIA 5.500.275 2.552 2.135 494 TUPASSI 2.520.000 1.150 1.830 310 SANTA LUCIA 3.882.480 1.772 1.830 941 ENTRE RIOS OESTE 3.183.581 1.453 1.830 956 JESUITAS 2.740.650 1.251 1.830 279

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BRAGANEY 4.235.000 1.953 1.830 684 SANTA T. ITAIPÚ 5.300.000 2.420 1.830 289 ANAHY 2.300.000 1.260 1.525 769 BOA VISTA APARECIDA 4.973.234 2.725 1.525 592 CAMPO BONITO 3.920.000 2.148 1.525 766 FOZ DO IGUACU 3.580.000 1.635 1.630 14 IBEMA 2.100.000 1.150 1.525 357 ITAIPULANDIA 2.948.864 1.346 1.830 432 RAMILANDIA 2.812.000 1.540 1.525 726 IGUATU 2.815.680 1.542 1.525 1.250 IRACEMA DO OESTE 860.352 471 1.525 292

TOTAL GERAL 545.600.000 218.548 2.496 488 FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL/TOLEDO

5- PRINCIPAIS BACIAS LEITEIRAS DA REGIÃO OESTE

A região Oeste possui a maior bacia leiteira do Paraná e participa com

26,20% do total do leite produzido no Estado. O rebanho desta região apresenta

produtividade média de 2.496 litros/ vaca/ano.

• Marechal C. Rondon; 75.000.750 litros - 13,7%;

• Toledo; 45.906.946 litros - 8,4%;

• Cascavel; 25.185.000 litros - 4,6% ;

• Missal ; 23.650.000 litros - 4,3%;

• Santa Helena; 19.365.452 litros - 3,5%;

• Terra roxa; 18.309.185 - 3,34%

• São Miguel do Iguaçu; 17.953.000 - 3,28%

• Matelândia; 17.674.800 - 3,22%

• Palotina; 16.782.894 - 3,06%

• Medianeira; 16.500.00 - 3,01%

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O volume de leite produzido por estes municípios representa mais de 50% do

total da região. A eficiência da bacia leiteira regional deve-se principalmente ao

desempenho das Cooperativas, ao trabalho da equipe técnica direcionada à

profissionalização do produtor, visando o aumento de escala, à produtividade do

rebanho e à busca pela produção de matéria prima de melhor qualidade.

6- PERFIL ZOOTÉCNICO DO REBANHO LEITEIRO

O perfil zootécnico do rebanho leiteiro dos municípios que pertencem aos

Núcleos Regionais de Cascavel e Toledo, apresenta a seguinte participação por raça:

• 28,4% são animais da raça holandesa;

• 5,7% jersey,

• 17,7% girolanda,

• 8,0% pardo-suíço

• 40,2% não possuem raça definida (SRD).

Entre as raças de aptidão leiteira, a holandesa tem participação de 43% na

região de Cascavel e de 56% na região de Toledo.

Considerando-se o rebanho da região, o índice de participação da raça holandesa

é de praticamente 50%.

TABELA 04 – REBANHO LEITEIRO – NÚCLEO REGIONAL DE CASCAVEL - PERCENTUAL ZOOTÉCNICO – 2000

NÚCLEO REGIONAL RAÇAS %REBANHO LEITEIRO CASCAVEL HOLANDES 43,0 PARDO SUÍÇO 8,5 JERSEY 8,5 GIROLANDO 25,0 MESTIÇO 15,0 TOTAL GERAL 100,0 FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL

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TABELA 05 – REBANHO LEITEIRO - NÚCLEO REGIONAL DE TOLEDO – PERCENTUAL ZOOTÉCNICO – 2000

NÚCLEO REGIONAL RAÇAS % REBANHO LEITEIRO TOLEDO HOLANDES 56,0 PARDO SUÍÇO 3,0 JERSEY 16,0 GIROLANDO 1,0 MESTIÇO 24,0 TOTAL GERAL 100,0 FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL

7- UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIA NA ATIVIDADE LEITEIRA

Os produtores de leite associados em Cooperativas ou integrados em grandes

empresas de laticínios são os que adotam maior nível de tecnologia para produção.

A necessidade da modernização para produção de uma matéria prima de melhor

qualidade tem levado os produtores a investir em infra-estrutura em toda cadeia

produtiva.

Conforme pesquisa realizada na região de abrangência dos Núcleos Regionais

de Cascavel e Toledo, os produtores de leite utilizam os seguintes níveis de tecnologia:

Na Região de Cascavel, a ordenha manual é utilizada por 32,2% dos produtores

que comercializam o leite em Cooperativas e por 51,2% dos produtores que

comercializam o leite nos laticínios privados. A ordenha mecânica é utilizada por

67,8% entre os tipo balde ao pé e canalizada.

Na região de Toledo, a ordenha manual é utilizada por 26,4% dos produtores que

comercializam o leite em Cooperativas e por 45,1% entre os que comercializam o leite

em laticínios privados. A ordenha mecânica é utilizada por cerca de 73,6% dos

produtores integrados em Cooperativas e por 54,9% dos produtores de laticínios

privados.

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TABELA 06 - UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – TIPO DE ORDENHA UTILIZADA PELOS PRODUTORES - REGIÃO OESTE- PARANA – 2001 MODALIDADE DE

ORDENHA

REGIÃO DE CASCAVEL

REGIÃO DE TOLEDO COOPERATIVAS

DE LEITE LATICÍNIOS PRIVADOS

COOPERATIVAS DE LEITE

LATICÍNIOS PRIVADOS

MANUAL 32,2% 51,2% 26,4% 45,1% MECÂNICA

TIPO BALDE AO PÉ 63,0% 46,1% 69,4% 51,1% TIPO CANALIZADA 4,8% 2,7% 4,2% 3,8% FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL

Com relação ao sistema de coleta do leite, os levantamentos indicam que 100%

das Cooperativas e laticínios de grande porte da região já implantaram a coleta

granelizada.

Cerca de 75% dos laticínios de médio e pequeno porte já adotaram a coleta a

granel e 25% encontram-se em fase de implantação.

TABELA 07 - UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – TIPO DE RESFRIADOR UTILIZADO PELOS PRODUTORES - REGIÃO OESTE- PARANA – 2001 MODALIDADE DE RESFRIAMENTO

REGIÃO DE CASCAVEL

REGIÃO DE TOLEDO

TIPO DE RESFRIADOR

COOPERATIVAS DE LEITE

LATICÍNIOS PRIVADOS

COOPERATIVAS DE LEITE

LATICÍNIOS PRIVADOS

EXPANSÃO 14,7% 5,5% 20,2% 9,6% IMERSÃO 52,5% 56,2% 44,0% 58,1%

FREEZER/OUTROS 32,8% 38,3% 35,8% 32,3% FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL

A evolução do sistema de resfriamento do leite vem ocorrendo de forma

gradativa. A adoção do sistema de resfriamento em tanques de expansão melhorou de

forma significativa a qualidade do leite, aumentando a renda dos produtores através do

sistema de bonificação.

Dos produtores integrados em Cooperativas, da região de Cascavel, 14,7%

possuem resfriador do tipo expansão, 52,5% de imersão e 32,8% utilizam o

resfriamento do leite em freezer ou geladeira.

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Dos produtores que comercializam o leite em Cooperativas da região de Toledo,

20,2% utilizam resfriador do tipo expansão, 44% do tipo imersão e 35,8% em frezzer

ou geladeira.

A redução dos custos da coleta a granel, em relação ao sistema de coleta a latão

e a melhora da qualidade da matéria prima, fez com que as empresas adotassem o

sistema rapidamente.

O desempenho das cooperativas, neste setor, foi conquistado, principalmente,

pelos grandes investimentos em programas de Qualidade Total, Gestão das

Propriedades e pela Assistência técnica prestada aos cooperados.

7.1- IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

O Programa de Inseminação Artificial para Bovinos Leiteiros foi implantado

nas propriedades rurais do Paraná em janeiro de 1988 com o objetivo de aumentar a

produção e a produtividade do rebanho leiteiro do Estado.

A tabela abaixo apresenta a série histórica do número de animais inseminados e

nascidos desde a implantação do programa. Neste período, 1988 a 1999, foram

registrados 984.131 inseminações e 577.543 animais nasceram.

O resultado obtido nas propriedades que adotaram o melhoramento genético do

rebanho tem sido acompanhado pela evolução de toda a cadeia do sistema produtivo.

Atualmente o P.I.A possui 17.924 propriedades beneficiadas e 242 entidades

encontram-se conveniadas.

Cooperativas e Prefeituras Municipais da região Oeste implantaram o Programa

de Inseminação Artificial através do convênio com a Secretaria de Estado de

Agricultura.

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Entidades que pertencem ao Núcleo Regional de Cascavel

COPERATIVAS:

• Coopavel – Cascavel • Sudcoop – Medianeira

PREFEITURA MUNICIPAL:

Capitão Leonidas Marques, Catanduvas, Céu Azul, Cascavel, Campo Bonito,

Corbélia, Diamante do Oeste, Matelândia, Missal, Nova Aurora, São Miguel do

Iguaçú, Serranópolis do Iguaçu, Santa Teresa do Oeste, Boa Vista da Aparecida, Santa

Terezinha do Itaipú, Santa Lúcia e Vera Cruz do Oeste.

Em 1999 foram atendidas 21.409 propriedades com Inseminação Artificial, sendo que 26.371 vacas foram inseminadas. Entidades conveniadas que pertencem ao Núcleo Regional de Toledo PREFEITURA MUNICIPAL:

Assis Chateaubriand, Marechal Cândido Rondon, Quatro Pontes, São Pedro do Iguaçu e Tupãssi

TABELA 08 - PROGRAMA DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL - PIA - PARANÁ - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ANIMAIS INSEMINADOS E NASCIDOS – 1988 - 1999

ANO FÊMEAS INSEMINADAS ANIMAIS NASCIDOS 1988 15.170 119 1989 43.574 7.460 1990 57.700 24.026 1991 64.933 36.912 1992 79.719 42.477 1993 90.779 51.033 1994 97.954 58.796 1995 105.522 71.346 1996 124.270 78.472 1997 130.000 81.774 1998 92.000 69.186 1999 82.510 55.942 TOTAL GERAL 984.131 577.543

FONTE- SEAB/DERAL/DPA

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8- EFEITO DA SAZONALIDADE NA PRODUÇÃO LEITEIRA.

A produção de leite ao longo do ano tem apresentado uma variação de menor

intensidade nos últimos cinco anos, porém, ainda considera-se significativa a

redução de 10 a 15 % no período de inverno.

As cooperativas que mais investiram em profissionalização dos produtores tem

superado esta situação e vem obtendo maior estabilidade de oferta no período de

entressafra.

A sazonalidade da produção atinge principalmente os pequenos e médios

laticínios que recebem a produção de produtores menos tecnificados de menor

escala de produção. Estes produtores possuem pequeno número de vacas em

lactação, cujo rebanho é formado por animais mestiços e de baixa produtividade. A

produção, no período de entressafra, pode variar entre 20 e 30%.

Os efeitos causados pela produção sazonal são danosos tanto aos produtores

como para a agroindústria. Durante a safra, a produção de leite “ inunda” o

mercado provocando desequilíbrio entre a oferta e a demanda, gerando queda

acentuada dos preços recebidos pelos produtores inviabilizando a produção, o que

leva muitos produtores a abandonar a atividade neste período.

Para a agroindústria, que opera com capacidade instalada ociosa, durante o

período de entressafra, acentuam-se os custos de produção, gerando elevados

custos de armazenamento para formação de estoque regulador no período de safra.

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9- DESEQUILIBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA GERA CRISE NOS

PEQUENOS LATICÍNIOS DO OESTE

Entre julho e agosto deste ano (2001) cerca de seis pequenos laticínios da região

encerraram as atividades, cuja causa principal é atribuída à falta de estrutura de

comercialização da produção aliada à falta de integração entre o setor produtivo e

a industria.

Estas empresas recebiam de 850 produtores cerca de 850.000 litros de leite por

mês, sendo responsáveis pela geração de aproximadamente 60 empregos diretos e

2.040 indiretos.

O leite pasteurizado e os queijos do tipo mussarela são considerados produtos

de baixo valor agregado; as oscilações de mercado afetam a estabilidade

econômica, principalmente dos pequenos laticínios. Durante o período de safra

estes laticínios possuem margem de lucro incipiente. Estas empresas não possuem

capacidade de suporte para armazenamento por um longo período.

10- PREÇOS MÉDIOS NOMINAIS DO LEITE RECEBIDOS PELOS

PRODUTORES NO PARANÁ

TABELA 09 - LEITE CRU RESFRIADO - PREÇOS MÉDIOS NOMINAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES NO PARANÁ – ABRIL DE 2000 A SETEMBRO DE 2001 MÊS/ANO/ 2000 (1) R$/LITRO MÊS/ANO/ 2001(2) R$/LITRO Abril/00 0,27 Janeiro/01 0,26 Maio/00 0,28 Fevereiro/01 0,25 Junho/00 0,30 Março/01 0,26 Julho/00 0,32 Abril/01 0,29 Agosto/00 0,34 Maio/01 0,31 Setembro/00 0,36 Junho/01 0,33 Outubro/00 0,34 Julho/01 0,34 Novembro/00 0,31 Agosto/01 0,32 Dezembro/00 0,28 Setembro 0,27 (!) Média em 2000 - R$ 0,30/litro (2) Média de janeiro a setembro de 2001- R$ 0,27 3) FONTE: SEAB/DERAL

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No ano passado, pode-se considerar que a atividade leiteira apresentou um bom

desempenho durante todo o período, com uma valorização sempre crescente durante o período

de entressafra, e com uma pequena queda durante a safra, fechando o ano com cotação média

recebida pelos produtores de R$ 0,30 o litro.

11-PREÇOS MÉDIOS NOMINAIS DO LEITE RECEBIDOS PELOS

PRODUTORES NA REGIÃO OESTE DO PARANÁ

TABELA 10 - LEITE CRU RESFRIADO - PREÇOS MÉDIOS NOMINAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES NA REGIÃO OESTE (CASCAVEL E TOLEDO) – ABRIL DE 2000 A SETEMBRO DE 2001 MÊS/ANO/ 2000(1) R$/LITRO MÊS/ANO/2001(2) R$/LITRO Abril/00 0,29 Janeiro/01 0,26 Maio/00 0,30 Fevereiro/01 0,25 Junho/00 0,30 Março/01 0,24 Julho/00 0,31 Abril/01 0,25 Agosto/00 0,33 Maio/01 0,27 Setembro/00 0,34 Junho/01 0,30 Outubro/00 0,33 Julho/01 0,32 Novembro/00 0,32 Agosto/01 0,30 Dezembro/00 0,29 Setembro 0,26 (1) Média em 2000 - R$ 0,30/litro (2) Média de janeiro a setembro de 2001- R$ 0,27 (3) FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL/TOLEDO

Em 2001, os preços recebidos pelos produtores não estão apresentando o mesmo

comportamento em relação ao ano passado, quando os preços começaram a apresentar queda

significativa em pleno período de entressafra. Atribui-se este comportamento à boa produção

de leite em praticamente todo o Paraná e nos Estados tradicionalmente produtores, que, por

economia de energia, não adotaram a formação de estoques, e “desovaram” esta produção no

varejo, aumentado a oferta, influenciando na queda dos preços do leite e dos derivados.

Para este ano a previsão de que os preços médios recebidos pelo leite fiquem aquém

dos R$ 0,30 o litro, praticado no ano passado.

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12 - AGENTES DE COMERCIALIZAÇÃO

Do volume total de 545.600.000 litros de leite produzidos na região de Toledo e

Cascavel, em 2000, cerca de 57,2% foram comercializados diretamente para as

indústrias sob inspeção e cerca de 42.8% ficaram retidos nas propriedades ou

comercializados no mercado informal.

Dos 291.680.000 litros de leite produzidos, em 2000, na Região de Toledo,

cerca de 204.000.000 de litros foram comercializados, o que corresponde a 70,1% da

produção total.

Na Região de Cascavel, a produção é de 253.920.000 litros e cerca de

108.000.000 litros foram comercializados, representando 42,7% do total produzido.

A tabela abaixo apresenta o fluxograma dos canais de consumo e de

comercialização do leite na Região Oeste do Paraná , com a participação percentual de

cada produto.

As Cooperativas da Região Oeste recebem cerca de 55,8% do leite comercializado,

que são industrializados e transformados nos seguintes produtos:

• 52,2% em leite fluído longa vida e leite pasteurizado tipos ‘B’ e ‘C’;

• 24,7% em queijos do tipo mussarela, prato, minas frescal e outros;

• 21,1 % em bebidas lácteas, iogurtes, manteiga, creme de leite, requeijão,

doce de leite e sobremesas.

Os Laticínios Privados da região são responsáveis pelo recebimento de 44,2% do

leite comercializado, que são destinados para elaboração dos seguintes produtos:

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• 31,8% para produção de leites fluído, leites pasteurizado tipos ‘B’ e ‘C’.

• 58,6% são destinados para produção de queijos, principalmente o tipo mussarela

• 9,6% são destinados para produção de derivados lácteos como: manteiga,

iogurte, bebidas lácteas, creme de leite, doce de leite, requeijão, sobremesas e

outros. TABELA 11 - LEITE E DERIVADOS – VOLUME INDUSTRIALIZADO POR COOPERATIVAS E EMPRESAS PRIVADAS – NÚCLEO REGIONAL DE CASCAVEL – 2000 LEITE CRU LEITE LEITE LONGA QUEIJO MANTEIGA

ESTABELECIMENTO LÁCTEOS RECEBIDO

( litros) PASTEURIZADO

( litros) VIDA ( litros) ( kg) (kg) COPERATIVAS E LATICÍNIOS PRIVADAS 84.897.000 39.939.000 0,0 2.274.000 37.426 FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL

TABELA 12 - DERIVADOS LÁCTEOS – VOLUME INDUSTRIALIZADO POR COOPERATIVAS E EMPRESAS PRIVADAS – NÚCLEO REGIONAL DE CASCAVEL – 2000 CREME YOGURTE BEBIDAS DOCE LEITE REQUEIJÃO

ESTABELECIMENTO LÁCTEOS (kg) (litros) LACTEAS (litros) (Kg) (Kg) COPERATIVAS E LATICÍNIOS PRIVADOS 1.026.000 1.937.812 1.194.552 62.252 15.192 FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL

TABELA 13 - LEITE E DERIVADOS – VOLUME INDUSTRIALIZADO POR COOPERATIVAS E EMPRESAS PRIVADAS – NÚCLEO REGIONAL DE TOLEDO – 2000 LEITE CRU LEITE LEITE LONGA QUEIJO MANTEIGA

ESTABELECIMENTO LÁCTEOS RECEBIDO

( litros) PASTEURIZADO

( litros) VIDA ( litros) ( kg) (kg) COPERATIVAS E LATICÍNIOS PRIVADOS 97.6791.000 12.000.000 30.371.000 3.300.000 45.152 FONTE: SEAB/DERAL/TOLEDO

TABELA 14 - DERIVADOS LÁCTEOS – VOLUME INDUSTRIALIZADO POR COOPERATIVAS E EMPRESAS PRIVADAS – NÚCLEO REGIONAL DE TOLEDO – 2000

CREME YOGURTE BEBIDAS DOCE LEITE REQUEIJÃO ESTABELECIMENTO LÁCTEOS (kg) (litros) LACTEAS (litros) (Kg) (Kg) COPERATIVAS E LATICÍNIOS PRIVADOS 1.210.000 1.110.340 726.222 44.510 18.198 FONTE: SEAB/DERAL/TOLEDO

13- LEITE RETIDO NAS PROPRIEDADES

Cerca de 42,8% do leite produzido na Região de Cascavel e Toledo não é

comercializado em Cooperativas ou Empresas de laticínios sob controle de inspeção

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sanitária, cujo volume corresponde a 233.516.000 litros. Esta produção é utilizada para a

alimentação da família, no aleitamento dos bezerros e comercializado no mercado informal

como leite cru ou queijo colonial.

14 – INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO

A Agroindústria de transformação, da região Oeste, possui 47

estabelecimentos lácteos, classificados da seguinte forma:

• são Usinas de Beneficiamento e/ou Indústrias de Laticínios

• 10 são Entrepostos de Resfriamento.

Atualmente o número de entrepostos de resfriamento vem reduzindo de forma

significativa pela implantação do sistema de coleta de leite a granel diretamente nas

propriedades.

A região Oeste possui o maior parque industrial lácteo do Estado, cuja capacidade

instalada tem potencial para industrializar cerca de 1.867.000 litros de leite por dia ou

de 56.0100.000 litros ao mês.

TABELA 15 - PRODUÇÃO TOTAL DE LEITE DA REGIÃO OESTE DO PARANÁ, POR MUNICÍPIO EM ORDEM DECRESCENTE DE VOLUME – 1998 – 1999 - 2000

MUNICÍPIOS ANO/ 1998

PRODUÇÃO/l ANO/ 1999

PRODUÇÃO/l ANO/ 2000

PRODUÇÃO/l VARIAÇÃO % 00/99

PARTICIP. % MUNICIP.

PRODUÇÃO MENSAL/l

M. C. RONDON 65.638.680 67.739.117 75.000.750 10,72 13,68 6.250.063 TOLEDO 41.837.760 42.097.154 45.906.946 9,05 8,38 3.825.579 CASCAVEL 16.133.000 21.900.000 25.185.000 13,00 4,59 2.098.750 MISSAL 9.200.000 10.674.000 23.650.000 121,57 4,31 1.970.833 SANTA HELENA 19.618.020 19.206.042 19.365.452 0,83 3,53 1.613.788 TERRA ROXA 17.594.825 1.674.720 18.309.185 993,27 3,34 1.525.765 S. M. D. IGUAÇU 19.000.000 17.950.000 17.953.000 0,02 3,28 1.496.083 MATELANDIA 8.400.000 13.596.000 17.674.800 30,00 3,22 1.472.900 PALOTINA 14.970.840 16.018.798 16.782.894 4,77 3,06 1.398.575 MEDIANEIRA 11.150.000 12.810.000 16.500.000 28,81 3,01 1.375.000 NOVA S. ROSA 15.493.136 15.617.081 16.344.836 4,66 2,98 1.362.070 MARIPA 14.519.700 14.998.850 16.332.247 8,89 2,98 1.361.021 QUATRO PONTES 11.994.520 12.118.063 15.787.412 30,28 2,88 1.315.618 SANTA T. OESTE 9.700.000 9.200.000 12.045.000 30,92 2,20 1.003.750

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MERCEDES 9.028.805 9.082.074 9.613.375 5,85 1,75 801.115 GUAIRA 8.993.590 8.184.166 8.348.667 2,01 1,52 695.722 A.CHATEAUBRID. 8.476.395 7.543.992 8.137.704 7,87 1,48 678.142 CÉU AZUL 8.420.000 9.432.500 10.572.831 12,09 1,93 881.069 SÃO J. PALMEIRAS 7.787.640 7.850.719 9.082.496 15,69 1,66 756.875 SÃO P. DO IGUAÇU 7.257.660 7.344.751 8.198.945 11,63 1,50 683.245 CORBELIA 7.000.000 6.500.000 6.600.000 1,54 1,20 550.000 CATANDUVAS 6.850.000 10.300.000 14.866.340 44,33 2,71 1.238.862 NOVA AURORA 6.100.000 6.710.000 6.820.000 1,64 1,24 568.333 C. L. MARQUES 6.000.000 11.380.000 12.100.000 6,33 2,21 1.008.333 LINDOESTE 5.900.000 7.500.000 3.248.000 -56,69 0,59 270.667 FORMOSA OESTE 5.694.000 5.497.710 6.063.974 10,30 1,11 505.331 OURO V. OESTE 5.439.412 5.439.412 5.945.277 9,30 1,08 495.440 TRÊS B. PARANÁ 5.000.000 7.968.400 8.054.760 1,08 1,47 671.230 PATO BRAGADO 4.682.950 4.706.365 5.675.876 20,60 1,04 472.990 DIAMANTE OESTE 4.200.000 7.570.800 13.800.000 82,28 2,52 1.150.000 CAFELANDIA 3.600.000 4.682.700 5.500.275 17,46 1,00 458.356 SERRANOPOL. IG. 3.400.000 5.035.000 11.680.000 131,98 2,13 973.333 TUPASSI 3.222.585 3.222.585 2.520.000 -21,80 0,46 210.000 SANTA LÚCIA 3.200.000 3.630.000 3.882.480 6,96 0,71 323.540 ENTRE R. OESTE 3.066.000 2.912.700 3.183.581 9,30 0,58 265.298 VERA C. D. OESTE 3.000.000 6.830.000 8.802.720 28,88 1,61 733.560 JESUÍTAS 2.349.870 2.561.358 2.740.650 7,00 0,50 228.388 BRAGANEY 2.000.000 3.833.500 4.235.000 10,47 0,77 352.917 SANTA T. ITAIPÚ 2.000.000 2.400.000 5.300.000 120,83 0,97 441.667 ANAHY 1.940.000 2.500.000 2.300.000 -8,00 0,42 191.667 BOA V. APARECIDA 1.850.000 4.500.000 4.973.234 10,52 0,91 414.436 CAMPO BONITO 1.000.000 2.100.000 3.920.000 86,67 0,72 326.667 IBEMA 1.000.000 1.676.160 2.100.000 25,29 0,38 175.000 ITAIPULANDIA 1.000.000 2.500.000 2.948.864 17,95 0,54 245.739 RAMILANDIA 1.000.000 2.365.000 2.812.000 18,90 0,51 234.333 IGUATU 900.000 2.289.390 2.815.680 22,99 0,51 234.640 IRACEMA D.OESTE 752.812 707.643 860.352 21,58 0,16 71.696 FOZ DO IGUAÇU 500.000 1.821.600 3.580.000 96,53 0,65 298.333 TOTAL GERAL 417.862.200 454.178.350 545.600.000 20,68 100,00 45.676.717 FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL

TABELA 16 - EMPRESAS E COOPERATIVAS DE LEITE, NÚMERO DE PRODUTORES E EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS -NÚCLEO REGIONAL DA SECRETARIA DA AGRICULTURA DE CASCAVEL - 2001 EMPRESA/E/OU COOPERATIVA

LOCALIZAÇÃO MUNICÍPIO

NÚMERO DE PRODUTORES

EMPREGOS DIRETOS

EMPREGOS INDIRETOS

COOP. COOPAVEL CASCAVEL 356 106 3.604 COOP. FRIMESA CASCAVEL 215 53 1.802 COOP. FRIMESA MATELÂNDIA 822 28 952 LAT. LEITE DA FAZENDA CÉU AZUL 1 06 204 LAT. R.IO DO SALTO CASCAVEL 636 35 1.190 LAT. LEON. FAGUN. CASCAVEL 01 04 136 LAT. COMIM CASCAVEL 34 04 136 LAT. AGROLAT MATELÂNDIA 228 06 204 LAT. DIAMANTE DIAMANTE OESTE 237 12 408 LAT. LÂNDIA MATELÂNDIA 160 22 748 LAT. SÃO LUCAS CÉU AZUL 155 06 204

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LAT . CORBÉLIA CORBÉLIA 170 12 408 LAT. CATARATAS LINDOESTE 235 08 272 LAT. AURORA CAFELÂNDIA 85 05 170 LAT. ITAUPULÂNDIA ITAIPUÂNDIA 355 04 136 LAT. LATCO S. M. IGUAÇÚ 351 06 204 LAT. CAVALLI V.CRUZ OESTE 272 14 476 LAT. KATO B. V.APARECIDA 211 07 238 LAT. LATCO SANTA LÚCIA 198 08 272 LAT. LEITE FRUTI SANTA LÚCIA 98 11 374 LAT. RIE TRES BARRAS 754 11 374 LAT. PARANALAT MISSAL 41 04 136 LAT. ANAHY ANAHY 40 04 136 LAT. CACIQUE S. M. IGUAÇÚ 20 04 136 LAT. IPAVERÁ C. L. MARQUES 403 12 408 LAT. DA CHACARA CASCAVEL 04 04 136 LAT. VALE DO IGUAÇÚ FOZ DO IGUAÇÚ 57 17 578 TOTAL GERAL 6.139 413 14.042

FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL

TABELA 17 - EMPRESAS E COOPERATIVAS DE LEITE, ENTREPOSTOS DE RESFRIAMENTO, USINAS DE BENEFICIAMENTO, INDUSTRIAS DE LATICÍNIOS E CAPACIDADE INSTALADA NÚCLEO REGIONAL DA SECRETARIA DA AGRICULTURA DE CASCAVEL - 2001 EMPRESA OU COOPERATIVA

LOCALIZAÇÃO

MUNICÍPIO

ENTREP.

RESFRIAMENTO

USINA

BENEFICIAMENTO

INDÚSTRIA DE LATICI

NIO

EMPRESA PRIV. CAP/

INST. ( l/dia)

COOPER.

CAP. INST. ( l/dia)

COOP. COOPAVEL CASCAVEL 1 1 100.000 COOP. FRIMESA CASCAVEL 1 1 180.000 COOP. FRIMESA MATELÂNDIA 1 1 110..000 LAT. LEITE FAZENDA CÉU AZUL 1 LAT. RIO DO SALTO CASCAVEL 1 30.000 LAT. LEON. FAGUN. CASCAVEL 1 4.000 LAT. COMIM CASCAVEL 1 5.000 LAT. AGROLAT MATELÂNDIA 1 1 20.000 LAT. DIAMANTE D. OESTE 1 40.000 LAT. LÂNDIA MATELÂNDIA 1 1 25.000 LAT. SÃO LUCAS CÉU AZUL 1 20.000 LAT. CORBÉLIA CORBÉLIA 1 18.000 LAT. CATARATAS LINDOESTE 1 18.000 LAT. AURORA CAFELÂNDIA 1 5.000 LAT. ITAUPULÂND. ITAIPUÂNDIA 1 8.000 LAT. LATCO S. M. IGUAÇÚ 1 20.000 LAT. CAVALLI V.CRUZ OESTE 1 1 18.000 LAT. KATO B. V.APARECIDA 1 1 6.000 LAT. LATCO SANTA LÚCIA 1 10.000 LAT. LEITE FRUTI SANTA LÚCIA 1 8.000 LAT. MINUANO CATANDUVAS 1 1 7.000 LAT. R.I.E TRES BARRAS 1 1 10.000 LAT. PARANALAT MISSAL 1 1 6.000 LAT. ANAHY ANAHY 1 4.000 LAT. CACIQUE S.M. IGUAÇÚ 1 20.000 LAT. IPAVERÁ C. L. MARQUES 1 10.000 LAT. DA CHACARA CASCAVEL 1 5.000

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LAT. VALE IGUAÇÚ FOZ DO IGUAÇÚ 1 1 20.000

TOTAL GERAL 4 15 20 337.000 390.000 FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL

TABELA 18 - EMPRESAS E COOPERATIVAS DE LEITE, NÚMERO DE PRODUTORES E EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS - NÚCLEO REGIONAL DA SECRETARIA DA AGRICULTURA DE TOLEDO - 2001

EMPRESAS/E/OU COOPERATIVAS

LOCALIZAÇÃO MUNICÍPIO

NÚMERO DE PRODUTORES

EMPREGOS DIRETOS

EMPREGOS INDIRETOS

COOP. SUDCOOP M. C. RONDON 3.373 198 6.732 COOP. SUDCOOP PALOTINA 227 04 136 LAT. PARMALAT NOVA S. ROSA 220 04 136 COOP. COOPERLAC TOLEDO 776 09 306 COOP. LA SALLE PALOTINA 250 04 136 LAT. LIDER MARIPÁ 750 13 442 LAT. BOMBARDELLI TOLEDO 34 24 816 LAT. PEREIRA TOLEDO 01 10 340 LAT. REAL LATCO GUAÍRA 58 18 612 LAT. LATCO OURO V. OESTE 539 38 1.292 LAT. AGRO LÁCTEO TOLEDO 24 07 238 LAT. BELOTO JESUITAS 86 05 170 LAT. PEREIRA FORMOSA OESTE 06 10 204 LAT. FLORES E SSOUZA SÃO PEDRO 40 10 340 LAT. MAXI LEITE TOLEDO 05 04 136 LAT. ANGELA I. HENKE MARGARIDA 152 10 340 LAT. IND. LAT.. MERCEDES MERCEDES 300 30 1.020 LAT. LACTO PATO BRAGADO 500 11 374 LAT. LATCO MARIPÁ 700 72 2.448 TOTAL GERAL 8.041 481 16.218

FONTE: SEAB/DERAL/TOLEDO

TABELA 19 - EMPRESAS E COOPERATIVAS DE LEITE, ENTREPOSTOS DE RESFRIAMENTO, USINAS DE BENEFICIAMENTO, INDUSTRIAS DE LATICÍNIOS E CAPACIDADE INSTALADA - NÚCLEO REGIONAL DA SECRETARIA DA AGRICULTURA DE TOLEDO- 2001

EMPRESA OU COOPERATIVA

LOCALIZAÇÃO MUNICÍPIO

ENTREP. RESFRIAM

ENTO

USINA BENEFICIA

MENTO

INDÚSTRIA DE LATICI

NIO

EMPRESA

PRIV. CAP. INST. ( l/dia)

COOPER. CAP. INST.

( l/dia )

COOP. SUDCOOP M. C. RONDON 1 1 500.000 COOP. SUDCOOP PALOTINA 1 30.000 LAT. PARMALAT NOVA S. ROSA 1 25.000 COOP. COOPERLAC TOLEDO 1 40.000 LAT. LA SALLE PALOTINA 1 30.000 LAT. LIDER MARIPÁ 1 110.000 LAT. BOMBARDELLI TOLEDO 1 1 60.000 LAT. PEREIRA TOLEDO 1 10.000 LAT. REAL LACTO GUAÍRA 1 40.000 LAT. LATCO OURO V. OESTE 1 20.000 LAT. AGRO LACTEO TOLEDO 1 39.000 LAT. BELOTO JESUITAS 1 23.000 LAT. PEREIRA FORMOSA OESTE 1 1 28.000

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LAT. FLORES E SELETE SÃO PEDRO 1 10.000 LAT. MAXI LEITE TOLEDO 1 5.000 LAT. MARGARIDA MARGARIDA 1 20.000 LAT. MERCEDES MERCEDES 1 35.000 LAT. LIDER PATO BRAGADO 1 45.000 LAT. LATCO MARIPÁ 1 70.000 TOTAL GERAL 06 06 10 540.000 600.000

FONTE: SEAB/DERAL/TOLEDO

15 - COOPERATIVAS DE LATICINIOS DA REGIÃO OESTE

15.1 - COOPERATIVA CENTRAL AGROPECUÁRIA SUDOESTE - SUDCOOP

No município de Marechal Cândido Rondon localiza-se uma das maiores

Usinas de Beneficiamento de Leite do Paraná, com capacidade instalada para

industrializar 500.000 litros de leite por dia. A Cooperativa encontra-se com projeto

para implantação de uma indústria de transformação de soro de leite e leite em pó.

Em 1999, a Sudcoop passou a administrar a Cooperativa Central do Paraná –

(CENTRALPAR), localizada no município de São José dos Pinhais, região

Metropolitana de Curitiba; esta central recebe atualmente a produção de leite da

Cooperativa Clac de União da Vitória e da Cooperativa Witmarsum do município de

Palmeiras. As duas Cooperativas Centrais industrializam em média 700.000 litros de

leite por dia.

!5.2 - COOPERATIVAS SINGULARES FILIADAS A SUDCOOP

• COTREFAL - Cooperativa Agropecuária Três Fronteiras Ltda. Sede: Medianeira

• COPAGRIL - Cooperativa Mista Rondon Ltda. Sede: Marechal Candido Rondon

• COPACOL - Cooperativa Agrícola Consolata Ltda. Sede: Cafelândia

• COOPERVALE - Cooperativa Agrícola Mista Vale do Piquiri Ltda. Sede: Palotina

• COPERLAC - Cooperativa dos Produtores de Suíno e Leite do Estado do Paraná.

Sede: Toledo

15.3- COOPERATIVA AGROPECUÁRIA CASCAVEL – COOPAVEL

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A COOPAVEL vem ampliando sua indústria de laticínios, com objetivo de

diversificar sua linha de produção. Atualmente, a indústria tem capacidade instalada

para industrializar 100.000 litros de leite ao dia.

TABELA 20 – LEITE – REGIÃO OESTE - COOPERATIVAS QUE COMERCIALIZAM LEITE -

2001

COOPERATIVAS SINGULARES

LOCALIZAÇÃO MUNICÍPIO

MICROREGIÃO HOMOGENEA

NÚCLEO REGIONAL

COPACOL CAFELÂNDIA CASCAVEL CASCAVEL COOPAVEL CASCAVEL CASCAVEL CASCAVEL COOPAGRIL M. C. RONDON TOLEDO TOLEDO COTREFAL MEDIANEIRA FOZ DO IGUAÇÚ CASCAVEL COOPERVALE PALOTINA TOLEDO TOLEDO COOPERLAC TOLEDO TOLEDO TOLEDO FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL

16 - MÃO DE OBRA OCUPADA

Levantamentos realizada por este Departamento de Economia Rural (DERAL),

indicam que a Bovinocultura de leite é um dos setores que mais gera mão de obra no

Estado.

16.1- NUMERO DE EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS

O número de empregos diretos e indiretos na indústria de

laticínios e a quantidade de produtores formais, em

2001, situam-se em:

• 894 empregos diretos

• 30.260 empregos indiretos

• 14.180 produtores formais

• 45.334 empregos diretos, indiretos e produtores formais

Na Agroindústria do leite considera-se que para cada emprego direto ocupado,

outros 34 empregos são gerados, e que, para cada 20 vacas ordenhadas, outro

emprego é gerado.

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TABELA 21 – REGIÃO OESTE - EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS NA AGRO INDÚSTRIA - 2001

REGIÃO OESTE EMPREGOS DIRETOS EMPREGOS INDIRETOS TOTAL CASCAVEL/TOLEDO 894 30.260 31.154 FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL

17- VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA (VBP)

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) é calculado pela soma da

produção municipal multiplicada pelo respectivo valor médio de comercialização no

Estado.

O Valor Bruto da Produção Agropecuária do Paraná, em 1999, alcançou o

montante de R$ 10.858.494.350,01. Deste valor, o leite teve uma participação de

4,44% da receita geral, totalizando R$ 483.010.171,25. Em 2000, o VBP apresentou

um incremento de 8,9% sobre 1999, alcançando, R$ 11.888.612.345,89, neste mesmo

ano o VBP do leite alcançou o montante de R$ 645.454.781, com participação de

5,4% do Valor Bruto da Produção Agropecuária.

Os 48 municípios que fazem parte do Núcleo Regional de Cascavel e Toledo

o leite participa com 11,67% da receita total do VBP no Estado.

TABELA 22 - VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA (VBP) DO LEITE - NÚCLEO REGIONAL DE CASCAVEL E TOLEDO – 1999 – 2000 MUNICÍPIOS ANO/ 1999 ANO/ 2000 %

V.B.P DO LEITE (R$) V.B.P DO LEITE (R$) 00/99 NÚCLEO DE CASCAVEL 49.913.726 78.715.195 57,7 NÚCLEO DE TOLEDO 66.752.170 90.420.992 35,5 TOTAL GERAL 116.665.896 169.136.187 44,9 FONTE: SEAB/DERAL

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Considerando o grupo da produção pecuária no Estado, em 2000, cujo VBP

alcançou R$ 47.903.145.250,71, deste montante o leite teve uma participação de

13,5%.

Em 1999 o leite ocupava a quarta colocação no ranking dos produtos pecuários

do Estado, superado pelo frango de Corte, bovinos e suínos, em 2000 o leite passou

para o segundo produto pecuário de maior participação, superado somente pelo frango

de corte.

18- LEI HERMAS BRANDÃO Em 29 de junho de 2001, publicada no diário oficial nº 6017, a LEI

BRANDÃO, que estabelece alteração na legislação do ICMS – (Imposto Sobre

Operações Relativas à Circulação de Mercadorias).

PARA O SETOR LÁCTEO A LEI DISPÕE O SEGUINTE:

• Art. 1º- ficam introduzidas alterações na legislação do Imposto Sobre

Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de

Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de

Comunicação – ICMS.

• Art. 5º - fica reduzida a base de cálculo do imposto incidente nas operações

internas com os produtos a seguir indicados, de forma que a carga tributária

resulte no percentual de 7% ( sete por cento), Convênio ICMS- 128/94,

cláusula primeira:

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Parágrafo II

Leite esterilizado ( longa vida ) classificado nos códigos 0401.10.10 e

0401.20.10 na Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado

– NBM/SH, e Leite em Pó.

Parágrafo III

Queijos tipo mussarela, prato e minas, manteiga, margarina

19- CONCLUSÃO

A bovinocultura de leite é uma atividade que possibilita a melhoria das

condições de vida do produtor e de sua família; por ser uma atividade familiar gera

uma receita mensal.

A Agroindustria leiteira do Oeste do Paraná encontra-se consolidada, porém, há

necessidade de maior integração entre os elos da Cadeia Produtiva.

Ao concluir este diagnóstico, é importante destacar algumas das medidas

adotadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e por representantes da Cadeia

Produtiva do Leite, em reunião realizada na Federação da Agricultura do Estado do

Paraná (FAEP), em setembro deste ano, diante da queda dos preços do leite em pleno

período de entressafra.

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MEDIDAS ADOTADAS PELO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA:

• Liberação de R$ 200 milhões para apoiar a comercialização do leite, recurso que

encontra-se disponível para Indústrias e Cooperativas, para financiar a

estocagem dos produtos lácteos;

• Para o Ministério da Agricultura e Pecuária é prioridade acabar com as

aquisições de leite importado pelas prefeituras brasileiras que chega a um

volume de 5.000 toneladas por mês.

REUNIÃO SOBRE O "CENÁRIO DA QUEDA DO PREÇO DO LEITE E

PERSPECTIVAS PARA A PECUÁRIA LEITEIRA"

SUGESTÕES PARA O SETOR

• Elaboração de um programa de estímulo às exportações de leite, como forma de

reverter a queda dos preços ao produtor.

• Instrumentos de proteção, como a comercialização de leite através de

mercados futuros, são também passíveis de análise, embora reconhecendo-se

que, mesmo nos EUA, trata-se de uma tentativa ainda incipiente e da qual

poucos produtores já se beneficiam.

• Os programas governamentais de distribuição de leite poderiam ser

estimulados e acionados com mais freqüência, embora não se deva

confundir esta prática com a compra de estoques para regulação do mercado.

• A criação de um mecanismo de garantia de preços mínimos, que seja

acionado sempre que os preços de mercado caírem abaixo do mínimo

estabelecido.

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Aos produtores é imprescindível melhorar o processo organizacional,

associativo, cooperativo para que os mesmos se fortaleçam dentro da cadeia produtiva

do leite, com isto, aumentando seu poder de negociação, o que hoje não vem

ocorrendo.

PROPOSTAS DO SETOR PRIVADO PARA ESCOAMENTO DO

EXCESSO DE LEITE NO MERCADO NACIONAL

1. Inclusão do leite na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e realização

de estudos para criação de mecanismos de comercialização de produtos lácteos,

como: Empréstimo do Governo Federal Sem Opção de Venda (EGF-SOV), Prêmio

de Escoamento do Produto (PEP) e Cédula de Produto Rural (CPR) - (CNA),

encaminhado ao Ministério da Agricultura e Pecuária.

2. Fiscalização do Governo federal para que os produtos lácteos comprados por

Estados e municípios sejam produzidos exclusivamente com matéria-prima (leite in

natura) nacional;

3. Implantação imediata do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite

(PNQL), como requisito indispensável para viabilizar a ampliação das exportações

de produtos lácteos;

4. Agilização do processo de habilitação de estabelecimentos e de produtos lácteos

para exportação - (CONIL);

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5. Negociação de acordos de equivalência sanitária com países importadores e

promoção de vinda de missões de técnicos estrangeiros ao Brasil para inspecionar

laticínios - (CONIL);

6. Aprovação de regulamentos de normatização e tipificação de queijos, com vistas a

atender mercados externos - (ABIQ);

7. Identificação de barreiras aos produtos lácteos brasileiros nos principais mercados

mundiais e negociação de melhor acesso ao mercado - (CONIL) à (SECEX/MDIC);

8. Apresentação de projetos de promoção de exportações à Agência de Promoção de

Exportações (APEX) – (CONIL);

9. Aprovação de financiamentos para estocagem de leite ao amparo de recursos

controlados do crédito rural (MCR) às cooperativas e indústrias de laticínios durante

todo o ano – (CNA) e (Leite Brasil).

20- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ECONOMIA AGRÍCOLA - Princípios Básicos e Aplicações - 2º edição – 1998 - Editora

ZNT- Curitiba - Pr.

FAEP- Federação da Agricultura do Paraná. Plano Diretor para Pecuária de Leite do

Paraná. 1999

OCEPAR- Organização das Cooperativas do Paraná

KOEHLER, J. C. Pesquisa de Campo- Seab/ Deral – 1999; Bovinocultura de leite-

Prognóstico 2000; Caracterização da Bovinocultura de leite no Estado do Paraná-

2000

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LEITE OESTE - ASSOCIAÇÃO REGIONAL DOS PRODUTORES DE LEITE-

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARECHAL C. RONDON - Projeto para Triplicar a

Produção de Leite no Município de Marechal C. Rondon – Pr – maio 2000

SEAB/ DERAL - Diagnóstico do Setor Leiteiro do Paraná - 1993

18.1 ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS DA REGIÃO OESTE DO PARANÁ TABELA 23 - ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS; ÁREA TOTAL DOS MUNICÍPIOS EM Km2

NÚCLEO REGIONAL DE CASCAVEL MUNICÍPIOS ESTABELECIMENTOS ÁREA Km2

AGROPECUÁRIOS (1) (2)

ANAHY 460 107,2 BOA VISTA DA APARECIDA 1.278 262,9 BRAGANEY 813 355,6 CAFELÃNDIA 623 255,5 CAMPO BONITO 507 437,3 CAPITÃO L. MARQUES 1.204 220,4 CASCAVEL 2.591 2.061,6 CATANDUVAS 989 567,8 CORBÉLIA 941 544,5 DIAMANTE DO OESTE 610 311,0 IBEMA 177 155,8 IGUATU 362 101,3 LINDOESTE 933 349,7 NOVA AURORA 1.764 471,4 SANTA LÚCIA 567 172,5 SANTA TERESA DO OESTE 404 347,9 TRÊS BARRAS DO PARANÁ 1.813 508,1 CÉU AZUL 891 1.179,0 FOZ DO IGUAÇU 348 589,1 ITAIPULÂNDIA 482 337,5 MATELÂNDIA 950 649,6 MEDIANEIRA 1.956 294,9 SERRANÓPOLIS DO IGUAÇU 820 512,1 MISSAL 1.451 346,2 RAMILÂNDIA 274 246,2 SANTA T. DO ITAIPÚ 417 288,5 SÃO MIGUEL DO IGUAÇU 2.015 851,4 VERA CRUZ DO OESTE 950 311,7 TOTAL GERAL 26.590 12.837

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TABELA 24 - ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS; ÁREA TOTAL DOS MUNICÍPIOS EM Km2 NÚCLEO REGIONAL DE TOLEDO

MUNICÍPIOS ESTABELECIMENTOS ÁREA Km2 AGROPECUÁRIOS (1) (2)

ASSIS CHATEAUBRIAND 3.443 984,5 ENTRE RIOS DO OESTE 361 131,6 FORMOSA DO OESTE 1.477 274,3 GUAÍRA 1.188 503,6 IRACEMA DO OESTE 313 81,4 JESUÍTAS 1.472 268,4 MARECHAL C. RONDON 2.915 669,4 MARIPÁ 1.083 319,6 MERCEDES 765 200,9 NOVA SANTA ROSA 1.220 207,2 OURO VERDE DO OESTE 651 294,0 PALOTINA 1.807 574,6 PATO BRAGADO 534 128,3 QUATRO PONTES 557 196,6 SANTA HELENA 2.311 753,1 SÃO JOSÉ DAS PALMEIRAS 551 180,8 SÃO PEDRO DO IGUAÇU 933 291,2 TERRA ROXA 1.791 843,4 TOLEDO 3.032 1.199,9 TUPÃSSI 1.183 302,3 TOTAL GERAL 27.587 8.405 FONTE: I.B.G.E- (1) CENSO AGROPECUÁRIO – 1995 - 1996 (2) CENSO DEMOGRÁFICO – 2000

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TABELA 25 - Leite - Paraná - Custo de Produção ( R$ / litro ) - Janeiro/ 01 R$ / litro

Itens Sistema I Sistema II Sistema III Sistema IV (Confinado) (l/vaca/ano) até 2.000 (%) 2.000-4.000 (%) 4.000-6.000 (%) Acima 6.000 (%)

A – Custos Variáveis Concentrados - Caroço de algodão - 0,00% 0,0288 5,84% 0,0015 0,31% 0,0120 3,05% - Ração comercial - 0,00% 0,0907 18,41% 0,1580 33,12% 0,1295 32,78% Minerais

- Sal comum 0,0054 1,02% 0,0051 1,03% 0, 0050 1,06% 0,0063 1,61% Forragens - Sementes 0,0019 0,36% 0,0076 1,53% 0,0077 1,61% 0,0071 1,80% - Fertilizantes 0,0021 0,40% 0,0376 7,63% 0,0314 6,59% 0,0370 9,38% - Herbicidas - 0,00% 0,0023 0,47% 0,0037 0,78% 0,0030 0,75% Vacinas e medicamentos 0,0209 3,92% 0,0161 3,27% 0,0086 1,80% 0,0051 1,30% Inseminação Artificial - 0,00% 0,0149 3,02% 0,0155 3,25% 0,0124 3,13% Energia e combustíveis - Óleo Diesel 0,0529 9,95% 0,0267 5,83% 0,0214 4,48% 0,0124 3,14% - Energia Elétrica 0,0041 0,78% 0,0030 0,61% 0,0025 0,52% 0,0017 0,43% Transporte do leite 0,0336 6,32% 0,0224 4,54% 0,0224 4,69% 0,0224 5,67% Conservação e reparos - Máquinas / Implem. e equipamentos 0,0353 6,63% 0,0146 2,96% 0,0097 2,04% 0,0070 1,77% - Benfeitorias 0,0110 2,07% 0,0068 1,38% 0,0069 1,46% 0,0038 0,96% Assistência técnica 0,0014 0,26% 0,0014 0,28% 0,0028 0,59% 0,0028 0,71% Juros s/ o capital de giro 0,0107 2,01% 0,0205 4,16% 0,0218 4,56% 0,0190 4,81% Impostos e taxas - INSS 0,0064 1,21% 0,0064 1,31% 0,0064 1,35% 0,0064 1,63% Despesas Gerais 0,0013 0,25% 0,0026 0,52% 0,0027 0,57% 0,0024 0,60%

Subtotal 0,1871 35,19% 0,3098 62,81% 0,3282 68,76% 0,2903 23,51%

B – Custos Fixos Mão-de-obra permanente 1,1278 24,03% 0,0520 10,58% 0,0310 5,49% 0,0231 5,86%Depreciação - Máquinas / Implem. e equipamentos 0,0578 10,83% 0,0262 5,32% 0,0250 5,24% 0,0174 4,40% - Benfeitorias 0,0438 8,24% 0,0266 5,39% 0,0286 5,98% 0,0143 3,52%

- Pastagem per. /Capineira 0,0148 2,78% 0,0055 1,12% - 0,00% 0,0008 0,21% - Calcário 0,0054 1,01% 0,0099 2,01% 0,0059 1,24% 0,0051 1,29%

Juros - Máquinas / Implem. e equipamentos 0,0234 4,40% 0,0100 2,03% 0,0074 1,56% 0,0056 1,41% - Benfeitorias 0,0375 7,05% 0,0234 4,76% 0,0247 5,17% 0,0133 3,37% - Rebanho 0,0301 5,66% 0,0274 5,55% 0,0258 5,41% 0,0245 6,20% ITR 0,0043 0,81 0,0022 0,46% 0,0007 0,15% 0,0005 0,13%

Subtotal 0,3446 64,81% 0,1833 37,19% 0,1491 31,24% 0,1046 26,49%

Subtotal (A + B) 0,5317 100,00% 0,4929 100,00% 0,4772 100,00% 0,3950 100,00%C- Receita venda de animais 0,1342 0,0764 0,0731 0,0677 Custo Total (A + B - C) 0,3975 0,4165 0,4041 0,3273 FONTE: OCEPAR Obs: Preço médio recebido pelo produtor no Paraná em 2.001 - (R$/l) 0,28

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FIGURA 01 – LEITE – REGIÃO OESTE – FLUXOGRAMA DOS CANAIS DE CONSUMO E DE INDUSTRIALIZAÇÃO - 2000 : FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL

52,2%

PRODUTOR 100%

57,2% 42,8%

INDUSTRIALIZAÇÃO

RETIDO NA PROPRIEDADE

55,8%

100%

44,2%

COOPERATIVAS DE LEITEEMPRESAS PRIVADAS

LEITE FLUÍDO

9,6%

24,7%

LEITE EM PÓ

QUEIJOS

OUTROS DERIVADOS

58,6%

31,8%%

21,1%

0,0% 0,0%

CONSUMO HUMANO CONSUMO ANIMAL LEITE INFORMAL QUEIJO COLONIAL

USINA DE BENEFICIAMENTO INDÚSTRIA DE LATICÍNIO

100%REGIÃO DE CASCAVEL 42,7% 70,1%

REGIÃO DE TOLEDO 70,1%

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RANKING DOS PRODUÇÃO PARTICIPAÇÃO

MUNICÍPIOS VOLUME (l) %

MARECHAL C. RONDON 75.000.750 13,70%

TOLEDO 45.906.946 8,40%

CASCAVEL 25.185.000 4,60%

MISSAL 23.650.000 4,30%

SANTA HELENA 19.365.452 3,50%

TERRA ROXA 18.309.185 3,34%

SÃO MIGUEL IGUAÇU 17.953.000 3,28%

MATELÂNDIA 17.674.800 3,22%

PALOTINA 16.782.894 3,06%

MEDIANEIRA 16.500.000 3,01%FONTE: SEAB/DERAL (1-2-3-4-5-6 ) NUCLEOS REGIONAIS OUTROS 269.276.000 49,59%

TOTAL 545.600.000 100%

1- NORTE

2- OESTE

3- C. OESTE

4- SUDOESTE

5- NOROESTE

6- SUL

TABELA 26 - LEITE- REGIÃO OESTE DO PARANÁ - RANKING DOS MUNICÍPIOS - PRODUÇÃO - PARTICIPAÇÃO % - 2001

FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL/TOLEDO