apresentação | pesquisa vai avaliar uso de medicamentos pela população brasileira

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Health & Medicine


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Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos mostrará como o brasileiro consome remédios e o acesso à política de assistência farmacêutica na Atenção Básica.

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Perspectiva sanitária: saúde como cidadania

O SUS no contexto da retomada do papel do Estado na garantia dos direitos universais

Perspectiva ampla e inter-setorial da saúde

Necessidade de convergência de um conjunto amplo de políticas

Perspectiva desenvolvimentista

Saúde como uma área estratégica da sociedade de conhecimento

3ª Revolução tecnológica e sociedade do conhecimento

Forte interdependência entre os objetivos de cidadania (universalidade) e a base econômica e de inovação

O medicamento como uma síntese desta nova perspectiva

Saúde e Desenvolvimento Nacional

PESQUISA E

DESENVOLVIMENTO

PRODUÇÃO E

INOVAÇÃO

INCORPORAÇÃO

DE TECNOLOGIAS

ATENÇÃO,

VIGILÂNCIA,

PROMOÇAO

Produção e inovação do complexo industrial

Incentivos e poder de compra

Produção e fomento de estudos/redes de pesquisa em saúde e gestão do conhecimento

Promoção do acesso de medicamentos, vacinas e reagentes

Recomendação para incorporação

ou retirada de tecnologias do

SUS

RE

GU

LA

ÇÃ

O

CT&I no contexto do Ministério da Saúde

Fonte: IMS Health março de 2010

Consumo em saúde: mercado de medicamentos como indicador

A Saúde como um direito: Incorporação de Tecnologias

Aprovação da Lei 12.401 e da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec)

Deliberação em Plenário, composto por 13 representantes: transparência em todo o processo

Oferecer tratamentos efetivos e seguros para a população

Fomentar a sustentabilidade do sistema, viabilizando a incorporação, a universalidade, a integralidade e a equidade

Contribuir para a sustentabilidade tecnológica do SUS

Triplica o número de medicamentos e tecnologias incorporados anualmente no SUS (de 15/ano para 45/ano)

A Relação Nacional de Medicamentos (Rename) passa de 550 itens para 810

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA - MINISTÉRIO DA SAÚDE (2003-2013)

Investimento Federal

Política Nacional de Assistência Farmacêutica

“Conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e

recuperação da saúde, tanto individual como

coletiva, tendo o medicamento como insumo

essencial e visando o acesso e seu uso racional.”

Resolução CNS 338, de 06/05/04

Política Nacional de Assistência Farmacêutica

O PROBLEMA:

Necessidade de informações nacionais detalhadas

para o monitoramento e avaliação da efetividade

das Políticas Públicas de Medicamentos e de

Assistência Farmacêutica no país.

0 10 20 30 40 50 60 70

Mais de um grupo de despesa

Tratamento médico ambulatorial

Hospitalização

Serviço de cirurgia

Outros gastos em saúde

Exames

Consulta médica

Consulta tratamento odontológico

Material de tratamento

Plano

Medicamento

2002-3 2008-9

O QUE SABEMOS

Contribuição de cada item de despesa no empobrecimento decorrente dos gastos em saúde. Brasil, POF

2002-2003 e 2008-2009

Fonte: Boing AC, Bertoldi AD, Peres KG. Desigualdade socioeconômica nos gastos catastróficos em

Saúde no Brasil: análise da POF 2002-3 e 2008-9.

Empobrecimento decorrente dos gastos em saúde

Regressividade das despesas com Medicamentos

7,4%

5,3%

4,6% 4,5% 4,1%

3,6% 3,3%

2,9%

2,1%

1,4%

5,8%

4,2% 4,2% 3,8% 3,7%

3,4% 3,2% 2,9%

2,3% 1,6%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Décimos

Percentual da renda familiar monetária mensal per capita comprometida com o gasto monetário com medicamentos, segundo décimos de renda familiar mensal per capita e total das famílias

2002-2003 2008-2009

Fonte: Garcia et alli. "Dimensões do acesso a medicamentos no Brasil: perfil e desigualdades dos gastos

das famílias, segundo as pesquisas de orçamentos familiares 2002-2003 e 2008-2009". Texto para

discussão nº 1839. IPEA. 2013

O QUE SABEMOS

O Impacto do acesso e uso racional

O acesso insuficiente aos medicamentos está diretamente

associado com piora do estado de saúde, maior uso de terapias

adicionais, aumento no número de retornos aos serviços de saúde e

gastos adicionais nos tratamentos

O uso racional é essencial para que o medicamento seja um meio

para a assistência à saúde

Risco do uso inadequado: hoje cerca de 10.000 internações por ano

ocorrem por intoxicação medicamentosa, com mais de 500 mortes por

ano pelo uso indevido.

USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS - URM

“Os pacientes recebem a medicação adequada a

suas necessidades clínicas, nas doses

correspondentes a suas necessidades individuais,

durante um período de tempo adequado e ao menor

custo possível para eles e para a comunidade.”

(OMS. El uso racional de medicamentos. Informe de la

Conferencia de expertos. Ginebra: OMS, 1985.)

CRITÉRIOS BÁSICOS PARA O USO CORRETO DOS MEDICAMENTOS

Escolha terapêutica adequada (é necessário o uso de terapêutica

medicamentosa);

Indicação apropriada, ou seja, a razão para prescrever está

baseada em evidências clínicas;

Medicamento apropriado, considerando eficácia, segurança,

conveniência para o paciente e custo;

Dose, administração e duração do tratamento apropriados;

Paciente apropriado, isto é, inexistência de contraindicação e

mínima probabilidade de reações adversas;

Dispensação correta, incluindo informação apropriada sobre os

medicamentos prescritos;

Adesão ao tratamento pelo paciente;

Seguimento dos efeitos desejados e de possíveis eventos

adversos consequentes do tratamento. (Management Sciences for Health, 1997.)

USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS - URM

LIMITAÇÕES DOS ESTUDOS SOBRE ACESSO A MEDICAMENTOS

Nível muito agregado das informações para avaliar o

uso individual e coletivo;

Abrangência geográfica restrita;

Ausência de um quadro conceitual detalhado em

alguns casos;

Estratégias metodológicas divergentes;

Amostras com problemas de representatividade.

Pesquisas Estratégicas para o Sistema de Saúde -PESS

Orçamento de Pesquisa MS

Fonte: Decit/SCTIE/MS, 2013.

Investimento em Redes de pesquisa 2011-2013: Pesquisa Estratégica para o SUS

Fonte: Decit/SCTIE/MS, 2013.

CHAMADAS PÚBLICAS PARA REDES DE PESQUISA ( CONTRATADAS)

Valor investido

Rede Nacional em Terapia Celular - RNTC R$24.500.000,00

Rede em Doenças Negligenciadas R$18.000.000,00

CHAMADAS PÚBLICAS PARA AS REDES DE PESQUISA (EM ANDAMENTO)

Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde – REBRATS R$14.800.000,00

Rede Nacional de Pesquisa Translacional em Acidente Vascular

Cerebral (AVC) – Plurianual (2013-2015) R$10.000.000,00

Rede Nacional de Pesquisa Translacional em Doenças Endócrinas

e Metabólicas – Plurianual (2013-2015) R$7.000.000,00

Rede Nacional de Pesquisas sobre Política de Saúde: produção de

conhecimento para a efetivação do direito universal à saúde –

Bianual (2013-2014)

R$10.000.000,00

Investimento em pesquisa 2011-2013

Fonte: Decit/SCTIE/MS, 2013.

CHAMADAS PÚBLICAS

Chamada Valor investido

Saúde Bucal R$2.000.000,00

CHAMADAS PÚBLICAS (EM ANDAMENTO)

Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS) REDE – Bianual

(2011-2012)

R$49.330.000,00

Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS) – Bianual (2012-2013) R$75.360.600,00

GATES- Chama prematuridade R$17.600.000,00

Novas Terapias Portadoras do Futuro – Plurianual (2013-2015) R$18.750.000,00

Pesquisa em Educação Permanente para o SUS e

Dimensionamento da Força do Trabalho em Saúde – Bianual

(2013-2015)

R$3.000.000,00

Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) R$2.000.000,00

Distribuição das Redes de Pesquisa Apoiadas pelo DECIT/SCTIE - 2013 REBRATS:

63 instituições em todas as regiões do País

• 28 núcleos em hospitais de ensino

• 21 institutos de ensino e pesquisa

• 14 instituições gestoras

Fonte: http://200.214.130.94/rebrats/ acessado em 18/09/2013 as 11:15h

Distribuição das Redes de Pesquisa Apoiadas pelo DECIT/SCTIE - 2013

Rede Nacional de Pesquisa Clínica –

RNPC

e

Rede Nacional de Terapia Celular –

RNTC

Fonte: Decit/SCTIE

Objetivos Principais PPSUS

Investimentos R$ 75 milhões R$ 47 milhões (DECIT/SCTIE/MS)

1. Financiar pesquisas em temas prioritários para a saúde da população brasileira

2. Contribuir com o aprimoramento do Sistema Único de Saúde – SUS

3. Promover a redução das desigualdades regionais no campo da ciência, tecnologia e inovação em saúde

6ª Edição PPSUS – 2012/2013

• 25 Unidades da Federação participantes • 19 Editais Lançados • 6 em fase de lançamento até out/13 • Até set/13 - 165 projetos aprovados (Al, BA,CE,PI)

PESQUISA

UTILIZAÇÃO

USO RACIONAL

INVESTIMENTO : R$ 9.402.000,00 • Componente Inquérito - R$ 6.402.000,00 • Componente Serviços - R$3.000.000,00

EQUIPE:

COORDENAÇÃO NACIONAL

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos

Departamento de Ciência e Tecnologia

COORDENAÇÃO DA PESQUISA Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS

Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ Faculdade Sta. Casa de Misericórdia (SP)

Universidade de Campinas Universidade Federal do Ceará Universidade Federal da Bahia

Universidade de Brasília Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de São Paulo Universidade Federal de Pelotas

Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS

EQUIPE NACIONAL DE PESQUISADORES

A PESQUISA:

É um estudo de abrangência nacional, que visa avaliar o acesso, a utilização e o uso racional de medicamentos por parte da população brasileira; as Políticas Públicas de Medicamentos e de Assistência Farmacêutica e sua efetivação na Atenção Básica, mediante fornecimento de indicadores detalhados e precisos do uso dos medicamentos pela população.

ABRANGÊNCIA

ABRANGÊNCIA NACIONAL

TODOS OS ESTADOS

TODAS AS REGIÕES

TODAS AS CAPITAIS

TOTAL DE 245 MUNICÍPIOS

38.400 PESSOAS ENTREVISTADAS

Lista dos municípios disponível no site: www.ufrgs.br/pnaum

COMPONENTES DA PNAUM

INQUÉRITO DOMICILIAR

• Início: 23 de setembro/2013

•Apresentação dos resultados: Fevereiro/2014

SERVIÇOS FARMACÊUTICOS NA

ATENÇÃO BÁSICA

• Início: Fevereiro/2014

•Apresentação dos resultados: Julho/2014

COMPONENTE INQUÉRITO

QUEM SERÃO OS ENTREVISTADOS:

Mais de 38.4000 indivíduos de todas as faixas etárias (crianças, adolescentes, adultos e idosos) serão entrevistados em suas residências sorteadas na zona urbana do país.

O QUE SERÁ PERGUNTADO PELO ENTREVISTADOR?

O entrevistador fará perguntas sobre quais doenças o indivíduo sorteado e sua família costumam ter, que tipos de tratamento fazem e quais medicamentos usam e como se dá o processo de dispensação, utilização, automedicação, acompanhamento e tipo de serviço que utiliza para o acesso.

INFORMAÇÕES TRANSMITIDAS EM TEMPO REAL POR TABLET

COMPONENTE INQUÉRITO

COMO RECONHECER UM ENTREVISTADOR DA PNAUM?

O entrevistador estará identificado com um crachá que terá o nome dele e as marcas do Ministério da Saúde e da PNAUM. Em mãos, o entrevistador terá um tablet contendo os instrumentos de coleta dos dados.

COMPONENTE INQUÉRITO

INSTRUMENTO DE COLETA

IA01 • Informações do entrevistado

IA02 •Doenças crônicas

• Ficha de medicamentos de uso crônico

IA03 • Serviços de Saúde

IA04 •Medicamentos de Uso Eventual

• Ficha de Medicamentos de Uso Eventual

IA05 •Contraceptivos

IA06 • Serviços de Farmácia

IA07 •Comportamentos no Uso de Medicamentos

IA08 •Bulas e Embalagens

IA09 •Estilo de Vida

IA10 •Plano de Saúde

IA11 • Informações sobre o Domicilio e Pessoa de Referência

COMPONENTE SERVIÇOS

Serviços Farmacêuticos

na Atenção Básica

GESTOR MUNICIPAL

USUÁRIO

COORDENADOR DA AF

MUNICIPAL

MÉDICO

ACESSO

Acesso a Medicamentos para tratamento de Doenças Crônicas

Disponibilidade Disponibilidade de medicamentos em Serviços de Farmácias do SUS, Farmácias

Privadas e Farmácia Popular

Capacidade aquisitiva Gastos com medicamentos de uso crônico ou eventual

Avaliação do impacto dos gastos com medicamentos

O QUE A PNAUM APRESENTARÁ:

Acessibilidade geográfica

Barreiras ao acesso geográfico

Aceitabilidade (ou Adequação)

Percepção e satisfação com os serviços de farmácia do SUS e Farmácia Popular

o Tempo de espera

o Regularidade no fornecimento de medicamentos

o Satisfação global

O QUE A PNAUM APRESENTARÁ:

o Perfil de uso de medicamentos pela população em todas as faixas etárias;

o Perfil de tratamento para doenças crônicas pela população em todas as faixas etárias;

o Características da automedicação pela população brasileira por sexo, idade e região do país;

O QUE A PNAUM APRESENTARÁ:

UTILIZAÇÃO E USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

RESULTADOS ESPERADOS

o Constituir a PNAUM como uma pesquisa permanente para o

monitoramento e avaliação das Políticas Públicas de Medicamentos e de Assistência Farmacêutica no Brasil;

o Estabelecer indicadores sobre acesso e uso racional de medicamentos no Brasil;

o Fornecer dados para priorizar rumos estratégicos da Politica de Assistência Farmacêutica e.

www.ufrgs.br/pnaum

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