apresentacao para unicef julho 6 2011
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
Apresentação de Veet Vivarta, Secretário Executivo da ANDI, para o CMT do UNICEF Brasil
06 de Julho de 2011
ANDI – Missão
• A ANDI é uma organização da sociedade civil. Fundada em 1993, em Brasília, é reconhecida internacional-mente como um centro de referência em comunicação para os direitos e o desenvolvimento humano e social.
• A missão da ANDI é contribuir para uma cultura de promoção dos direitos da infância e da juventude, dos direitos humanos, da inclusão social, da democracia participativa e do desenvolvimento sustentável a partir de ações no âmbito do jornalismo, da disseminação da informação, do entretenimento e da publicidade em quaisquer das plataformas midiáticas e também no campo das políticas públicas de comunicação.
Mídia e Desenvolvimento
• Mídia para o Desenvolvimento: ações e programas nos quais a utilização das ferramentas de comunicação de massa procura incidir no processo de desenvolvimento sustentável das sociedades.
• Desenvolvimento da Mídia: ações e programas nos quais se procura fortalecer o ecossistema midiático, garantindo o direito à informação e à comunicação como elementos fundamentais para as democracias.
• A ANDI cresceu e ampliou seu universo de atuação: está reaplicando suas metodologias e sua experiência de 18 anos em outras áreas e agendas.
• O contexto do Brasil, da mesma forma que o mundial, tem evoluído muito e os desafios de hoje não são os mesmos que tínhamos quando a ANDI foi fundada, em 1993.
• Diversos setores da sociedade passaram a solicitar, desde o final da década de 1990, que a ANDI compartilhe suas metodologias e conhecimento especializado.
Porque ANDI – Comunicação e Direitos?
• A partir de iniciativas no campo de monitoramento e análise de mídia focalizadas em outras agendas socioambientais – Responsabilidade Social Empresarial, Deficiências, Gênero, Mudanças Climáticas – esta demanda cresceu, já que os resultados foram considerados de extrema relevância por esses atores.
• Igualmente, a partir de 2003 a ANDI passou a trabalhar com temas relacionados a Políticas Públicas de Comunicação (Classificação Indicativa, publicidade dirigida às crianças, acesso à informação pública, etc).
Porque ANDI – Comunicação e Direitos?
• Além da área dos Direitos da Infância e da Juventude, a ANDI agora trabalha regularmente com os temas relacionados às Políticas de Comunicação e com a agenda da Inclusão e Sustentabilidade.
• Para melhor refletir este crescimento, o nome ANDI deixa de ser uma sigla e torna-se uma marca:
ANDI – Comunicação e Direitos
Porque ANDI – Comunicação e Direitos?
Áreas de Atuação
• Infância e Juventude • Inclusão e Sustentabilidade• Políticas de Comunicação
Estratégias
• Mobilização• Monitoramento• Qualificação• Incidência (Advocacy)• Reaplicabilidade
Rede ANDI Brasil
Rede ANDI América Latina
Papéis do jornalismo
• Oferecer informação confiável e contextualizada, para que os cidadãos e as cidadãs possam participar ativamente da vida política, fiscalizando e cobrando a promoção de seus direitos.
• Ser pluralista na construção de uma agenda de debates, contribuindo para que temas relevantes para o desenvolvimento humano alimentem a esfera pública de discussões a partir do posicionamento (e da legitimação) de um maior número de atores.
• Exercer accountability em relação ao Estado e às políticas públicas, de forma a colaborar para que os governantes (e setor privado e sociedade civil) sejam mais responsáveis em relação aos processos de formu-lação, execução e avaliação de ações e programas.
• Regulação estatal: desenvolvimento de um marco legal que contemple órgãos reguladores independentes e políticas públicas de comunicação.
• Autorregulação e Responsabilidade Social Empresarial: fortalecimento de políticas autorregulatórias efetivas por parte das empresas de mídia, vinculadas às suas atividades. P. Ex.: desenvolvimento de códigos de ética e ferramentas internas de crítica sobre sua produção noticiosa (como ombudsman e conselhos editoriais).
• Accountability/responsabilização pela sociedade: estímulo à criação, pela sociedade civil, de instrumentos de responsabilização dos meios de comunicação, como observatórios de mídia, iniciativas de apoio à qualifica-ção dos profissionais do setor e estratégias de fortaleci-mento dos veículos de mídia alternativa e de internet.
Sistema de corresponsabilização
Media Accountability System
• O pesquisador francês Claude-Jean Bertrand utilizou o conceito de Media Accountability System (Mecanismos de responsabilização da mídia) para definir o amplo leque de iniciativas operadas pelas organizações da sociedade civil que visa acompanhar e fiscalizar a atividade dos meios.
• Abarcam, por exemplo, práticas como apoio às reda-ções para o tratamento qualificado de determinadas temáticas ou a atuação de conselhos de imprensa para a resolução de litígios entre profissionais e fontes de informação, sem envolver a via judicial.
• Dentre estes mecanismos, podem ser destacados os projetos de acompanhamento crítico do conteúdo dos meios de comunicação.
Estratégias para o diálogo com a mídia: cobertura jornalística
Para gerar mudanças concretas no âmbito da cobertura jornalística não faz sentido pensar apenas em ações pontuais. É fundamental ter a mídia entre os principais atores e envolver em um processo sustentado de trabalho.
1.Mobilização/sensibilização das redações e dos proprietários da mídia, por meio de visitas e pelo envio sistemático de sugestões de pautas que ajudem a diversificar/qualificar a abordagem cotidiana. A criação de prêmios jornalísticos vinculados ao tema é outra ferramenta interessante.
2. Capacitação dos profissionais do jornalismo para a cobertura de assuntos relacionados aos direitos da infância por meio de oficinas, cursos, treinamentos (inclusive à distância), guias, manuais e publicações especificamente dirigidas a este público.
3. Monitoramento de mídia, não apenas para identificar avanços e retrocessos, mas também para poder estabelecer um diálogo com a mídia baseado em dados científicos e não em impressões acerca de casos esporádicos.
Estratégias para o diálogo coma mídia: cobertura jornalística
• Diagnóstico pragmático: análises da cobertura devem contar com precisão acadêmica, mas orientada para responder à lógica de operação das redações;
• Diagnóstico isento: pautado por uma abordagem de direitos, mas sem um viés “militante” (reconhecendo tanto limites quanto méritos da cobertura);
• Corresponsabilização na construção da notícia: identificação de eventuais falhas e/ou avanços tanto por parte dos jornalistas quanto de suas fontes de informação (atores sociais da área).
Estratégias para o diálogo com a mídia: cobertura jornalística
Mídia e Desenvolvimento: articulações estratégicas
Global Forum for Media Development: O GFMD é uma articulação integrada por 500 organizações que trabalham no campo do desenvolvimento da mídia, em 120 nações. A ANDI integra o Comitê Diretivo do GFMD.
Será realizada em Brasília, em maio de 2012, a terceira edição da Conferência Mundial do GFMD. O evento conta com parceria do Governo Federal, por meio do Ministério das Comunicações.
O evento reunirá 1.000 profissionais do campo, oriundos do mundo inteiro: lideranças da sociedade civil, representantes governamentais, CEOs das principais entidades financiadoras, dirigentes dos meios de comunicação, jornalistas, especialistas e pesquisadores.
Mídia e Desenvolvimento: articulações estratégicas
Global Reporting Initiative: O GRI é hoje a principal entidade internacional responsável pela construção de indicadores para relatórios de de Responsabilidade Social Empresarial e Sustentabilidade.
Neste momento está sendo desenvolvido o suplemento especial de indicadores globais de RSE para o setor de mídia. A ferramenta estará pronta no início de 2012.
O processo de construção envolve empresas como Warner Brothers, Bertelsmann, The Guardian, Clarin, Vivendi e BBC; e também ONGs, entre as quais a ANDI, Transparência Internacional, The Nature Conservancy e Federação Internacional de Jornalistas.
Regulação de mídia e direitos da infância
ANDI e Rede ANDI Brasil desenvolvem documentos e ações de incidência para a consolidação dos direitos de crianças e adolescentes no campo da comunicação.
• 1ª Conferência Nacional de Comunicação (CONFECOM), em dezembro de 2009.
• 8ª Conferência dos Direitos da Criança e do Adoles-cente (dez/2009) e construção do Plano Decenal e Política Nacional para Crianças e Adolescentes.
• Fortalecimento das articulações para a discussão e aprovação de novo marco regulador para a área da comunicação em 2011/2012 (Ministério das Comunicações e Congresso Nacional).
10 pontos centrais: regulação demídia e direitos da infância
1. Educação para a mídia
2. Produção de conteúdos de qualidade
3. Programação regional e nacional
4. Crianças e adolescentes participando da produção de conteúdos
5. Regulação de exibição de imagens e identificação de crianças e adolescentes
10 pontos centrais: regulaçãode mídia e direitos da infância
6. Avaliação de impactos de conteúdos específicos
7. Estabelecimento de faixas de horários e de faixas etárias
8. Regulação da publicidade dirigida ao público infantil
9. Trabalho infantil nos meios de comunicação
10. Novas tecnologias – inclusão e proteção
ANDI + UNICEF
18 anos de parceria
• Mais de 150 estudos foram realizados pela ANDI e pelas organizações que integram as duas redes
• Assuntos como violência sexual, trabalho infantil, educação, saúde, conselhos de direitos e tutelares, consumo de álcool e tabaco por adolescentes, orçamento criança e direitos das crianças com deficiência foram foco de análise.
• Para além do campo da infância e adolescência, foram pesquisados temas como, pobreza e desigualdade, responsabilidade social empresarial, mudanças climáticas, ciência e tecnologia, questões de gênero e políticas públicas de comunicação.
Cases da ANDI na área de monitoramento de mídia
Infância e adolescência: avanços quantitativosNúmero de notícias sobre o universo da Infância e Adolescência:
45 jornais diários – 1996-2009*
*Em 2008, a pesquisa Infância na Mídia não foi realizada. Os dados referentes ao período ainda estão em fase de análise e serão publicados posteriormente.
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2009
Direitos & Justiça
Direitos & Justiça
Educação
Educação
Educação
Educação
Educação
Educação
Educação
Educação
Educação
Educação
Educação
Saúde Violência
Direitos & Justiça
Saúde Violênci
aViolênci
aViolênci
aViolênci
aViolênci
aDireitos & Justiça
Direitos & Justiça
Direitos & Justiça
Violência
Violência
Saúde Violência
Violência
Saúde Saúde Direitos & Justiça
Direitos & Justiça
Direitos & Justiça
Violência
Violência
Violência Saúde
Abuso & Explora-ção Sexual
Educação
Saúde Direitos & Justiça
Direitos & Justiça
Direitos & Justiça
Saúde Saúde Saúde Saúde Saúde Saúde Cultura
Educação
Abuso & Explora-ção Sexual
Terceiro Setor
Terceiro Setor
Terceiro Setor
Terceiro Setor
Interna-cionais
Interna-cionais
Cultura Cultura CulturaEsporte e
LazerEsporte e
Lazer
Infância e adolescência: Cenário de transformação
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
1º Correio Braziliense
Correio Braziliense
Correio Braziliense
Correio Braziliense
Estado de Minas
Correio Braziliense A Tarde - BA
2º Folha de S. Paulo
Folha de S. Paulo
Folha de S. Paulo
Folha de S. Paulo
O Liberal - PA
O Liberal - PA
Folha de Londrina - PR
3º O Estado de S. Paulo
O Estado de S. Paulo
O Estado de S. Paulo
Meio Norte - PI
Correio da Bahia
A Crítica - AM
Correio da Bahia
4º O Globo - RJ O Globo - RJ O Globo - RJ A Tarde - BA A Tarde - BA Jornal de Brasília
Jornal de Brasília
5º Jornal do Brasil - RJ
Jornal de Brasília
Meio Norte – PI
O Estado de S. Paulo
Meio Norte - PI A Tarde - BA Correio
Braziliense
6º Jornal de Brasília
Jornal do Brasil - RJ
Jornal do Brasil - RJ
Gazeta do Povo - PR
Diário de S. Paulo
Folha de S. Paulo
Gazeta do Povo - PR
7º A Tarde - BA O Povo - CE Jornal de Brasília
Folha de Londrina - PR
Correio Braziliense
Folha de Londrina - PR
O Liberal - PA
8º O Povo - CE O Popular - GO
Estado de Minas
Jornal de Brasília
Folha de S. Paulo
Correio da Bahia
A Crítica - AM
9ºDiário de Pernambuco
A Tarde - BA A Tarde - BA Estado de Minas
A Crítica - AM
Meio Norte - PI
Meio Norte - PI
10º Estado de Minas
Diário de S. Paulo
O Popular - GO O Globo - RJ Hoje em Dia
- MG
O Estado de S. Paulo O Globo - RJ
O Estado de S. Paulo
Os 10 jornais que mais publicam
* Em preto, veículos de circulação nacional. * Em vermelho, veículos regionais.
2003 2004 2005 2006 2007 2009
1º A Notícia - SC O Globo - RJ A Tarde - BA O Liberal - PA O Liberal - PA O Liberal - PA
2º O Globo - RJ O Liberal - PA O Liberal - PA Diário do
Pará Diário do Pará Meio Norte - PI
3º Estado de Minas
A Notícia - SC
O Estado do Maranhão A Gazeta - ES Correio da
ParaíbaJornal de Brasília
4º A Crítica - AM A Tarde - BA Correio da Bahia
Correio da Paraíba
Correio Braziliense
Correio Braziliense
5º Diário do Nordeste - CE
O Estado de S. Paulo
Gazeta do Povo - PR O Povo - CE A Gazeta - ES Folha de Boa
Vista - RR
6º O Liberal - PADiário do Nordeste - CE
Diário do Pará A Notícia - SC A Tarde - BA Diário do Pará
7º Folha de Londrina - PR
Jornal do Brasil - RJ
Correio Braziliense A Tarde - BA Diário de
PernambucoCorreio da Paraíba
8º Meio Norte - PI
Diário do Pará
Correio da Paraíba
Diário da Manhã - GO
O Estadão do Norte - RO
Diário de Pernambuco
9º O Estado de S. Paulo
Diário da Manhã - GO A Notícia - SC Correio
Braziliense Zero Hora - RS Diário do Nordeste - CE
10º O Povo - CE Folha de S. Paulo
Zero Hora - RS
Zero Hora - RS O Globo - RJ Zero Hora - RS
Os 10 jornais que mais publicam
* Em preto, veículos de circulação nacional. * Em vermelho, veículos regionais.
Posição Pesquisa (*) PeríodoTextos enquadrados
como Políticas Públicas
1 Educação 2004 66,0%
2 Transgênicos 2004 63,9%
3 Educação Infantil 2000 58,0%
4 Direitos Humanos 2004 54,1%
5 Desenvolvimento Humano e Social 2001/2002 52,2%
6 Saúde da Criança 2002 47,0%
7 Trabalho Infantil 2002 40,2%
8 Conselhos 2003 36,0%
9 P. Públicas de Comunicação 2003/2005 32,7%
10 Saúde do Adolescente 2001 30,0%
11 Tabaco e Álcool 2001 28,9%
12 Deficiência 2002 26,3%
13 Drogas 2002/2003 26,2%
14 Mudanças Climáticas 2007 24,2%
15 Tecnologias Sociais 2004 21,0%
16 Exploração & Abuso Sexual 2000/2001 9,9%
17 Violência 2000/2001 4,8%
Média - 36,55%
As políticas públicas estão em pauta?
Textos enquadrados sob uma perspectiva de políticas públicas:
• Análise de mídia sobre Educação: 66%
• Análise de mídia sobre Violência: 4,8%
As políticas públicas estão em pauta?
Presença do UNICEF na
imprensa brasileira
(2009-2010)
Presença do UNICEF na imprensa brasileira
• Menção ao UNICEF em 39 diários das
diversas regiões do país*:
– 473 notícias em 2009
– 516 notícias em 2010
* Dados alcançados após aplicados critérios de filtragem do monitoramento de
mídia da ANDI. O volume original de textos clipados (que inclui notas e
notícias com menos de 500 caracteres) é de aproximadamente 1.300 por
ano.
A associação Nacional de Jornais - ANJ apresenta números de circulação
relativos a 27 destes veículos, com média diária de 2.065.000 exemplares.
Uma projeção conservadora envolvendo os outros 12 jornais eleva esta
média para 2.700.00 exemplares diários.
• Acontecimento de destaque: O terremoto que atingiu o
Haiti no dia 12 de janeiro de 2010 – vitimando crianças,
adolescentes e a pediatra brasileira Zilda Arns – teve um
impacto significativo na cobertura que menciona o UNICEF.
• A cobertura do tema Internacional, que foi de 7,8% em
2009, deu um grande salto para 22,9%.
• Assim, para comparar os números dos dois anos de modo
mais fidedigno – já que, por questões metodológicas,
diversas variáveis não são analisadas para notícias
internacionais –, vários dos dados apresentados a seguir
desconsideram estas notícias, dizendo respeito apenas à
situação brasileira.
Presença do UNICEF na imprensa brasileira
Presença do UNICEF na imprensa brasileira
• Do total de notícias analisadas em 2010, 25,2%
traz o Fundo ou seus embaixadores como fonte
de informação. Em 2009, o índice foi mais
robusto (41,8%).
• O número também é reflexo da elevada
ocorrência de matérias com foco internacional,
nas quais esta variável não é analisada. O
número sobe para 32,7% dos textos de 2010,
quando essas matérias são desconsideradas.
Presença do UNICEF na imprensa brasileira
Quando o UNICEF é fonte, de que forma é mencionado?* **
2010 (%)
2009 (%)
Fonte de informação ouvida 75,2 55,6
Fonte de informação estatística 27,8 53,5
Documentos, relatórios 6,8 51,5
Embaixadores do UNICEF como fonte de informação 15,8 13,6
UNICEF é autor de artigo assinado 0,8 0,5
*% calculados sobre o número de matérias nas quais o UNICEF é fonte ouvida(25,2% em 2010 e 41,8% em 2009)
** Variável de marcação múltipla
Fontes de informação ouvidas
• Enquanto na cobertura em geral sobre Infância
& Adolescência (2009) as vozes ouvidas tendem
a estar majoritariamente vinculadas ao governo
(46,5%) e à sociedade civil (37,2%), nas notícias
nas quais o UNICEF é ouvido em 2010 essa
distribuição tende a ser mais bem equilibrada.
Fontes de informação ouvidas
• Importante presença da sociedade civil:
Enquanto em 2009, a categoria era a segunda
mais ouvida pela imprensa, aparecendo em
37,8% das notícias, salta à primeira posição em
2010, com 49,4%.
• Os principais setores da sociedade civil
mencionados em 2010 são as organizações da
sociedade civil (19,3% em 2010 e 8,2% em 2009)
e os cidadãos em geral (11,6% em 2010 e 10,1%
em 2009).
• Na média geral, o formato opinativo não ultrapassa 7,5% do universo analisado. Quando o UNICEF é ouvido, o espaço para artigos, editoriais e entrevistas chega a 14,9% (2010). Em 2009, chegou a 15,4%.
• Uma análise mais detalhada acerca do conteúdo opinativo que menciona o UNICEF mostra que o Fundo tem ocupado o espaço mais nobre dos jornais, especialmente na região Nordeste (tendência também foi verificada em 2009).
• Do total de textos de opinião analisados em 2010, 37,7% foram publicados por diários nordestinos (29 textos), tais como o Diário do Nordeste (CE), O Tarde (BA) e O Estado do Maranhão (MA).
Tipos de texto
• Em 38,6% das notícias publicadas em 2010, o UNICEF
aparece como envolvido diretamente em
projetos/ações, campanhas ou prêmios focados na
área da infância e da adolescência – tais como o Selo
UNICEF Município Aprovado, a Iniciativa Hospital
Amigo da Criança e o Prêmio Itaú/UNICEF.
• Já menção ao Fundo como apoiador institucional ou
financiador de projetos/ações, campanhas e prêmios
apresenta percentual significativamente menor: 15,9%.
Entre os exemplos, estão campanhas de incentivo ao
aleitamento materno, além de projetos diversos
focados em saúde e educação.
Ação desenvolvida pelo UNICEF
Ação desenvolvida pelo UNICEF
Forma como o UNICEF é mencionado na matéria* ** 2010 (%)
2009 (%)
Ações/projetos realizados 38,6 31,1 Realizando projetos/ações 25,6 15,1 Prêmios promovidos pelo UNICEF 8,0 13,7 Campanha promovida pelo UNICEF 5,0 2,3Relatórios, estudos e publicações 27,9 48,3 Relatórios/pesquisas realizados pelo UNICEF 25,4 43,0 Publicações editadas pelo UNICEF 2,5 5,3Projetos apoiados/financiados 15,9 14,5 Apoiando institucionalmente projetos/ações 10,3 6,2 Campanha apoiada pelo UNICEF 2,8 3,0 Prêmios apoiados pelo UNICEF 1,5 2,3 Financiador de projetos/ações 1,3 3,0Repercussão da participação do UNICEF em eventos, cerimônias e congressos 3,3 3,7
Aspectos organizacionais do UNICEF 0,3 1,4Menção pontual 38,4 27,9
*% calculado sobre o número de matérias cujo tema principal é diferente de Internacional (77,1% em 2010, e 92,2% em 2009)**Variável de marcação múltipla
• Um dado relevante diz respeito à presença de pesquisas e relatórios vinculados ao organismo da ONU. De acordo com os dados coletados pela ANDI, do total de notícias que mencionam o UNICEF, 27,9% destacam pesquisas ou documentos produzidos/ apoiados pelo Fundo.
• Em 2009, o número foi significativamente maior (48,3%), indicando que, de um ano para o outro, a cobertura focou-se menos na produção de dados numéricos, e mais na parte prática das atividades do Fundo – englobando notícias sobre a iniciativa Hospital Amigo da Criança, além de campanhas de combate ao racismo nas escolas, entre outras.
Ação desenvolvida pelo UNICEF
Veículos que publicam sobre o UNICEF• Média de notícias sobre o UNICEF por jornal:
– 13,2 notícias ao longo de 2010
– 12,1 notícias ao longo de 2010
• Média de notícias sobre o UNICEF por jornal de acordo com a
Região do veículo:
– Nordeste: 16,5 textos/jornal
– Centro Oeste: 16,3 textos/jornal‐
– Sudeste : 12,5 textos/jornal
– Sul : 11,8 textos/jornal
– Norte : 5,8 textos/jornal
• Em 2009, o Centro-Oeste liderou a publicação (média de 15,4
notícias por jornal), seguido por Nordeste (14,2), Sudeste
(11,1), Sul (9,5) e Norte (8,8).
• No caso da região Nordeste, a prevalência de
notícias sobre o organismo da ONU parece ser
explicada, entre outros fatores, pela presença de
escritórios regionais do UNICEF em estados como
Bahia, Pernambuco e Ceará.
• Somente o Diário do Nordeste (CE) foi responsável
por 22,4% do total de notícias que ouvem o
UNICEF publicadas na região. O jornal O Estado do
Maranhão também ofereceu importante
contribuição, com 13,6% dos textos.
Veículos que publicam sobre o UNICEF
Unidades Federativas dos veículos analisados 2010 (%) 2009 (%)
Ceará 12,4 7,8São Paulo 10,9 10,1Distrito Federal 8,7 8,2Minas Gerais 7,6 4,4Maranhão 7,6 4,9Paraná 6,8 4,7Rio de Janeiro 6,6 6,6Pernambuco 6,4 8,5Sergipe 5,2 5,9Bahia 4,1 5,9Rio Grande do Sul 3,7 4,0Santa Catarina 3,3 3,4Rio Grande do Norte 3,3 3,2Mato Grosso 2,1 5,1Roraima 1,9 2,7Goiás 1,7 3,0Paraíba 1,7 0,8Espírito Santo 1,6 2,3Tocantins 1,4 1,1Pará 1,2 3,8Amapá 0,8 -Acre 0,4 0,4Piauí 0,4 0,4Alagoas 0,4 1,5
Veículos que publicam sobre o UNICEF
Jornais analisados UF2010 2009
(%) Ranking (%) Ranking EvoluçãoDiário do Nordeste CE 9,3 1 4,0 8 ↑O Estado do Maranhão MA 5,6 2 3,2 11 ↑Jornal da Cidade SE 5,2 3 5,3 3 -Gazeta do Povo PR 4,8 4 4,7 6 ↑Jornal de Brasília DF 4,7 5 4,0 8 ↑O Estado de S.Paulo SP 4,5 6 4,2 7 ↑Jornal do Commercio PE 4,5 6 6,1 1 ↓Estado de Minas MG 4,3 7 2,7 13 ↑Correio Braziliense DF 4,1 8 4,2 7 ↓A Tarde BA 4,1 8 5,9 2 ↓O Globo RJ 3,9 9 3,6 10 ↑Folha de S. Paulo SP 3,3 10 4,9 5 ↓Diário de Natal RN 3,3 10 3,2 11 ↑O Tempo MG 3,3 10 1,7 17 ↑O Povo CE 3,1 11 3,8 9 ↓Zero Hora RS 2,5 12 3,0 12 -A Gazeta MT 2,1 13 5,1 4 ↓Jornal do Brasil RJ 2,1 13 2,1 15 ↑Folha de Boa Vista RR 1,9 14 2,7 13 ↓Diário de Pernambuco PE 1,9 14 2,3 14 -O Imparcial MA 1,9 14 1,7 17 ↑A Notícia SC 1,9 14 1,5 18 ↑Folha de Londrina PR 1,9 14 0,0 24 ↑O Popular GO 1,7 15 1,7 17 ↑
Veículos que publicam sobre o UNICEF
Jornais analisados UF2010 2009
(%) Ranking (%) Ranking Evolução
O Popular GO 1,7 15 1,7 17 ↑
O Norte PB 1,7 15 0,8 21 ↑
A Gazeta ES 1,6 16 2,3 14 ↓
Diário Catarinense SC 1,4 17 1,9 16 ↓
Jornal do Tocantins TO 1,4 17 1,1 20 ↑
O Liberal PA 1,2 18 3,8 9 ↓
Correio do Povo RS 1,2 18 1,1 20 ↑
Valor Econômico SP 1,2 18 1,1 20 ↑
O Dia RJ 0,6 20 0,8 21 ↑
Gazeta de Alagoas AL 0,4 21 1,5 18 ↓
A Gazeta AC 0,4 21 0,4 23 ↑
O Dia PI 0,0 22 0,4 23 ↓
Jornal da Tarde SP 1,2 18 - - -
Brasil Econômico SP 0,8 19 - - -
Diário do Amapá AP 0,8 19 - - -
Meio Norte PI 0,4 21 - - -
A Crítica AM - - 1,3 19 -
Diário da Manhã GO - - 1,3 19 -
Correio de Sergipe SE - - 0,6 22 -
Hoje em Dia MG - - 0,0 24 -
Veículos que publicam sobre o UNICEF
• Educação, Violência e Saúde foram os três
principais assuntos abordados pelas notícias que
destacam o Fundo das Nações Unidas para a
Infância.
• De acordo com o estudo conduzido pela ANDI,
juntas essas questões dominam quase 60% de
todo o noticiário sobre a instituição – dado que
não se diferencia do historicamente observado na
cobertura em geral sobre Infância & Adolescência
nos últimos anos. Em 2009, esse percentual
ultrapassou 70%.
Principais temas
Tema principal abordado nas matérias* 2010 (%)
2009 (%)
Saúde 23,4 15,6Educação 21,9 35,0Violência 12,8 20,4Direitos e Justiça (Marco institucional jurídico legal) 8,3 3,0Pobreza e exclusão social 6,3 1,8Igualdade/ Desigualdade de cor ou etnia 5,8 0,9Trabalho infantil 4,8 1,6Convivência familiar 4,5 0,5Esportes e lazer 2,8 1,6Medidas socioeducativas/ Privação de liberdade 2,3 1,6Acidentes 1,3 1,4Questões demográficas/ populacionais 1,3 0,5Comportamento 1,0 2,5TOTAL OBS. 100,0 100,0
**% calculado sobre o número de matérias cujo tema principal é diferente de Internacional (77,1% em 2010, e 92,2% em 2009)
Principais temas
Tema principal abordado nas matérias* 2010 (%)
2009 (%)
Comportamento 1,0 2,5Exercício da sexualidade 1,0 0,2Meio ambiente 1,0 1,8Cultura 0,8 2,7Deficiências 0,8 0,0Drogas 0,3 0,0Abandono, abrigos e situação de rua 0,0 0,7Consumo 0,0 0,0Desaparecidos 0,0 0,0Igualdade/ Desigualdade de gênero 0,0 0,2Mídia 0,0 1,4Migração e deslocamento 0,0 0,2Trabalho legal do adolescente 0,0 0,0Terceiro setor** - 6,2TOTAL OBS. 100,0 100,0
*% calculado sobre o número de matérias cujo tema principal é diferente de Internacional (77,1% em 2010, e 92,2% em 2009) ** A categoria não foi avaliada em 2010
Principais temas
Saúde foi a temática mais abordada, ocupando sozinha quase um quarto do universo amostral (23,4%) – com crescimento com relação ao ano anterior de 7,8 pontos percentuais.
Questões importantes – como Mortalidade Infantil, Saúde Materna e Nutrição – ganham relevante destaque quando o UNICEF é ouvido na notícia.
O impacto da morte da pediatra e sanitarista Zilda Arns se fez presente: o acontecimento, relatado por mais de 20% das notícias sobre saúde, foi usado como gancho para discutir diversas questões com as quais a médica lidou: desnutrição, mortalidade infantil e aleitamento materno, entre outros.
Saúde em destaque
Temas de saúde* **2010 (%)
2009 (%)
Mortalidade infantil 47,8 57,4
Saúde materna 41,3 41,2
Nutrição 29,4 35,3
HIV/Aids 14,1 11,8
Outros 15,2 19,1
Saúde em geral 8,7 5,9
Epidemias 0,0 4,4*% calculado sobre o número de matérias cujo tema principal é Saúde(23,4% em 2010, e 15,6% em 2009)**Variável de marcação múltipla
Saúde em destaque
De todos os assuntos relevantes para a promoção e a defesa dos direitos da população infantil, Educação é o segundo tema que mais recebe atenção da imprensa quando o UNICEF é enfocado.
Mais de 20% do total de notícias analisadas trazem como foco principal aspectos relacionados ao tema. Em 2009, este foi o tema mais abordado, ocupando 35% do universo amostral.
O foco dos textos que tratavam de Educação – tema prioritário para o UNICEF – esteve voltado para a Qualidade do ensino (59,8%), o Acesso, abandono e reinserção escolar (26,4%) e para o Orçamento para a educação (23,0%).
Educação na pauta
Cortes qualitativos para educação* ** 2010 (%)
2009 (%)
Qualidade do ensino 59,8 64,7
Acesso, abandono e reinserção escolar 26,4 43,8
Orçamento 23,0 10,5
Gestão democrática da escola 18,4 7,8
Formação de professores 11,5 16,3Infraestrutura 10,3 22,9
Material didático ou pedagógico 3,4 9,2
Merenda escolar 1,1 0,7
Greves ou reivindicações de docentes 1,1 1,3
* Percentuais referentes às matérias cujo tema principal é Educação(21,9% em 2010 e 35,0% em 2009)
** Variável de marcação múltipla
Educação na pauta
A Violência é foco de 12,9% dos textos, ocupando o quarto lugar no ranking de assuntos mais cobertos das notícias que mencionam o UNICEF.
É de se destacar o crescimento da cobertura sobre Violência sexual (de 31,5% para 41,2%), Violência doméstica (de 4,5% para 7,8%), Violência nas escolas (de 1,1% para 5,9%) e Tráfico humano (de 1,1% para 3,9%). A exceção fica por conta da Violência nas ruas e comunidade, que teve pequena variação.
Cobertura sobre Violência
Tipos de violência abordados * ** 2010 (%)
2009 (%)
Violência nas ruas ou na comunidade 41,2 40,5Violência sexual 41,2 31,5 Exploração sexual 23,5 22,5 Abuso sexual 17,7 9,0Violência doméstica 7,8 4,5Violência nas escolas 5,9 1,1Tráfico humano 3,9 1,1Conflitos armados 2,0 4,0Gangues 0,0 3,4Violência institucional 0,0 1,1*% calculado sobre o número de matérias cujo tema principal é Violência(12,8% em 2010, e 20,4% em 2009)**Variável de marcação múltipla
Cobertura sobre Violência
9,1% dos textos analisados pela ANDI na presente
pesquisa colocam em evidência características de
participação e protagonismo juvenil (o índice foi
semelhante em 2009: 9,8%).
O percentual é significativamente superior ao
registrado na cobertura geral sobre Infância &
Adolescência: em 2009, apenas 1,1% das notícias
traziam esse aspecto qualitativo.
Como a infância é retratada: protagonismo e participação
As crianças e adolescentes aparecem em 9,8% do
noticiário sobre o UNICEF como fonte de informação,
valor pouco superior ao verificado em 2009 (6,2%) e
na cobertura geral sobre infância em 2009 (7,4%).
A ampliação das vozes de meninos e meninas na
imprensa, portanto, é um desafio que ainda se
apresenta para uma cobertura preocupada com o
acompanhamento de políticas públicas.
Como a infância é retratada: protagonismo e participação
Outro ponto que merece destaque – e que também diz respeito à representação da Infância e da Adolescência por parte da imprensa – é o emprego de termos pejorativos, tais como “menor”, “delinquente”, “vagabundo”, “maconheiro” e “aidético”.
98% das notícias que ouvem o UNICEF não trazem qualquer referência pejorativa para designar meninos e meninas. O percentual é semelhante ao verificado em 2009 (98,6%) e pouco inferior ao que ocorre na cobertura geral sobre Infância & Adolescência (96,3%).
Como a infância é retratada: termos pejorativos
A análise da ANDI aponta que mais de 50% das notícias sobre Infância & Adolescência que mencionam o UNICEF vão além da simples narrativa factual dos acontecimentos (trazem denúncias ou busca de soluções) – um crescimento significativo, já que em 2009 este número foi de 38,2%. Na cobertura em geral sobre Infância & Adolescência, esse dado foi de 17,4%.
Dentre os textos cuja ótica é investigativa, prevalecem os que discutem a Busca de Soluções, com 41% (20,8% em 2009). Já aqueles que trazem denúncias de violação de direitos correspondem a 11,8% (17,4% em 2009). Na cobertura em geral sobre Infância & Adolescência, esses percentuais são de 7,3% e 10,1%, respectivamente.
Como a infância é retratada: contextualização
Enquanto na cobertura em geral a referência à legislação é de 5,7% dos textos, nas notícias que destacam o UNICEF esse percentual alcança 14,8%, índice similar ao verificado em 2009 (11,0%).
Há uma maior referência ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) na cobertura sobre o UNICEF em 2010 (9,1%). Em 2009, esse percentual é de 6,2%; no caso da cobertura em geral, é de 2%.
A menção à Convenção sobre os Direitos da Criança se manteve reduzida na cobertura que destaca o UNICEF (0,5% em 2010 e 1,4% em 2009), o que também ocorre com a cobertura em geral (0,1%).
Como a infância é retratada: legislação
• Enquanto na cobertura em geral a discussão de políticas públicas está presente em cerca de 12,5% dos textos jornalísticos, esse percentual cresce para 24,1% nas notícias sobre o UNICEF. Em 2009 o número é 31,8%.
– Dentre as políticas mencionadas, 9,6% dos textos analisados em 2010 discutem políticas públicas em geral (11,2% em 2009).
– Projetos específicos – tais como Bolsa Família e Programa Saúde da Família – são destacados em 15,3% das notícias (22,7% em 2009).
Políticas públicas em foco
• 5,0% das notícias que mencionam o UNICEF trazem indicadores do problema foco da política pública discutida, uma queda significativa comparada à 2009 (13,7%). O número, entretanto, é superior ao verificado na cobertura em geral sobre Infância & Adolescência, que não alcança 2%.
• A presença do UNICEF também parece impactar em outro importante aspecto das políticas públicas, a verificação dos resultados das ações e projetos desenvolvidos. Enquanto na cobertura em geral apenas 1,7% dos textos trazem dados estatísticos sobre esse aspecto, nas notícias que ouvem o UNICEF esse percentual alcança 6,3% (o percentual foi de 9,8% em 2009).
Políticas públicas em foco: indicadores e avaliação de resultados
Igualdade de Raça & Etnia e a
Educação de crianças e
adolescentes
• Período de busca: 2009
• Número de textos: 605
• Método de seleção: Clipping eletrônico
• Veículos: 39 jornais diários brasileiros de
todas as regiões do País (12 jornais da região
Nordeste, 11 da região Sudeste, 6 da região
Sul, 5 da região centro-oeste e 5 da região
Norte)
Igualdade de Raça & Etnia e a Educação
• A produção de quatro veículos de circulação
nacional – Folha de S. Paulo, O Estado de S.
Paulo, O Globo e Correio Braziliense –, que, em
2009, concentraram cerca de 25% das matérias
produzidas sobre Infância, Raça e Etnia no Brasil.
• Veículos de estados que apresentam forte
presença da população indígena – como
Roraima, Amazonas, Mato Grosso e Pernambuco
– também foram responsáveis por mais um
quarto da cobertura sobre o tema.
Localização geográfica
• Embora o formato reportagem seja
predominante nos textos sobre Infância,
Raça e Etnia (76,4%), há uma
considerável presença de conteúdos
opinativos.
• Artigos de opinião, editoriais e
entrevistas correspondem a 23,6% do
total de notícias analisadas – percentual
bastante superior ao observado na
cobertura em geral sobre Infância &
Adolescência (7,5%).
Tipo de texto
Principais temas
Enquadramento institucional
Poderes Públicos
• Presença marcante do legislativo: o Poder
Legislativo é a principal instituição presente
em 7,8% das pautas, seguido pelo Poder
Executivo, com 6,6% – o que demonstra uma
inversão na tendência historicamente
identificada nos monitoramentos realizados
pela ANDI.
• Os debates em torno do Estatuto da Igualdade
Racial nas duas casas do Legislativo em 2009
foram determinantes para este resultado.
Fontes de Informação e opiniões divergentes
• O número de fontes consultadas nas matérias
ficou pouco acima dos patamares dos últimos
monitoramentos desenvolvidos pela ANDI: 1,63
fonte por notícia.
• A sociedade civil foi ouvida em 62% das
matérias, superando as esferas de governo –
responsáveis por 49% das fontes de
informação.
• Em um tema cercado por aspectos
considerados polêmicos, apenas 14,21% das
notícias analisadas pela ANDI para o presente
estudo buscaram destacar perspectivas
distintas sobre uma questão.
Políticas Públicas e Busca de Soluções
• A referência a políticas públicas está presente
em 18,7% das notícias sobre Infância, Raça e
Etnia publicadas em 2009.
• O percentual é ligeiramente superior ao
verificado na cobertura em geral sobre
Infância & Adolescência em geral (12%).
• A Política Pública mais mencionada é o
“Programa de Ações Afirmativas para a
População Negra nas Instituições Federais e
Estaduais de Educação Superior (Uniafro)”,
que comparece em 37,2% destes textos que
abordam políticas públicas.
Marco legal e dados estatísticos
• Cerca de 17% dos textos publicados em 2009
trazem referência a legislação – percentual bem
acima do registrado na cobertura em geral
sobre Infância & Adolescência (5,7%).
• O Estatuto da Igualdade Racial é mencionado
em 7,7% do total de textos analisados. Outras
leis específicas para a área ainda estão
ausentes dessa agenda de discussão.
• 33,2% das notícias sobre o tema trazem dados
estatísticos – percentual bem acima do
verificado na cobertura sobre infância em geral.
Igualdade Racial e Infância
• Casos concretos de preconceito e a
discriminação racial foram noticiados em 24%
dos textos sobre Infância, Raça e Etnia.
• A maior parte desses textos (39,5%) não cita
vítimas específicas de racismo, tratando do
assunto de forma genérica ou discutindo a
temática do preconceito de raça e/ou etnia de
modo geral.
• Chama a atenção o fato de a utilização de
termos pejorativos na cobertura ter sido
praticamente inexistente.
Educação em foco
• Quando envolvem o tema Educação, 42,46% do
total de notícias sobre Infância, Raça e Etnia,
em 2009, debatem o estabelecimento de
sistemas de cotas.
• Também tem destaque o tema da educação
indígena, que aparece em 8,2% das matérias
verificadas no monitoramento.
• Por fim, cabe ressalta a presença importante de
notícias que trazem temas como Questões
pedagógicas (16,1%), Escola e comunidade
(11,6%) e Programas e Políticas Específicas
(10,5%).
Educação em foco
*Percentuais referentes a 53,7%
(325) dos textos que mencionam educação como
tema principal ou tema de apoio.
Oficinas para Jornalistas e
Fontes sobre Mídia, Infância e
Equidade Racial
• Belém: 17 de maio
• Recife: 24 de maio
• Porto Alegre: 31 de maio
Três oficinas no mês de maio
55 jornalistas e fontes de informação
Participantes
Avaliação por parte dos participantes
Obrigado!
(61) 2102-6508
Secretário Executivo
Veet Vivarta
Obrigado!
SDS Ed. Boulevard Center, Bl. A, Sl. 10170391-900 - Brasília - DF - Brasil
Tel: (+55 61) [email protected]
www.andi.org.br