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LIGANTES: BRUNO MENEGATI; VINICIUS STÉFANO Liga de Fisiologia Humana

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Page 1: Apresentação liga da fisiologia

LIGANTES: BRUNO MENEGATI; VINICIUS STÉFANOLiga de Fisiologia Humana

Page 2: Apresentação liga da fisiologia

FORMAÇÃO DA URINA PELOS RINS: FILTRAÇÃO GLOMERULAR, FLUXO SANGUÍNEO RENAL E SEUS CONTROLES.

Page 3: Apresentação liga da fisiologia

FUNÇÃO RENAL BÁSICA

Excreção de produtos indesejáveis do metabolismo ou substâncias estranhas.

Regulação do equilíbrio de água e eletrólitos. Regulação da osmolaridade do plasma. Regulação da pressão arterial. Regulação do equilíbrio ácido base. Secreção, metabolismo e excreção de

hormônios. Gliconeogênese.

Page 4: Apresentação liga da fisiologia

Anatomia Renal

Page 5: Apresentação liga da fisiologia

Anatomia Renal

Page 6: Apresentação liga da fisiologia

Anatomia Macroscópica dos Rins

Os dois rins situam-se fora da cavidade abdominal.

Cada rim de um adulto pesa 150 g e tem o tamanho de uma mão fechada.

No hilo passam a artéria e veia renal, vasos linfáticos, suprimentos nervosos e o ureter.

O rim é circundado por uma cápsula fibrosa resistente.

Page 7: Apresentação liga da fisiologia

Suprimento Sanguíneo Renal

- O fluxo sanguíneo para os rins corresponde 22% do débito cardíaco.

- A circulação renal é única, visto que possui dois leitos capilares, o glomerular e o peritubular.

- As arteríolas eferente e aferente auxiliam na regulação da pressão.

- Uma alta pressão hidrostática nos capilares glomerulares resulta numa filtração rápida de líquido e eletrólitos.

Page 8: Apresentação liga da fisiologia

Suprimento Sanguíneo Renal

A reabsorção tubular funciona em resposta a demanda homeostática do corpo.

Os capilares peritubulares esvaziam-se nos vasos do sistema venoso, os quais correm paralelos aos vasos arteriolares.

Page 9: Apresentação liga da fisiologia

Néfron

- Os néfrons são as unidades funcionais dos rins.

- O rim não pode regenerar novos néfrons.- Após os 40 anos de idade, o numero de

néfrons diminui cerca de 10% a cada 10 anos.- No néfron há o glomérulo que está envolvido

pela cápsula de Bowman onde o liquido passa para seu interior após sair dos capilares glomerulares.

Page 10: Apresentação liga da fisiologia

Néfron

O filtrado glomerular ao sair do espaço de Bowman cai na interior do tubulo proximal.

Saindo do túbulo proximal o liquido flui para alça de Henle, o qual mergulha no interior da medula renal.

A alça de Henle é constituída de uma parte descendente (seguimento fino) e outra ascendente.

Page 11: Apresentação liga da fisiologia

Néfron

No final do seguimento extenso da alça de Henle há a macula densa.

Depois da macula densa o liquido flui para o túbulo distal, que, como o túbulo proximal, situa-se no córtex renal.

Do túbulo coletor cortical levam o liquido para o ducto coletor cortical e deste para o ducto coletor medular.

Os ductos coletores se esvaziam para formar ductos progressivamente maiores que entram na pelve renal.

Page 12: Apresentação liga da fisiologia

Diferença entre os Néfrons

Néfrons localizados na zona cortical externa são chamados de néfrons corticais ( Alças de Henle são curtas).

Cerca de 20 a 30% dos néfrons tem glomérulos mais profundos, cortex renal, perto da medula, e são chamados de néfrons justaglomerulares.

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Néfron

Page 14: Apresentação liga da fisiologia

Função das Subdivisões do Néfron

Page 15: Apresentação liga da fisiologia

Micção

Micção é o processo pelo qual a bexiga se esvazia quando está cheia.

A bexiga se enche dando o processo de reflexo da micção.

O reflexo da micção é um reflexo autônomo da medula, mas pode ser inibido ou facilitado por centros no córtex ou tronco cerebrais.

Page 16: Apresentação liga da fisiologia

Anatomia Fisiológica e Conexões Nervosas da Bexiga

A bexiga é uma câmara de músculos lisos compostos pelo corpo e pelo colo.

A parte inferior do colo da bexiga (colo vesical) também é chamado de uretra posterior.

O músculo detrusor pode aumentar a pressão no interior da bexiga para 40 a 60 mmHg.

O trígono localiza-se logo abaixo do corpo da bexiga.

Page 17: Apresentação liga da fisiologia

Anatomia Fisiológica e conexões nervosas da Bexiga

Page 18: Apresentação liga da fisiologia

Anatomia Fisiológica e conexões nervosas da Bexiga

O ureter ao chegar na parede da bexiga cursa-se obliquamente.

O músculo detrusor na área logo a baixo do colo vesical é chamado de esfíncter interno, este músculo é do tipo esquelético voluntário o que pode ser usado para evitar conscientemente a micção.

Page 19: Apresentação liga da fisiologia

Inervação da Bexiga

O principal suprimento nervoso da bexiga é feita pelos nervos pélvicos ( S-2 e S-3).

As fibras motoras do nervo pélvico são fibras parassimpáticas.

As fibras do nervo pudendo são fibras motoras esqueléticas que inervam o esfíncter externo da bexiga.

A bexiga recebe inervação simpática através dos nervos hipogástricos (L-2). Essas fibras estão ligadas a estimulação de vasos sanguíneos.

Page 20: Apresentação liga da fisiologia

Reflexo da Micção

O reflexo da micção é um ciclo único completo:

(1) Aumento rápido e progressivo de pressão. (2) Um período de pressão sustentada. (3) Retorno da pressão ao tônus basal da

bexiga. Conforme a bexiga se torna cheia, o reflexo da

micção torna-se mais freqüente e mais eficaz. O reflexo da micção relaxa o esfíncter externo

através do nervo pudendo.

Page 21: Apresentação liga da fisiologia

Formação da Urina

A formação da urina é o resultado da soma de três processos renais:

(1) Filtração glomerular; (2) Reabsorção de substâncias dos túbulos

renais para o sangue; (3) Secreção de substâncias do sangue para

os túbulos renais. Matematicamente – Taxa de excreção urinária = Taxa de filtração-

Taxa de reabsorção + Taxa de secreção

Page 22: Apresentação liga da fisiologia

Formação da Urina

A maior parte das substâncias no plasma, exceto proteínas, é livremente filtrada pelos capilares glomerulares.

Conforme o filtrado glomerular flui nos túbulos, ele modificado pela reabsorção de água e solutos que voltam para os capilares peritubulares.

Page 23: Apresentação liga da fisiologia

Função das Subdivisões do Néfron

Page 24: Apresentação liga da fisiologia

Filtração, Reabsorção e Secreção de Diferentes Substâncias

A secreção tem um papel importante na determinação das quantidades de potássio, íons hidrogênio e outras poucas substâncias.

A maioria das substâncias que devem ser excretadas do sangue, principalmente a uréia, creatinina, ácido úrico e uratos são pouco reabsorvidos.

Substâncias nutricionais, tais como aminoácidos e glicose são completamente reabsorvidos do túbulos para o sangue.

Page 25: Apresentação liga da fisiologia

Regulação pelos Rins

A passagem de uma grande quantidade filtrado pelos néfrons é importantíssimo, pois permite os rins rapidamente removam produtos indesejáveis.

Por outro ponto de vista a alta taxa de filtração glomerular permite que os rins controle de maneira rápida e precisa o volume e a composição dos líquidos corporais.

Page 26: Apresentação liga da fisiologia

Filtração Glomerular – O Primeiro Passo na Formação da Urina

Pelos capilares glomerulares não há passagem de proteínas.

Quase metade do cálcio e a maior parte dos ácidos graxos estão ligados à proteínas plasmáticas.

A TFG é determinada pelo equilíbrio das forças hidrostáticas e coloidosmóticas; pelo coeficiente de filtração (Kf).

Os capilares glomerulares tem uma pressão muito grande, por isso a maior taxa de filtração.

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Membrana Capilar Glomerular

A membrana capilar glomerular é formada pelo endotélio capilar; pela membrana basal; e por uma camada de células epiteliais (podócitos).

O endotélio capilar possui milhares de fenestrastrações e ricamente envolvidas por cargas negativas.

Os podócitos são separados por lacunas chamados de fendas de filtração, onde o filtrado glomerular se move.

Page 29: Apresentação liga da fisiologia

Podócitos

Page 30: Apresentação liga da fisiologia

Determinação da TFG

A TFG é determinada pela soma das forças hidrostáticas e coloidosmóticas da membrana (pressão de filtração) e pelo coeficiente de filtração capilar glomerular (Kf).

TFG= Kf x Pressão liquida de filtração

Page 31: Apresentação liga da fisiologia

Valores dos fatores determinantes da

Filtração Glomerular:F. G. = kf x PEF

constante de permeabilidade

12,5 ml / min x mmHg

Pressão efetiva de filtração

10 mmHgx

Taxa de Filtração Glomerular (TFG): 125 ml/min

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0

UF1 UF2 UF3 UF4 UF5 UF6

mmHg

Extraído de: http://fisio.icb.usp.br

DETERMINANTES DA UFG:

Pressão hidrostática glomerular (Ph)

espaço capsular

comprimento do glomérulo

ptn plasm.

Pressão hidrostática capsular (Pc) +Pressão coloidosmótica (Po)

Pressão efetiva de filtração

Pressão efetivade filtração

luz do capilar

Page 33: Apresentação liga da fisiologia

Determinação da TFG

Aumentos na pressão hidrostática glomerular elevam a TFG, enquanto diminuições na pressão hidrostática glomerular reduzem a TFG.

A pressão hidrostática glomerular é regulada por: (1) pressão arterial, (2) resistência arteriolar aferente e (3) resistência arteriolar eferente.

A resistência aumentada das arteríolas aferentes reduz a PHG e diminui a TFG.

Page 34: Apresentação liga da fisiologia

Determinação da TFG

A constrição das arteríolas eferentes aumentam a resistência ao fluxo de saída dos capilares . Isto e eleva a PHG.

Em resumo, a constrição arteriolar aferente reduz a TFG. Entretanto, o efeito da constrição arteriolar eferente depende do grau de constrição, a constrição elevada desta tende a diminuir a TFG devido ao aumento que a mesma provoca na pressão coloidosmótica do glomérulo (efeito bifásico).

Page 35: Apresentação liga da fisiologia

Controle Fisiológico da Filtração Glomerular e Fluxo Sanguíneo Renal

As arteríolas aferentes e eferentes são ricamente inervados pelo SNS. A forte ativação destes pode diminuir o fluxo sanguíneo e fazendo a constrição das arteríolas em caso de uma diminuição súbita de pressão sistêmica.

Os nervos simpáticos são mais efetivos em mecanismos agudos de controle.

Page 36: Apresentação liga da fisiologia

Controle Hormonal

A Norepinefrina, Epinefrina e Endotelina provocam a constrição dos vasos sanguíneos renais e diminuem a TFG.

A Angeostensina 2 provoca constrição das arteríolas eferentes. Está mais associada à diminuição de pressão arterial e depleção volumétrica.

O óxido nítrico derivado do endotélio diminui a resistência vascular renal e aumenta a TFG.

Prostaglandinas e Bradicininas tendem a aumentar a TFG.

Page 37: Apresentação liga da fisiologia

Autorregulação da TFG e Fluxo Sanguíneo Renal

A função primária da autorregulação é manter o fornecimento de oxigênio e nutrientes em um nível normal e remover os produtos indesejáveis.

A TFG normalmente permanece constante (autorregulada).

Para realizar a função autorregulada o rim têm um mecanismo de feedback que capta mudanças de concentração de sódio na mácula densa.

Page 38: Apresentação liga da fisiologia

Autorregulação da TFG e Fluxo Sanguíneo Renal

A mácula densa secreta substâncias que podem influenciar as arteríolas aferentes e eferentes.

A diminuição de concentração de cloreto de sódio na mácula densa causa dilatação das arteríolas aferentes e aumento da liberação de renina.

A mácula densa percebe a diminuição de sódio devido ao aumento de absorção nos túbulos renais em conseqüência da queda de fluxo nos mesmos.

Após liberada, a renina ativa a angeostensina1, que é convertida em angeostensina 2 . A ultima contrai as arteríolas eferentes , o que aumenta a pressão hidrostática glomerular e retorna a TFG ao normal.

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Pressão arterial média (mmHg)

Variação da TFG na alteração da PA

TFG

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Pressão arterial média (mmHg)

Variação da TFG na alteração da PA

Auto-regulação renal

TFG

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Autorregulação Miogênica do Fluxo Sanguíneo Renal

Os vasos sanguíneos individuais conseguem controlar a TFG resistindo ao estiramento durante o aumento de pressão (controle agudo).

Ingestões ricas em proteínas aumentam a TFG, em 20 a 30%. Duas horas após a ingestão.

Como os aminoácidos também estimula a absorção de sódio no túbulo proximal, chega menos deste até a mácula densa. Dessa forma a constrição da arteríola aferente é diminuída elevando a TFG e mantendo os níveis da absorção de sódio próximo do normal.

Page 42: Apresentação liga da fisiologia

OBRIGADO!!!