apresentacao into xi cacao por plantas

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Intoxicao por Plantas

Aline Souza Ezequiel Sales

EspirradeiraNome cientfico: Nerium oleander Famlia Botnica: Apocynaceae Nomes populares: espirradeira, oleandro, flor-deso-jos, loureiro-rosa e loandro-da-ndia. Sinonmia botnica: Nerium florindum S., Nerium grandiflorum D., Nerium lauriforme L., Nerium spender H., Oleander vulgaris M.

Espirradeira - Nerium oleander

Descrio botnica: planta arbustiva que atinge at mais de 2 metros de altura, produz caule e ramos lenhoso com flores esquias, verde acinzentadas, em forma de lanas. Floresce no vero ou no incio do outono; sua flores so presas a cachos que nascem nas pontas dos ramos e o colorido varia em tons de: rosa, amarelo, vermelho e branco. Seus frutos possuem sementes revestidas de plos.

Espirradeira - Nerium oleander

Princpio txico: Neriantina, glicosdeos cardiotnicos: estrofantina, oleandrina, digitoxigenina, folineurina e rosagenina foram evidenciados tambm leos volteis, vitamina C e glicosdeos cianognicos. Partes da planta que so txicas: toda a planta. Espcies sensveis intoxicao: homens (principalmente crianas), ces jovens, gatos, eqinos, bovinos, ovinos e caprinos.

Espirradeira - Nerium oleander

Toxicocintica

Toxicodinmica

Toxicodinmica

Atuam em membranas celulares por inibio da enzima ATPase, interferindo na bomba sdio-potssio, levando a um aumento intracelular de sdio e diminuio da concentrao de potssio. O resultado a diminuio da freqncia cardaca e conseqente aumento na intensidade da fora de contrao do miocrdio (Vickery & Vickery, 1981).

Sintomas gastrintestinais so normalmente os primeiros envolvidos. Estes incluem nuseas, vmitos, dores abdominais, diarria e anorexia irritao das membranas mucosas .(Oliveira, R.B. de 2002).Relativamente s complicaes verificadas no sistema nervoso:Tremores Sonolncia, Ataxia, Distrbios visuais (viso amarela), Midrase, Convulses.

Toxicodinmica

As principais complicaes que podem levar morte por intoxicao so referentes aos sintomas verificados no sistema cardiovasculares: Bradicardia sinusal, Bloqueio atrioventricular , Arritmias ventriculares, Batimento ventricular prematuro, taquicardia e fibrilao ventricular. A margem entre a dose teraputica e a dose txica estreita. Numerosos fatores aumentam a toxicidade como por exemplo a isquemia do miocrdio, a hipopotassemia e a hipercalcmica. A intoxicao provoca distrbios no ritmo com extrasstoles ventriculares e a morte ocorre pela parada cardaca com fibrilao ventricular.

Exposio humanaExposio humana ao N.oleander pode resultar de: Ingesto acidental Ingesto intencional Ingesto de preparaes medicinais EnvenenamentoEnvenenamentos com N.oleander so particularmente comuns em locais como: Europa Estados Unidos (incluindo Havai) Austrlia frica do Sul ndia Sri Lanka sia Oriental

Incidncia

Tratamento

Descontaminao: A emese ou lavagem gstrica, seguidamente procede-se administrao de carvo ativado, caso no haja diarria.

Eliminao avanadaAntdoto / Tratamento com antitoxina

Tratamento

O tratamento deve ser feito usando-se antiespasmdicos, antiemticos, protetores de mucosa e adsorventes intestinais. Bradicardia pode exigir atropina ou estimulao eltrica. As arritmias ventriculares podem ser tratadas com fenitona ou lidocana. O tratamento da hipercalemia deve ter como objetivo reduzir o nvel de potssio srico recorrendo a bicarbonato de sdio e resinas de troca inica, e em casos graves pode ser considerada a hemoperfuso.

Nux vomicaNome cientfico: Strychnos nux vomica FAMLIA: Loganiaceae Nomes populares: noz-vmica, noz-vomitria ou fava-de-santo-incio

Nux vomica

Descrio botnica: Uma rvore de mdio porte, com um curto, tronco curvado espessa, a madeira branca dura. Ramos irregular, coberto com uma casca de cor cinza liso; brotos verde-escuro, brilhante, folhas opostas, curto perseguido, oval, brilhante, lisa em ambos os lados, flores pequenas, branco-esverdeadas, florescendo na estao fria e ter um cheiro desagradvel. Fruta do tamanho de uma ma grande com casca lisa rgido, quando madura uma cor laranja, cheio de um branco macio polpa gelatinosa contendo cinco sementes. As sementes tm a forma de discos achatados densamente coberta de plos, irradiando a partir do centro das faces achatadas e dar s sementes um brilho caracterstico,.

Nux vomica

Constituintes qumicos : alcalides (estricnina, brucina, vomicina, colubrina), cido sulfrico e taninos. Constituinte txico: Estricnina A Estricnina um alcalide natural, de ncleo indolomonoterpnico, obtido a partir das sementes secas de Strychnos nux-vomica. Esta substncia pode apresentar-se sob a forma de cristais ou p cristalino, no possui cor nem cheiro, mas o seu sabor amargo detectvel, mesmo quando presente em quantidades mnimas.

ESTRICNINA

Provm da rvore Strychnos nux-vomica, originria do sul da sia e Austrlia. No passado a estricnina encontrava-se disponvel em formulaes farmacuticas usadas para o tratamento de vrias doenas em humanos

Atualmente a estricnina usada principalmente como pesticida, particularmente para dizimar ratos. Contudo tambm pode ser utilizada na adulterao de drogas como a herona, cocana, anfetaminas e LSD.

Toxicidade

A estricnina rapidamente absorvida atravs do trato gastrointestinal, respiratrio e pela pele. Este alcalide muito lipoflico e por isso se distribui por todo o corpo de um modo acelerado. Este composto tambm metabolizado, de forma rpida, no fgado pelo citocromo P-450 2B. In vitro, foram j isolados e purificados cinco metabolitos no fgado de coelho: 2hidroxiestricnina, N-xido estricnina, 21-a,22--dihidroxi-22hidroestricnina, 21,22-epxido e 11,12-dihidroestricnina. O metabolito N-xido estricnina constitui o maior metabolito (15%). A estricnina excretada inalterada at 20% dentro de 24 horas. A dose letal para adultos de 30- 120 mg, quando administrada por via intravenosa ou subcutnea, embora j se tenha registado a morte de um adulto, por ingesto, de apenas 16 mg de estricnina. J a dose letal para crianas de 15 mg.

Toxicodinmica

Trata-se de um antagonista competitivo da inibio pssinptica mediada pela glicina, especialmente ao nvel da medula espinhal e circulao cerebral. A estricnina tambm pode ter uma potente aco pr-sinptica prevenindo a libertao de neurotransmissores inibitrios. A estricnina atua por inibio das aes inibitrias: as sinapses excitatrias podem exercer a sua ao sem serem reprimidas, o que conduz a distrbios motores, tnus muscular aumentado, hiperatividade sensorial, visual e percepo acstica, com doses elevadas resultando em convulses e, consequentemente, morte por parada respiratria ou comprometimento cardaco.

Toxicodinmica

Os receptores da glicina sensveis estricnina pertencem mesma famlia dos receptores da acetilcolina e do GABA. A ativao deste tipo de receptores pela glicina ou outros agonistas induz a abertura de canais aninicos, seletivos do receptor permitindo o influxo de cloro para o citoplasma. A hiperpolarizao da membrana pssinptica estabiliza o potencial de repouso da clula e, portanto, inibe a ativao neuronal. A estricnina um antagonista da glicina, direto, reversvel, seletivo e extremamente potente; o seu efeito txico no resulta da excitao sinptica direta. Alguns estudos sugerem que a glicina e a estricnina ligam-se a locais parcialmente sobrepostos no receptor da glicina.

SintomasOs sintomas podem ocorrer entre 15-30 minutos aps ingesto ou 5 minutos aps inalao. Em caso de exposio tpica, a sintomatologia pode durar at 14-15horas. Este tempo varia segundo a via de exposio, mas tambm da dose de estricnina e do estado de sade da vtima. Sintomas iniciais Receio Desassossego Estado de alerta elevado (viso, audio, percepo tctil); Reflexos aumentados; Rigidez muscular ao nvel da face e membros inferiores.

SintomasSintomas clnicos:

Ataques recorrentes e violentos (paciente mantm-se consciente); Convulses breves (30segundos 2 minutos), mas violentas, desencadeadas mesmo por um pequeno estmulo sensorial. Viso fixada num ponto; Anoxia e cianose resultantes das contraces tetnicas do diafragma, msculos torcicos e abdominais;

Diagnstico:

A estricnina um forte agente convulsionante. Existem diversas condies patolgicas que podem ser confundidas com intoxicao por estricnina, como a epilepsia, ttano, meningite, cocana, exposio a hidrocarbonetos clorados, cianeto, organofosfatos, entre outras.Note-se que os nveis de estricnina podem ser detectados no sangue, urina, fluidos gstricos ou em diversos rgos, no entanto, estes valores no esto diretamente correlacionados com a toxicidade ou a necessidade de terapia.

Tratamento:

Referncias Bibliogrficas

CUNHA, A. P. Farmacognosia e fitoqumica. Lisboa: Fundao Calouste Gubenkian, 2005. Oliveira, R.B. Plantas txicas: conhecer para prevenir acidentes. Monografia de concluso de curso apresentada FFCLRP/USP para a obteno do ttulo de Bacharel em Cincias Biolgicas. Ribeiro Preto, SP.DEIRA 2002. SIMES, C.M.O.; SCHENKEL, E.P.; GOSMANN, G.; MELLO, J.C.P.; MENTZ, L.A.; PETROVICK, P.R. Farmacognosia da planta ao Medicamento. Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 5a. ed., 2003. 1102 p. SINITOX

Nerium oleander, Disponvel em: http://sites.google.com/site/neriumoleander2011/home acessado em 10/11 s 15:00