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DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS DANIEL MERCANTE

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DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS

DANIEL MERCANTE

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HEMOSTASIA

- Primária

- Secundária

- Sistema fibrinolítico e inibidores da coagulação

AVALIAÇÃO CLÍNICA

- Anamnese

- Exame físico

- Exames laboratoriais

DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS DA COAGULAÇÃO

- Hereditários

- Adquiridos

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HEMOSTASIA

O SISTEMA HEMOSTÁTICO NORMAL LIMITA A PERDA DE SANGUE ATRAVÉS DE INTERAÇÕES REGULADAS COM PRECISÃO ENTRE OS COMPONENTES:

- PAREDE VASCULAR

- PLAQUETAS

- PROTEÍNAS PLASMÁTICAS

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PAREDE VASCULAR

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PLAQUETAS

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PROTEÍNAS PLASMÁTICAS

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HEMOSTASIA

PRIMÁRIA SECUNDÁRIA

- Reações do sistema plasmático da coagulação com a formação de fibrina

- Requer vários minutos

- Os filamentos de fibrina reforçam o tampão hemostático primário

- Processo de formação do tampão plaquetário nos locais de lesão

- Ocorre em poucos segundos após a lesão

- É importante na interrupção de perda sanguínea pelos capilares, arteríolas e vênulas

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HEMOSTASIA PRIMÁRIA

Revestimento endotelial vascular é lesionado por traumatismo, cirurgia ou doença, e o sangue é exposto a tecido conjuntivo subendotelial. O endotélio participa também com vasoconstrição local.

Liberação de grânulos plaquetários: com o influxo de ca++, hidrólise de fosfolipídeos da membrana e fosforilação de proteínas há degranulação das plaquetas liberando no plasma: Ca++, ADP, serotonina, fvW, fibronectina, trombospondina e FCDP.

Agregação plaquetária ocorre após ativação da GpIIb/IIIa com auxílio do ADP que permite a ligação ao fibrinogênio com retenção de plaquetas adjacentes em um tampão hemostático.

Aderência plaquetária: após poucos segundos da lesão as plaquetas aderem às fibrilas de colágeno no subendotélio vascular por meio dos receptores de colágeno GpIa/IIa e GpVI. Esta interação é estabilizada pelo fator de von Willebrand e GpIb/IX

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HEMOSTASIA SECUNDÁRIA

Reação 1: Via intrínseca – O fXII (Hageman) + cininogênio de alto peso molecular (HMWK) e pré calicreína (PK) formam um complexo sobre o colágeno subendotelial. O fXII é ativado com auxílio do HMWK (fXIIa), que por sua vez ativa a PK em calicreína e o FXI em FXIa.

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HEMOSTASIA SECUNDÁRIA

Reação 2: Via extrínseca – Ocorre a formação de um complexo entre o fVII, cálcio (fIV) e fator tecidual (proteína das membranas celulares e exposta por lesão tecidual)

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Reação 3: O fX é ativado por proteases geradas nas duas reações anteriores:

Pela via intrínseca o fXIa ativa o fIX (FIXa) e este com auxílio do fVIII ativa o fator X (fXa)

Pela via extrínseca o fVIIa pode através do seu complexo tecidual ativar diretamente o fIX (fIXa) e o Fx(fXa)

HEMOSTASIA SECUNDÁRIA

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Reação 4: Etapa final: a protrombina (fII) é convertida em trombina na presença do fV, Ca++ e fosfolipídeo. Esta reação é acelerada na superfície da plaqueta e células endoteliais. A trombina converte o fibrinogênio (fI) em fibrina, que é estabilizada pelo fXIII. A trombina também ativa fV, fVIII e fXIII .

HEMOSTASIA SECUNDÁRIA

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HEMOSTASIA SECUNDÁRIA

Lise do coágulo e reparo do vaso: Sistema fibrinolítico: inicia após o tampão hemostático definitivo. É ativado por fragmentos do fXII e pelos ativadores de plasminogênios urinário e tecidual, convertendo o plasminogênio em plasmina, que degrada o polímero de fibrina.

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O tampão hemostático não se propaga além da lesão.

A fluidez do sangue é mantida pelo fluxo sanguíneo, pela adsorção de fatores às superfícies e por inibidores plasmáticos:

- Antitrombina III: forma complexo com vários fatores da coagulação .

Obs.: A velocidade de formação de complexos é acelerada pela heparina

Como não faz complexo com fVII não interfere na via extrínseca

- Proteína C: é ativada pela trombina. Quando ativada, inativa os fatores V e VIII. Esta função é aumentada pela Proteína S.

HEMOSTASIA SECUNDÁRIA

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AVALIAÇÃO CLÍNICA

- ANAMNESE

- EXAME FÍSICO

- EXAMES LABORATORIAIS

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ANAMNESE

• IDENTIFICAÇÃO - idade, sexo, trabalho

• HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL: início, frequência, relação com trauma ou não,

características das lesões.

• INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO

• ANTECEDENTES PESSOAIS:

- Fisiológicos (menstruação, gestação, dentição)

Observar sinais de menorragia e metrorragia

- Patológicos (medicações em uso, traumas, cirurgias prévias)

• ANTECEDENTES FAMILIARES

• HÁBITOS DE VIDA (alimentação, atividades físicas)

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DIFERENÇAS NAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DOS DISTÚRBIOS DA HEMOSTASIAS PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA

PRIMÁRIA SECUNDÁRIA

- Início de sangramento tardio (horas ou dias)

- Sangramento profundo (articulações, músculos e retroperitôneo)

- História familiar autossômica ou recessiva ligada ao X

- Exige terapia sistêmica prolongada

- Início de sangramento imediato

- Sangramento superficial (pele e mucosas)

- Petéquias e equimoses

- História familiar autossômica dominante

- Resposta imediata à terapia. Medidas locais eficazes

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EXAME FÍSICO

A pele e as mucosas são os locais mais comuns para observar sangramento.

Definições:

- PÚRPURA é o acúmulo de sangue na pele.

- PETÉQUIAS são pequenas hemorragias puntiformes na derme, produzidas pelo extravazamento de eritrócito através dos capilares. Geralmente estão relacionadas a distúrbios plquetários.

- EQUIMOSES são acúmulos subcutâneos maiores de sangue, devido ao extravasamento de sangue de pequenas arteríolas e vênulas.

- HEMATOMAS são sangramentos maiores e mais profundos, que além do subcutâneo, pode acometer articulações (hemartrose) e músculos.

- Obs.: Fazer diagnóstico diferencial com púrpura senil e telangectasias.

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EXAMES LABORATORIAIS

TESTES DE TRIAGEM PARA HEMOSTASIA PRIMÁRIA

- Tempo de sangramento – incisão cutânea padronizada com esfigmomanômetro inflado a 40mmHg. É uma medida sensível da função plaquetária. É afetado por uso de AAS. Não é eficaz para triagem pré operatório.

- Contagem de plaquetas

Normal: 150.000 – 450.000

Trombocitopenia leve: 100.000 - 150.000

Trombocitopenia moderada: 50.000 – 100.000

Trombocitemia grave: <50.000

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TESTES ESPECÍFICOS PARA HEMOSTASIA PRIMÁRIA

- Teste de agregação plaquetária – Realizado no agregômetro (fotômetro que mede ondas de agregação plaquetária em plasma rico em plaquetas. Pode ser avaliada após adição de ADP, colágeno, ristocetina, adrenalina e outros. Ex.: na doença de von Willebrand a plaqueta é hipoagregante a ristocetina.

- Outros (pesquisa de anticorpos antiplaquetas, medida de volume plaquetário, retração do coágulo)

EXAMES LABORATORIAIS

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TESTES DE TRIAGEM PARA HEMOSTASIA SECUNDÁRIA

- Tempo de protrombina (TAP ou TP) – É medido o tempo de coagulação do plasma após adição de substância com atividade tromboplástica padronizada.

Avalia a via extrínseca da coagulação.

Normal: 12-15’’

Está prolongado nas deficiências seletivas ou conjuntas dos fatores II, V, VII e X (sintetizados no fígado com auxílio de vitamina K).

É usado para monitorar função hepática, tratamento com cumarínicos, investigação de deficiência de vitamina K.

Utliza o INR

EXAMES LABORATORIAIS

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TESTES DE TRIAGEM PARA HEMOSTASIA SECUNDÁRIA

- Tempo de tromboplastina parcial ativada (PTT ou TTPA) – É medido o tempo de coagulação do plasma após adição de substâncias que ativam o fXII.

Avalia a via intrínseca da coagulação.

Normal: 30-50’

Está prolongado nas deficiências seletivas ou conjuntas da maioria dos fatores (exceto fator VII e XIII)

É usado para monitorar tratamento com heparina, investigação de hemofilia.

EXAMES LABORATORIAIS

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TESTES DE TRIAGEM PARA HEMOSTASIA SECUNDÁRIA

- Tempo de trombina (TT ) – É medido o tempo de coagulação do plasma após adição de trombina.

Avalia principalmente deficiência de fibrinogênio.

É usado para monitorar tratamento com heparina e controle de CIVD

TESTES ESPECÍFICOS PARA HEMOSTASIA SECUNDÁRIA

- Testes quantitativos e funcionais dos fatores de coagulação

EXAMES LABORATORIAIS

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DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO E TROMBOSE

TROMBOCITOPENIA (EX.: PTI, PTT, SHU, ...)

DEFEITOS QUALITATIVOS PLAQUETÁRIOS

ANORMALIDADES

VASCULARES

DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO HERDADOS-ADQUIRIDOS

TROMBOFILIAS

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DEFICIÊNCIA PREVALÊNCIA CROMOSSOMA

I (Fibrinogênio) 1: 1.000.000 4

II (Protrombina) 1: 2.000.000 11

V 1: 1.000.000 1

V e VIII 1: 1.000.000 18

VII 1: 500.000 13

VIII 1: 10.000 X

IX 1: 40.000 X

X 1: 1.000.000 13

XI 1: 1.000.000 4

XIII 1: 2.000.000 4 - 6

Von Willebrand 1: 100 12

F. Peyvandy. Haemophilia (2002), 8, 309

DISTÚRBIOS HERDADOS DA COAGULAÇÃO

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HEMOFILIAS

INTRODUÇÃO:

-Deficiência ou disfunção dos fatores:

VIII (Hemofilia A)

IX (Hemofilia B)

-Doença genética ligada ao sexo (cromossomo X)

-Incidência:

- Hemofilia A ( 1:10.000 homens)

- Hemofilia B (1: 40-10.000 homens)

-Aconselhamento genético

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HEMOFILIAS

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:

Os sintomas variam conforme atividade dos fatores.

Na hemofilia A os pacientes são sintomáticos com níveis de fVIII < 5% e podem ser classificados, da seguinte forma:

-Deficiência leve – fVIII 5-40%

-Deficiência moderada – fVIII 1-5%

-Deficiência grave < 1%

O sangramento hemofílico costuma ser tardio em relação a lesão e pode acometer qualquer órgão

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:

Os casos graves são diagnosticados ao nascimento (cefalematoma) já em casos leves poderá ser percebido apenas em pacientes adultos.

A complicação mais frequente é a hemartrose, que evolui para fibrose e ancilose articular com perda da função e atrofia muscular.

Sangramento em orofaringe, SNC e psoas também são comuns e podem causar risco de vida.

Tipicamente têm PTT prolongados, mas o diagnóstico é feito com atividade do fator

HEMOFILIAS

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TRATAMENTO

Início imediato após lesão ou se necessário profilático

Uso do fator específico (VIII ou IX) – liofilizado, altamente purificado e atualmente é disponível o recombinante.

UI de fVIII = Peso x Δ

2

UI de fIX = Peso x Δ

HEMOFILIAS

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TRATAMENTO

Na hemofilia leve, um tratamento alternativo é o DDAVP

Suporte com antifibrinolítico (EACA e ácido tranexâmico)

Evitar AAS, Usar Ibuprofeno

Nos pacientes que desenvolveram anticorpos aos fatores podem ser usados:

Fator VII ativado, complexo protrombínico e até altas doses de fVIII

Atenção especial para portadores de HBV, HCV e HIV

HEMOFILIAS

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DOENÇA DE VON WILLEBRAND

INTRODUÇÃO:

É o distúrbio hereditário hemorrágico mais comum (1:100-500 indivíduos)

O fvW facilita aderência plaquetária e transporta o fator VIII

É uma doença heterogênea, sendo divida em 3 tipos: I, II e III. O tipo II, ainda pode ser subdividido em IIA, IIB, IIM e IIN)

Com exceção do tipo III, os pacientes são heterozigotos herdados de modo autossômico dominante. O tipo III de fenótipo recessivo pode ser homozigoto ou heterozigoto duplo – forma mais grave.

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Nos casos leves só ocorre sangramento após cirurgia ou trauma, porém os pacientes mais gravemente afetados apresentam epistaxe, sangramento de mucosa oral, gastrointestinal ou genitourinário espontâneo.

EXAMES LABORATORIAIS:

Apresenta geralmente tempo de sangramento prolongado, baixa concentração plasmática de FvW, redução da atividade do fVIII e alteração no teste do co-fator ristocetina

DOENÇA DE VON WILLEBRAND

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TRATAMENTO

Além do uso de agentes antifibrinolíticos, existem duas opções terapêuticas

-Fator VIII com multímeros de FvW (sem restrições)

-Desmopressina (deverá ser utilizado após teste de avaliação de resposta. É contra-indicado no IIB e sem resposta no tipo III)

DOENÇA DE VON WILLEBRAND

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DISTÚRBIOS ADQUIRIDOS DA COAGULAÇÃO

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COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA

INTRODUÇÃO:

É uma síndrome de etipatogenia variável , que ocasiona desequilíbrio nos mecanismos de coagulação e fibrinólise.

A ativação da coagulação dá origem a depósitos de fibrina nos pequenos vasos.

Há liberação de t-PA com ativação do sistema fibrinolítico causando fibrinólise e como consequência coagulopatia de consumo.

Pode ter evolução aguda e catastrófica ou leve e subclínica.

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ETIOLOGIA

- Liberação de fatores teciduais - Síndromes obstétricas (aborto, ruptura

placenta), hemólise, neoplasias (adenocarcinomas e leucemia promielocítica

aguda), embolia gordurosa e lesão tecidual (queimaduras, geladura, TCE, ferida

por arma de fogo)

- Lesão endotelial - aneurisma aórtico, SHU, glomerulonefrite aguda

- Malformação vascular: Síndrome de Kasabach-Merritt

- Infecções – bacterianas (principalmente Gram negativas com endotoxinas),

vírus (arbovírus, varicela), parasitária (malária), riquetsiose, micótica

(histoplasmose)

COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Varia conforme gravidade e estágio da síndrome

A maioria dos pacientes evolui com sangramento extenso em pele e mucosas, cicatrizes cirúrgicas, punções venosas. Menos frequentemente há acrocianose periférica, trombose e alterações pré-gangrenosas nas extremidades.

COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA

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EXAMES LABORATORIAIS

Trombocitopenia

Esquizócitos

Prolongamento do TAP, PTT e TT

Hipofibrinogenemia

Aumento dos produtos da degradação da fibrina.

Aumento de D-dímero

COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA

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TRATAMENTO

• Correção ou controle da causa base

• Suporte transfusional (plasma fresco congelado, plaquetas, crioprecipitado)

• Nos casos de acrocianose e gangrena considerar heparina.

COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA

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OUTROS DISTÚRBIOS ADQUIRIDOS DA COAGULAÇÃO

DEFICIÊNCIA DE VITAMINA K

DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO NAS DOENÇAS HEPÁTICAS

DEFEITOS FIBRINOLÍTICOS

ANTICOAGULANTES CIRCULANTES

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SANGRAMENTOS CAUSADOS POR ANORMALIDADES VASCULARES

• PÚRPURA MECÂNICA

• MALFORMAÇÕES VENOSAS ESTRUTURAIS (Telangectasia hereditária hemorrágica, Síndrome Kasabach-Merritt, Doença de MoyaMoya)

• DESORDEM PERIVASCULAR (Doença de Ehlers-danlos, Síndrome de Marfan, Osteogênese Imperfecta, Escorbuto, Púrpura senil)

• VASCULITES (Vasculite leucocitoclástica, Púrpura de Henoch-Scholein)

• PÚRPURA ASSOCIADA A INFECÇÃO (Riquetsioses, Febre hemorrágica)

• PÚRPURA ASSOCIADA A OBSTRUÇÃO VASCULAR (Embolia gordurosa)

• PÚRPURA PSICOGÊNICA

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Obrigado!

DANIEL MERCANTE