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Economia Empresarial U E R J Mário Luís Magnani [email protected] 19 98122 5134 1

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Economia Empresarial

U E R J

Mário Luís Magnani

[email protected]

19 98122 5134

1

AGENDA

• Conceito de Economia;• Fatores de Produção;• Sistemas Econômicos;• Custo de Oportunidade;• Economia de Mercado;• Bens de Capital e de Consumo;• Microeconomia;• Oferta, Demanda, Equilíbrio de Mercado e Elasticidade;• Custos de Produção;• Teoria Microeconômica;• Estruturas de Mercado;• Macroeconomia;• Economia Compartilhada;• Trabalho para Avaliação;

2

Economia - Conceito

• Ciência Social que estuda a maneira de empregar recursos produtivos escassos (fatores de produção) para a produção de bens e serviços, e distribuí-los para pessoas e grupos da sociedade com o objetivo de satisfazer as necessidades humanas;

• Palavras-chave: ciência social, escassez, necessidades, recursos, produção, distribuição;

• Recursos de produção: limitados;

• Necessidades humanas: ilimitadas e renováveis;

3

Fatores de Produção

Fatores de Produção(Recursos Escassos)

MATÉRIA-PRIMA

CAPITAL ($) MÃO DE OBRA

NECESSIDADES HUMANAS(Ilimitadas e Renováveis)

BENS e SERVIÇOS 4

Problemas Econômicos Fundamentais

• O que produzir ?

• Quanto Produzir?

• Quando produzir?

• Como produzir?

• Para quem?

5

Sistemas Econômicos Definição

• Organização econômica do país;

• Forma política, social e econômica pela qual está organizada uma sociedade;

• Sistema de organização da produção, distribuição e consumo de todos os bens e serviços com o objetivo de melhorar o padrão de vida e bem-estar das pessoas;

6

Sistemas Econômicos Principais Pensadores

• Keynes:• Quebra da bolsa de NY (1929);• Grande Depressão (1930);• Demanda efetiva nível de produção nacional volume de emprego;• Demonstra que a combinação de forças econômicas não funcionava no novo contexto;• Intervenção do Estado numa economia recessiva;

• Marx:• Capital = burguesia (produção);• Força de trabalho = proletariado (vende mão de obra);• Mais-valia: diferença entre o valor das mercadorias produzidas e o valor da força de trabalho vendida

aos empregadores (valor extra que o trabalhador gera, além do valor pago pelo seu trabalho);• Contra exploração dos trabalhadores pelos capitalistas;• Contra capitalismo competitivo e à livre concorrência;

7

Sistemas Econômicos Classificação

• Sistema Capitalista ou Sistema de Economia de Mercado:

- Regido pelas forças de mercado, predominando a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção;

- Preços determinados por meio da oferta e da demanda e dos fatores de produção;

• Sistema Socialista ou Economia Centralizada (economia planificada):

- Questões econômicas fundamentais são resolvidas por um órgão central de planejamento, predominando a propriedade pública dos fatores de produção que, nessas economias, são chamados de meios de produção;

- Preços também são definidos por um órgão central de planejamento através do levantamento das cotas de produção disponíveis e das necessidades do país;

8

Sistemas Econômicos Formas de Aplicação dos Sistemas

• Até início do Séc. XX: Liberalismo (Ocidente)

- concorrência pura, sem intervenção do Estado;

• A partir de 1930: Sistema de Economia Mista:

- prevalecem as forças de mercado, mas com atuação complementar do Estado tanto na produção de bens públicos (saúde e educação) quanto no investimento do setor para setores de infraestrutura (energia, comunicações, transportes);

• Final dos anos 1980 (Países Socialistas):

- Regime Político Comunista com economia de mercado;

- Socialismo de Mercado ou Capitalismo de Estado: caracterizado pela abertura gradual do mercado para atuação da iniciativa privada;

- Cuba e Coréia do Norte continuam com economia centralizada; 9

Custo de Oportunidade

• Transferência dos fatores de produção de um bem para produção de outro bem = custo de oportunidade;

• Tomada de decisão deve ser baseada na comparação dos custos e benefícios de vários cursos de ação;

10

Custo de OportunidadeCurva de Possibilidades de Produção

• Expressa a capacidade máxima de produção a partir do emprego total dos recursos de produção disponíveis;

• Demonstra como a escassez de recursos impõe um limite à capacidade produtiva;

• Impõe a escolha entre diferentes alternativas de produção

11

Custo de OportunidadeExemplo

Alternativas de Produção Máquinas (mil) Alimentos (Toneladas)

A 25 0

B 20 30

C 15 47,5

D 10 60

E 0 70

Custo de oportunidades são crescentes, pois ao aumentar a produção de determinado bem,os fatores de produção transferidos dos outros produtos se tornam menos aptos para a novafinalidade, ou seja, a transferência se torna cada vez mais difícil e onerosa, aumentando o graude sacrifício.

12

Custo de OportunidadeGráfico

13

Alternativasde

Produção

Máquinas

(mil)

Alimentos (Toneladas)

A 25 0

B 20 30

C 15 47,5

D 10 60

E 0 70

Economia de MercadoFluxo Real da Economia

Mercado de Bens e Serviços

Famílias Empresas

Mercado de Fatores de Produção

Demanda

Demanda

Oferta

Oferta

14

Economia de MercadoFluxo Monetário da Economia

Pagamento dos Bens e Serviços

Famílias Empresas

Remuneração dos Fatores de Produção

15

Economia de MercadoFluxo Circular de Renda

Mercado de Bens e Serviços

Famílias Empresas

Mercado de Fatores de Produção

Demanda

Demanda

Oferta

Oferta

Fluxo Monetário

Fluxo Real

O que e quanto produzir

Para quem Produzir

Como Produzir

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Bens de Capital, Consumo e Intermediários

BENS DE CAPITAL

• Utilizados na produção de outros bens, sem que haja desgaste total no processo produtivo. Ex: máquinas, equipamentos e instalações.

• São classificados como no Ativo Fixo das empresas, e uma de suas características é contribuir para a melhoria da produtividade da mão de obra;

BENS DE CONSUMO

• Destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas e podem ser classificados como duráveis (geladeiras, fogões, roupas) ou não duráveis (alimentos);

BENS INTERMEDIÁRIOS

• São transformados ou agregados na produção de outros bens e são consumidos totalmente no processo produtivo (insumos, matérias-primas e componentes);

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Microeconomia

• Também conhecido como Teoria dos Preços;

• Analisa a formação de preços no mercado como empresa e consumidor interagem e decodem qual o preço e a qualidade de determinado produto ou serviço no mercado;

• Análise microeconômica preocupa-se com a formação de preços em mercados específicos;

• Estuda o funcionamento da oferta e da demanda na formação do preço no mercado preço obtido pela interação do conjunto de consumidores com o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou serviço;

• Teoria microeconômica economia de empresas;

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Microeconomia x Economia de Empresas

Microeconomia Economia de Empresas

Preço definido pela interação oferta x demanda (visão de mercado)

Preço definido nos custos de produção (visão contábil-financeira)

Análise dos custos implícitos (custos de oportunidade)

Análise dos custos efetivamente incorridos

19

Aplicações da Análise Microeconômica

Para as Empresas Para Política Econômica

Política de preços Avaliação de projetos de investimentos públicos

Previsões de demanda e faturamento Efeitos de Impostos sobre mercados específicos

Previsões dos custos de produção Política de subsídios nos preços

Decisões para otimização da produção Fixação de preços mínimos

Elaboração de projetos de investimento Fixação de salário mínimo

Política de Propaganda e Publicidade Controle de preços

Localização da Empresa Política Salarial

Diferenciação de Mercados Política de preços e tarifas públicas

Fixação de Tarifas alfandegárias

Leis antitruste (defesa da concorrência)

20

Divisão do Estudo Microeconômico

• Análise da demandaA teoria da demanda ou procura de uma mercadoria ou serviço divide-se em Teoria do Consumidor (demanda individual) e Teoria da Demanda de Mercado;

• Análise da OfertaOferta da Firma Individual: Teoria da Produção (quantidade do produto x fatores de produção);Teoria dos Custos de Produção: preço dos insumos;

• Análise das Estruturas de Mercado

• Teoria do Equilíbrio Geral e Bem-estar- Estuda as inter-relações entre os mercados (Equilíbrio geral);- Estuda como alcançar soluções socialmente eficientes para alocação e distribuição dos recursos

(Bem-estar);

• Imperfeições de Mercado- Situações nas quais o mercado não promove alocação a perfeita alocação dos recursos;- Assimetria de informações e fornecimento de bens públicos;

21

Demanda de Mercado

• Quantidade de certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo;

• Determinantes da Demanda:Preço;Renda do consumidorPreferências do Consumidor;Fatores Sazonais;Expectativas do Consumidor;Preços dos produtos substitutos ou complementares;Política do Governo;Crédito;

22

Curva de Demanda

0

2

4

6

8

10

12

2000 4000 6000 9000 11000

Pre

ço

Quantidade demandada

Curva de Demanda

Demanda

Preço Qtde Demandada

2,00 11.000

4,00 9.000

6,00 6.000

8,00 4.000

10,00 2.000

• Curva com inclinação descendente, da esquerda para a direita quantidade procurada varia inversamente em relação ao preço;• Função Demanda ou Equação da Demanda: Qd = f (P) Quantidade Demandada (Qd) é uma Função (f) do Preço (P), ou seja, depende do preço P;

23

Curva de Demanda

• Principais fatores que influenciam a curva de demanda:

- Efeito Substituição: se um bem X possui um bem substituto Y (similar), quando o preço do bem X aumenta, o consumidor passa a adquirir o bem Y, reduzindo a demanda do bem X;

- Efeito Renda: quando aumenta o preço do bem X, e tudo o mais for constante (coeteris paribus), o consumidor perde poder aquisitivo, e a demanda pelo produto X diminui;

• Outras variáveis que influenciam a demanda:- Renda do consumidor: quando a renda aumenta, o consumidor passa a comprar produtos de maior valor agregado (qualidade), ou seja, troca bens inferiores por bens superiores;

- Preço de outros bens ou serviços: Ex1: preço da carne de vaca aumenta demanda por frango (bens substitutos ou concorrentes – relação direta); Ex2: quantidade de automóveis x preço da gasolina, camisas sociais x gravata (bens complementares – relação inversa);

- Hábitos e preferências dos consumidores: publicidade e propaganda buscam aumentar a procura de um bem ou serviço influenciando preferências e hábitos;

24

Oferta de Mercado

• Quantidade de que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo

• Determinantes da Oferta:Preço;Custo dos Fatores de Produção (insumos);Metas e objetivos dos empresários;Tecnologia;Expectativas dos empresários

25

Curva de Oferta

0

2

4

6

8

10

12

2000 4000 6000 9000 11000

Pre

ço

Quantidade Ofertada

Curva de Oferta

Oferta

Preço Qtde Ofertada

2,00 2.000

4,00 4.000

6,00 6.000

8,00 8.000

10,00 11.000

• Curva com inclinação ascendente, da esquerda para a direita correlação direta entre quantidade ofertada e nível de preços;• Função Oferta ou Equação da Oferta: Qₒ= f (P) Quantidade Ofertada (Qₒ) é uma Função (f) do Preço (P), ou seja, o aumento do preço de mercado eleva a rentabilidade

das empresas e estimula o aumento da produção;

26

Curva de Oferta

• Principais fatores que influenciam a curva de oferta:- Custo dos fatores de produção (matéria-prima, salário) x Oferta: relação inversamente proporcional;

- Nível de conhecimento tecnológico x Oferta: diretamente proporcional. Melhorias tecnológicas promovem melhorias da produtividade no uso dos fatores de produção

- Número de empresas no mercado x Oferta: diretamente proporcional;

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Equilíbrio de Mercado

0

2

4

6

8

10

12

2000 3000 6000 8000 10000

Pre

ço

Equilíbrio de Mercado

Oferta

Demanda

Preço Qtde Demandada Qtde Ofertada Situação de Mercado

2,00 11.000 2.000 Excesso de Demanda / Escassez de Oferta

4,00 9.000 3.000 Excesso de Demanda / Escassez de Oferta

6,00 6.000 6.000 Equilíbrio entre Oferta e Demanda

8,00 4.000 8.000 Excesso de Oferta / Escassez de Demanda

10,00 2.000 10.000 Excesso de Oferta / Escassez de Demanda 28

Equilíbrio de Mercado

• Na Intersecção das curvas de Oferta e Demanda teremos o preço de equilíbrio, isto é, o preço e a quantidade que atendem às aspirações dos consumidores e dos produtores simultaneamente;

• Se a quantidade ofertada se encontrar abaixo do equilíbrio teremos:- temos uma escassez do produto;- competição entre os consumidores (procura > oferta);- elevação dos preços até atingir o equilíbrio;

• Se a quantidade ofertada estiver acima do ponto de equilíbrio teremos:- excesso ou excedente de produção;- acúmulo não programado do estoque do produto;- competição entre produtores;- redução dos preços;

• Mercado busca equilíbrio (sem filas de consumidores e sem estoque dos produtores);

• Se não há obstáculos para a movimentação dos preços (sistema de concorrência pura e perfeita), será observada a tendência natural de preço e quantidade atingirem nível desejado por consumidores e ofertantes; 29

Deslocamento das Curvas de Oferta e Demanda

EFEITOAumento da demanda pelo bem

Deslocamento da curva de demanda para a direitaExcesso de demanda para o Preço P0

Aumento de preço para acabar com excesso de demandaNovo Preço (P1)

HIPÓTESE

Mercado do bem em equilíbrioAumento de renda dos consumidores

30

Deslocamento das Curvas de Oferta e DemandaDeslocamento do Ponto de Equilíbrio pela alteração da Demanda

P0

Q0

P1

Q1

31

Deslocamento das Curvas de Oferta e Demanda

EFEITOAumento da oferta do bem

Deslocamento da curva de Oferta para a direitaExcesso de OFERTA para a demanda

Diminuição do preço

HIPÓTESE

Diminuição dos Preços das Matérias-Primas

32

Deslocamento das Curvas de Oferta e DemandaDeslocamento do Ponto de Equilíbrio pela alteração da Oferta

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Elasticidade

CONCEITO• Sensibilidade específica com relação às variações dos preços e da renda;

• Grau de reação ou sensibilidade de uma variável quando ocorrem alterações em outra variável (coeterisparibus);

APLICAÇÃO• O conceito de elasticidade representa uma informação bastante útil tanto para as empresas como para a

administração pública;

• A previsão de vendas permite uma estimativa da reação dos consumidores quando ocorrem alterações nos preços da própria empresa, dos concorrentes e nos salários;

34

Elasticidade da Demanda

• Demanda Elástica: Variação da quantidade demandada supera a variação do preço:

- Aumento de preço consumo diminui drasticamente;

- Diminuição do Preço consumo aumenta mais do que a variação do preço;

• Demanda Inelástica: Variação no preço provoca uma variação percentual relativamente menor na demanda;

• Demanda de Elasticidade-preço unitárias: Variações percentuais de mesma magnitude;

35

Elasticidade da DemandaFatores que Influenciam

• Existência de bens substitutos: + substitutos > elasticidade;

• Essencialidade do bem: - se o bem é essencial, sua demanda será pouco sensível à variação de preços demanda inelástica

• Importância do bem quanto a seu gasto, no orçamento do consumidor:- quanto maior o gasto do consumidor com o bem, maior será a elasticidade de demanda desse bem;- Exemplos:

- aumento de 100% no preço do fósforo (não altera o consumo – baixa elasticidade);- aumento de 10% no preço da carne (altera consumo – elasticidade alta)

36

CUSTOS DE PRODUÇÃO

• CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO (CT) = CUSTOS VARIÁVEIS TOTAL (CVT) + CUSTOS FIXOS TOTAIS (CFT)

• CVT = parcela dos custos totais que depende da produção e, por isso, muda com a variação do volume de produção. Contabilmente chamado de custos diretos. Ex: folha de pagamento, matérias-primas;

• CFT = custos que independem da variação na produção da empresa. Também chamados de custos INDIRETOS. Exemplos: aluguel, iluminação

Classificação:

- Custos de curto prazo: são caracterizados por serem compostos por custos fixos e variáveis;

- Custos de longo prazo: são caracterizados por serem compostos por custos variáveis;

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CUSTOS DE PRODUÇÃOCustos Contábeis x Custos de Oportunidade

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• Custos Contábeis (Explícitos): - são os normalmente utilizados na contabilidade privada. São os custos explícitos que envolvem dispêndio monetário;- Gasto efetivo, explícito utilizado na compra ou aluguel de insumos e que são contabilizados no balanço da empresa;

• Custos de Oportunidade (Implícitos):- custos relativos aos insumos que pertencem à empresa e que não envolvem desembolso monetário. Esses custos são estimados a partir do que poderia ser ganho no melhor uso alternativo;- Não são contabilizados no balanço;- Exemplos:

- capital que permanece no caixa: custo de oportunidade que poderia ser ganho se aplicasse o capital no mercado financeiro;- Aluguel de prédios próprios: quanto a empresa ganharia com aluguéis para outro negócio;- Aplicação de recursos dos proprietários e acionistas em outras oportunidades;

CUSTOS DE PRODUÇÃOVisão Econômica e Visão Contábil-Financeira

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• Teoria microeconômica tradicional não faz distinção rigorosa entre custos e despesas;

• Definição contábil:- CUSTOS são gastos associados ao processo de fabricação de produtos;- DESPESAS são gastos associados ao exercício social e alocados para resultado geral do período como despesas financeiras, comerciais e administrativas);

• CUSTOS DIRETOS (custos variáveis): salários da mão-de-obra direta, custo das matérias-primas, energia, manutenção e reparação;

• CUSTOS INDIRETOS (custos fixos): salários da administração, aluguel de prédios, depreciação de equipamentos;

CUSTOS DE PRODUÇÃOVisão Econômica e Visão Contábil-Financeira

40

VISÃO DO ECONOMISTA

LUCRO ECONÔMICO

CUSTOS IMPLÍCITOS

CUSTOS EXPLÍCITOS

RECEITA

TOTAL

VISÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA

LUCRO CONTÁBIL

CUSTOS EXPLÍCITOS

RECEITA

TOTAL

TEORIA MICROECONÔMICAObjetivo das Empresas

TEORIA MICROECONÔMICA = TEORIA NEOCLÁSSICA ou TEORIA MARGINALISTA

OBJETIVO DAS EMPRESAS :

MAXIMIZAR O LUCRO

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TEORIA MICROECONÔMICARaciocínio da Maximização

TEORIA MICROECONÔMICA = TEORIA NEOCLÁSSICA ou TEORIA MARGINALISTA

Receita Marginal (RMg) = acréscimo da receita total devido a venda adicional de seu produto;

CUSTO MARGINAL (CMg) = acréscimo do custo total de produção devido a devido a produção adicional do seu produto

Supondo, RMg > CMg empresário tem interesse em aumentar a produção pois cada unidade adicional fabricada aumenta seu lucro;

Supondo, RMg < CMg empresário tem interesse em diminuir a produção, pois cada unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta seus lucros;

42

TEORIA MICROECONÔMICAMaximização do Lucro Total

43

Produção CUSTO TOTAL PREÇO UNITÁRIO

RECEITA LUCROTOTAL

CUSTOMARGINAL

RECEITAMARGINAL

0 10,00 0 0 -10,00 - -

1 15,00 5,00 5,00 -10,00 5,00 5,00

2 18,00 5,00 10,00 -8,00 3,00 5,00

3 20,00 5,00 15,00 -5,00 2,00 5,00

4 21,00 5,00 20,00 -1,00 1,00 5,00

5 23,00 5,00 25,00 2,00 2,00 5,00

6 26,00 5,00 30,00 4,00 3,00 5,00

7 30,00 5,00 35,00 5,00 4,00 5,00

8 35,00 5,00 40,00 5,00 5,00 5,00

9 41,00 5,00 45,00 4,00 6,00 5,00

10 48,00 5,00 50,00 2,00 7,00 5,00

11 56,00 5,00 55,00 -1,00 8,00 5,00

TEORIA MICROECONÔMICAObjetivo das Empresas

ENTENDENDO A CURVA DE OFERTAEMPRESAS BUSCAM MAXIMIZAR OS LUCROS

LUCRO = RECEITA TOTAL – CUSTO TOTAL

LUCRO = PQ – (CUSTOS FIXOS + CUSTOS VARIÁVEIS)

LUCRO = PQ – (CF + CV)

44

TEORIA MICROECONÔMICABreak-Even Point (Ponto de Equilíbrio)

• Nível de produção em que a Receita é igual ao Custo Total (Lucro = 0);

• Lucro a partir do BEP;

• Considera apenas custos contábeis, explícitos e que envolve desembolso financeiro;

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TEORIA MICROECONÔMICALucro Normal e Lucro Econômico

LUCRO CONTÁBILDiferença entre a receita e os custos efetivamente incorridos

LT = RT - CT

LUCRO NORMAL = CUSTO DE OPORTUNIDADEganho alternativo do empresário se empregasse o capital em outra atividade ou aplicação;

LUCRO ECONÔMICO (ou lucro extraordinário)Diferença entre a receita e o total dos custos contábeis e custos de oportunidade

LE = RT – CT – CUSTOS DE OPORTUNIDADE

46

ESTRUTURAS DE MERCADOConcorrência Perfeita

• Tipo de mercado em que existe grande número de empresas;

• Uma empresa, isoladamente, não afeta a oferta nem o preço de equilíbrio;

• Não existem lucros econômicos, somente lucros normais (custo de oportunidade) pois como não há barreiras, novas empresas podem entrar no mercado baixando o preço do produto;

• Quando existe apenas o lucro normal cessa o ingresso de novas empresas no mercado;

• Não existe tipicamente um mercado de concorrência perfeita. Exemplo mais próximo: hortifrutigranjeiros;

• O produtor é um TOMADOR DE PREÇOS;

• No longo prazo, um mercado em concorrência perfeita tende a ter LUCRO ECONÔMICO = ZERO (LE = Lucro Contábil – Custo de Oportunidade);

47

ESTRUTURAS DE MERCADOMonopólio

• Mercado oposto à Concorrência Perfeita;

• Um único empresário dominando inteiramente a Oferta;

• Não existe concorrência, produto substituto ou concorrente;

• Consumidores se submetem às condições impostas pelo vendedor;

• Curva de Demanda da Empresa = Curva de Demanda do Mercado;

• Preço de equilíbrio determinado pela empresa de acordo com capacidade de produção;

• Monopolista é FORMADOR DE PREÇOS;

• Monopolista oferta uma quantidade menor do produto a um preço maior

48

ESTRUTURAS DE MERCADOMonopólio - Hipóteses

• Uma única empresa no mercado;

• Não existência de produtos/serviços substitutos próximos ao já produzido;

• Barreiras para entrada provenientes de :• Patentes;• Controle de matérias-primas básicas. Ex: controle das minas de bauxita para produção de alumínio;• Alto volume de capital com alta economia de escala e custo unitário baixo;• Monopólio Institucional ou Estatal: setores estratégicos ou de segurança nacional como energia,

comunicações e petróleo;

49

ESTRUTURAS DE MERCADOOligopólio

• Pequeno número de empresas como a automobilística;

• Muitas empresas mas poucas DOMINAM a oferta de mercado. Exemplo: indústria de bebidas;

• Brasil: setor produtivo altamente oligopolizado pelas montadoras de veículos, setor de cosméticos, indústria de papel, indústria química, farmacêutica, alimentos, bebidas

• Característica: formação de preços através de conluios (cartéis). Empresas líderes formam preços respeitando a estrutura de custos dos demais produtores e empresas satélites que seguem as regras;

50

MACROECONOMIA

Estuda a economia analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados como renda e

produtos nacionais, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxa de juros, balanço de

pagamentos e taxa de câmbio;

51

MACROECONOMIAObjetivos

• Manter alto nível de emprego;

• Estabilidade dos preços• Controle da inflação;

• Distribuição de renda socialmente justa;

• Crescimento Econômico;• Estímulo à capacidade produtiva (diminuição de capacidade ociosa de produção) através do aumento dos

recursos disponíveis e avanço tecnológico, qualificação de mão de obra;• Aumento da Renda Nacional per Capita;

52

MACROECONOMIAInstrumentos

• Politica Fiscal: arrecadação de tributos (impostos) e controle de despesas (política de gastos);

• Política Monetária: atuação do governo na quantidade de moeda e títulos públicos ofertados

• Política cambial e comercial (importação e exportação);

• Política de Rendas (formação de salários e aluguéis, controle e congelamento de preços);

53

MACROECONOMIAEstrutura de Análise Macroeconômica

• Mercado de bens e serviços

• Mercado de trabalho

• Mercado monetário

• Mercado de títulos

• Mercado de divisas

54

Parte real da economia

Parte monetária da economia

MACROECONOMIAMercado de Bens e Serviços

• Produção de bens e serviços de valor agregado

• Determinação do nível geral de preços e do nível de produção está relacionado à evolução do nível de oferta (produção agregada) e da demanda (procura agregada);

• Demanda é composta pela soma da demanda de quatro grandes setores ou agentes macroeconômicos:• Consumidores;• Empresas;• Governo;• Setor Externo;

CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO DO MERCADOOFERTA AGREGADA DE BENS E SERVIÇOS = DEMANDA AGREGADA DE BENS E SERVIÇOS

55

MACROECONOMIAMercado de Trabalho

• Demanda ou procura de mão de obra depende de:• Taxa de salário real ou custo efetivo da mão de obra;• Nível de produção desejado pelas empresas;

• Oferta de mão de obra depende de:• Salário real (custo efetivo da cesta básica para os trabalhadores);• Evolução da população economicamente ativa;

CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO DO MERCADOOFERTA DE MÃO DE OBRA = DEMANDA DE MÃO DE OBRA

• Variáveis determinantes são:• Nível de emprego;• Taxa de salários;

56

MACROECONOMIAGoverno

• Receitas: • impostos indiretos (IPI, ICMS);• Impostos Diretos: Imposto de Renda;• Contribuições à Previdência Social;• Outras: taxas, multas, pedágios;

• Gastos;

• Superávit das Contas Públicas: Receitas > Gastos;

• Déficit: Gastos > Receitas;

• Superávit ou Déficit Primário ou Fiscal: exclui-se os juros da dívida pública;

• Superávit ou Déficit Total ou Nominal: inclui-se os juros da dívida pública;

57

MACROECONOMIAProduto Interno Bruto e Produto nacional Bruto

• PIB soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país num determinado período;

• PNB: PIB + Renda Obtida do Exterior – Renda Enviada ao exterior;

58

MACROECONOMIAInflação

• Aumento contínuo e generalizado no índice de preços;

• Não pode ser confundido com altas esporádicas de preços;

• Fatores de inflação:• Tipo de estrutura de mercado que condiciona a capacidade dos vários setores de repassar

aumento de custos aos preços dos produtos;

• Grau de abertura da economia ao comércio exterior: quanto maior a abertura, maior a concorrência e menor preço;

• Estrutura das organizações trabalhistas: quanto maior o poder de barganha dos sindicatos, maior a capacidade de obter ajustes salariais acima dos índices de produtividade e maior pressão sobre pressão;

59

MACROECONOMIAInflação - Causas

• Inflação de demanda: • excesso de demanda em relação à produção disponível de bens e serviços;• Ocorre quando a economia está produzindo próximo do pleno emprego dos recursos;

• Inflação de Custos:

• Inflação de Oferta;

• Nível de demanda é mantido, mas os custos dos fatores de produção aumentam retraindo a produção, deslocando a curva de oferta para trás e provocando aumento de preços;

• Aumento no custo das matérias-primas, salários e estruturas de mercado (monopólio e oligopólio);

• Inflação Inercial: processo automático de realimentação de preços. Inflação atual decorre da inflação passada (memória inflacionária); 60

MACROECONOMIATaxa de Juros Real

• Taxa de Juros Nominal (Selic) menos a inflação esperada para o período;

JUROS REAL = SELIC - INFLAÇÃO

61

Economia Compartilhada

http://tab.uol.com.br/economia-compartilhada

62

AvaliaçãoConsiderando um modelo de negócios na economia compartilhada elaborar um Plano de Negócio (descritivo) destacando os seguintes pontos:- Descrição do Plano de Negócio;- Justificar a escolha do negócio;- Segmento da economia que será afetado positivamente ou negativamente. Ex: indústria

automobilística, serviços de limpeza, supermercados, etc. Justifique;- Descrever possíveis concorrentes e como esses podem afetar o seu negócio;- Impacto do negócio na sociedade (benefícios e prejuízos, ambiental, qualidade de vida, etc.);- Curva de demanda e oferta do produto ou serviço a ser compartilhado. Considerar o que pode

ocorrer com aumento da oferta e aumento da demanda para este serviço;- Como o negócio pode ser afetado pelo governo (medidas econômicas, taxa cambial,

importação/exportação, inflação, etc.);- Destacar quem serão os clientes/fornecedores, nível de empregabilidade;- Justificar a escolha do negócio, comparando a vantagem desse investimento com a

rentabilidade de uma aplicação que rende 12% ao ano (O valor estimado a ser investido é livre – Uma tabela de rentabilidade anual x lucratividade pode ajudar bastante);

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