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Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de 2018 Aula 7 Sinalização semafórica: definições

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Universidade Presbiteriana Mackenzie

Escola de Engenharia – Depto. de Engenharia Civil

20 semestre de 2018

Aula 7

Sinalização semafórica:

definições

2o

sem

estre

de 2

018

7.1. Legislação

• a Sinalização Semafórica deve obedecer os

preceitos do Manual brasileiro, publicado por meio

da Resolução 483/14 do Contran

• as definições que seguem foram extraídas dessa

publicação

2o

sem

estre

de 2

018

7.1. Legislação (cont.)

Definição, conforme Manual:

• Sinalização semafórica - é um subsistema da

sinalização viária que se compõe de

indicações luminosas acionadas alternada ou

intermitentemente por meio de sistema

eletromecânico ou eletrônico. Tem a

finalidade de transmitir diferentes mensagens

aos usuários da via pública, regulamentando

o direito de passagem ou advertindo sobre

situações especiais nas vias.

• existem dois tipos: sinalização semafórica de

advertência e de regulamentação

2o

sem

estre

de 2

018

7.2. Sinalização semafórica de advertência

• conforme o Manual, tem a

função de advertir sobre a

existência de obstáculo

ou situação perigosa,

devendo o condutor

reduzir a velocidade e

adotar as medidas de

precaução compatíveis

com a segurança para

seguir adiante

• é composta de uma ou

duas luzes amarelas,

intermitentes

2o

sem

estre

de 2

018

7.3. Sinalização semafórica de regulamentação

• Controla o trânsito, alternando o direito depassagem

• sequência de cores (Anexo II do CTB):

- VEICULAR: vermelho; verde; amarelo;vermelho

- PEDESTRE: vermelho; verde; vermelhointermitente; vermelho

2o

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estre

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Verde: o condutor tem a permissão deiniciar ou prosseguir em marcha, podendoefetuar os movimentos de acordo com aindicação luminosa e observar as normasde circulação e conduta

Amarela: o condutor deve parar o veículo,salvo se não for possível imobilizá-lo emcondições de segurança

Vermelha: obrigatoriedade do condutor em parar o veículo

7.3.1. Cores – veículos

Definições do Manual de Semáforos:

2o

sem

estre

de 2

018

7.3.2. Cores – pedestres

Vermelha: indica que

os pedestres não

podem atravessar

Definições do Manual de Semáforos:

2o

sem

estre

de 2

018

Vermelha intermitente: indica

para o pedestre o término do

direito de iniciar a travessia.

Sua duração deve permitir a

conclusão das travessias

iniciadas no tempo de verde

7.3.2. Cores – pedestres (cont.)

Verde: assinala que ospedestres podem atravessar

Definições do Manual de Semáforos:

2o

sem

estre

de 2

018

7.4. Definições

• Foco semafórico:

unidade que

fornece indicação

luminosa

• Grupo focal: o semáforo, ou grupo focal, é o

conjunto obtido pela montagem de um ou

mais focos luminosos com suas faces

voltadas para o sentido do movimento

fonte

: C

ET

2o

sem

estre

de 2

018

• Movimento veicular não conflitante:

movimentos cujas trajetórias não se

interceptam nem convergem em nenhum

ponto da área de conflito

• Movimentos conflitantes não compatíveis:

movimentos com origens diferentes cujas

trajetórias se interceptam ou convergem em

algum ponto da área de conflito

• Aproximações: trechos de via por onde os

veículos chegam à interseção. Pode ter mais

de um movimento

7.4. Definições (cont.)

2o

sem

estre

de 2

018

1

2

3

• são três

aproximações:

seções 1, 2 e 3

7.4. Definições (cont.)

• na figura estão

representados 2 dos

vários movimentos

veiculares: origem em A

e destino para B ou C

E

D

• D e E são exemplos

de movimentos

conflitantes

ponto de conflito

AB

C

• os movimentos

AB e AC não

são conflitantes

2o

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estre

de 2

018

7.4. Definições (cont.)

• Estágio: intervalo de tempo em que um ou

mais movimentos compatíveis recebem

simultaneamente o direito de passagem. O

estágio compreende o tempo de verde e o

tempo de entreverdes que o segue

• em projetos e programações, os

movimentos compatíveis que recebem

direito de passagem são representados no

“Diagrama de estágios”

2o

sem

estre

de 2

018

7.4. Definições (cont.)

• Representação gráfica para o Diagrama de estágios –

movimento veicular

verde (permissão para passar):

vermelho (parar e aguardar):

• Representação gráfica - pedestres

verde (permissão para passar):

vermelho (parar e aguardar):

2o

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estre

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7.4. Definições (cont.)

Exemplo de

diagrama de

estágios

estágio A estágio B

Rua PizzaR

ua S

ard

ella

2o

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estre

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018

7.4. Definições (cont.)

• Grupo semafórico: conjunto de semáforos

(grupos focais) com indicações luminosas

idênticas que controlam movimentos que

recebem simultaneamente o direito de

passagem

• ou seja, são do mesmo grupo semafórico

os grupos focais que sempre tem o início e

o final do verde ocorrendo

simultaneamente. Devem receber a mesma

denominação

• em geral, os grupos semafóricos são

denominados por “Gn” (G1, G2, G3 etc)

2o

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estre

de 2

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7.5. Exemplo de grupos semafóricos

Exemplo de grupos

semafóricos: o grupo

G1 é para a

aproximação da R.

Pizza (3 movimentos

veiculares) e o G2

para R. Ravioli (esta,

com 4 movimentos)

Rua Pizza

Rua

Ravio

li

estágio A estágio B

G1

G2

G2

2o

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estre

de 2

018

7.5. Exemplo de grupos semafóricos (cont.)

• no caso anterior, temos

um exemplo de

movimentos que podem

ou não ser conflitantes

• essa variação depende

da demanda

• em certos locais, a

conversão é proibida

nos horários de maior

demanda, quando as

brechas são reduzidas

e os movimentos se

tornam incompatíveis

Rua PizzaR

ua

Ra

vio

li

2

1

2o

sem

estre

de 2

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7.5.1. Exemplo de distribuição de grupos

semafóricos

fonte: Google Earth

Semáforo da R. Maria Antônia X R. Itambé

2o

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estre

de 2

018

7.5.1. Exemplo de distribuição de grupos

semafóricos (cont.)

Croqui esquemático do semáforo da R. Maria Antônia X R. Itambé

R. Maria Antônia Av. Higienópolis

R. Ita

mbé

Estágio 1 – Verde M. Antônia

2o

sem

estre

de 2

018

7.5.1. Exemplo de distribuição de grupos

semafóricos (cont.)

Croqui esquemático do semáforo da R. Maria Antônia X R. Itambé

R. Maria Antônia Av. Higienópolis

R. Ita

mbé

Estágio 2 – Verde Itambé

2o

sem

estre

de 2

018

7.5.1. Exemplo de distribuição de grupos

semafóricos (cont.)

Croqui esquemático do semáforo da R. Maria Antônia X R. Itambé

R. Maria Antônia Av. Higienópolis

R. Ita

mbé

Quando esses pedestres atravessam?

2o

sem

estre

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018

7.5.1. Exemplo de distribuição de grupos

semafóricos (cont.)

Croqui esquemático do semáforo da R. Maria Antônia X R. Itambé

R. Maria Antônia Av. Higienópolis

R. Ita

mbé

Estágio de pedestres (demandado!)

2o

sem

estre

de 2

018

7.5.2. O estágio de pedestres demandado

Utiliza-se um botão para acionamento do estágio

de pedestres, a fim de evitar paradas

desnecessárias, aumentando o respeito ao

semáforo e melhorando a fluidez

2o

sem

estre

de 2

018

7.5.3. Diagrama de estágios do caso anterior

Quantos são os grupos semafóricos?

Estágio 1 Estágio 2Estágio de

pedestres

2o

sem

estre

de 2

018

7.5.3. Diagrama de estágios do caso anterior

(cont.)

Portanto, são cinco grupos semafóricos (G1 a G5)

Estágio 1 Estágio 2Estágio de

pedestres

G1

G2 G2

G3

G4G4

G5

G5G5

2o

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estre

de 2

018

7.6. Entreverdes - tempos de segurança

Rua a

Ru

a

b

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estre

de 2

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7.6. Entreverdes - tempos de segurança (cont.)

• Entreverdes: intervalo de tempo compreendido

entre o final do verde de um estágio e o início

do verde do estágio subsequente. É formado

pelas seguintes parcelas:

• tempo de amarelo = Ta (depende da velocidade

regulamentada para a via)

• tempo de vermelho geral = Tvg (depende das

dimensões do cruzamento)

Entreverdes = Ta + Tvg

2o

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estre

de 2

018

7.6. Entreverdes - tempos de segurança (cont.)

o tempo de entreverdes

deve ser suficiente para

que o veículo possa

tanto percorrer a

distância até a linha de

retenção (d1) como

concluir a travessia

abandonando a área de

conflito (d2) antes que

os veículos ou

pedestres dos

movimentos conflitantes

recebam direito de

passagem

fonte: Manual Denatran

2o

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estre

de 2

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7.6.1. Tempo de amarelo (Ta)

• relativo à velocidade dos veículos

• tempo necessário para percorrer d1

• para o dimensionamento do amarelo, deve-seusar a velocidade regulamentada para a viapela sinalização vertical ou a estabelecida peloCTB, conforme a hierarquia da via (Aula 3):

- trânsito rápido (não tem semáforo) = 80 km/h

- arterial = 60 km/h

- coletora = 40 km/h

- local = 30 km/h

2o

sem

estre

de 2

018

7.6.1. Tempo de amarelo (cont.)

O tempo de amarelo é calculado da seguinte

forma:

𝑇𝑎 = 𝑡𝑝𝑟 +𝑣

2(𝑎𝑎𝑑 ± 𝑖. 𝑔)

Onde:

tpr = tempo de percepção e reação do condutor

(usualmente, 1,0 segundo)

v = velocidade do veículo, em m/s

aad = máxima taxa de frenagem admissível em via plana, em m/s2

(3,0 m/s2)

i = inclinação da via na aproximação, sendo “+” em rampas

ascendentes e “-“ em rampas descendentes (m/m)

g = aceleração da gravidade (9,8 m/s2)

2o

sem

estre

de 2

018

7.6.1. Tempo de amarelo (cont.)

A tabela abaixo informa os tempos de amarelo

(Ta) conforme as velocidades (considerando via

sem rampa), seguindo o método do manual de

semáforos

Velocidade máxima

regulamentada

(Km/h)

Tempo de amarelo

(s)

< 40 3

50 4

60 4

70 5

80 5

2o

sem

estre

de 2

018

7.6.2. Tempo de vermelho geral (Tvg)

Tvg é o tempo

necessário para o

veículo que, tendo

cruzado a linha de

retenção no final do

amarelo, saia da

zona de conflito (d2)

2o

sem

estre

de 2

018

7.6.2. Tempo de vermelho geral (cont.)

O cálculo do tempo de vermelho geral (Tvg) deve

ser feito usando-se a expressão abaixo:

𝑇𝑣𝑔 =𝑑2 + 𝑐

𝑣

Onde:

d2 = extensão da trajetória do veículo entre a linha de retenção e o

término da área de conflito, em metros

c = comprimento do veículo, em metros

v = velocidade do veículo, em m/s

2o

sem

estre

de 2

018

7.6.2. Tempo de vermelho de segurança (cont.)

Exemplo numérico: para uma via arterial, com

tráfego predominante de autos (C), temos os

seguintes tempos de vermelho geral, para as

várias larguras L/distâncias d2 apresentadas

calculado utilizado

3,3 450 m

2,1 330 m

0,9 110 m

tempo de vermelho de segurança (s)Largura (L)

(d2)

valores obtidos para C = 5 m e V = 60 Km/h

2o

sem

estre

de 2

018

7.7. Outras definições

• Programação semafórica: estabelecimento da

sequência (ou das sequências) de estágios e

dos entreverdes para operação de um semáforo

• Ciclo: sequência completa dos estágios de uma

sinalização semafórica

• Plano semafórico: conjunto de elementos que

caracteriza a programação da sinalização

semafórica para uma interseção ou seção de

via, num determinado período do dia

2o

sem

estre

de 2

018

7.7. Outras definições (cont.)

Exemplo de diagrama de estágios de um

cruzamento complexo

2o

sem

estre

de 2

018

7.8. Representação esquemática de um

ciclo para uma aproximação

0

19

22

50Representação de

um ciclo para uma

aproximação (Rua

H), com 19 s de

verde, 3 s de

amarelo e 28 s de

vermelho. Neste

caso, o tempo do

ciclo é de 50 s

unidade de tempo = segundos

2o

sem

estre

de 2

018

7.9. Representação da distribuição dos

tempos em um ciclo

Representação

de um ciclo

semafórico de

um cruzamento,

baseada nos

tempos do item

7.8, com a

inclusão de 1

segundo de

vermelho geral

nos entreverdes

unidade de tempo = segundos

1922

46 50

0

G1 (R. H)

G2 (R.V)

23

2o

sem

estre

de 2

018

7.10. Representação gráfica – plano,

programação e ciclo semafórico, em

diagrama de barras (exemplo)

46