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DECOMTEC DECOMTEC Departamento de Competitividade e Tecnologia Novembro de 2014 ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES E OS FATORES-CHAVE PARA O BRASIL AVANÇAR EM COMPETITIVIDADE IC-FIESP 2014 José Ricardo Roriz Coelho PARTE III

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DECOMTEC

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DECOMTECDepartamento de Competitividade e Tecnologia

Novembro de 2014

ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES

E OS FATORES-CHAVE PARA O BRASIL AVANÇAR

EM COMPETITIVIDADE

IC-FIESP 2014

José Ricardo Roriz Coelho

PARTE III

DECOMTEC

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INFRAESTRUTURA

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INFRAESTRUTURA

A deficiência em infraestrutura é gritante quando comparada com os países selecionados e os do primeiro quadrante. São quatro vezes menos rodovias e dez vezes menos ferrovias por km-quadrado do que na média dos Selecionados. O número de aeroportos é superior ao dos dois grupos.

Fonte: Banco Mundial, FMI, IMD, WIPO e UNCTAD; Elaboração: DECOMTEC/FIESP.

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Chile [2008-11] = 5,10 ; ΔPIB* = 3,46% •Índia [2009-10] = 4,80; ΔPIB* = 9,37% •

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O grande problema da infraestrutura no Brasil é a falta de investimento.

** Estudo feito pelo economista Cláudio Frischtak estimou taxa de

investimento em infraestrutura de 2,45% PIB. Fonte do Gráfico e do

Estudo: Frischtak e Davies (2014) O investimento privado em

infraestrutura e seu financiamento. Em: Castelar e Frischtak. Gargalos e

Soluções na Infraestrutura de Transportes, Editora FGV.

Tailândia [2003] = 15,4; ΔPIB* = 7,14% •

China [2010] = 13,4; ΔPIB* = 10,45% •

Vietnã [2009] = 10,3; ΔPIB* = 5,40%•

Evolução dos investimentos em infraestrutura,

vários anos, % PIB(fonte: Frischtak 2014)

Manter o estoque de

capital per capita existente,

e progressivamente

universalizar os serviços

de água/saneamento e

eletricidade.

Alcançar os níveis

atuais da Coreia do Sul

e outros praíses

industrializados do

Leste da Ásia.

Impulsionar o

crescimento econômico

e se aproximar em 15-

20 anos das economias

emergentes avançadas.

• Brasil [2010-12] = 2,25 ; ΔPIB* = 3,77% • Brasil [2007] = 1,84; ΔPIB* = 6,10%

33%

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• O investimento em infraestrutura no

Brasil, em 2012, foi estimado em

2,33% do PIB**, ou R$ 102 bilhões.

Apenas o investimento público

representou 1,03% do PIB, ou R$ 45

bilhões em valores de 2012.

• É 21% dos R$ 213 bilhões gastos

com juros de dívida pública

naquele ano.

• O gasto com infraestrutura do Brasil é

33% menos do necessário para

manter o estoque de capital per

capita existente e progressivamente

universalizar os serviços de água,

saneamento e eletricidade.

• Calcula-se que a relação

investimento em infraestrutura/PIB

deveria, pelo menos, duplicar no

médio-prazo, e triplicar em prazo

mais longo (Frischtak e Davies,

2014).

Aproximadamente 3% Entre 4% e 6% Entre 5% e 7%

Obs.: ΔPIB* é o crescimento real do PIB; fonte WB e BCB

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COMÉRCIO INTERNACIONAL

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COMÉRCIO INTERNACIONAL

O Brasil não mostra um desempenho competitivo em seus resultados comerciais, principalmente por causa do déficit em manufatura, explicado, em grande parte, pelo custo Brasil e pelo comportamento do câmbio.

Fontes: Banco Mundial (WITS), FMI, IBGE (SCN) e BCB; Elaboração: DECOMTEC/FIESP.

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O saldo comercial de bens e serviços do Brasil (como % do PIB) têm diminuído significativamente, refletindo o desalinhamento da taxa de câmbio.

Fonte: The Economist e IBGE; Elaboração: DECOMTEC/FIESP.

O saldo comercial de bens e serviços atingiu superávit de 3,87% do PIB em 2004, mas

diminuiu 6,4 p.p. do PIB desde então, reagindo à sobrevalorização da taxa de câmbio. Em

2013, registrou déficit de 2,48% do PIB.

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Desalinhamento cambial (Índice Big Mac) e Saldo Comercial de Bens e Serviços / PIB

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EDUCAÇÃO

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AMBIENTE EDUCACIONAL

Fonte: Banco Mundial, UNESCO, PNUD, INEP/MEC e IBGE. Elaboração: DECOMTEC/FIESP.

O Brasil evoluiu bem no gasto público em educação. A taxa de 6% do PIB é uma das maiores do banco de dados, acima de Q1 e dos Selecionados. Os resultados desse esforço financeiro tendem a aparecer principalmente no longo-prazo, se os recursos forem geridos com eficiência.

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Evolução do Brasil no exame PISA

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2003 2006 2009 2012

Diferencial entre Brasil e grupos de comparação Matemática

Q1 Selecionados

• O Programme for International Student Assessment (PISA) - Programa Internacional de Avaliação de Estudantes -

é uma iniciativa internacional de avaliação comparada, aplicada a estudantes na faixa dos 15 anos, idade em que

se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países.

• O programa é desenvolvido e coordenado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico

(OCDE), e aplicados por entidades educacionais de cada país participante.

• As avaliações do Pisa acontecem a cada três anos e abrangem três áreas do conhecimento – Leitura, Matemática

e Ciências, com notas que variam de zero a 600*.

Países Brasil Q1 Selecionados

Ciências 404,71 515,78 476,72

Leitura 410,12 513,43 473,56

Matemática 391,46 517,66 466,24

PISA 2012• As notas brasileiras no PISA estão bastante abaixo das médias dos

Selecionados e dos países do primeiro quadrante (Q1). Dentro dos 65

países avaliados em 2012, o Brasil é:

59º em ciências

55º em leitura

58º em matemática

• Em matemática estão os avanços mais significativos. O país tem

diminuído o diferencial diante dos Selecionados e do Q1.

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Diferencial entre Brasil e grupos de comparaçãoCiências

Q1 Selecionados

* O limite superior de 600 é costumeiro não é fixo, em função da técnica de estratificação por nível adotada.

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TECNOLOGIA

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AMBIENTE TECNOLÓGICO

A queda de participação da indústria no PIB restringe o investimento tecnológico em P&D. O gasto brasileiro em P&D (1,24 % do PIB) é mais do que nos países Selecionados (0,98% do PIB) e menos do que em Q1 (2,73% do PIB), e gera 4 vezes menos patentes (de residentes) do que os Selecionados e 28 vezes menos que Q1. O resultado aparece nas exportações de bens de alta tecnologia e de serviços tecnológicos.

Fonte: Banco Mundial, FMI, IMD, WIPO e UNCTAD; Elaboração: DECOMTEC/FIESP.

Formandos em Engenharia

(por 10.000 hab.)

Brasil 3,7 (2012)

China 7,85 (2013)

OCDE 8,44 (2012)

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CONTINUA PARTE IV

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